AIMA rejeita 76 mil pedidos de regularização de imigrantes

  • Lusa e ECO
  • 19 Fevereiro 2025

Dos 446 mil processos pendentes já foram emitidos cerca de 10 mil cartões de títulos de residência.

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) vai notificar nos próximos dias 76 mil imigrantes de que os pedidos de regularização foram rejeitados, num primeiro pacote de notificações deste tipo, anunciou esta terça-feira o presidente da instituição, numa altura em que a instituição se prepara para contratar mais 450 funcionários para dar resposta à procura.

Numa audição parlamentar, Pedro Gaspar Portugal explicou que os serviços irão enviar, nos próximos dias, um “bloco de 76 mil notificações de rejeição”, porque esses requerentes não responderam à notificação inicialmente enviada para agendar uma reunião.

Dos 446 mil processos pendentes de regularização associados às manifestações de interesse — um recurso jurídico que o atual governo eliminou e que permitia a regularização de imigrantes com visto de turismo desde que tivessem um ano de descontos e residência em Portugal — foram feitos 250 mil agendamentos, que corresponderam a 233 mil atendimentos, explicou o líder da AIMA.

Agora, “o remanescente [entre os atendimentos e o número de processos pendentes] tem de ser visto porque houve impedimento de cumprir as notificações” por parte dos requerentes, disse Portugal Gaspar.

Nesse sentido, os serviços deverão enviar um total de 213 mil notificações de rejeição, perante as quais “ainda pode o cidadão vir ao processo manifestar o seu interesse” em “audiência de interessados”, passando depois o caso para instrução.

Muitas vezes a ausência de resposta está relacionada com mudanças de morada, saída do país ou regularização através de outros processos, que não o da manifestação de interesse.

Com os atendimentos, houve “pessoas que compareceram e que até tinham mandado de captura internacional”, verificando-se “situações completamente flagrantes” que contaram com o apoio das autoridades judiciais, explicou o responsável da AIMA.

Atualmente, estão em instrução 100 mil casos, para avaliação dos documentos e dos pedidos de regularização, com “133 mil a caminho”, disse Pedro Portugal Gaspar aos deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

Pedro Gaspar Portugal, presidente da AIMALusa

E será no processo de instrução que será possível verificar a documentação adequada, se os requerentes têm a ficha criminal limpa e se preenchem os requisitos exigidos.

No total, dos 446 mil processos pendentes já foram emitidos cerca de 10 mil cartões de títulos de residência, depois da instrução concluída.

“É um processo longo e rigoroso”, explicou Portugal Gaspar, admitindo a sobrecarga de trabalho.

Em 2024, a AIMA recebeu mais de um milhão de emails, 600 mil chamadas telefónicas, situações que geram uma “pressão grande sobre a instituição e sobre os trabalhadores”, reconheceu.

No quadro dos processos de reagrupamento familiar em 2024, os serviços atribuíram 35 mil autorizações de residência, respeitantes a descendentes e ascendentes de pessoas que já tinham a sua situação completamente regular em Portugal, correspondendo a um aumento de quatro por cento em relação a 2023.

“Poucas instituições estão sob esta pressão como tem estado a AIMA”, afirmou Pedro Portugal Gaspar, que lamentou também a pressão que vem do sistema judicial, com milhares a apresentarem ações na justiça para requerer o agendamento dos seus processos.

“Não é que tenhamos receio das ações judiciais”, mas “não faz sentido que processos administrativos e documentais se resolvam na justiça”.

Desde o dia 01 de fevereiro que a AIMA criou uma “unidade orgânica para as contraordenações”, disse ainda Pedro Portugal Gaspar, admitindo que a criação recente da instituição, datada de 29 de outubro de 2023, ainda tem reflexos na organização interna.

A direção “está à procura de construir uma alma AIMA, para ter uma mensagem própria”, que é “herdeira de escolas meritórias da administração pública, como o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e ACM (Alto Comissariado para os Migrantes), acrescentou.

AIMA já começou a notificar cidadãos da CPLP para trocarem títulos de residência

Agência para a Integração, Migrações e Asilo começou esta terça-feira a notificar os cidadãos com títulos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para os trocar por autorizações de residência.

Aos jornalistas após uma audiência da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, explicou que o processo anunciado na semana passada pelo Governo já arrancou, aproveitando os recursos da estrutura de missão que está a proceder à regularização dos processos pendentes.

“O ponto de situação é que começou precisamente esta quarta-feira (…) essa situação da autorização de residência da CPLP”, disse, referindo-se a um “universo de 212 mil” cidadãos lusófonos que irão ver substituída “a anterior folha de papel por um cartão” de residente em Portugal, semelhante aos dos restantes imigrantes, que inclui recolha de dados biométricos e verificação de documentos.

AIMA vai contratar mais 450 funcionários para dar resposta à procura

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo quer contratar 450 funcionários nos próximos meses, 300 dos quais a termo certo até três anos, face ao aumento da procura dos serviços.

Em audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, o presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, explicou que o quadro de pessoal atual da AIMA é de 674 funcionários, mais 2% do que em outubro de 2023, quando foi criada a instituição, após a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do Alto Comissariado para as Migrações.

Este ligeiro aumento significa que a instituição “aguentou a pressão da mobilidade” e das reformas, explicou Portugal Gaspar, recordando que as notícias davam conta de uma saída de muitos quadros da organização.

Agora, no quadro do reforço de pessoal, prevendo também o fim da Estrutura de Missão da AIMA – uma unidade autónoma e provisória para regularizar os processos pendentes que é extinta até final do semestre -, Pedro Portugal Gaspar prevê recrutar cerca de 150 funcionários, com contratos sem termo, vindos de bolsas da função pública e de outros serviços.

A esse volume, soma-se a abertura de “procedimentos concursais durante este trimestre, até princípio de abril” que permitirão a “contratação de 300 trabalhadores para a instituição” com contratos com termo certo que podem ir até aos três anos.

“Tudo somado dará no fundo qualquer coisa como 450 trabalhadores” adicionais, o que, para a AIMA, “é um reforço muito significativo”, disse, no final, aos jornalistas, admitindo que o processo possa atrasar-se.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas estuda canalizar para a defesa 93 mil milhões de fundos Covid não utilizados

  • ECO
  • 19 Fevereiro 2025

Comissão Europeia pondera redirecionar milhões de euros de fundos pandémicos não utilizados para aumentar o investimento em defesa, avança o Financial Times.

A União Europeia (UE) está a ponderar redirecionar para a defesa 93 mil milhões de euros em fundos de recuperação da pandemia não utilizados, como forma de aumentar o investimento no setor, noticia esta quarta-feira o Financial Times (acesso pago).

A possibilidade terá sido sinalizada pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa reunião do Partido Popular Europeu na terça-feira, indicaram ao jornal britânico quatro fontes próximas ao processo. No entanto, esta opção exigiria alterações nas regras do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que precisariam de ser apoiadas pela maioria dos países da UE e pelo Parlamento Europeu.

A UE também estuda redirecionar fundos de desenvolvimento regional, mas a presidente da Comissão Europeia também terá mencionado o “financiamento europeu comum” como outra opção a ser explorada.

Os países europeus procuram uma solução para aumentar o investimento em defesa, questão que se tornou ainda mais premente com a ameaça dos Estados Unidos de se retirarem da NATO caso os Estados-Membros não aumentem o financiamento.

Na semana passada, Ursula von der Leyen anunciou que o executivo irá apresentar uma proposta para flexibilização das regras orçamentais de modo a permitir maior margem orçamental para aposta nesta área, com a ativação da cláusula de salvaguarda incluída nos regulamentos para casos excecionais.

O ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, disse esta semana apoiar Bruxelas na intenção de aliviar as regras orçamentais, mas admitiu que novos instrumentos também podem ser uma possibilidade “Temos de cooperar do ponto de vista militar, procurar dentro dos instrumentos que existem a nível europeu e dentro de novos instrumentos ter respostas adicionais para aquilo que é a necessidade de reforçar a capacidade militar da Europa“, disse em Bruxelas.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu no início deste mês um financiamento comum para a defesa europeia, inspirado no modelo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Defendemos a capacidade da Europa ter um processo de financiamento comum, porque o projeto também é comum”, afirmou em declarações aos jornalistas, no final do primeiro retiro informal de líderes da União Europeia, em Bruxelas.

No entanto, a emissão de dívida comum é rejeitada por países como a Alemanha e Países Baixos. A União Europeia terá de pagar entre 25 mil e 30 mil milhões de euros por ano durante os próximos sete anos da dívida emitida para financiar a resposta a pandemia, de acordo com contas da presidente do executivo comunitário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associação Portuguesa de Imprensa lança iniciativa para capacitar profissionais dos media regionais

  • + M
  • 19 Fevereiro 2025

Na iniciativa será dado acesso a painéis de discussão, workshops práticos e momentos de networking, focados em inovação editorial, estratégias de monetização digital e adaptação às novas plataformas.

É com o objetivo de capacitar os profissionais dos media regionais, fornecendo ferramentas para enfrentar os desafios da digitalização e da sustentabilidade financeira da imprensa local, que a Associação Portuguesa de Imprensa (API) organiza as Jornadas Técnicas da Imprensa Regional 2025.

A iniciativa conta com três sessões que acontecem em Setúbal (14 de março), Aveiro (4 de abril) e Braga (9 de maio), onde diretores, jornalistas e equipas comerciais de jornais e revistas regionais terão acesso a painéis de discussão, workshops práticos e momentos de networking, focados em inovação editorial, estratégias de monetização digital e adaptação às novas plataformas.

“Este é um passo em frente que a API quer dar na profissionalização do setor, sobretudo dos media regionais. Os desafios que os media enfrentam atualmente, com a necessidade constante de captar a atenção dos leitores em diversas plataformas digitais, ao mesmo tempo que procuram manter uma edição em papel atrativa e financeiramente viável, exigem capacitação e adaptação. É esse apoio que queremos dar aos nossos associados e a todos os profissionais do setor”, diz Cláudia Maia, presidente da Direção da Associação Portuguesa de Imprensa, citada em comunicado.

A responsável refere também que “só com a união de todos” se pode “mostrar um setor forte, coeso e preparado para os desafios da sociedade digital”, apelando ainda à participação de todos os meios de comunicação, quer sejam ou não associados da API.

O evento, de entrada gratuita, conta com o apoio do Fundo Cultural da Visapress, que financia a iniciativa, e de parceiros locais, como o Município de Setúbal que proporciona o apoio logístico na primeira sessão, para a qual as inscrições já estão abertas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caso BESA: Álvaro Sobrinho nega acusações e pede arquivamento do processo

  • ADVOCATUS
  • 19 Fevereiro 2025

O antigo presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, pediu o arquivamento do processo por considerar que o caso teve uma duração "excessiva"e nega acusações.

O antigo presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, pediu o arquivamento do processo por considerar que o caso teve uma duração “excessiva”, avança a SIC Notícias. O ex-banqueiro está acusado de desviar 400 milhões de euros para benefício pessoal, prejudicando o BES em Portugal.

Na contestação apresentada, Álvaro Sobrinho sublinha que está inocente, negando as acusações de branqueamento de capitais. O ex-banqueiro acusa ainda os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de basearem a acusação em “erros e imprecisões”.

O ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, e Álvaro Sobrinho começam a ser julgados a 29 de abril, havendo sessões marcadas até ao mês de julho. Sobrinho é acusado de 18 crimes de abuso de confiança agravado e cinco de branqueamento. Já a Salgado são imputados cinco crimes de abuso de confiança e um de burla qualificada. Também vão ser julgados os ex-administradores do BES Morais Pires, Rui Silveira e Hélder Bataglia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 20 anos que rácio da dívida externa de Portugal não era tão baixo

Dívida externa líquida de Portugal reduziu-se para 126,5 mil milhões de euros, o correspondente a 44,5% do PIB em 2024. A responsabilidade líquida face ao exterior voltou a diminuir.

A dívida externa líquida de Portugal recuou para 44,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, uma redução de 8,1 pontos percentuais (pp.) face ao ano anterior, revelam os dados publicados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP). A evolução coloca o rácio no nível mais baixo desde março de 2005.

Desde 2021, quando se situava em 77,84%, que o rácio da dívida externa líquida, que corresponde os passivos líquidos perante o exterior (simétrico da PII), excluindo os instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros, tem vindo a reduzir-se.

Seguindo a tendência verificada nos anos anteriores, no final de 2023 situava-se em 140,6 mil milhões de euros, tendo diminuído para 126,5 mil milhões de euros no final de 2024.

Fonte: Banco de Portugal

A dívida externa líquida do país está associada à posição de investimento internacional (PII) — o saldo entre o valor dos ativos financeiros emitidos por não residentes que estão na posse de quem reside em Portugal e o valor dos passivos de entidades residentes em Portugal que estão na posse de não residentes. Neste sentido, assinala-se que passou de -82,69% em 2022 para -72,5% do PIB, no final de 2023, e novamente para -58,5% do PIB no final de 2024. Ou seja, a responsabilidade líquida face ao exterior reduziu-se.

“Esta evolução resultou do aumento dos ativos superior ao aumento dos passivos e, no caso da PII em percentagem do PIB, também do crescimento da economia nacional”, explica o BdP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Proteção de Dados portuguesa investiga IA da DeepSeek

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2025

"Está a decorrer uma investigação" à empresa chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek, adiantou esta quarta-feira a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) à Lusa.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) está a investigar a atividade da tecnológica chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek, disse esta quarta-feira à Lusa fonte oficial, que adiantou que quando estiver concluída a investigação serão divulgados os resultados.

A Lusa contactou o CNCS no seguimento de vários países terem bloqueado o acesso à DeepSeek. “Está a decorrer uma investigação”, disse fonte oficial, adiantando que quando esta estiver concluída serão comunicadas as conclusões.

“Seja qual for a tecnologia digital, os utilizadores devem ter cuidados no que respeita aos serviços/produtos que usam e/ou subscrevem, nomeadamente procurar saber se os fornecedores são reconhecidos e de confiança no contexto nacional”, disse à Lusa fonte oficial do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), quando questionada sobre o tema, recordando que a entidade disponibiliza um conjunto de instrumentos sobre cibersegurança.

Relativamente à IA generativa, nomeadamente os LLM (Large Language Models, grandes modelos de linguagem), o CNCS sugere boas práticas, como:

  • “evitar partilhar dados sensíveis e/ou pessoais na interação com a ferramenta de IA generativa”,
  • “verificar noutras fontes a veracidade da informação disponibilizada pela ferramenta de IA generativa”,
  • “escolher a ferramenta/tipo de subscrição de IA generativa obedecendo a uma análise de custo-benefício e privilegiando serviços com maior transparência”,
  • e também sugere “não utilizar a IA generativa para fins maliciosos, como a geração de conteúdos enganadores”.

Em pouco mais de uma semana, países da Europa, Ásia, América e Oceânia decidiram bloquear o uso da DeepSeek aos seus funcionários, depois de esta agitar o mercado com um barato modelo de código aberto, devido a suspeitas sobre questões de segurança, nomeadamente em termos de gestão de informação por parte de Pequim.

A Lusa contactou também o Governo e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) sobre este tema.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apoio do Estado às equipas de sapadores florestais sobe para 72,8 mil euros por ano

É um aumento de 12% face ao subsídio máximo anual em vigor de 65 mil euros e a sua atribuição terá efeitos retroativos a janeiro de 2024. No futuro, o valor será indexado ao salário mínimo.

O apoio máximo anual do Estado às equipas de sapadores florestais vai subir para 72,8 mil euros com efeitos retroativos a 1 de janeiros de 2024, segundo o decreto-lei publicado esta quarta-feira em Diário da República. Representa um aumento de 12%, ou de 7.800 euros, face ao subsídio em vigor, de 65 mil euros. A partir de 2026, atualização será indexada ao salário mínimo.

“O montante máximo do apoio anual ao funcionamento das equipas de sapadores florestais atribuído pelo Estado é definido por despacho do membro do Governo responsável pela área das florestas e, quando esse montante for assegurado pelo Fundo Ambiental, também do membro do Governo responsável pela área do ambiente, tendo como valor máximo anual 61.600 euros”, de acordo com o mesmo diploma.

Esse valor pode ser majorado até um valor máximo de 11.200 euros por equipa, quando a entidade titular seja uma entidade intermunicipal detentora de brigada ou brigadas de sapadores florestais que prestem exclusivamente serviço público”, estabelece o decreto-lei. Ou seja, os sapadores florestais poderão receber até 72,8 mil euros por ano.

Se as equipas de sapadores florestais forem detidas por cooperativas ou associações reconhecidas como organizações de produtores florestais, entidades gestoras de zonas de intervenção florestal ou órgãos de gestão dos baldios, o montante do apoio anual pode ser majorado em 6.600 euros. Neste caso, o valor pode subir para 68,2 mil euros.

A partir de 2026, “o montante máximo do apoio anual ao funcionamento das equipas de sapadores atribuído pelo Estado, acrescido das majorações previstas, é revisto anualmente em função da variação da retribuição mínima mensal garantida”, segundo o diploma.

Como o acordo tripartido para a valorização salarial assinado pelo Governo e os parceiros sociais prevê que o salário mínimo suba 5,7% no próximo ano para os 920 euros, então o apoio anual máximo dirigido às equipas de sapadores florestais também deverá ser atualizado na mesma proporção (5,7%), atingindo os 65.111 euros, valor que poderá ser reforçado até 76.949 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lusiaves na corrida para ficar com espanhola dos frangos Uvesa

O grupo avícola de Leiria apresentou uma proposta à concorrente de Navarra, que está em processo de venda e tem mais dois interessados, avança esta quarta-feira o El Economista.

O grupo Lusiaves, que faz produção avícola, entrou na corrida para ficar com a empresa de frangos espanhola Uvesa. A empresa de Leiria apresentou uma proposta à concorrente de Navarra, que está em processo de venda e tem mais dois interessados, avança esta quarta-feira o jornal El Economista.

A Uvesa está na indústria alimentar há mais de 60 anos, sobretudo no segmento das aves e dos suínos, emprega cerca de duas mil pessoas e apresentou um volume de negócios de 600 milhões de euros e lucros de 27 milhões de euros em 2023. A sede é em Tudela (Navarra), mas tem unidades em Tudela e Burgos.

O negócio ainda está na ‘grelha’, até porque se somam outras duas propostas: a da El Pozo (grupo Fuertes), no valor de 312 milhões de euros, e a da ucraniana MHP, de 200 milhões de euros, que foi apresentada a 11 de dezembro de 2024. Os detalhes da oferta da empresa de Leiria ainda não são conhecidos.

Fundado em 1986 pelo empresário Avelino Gaspar, o grupo Lusiaves tem sede em Leiria e é um dos gigantes da carne em Portugal, especialmente frango. A holding conta com várias empresas, nomeadamente Meigal Alimentação, Triperu, Perugal, Lusifrota, Campo Aberto, entre outras.

No final do ano passado, a Lusiaves adquiriu as instalações da empresa Luís Silvério & Filhos na Nazaré, com mais de 12 mil metros quadrados, para construir uma nova fábrica que deverá estar operacional ainda neste primeiro trimestre de 2025. O investimento no espaço que pertencia à empresa de transformação de pescado, em Valado dos Frades, foi de 20 milhões de euros.

O ECO tentou contactar a Lusiaves, mas até ao momento não foi possível obter comentários.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Excedente externo é o maior de sempre. Atingiu 3,3% em 2024

Excedente da balança de serviços superou o défice da balança de bens, atingindo 11,2% do PIB, o valor mais elevado da série histórica do Banco de Portugal.

O excedente externo da economia portuguesa subiu para 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP). O rácio alcançado é o mais elevado desde 1953, início da série histórica do regulador.

Os dados publicados pelo supervisor indicam que a economia portuguesa registou um excedente externo de 9,3 mil milhões de euros no ano passado, superando o excedente de 5,3 mil milhões de euros alcançado em 2023, correspondente a 2% do PIB.

A contribuir para esta evolução esteve o excedente de 6,7 mil milhões de euros (2,3% do PIB) registado na balança de bens e serviços, com o saldo positivo na balança de serviços a superar o défice registado na balança de bens. Em 2023, a balança de bens e serviços tinha apresentado um excedente de quatro mil milhões de euros (1,5% do PIB).

Num retrato mais detalhado verifica-se que, em valor absoluto, o défice da balança de bens praticamente não se alterou face a 2023. Contudo, em percentagem do PIB, reduziu-se de -9,5%, em 2023, para -8,9% em 2024.

Já o excedente da balança de serviços aumentou 2,7 mil milhões de euros relativamente a 2023, para 31,9 mil milhões de euros, o correspondente a 11,2% do PIB, o valor mais elevado da série histórica. “Este aumento deveu-se a um crescimento mais acentuado das exportações do que das importações (8,1% e 6,8%, respetivamente)”, explica o Banco de Portugal.

Nas exportações de serviços, destaca-se a componente das viagens e turismo, que cresceu 8,8% em relação a 2023, enquanto nas importações o aumento de 10,7% na rubrica dos outros serviços fornecidos por empresas.

Fonte: Banco de Portugal

Por seu lado, o défice da balança de rendimento primário diminuiu dois mil milhões de euros e o excedente da balança de rendimento secundário diminuiu ligeiramente em relação ao registado em 2023, refletindo, em parte, “a menor atribuição a beneficiários finais dos fundos europeus classificados como cooperação internacional corrente”.

o excedente da balança de capital caiu 0,6 mil milhões de euros, principalmente devido a uma menor atribuição aos beneficiários finais de fundos europeus destinados a investimento.

(Notícia atualizada com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juros da casa voltam a baixar dos 4% ano e meio depois

Taxa de juro implícita no crédito à habitação está a cair há 12 meses seguidos. E está novamente abaixo da fasquia dos 4%, algo que já não acontecia desde de julho de 2023.

Os juros da casa continuam a aliviar. A taxa implícita nos contratos de crédito à habitação caiu em janeiro pelo 12.º mês seguido. E está novamente abaixo da fasquia dos 4%, algo que já não acontecia há cerca de ano e meio.

A taxa dos empréstimos da casa caiu para 3,978% no arranque do ano, o valor mais baixo desde julho de 2023, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Juros da casa aliviam há 12 meses

Fonte: INE

Desde que em janeiro do ano passado atingiu um máximo de quase 15 anos, acima dos 4,6%, os juros da casa estão em queda continuada, refletindo o alívio das Euribor e da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) em geral. Neste período já caíram quase 0,7 pontos percentuais, o que significa que as famílias estão a pagar menos pelo crédito à habitação.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa implícita fixou-se nos 3,113% em janeiro, menos 0,236 pontos percentuais em relação a dezembro e menos 1,267 pontos percentuais em comparação com janeiro do ano passado.

De acordo com o INE, a prestação média situou-se nos 401 euros no arranque do ano, baixando dois euros face ao mês anterior e três em relação há um ano. Destes 401 euros, 225 euros corresponderam a juros pagos e 176 euros a capital amortizado. O capital em dívida subiu para 68.992 euros em termos médios.

(Notícia atualizada às 11h38)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Votação das alterações à lei dos solos adiada a pedido do Chega

Partido de André Ventura solicitou adiamento da votação marcada para a manhã desta quarta-feira. Lei do Governo, publicada a 30 de dezembro, está em vigor.

Foi adiada a votação da alteração ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), vulgo “lei dos solos”, que deveria ter lugar esta quarta-feira na reunião da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação.

A pedido do Chega, não foram votadas as alterações ao Decreto-Lei 117/2024, com o qual o Governo de Luís Montenegro estabeleceu novas regras para transformação de solo rústico em solo urbano.

Marta Silva, deputada do Chega, invoca “algumas dúvidas jurídicas”. “Necessitamos de aprofundar a análise das propostas que entretanto entraram, num espírito construtivo e para que a redação final seja a mais eficaz possível, para que tenhamos uma lei que acima de tudo promova a transparência dos processos de reclassificação”. Tendo utilizado um pedido potestativo, o partiido assegurou o adiamento sem discussão. “Foi adiado para a próxima reunião” da comissão, explica Marta Silva ao ECO/Local Online.

Assim, tal só acontecerá na próxima semana, já depois da discussão e votação no Parlamento, nesta sexta-feira, da moção de censura dirigida pelo partido de André Ventura ao Governo. Na apresentação formal da moção de censura, ocorrida nesta terça-feira, o presidente do Chega aludiu à “lei dos solos” como um dos motivos do juízo negativo que faz do Governo, ao relacioná-la com a empresa detida pela mulher e filhos do primeiro-ministro.

Apesar de promulgado pelo Presidente da República em dezembro passado, o Decreto-Lei 117/2024 acabou por ser chamado à Assembleia da República em janeiro. Ali, no passado dia 24, a revogação do diploma, pedida pela esquerda parlamentar e pelo PAN, não passou, com apoio do Partido Socialista, que se absteve, e do PSD, CDS, Iniciativa Liberal, Chega e do ex-deputado do Chega Miguel Arruda. A votação permitiu, assim, que a alteração ao RJIGT preconizada pelo Governo com o diploma de dezembro, fosse enviada para discussão na especialidade, que deveria ter lugar nesta quarta-feira.

Necessitamos de aprofundar a análise das propostas que entretanto entraram, num espírito construtivo e para que a redação final seja a mais eficaz possível, para que tenhamos uma lei que acima de tudo promova a transparência dos processos de reclassificação

Marta Silva

Deputada do Chega

Os socialistas impuseram algumas condições para aprovação na especialidade, às quais o Governo respondeu com a garantia de que acataria estas alterações, entre as quais se contam a imposição do conceito de custos controlados como teto para o preço das casas construídas sobre solo atualmente rústico.

Na terça-feira, numa conferência da CNN, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, afirmou a disponibilidade do Governo para alterar os pontos exigidos pelo PS para permitir que a transformação de solos rústicos em solos urbanos possa ser implementada em terrenos privados.

“O Governo, humilde, minoritário, tem de estar disponível para esse diálogo parlamentar. Qualquer soberba, qualquer atitude de alguma arrogância, era prejudicial ao que todos queremos, mais terrenos disponíveis para construção. O diálogo estabeleceu-se desde a primeira hora e o PS sinalizou as suas linhas vermelhas sobre a lei dos solos”, apontou Pinto Luz.

Por seu lado, Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, recordou, na mesma conferência, que a sua bancada apenas inviabilizou a tentativa da esquerda de revogar o diploma do Governo “com a condição de algumas alterações serem introduzidas”.

O que, a crer no ministro das Infraestruturas e Habitação, iria mesmo ocorrer nesta quarta-feira. Entre PS e PSD, na alteração ao RJIGT, “é muito mais o que nos une que o que nos separa”, afirmou Pinto Luz.

(Notícia atualizada às 11h45 com enquadramento da discussão da “lei dos solos”)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

15% dos recibos verdes dependem sobretudo de um único cliente

Cerca de 15% dos trabalhadores por conta própria tiveram em 2024 um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade, ou seja, estavam em dependência económica.

Há mais trabalhadores a recibos verdes a depender de um único cliente. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 15% dos trabalhadores por conta própria tiveram em 2024 um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade, o que significa que estavam economicamente dependentes.

“Do total de 736,8 mil trabalhadores por conta própria em 2024, 15% (110,8 mil; mais 2,3 pontos percentuais do que em 2023) tiveram um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade (após deduzidos os impostos), um indicador de dependência económica”, assinala o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Destes quase 111 mil trabalhadores, cerca de 84 mil (ou seja, 11,4%) indicam que os clientes estabelecem o horário de trabalho, o que é um indicador de dependência organizacional.

“Conjugando os dois tipos de dependência, identificaram-se 2,1% (15,6 mil; mais 0,2 pontos percentuais) de trabalhadores por conta própria simultaneamente em dependência económica e organizacional“, salienta o INE.

Por outro lado, no universo de trabalhadores economicamente dependentes, há a realçar que 61,2 mil indicaram ter tido, nos últimos 12 meses, apenas um cliente. Já 33,3 mil tiveram entre dois e nove clientes, um dos quais dominantes. E 16,4 mil contaram com dez ou mais clientes, também um dos quais dominantes.

O INE nota ainda que, em 2024, a dependência económica foi mais frequente entre os homens do que entre as mulheres (15,8% contra 13,9%), entre os jovens de 16 a 34 anos (19,9%), os indivíduos que completaram o ensino superior (17,2%) e os que trabalham no setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (49,9%).

Em contraste, entre todos os trabalhadores por conta própria, quase sete em cada dez (68,9%, 507,9 mil pessoas) tinham dez ou mais clientes em 2024, não sendo nenhum deles dominante.

Educação não formal ganha terreno

O destaque publicado esta manhã pelo INE faz ainda um retrato da formação e educação frequentada pelos portugueses em 2024.

Ora, num total de quase oito milhões de pessoas entre os 16 e os 74 anos, 11,7% indicaram ter frequentado educação formal. Em causa estão 925,3 mil indivíduos. Face a 2022, houve um decréscimo de 0,4 pontos percentuais.

“A frequência de educação formal foi mais comum na região da Grande Lisboa (13,2%; 206,9 mil), de modo semelhante entre homens (11,7%; 448,8 mil) e entre mulheres (11,6%; 476,5 mil), no grupo etário dos 16 aos 24 anos (70,8%; 693,1 mil) e na população inativa (24,7%; 614,3 mil)”, detalha o INE.

28,7% revelaram ter feito cursos de educação não formal nos últimos 12 meses, mais 3,1 pontos percentuais do que em 2022. Em causa estão quase 2,3 milhões de pessoas. Também neste caso a frequência foi mais elevada na região da Grande Lisboa (34,5%; 540,0 mil pessoas), mas foi mais comum entre mulheres (29,3%; 1 202,2 mil) do que entre homens (28,0%; 1 072,0 mil).

“Conjugando estes dois tipos de educação, observou-se que 35,5% (2 809,5 mil; mais 2,1 pontos percentuais) das pessoas daquele grupo etário participaram em pelo menos um tipo de atividades de educação e formação nos últimos 12 meses“, observa o INE.

Notícia atualizada às 11h41

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.