Vítor Escária é arguido em caso de violação de segredo de Estado

  • ADVOCATUS
  • 30 Janeiro 2025

O Ministério Público interrogou na manhã desta quinta-feira Vítor Escária no âmbito da investigação que foi aberta à alegada violação de segredo de Estado e de segredo fiscal.

O Ministério Público interrogou na manhã desta quinta-feira Vítor Escária no âmbito da investigação que foi aberta à alegada violação de segredo de Estado e de segredo fiscal, avançou a CNN Portugal. Que diz ainda que o ex-chefe de gabinete de António Costa é agora arguido também nesse inquérito.

Em causa suspeitas de violação de segredo de Estado depois de ter sido encontrada uma pen drive, em novembro de 2023, nas buscas à residência oficial do então primeiro-ministro, António Costa, num cofre no gabinete de Vítor Escária, então chefe de gabinete de Costa. Essa pen drive contém alegadamente nomes e outros dados pessoais de centenas de agentes dos SIS e SIED, Polícia Judiciária e quadros das Finanças. Porém, essa pen já estaria no gabinete de Escária antes de este ter começado a função de chefe de gabinete de Costa.

Em maio, o ex-primeiro ministro António Costa foi ouvido pelo DCIAP mas na qualidade de “declarante” e não de arguido. A equipa do Ministério Público que está com a Operação Influencer, atualmente liderada pela procuradora Rita Madeira, decidiu ceder ao pedido feito por António Costa para ser ouvido no processo em que o antigo chefe de governo socialista foi identificado como suspeito de crime de prevaricação. A audição demorou cerca de uma hora e meia e não foi perguntado nada que não seja já público ao ex-líder socialista. Nem tão pouco foi referida a palavra ‘prevaricação’, o crime de que alegadamente Costa é suspeito.

António Costa é suspeito do crime de prevaricação devido a uma lei alegadamente negociada entre João Tiago Silveira e João Galamba para beneficiar Start Campus. Segundo o Ministério Público, o ex primeiro-ministro é suspeito da alegada prática do crime de prevaricação devido à aprovação do novo Regime Jurídico de Urbanização e Edificação no Conselho de Ministros do dia 19 de outubro de 2023.

Em abril do ano passado, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu entregar a investigação ao DCIAP. Ou seja, o processo de António Costa passou para a primeira instância, igual a qualquer cidadão, perdendo o foro especial de primeiro-ministro. Mas estará a ser investigado de forma autónoma às restantes investigações que envolvem Vítor Escária, Diogo Lacerda de Machado e Rui de Oliveira Neves.

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Novobanco? “É decisão do acionista e está preparado para a consolidação”, diz líder do BPI

João Pedro Oliveira e Costa lembrou sucesso do BPI após ser adquirido pelo Caixabank e referiu que mais compras poderá ser "uma linha de atuação possível".

O avanço para a aquisição do Novobanco é um tema do acionista Caixabank, que “está preparado e tem experiência” em movimentos de consolidação, afirmou esta quinta-feira o presidente do BPI, João Pedro Oliveira e Costa.

O líder do banco português revelou que não tem qualquer mandato. “Não me disseram nada para tomar uma opção. (…) Será sempre o movimento do acionista, e não do BPI, porque o BPI não teria capital para esse movimento”, destacou João Pedro Oliveira e Costa na conferência de apresentação dos resultados anuais.

Ainda assim, lembrou que o Caixabank tem historial quando o tema é consolidação. “O CaixaBank foi executando um conjunto importante de consolidações, sobretudo em Espanha, com muito sucesso. A consolidação não é estranha ao Caixabank”, explicou.

“Estes movimentos foram feitos com enorme racionalidade, têm de criar valor para o acionista, melhorar a vida dos trabalhadores e o serviço dos clientes. Foi com essa linha de consolidação que tomou a posição no BPI. E se olharmos para os resultados do BPI nos últimos oito anos, esse movimento demonstra que é uma linha de atuação possível”, referiu.

Referindo-se diretamente sobre o Novobanco, João Pedro Oliveira e Costa diz ter ouvido “em vários locais” que está em curso “a montagem de um IPO”. “Sendo um IPO, vamos aguardar por esse momento”, apontou.

Horas antes, na apresentação de resultados do Caixabank, Gonzalo Gortázar, foi questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o CaixaBank comprar outros bancos em Portugal, nomeadamente o Novobanco. O CEO foi taxativo: “Não contemplamos qualquer operação de crescimento que não seja de crescimento puramente orgânico em Portugal. Queremos que o BPI continue a crescer de maneira orgânica e sem aquisições”.

O BPI registou lucros de 588 milhões de euros em 2024, “o maior resultado de sempre, subindo 12% em comparação com o ano anterior.

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Ministério Público abre inquérito a caso de trabalhadoras despedidas do Bloco de Esquerda

  • ADVOCATUS
  • 30 Janeiro 2025

O Ministério Público abriu um inquérito para investigar o caso das trabalhadoras que foram despedidas do Bloco de Esquerda após terem sido mães.

O Ministério Público abriu um inquérito para investigar o caso das trabalhadoras que foram despedidas do Bloco de Esquerda (BE) após terem sido mães e em que dois casos terão sido alvo de contratos-fantasma, avançou o Observador.

Confirma-se a instauração de inquérito, o qual corre termos no DIAP de Lisboa“, confirmou a Procuradoria-Geral da República ao Observador. A notícia dos alegados despedimentos, ocorridos entre 2022 e 2024, tinha sido avançada pela revista Sábado.

O partido liderado por Mariana Mortágua negou ter despedido as cinco trabalhadoras por terem sido recentemente mães, tendo apresentado queixa à Entidade de Regulação da Comunicação Social. Segundo o BE, devido aos resultados das eleições legislativas de 2022, perdeu metade da subvenção mensal que recebia e e decidiu reduziu a “cerca de metade a sua rede de sedes e a sua estrutura profissional, em aproximadamente 30 pessoas”

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Quase três em cada dez empresas desaparecem no primeiro ano

Grande parte das novas empresas desaparece nos primeiros anos após a sua criação. A proporção de sobrevivência após um ano é de 73,6% e após três anos é de 48,9%. Em 2023, nasceram 246.741 empresas.

Perto de três em cada dez novas empresas não sobrevivem ao primeiro ano e mais de metade desaparece antes de completar o terceiro aniversário, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2023, nasceram em Portugal 246.741 empresas, que empregaram perto de 289 mil pessoas.

O número de empresas ativas em Portugal aumentou em 2023, com o número de novas empresas a superar as que desapareceram no mesmo ano. Segundo o INE, no final de 2023 havia 1.526.926 empresas em atividade, sendo que 246.741 foram criadas nesse ano, o que representa um aumento de 6,3% face a 2022. No mesmo período, estima-se que o número de mortes tenha atingido 175.457 empresas (+0,1%), um crescimento inferior ao dos nascimentos.

“A proporção de empresas sobreviventes um ano após o nascimento fixou-se em 73,6% (-1,9 p.p. face a 2022) e as sobreviventes três anos após o nascimento corresponderam a 48,9% (+0,4 p.p. em relação ao ano anterior)”, detalha o INE no comunicado divulgado esta quinta-feira.

Em 2023, o nascimento de empresas individuais cresceu 6%, ascendendo a 200.355 empresas, enquanto o nascimento de sociedades aumentou 7,4% (+28,1% e +9,3% em 2022, respetivamente). Apesar disso, o número de nascimentos de sociedades ainda se encontra abaixo do valor registado no período pré-pandemia (-0,4% comparativamente a 2019).

As novas empresas empregaram, em 2023, 288.912 pessoas e geraram 4.691 milhões de euros de volume de negócios, um crescimento de 8,8% e 2,3% face ao ano anterior. “Em termos líquidos, diferença entre os nascimentos e mortes, registou-se um saldo positivo no número de empresas, do pessoal ao serviço e do volume de negócios”, sintetiza o instituto.

No que toca a sociedades de elevado crescimento, designadas gazelas, em 2023 existiam 6.949 sociedades, mais 23,3% que no ano anterior, representando 12,5% do total das sociedades não financeiras com dez ou mais pessoas remuneradas, 19,3% do pessoal ao serviço, 14,5% do volume de negócios e 18,4% do valor acrescentado bruto (VAB).

O número de sociedades não financeiras jovens de elevado crescimento, designadas gazelas, aumentou 8,3% em 2023 (10,8% em 2022), totalizando 665 sociedades. O conjunto das gazelas foi responsável por um VAB de 1.309 milhões de euros, mais 177 milhões de euros, correspondendo a 1,2% do total das sociedades não financeiras com dez ou mais pessoas remuneradas (valor idêntico ao do ano anterior), revela o INE.

Transportes e armazenagem lidera aumentos

Os setores dos outros serviços, construção e atividades imobiliárias, comércio e alojamento e restauração concentraram o maior número de nascimentos de empresas (58,0%, 8,9%, 8,5% e 7,5%).

“Entre os setores com um aumento no nascimento de empresas, destacaram-se os transportes e armazenagem, a informação e comunicação e o alojamento e restauração, com aumentos de 53,4%, 11,8% e 11,3% face a 2022, respetivamente. Já a indústria e energia registou uma descida no número de nascimento de empresas, de 11% face ao ano anterior.

No que se refere às mortes de empresas, estima-se que os outros serviços, o comércio e a agricultura e pescas registaram o maior número de situações (57,8%, 10,5% e 8,0%). O setor dos transportes e armazenagem evidenciou um maior crescimento no número de mortes entre 2022 e 2023 (+17,8%), seguido da Informação e comunicação (+11,8%), acrescenta o INE.

 

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Mónica Azevedo é a nova consultora da SRS Legal

Mónica Azevedo integra a SRS Legal como consultora, para reforçar o departamento de Life Sciences & Healthcare, liderado pela sócia Leonor Pissarra.

A SRS Legal reforçou a equipa do Porto com a integração de Mónica Azevedo, na qualidade de consultora. A advogada, que transita da Cuatrecasas, integrará o departamento de Life Sciences & Healthcare, liderado pela sócia Leonor Pissarra.

“Para além do foco na indústria farmacêutica e hospitalar, o departamento de Life Sciences & Healhtcare da SRS Legal passará agora a incluir o Direito Médico no leque de serviços que presta aos seus clientes, cobrindo assim todo o espetro de assessoria jurídica ao setor da saúde”, revela a firma em comunicado.

Mónica Azevedo possui mais de 15 anos de experiência na área médica, sendo a sua contratação um reflexo do “compromisso da SRS Legal em consolidar a sua posição como referência em áreas estratégicas, que lhe permite a prestação de serviços jurídicos de excelência em todo o território nacional”.

A contratação da Mónica Azevedo reforça a nossa aposta de diversificação de competências no setor da saúde, passando a dispor de uma capacidade de resposta ampliada e altamente especializada no contencioso da responsabilidade médica, área em que se observa um incremento assinalável de litígios. Entusiasma-nos a estratégia de ampliação da nossa presença e oferta no mercado tão importante e vibrante do Porto e da região norte do país”, sublinham os managing partners César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo.

Mónica Azevedo vai atuar na área do Porto e, segundo a SRS, evidencia assim a aposta do escritório no norte do país “para melhor servir as necessidades crescentes dos seus clientes com presença e atividade nessa região”.

A SRS Legal dispõe de uma equipa pluridisciplinar focada na zona Norte de Portugal, liderada pela sócio Nuno Miguel Prata (Corporate & Finance), que inclui Francisco Castro Guedes e Diogo Feio (Fiscal) e Paulo de Sá e Cunha (Penal e Sancionatório).

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Multipessoal passa a Clan e reforça aposta no digital

Portuguesa Multipessoal passa a chamar-se Clan. Nome que até agora dizia respeito apenas ao seu braço digital passa a ser o seu título oficial. Ainda assim, lojas físicas mantêm-se.

A Multipessoal, empresa de recursos humanos portuguesa, decidiu aproveitar 2025 para reforçar a sua aposta na digitalização, numa altura em que a procura de emprego tem sido transferida, cada vez mais, para o universo virtual. Assim, a partir deste mês, passa a chamar-se Clan, assumindo oficialmente o nome que até agora designava apenas a sua ferramenta digital de emprego.

“Hoje parece-nos disparatado ter de ir a uma loja procurar emprego. Vamos para o digital, porque temos de responder a todos“, sublinhou esta quinta-feira André Ribeiro Pires, COO do Clan (anterior Multipessoal), num evento de apresentação que decorreu em Lisboa.

De acordo com o responsável, com mais de 30 anos de história, esta empresa conta hoje com dez mil trabalhadores ativos e cerca de três mil candidatos de emprego por dia. Para estes candidatos, continuarão a estar disponíveis as lojas físicas do Clan, mas a aposta nos canais digitais é agora reforçada.

“Mantendo a relação humana, moderna e inovadora, que é o que gostaríamos que nos marcasse para sempre”, assinalou o COO esta manhã.

Já Eduardo Lopes, diretor de marketing, da empresa em questão realçou: “Mais do que prometer empregos de sonho, queremos não falhar com as pessoas e conseguir o compromisso de, quando elas precisam, estarmos prontos“.

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Cruzeiros tiveram impacto de 61 milhões na economia da Madeira em 2024

Turismo de cruzeiro na Madeira registou, em 2024, o melhor ano de sempre, ultrapassando a marca histórica de 700 mil passageiros. Impacto direto dos cruzeiros na economia regional foi de 61,4 milhões.

Os portos da Madeira bateram recordes no ano passado e tiveram o melhor ano de sempre, ao movimentar 728.604 passageiros e 271.974 tripulantes, o que representa um crescimento de 16,7% e 12,3%, respetivamente, em relação ao ano anterior. A Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM) calcula que os cruzeiros tiveram um impacto de 61,4 milhões na economia regional.

“Foi um ano notável. Pela primeira vez, atingimos a marca histórica de 700 mil passageiros de cruzeiros, que tiveram um efeito multiplicador no tecido económico madeirense com impacto no comércio, na restauração, nas empresas de animação turística e em muitos outros serviços”, sintetiza a presidente do conselho de administração da APRAM, Paula Cabaço, sublinhando o aumento do número de pernoitas de navios no Porto do Funchal.

Pela primeira vez, atingimos a marca histórica de 700 mil passageiros de cruzeiros, que tiveram um efeito multiplicador no tecido económico madeirense com impacto no comércio, na restauração, nas empresas de animação turística e em muitos outros serviços.

Paula Cabaço

Presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM)

Das 316 escalas de navios recebidas em 2024, um aumento de 13,26% em relação ao ano anterior, 88 foram pernoitas. “Com mais tempo em porto, os turistas de cruzeiro têm mais oportunidades e disponibilidade para aproveitaram a oferta da cidade, o que se traduz num maior impacto na economia local, com benefícios para atividades como a restauração, o comércio e atividades culturais e de lazer”, afirma Paula Cabaço, em comunicado.

A Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira dá nota que 2024 “foi também um ano bastante positivo” no que toca às estreias. Foram 23 navios que fizeram escala inaugural no Funchal, sendo que desses, seis foram de navios começaram a navegar nesse ano. “Dos sete navios lançados no ano passado pelas principais companhias de cruzeiros, seis fizeram escala no Porto do Funchal”, diz Paula Cabaço, adiantado que todo este crescimento foi traduzido num impacto direto de 61,4 milhões de euros na economia regional, o que corresponde a um aumento de 20,3% comparativamente a 2023.

Fonte: APRAMAPRAM

Outro parâmetro em crescimento foi o abastecimento de navios de cruzeiro. Em 2024, os Portos da Madeira registaram 73 operações logísticas ao longo do ano, representando um aumento de 73,8% em relação ao ano anterior. “Um claro sinal o aumento da competitividade do Porto do Funchal e da confiança que as companhias têm na capacidade de resposta das infraestruturas e recursos portuários regionais”, avança a APRAM. “São as empresas regionais que mais beneficiam destas operações”, assinala Paula Cabaço.

A região da Madeira alcançou, em 2024 o prémio de Melhor Terminal de Cruzeiros do Mundo em termos de Sustentabilidade, atribuído pelos World Cruise Awards”.

As nossas previsões apontam para mais um ano de crescimento”, conclui a presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira.

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BIGhub levanta dez milhões para criar serviço de pagamento no próprio dia e impulsionar crescimento

Desse montante, oito milhões é para a criação do serviço de pagamento no próprio dia, o BIGcash, para os lojistas nos marketplaces.

Equipa BiGhub

A BIGhub, startup portuguesa dedicada à integração de lojas em marketplaces europeus, levantou dez milhões de euros para a criação de um serviço de pagamento no próprio dia aos lojistas e anunciantes nos marketplaces e impulsionar o seu crescimento.

“É com entusiasmo que recebemos este investimento perfeitamente alinhado com o nosso foco estratégico em capitalizar o crescimento da empresa, tanto a nível interno, com o aumento da equipa, como a nível externo, para a expansão de novos mercados”, diz Rúben Lamy, fundador e CEO da BIGhub, citado em comunicado.

A startup recebeu uma injeção de capital de dois milhões de euros, por parte da Blue Crow Capital, ficando em aberto mais um milhão de euros, com as mesmas condições da ronda, por parte de um outro investidor estratégico, informa. Esse montante “servirá para ativar o crescimento da equipa e expandir a marca para novos mercados”.

Hoje a empresa opera no mercado português, espanhol, alemão, italiano e francês e conta com 41 colaboradores. A expectativa é contratar mais 25 pessoas, adianta fonte oficial ao ECO, embora sem precisar um prazo.

Além destes dois milhões, soma-se um financiamento de oito milhões de euros, também da BlueCrow Capital, especificamente “para criar a BIGcash, um serviço que permite o pagamento no próprio dia aos lojistas e anunciantes dentro dos marketplaces, em vez de esperarem os habituais 45 dias”, informa a empresa.

Fundada em 2022, a BIGHub posiciana-se como uma aceleradora de vendas, ajudando empresas a destacar os seus produtos nos maiores marketplaces europeus. Já abriram 400 lojas e faturaram mais de cinco milhões de euros, segundo informa comunicado.

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Bruxelas lança concurso de mil milhões para impulsionar defesa na UE

Sem descurar a responsabilidade dos 27 em matéria de defesa, a Comissão Europeia está em busca de projetos as áreas do combate terrestre, espacial, aéreo e naval, resiliência energética e ambientais.

Numa altura em que o debate na União Europeia (UE) em torno dos gastos com a defesa sobe de tom, a Comissão Europeia lançou um concurso de mil milhões de euros para financiar projetos de investigação e desenvolvimento no domínio da defesa.

Segundo o comunicado divulgado esta quinta-feira, serão chamados a concurso projetos nas áreas do combate terrestre, espacial, aéreo e naval, bem como a resiliência energética e a transição ambiental, fazendo deste a quinta iniciativa promovida pelo Fundo Europeu de Defesa (FED).

A nota informa que os projetos e tecnologias no setor de combate terrestre, espacial, aéreo, resiliência e segurança energética e transição ambiental contarão com um orçamento de 100 milhões de euros. Já o setor de investigação e desenvolvimento (I&D), “em áreas criticas no contexto operacional atual e futuro, como o ciberespaço, o combate naval e a guerra submarina”, contará com um orçamento de 40 milhões de euros.

O Fundo Europeu de Defesa, com um orçamento de cerca de 7,3 mil milhões de euros para o período de 2021-2027, é o instrumento da Comissão para apoiar a I&D colaborativa no domínio da defesa. Os projetos poderão começar a ser submetidos a partir de meados de fevereiro de 2025, e o prazo decorrerá até 16 de outubro de 2025.

Embora sirva como instrumento para impulsionar a capacidade de defesa da União Europeia, numa altura em que as tensões geopolíticas assim o exigem, o instrumento não surge em substituição das responsabilidade dos Estados-Membros em matéria de defesa e segurança. No entanto, permite alargar os níveis de cooperação entre os 27 Estados-membros e na Noruega (enquanto país associado).

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Preços da habitação aceleram em mais de metade dos municípios mais populosos

Preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi de 1.819 euros/m2. Municípios de Lisboa, Cascais, Oeiras e Porto são os municípios com os preços de habitação familiar mais elevados.

Os preços da habitação aceleraram em 13 dos 24 municípios mais populosos no terceiro trimestre, com Lisboa, Cascais, Oeiras e Porto a apresentaram os mais elevados. Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal subiu 10,8% face ao terceiro trimestre de 2023.

A aceleração dos preços no terceiro trimestre em 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes significa também uma subida face aos 12 registados no segundo trimestre. Os dados do organismo de estatística apontam a Maia como o município que registou o maior acréscimo, correspondente a uma subida de 13,8 pontos percentuais (pp.). Por outro lado, as maiores diminuições na taxa de variação homóloga ocorreram no Porto (-10,7 pp.) e em Matosinhos (-10,3 pp.), enquanto o município de Lisboa registou um acréscimo de 1,9 pp.

Os municípios de Lisboa (4.336 euros/m2), Cascais (4.052 euros/m2), Oeiras (3.576 euros/m2) e Porto (2.960 euros/m2) apresentaram os preços da habitação mais elevados.

A um nível global, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal, a métrica que o Executivo pretendia usar na nova lei dos solos, foi de 1.819 euros/m2 no terceiro trimestre, correspondente a uma subida de 10,8% face ao período homólogo de 2023. O aumento verificou-se em 22 das 26 sub-regiões, destacando-se o Alto Alentejo com o maior crescimento (26,3%). As cinco sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados – Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto – apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro).

De acordo com o INE, nas sub-regiões Grande Lisboa e Área Metropolitana do Porto, o preço mediano das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em 63,3% e 54,2%, o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional.

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Japonês SoftBank estuda investir até 25 mil milhões de dólares na OpenAI

Grupo do multimilionário Masayoshi Son pode vir a tornar-se no maior investidor da criadora do ChatGPT, superando a Microsoft.

Masayoshi Son, líder do SoftBankEPA/AARON SCHWARTZ / POOL

O grupo japonês SoftBank está a planear um investimento de até 25 mil milhões de dólares (24 mil milhões de euros) na OpenAI, podendo vir a tornar-se no maior investidor da criadora do ChatGPT, superando a Microsoft.

O Financial Times e a Bloomberg noticiam que o montante a investir na OpenAI poderá situar-se entre os 15 mil milhões e os 25 mil milhões de dólares, embora a decisão final ainda não esteja tomada e a intenção possa acabar por não sair do papel.

Este investimento do SoftBank na OpenAI somar-se-ia aos mais de 15 mil milhões de dólares que o grupo liderado pelo empreendedor Masayoshi Son já se comprometeu a canalizar para o projeto Stargate.

O projeto é uma joint venture entre o SoftBank e a OpenAI, que inclui outros investidores, anunciada este mês pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, que contempla um financiamento de pelo menos 100 mil milhões de dólares para construção de infraestruturas para IA, como data centers.

A própria OpenAI comprometeu-se a investir cerca de 15 mil milhões no Stargate, pelo que o investimento do SoftBank na empresa comandada por Sam Altman cobriria este valor. O projeto ambiciona chegar aos 500 mil milhões de dólares de investimento, como anunciou Trump.

Atualmente, a Microsoft é de longe o maior financiador da OpenAI, tendo investido já 13 mil milhões de dólares na empresa que inventou o ChatGPT e que é vista como líder nos últimos avanços na IA generativa.

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Euribor cai em todos os prazos. Taxa a três meses atinge novo mínimo desde fevereiro

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

Esta quinta-feira, a Euribor desceu a três meses para 2,606%, a seis meses para 2,593% e a 12 meses para 2,531%.

A Euribor desceu esta quinta-feira a três, a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, mas manteve-se acima de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, no dia em que os mercados esperam que o Banco Central Europeu (BCE) desça de novo as taxas diretoras, a taxa a três meses, que baixou para 2,606%, continuou acima da taxa a seis meses (2,593%) e da taxa a 12 meses (2,531%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou para 2,593%, menos 0,005 pontos do que na quarta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou, para 2,531%, menos 0,004 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 2,606%, menos 0,006 pontos e um novo mínimo desde 7 de fevereiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

Na reunião de política monetária desta quinta-feira, o BCE deverá baixar de novo, pela quarta vez consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base, segundo os analistas. Na anterior reunião, em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, a instituição liderada por Christine Lagarde cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo em todos os prazos, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no mais curto: a três meses desceu 0,182 pontos, para 2,825% (contra 3,007% em novembro); a seis meses caiu 0,156 pontos, para 2,632% (contra 2,788%); e a 12 meses cedeu 0,070 pontos, para 2,436% (contra 2,506%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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