Galp abre época de resultados trimestrais do PSI com margens em queda

  • ECO
  • 24 Abril 2025

O calendário de apresentação dos resultados do primeiro trimestres das 15 empresas do PSI arranca com a petrolífera na segunda-feira e encerra com a Mota-Engil e Ibersol no final do mês de maio.

O arranque da época de resultados trimestrais das cotadas do PSI está marcado para esta segunda-feira, com a Galp Energia GALP 1,13% a inaugurar o calendário ao divulgar as contas do primeiro trimestre antes da abertura do mercado.

A apresentação surge poucos dias depois da petrolífera ter revelado no tradicional trading update que registou uma queda homóloga de 53% da margem de refinação para 5,6 dólares por barril, face aos 12 dólares do mesmo período do ano passado, refletindo o impacto da conjuntura internacional sobre o setor energético.

Se a petrolífera dá o pontapé de saída, é na semana de 5 a 9 de maio que a maioria das 15 empresas do PSI vai revelar os números do arranque de 2025, numa maratona de resultados que promete agitar o mercado.

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O dia 8 de maio assume particular relevância, já que quatro empresas vão apresentar contas relativas ao primeiro trimestre, com a EDP EDP 0,36% a divulgar os resultados antes da abertura do mercado e Navigator NVG 0,18% , CTT CTT 1,37% e REN RENE 0,49% a apresentarem as contas após o fecho da bolsa.

O calendário prolonga-se até ao final de maio, com a Mota-Engil EGL 2,47% a agendar a divulgação dos resultados para 27 de maio e a Ibersol a encerrar a época a 30 de maio.

Com exceção do BCP, todas as empresas do PSI vão apresentar os resultados trimestrais após realizarem as respetivas assembleias gerais de acionistas, onde são aprovadas as contas anuais de 2024 e as propostas de distribuição de dividendos. No entanto, tanto a Navigator como a Semapa ainda não divulgaram as datas das suas assembleias gerais, mantendo alguma incerteza quanto ao calendário definitivo destes encontros.

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Afinal, Governo diz que o luto nacional não impõe “restrições específicas” ao 25 de Abril

Gabinete de Leitão Amaro diz que as "opções de conduta" aplicam-se apenas aos membros do Governo e que não foram fixadas restrições às celebrações oficiais do 25 de Abril.

O Governo veio esclarecer esta quinta-feira que o luto nacional decretado após a morte do Papa Francisco não impõe “restrições específicas” às “atividades de entidades e pessoas públicas ou privadas”, mas sim à conduta do próprio elenco governamental.

“O Decreto do Luto Nacional n.º 6-A/2025 […] não impõe ou fixa, ele próprio, quaisquer medidas ou restrições específicas às atividades de entidades e pessoas públicas ou privadas. O decreto limita-se a determinar o luto e fixar as respetivas datas”, aponta o gabinete do ministro da Presidência num comunicado.

Esta nota foi motivada pelo que o Executivo diz serem “dúvidas suscitadas face ao impacto” do luto nacional nas comemorações do 25 de Abril ao longo dos próximos três dias. E surge no dia em que o líder da oposição, Pedro Nuno Santos, criticou o Governo pela decisão de “cancelar as celebrações do 25 de Abril”.

“O Governo optou por desvalorizar a celebração do 25 de Abril e cometeu um erro a não saber avaliar o sentimento dos portugueses no que diz respeito a esta data”, afirmou o secretário-geral do PS, acrescentando: “Celebrar o 25 de Abril não é desrespeitar o Papa Francisco.”

Instalada a polémica, o gabinete de António Leitão Amaro responde que “as opções de conduta definidas pelo Governo aplicam-se aos seus membros, e em nenhum momento foram dadas instruções relativamente a atividades de outras entidades (incluindo municípios e associações) ou das populações”.

O comunicado confirma também que o Governo decidiu participar na sessão solene na Assembleia da República esta sexta-feira, “bem como em cerimónias oficiais organizadas por municípios”, e sublinha que, em algumas dessas sessões, está prevista a observação de um minuto de silêncio em memória do Papa, que morreu vítima de AVC na segunda-feira, 21 de abril.

Perante a informação do adiamento da celebração do Dia da Liberdade para 1 de maio, que coincide com o feriado nacional do Dia do Trabalhador, o Governo aponta que se trata apenas do “programa de eventos de natureza festiva que estavam previstos para a Residência Oficial” do primeiro-ministro. “Não foram cancelados”, assevera, ressalvando que a distribuição de cravos terá lugar na sexta-feira, como habitual.

Além disso, “os membros do Governo não participarão em outros eventos festivos que se realizem dentro do período de luto nacional, como sejam inaugurações, celebrações ou festas organizadas por entidades nacionais ou locais, por outros motivos não relacionados com o 51.º aniversário do 25 de Abril, de acordo com o entendimento sobre o dever de reserva decorrente do luto nacional”. Enquanto isso, as bandeiras nos edifícios públicos estão a meia haste.

“Comunicámos às entidades organizadoras, e estamos a comunicar, garanto que todos até este momento já o tenham feito, (…) que não participaremos nesses eventos de celebração neste período, que é um período de consternação e de homenagem sincera e profunda”, tinha dito Leitão Amaro na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros desta quarta-feira.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira de manhã, pelas 7h35, aos 88 anos, e apresentava um estado de saúde já muito débil. Atualmente, o corpo está em câmara ardente para permitir uma última homenagem antes do funeral, programado para sábado, 26 de abril.

(Notícia atualizada às 14h44 com mais informação sobre o funeral do Papa Francisco)

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ERC e LabCom-UBI fazem parceria para identificar desinformação no âmbito das legislativas

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

A análise "incide sobre conteúdos associados às candidaturas partidárias publicados nas plataformas Facebook, X, Instagram, TikTok e Youtube", adianta o regulador dos media.

A ERC assinou um protocolo de cooperação com o LabCom — Unidade de Investigação em Ciências da Comunicação da Universidade da Beira Interior (UBI) para analisar e identificar conteúdos de desinformação nas redes sociais no contexto das legislativas.

De acordo com o comunicado da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), “o trabalho de monitorização realizado pela equipa do LabCom-UBI iniciou-se a 18 de abril e irá decorrer até ao dia das eleições, 18 de maio”.

Esta análise “incide sobre conteúdos associados às candidaturas partidárias publicados nas plataformas Facebook, X, Instagram, TikTok e Youtube”, adianta o regulador dos media.

A ERC está particularmente empenhada em contribuir no quadro das suas competências para o combate à desinformação” e esta parceria “reafirma o nosso compromisso com a defesa do direito à informação dos cidadãos e da liberdade de imprensa, valores nucleares e essenciais à proteção da integridade dos processos democráticos”, afirma a presidente da entidade reguladora, Helena Sousa, citada no documento.

“Este protocolo surge na sequência de uma primeira colaboração com a ERC nas eleições Europeias de 2024 e espera-se que permita aperfeiçoar o processo de identificação de conteúdos desinformativos. O objetivo do LabCom é contribuir para uma sociedade melhor usando a sua investigação”, salienta João Canavilhas, investigador do LabCom-UBI.

Entre os conteúdos desinformativos que serão objeto de análise estão sondagens falsas ou provenientes de empresas não registadas na ERC, publicações de notícias alteradas com a intenção de promover uma perceção enganadora da realidade e que mimetizem o grafismo/formato de órgãos de comunicação social para efeitos desinformativos, segundo as entidades.

Inclui ainda os vídeos informativos manipulados, conteúdos que, usando informação falsa, procurem descredibilizar notícias veiculadas pelos órgãos de comunicação social, e falsos órgãos de comunicação social criados para disseminação de desinformação.

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Tarifas: Berlim baixa previsão de crescimento económico para zero em 2025

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Ministro interino das Finanças alemão justificou revisão em baixa com a guerra comercial, que afetará mais severamente a Alemanha do que outras economias, devido ao perfil exportador do país.

O Governo alemão reduziu em três décimas de ponto percentual as suas previsões de crescimento para este ano e prevê agora uma estagnação económica, adiantou o ministro interino das Finanças, Robert Habeck.

“Mais uma vez, tivemos de rever em baixa as nossas previsões para este ano em 0,3 pontos percentuais e esperamos agora um crescimento zero. A principal razão é a política tarifária da Administração de Donald Trump nos EUA”, afirmou Habeck.

“Outra razão é o facto de termos tido uma fase em que o anterior governo já não tinha maioria parlamentar e o novo governo ainda não está formado. Tivemos quase seis meses em que não foi possível organizar impulsos para a economia por parte do Governo”, acrescentou.

Habeck explicou que a natureza orientada para a exportação da economia alemã significa que a guerra comercial a afetará mais severamente do que outras economias.

A revisão em baixa é feita no dia em que o Bundesbank, o banco central da Alemanha, revelou que a economia alemã cresceu um pouco no primeiro trimestre, mas espera que volte a contrair-se no segundo trimestre.

Os economistas do Bundesbank consideram, no boletim mensal de abril, que “a atividade económica na Alemanha pode ter aumentado um pouco no primeiro trimestre de 2025, mas pode sofrer um revés no segundo trimestre”.

A melhoria da atividade económica alemã no primeiro trimestre segue-se a aumentos na produção industrial e no setor da construção, acrescenta o Bundesbank.

“É provável que os prestadores de serviços tenham expandido um pouco a sua atividade, possivelmente encorajados por um consumo privado ligeiramente mais elevado”, consideram os economistas do Bundesbank.

Os economistas do Bundesbank referem ainda que as vendas a retalho aumentaram em janeiro e fevereiro na Alemanha. Mas a tendência económica global é fraca porque a procura interna e externa de produtos industriais alemães é fraca.

A baixa utilização da capacidade na indústria reduz a vontade de investir das empresas. Além disso, o enfraquecimento do mercado de trabalho reduz a confiança dos consumidores.

Os economistas do Bundesbank também preveem novos ventos contrários para as empresas exportadoras alemãs em resultado da política tarifária dos EUA. “Na perspetiva atual, espera-se que a produção económica volte a cair no segundo trimestre”, segundo o Bundesbank.

Apesar da revisão em baixa das perspetivas para o crescimento, o nível de confiança dos empresários alemães na maior economia europeia registou uma melhoria ténue em abril, com o índice a subir para 86,9 pontos, ficando assim acima dos 86,7 registados em março e superando as previsões dos analistas, que apontavam para 85,2 pontos.

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Rendas em alta, espaço em falta: o luxo global e o caso português

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 24 Abril 2025

O mercado global do retalho de luxo acelerou em 2024, com aumentos nas rendas e novas aberturas. Lisboa destaca-se pela forte procura, mas enfrenta escassez de espaços nas zonas premium.

Num cenário global em constante transformação, o retalho de luxo voltou a afirmar a sua resiliência e capacidade de reinvenção. O mais recente Luxury Report da Savills aponta para uma recuperação vigorosa em 2024, marcada por um aumento de 12% nas inaugurações de novas lojas em todo o mundo, após a desaceleração de 2023. Uma tendência impulsionada pela combinação de fatores estruturais — desde a retoma do turismo internacional à consolidação de novas estratégias omnicanal —, que confirma o retalho físico como pilar incontornável no universo das marcas de prestígio.

Entre os destaques do relatório, a Quinta Avenida, em Nova Iorque, mantém-se como a artéria comercial mais exclusiva do mundo, com rendas prime a atingirem os 26.000€/m². Já na Europa, a Bond Street, em Londres, ascende à liderança, ultrapassando a Via Monte Napoleone, em Milão, com um valor de 15.333€/m², refletindo um crescimento de 20% num só ano. A Madison Avenue, também em Nova Iorque, surge agora no segundo lugar do ranking, num movimento que sublinha a força renovada dos grandes centros urbanos como epicentros do consumo de luxo.

Avenida da Liberdade, Lisboa.

Mas é na Ásia que se regista o ritmo mais acelerado de expansão: a China representou 40% de todas as novas aberturas em 2024, reforçando a sua posição como motor global do setor. A região Ásia-Pacífico (excluindo China) cresceu 52% em número de inaugurações, superando pela primeira vez a América do Norte e a Europa. O Japão, neste panorama, destaca-se como o país mais atrativo para novas lojas, beneficiando de uma procura interna robusta e de um consumidor cada vez mais sofisticado.

Em Portugal, o crescimento não é menos expressivo — embora marcado por constrangimentos estruturais. Em Lisboa e no Porto, a procura por espaços de retalho de luxo continua a superar largamente a oferta, sobretudo nas zonas mais emblemáticas como a Avenida da Liberdade e os Aliados. A falta de espaços disponíveis limita a entrada de novas marcas, mas não esmorece o apetite do setor.

“A Avenida da Liberdade mantém o seu estatuto como o coração do luxo nacional. Há interesse ativo por parte das marcas em expandir ou relocalizar, o que demonstra a atratividade do nosso mercado. A nova oferta prevista para 2027 poderá finalmente responder a essa procura reprimida”, afirma José Galvão, Head of Retail da Savills Portugal.

Cruzamento na Avenida da Liberdade, em Lisboa, uma das ruas mais valorizadas para o retalho de luxo.

Com o crescimento da hotelaria de luxo, o aumento do turismo de alto rendimento e uma maior internacionalização das cidades portuguesas, o país afirma-se como um destino estratégico para as marcas de luxo. Lisboa, em particular, prepara-se para dar o salto com a abertura de novos espaços que poderão reposicionar a capital no mapa europeu do retalho premium. O luxo é cada vez mais, uma questão de localização — e de visão.

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Vendas da Tesla na União Europeia caíram 45% até março

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

Vendas da Tesla na União Europeia caíram 45% no primeiro trimestre do ano, numa altura em que os registos de carros elétricos a bateria aumentaram 12% no mesmo período.

As vendas da Tesla na União Europeia caíram 45% no primeiro trimestre do ano em termos homólogos, enquanto o total de matrículas de carros elétricos aumentou em média 12%, informou esta quinta-feira a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA).

De janeiro a março, a empresa liderada por Elon Musk vendeu 36.167 veículos, contra 65.774 unidades no mesmo período do ano passado.

No mês de março, a Tesla vendeu 13.860 carros na União Europeia, contra 15.055 no mesmo mês de 2024, o que representa um decréscimo de 7,9% e contrasta com o aumento médio de 23,9% dos carros elétricos no mesmo período.

Os países com os maiores aumentos nas vendas de carros elétricos em março foram a Letónia (+344%), Chipre (140%) e Espanha (68,9%), enquanto a Estónia (-29,3%) teve o pior registo, seguida da França (-6,6%).

No primeiro trimestre, face ao mesmo período de 2024, as matrículas de automóveis de todos os tipos de motores no mercado único caíram 1,9%.

Vendas de automóveis na UE caem 1,9% no primeiro trimestre

As vendas de automóveis na União Europeia caíram 1,9% no primeiro trimestre face ao mesmo período de 2024, mas os registos de carros elétricos a bateria aumentaram 12% no mesmo período, informou esta quinta-feira a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis.

“Isto reflete um contexto económico global particularmente desafiante e imprevisível para os fabricantes de automóveis”, refere a associação em comunicado, acrescentando que na comparação entre março de 2024 e março de 2025, as vendas caíram 0,2%.

O registo de 412.997 carros elétricos no primeiro trimestre do ano levou os veículos movidos a bateria para 15,2% da quota de mercado da UE, superior à de 12% de há um ano, embora esse nível esteja “ainda longe das expectativas”, disse a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA).

Em março, as matrículas de automóveis elétricos aumentaram 17,1% e, entre os principais mercados da UE, registaram-se fortes aumentos em Espanha (93%), Alemanha (+35,5%) e Itália (74,8%), enquanto em França diminuíram 13,9%.

Em termos homólogos, no primeiro trimestre, as vendas de veículos elétricos registaram um aumento global de 23,9%, com subidas significativas em Espanha (68,9%), Alemanha (38,9%), Itália (72,5%), Bélgica (+29,9%) e Países Baixos (+7,9%), mas uma descida de 6,6% em França.

Os híbridos plug-in viram as suas vendas aumentar 12,4% e os híbridos não plug-in 23,9% em março, enquanto no conjunto do primeiro trimestre foram registados mais 1,1% de híbridos plug-in e mais 20,7% de híbridos não plug-in.

Entre janeiro e março, o crescimento homólogo dos híbridos plug-in foi liderado pela França (+47,5%), Espanha (+36,6%), Itália (+15,3%) e Alemanha (+10,5%).

A quota de mercado dos híbridos na UE situou-se em 35,5% e a soma dos veículos elétricos e híbridos atingiu uma quota de mercado de 59,2% dos novos registos na UE em março de 2025, contra 49,1% no ano anterior, afirmou a ACEA.

Os automóveis com motor de combustão (diesel e gasolina) viram a quota cair num ano de 48,3% para 38,3%.

Entre janeiro e março, o número de matrículas de automóveis a gasolina diminuiu 20,6%, com quebras em todos os principais mercados: França (-34,1%), Alemanha (-26,6%), Itália (-15,8%) e Espanha (-9,5%), deixando a quota de mercado em 28,7%, contra 35,5% um ano antes.

Os registos de automóveis a gasóleo diminuíram 27,1%, representando agora apenas 9,5% do mercado da UE.

Além disso, em março de 2025, a variação homóloga mostrou uma queda de 20,7% nos registos de automóveis a gasolina e uma queda de 25,5% nos registos de automóveis a gasóleo, disse a ACEA.

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O tempo na palma da mão (a jornada de Nikita Choraria na relojoaria de luxo)<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 24 Abril 2025

Da infância entre raros Rolex e Patek Philippe ao comando da Pro Hunter, Nikita Choraria desafia convenções e redefine a personalização no segmento de luxo.

Este artigo integra a 14ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI. Nikita Choraria é colecionadora de relógios e Diretora Criativa da Pro Hunter. Com uma paixão que nasceu na infância e foi cultivada pelo seu pai, Kamal Choraria – um respeitado estudioso e colecionador de relógios vintage–, Nikita cresceu rodeada de peças raras da Rolex e da Patek Philippe. Desde cedo, maravilhava-se ao observar o meticuloso trabalho do pai na sua boutiquede personalização de relógios, a Pro Hunter, reconhecida por transformar modelos clássicos em versões exclusivas e ousadas. Determinada a traçar o seu próprio caminho, antes de ingressar na Pro Hunter, Nikita explorou outras áreas profissionais, passando pelos setores de luxo e financeiro, especializando-se em linguística, comunicação e gestão de

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“Celebrar o 25 de Abril não é desrespeitar o Papa Francisco”, diz líder do PS

O secretário-geral do PS condena a decisão do Governo em adiar as festividades do 25 de Abril, considerando que "celebrar a data não é desrespeitar o papa Francisco".

O líder do PS não concorda com a decisão do Governo de adiar a agenda festiva do 25 de Abril devido ao luto nacional pelo Papa. Celebrar o 25 de Abril não é desrespeitar o Papa Francisco”, afirma Pedro Nuno Santos.

“Quem conhece o exemplo do Papa Francisco sabe que era um amante da liberdade e da igualdade, são dois dos valores que celebramos no 25 de Abril”, afirma o socialista. Pedro Nuno Santos considera que o “Governo optou por desvalorizar a celebração do 25 de Abril e cometeu um erro a não saber avaliar o sentimento dos portugueses no que diz respeito a esta data”.

O Governo optou por desvalorizar a celebração do 25 de abril e cometeu um erro a não saber avaliar o sentimento dos portugueses no que diz respeito a esta data.

Pedro Nuno Santos

Secretário-geral do PS

As comemorações do 25 de Abril foram adiadas para o dia 1 de maio. O líder do PS considera que a “melhor resposta que os portugueses podem dar a um Governo que decidiu cancelar as celebrações do 25 de abril é participarem em força nas celebrações em todo o país, principalmente com uma presença massiva na Avenida da Liberdade no dia 25 de abril à tarde em Lisboa”.

“Celebrar o 25 de Abril não é desrespeitar a memória de alguém que ao longo da sua vida o que fez foi defender a liberdade e igualdade, conclui o líder socialista.

Apesar do cancelamento da agenda festiva, o Governo marcará presença na sessão solene do 25 de Abril no Parlamento.

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Direção-geral propõe suspensão de diretor, chefe e sete guardas de Vale de Judeus

  • Lusa
  • 24 Abril 2025

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais propôs a suspensão do diretor, um chefe e sete guardas em funções na prisão de Vale de Judeus aquando da fuga em setembro.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) propôs a suspensão do diretor, um chefe e sete guardas em funções na prisão de Vale de Judeus aquando da fuga em setembro, revelou esta quinta-feira fonte do Ministério da Justiça.

Os visados estão ainda a ser notificados da acusação e têm agora oportunidade de se defenderem, antes de a DGRSP tomar a decisão final no âmbito dos procedimentos disciplinares abertos em outubro, acrescentou a fonte, citando informações prestadas por aquele organismo.

Segundo a tutela, foram “apurados indícios fortes de violação de deveres disciplinares”, que justificam a aplicação da sanção, considerada grave.

Em 7 de setembro de 2024, fugiram de Vale de Judeus, em Alcoentre (Azambuja), o argentino Rodolfo Lohrmann, o britânico Mark Roscaleer, o georgiano Shergili Farjiani, e os portugueses Fábio Loureiro e Fernando Ribeiro Ferreira.

Os reclusos, todos já recapturados pelas autoridades, cumpriam penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento, entre outros crimes.

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Pequenos em Portugal? “Não competimos por tamanho”, diz Bankinter

Cerca de 10% do novo crédito dado pelo Bankinter em Portugal tem sido ao abrigo da linha de garantia pública para os jovens.

Portugal já representa 10% do volume de negócios do Bankinter. Questionada sobre se ambiciona ter uma operação igual à dos rivais Santander e CaixaBank (dono do BPI) no mercado português, a CEO do banco espanhol, Gloria Ortiz, é taxativa: “Não competimos por tamanho. (…) Não é um tema que nos interessa. Competimos muito bem com as capacidades que temos”.

Com a venda do Novobanco a entrar na fase decisiva, o Bankinter parece definitivamente de fora da operação. “Não planeamos nenhuma aquisição, pois temos a capacidade para fazermos nós próprios”, acrescentou a gestora espanhola.

De resto, durante a conferência de imprensa, Gloria Ortiz destacou a eficiência da operação portuguesa que é liderada localmente por Alberto Ramos, que atingiu um rácio de 33,1% entre janeiro e março. “Está em níveis de excelência, melhor do que temos em Espanha”, frisou.

Mais tarde lembrou o que tinha dito para reforçar o ponto de que o Bankinter não precisa de comprar outro banco para ser bem-sucedido. “[O tamanho] tão pouco é um problema para a eficiência. Às vezes dizem que o tamanho e as economias de escala… bem, não”, argumentou.

O Bankinter atingiu no primeiro trimestre do ano uma carteira de crédito de 10 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2024.

Já os recursos de clientes tiveram um crescimento de 19% para 9 mil milhões de euros, o mesmo montante que tem em ativos sob gestão.

Este desempenho, que Gloria Ortiz associou ao “investimento histórico” que os espanhóis estão a realizar na sua operação portuguesa, elevou o peso de Portugal para 10% no total do volume de negócios do banco espanhol.

Para este crescimento contribuiu a linha de garantia pública para os jovens e no âmbito da qual o Bankinter ficou com uma quota de 6%. O administrador financeiro, Jacobo Diaz, revelou que está a ter uma “boa procura” e que 10% da nova produção de crédito da casa está a ser feita ao abrigo da medida.

Mil milhões de lucro continua a ser objetivo

Portugal contribui com 56 milhões de euros de resultado antes de imposto para os lucros do grupo, que ascenderam na sua globalidade a 270,1 milhões de euros, mais 34,5% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

Gloria Ortiz explicou que a incerteza com a guerra comercial coloca desafios a todos, incluindo ao Bankinter, mas assegurou que mantém o objetivo de atingir a marca dos mil milhões de euros de lucro num só ano.

“Iniciámos com força o primeiro trimestre. Estamos numa boa posição para esta incerteza e volatilidade que temos pela frente com este vendaval tarifário”, disse a CEO aos jornalistas.

“Mil milhões continua a ser a nossa meta para 2025. (…) Creio que estamos bem apetrechados para conseguir este objetivo”, disse.

Considera que ainda é cedo para ver impactos da guerra de tarifas, mas espera que as economias de Espanha e Portugal, que não têm uma grande exposição ao mercado americano, sejam mais afetadas por efeitos de segunda ordem do que diretamente da política comercial de Trump.

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Fórum para a Competitividade prevê abrandamento da economia já a partir do primeiro trimestre

Perda de dinamismo do consumo privado e impacto negativo do menor crescimento dos parceiros comerciais nas exportações deverão travar a economia portuguesa este ano e no próximo.

O Fórum para a Competitividade prevê um abrandamento da economia já a partir do primeiro trimestre devido à degradação profunda do cenário internacional. Depois de crescer 1,9% em 2024, a evolução do PIB deverá afrouxar para 1,5% a 2% este ano e 1,4% a 2% em 2026.

Se o quarto trimestre do ano passado foi “muito forte”, com um crescimento em cadeia de 1,5%, nos três primeiros meses “a economia terá desacelerado”, afirma a nota de conjuntura divulgada esta quinta-feira pelo Fórum para a Competitividade.

No primeiro trimestre, o consumo privado parece ter mantido um dinamismo significativo, mas não tão dinâmico como no final do ano, enquanto o setor da construção terá mantido um bom desempenho. Já as exportações começaram o ano de forma favorável, mas com uma volatilidade significativa”, refere o relatório de perspetivas empresariais referente ao primeiro trimestre.

O relatório assinala que “o cenário internacional degradou-se profundamente desde Janeiro, sobretudo devido às medidas do novo presidente dos EUA“, com os “avanços, recuos e suspensões” a lançarem uma “elevada incerteza”.

O consumo deverá abrandar com a economia, enquanto o investimento terá dificuldade em beneficiar da diminuição das taxas de juro, devido à elevada incerteza.

Fórum para a Competitividade

O gabinete de estudos, dirigido pelo economista Pedro Braz Teixeira, salienta que “a revisão em baixa das previsões de crescimento para os nossos parceiros comerciais deverá afetar as nossas exportações, para além dos desafios colocados pelas tarifas, que incluem a tentativa da China de substituir os EUA pelo mercado europeu”. “O consumo deverá abrandar com a economia, enquanto o investimento terá dificuldade em beneficiar da diminuição das taxas de juro, devido à elevada incerteza”, acrescenta.

No plano nacional, o relatório refere ainda a “incerteza política”, que poderá ser dissipada após as eleições legislativas de 18 de maio. No entanto, sublinha que face à provável inexistência de um governo com maioria parlamentar, a capacidade reformista estará limitada.

Considerando estes fatores, o Fórum para a Competitividade estima um abrandamento do crescimento, de 1,9% em 2024 para entre 1,5% e 2,0% em 2025, estabilizando entre 1,4% e 2,0% em 2026.

Uma previsão em linha com as que têm sido avançadas pelas entidades internacionais. O FMI reviu esta semana em baixa o crescimento do PIB português para 2% este ano e 1,7% no próximo, menos três décimas que em outubro.

Depois da forte queda da inflação homóloga no primeiro trimestre, de 3% em dezembro para 1,9% em março, o Fórum para a Competitividade estima um alívio da taxa média este ano e no próximo. De 2,4% em 2024, a inflação deverá abrandar para entre 2% e 2,3% em 2025 e entre 1,9% e 2,2% em 2026.

Precisaríamos das tão faladas reformas estruturais para fazer crescer o PIB potencial. A aparente boa ou razoável conjuntura económica tem mascarado na economia portuguesa os sérios problemas estruturais que persistem.

Numa perspetiva mais de médio e longo prazo, o relatório refere que “a economia portuguesa estacionou num crescimento à volta dos 2%”, condicionada pelo fraco crescimento do PIB potencial. “Precisaríamos das tão faladas reformas estruturais para fazer crescer o PIB potencial. A aparente boa ou razoável conjuntura económica tem mascarado na economia portuguesa os sérios problemas estruturais que persistem”, acrescenta.

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Bruxelas aprova apoio de 612 milhões de Portugal às eletrointensivas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Abril 2025

A Comissão Europeia deu aval a uma medida de Portugal para apoiar com até 612 milhões de euros as indústrias com consumos intensivos de eletricidade. Haverá 319 empresas elegíveis.

A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira a aprovação de um regime de auxílio estatal de Portugal destinado a reduzir os custos da eletricidade às empresas com utilização intensiva de energia, com um orçamento de 612 milhões de euros até abril de 2035, confirmando uma notícia avançada em março pelo ECO/Capital Verde.

“O regime destina-se a reduzir o risco de estas empresas de elevada intensidade energética deslocalizarem as suas atividades para países fora da UE com políticas climáticas menos ambiciosas”, justifica o Executivo comunitário num comunicado divulgado esta quarta-feira.

Ao abrigo deste programa, segundo a Comissão Europeia, as empresas beneficiárias terão acesso a uma redução de 75% a 85% no custo da eletricidade, consoante a exposição ao risco. No entanto, o desconto não poderá conduzir a um preço da eletricidade abaixo dos 0,5 euros por MWh (megawatt-hora).

No âmbito do regime, os beneficiários terão de aplicar certas recomendações de auditoria energética, cobrir pelo menos 30% do consumo de eletricidade com fontes de energia renováveis — através de contratos de longo prazo, investimentos em autoconsumo ou outras iniciativas de sustentabilidade energética –, ou investir pelo menos 50% do auxílio em projetos que conduzam a reduções substanciais das emissões de gases com efeito de estufa das suas instalações.

Portugal implementou várias taxas para financiar políticas ambientais, como a produção de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis, o apoio à eficiência energética e as tarifas sociais e a promoção da produção de eletricidade em regiões isoladas. Com este regime de auxílios estatais, as taxas de imposição serão reduzidas para as empresas com utilização intensiva de energia.

Para aprovar este regime, Bruxelas verificou que:

  • “facilita o desenvolvimento de certas atividades económicas que dependem fortemente da eletricidade e que estão particularmente expostas à concorrência internacional”;
  • é uma medida “necessária e adequada para contribuir para a realização dos objetivos do Clean Industrial Deal” e “proporcional, uma vez que os montantes individuais de auxílio não excedem o montante máximo de auxílio permitido”;
  • e “os efeitos positivos do regime compensam os eventuais efeitos negativos sobre a concorrência e o comércio na UE”.

“Este regime permite a Portugal apoiar empresas particularmente expostas ao comércio internacional e que dependem fortemente da eletricidade para as suas atividades. O regime mantém os incentivos para uma descarbonização efetiva da economia portuguesa, reduzindo ao mínimo as distorções da concorrência. Reforça igualmente a competitividade das empresas apoiadas, em conformidade com os objetivos do Clean Industrial Deal”, afirmou a vice-presidente executiva da Comissão para a Transição Limpa, Justa e Competitiva, Teresa Ribera, citada no comunicado.

Também em comunicado, o Governo revela que o número estimado de consumidores elegíveis é de 319 empresas, com um apoio anual previsto de, pelo menos, 60 milhões de euros através da isenção parcial dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG). O estatuto em causa aplica-se a setores como as cerâmicas, o vidro, a metalomecânica e os têxteis.

A tutela detalha que “as reduções podem atingir um limite máximo de 75% ou, em determinados casos, 85%, caso as instalações demonstrem que pelo menos 50% do seu consumo de eletricidade provém de fontes renováveis e que pelo menos 10% desse consumo seja assegurado por um contrato de longo prazo ou 5% seja proveniente de autoconsumo renovável”.

Para serem elegíveis, as empresas devem cumprir determinados critérios, tais como o consumo mínimo anual de energia elétrica de 1 GW; o consumo anual nos períodos horários de vazio normal e supervazio igual ou superior a 40% e ter um grau de eletrointensidade anual igual ou superior a 1 kWh/euro de valor acrescentado bruto.

“Este é um compromisso da maior importância para que possamos ter um equilíbrio entre competitividade industrial e responsabilidade ambiental, em linha com o PNEC 2030 – Plano Nacional de Energia e Clima 2030”, realça a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada na nota do Executivo.

Já o ministro da Economia, Pedro Reis, destaca o reconhecimento do estatuto do cliente eletrointensivo por parte da Comissão Europeia como “um forte impulsionador do crescimento da economia portuguesa”. “A aposta na redução dos custos da energia para setores estratégicos, em particular na indústria, representa um reforço na competitividade
nacional e mais um passo no caminho da necessária transição energética”, acrescentou.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h05)

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