Pedro Nuno promete aumentos permanentes das pensões e critica “bónus pontuais” da AD

Pedro Nuno Santos defende aumentos permanentes das pensões, sempre que possível, em contraste com suplementos "pontuais" realizados pelo Governo atual e já prometidos pela AD no programa eleitoral.

Caso vença as eleições marcadas para maio, o secretário-geral do PS promete levar a cabo “aumentos permanentes” das pensões, “sempre que a economia portuguesa o permitir”. Em declarações aos jornalistas no Largo do Rato, em Lisboa, Pedro Nuno Santos aproveitou também para criticar os “bónus pontuais” já prometidos pelo PSD e CDS-PP aos reformados.

“Ainda temos muitos portugueses com pensões muito baixas. Defendemos que, sempre que possível, sejam feitos aumentos extraordinários. Durante os Governos do PS de António Costa, em oito anos, fizemos seis aumentos extraordinários além do previsto na lei. E, na oposição, fizemos uma proposta para isso mesmo, que teve os votos contra da AD“, lembrou o líder socialista, esta quarta-feira.

“Sempre que a economia portuguesa nos permitir, vamos fazer mesmo aumentos permanentes. Ao contrário daquilo que é a estratégia da AD, que é dar bónus pontuais. O que precisamos é de aumentos permanentes”, sublinhou Pedro Nuno Santos.

Há vários anos que a lei tem prevista uma fórmula para a atualização automática das pensões, com base na inflação e no crescimento da economia. Mas raras têm sido as vezes em que tem sido aplicada de forma normal.

Depois de vários anos suspensa, durante o período de crise, com os Governo de António Costa voltou a ser aplicada, mas, em paralelo, foram realizados aumentos extraordinários das reformas mais baixas, conforme referiu esta tarde Pedro Nuno Santos.

Já com o Executivo de Luís Montenegro, a fórmula foi respeitada, mas voltou a haver um aumento extraordinário paralelo — desta vez, decidido pelo Parlamento (por proposta socialista) e à revelia do próprio Governo, que defendia a aplicação de um bónus pago uma única vez aos pensionistas.

Aliás, no programa eleitoral da AD – Coligação PSD/CDS, consta a intenção de repetir esse suplemento. “Na medida em que a execução orçamental do ano permita, assume-se o compromisso de atribuir um suplemento extraordinário às pensões e reformas, em moldes semelhantes ao realizado em outubro de 2024“, lê-se no documento que foi apresentado no fim da semana passada por Luís Montenegro.

É essa intenção que o líder socialista atacou esta quarta-feira, avisando, além disso, que há razões para “temer que, caso a AD vença as eleições” parte do sistema da Segurança Social seja privatizado. “Defendemos o caráter público, sem diminuir ou fragilizar o sistema público de pensões”, defendeu, em contraste, Pedro Nuno Santos.

Montenegro acusado de se “venturizar” em “muitas matérias”

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou também esta quarta-feira que “em muitas matérias” o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “se venturizou”, defendendo que os socialistas têm “uma posição equilibrada” sobre imigração.

No final de uma reunião com a presidente da direção da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!), Pedro Nuno Santos foi questionado sobre a posição defendida esta manhã por Luís Montenegro de que o país político convergiu com Governo por uma imigração com regras. “Isso é um absurdo, é uma demonstração de um ego muito grande, que não corresponde à realidade”, começou por responder.

Segundo o líder socialista, “o PS tem uma posição equilibrada sobre imigração”. “Em muitas matérias o que aconteceu foi que Montenegro se venturizou, e não o contrário“, acusou, numa referência ao presidente do Chega, André Ventura.

Para o primeiro-ministro, além de o Governo ter cumprido grande parte do seu plano de ação para uma imigração com regras e humanista, verificou-se também uma aproximação política à linha que adotou nos últimos 11 meses.

“Se há nota dominante que os últimos meses trouxeram ao ambiente político português é que, não obstante, uns falarem um pouco mais alto do que outros e não obstante uns esticarem um bocadinho mais a linguagem do que outros, a verdade é que esta linha de regulação, de humanismo, de criação de regras, de aplicação de regras, de consequência no cumprimento do conteúdo das regras, hoje é uma nota dominante no discurso político de praticamente todos“, sustentou o chefe do Governo.

Para Luís Montenegro, estamos mesmo perante “uma conquista do país”, porque o país “convenceu-se e conseguiu convergir”.

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Investimento na rede com impacto de 0,1% na fatura de eletricidade até 2030

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

No parecer da ERSE, o impacto em termos de preços finais de venda a clientes finais, previsto para 2030 face a 2025, representa uma variação média anual entre 0,0% e 0,2% para os vários segmentos.

O impacto estimado do investimento na Rede Nacional de Distribuição na fatura da eletricidade das famílias, entre 2025 e 2030, será de 0,1% (anualizado), clarificou esta quarta-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

“A ERSE clarifica que o impacto tarifário nos preços finais de venda aos consumidores domésticos, resultante da proposta de Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Distribuição (RND) do setor elétrico, para o período 2026-2030 (PDIRD-E 2024), será, em média, de 0,1% (valor anualizado) entre 2025 e 2030″, informou o regulador, em comunicado.

Esta clarificação surge na sequência de uma notícia do Jornal de Negócios, publicada na terça-feira, a dar conta de que os investimentos da E-Redes vão agravar o preço da eletricidade.

A proposta de PDIRD-E 2024 sobre a qual a ERSE emitiu parecer, em 10 de abril, apresenta para o período de 2026 a 2030 um cenário de investimento num montante total de 1.607,6 milhões de euros a custos, tendo em vista a necessidade de responder aos desafios impostos às redes de distribuição com a descarbonização e eletrificação.

No parecer da ERSE, o impacto em termos de preços finais de venda a clientes finais, previsto para 2030 face a 2025, representa uma variação média anual entre 0,0% e 0,2% para os vários segmentos de clientes.

A ERSE estimou ainda que, no acumulado dos cinco anos, a proposta representa um aumento de 0,7% na fatura, mas sublinhou que esta variação “poderá ainda ser mitigada se a procura se revelar superior aos cenários adotados até 2030, como seja um ritmo mais acelerado, a médio prazo, da eletrificação da sociedade”.

O regulador da energia lembrou que em 2026 se inicia um novo período regulatório, que “representará uma oportunidade para o seu aperfeiçoamento tendo em vista a suavização dos impactes tarifários deste plano de investimento ao longo do período de regulação”.

Adicionalmente, acrescentou, este aumento não tem em consideração alterações de preços das restantes componentes que compõem o preço final dos clientes, esperando-se descidas nos sobrecustos da produção com remuneração garantida e no preço da energia nos mercados grossistas, “caso não surjam situações emergentes extraordinárias derivadas do contexto geopolítico internacional, o que poderá contribuir para mitigar os aumentos estimados pela ERSE”.

No parecer divulgado em 10 de abril, a ERSE tinha considerado que, no global, a proposta de PDIRD-E é adequada, mas apontou melhorias.

O regulador recomendou, assim, que seja realçado o nível em que se prevê recorrer a modelos dinâmicos de gestão inteligente das redes e que o operador da RND apresente uma estimativa anual da extensão da rede que prevê operar.

Por outro lado, sugere que o operador identifique novos casos de “potencial recurso” a soluções de flexibilidade e que aprofunde o seu conhecimento sobre metodologias de planeamento baseadas em critérios probabilísticos.

Já sobre o investimento na renovação de ativos, a ERSE considerou ser adequada a opção em adotar uma metodologia assente na condição física dos ativos em detrimento da sua idade, MAS defendeu que a resposta às necessidades de investimento deve ser desfasada no tempo, permitindo “alisar o impacto desse investimento em sede tarifária”.

“Sobre as necessidades de investimento com foco na qualidade de serviço técnica, não obstante o caminho já percorrido nesse domínio, a ERSE recomenda que, na versão final da proposta de PDIRD-E 2024, sejam identificadas situações de alimentação às redes de BT [baixa tensão] em que possa ser necessário proceder ao reforço da alimentação a partir da rede MT [média tensão]”, acrescentou.

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Governo anuncia reforço de 50 milhões para obra da linha Rubi do Metro do Porto

Empreitada da Linha Rubi recebe reforço de 50 milhões de euros para "acomodar custos que vão surgindo num projeto desta magnitude", indica o presidente da Metro do Porto.

O ministro das Infraestruturas e Habitação anunciou esta quarta-feira um reforço de 50 milhões de euros para a obra da nova Linha Rubi do Metro do Porto. A ligação entre a Casa da Música e Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) deverá entrar em funcionamento em 2026, de forma faseada, segundo avançou a transportadora.

O anúncio foi feito por Miguel Pinto Luz durante a cerimónia de assinatura do contrato relativo à compra de mais mais 22 novos veículos à chinesa CRRC Tangshan, num investimento de 69,5 milhões de euros. Estas novas composições devem ser entregues antes da entrada em operação comercial da Linha Rubi, à qual 18 delas estão prioritariamente destinadas.

“Os veículos vão ser todos entregues até ao final de 2027, sendo que em 2026 a empresa já tem de entregar seis veículos que vão ser necessários para começar a operar a Linha Rubi“, assinalou o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, à margem da cerimónia que decorreu na estação Campo 24 de Agosto.

A Linha Rubi, que agora recebe este reforço, tinha um valor inicial de 451 milhões de euros, segundo contabilizou Tiago Braga. A empreitada “vai ficar mais cara em 50 milhões de euros”, mas o presidente da transportadora advertiu que a necessidade de injetar mais dinheiro na obra poderá não ficar por aqui.

“É preciso ter noção de que, num trajeto desta magnitude, provavelmente não vai ser sequer a última necessidade de alteração orçamental”, alertou, justificando esta revisão de preços com “a inflação dos custos da construção civil, nomeadamente em termos de recursos humanos, que estão a aumentar muito significativamente”.

Em relação ao reforço anunciado esta quarta-feira pelo ministro, Tiago Braga disse que foi preciso “acomodar custos que vão surgindo num projeto desta magnitude“, lembrando que o mesmo sucedeu também na Linha Rosa devido aos custos adicionais com o túnel. “É preciso acomodar contingências associadas à própria natureza da obra”, reiterou.

Já o ministro das Infraestruturas pediu à empresa chinesa para que não haja derrapagens na data de entrega das composições, pedindo que assuma o “compromisso” de entregar três veículos por mês em 2026. Até porque, justificou, “já estamos fartos de não cumprir datas em Portugal”.

Linha Rubi arranca de forma faseada em 2026

O presidente da Metro do Porto adiantou ainda que, numa primeira fase, a Linha Rubi deverá arrancar em 2026 de forma faseada com dois troços: entre a Casa da Música e o Campo Alegre; e depois entre a Arrábida e Santo Ovídio, já em Vila Nova de Gaia. Ainda assim, o responsável considerou que a ligação entre Santo Ovídio e a estação ferroviária das Devesas é “fundamental”.

Tiago Braga referiu ainda que a Linha Rubi tem um “potencial de 12 milhões de clientes, mas – mais importante – três milhões de novos clientes para os outros modos, nomeadamente para a ferrovia por causa das Devesas”. Espera atingir os 150 milhões de clientes na rede da Metro do Porto em 2030.

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Trump impede Nvidia de exportar chips para a China e dá golpe de 5,5 mil milhões na empresa

Trump exige agora uma licença para vender processadores H20 na China, que têm desempenhado um papel central na estratégia de Pequim para a IA. Decisão é um choque para as contas da Nvidia.

Nvidia estima impacto de 5,5 mil milhões no primeiro trimestre com nova decisão da Administração TrumpUnsplash

A Administração Trump decidiu proibir a Nvidia de vender livremente os seus chips H20 na China, mais uma decisão que escala a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. O H20 é um tipo de processador menos potente do que os mais avançados da empresa, que a Nvidia desenvolveu precisamente para ir ao encontro das restrições anteriores.

Num comunicado divulgado junto dos investidores, a Nvidia revela ter sido informada pelo Governo dos EUA, a 9 de abril, de que iria passar a ser necessário obter uma licença para poder exportar processadores H20, ou outros que atinjam as mesmas capacidades, para a China, Hong Kong e Macau, entre outras geografias. Segundo a empresa, as autoridades temem que estes produtos “possam ser usados” ou sejam “desviados” para “um supercomputador” na China.

Esta segunda-feira, 14 de abril, a Nvidia foi notificada de que a restrição passou a estar em vigor por “tempo indefinido”, de acordo com a nota da empresa. Com isso, a tecnológica liderada por Jensen Huang estima um impacto de “cerca de 5,5 mil milhões de dólares” só nos resultados financeiros do primeiro trimestre, devido a “produtos para inventário, compromissos de compra e reservas relacionadas”, que ficam agora, automaticamente, severamente condicionadas.

Nos mercados, a reação foi imediata. Ainda antes da abertura das bolsas em Wall Street, as ações da Nvidia já registavam uma forte queda de 6,3%, para 105,8 dólares. Os futuros dos principais índices também apontavam para uma abertura em queda, com os do Nasdaq a derraparem mais de 1,5%, numa altura em que os investidores também estão desapontados com a notícia de que as encomendas à europeia ASML, líder do mercado de máquinas de produção de chips, ficaram abaixo do esperado no arranque deste ano.

A decisão do Presidente dos EUA de impedir a Nvidia de vender processadores H20 na China — cada unidade custa cerca de 12 mil dólares, segundo a Bloomberg — mostra que Donald Trump deverá continuar na mesma senda do seu antecessor, apertando os controlos a uma indústria considerada estratégica e sensível. Esta semana, os EUA abriram também uma investigação que deverá conduzir à aplicação, em breve, de novas tarifas aduaneiras sobre as importações de semicondutores, evocando “segurança nacional”, conforme noticiou o ECO.

O USG [Governo dos EUA] indicou que a exigência de licença visa mitigar o risco de que os produtos abrangidos possam ser utilizados, ou desviados para utilização, num supercomputador na China. A 14 de abril de 2025, o USG informou a empresa de que esta exigência […] se manterá em vigor por tempo indefinido.

Nvidia

Comunicado à Securities and Exchange Commission (SEC)

Os processadores H20, especificamente, são menos potentes do que os H100 e H200, estes últimos os topo de gama da marca, que alimentam os mais avançados data centers focados no desenvolvimento de modelos de IA. Ainda assim, os H20 também são capazes de dar resposta, inclusivamente na inferência da IA, a parte do processamento em que os modelos são efetivamente usados para produzir resultados, depois de terem sido treinados e ajustados.

Um dos casos mais emblemáticos é o da DeepSeek, a startup chinesa que no final de janeiro desencadeou um crash nas bolsas no ocidente por, alegadamente, ter sido capaz de produzir dois modelos de IA a baixos custos — incluindo o R1, capaz de raciocinar ao nível dos modelos mais avançados da norte-americana OpenAI. Até esse momento, acreditava-se que desenvolver estes algoritmos exigia investimentos muito elevados, e apenas ao alcance das grandes tecnológicas dos EUA. Só que a criação dos modelos da DeepSeek assentou no uso de processadores da Nvidia, como o H800. Em fevereiro, a Reuters noticiou que, depois de a DeepSeek ter alcançado fama mundial, disparou a procura por placas H20 da Nvidia por parte de empresas chinesas.

Apesar de a restrição dos EUA à Nvidia ter surpreendido os investidores esta terça-feira, já se especulava há alguns meses que tal poderia ser o caminho a seguir pela Administração Trump. Só que uma notícia da NPR no dia 9 de abril fez crer que o CEO da Nvidia teria conseguido demover Donald Trump durante um jantar em Mar-A-Lago com a promessa de investir na construção de novos data centers em solo americano. O jantar de angariação de fundos terá tido um custo de um milhão de dólares por cabeça, de acordo com a rádio norte-americana.

A medida também está longe de ser inédita. Importa recordar que o anterior presidente, Joe Biden, publicou na sua última semana de mandato uma medida para limitar as vendas de chips para IA, bem como o acesso aos parâmetros de alguns modelos, para praticamente todos os países do mundo, à exceção de 18 nações consideradas “aliados e parceiros-chave” dos EUA. Entre os países isentos de restrições estão praticamente todos os vizinhos de Portugal na União Europeia, como Espanha, França e Itália.

Portugal, no entanto, não foi contemplado com uma isenção, estando integrado numa segunda lista de países. Quando esta medida, apelidada de “regra da difusão da IA”, entrar em vigor dentro de aproximadamente um mês, as entidades portuguesas ficarão limitadas a comprar até 50 mil destes processadores (como os H100 da Nvidia) pelo prazo de dois anos, com algumas exceções. Especialistas disseram ao ECO que a medida não terá impacto material no país, uma vez que não existem encomendas dessa dimensão, mas alertaram para um dano reputacional.

Esse impacto na imagem pode materializar-se de várias formas. Por exemplo, esta semana, o ECO noticiou que a associação setorial dos data centers, a PortugalDC, admite que a restrição poderá deixar Portugal em desvantagem nos esforços de atrair para o país uma das cinco Gigafábricas de IA cuja construção a Comissão Europeia pretende financiar nos próximos anos e que poderão estar equipadas com mais de 100 mil processadores avançados. Esse trabalho está numa fase “muito embrionária”.

A medida de Biden contempla ainda uma terceira lista de países, onde se inclui a China, para os quais já estava prevista a proibição da venda de certos chips para IA.

(Notícia atualizada às 13h54 com parágrafo sobre a China estar incluída numa terceira lista de países sujeitos a proibições nas exportações)

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Tailandeses da Indorama vendem fábrica de químicos em Sines

Ex-donos da fábrica comprada à Artlant em 2017 justificaram a decisão com "elevados custos de matérias-primas e de energia, impactos inflacionistas e concorrência" na área do ácido tereftálico.

A tailandesa Indorama Ventures, através da subsidiária neerlandesa, vendeu a totalidade da fábrica de químicos que tinha em Sines, informou esta quarta-feira a empresa. Há oito anos nas mãos da multinacional de Bangkok, esta unidade de produção de ácido tereftálico (PTA) foi alienada devido à pressão de custos e contexto macroeconómico, segundo os antigos donos.

A unidade de produção de químicos no Complexo Industrial de Sines, no distrito de Setúbal, fechou no final de março, depois de um processo de lay-off que colocou, pelo menos, seis dezenas de funcionários no desemprego. No final do ano passado, a empresa confirmou ao ECO a decisão de cortar postos de trabalho devido a pressões macroeconómicas e à maior concorrência enfrentava no setor.

Na altura, a administração garantiu que estava a falar com os trabalhadores para minimizar o impacto da medida, embora 40% dos trabalhadores já tivessem abandono a empresa logo em outubro de 2023, aquando do início do lay-off, que envolvia o pagamento de 66% do salário aos trabalhadores por parte da Segurança Social. Desde então, as linhas de produção e ácido tereftálico purificado – que é uma das matérias-primas utilizadas na criação de embalagens de plástico, entre as quais garrafas para bebidas – também estavam paradas.

“Após uma avaliação completa das condições de mercado e das pressões económicas, incluindo os elevados custos de matérias-primas e de energia, os impactos inflacionistas e a concorrência das importações de PTA de baixo custo, a empresa decidiu implementar a sua estratégia de otimização de ativos alienando o seu investimento na IVPPTA [fábrica de Sines]”, argumentou hoje a empresa, num comunicado ao mercado.

No entanto, a identidade dos compradores e o valor da operação não foram divulgados. A cotada na bolsa da Tailândia assegura apenas aos investidores de que esta venda “não afetará as operações ou a posição financeira da empresa, uma vez que os ativos da IVPPTA já se encontravam deteriorados em 2024”.

O negócio entre a Indorama e a Artlant – declarada insolvente – remonta a 2017, quando esses ativos industriais foram adquiridos por 28 milhões de euros (mais três milhões do que o preço mínimo definido). A fábrica que era da Artlant tinha uma capacidade de produção de 700 mil toneladas anuais, mas foi declarada insolvente depois de recorrer a um mecanismo de reestruturação empresarial (PER – Processo Especial de Revitalização) que não resultou. Deixou perdas superiores a 200 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos (CGD), que era o maior credor.

A transação da fábrica de PTA, que foi assinada a 11 de abril, corresponde a uma alienação de ativos e faz com que a empresa Indorama Ventures Portugal deixe de ser uma subsidiária indireta do grupo.

“O tamanho total da transação é inferior a 15% e o tamanho total de todas as transações nos últimos seis meses também não excede o limite de 15%, conforme prescrito na Notificação de Aquisição ou Alienação. No entanto, a transação envolve a alienação de um investimento numa subsidiária indireta, resultando na cessação da subsidiária indireta como subsidiária da sociedade”, detalha a Indorama na nota enviada à bolsa tailandesa.

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+M

Google removeu mais de 5,1 mil milhões de anúncios em 2024

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

A gigante tecnológica suspendeu também 39,2 milhões de contas de anunciantes. A grande maioria destas contas foram suspensas "antes mesmo de ter sido exibido um anúncio".

A Google removeu mais de 5,1 mil milhões de anúncios e suspendeu mais de 39,2 milhões de contas de anunciantes no ano passado, de acordo com o relatório anual de segurança Google Ads divulgado esta quarta-feira.

No ano passado, “removemos mais de 5,1 mil milhões de anúncios, restringimos mais de 9,1 mil milhões de anúncios e suspendemos mais de 39,2 milhões de contas de anunciantes”, refere o documento.

A grande maioria das contas foram suspensas “antes mesmo de ter sido exibido um anúncio“, detalha a Google.

Além disso, “bloqueámos ou restringimos anúncios em 1,3 mil milhões de páginas de publicadores e tomámos medidas de fiscalização mais amplas ao nível do site em mais de 220.000 sites de publicadores”. Em 2024, “continuámos a melhorar as nossas políticas, com mais de 30 atualizações nas nossas políticas de anúncios e publicadores”, adianta a tecnológica.

A Google tinha partilhado em 2023 a forma como a inteligência artificial (IA) generativa tinha melhorado a sua aplicação das políticas ao acelerar a revisão de conteúdos e ações contra os infratores.

Agora, em 2024, “o principal destaque é a forma como a IA está a reforçar não só a aplicação contra os maus anúncios, mas também a nossa capacidade de impedir que os infratores entrem no nosso ecossistema”, salienta.

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Pib Iberia amplia oferta de serviços com compra da corretora Blansegur

  • ECO Seguros
  • 16 Abril 2025

O CEO da Pib Iberia avisa que a aquisição da corretora de Sevilha não será a última compra este ano. Depois da portuguesa Vitorinos quer reforçar continuar a sua presença na Península Ibérica.

O Pib Group Iberia continua onda de aquisições. Agora comprou a Blansegur, corretora com sede em Sevilha especializada em seguros de frotas e transporte rodoviário de mercadorias noticiou a INESE BDS.

Martin Navaz, CEO do grupo Pib na Iberia: “A aquisição da Blansegur é mais um passo na nossa consolidação na região e não será o último passo que daremos neste mercado em 2025”.

Deste modo, o Pib Iberia reforça a sua presença em setores-chave por se alinharem com a sua estratégia de fortalecer a sua oferta de serviços. Além disso, também se alinha com as ambições do corretor de expansão territorial já que a Blansegur opera em toda a Espanha.

“A Andaluzia tornou-se um foco estratégico para o Grupo PIB Ibéria. A aquisição da Blansegur é mais um passo na nossa consolidação na região e não será o último passo que daremos neste mercado em 2025”, afirmou Martin Navaz, CEO do Pib na Iberia, indicou a Adecose. Onno Janssen, CEO do PIB Group Europe, afirmou: “A Espanha continua a ser um mercado em crescimento e esperamos que continue a ser um dos principais motores de crescimento da nossa empresa a nível mundial”

O PIB Group é um grupo internacional fundado em 2015, controlado pelos fundos britânicos Apax e Carlyle, que tem expandido sua presença na Europa através de aquisição de diversas corretoras especializadas em diferentes ramos de seguros.

Na Península Ibérica, a PIB Group Iberia já incorporou mais de 25 corretoras em Espanha e, recentemente, entrou no mercado português com a aquisição da Vitorinos Seguros, mantendo a autonomia das empresas adquiridas, mas ampliando sua capacidade de investimento e oferta de produtos internacionais.

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Betclic desafia a transformar momentos desportivos em obras de arte

  • + M
  • 16 Abril 2025

A Betclic desafia os utilizadores a descreverem um momento desportivo e "decisivo" que os tenha feito ganhar uma aposta, podendo depois escolher o tipo de arte com que querem eternizar esse momento.

A Betclic assinala o Dia Mundial da Arte com diversos momentos marcantes na história do desporto, que podem ser transformados em autênticas obras de arte. A criatividade da iniciativa é do Clube Recreativo.

Tendo em conta que a arte é subjetiva e que “cada um tem os seus momentos únicos e memoráveis”, a Betclic decidiu transformá-los em obras de arte. Para isso lançou uma landing page – disponível aqui -, que permite a cada um submeter os seus momentos e eternizá-los em imagens artísticas.

Os utilizadores são assim desafiados a descrever um momento desportivo e “decisivo” que os tenha feito ganhar uma aposta, podendo depois escolher o tipo de arte em que querem eternizar esse momento, desde o fauvismo ou surrealismo até à escultura romana.

“Desde o fora de jogo no último minuto, à jogada que leva ao golo que dá a vitória inesperada, todos os momentos são a prova de que o desporto também é arte, principalmente aqueles mais improváveis que acabam em grandes vitórias nas apostas”, refere a marca em nota de imprensa.

A iniciativa conta ainda com a participação do comentador Gabriel Alves que, ao longo de três vídeos, faz uma “visita guiada pelas obras de arte que tem penduradas nas paredes de casa – quadros que representam momentos icónicos e emocionantes do desporto, que foram decisivos para vencer apostas, tornando-se especiais para quem as venceu”.

A ação está presente apenas em digital, tendo a OMD sido a agência responsável pelo planeamento de meios.

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Governo recusa pedido da bastonária para adiar novas regras de advogados oficiosos

Em causa a carta enviada à ministra da Justiça, sugerindo que os trabalhos de adaptação das plataformas informáticas para aplicaão das novas regras dos advogados oficiosos sejam adiados.

O Ministério da Justiça recusa adiar a entrada em vigor das novas regras para os advogados oficiosos. “Foi com surpresa que o Ministério da Justiça recebeu da Ordem dos Advogados a informação de que decidiu adiar até à posse do novo Bastonário (8 de maio) o início dos trabalhos de adaptação da plataforma informática”, explicou o gabinete de Rita Júdice ao ECO/Advocatus.

Em causa o comunicado divulgado pela (ainda) bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro. “Com vista a evitar a realização de alterações das plataformas que venham depois a ser revogadas por parte dos novos decisores (o senhor bastonário eleito, a título de exemplo até já afirmou publicamente que pretende renegociar a tabela que foi aprovada com o Governo), informamos que enviámos uma carta à senhora Ministra da Justiça, sugerindo que os trabalhos de adaptação das plataformas informáticas sejam adiados, até que quer o Ministério da Justiça quer o Bastonário e Conselho Geral da Ordem dos Advogados devidamente empossados e em funções assim o decidam”, segundo comunicado publicado no site da Ordem dos Advogados.

Mas o Governo recusou. “Durante os trabalhos de revisão da Tabela de Honorários dos Advogados Oficiosos, a Ordem dos Advogados informou o grupo de trabalho que precisaria de adaptar os sistemas informáticos à nova tabela e respetivas regras, pedindo que a Portaria não entrasse em vigor antes de decorridos seis meses da sua publicação (a 3 de fevereiro de 2025). Esse foi o período considerado adequado e suficiente para fazer as alterações necessárias. O pedido foi aceite”, alertou o Ministério da Justiça. “O Ministério espera que essa opção tomada pela OA não venha a pôr em causa o início da vigência da nova tabela na data programada, sendo certo que também o IGFEJ precisará de compatibilizar sistemas, após a alteração feira pela OA”.

A portaria entraria em vigor a 2 de agosto, seis meses depois da sua publicação (em fevereiro de 2025). A intenção da ainda bastonária surge três semanas antes do fim do seu mandato. O novo bastonário eleito, João Massano, toma posse a 8 de maio.

Ao ECO/Advocatus, o bastonário eleito, João Massano, defende que é “inadequado” o comunicado emitido pela atual bastonária. “Em fim de mandato, qualquer comunicação ao poder político nesta fase revela-se desajustada em face do resultado eleitoral. Qualquer tomada de posição sobre a portaria deve ser realizada pelo Conselho Geral eleito, após a sua tomada de posse, em conformidade com o programa sufragado pelos Advogados”.

A nova portaria prevê que a intervenção presencial ou remota por parte dos advogados oficiosos, quando autorizada por juiz ou Ministério Público, em diligências ou audiências, é paga a 22 euros por cada hora, desde o seu início efetivo até à hora declarada de encerramento, suspensão, adiamento ou interrupção.

A mesma define que os advogados oficiosos vão passar a ser pagos em função da complexidade e do tempo que se gasta com cada processo, a poder fazer mais atos nos tribunais – incluindo em casos de mediação, arbitragem e em conservatórias – a consulta jurídica passa a ter o valor de 48 euros e estes advogados serão pagos, no imediato, em caso de substituição de mandatário, evitando atrasos e problemas de partilha de honorários entre os advogados nomeados. A unidade de referência que permite o cálculo desses honorários também muda: passa de 25,5 euros para 28 euros.

O defensor oficioso é o advogado pago pelo Estado para quem não tenha condições económicas para o fazer. Aquando do despacho de acusação, é obrigatoriamente nomeado um defensor, se o arguido não tiver constituído nenhum.

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Participada espanhola da Mota desfaz-se de contrato tóxico na Argélia e dispara em bolsa

A Duro Felguera alcançou um acordo para a resolução amigável do projeto Djelfa na Argélia. Empresa vai ceder o contrato à chinesa China Power. Ações disparam 17%.

A Duro Felguera, a participada espanhola da Mota-Engil, deu mais um passo para resolver a difícil situação financeira em que se encontra. Depois de ter ganhado mais três meses para negociar com os seus credores a reestruturação do grupo, a empresa das Astúrias, chegou a acordo com a empresa estatal argelina Sonelgaz para se libertar do contrato para a fábrica de ciclo combinado de Djelfa, a sul de Argel, capital argelina, através da sua transferência para a China Power. Ações disparam 17% em bolsa.

A empresa assinou um memorando “para a rescisão amigável do contrato, que inclui a sua transferência para um grupo de empresas liderado pela China Power Engineering & Consulting Group e a resolução final e amigável de todas as disputas e litígios existentes“, adianta a Duro Felguera em comunicado enviado ao regulador espanhol CNMV.

O comunicado refere ainda que a companhia dispõe agora de um mês para “finalizar os termos finais do acordo entre todas as partes e efetivamente executar a transferência do contrato, resolver as reivindicações mútuas entre Duro Felguera e Sonelgaz e concluir as disputas de arbitragem existentes entre elas”.

A realização deste acordo é uma vitória para a Duro Felguera, que enfrentava um litígio com a empresa estatal argelina, que tinha apresentado junto da Câmara de Comércio e Indústria da Argélia um pedido de arbitragem no qual reclamava o pagamento de 413 milhões de euros à empresa espanhola.

Com a transferência do contrato, que foi adjudicado à Duro Felguera em 2014, poderá garantir-se a finalização da construção da central elétrica e, por outro lado, libertar a empresa do litígio com a Sonelgaz.

Foi precisamente o processo de arbitragem colocado pela empresa argelina que precipitou a Duro Felguera a entrar com um pedido de processo de proteção contra credores no passado dia 11 de dezembro, levando a empresa a reexpressar os seus resultados financeiros desde 2022 e a fazer uma provisão no valor de 100 milhões de euros relacionada com o projeto Djelfa.

A portuguesa Mota-Engil, através da sua participada mexicana, e o grupo mexicano Prodi completaram no final de 2023 a injeção de 90 milhões de euros na Duro Felguera, o primeiro passo para a entrada como novos acionistas da cotada espanhola que, em 2021, recebeu um apoio público temporário no valor de 120 milhões de euros. Depois dos primeiros 30 milhões em outubro, desembolsaram em dezembro a segunda tranche de 60 milhões de euros.

O CFO da construtora portuguesa adiantou ao ECO, no passado mês de novembro, que “o tema da Duro Felguera” nasceu “como um braço capaz para o desenvolvimento de grandes investimentos que vai haver na reindustrialização, mas é importante perceber que a Mota-Engil esteve envolvida como parceiro industrial, mas posicionou-se sempre com um ticket de capital muito, muito exíguo, abaixo dos 13%, nos 12,5%”, esclareceu José Carlos Nogueira.

As ações da Duro Felguera já chegaram a disparar cerca de 17%, mas aliviaram entretanto parte dos ganhos e seguem agora a subir 11,2% para 29,75 cêntimos.

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Eversheds Sutherland reforça a equipa de Direito Societário, Fusões e Aquisições

Com experiência na área do Private Equity e Venture Capital, Joana Pinhal junta-se à equipa como Associada Sénior.

A Eversheds Sutherland anuncia a contratação de Joana Pinhal, para a equipa de Direito Societário, Fusões e Aquisições.

Com experiência na área do Private Equity e Venture Capital, Joana Pinhal junta-se à equipa como Associada Sénior.

“A Eversheds Sutherland continua a investir no fortalecimento da sua equipa, apostando na captação de profissionais de excelência. Esta estratégia reflete o compromisso em oferecer soluções jurídicas inovadoras e alinhadas com as dinâmicas do mercado empresarial, garantindo um serviço de referência”, segundo comunicado do escritório.

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Sonae, EDP e Galp entre as empresas mais dinâmicas na promoção do empreendedorismo

O "Corporate Startup Activity Index 2025", da Startup Blink, analisou 372 empresas de 48 países, para medir o envolvimento, o sucesso e a integração no ecossistema das startups apoiadas.

três empresas nacionais entre as mais dinâmicas da promoção do ecossistema empreendedor a nível mundial. No 78.º lugar, a Sonae é a primeira companhia nacional a surgir no ranking Corporate Startup Activity Index 2025 elaborado pela Startup Blink. Seguem-se a EDP e a Galp.

O estudo analisou 372 empresas de 48 países para medir o envolvimento, o sucesso e a integração no ecossistema das startups apoiadas. O ranking é liderado globalmente pela Salesforce (pontuação de 380.090), seguida da Intel (325.626) e da Google que, com uma pontuação de 260.993 fecha o top 3. A Sonae é a empresa portuguesa mais bem posicionada.

“Corporate Startup Activity Index 2025”, da Startup Blink. Empresas no ranking em Portugal.

O grupo que detém o Continente ocupa a 78.ª posição, tendo alcançado uma pontuação de 10.392. “Este reconhecimento reflete o compromisso contínuo da Sonae com a inovação e com a dinamização do ecossistema empreendedor. Acreditamos que o sucesso se constrói através de parcerias, programas de aceleração e investimentos que fomentem o crescimento de novas empresas e soluções disruptivas”, diz Teresa Oliveira, diretora de digital da Sonae, citada em comunicado.

Através do seu braço de capital de risco Bright Pixel, o grupo nortenho liderado por Cláudia Azevedo tem vindo a fazer vários investimentos em startups nacionais e internacionais.

Duas outras empresas nacionais estão igualmente listadas neste ranking. Depois da Sonae, a EDP é a segunda mais bem posicionada — no 138.º lugar e uma pontuação de 5.751 —, seguida da Galp. A petrolífera ocupa a 368ª posição, com uma pontuação de 1.175 no ranking global.

Numa análise setorial, na categoria petróleo, gás e mineração, as duas companhias portuguesas do setor de energia surgem no top 20 das companhias mais dinamizadoras do ecossistema. Num ranking liderado pela norueguesa Equinor, a EDP surge no 8.º lugar e a Galp na 16.ª posição.

“Corporate Startup Activity Index 2025”, da Startup Blink. Categoria Petróleo, Gás e Mineração.

 

Na categoria energia & ambiente, a EDP volta a marcar presença no Top 20, surgindo a meio da tabela do ranking liderado de novo pela norueguesa Equinor.

“Corporate Startup Activity Index 2025”, da Startup Blink. Categoria Energia & Ambiente.

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