Bissau fará cimeira da CPLP com quem estiver perante indefinição de Portugal

  • Lusa
  • 17 Julho 2025

"Nós faremos esta XV cimeira com quem estiver ", respondeu o chefe da diplomacia guineense quando questionado sobre a indefinição portuguesa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Carlos Pinto Pereira, afirmou esta quinta-feira que a Guiné-Bissau fará a cimeira da CPLP “com quem estiver”, em reação à indefinição da representação de Portugal. A Guiné-Bissau acolhe, na sexta-feira, a XV Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), sem que ainda se saiba se Portugal vai estar representado ao mais alto nível.

“Nós faremos esta XV cimeira com quem estiver “, respondeu o chefe da diplomacia guineense quando questionado sobre a indefinição portuguesa, na declaração à imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros da CPLP.

Nesta reunião foram aprovadas as propostas para discussão na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo, em que, na lista das presenças, divulgada pelo Governo guineense, o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, é o único que não tem hora de chegada.

A confirmar-se a ausência do Presidente e do primeiro-ministro, esta será a primeira vez que Portugal não estará representado ao mais alto nível nas cimeiras de chefes de Estado e de Governo da CPLP. “Nós estamos é a contar com aqueles que cá estão, mas sem deixar de lado aqueles que, por qualquer motivo, não puderam vir”, afirmou.

Carlos Pinto Pereira disse que a Guiné-Bissau não vai “dar nenhuma interpretação” à ausência do Presidente português. “Vamos apenas assumir que, por qualquer motivo por nós, para já, desconhecido, mas que não posso também confirmar se estarão ou não, mas se não estiverem (…) nós só temos que compreender os motivos que forem invocados”, concretizou.

O chefe da diplomacia guineense acrescentou que Portugal estará representado pelo seu homólogo, Paulo Rangel, que já se encontra em Bissau há dois dias e participou esta quinta na reunião do Conselho de Ministros da CPLP. “Se Portugal quisesse que déssemos outro entendimento a uma eventual ausência, se calhar não estariam sequer cá representados”, disse o ministro guineense.

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Na era da IA, a Izidoro convida a regressar ao essencial em campanha assinada pel’O Escritório

  • + M
  • 17 Julho 2025

Além do digital e outdoor, a marca apostou na amplificação da campanha através de marketing de influência, com nomes como A Pipoca Mais Doce, A Mãe Imperfeita e Vasco Pereira Coutinho.

Perante um mundo cada vez mais marcado pelo avanço da inteligência artificial, a Izidoro lançou uma nova campanha onde convida a “regressar ao essencial, ao que é genuíno, ao saber-fazer que atravessa gerações”.

Sob o mote ‘Inteligência Artesanal’ e com a criatividade d’O Escritório e produção da 78 Films, o spot mostra um laboratório onde uma equipa de cientistas tenta provar que, através de IA, já é possível criar um fiambre tão bom como os melhores.

Ao testar o resultado, “os cientistas entusiasmam-se perante a possibilidade de terem, finalmente, conseguido atingir o seu objetivo. Entusiasmo esse que cai por terra no segundo em que comparam a peça de fiambre gerada por IA com uma peça de fiambre Izidoro, o mais artesanal dos fiambres portugueses. Frustrados, os cientistas voltam em silêncio aos seus postos, reforçando a mensagem de que nada supera a autenticidade de um fiambre feito como manda a tradição”, descreve-se em nota de imprensa.

“Esta campanha marca um momento-chave na narrativa da marca Izidoro. Estamos a consolidar um posicionamento que valoriza a autenticidade e o saber-fazer, enquanto respondemos ao atual ruído em torno da artificialidade, que toca não só a alimentação, mas a sociedade como um todo. ‘Inteligência Artesanal’ não é apenas um conceito criativo, é uma afirmação estratégica da nossa proposta de valor: aliar a tradição à capacidade de inovar”, diz Marco Andrade, diretor de marketing da Izidoro, citado em comunicado.

Já por parte d’O Escritório, o fundador e diretor criativo da agência, Nuno Jerónimo, aponta que a a criatividade se faz de “cruzamentos improváveis”. “Um fiambre feito por inteligência artificial pareceu-nos uma forma surpreendente de trazer a Izidoro para a ordem do dia e de começar uma conversa sobre o que torna o seu fiambre diferente”, acrescenta.

A campanha marca presença em digital e em outdoor, com a marca a apostar também na sua amplificação através de marketing de influência através de nomes como Ana Garcia Martins (A Pipoca Mais Doce), Carmen Garcia (A Mãe Imperfeita) e Vasco Pereira Coutinho. Enquanto o planeamento de meios em offline foi da Nova Expressão, a Wise Pirates é a responsável pela estratégia online.

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Brisa em negociações exclusivas para comprar francesa Axxès

O grupo liderado por António Pires de Lima pretende adquirir a totalidade do capital da empresa que funciona como uma ‘Via Verde’ para camiões e autocarros.

A Brisa está em negociações exclusivas para comprar a totalidade do capital da francesa Axxès, especializada em portagens eletrónicas para veículos pesados. O grupo liderado por António Pires de Lima pretende ficar com 100% da empresa com sede em Lyon, que está presente em Portugal através do seu sistema de “Via Verde” para camiões, autocarros e veículos comerciais.

A transação, cujo valor em cima da mesa não foi revelado, ainda requer a consulta aos órgãos representativos dos trabalhadores da Axxès, bem como o cumprimento das condições de fecho e a obtenção das autorizações regulatórias necessárias. Quando – e se – for concluída, a Axxès continuará a operar sob a sua marca, gestão e enquadramento regulatório, garante a Brisa.

O plano é que a multinacional gaulesa reforce a carteira internacional da concessionária portuguesa, que tem duas empresas nos Países Baixos, bem como o portefólio de serviços para o segmento dos veículos pesados de mercadorias.

“Com a concretização desta aquisição, alcançaremos um marco muito importante na execução do plano estratégico do grupo Brisa e consolidaremos a Via Verde como um dos líderes europeus em mobilidade. Será um passo importante na estratégia de crescimento e desenvolvimento da Via Verde, trazendo uma empresa com uma forte presença europeia e um portfólio de serviços que irão complementar a oferta existente da Via Verde”, afirma o CEO da Brisa, António Pires de Lima, em declarações divulgadas esta quinta-feira em comunicado de imprensa.

A tecnologia da Axxès permite que camiões, autocarros e carrinhas de mercadorias viajem entre França, Portugal, Suíça, Liechtenstein, Alemanha, Bélgica, Itália, República Checa, Áustria, Polónia, Hungria, Espanha e nas pontes e túneis que ligam a Dinamarca à Suécia sem terem de fazer cobrança manual de portagens nas autoestradas.

Fundada em 2005, a Axxès opera nestes 14 países europeus quer diretamente quer através de acordos de interoperabilidade. A empresa que está no radar da Brisa processa transações acima de mil milhões de euros anuais, emprega 125 trabalhadores e, além do sistema digital de portagens, conta com uma plataforma digital de gestão de frotas e outras soluções de gestão da mobilidade, nomeadamente uma aplicação que permite aos motoristas reservarem lugar de estacionamento em espaços vigiados.

Entre os seus acionistas estão a Vinci Autoroutes (juntamente com as suas subsidiárias ASF e Escota, também conhecida como Autoroutes Esterel-Côte d’Azur), o grupo Eiffage, através das suas subsidiárias APRR e AREA, a Société Française du Tunnel Routier du Fréjus e a Société Concessionaire Française pour la Construction et l’Exploitation du Tunnel Routier sous le Mont Blanc.

A BCR – Brisa Concessão Rodoviária, principal concessão da Brisa, fechou o ano passado com lucros de 325,9 milhões de euros, o que representa uma subida de 17,8% face a 2023, de acordo com a informação comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Os resultados beneficiaram do “crescimento do PIB português [que] continuou a impactar positivamente o tráfego” rodoviário.

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Apoio à deslocação será alargado a todos os docentes a partir de setembro

  • Lusa
  • 17 Julho 2025

Luís Montenegro indicou que o atual sistema beneficiou cerca de 2.800 professores. Em setembro passa a beneficiar todos os professores da escola pública.

O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que o Governo irá alargar o apoio à deslocação a todos os docentes da escola pública a partir de setembro, depois de esta medida ter sido implementada nos territórios com carência de professores.

“Depois de termos implementado nos territórios sinalizados com carência de professores a medida de apoio à deslocação, que beneficiou mais de 2.800 docentes, estou em condições de anunciar aqui o seu alargamento a partir de 1 de setembro a todos os professores da escola pública”, afirmou Luís Montenegro, na abertura do debate do estado da nação.

Montenegro apontou o Estado social como “o pilar da coesão” e a garantia de que “ninguém fica para trás”, dedicando menos de um minuto da sua intervenção inicial à situação na saúde.

“Continuamos a cumprir a execução do Plano de Emergência e Transformação da Saúde, ultrapassando paulatinamente os inúmeros constrangimentos que se acumularam nos últimos anos. Temos vindo a reforçar o Serviço Nacional de Saúde com mais meios, com mais equipamentos e acelerar acordos com os profissionais da saúde para os atrair e reter nas nossas unidades de saúde”, afirmou.

A Assembleia da República já tinha aprovado em março, com os votos contra do PSD e CDS-PP, um regime de compensação alargado a todos os professores deslocados, independentemente de estarem ou não colocados numa escola considerada carenciada por ter falta de professores, como previa a medida criada pelo Governo no início daquele ano letivo.

No entanto, o alargamento do apoio, cujo valor varia entre 150 e 450 euros mensais, conforme a distância, só entraria em vigor com o Orçamento do Estado para 2026, ou seja, a partir de janeiro.

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Governo reúne-se com parceiros sociais na próxima semana sobre legislação laboral

  • Lusa
  • 17 Julho 2025

A agenda oficial da reunião indica que na ordem de trabalhos consta a monitorização do acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico 2025-2028 e a legislação laboral.

O Governo e os parceiros sociais reúnem-se na próxima quinta-feira, 24 de julho, em Concertação Social, num encontro que terá a legislação laboral na agenda. A agenda oficial da reunião indica que na ordem de trabalhos consta a monitorização do acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico 2025-2028 e a legislação laboral, entre outros assuntos.

A reunião vai decorrer na sede do Conselho Económico e Social (CES), no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, e tem início previsto para as 15:00. Como habitual, será presidida pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

No início de julho, os parceiros sociais reuniram com o Governo, num encontro liderado pelo primeiro-ministro. As confederações empresariais insistiram que é necessário revisitar “de forma profunda” a legislação laboral, enquanto a UGT considerou que não é prioritário, mas diz estar aberta ao diálogo.

Já a CGTP acusou o Governo de querer “limitar o impacto” das greves e afirmou há “já setores em que os serviços mínimos que são estipulados são superiores ao dia normal de funcionamento que existe nos serviços”.

Por sua vez, o primeiro-ministro reiterou a intenção de mexer na lei da greve, sublinhando que a intenção é “consagrar” que “há serviços mínimos que não ponham em causa a proporção entre o exercício do direito à greve e o exercício dos restantes direitos dos demais trabalhadores” e assegurou que eventuais alterações terão respaldo constitucional.

O programa de Governo tem várias medidas no âmbito da revisão da legislação laboral. Entre as quais consta dar “maior flexibilidade no gozo de férias por iniciativa do trabalhador”, com a possibilidade de comprar de dias de férias, “com um limite a definir contratualmente entre as partes”.

Atualmente, o Código do Trabalho prevê que “o período anual de férias tem a duração mínima de 22 dias úteis”, ainda que admita que no âmbito da negociação coletiva possam ser acrescentados dias. No âmbito de uma revisão da lei laboral, o Governo quer ainda “equilibrar de forma mais adequada” o direito à greve “com a satisfação de necessidades sociais impreteríveis”.

Outras das várias mudanças que o Governo pretende introduzir diz respeito à possibilidade de os trabalhadores voltarem a poder escolher se querem receber os subsídios de férias e de Natal em duodécimos ou da forma tradicional, bem como “clarificar, desburocratizar e simplificar” vários regimes como o de parentalidade, teletrabalho, organização do tempo de trabalho, transmissão de estabelecimento, lay-off e processo do trabalho.

Além da legislação laboral, o acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico 2025-2028, que foi assinado em outubro, previa a discussão de outras matérias em sede de Concertação Social, como a saúde e segurança no Trabalho, a formação profissional, a sustentabilidade da Segurança Social, a reorganização e modernização administrativa e o estatuto dos benefícios fiscais.

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Lucros do grupo ISQ sobem 10% para 4,26 milhões

  • Lusa
  • 17 Julho 2025

Os lucros do grupo ISQ subiram 10% para 4,26 milhões de euros em 2024 e o volume de negócios avançou 7% para 94,95 milhões de euros.

Os lucros do grupo ISQ subiram 10% para 4,26 milhões de euros em 2024 e o volume de negócios avançou 7% para 94,95 milhões de euros, avançou esta quinta-feira a empresa. A empresa informou ainda que o seu resultado bruto de exploração (EBITDA) cresceu 4% para 11,36 milhões de euros.

“Os resultados do ano de 2024 são bastante positivos para o ISQ mas, mais do que isso, mostram a consolidação de uma estratégia de crescimento pois nos últimos cinco anos conseguimos aumentar todos os anos o volume de negócios, o EBITDA e aumentar os resultados líquidos”, disse o presidente do Conselho de Administração do ISQ, Pedro Matias.

De acordo com o comunicado, o grupo “já investiu mais de um milhão de euros em sistemas de produção fotovoltaica, com uma capacidade instalada de cerca de 650KWp, na sua sede, no Taguspark, em Oeiras, adicionando 79 kWp instalados na delegação Norte, em Grijó”.

Em 2024, por exemplo, o ISQ produziu mais de um milhão de MGh e evitou 597 toneladas de CO2, tendo adjudicado um contrato de energia verde”, lê-se em comunicado. O Grupo ISQ é uma entidade privada e independente com laboratórios acreditados e que presta à indústria nacional serviços integrados de engenharia, inspeções técnicas, ensaios especiais.

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Pensionistas recebem bónus em setembro. Extra será de 100, 150 ou 200 euros para pensões até 1.567,50 euros

Tal como há um ano, o Governo volta a dar um suplemento extraordinária aos reformados, anunciou o primeiro-ministro. Se a descida do IRS se confirmar também em setembro, o brinde será duplo.

Tal como há um ano, o Governo volta a dar um suplemento extraordinário aos reformados de até 200 euros, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro, no discurso de abertura do debate sobre o Estado da Nação. Se a descida do IRS se confirmar também em setembro por via da redução das tabelas de redução na fonte com retroativos a janeiro, o brinde será duplo.

“O Conselho de Ministros vai aprovar” esta sexta-feira “a atribuição de um suplemento extraordinário para todas as pensões até 1.567,50 euros, que será pago em setembro e terá um valor de 200 euros para as pensões até 522,50 euros”, revelou Luís Montenegro.

O chefe do Executivo indicou que as pensões entre 522,50 euros e 1.045 euros terão direito a um bónus pontual de 150 euros e todas as reformas entre 1.045 e 1.567,50 euros irão receber um suplemento de 100 euros. Ao todo serão “dois milhões e 300 mil” os pensionistas que irão beneficiar o apoio, indicou Montenegro.

O bónus até 200 euros vai abranger pensões “de velhice, de sobrevivência e de invalidez” da Segurança Social do sistema convergente e do setor bancário, esclareceu o chefe do Governo. Montenegro referiu ainda que, tendo em conta o impacto do ano passado, cerca de 60% dos dois milhões e 300 mil pensionistas que tiveram direito ao suplemento dizem respeito ao primeiro escalão, isto é, os que auferem prestações até 522,50 euros. “Em média, dentro desse escalão, esta prestação suplementar tem uma equivalência próxima ao valor de meia pensão, visto que abaixo dos 522,50 euros a pensão media anda à volta dos 400 euros; no escalão seguinte, entre 522,50 e 1.045 euros, corresponde a 20% e, no terceiro escalão, entre 1.045 e 1.567,50 euros, a 8% do valor, o que mostra a progressividade da medida”, detalhou.

Montenegro justificou ainda a adoção da mesma medida do ano passado tendo em conta a boa trajetória das contas públicas: “Chegamos a meio do ano e com a execução orçamental que temos é possível atribuir mais uma vez este suplemento”. “Sempre dissemos que se a execução orçamental o permitisse iríamos, na medida do possível, devolver o esforço, dando à sociedade parte daquilo que estivesse a exceder as nossas expectativas”, sublinhou.

O suplemento extraordinário é pontual, isto é, será atribuído uma única vez, ou seja, não contará para efeitos de atualização anual das reformas. E caso a descida do IRS tenha efeitos já em setembro, por via da redução das tabelas de retenção na fonte, os pensionistas vão beneficiar de um duplo bónus, tal como no ano passado: por via do suplemento e pela diminuição dos descontos para o Fisco.

De lembrar que o Parlamento aprovou esta quarta-feira a baixa do imposto em votação final global e o Presidente da República já promulgou o diploma, esta quinta-feira. Tudo isto em vésperas das eleições autárquicas de 12 de outubro.

O primeiro-ministro e o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, já tinham afirmado que caso as contas públicas o permitissem iriam repetir, este ano, a atribuição de um suplemento extraordinário para os pensionistas.

O Governo estima chegar ao final deste ano com um excedente de 0,3% do PIB, uma previsão bem mais otimista do que a do Conselho das Finanças Públicas que projeta um saldo nulo e o Banco de Portugal que aponta mesmo para um défice de 0,1%.

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MDS integra Adrián Larrondo para reforçar seguros marítimos

Com mais de três décadas de experiência ligada ao setor de seguros marítimos, o especialista passou por escritórios de advocacia especializados em direito marítimo, assim como corretores de seguros.

O Grupo MDS integrou o especialista internacional em seguros marítimos, portuários e logísticos, Adrián Larrondo, na empresa assim como a sua carteira de clientes. Segundo comunicado do corretor, a integração tem como objetivo consolidar a atuação da MDS no setor “com elevado potencial de crescimento, em mercados estratégicos como Portugal, Espanha e América Latina”.

Álvaro Mengotti, CEO da MDS Espanha com Adrián Larrondo que assumirá o cargo de Managing Director do Negócio Marítimo.

Adrián Larrondo assumirá o cargo de Managing Director do Negócio Marítimo irá operar a partir do escritório da MDS em Madrid. O especialista vai contribuir “para reforçar o serviço, a capacidade técnica e a oferta de soluções inovadoras do grupo nesta linha de negócio com forte relevância internacional”, indica a empresa.

Com mais de três décadas de experiência ligada ao setor de seguros marítimos, o especialista passou por escritórios de advocacia especializados em direito marítimo, assim como corretores de seguros. Adrián Larrondo, integrou o JRRodriguez & Asociados a Chami, Di-Menna & Associates Law Firm, Compañia Sud Americana de Vapores SA (CSAV), Jardine Lloyd Thompson, March JLT correduria de seguros y reaseguros, sempre relacionado com seguros marítimos.

Licenciado em Direito pela Universidade de Buenos Aires (Argentina), o especialista é também mestre em Direito Marítimo e Seguros pela Universidade de Southampton (Reino Unido) e recebeu uma bolsa do governo britânico (British Council) para realizar estudos de pós-graduação no Reino Unido.

“Este investimento da MDS na área dos seguros marítimos posiciona-nos de forma ainda mais sólida para apoiar clientes com operações internacionais, oferecendo soluções de gestão de risco altamente especializadas e adaptadas às dinâmicas de um setor crítico para o comércio global”, afirma José Manuel Dias da Fonseca, CEO do Grupo MDS e CEO e presidente da Brokerslink. “O desenvolvimento desta área acompanha a evolução do setor nos mercados ibérico e latino-americano – regiões com portos estratégicos, cadeias logísticas em expansão e um crescente protagonismo nas rotas comerciais globais.”, conclui.

Adrián Larrond junta-se, com a sua equipa, ao Grupo MDS para assumir a liderança de uma linha de negócio “tão estratégico como os seguros marítimos”, comenta, concluindo que “a partir de Madrid, atuaremos com uma visão internacional para consolidar a MDS como uma referência nesta área-chave para o comércio mundial”.

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+M

Muse foram os mais aplaudidos no Nos Alive. Concerto de Olivia Rodrigo foi o que registou mais gritos

  • + M
  • 17 Julho 2025

A conclusão é do “entusiasmómetro” da Nos, uma solução 5G de analítica de som, apoiada por inteligência artificial, que mediu em tempo real e de forma automatizada as reações sonoras do público.

Os Muse registaram o maior número de aplausos do público na edição deste ano do Nos Alive. Seguem-se os Nine Inch Nailes e os Jet, no top três dos concertos mais aplaudidos ao longo dos três dias do festival.

Olivia Rodrigo, por seu lado, destacou-se como o concerto em que os fãs mais gritaram, seguindo-se neste ranking as atuações de Mark Ambor e Benson Boone. Este último artista foi também aquele que conseguiu um maior envolvimento da multidão, seguido de Noah Kahan e Olivia Rodrigo.

As conclusões são do “entusiasmómetro” da Nos, uma solução 5G de analítica de som, apoiada por inteligência artificial, que mediu em tempo real e de forma automatizada as reações sonoras do público.

Entre as atuações que geraram maior intensidade de reações entre o público lideram os Justice, seguidos pelas bandas Muse e Jet. Já a cantora norueguesa Girl in Red foi a que mais ouviu os fãs a cantarem as suas músicas, seguida por Benson Boone e Mark Ambor. Na variável dos assobios, The Wombats assumiram a liderança, seguidos por Justice e Cmat.

Recorrendo à inteligência artificial e ao 5G, a Nos analisou assim diversos tipos de sons (como palmas, gritos ou assobios), captados através dos microfones ultrassónicos de alta precisão da startup Amago Audio. Os dados analíticos “refletem o impacto que a música teve no público, evidenciando a conexão que os artistas em palco estabeleceram com os seus fãs e demonstrando o potencial valor que a ciência de dados pode ter na avaliação de grandes eventos culturais“, refere a marca em nota de imprensa.

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Fórum para a Competitividade estima crescimento entre 1,5% e 1,9% em 2025

  • Lusa
  • 17 Julho 2025

O Fórum a estimar que as novas tarifas dos EUA poderão reduzir o crescimento económico em Portugal em 0,3% em 2025 e 2026.

O Fórum para a Competitividade estima que a economia portuguesa irá crescer entre 1,5% e 1,9% em 2025, sofrendo o impacto das tarifas dos EUA, para recuperar depois em 2026.

Segundo a nota divulgada esta quinta-feira, após um abrandamento do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, o Fórum prevê uma recuperação para entre 1,6% e 2,2% em 2026.

O abrandamento esperado para este ano tem em conta também que as “exportações estão a ser afetadas pela deterioração das condições externas e pela forte apreciação do euro”, com o Fórum a estimar que as novas tarifas dos EUA poderão reduzir o crescimento económico em Portugal em 0,3% em 2025 e 2026, com “impactos significativos em alguns setores, como produtos farmacêuticos, petróleo e cortiça”.

Apesar disso, a expectativa é de que as exportações “deverão recuperar no próximo ano, também ajudadas pela clarificação das tarifas”.

Para 2026, as perspetivas são assim mais favoráveis, “devendo revelar-se o melhor ano de crescimento desde 2023”, indica o Fórum, sendo que, a nível nacional, “poderão chegar os primeiros sinais das reformas estruturais que têm vindo a ser anunciadas, começando a contribuir para um aumento do potencial de crescimento da nossa economia”.

Já no que diz respeito à evolução dos preços, é projetado um abrandamento da inflação nacional, de 2,4% em 2024 para entre 1,8% a 2,1% em 2025 e para entre 1,6% e 2,0% em 2026. Quanto ao mercado de trabalho, as perspetivas são de “uma relativa estabilização da taxa de desemprego, de 6,4% em 2024 para entre 6,3% e 6,6% em 2025 e para entre 6,2% e 6,6% em 2026”.

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IRC desce para 19% em 2026. Governo aprova proposta esta sexta-feira

Medida será aprovada em Conselho de Ministros. Proposta estava prevista no programa de Governo, bem como a taxa de 15% nos primeiros 50 mil euros do lucro tributável das médias empresas.

O Governo vai avançar com a redução do IRC para 19% no próximo ano, chegando a 17% no final da legislatura, conforme previsto no Programa de Governo. A medida será aprovada esta sexta-feira em Conselho de Ministros, anunciou o primeiro-ministro durante o debate do Estado da Nação.

“O primeiro-ministro anunciou que o Conselho de Ministros vai aprovar esta sexta-feira a descida do IRC para para 19% em 2026, 18% em 2027 e 17% em 2028″, avançou Luís Montenegro durante a intervenção inicial do debate desta quinta-feira no Parlamento.

O chefe de Governo esclareceu ainda que para as pequenas e médias empresas, em 2026, a taxa irá cair para 15% nos primeiros 50 mil euros do lucro tributável. Ambas as medidas estavam previstas no programa económico que a AD – Coligação PSD/CDS-PP levou às eleições legislativas de maio.

O primeiro-ministro sublinhou que existem “à volta de 500 mil empresas” a pagar IRC e, portanto, beneficiárias das medidas.

A proposta da AD – coligação PSD/CDS de redução transversal do IRC em três pontos percentuais, de 20% para 17%, e de descida da taxa de 16% para 15% nos primeiros 50 mil euros de lucro tributável, até ao final da legislatura, deverá custar cerca de mil milhões de euros, uma perda de receita que será suportada pelo crescimento económico e pela contenção da despesa corrente primária, segundo as contas do Governo.

Em entrevista ao ECO, Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, estimou que a descida de IRC concretizada através de uma redução de um ponto percentual ao ano terá um custo estimado entre 200 e 250 milhões de euros a cada ano.

(Notícia atualizada às 16h04)

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Greve na SATA Air Açores desconvocada após novo Acordo de Empresa

  • Lusa
  • 17 Julho 2025

O presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil disse que foi alcançada uma valorização de 1% na carreira dos tripulantes de cabine da SATA responsável pelas ligações interilhas.

A greve dos tripulantes de cabine da SATA Air Açores foi desconvocada após as reivindicações terem sido “parcialmente atendidas” e de ter sido aprovado um novo Acordo de Empresa que prevê aumentos salariais, revelou esta quinta-feira o sindicato.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) confirmou que “não só a greve” prevista para começar na sexta-feira foi desconvocada, como foi aprovado um novo Acordo de Empresa para os tripulantes de cabine, que reduz a desigualdade salarial face a outros trabalhadores do grupo SATA.

Segundo Ricardo Penarróias, foi possível alcançar uma valorização de 1% na carreira dos tripulantes de cabine da companhia aérea responsável pelas ligações interilhas.

“Pretendíamos os 2% de sororidade [igualdade salarial], tal como está em alguns trabalhadores do grupo, mas aquilo que se conseguiu foi o 1%. A juntar-se aos ganhos conquistados no documento no seu todo, os tripulantes aprovaram o novo Acordo de Empresa e consequente desconvocação da greve”, adiantou.

O sindicalista avançou também que a empresa se comprometeu a minimizar os impactos das condições de trabalho nos aviões DashQ200, que “atingem temperaturas excessivas”, criando “condições desumanas para os tripulantes de cabine”. O presidente do SNPVAC destaca que o novo Acordo de Empresa contém “outros ganhos”, relacionado com regras operacionais e o “novo modelo financeiro de vencimento”.

“Este novo modelo financeiro não é exclusivo dos tripulantes de SATA Air Açores, mas foi o modelo que foi encontrado e negociado por todos o pessoal navegante, ou seja, tripulantes de cabine da Azores Airlines e tripulantes de cabine SATA Air Açores, pilotos da SATA Air Açores e pilotos da Azores Airlines”, explicou.

A greve dos tripulantes de cabine da SATA Air Açores, que estava prevista começar na sexta-feira, foi desconvocada, após ter sido alcançado um entendimento entre a administração e os representantes sindicais, anunciou hoje a companhia aérea.

A decisão resulta de um entendimento alcançado entre a administração da companhia aérea e os representantes sindicais, na sequência de um processo de diálogo que permitiu responder a preocupações relacionadas com a progressão na carreira e com a melhoria da climatização a bordo”, adianta a SATA em comunicado.

A greve dos tripulantes de cabine tinha sido convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) para o período de 18 a 24 de julho.

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