Hoje nas notícias: Certificados de Aforro, TSU e Vieira da Silva

  • ECO
  • 31 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo vai atualizar as séries antigas dos Certificados de Aforro, que vêm desde 1960, para passá-las de tituladas a escriturais, o que pode levar à interrupção no pagamento de juros se não forem cumpridas todas as exigências pelo titular. O líder da Confederação de Comércio e Serviços defende que as reservas do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social sejam usadas para reduzir a Taxa Social Única (TSU). Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Certificados de Aforro vão ser alterados e alguns podem deixar de render juros

Os Certificados de Aforro vão sofrer alterações, entre as quais uma atualização das séries antigas, que vêm desde 1960, para passarem de tituladas a escriturais — isto é, em vez de estarem em nome do titular, passam a estar registados numa Conta Aforro, no IGCP. Esta mudança, que vai realizar-se no prazo de cinco anos, pode provocar uma interrupção no pagamento de juros, caso o titular não cumpra as novas exigências. As séries mais recentes já permitem apenas que cada pessoa singular seja titular só de uma Conta Aforro, à qual está associado um IBAN.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Vieira Lopes desafia Governo a usar “almofada” da Segurança Social para baixar TSU

O presidente da Confederação de Comércio e Serviços defende a redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas, tendo em conta que “há alguma margem” no Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, que acumula reservas equivalentes a dois anos de despesas com pagamento de pensões. Em entrevista, João Vieira Lopes apela também à revisão da lei das baixas automáticas para “fiscalizar” abusos. “As pessoas podem fazer isso duas vezes por ano. Poder-se-ia, por exemplo, reduzir isso a uma vez, numa primeira fase”, sugere.

Leia a entrevista completa no Público (acesso pago).

Vieira da Silva bem posicionada para ser candidata do PS à Câmara de Lisboa

Com Duarte Cordeiro irredutível em não voltar à luta política, Mariana Vieira da Silva surge melhor posicionada do que Alexandra Leitão, do lado dos socialistas, para enfrentar Carlos Moedas na disputa pela Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas do próximo ano. A ex-ministra da Presidência e atual membro do Secretariado Nacional do PS é vista como uma candidata moderada e tranquila, com o melhor perfil para derrotar o atual presidente da autarquia e que, apesar de ainda não ter anunciado a recandidatura, é o mais provável adversário dos socialistas. Segundo a Renascença, o partido liderado por Pedro Nuno Santos vai começar a lançar os nomes dos candidatos às autárquicas em dezembro, após o processo orçamental.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso pago).

Há quase 795 mil estrangeiros residentes em Portugal inscritos no SNS

Havia 794.563 estrangeiros residentes em Portugal inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no final de outubro, de acordo com os dados da Administração Central dos Sistemas de Saúde. Trata-se de um crescimento de 39% face a 2019, ou mais 223.329 inscritos, com o grande boom de inscrições a ocorrer entre 2020 e 2023, devido à pandemia de Covid-19. Ainda assim, se se tiver em conta as 1.044.606 autorizações de residência aprovadas pela AIMA em 2023, faltam cerca de 200 mil pessoas inscreverem-se no SNS.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Mapa das regiões vai mudar para beneficiar concelhos de Lisboa

Apesar de terem um PIB per capita semelhante ao dos municípios mais pobres da Europa, Sintra, Mafra, Amadora, Odivelas, Loures e Vila Franca de Xira são considerados ricos para efeitos de fundos europeus. Em causa está o facto de pertencerem à Grande Lisboa, da qual também fazem parte Lisboa, Cascais e Oeiras, que provocam a subida da média do PIB per capita da região e, assim, prejudicam o acesso dos restantes concelhos ao dinheiro de Bruxelas. Como se sentem discriminados, os seis autarcas levaram a questão ao Governo, com o ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, a admitir querer resolver um problema que considera “pertinente”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 31 de outubro

  • ECO
  • 31 Outubro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 31 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Descubra o impacto das redes 5G no mundo empresarial

  • BRANDS' ECO
  • 31 Outubro 2024

O MEO Empresas Talks está de volta com o terceiro evento, onde vai explorar como o 5G pode aumentar a eficiência e impulsionar o crescimento dos negócios em Portugal. O ECO é media partner.

A transformação digital chegou com força ao universo empresarial e as redes 5G são um dos principais motores dessa mudança. Com uma velocidade incomparável e segurança reforçada, o 5G promete abrir novas portas para negócios de todos os tamanhos, proporcionando um impulso significativo para a gestão diária, o acesso à informação, a Internet das Coisas (IoT) e o trabalho remoto.

Com o intuito de ajudar as empresas portuguesas a entender e aproveitar ao máximo esta tecnologia, a MEO Empresas, em parceria com o ECO, organiza a terceira edição do MEO Empresas Talks. Este evento reunirá especialistas e profissionais para uma conversa sobre o impacto e as oportunidades trazidas pelo 5G, no Estúdio ECO, dia 27 de novembro. Inscreva-se aqui.

Programa

09h00 Welcome Coffee

09h30 Abertura
Nuno Nunes, Chief Sales Officer B2B, Altice Portugal

09h40 Apresentação
David Oliveira
, Head of Transaction Strategy Execution at EY-Parthenon & EY

10h10 Mesa redonda – A sua empresa está atualizada?
David Oliveira, Head of Transaction Strategy Execution at EY-Parthenon & EY
Filipe Martins, Program Manager DataCenter at APDL
José Palma, Direção de Engenharia e Op. de Rede MEO Empresas

11h00 Netwoking Brunch

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Alfonso Rodés continuará a ser diretor da Havas após a sua separação da Vivendi

  • Servimedia
  • 31 Outubro 2024

A separação da Havas do Grupo Vivendi deverá ter lugar em 16 de dezembro. A Havas (que passará a designar-se Havas NV) tornar-se-á então uma empresa neerlandesa, isenta de dívidas.

Alfonso Rodés, presidente da Havas Media Network e da Havas Group Media em Espanha e membro da equipa de gestão global da empresa, continuará a fazer parte do Conselho de Administração da Havas depois de a empresa concluir a sua separação do Grupo Vivendi.

O conselho de administração da Vivendi, presidido por Yannick Bolloré, aprovou recentemente a votação das cisões da Havas, Canal + e Louis Hachette na assembleia geral de acionistas de 9 de dezembro. Segundo a Vivendi, o facto de estar cotada como sociedade gestora de participações sociais penalizou-a no mercado e limitou as suas estratégias de crescimento.

A partir de dezembro, quando a Havas, o Canal + e a Louis Hachette forem separadas da Vivendi, a empresa presidida por Yannick Bolloré espera poder otimizar as suas estruturas de capital para fazer face às dinâmicas de mercado de cada uma das empresas. Assim, cada empresa independente terá os seus próprios objetivos estratégicos de crescimento, incluindo eventuais aquisições.

O Conselho de Administração da Havas será presidido (tal como o das outras filiais do grupo) por Yannick Bolloré, que, no caso da nova Havas, será igualmente Diretor-Geral da empresa, tal como o era até agora. O Conselho de Administração será composto por onze membros, incluindo Alfonso Rodés, seis dos quais serão independentes.

Para além de Rodés, os administradores que representam a Vivendi serão os executivos do grupo Jean de Yturbe, Arnaud de Puyfontaine, Marie Bolloré e Yannick Bolloré. Os administradores independentes serão Ian Osborne, Michèle Reiser, Fabien Pierlot, Cathia Lawson-Hall, Maria Garrido e Marella Moretti.

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Divulgação de informação de sustentabilidade no setor segurador

  • BRANDS' ECO
  • 31 Outubro 2024

Raquel Gomes Costa, Senior Manager EY, Assurance, partilha a importância do papel do setor segurador na resposta às alterações climáticas.

As alterações climáticas consubstanciam um desafio global que apresenta riscos materiais e significativos para a sociedade e economia. As suas consequências estão a tornar-se cada vez mais evidentes ao nível dos riscos físicos, nomeadamente, em termos do aumento da frequência e gravidade das catástrofes naturais, como inundações, secas e incêndios florestais.

Eventos extremos relacionados com o clima podem causar perturbações económicas significativas que são potencialmente mitigados com os seguros catastróficos, permitindo à economia recuperar mais rapidamente através da disponibilização de fundos para a reconstrução, aumentando a resiliência, melhorando a compreensão e avaliação dos riscos das alterações climáticas e promovendo medidas de redução de risco.

É neste contexto que o setor segurador se apresenta como tendo um papel fundamental na resposta às alterações climáticas, quer por via da aplicação de medidas de adaptação através do desenvolvimento de produtos de seguro inovadores que incentivem a prevenção de riscos climáticos (nomeadamente, pela oferta de prémios mais reduzidos para os segurados que adotem medidas relacionadas com o clima), quer através da contribuição para a redução do fosso de proteção dos seguros relacionados com o clima, centrando-se na identificação dos principais fatores e na melhoria da sensibilização para os riscos.

Raquel Gomes Costa, Senior Manager EY, Assurance

A exposição do setor segurador aos riscos climáticos, quer ao nível dos ativos, quer ao nível dos passivos, será amplamente impactada pelos requisitos regulamentares que visam, sobretudo, garantir que os riscos são devidamente identificados, geridos e divulgados.

No âmbito da preparação e divulgação de informação de sustentabilidade, a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD) – diretiva que estipula os requisitos para a preparação dos relatórios de sustentabilidade – e as European Sustainability Reporting Standards (ESRS) – normas que definem o framework a ser utilizado pelas entidades na preparação dos relatórios de sustentabilidade requeridos pela CSRD – são os termos amplamente utilizados quando são discutidos os requisitos de sustentabilidade na Europa, não tendo sido ainda transpostos para o ordenamento jurídico nacional.

A CSRD aplica-se às entidades de grande dimensão ou cotadas, pequenas e médias empresas, com exceção das microempresas, e é expectável que estas entidades reportem faseadamente de acordo com as ESRS. As empresas que já reportavam informação não financeira como parte da Non-Financial Reporting Directive (NFRD), ou seja, empresas de grandes dimensões (mais de 500 colaboradores), cotadas ou entidades de interesse público da UE, vão ser as primeiras empresas a reportar em 2025 com referência ao exercício de 2024.

Numa segunda fase, são incluídas todas as outras grandes empresas (cotadas e não cotadas) que cumpram com pelo menos dois dos seguintes critérios: (i) total de balanço superior a 25 milhões de euros, (ii) volume de negócios líquido superior a 50 milhões de euros e (iii) número médio de empregados durante o período superior a 250, que apresentarão o seu relatório em 2026, com referência ao exercício de 2025. As pequenas e médias empresas cotadas, com exceção das microempresas, deverão reportar em 2027 com referência ao exercício de 2026, existindo a possibilidade de autoexclusão até 2028.

No reporte de 2029 com referência ao exercício de 2028, e também para garantir condições de concorrência equitativa entre as empresas da UE e de países terceiros que operam na UE, a CSRD estende-se às subsidiárias/sucursais estrangeiras que operam na UE que cumpram determinados critérios específicos.

De notar que, em cada momento, é sempre importante verificar a legislação nacional de cada Estado-Membro para confirmar quando e como foi efetuada a transposição da CSRD. Este tema torna-se particularmente importante na definição dos critérios para serem consideradas empresas no âmbito da aplicação da regulamentação. Por exemplo, no setor segurador, a definição do volume de negócios líquido – que é um dos critérios para distinção entre grandes, médias ou pequenas empresas – tem sido um desafio. A diretiva contabilística remete para o conceito de prémios brutos emitidos que difere do conceito de réditos de contrato de seguros seguido pela norma internacional de relato financeiro em vigor (IFRS 17 – Contratos de Seguros).

Embora ainda com algumas incertezas e desafios ao longo de todo o processo, é certo que a divulgação de informações relacionadas com o clima permite uma maior consciencialização e compreensão dos riscos e das oportunidades. Permite, igualmente, diversificar os investidores, reduzir o custo de capital, melhorar a comunicação entre todas as partes interessadas e promover a comparabilidade, quer entre o setor segurador, quer entre os vários setores de mercado.

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5ª Conferência: Da inteligência artificial à crise nos cuidados de saúde. Como reagem os seguros

  • ECO Seguros
  • 31 Outubro 2024

O Ecoseguros organizou a 5.º edição da Conferência Anual Seguros 2025 onde se debateu sobre as respostas do setor segurador aos desafios que se impõem.

Ao mesmo tempo que as empresas do setor segurador inovam recorrendo às novas tecnologias, complexificam-se os riscos e estão também expostas às crises que a sociedade portuguesa (e internacional) enfrenta. Para analisar estes e outros temas, o Centro Cultural de Belém (CCB) acolheu a 5.ª edição da Conferência Anual Seguros 2025 que reuniu empresários e gestores do setor segurador que partilharam a sua análise do panorama atual.

No painel “O que podem fazer as seguradoras para ajudar a mediação a minorar gaps de proteção” os oradores concordaram que ser transparente com os clientes, formar mediadores de seguros e entender as necessidades do cliente são as principais formas das empresas de seguros contribuírem para reduzir as lacunas de proteção (diferença entre riscos cobertos por seguradoras e riscos sem cobertura).

Nesse sentido, o diretor técnico da Innovarisk salientou a necessidade de trabalhar em conjunto com empresas parceiras e entender as necessidades dos clientes para se conseguir aproximar destes. Ricardo Azevedo considera que a crescente standardização dos produtos de seguros dificulta a capacidade do setor em reduzir as lacunas: “O caminho tem que assentar no paradigma de segmentação, particularização e não generalização e passa por “compreender as necessidades concretas do cliente final e ter capacidade para fazer pequenas alterações dos seus produtos e adaptar as coberturas às circunstâncias”.

Com perspetiva semelhante, João Barbosa, chief marketing officer da RandTech Computing, acredita para aumentarem as vendas, as seguradoras devem valorizar os mediadores preocupados com os serviços prestados.

Já o gestor de produto de seguros da Eurobic Banca acredita que para se verificar um alargamento das coberturas já adquiridas pelos clientes (ou numa nova contratação indo além das obrigatórias) as seguradoras têm que dar incentivos aos mediadores para a venda de coberturas específicas. José Miguel Costa diz que “está na altura das seguradoras voltarem a olhar para os corretores e mediadores e implicá-los na venda” que sendo facultativa, merece comissão adicional.

No segundo painel da manhã, “A valorização da consultoria em ambiente de riscos cada vez mais complexos”, Paula Serra, diretora comercial da Universalis/Acrisure afirmou que a consultoria na corretagem de seguros está a tornar-se cada vez mais essencial, especialmente à medida que os desafios do setor se intensificam.

A mesma opinião é partilhada por Miguel Costa Duarte, administrador executivo da Costa Duarte – Corretor De Seguros que afirma que todo o setor trabalha, em maior ou menor grau, com consultoria. Argumenta que os serviços prestados precisam de ser consistentes com a visão da empresa.

Não obstante a sua relevância, Mário Vinhas, COO da MDS Portugal, sublinhou que o valor da consultoria muitas vezes não é reconhecido devido à procura incessante do cliente por descontos e ofertas, o que desvaloriza o trabalho dos profissionais. Para o COO da MDS Portugal, um primeiro passo crucial para as empresas é saberem comunicar o valor dos serviços.

O preço não é o principal fator que atrai clientes, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, observa Luis Malcato, executive board member da Azuaga Seguros. Para ele, o segredo está na literacia em seguros: é através da sensibilização que os consumidores começam a valorizar coberturas que vão além das obrigatórias. Esse foi o pontapé de partida para o painel que se propôs a explorar como o setor pode ir além dos seguros obrigatórios.

Em sintonia com a perspetiva de Luis Malcato, João Miguel Gomes, insurance senior manager da NTT Data Portugal, enfatiza que o setor deve simplificar a comunicação que estabelece com o cliente, para que este perceba claramente os benefícios das novas coberturas.

Por sua vez, Pablo Alonso, diretor-geral da Alvarez & Marsal, observa que, em Portugal, o acesso ao SNS torna os seguros de saúde mais acessíveis, pois reduz os riscos para as seguradoras.

No primeiro painel da tarde “Seguros de Vida: Longevidade, Sustentabilidade e Oportunidades”, Gonçalo Castro Pereira, Vice-Presidente da Gamalife, destacou a importância de considerar que a Segurança Social não possui recursos suficientes para garantir a longevidade financeira dos cidadãos. Complementando essa visão, Marta Graça Ferreira, presidente da Real Vida, defendeu a criação de soluções voltadas para a prevenção e para o apoio à saúde de clientes mais velhos. Ferreira enfatizou a necessidade de serviços de apoio domiciliário, iniciativas preventivas e uma maior proximidade com os segurados.

Por sua vez, Isabel Castelo Branco, CEO da BPI Vida e Pensões, sublinhou que a sustentabilidade financeira pessoal dependerá da responsabilidade individual de cada cidadão em investir na sua própria segurança financeira futura. Enfatiza que o setor privado deve complementar os esforços públicos com ofertas que promovam a proteção financeira no longo prazo. Luiz Ferraz, CEO da Prévoir Vie, argumentou que é essencial que governos e seguradoras trabalhem juntos para acompanhar as necessidades da população, oferecendo soluções alinhadas aos desafios da longevidade.

No painel sobre o uso de IA no setor segurador, João Araújo, Diretor de Plataformas e Canais Digitais da NacionalGest, destacou a necessidade da partilha de dados de riscos entre os parceiros do setor para proteger melhor os clientes.

Quanto ao uso de IA nas operações internas, João Pedro Borges, presidente da CA Seguros, mencionou que a empresa está a formar os seus dirigentes em IA e pretende que a formação chegue a todos os colaboradores. Também indicou que a companhia já usa modelos de linguagem para transcrever chamadas na área de sinistros, o que ajuda a entender quais são as dúvidas mais frequentes dos clientes, para arranjar métodos de transmitir melhor esses tópicos aos consumidores.

José Lino Ferreira, da MPM, apontou que a IA pode otimizar a gestão de sinistros, permitindo que as empresas automatizem tarefas rotineiras e se concentrem nas questões mais críticas. Segundo Lino Ferreira, essa tecnologia ajuda as equipas a focarem-se no que é realmente importante.

No painel “Seguros de saúde: como compensar o custo do sucesso” Rui Leão Martinho, chairman Mútua Saúde explicou que o seguro de saúde comercializado pela mútua “não é um seguro vitalício”, mas de médio prazo vendido através das empresas aos colaboradores – os segurados podem depois estendê-lo para a reforma.

Teresa Xavier, Head of Corporate Business Portugal do Grupo Future Healthcare, acredita que as seguradoras continuarão a investir diretamente na prestação de serviços de saúde privados e reconhece, assim como Filipe Martins, Administrador da Multicare, que a crise na prestação de cuidados de saúde não é exclusiva do Serviço Nacional de Saúde, mas transversal ao setor e que as chaves para reduzir o congestionamento nas urgências são a prevenção e telemedicina, por exemplo.

Questionado acerca do impacto que a norma regulamentar relativa ao direito ao esquecimento e proibição de práticas discriminatórias poderá ter sobre o setor, Ricardo Raminhos, administrador executivo da MGEN diz que não terá sentido sobre a empresa que dirige, mas considera ser importante e que deve ser regulado.

No último painel da conferência, discutiu-se o papel do setor segurador na competitividade europeia, mas destacou-se a necessidade de ajustes regulatórios para libertar capital para investimentos estratégicos, como já tinha avançado o Ecoseguros.

José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), argumentou que as exigências atuais de solvência são inadequadas para o perfil conservador do setor e que uma regulamentação ajustada permitiria uma atuação mais alinhada.

Luís Menezes, CEO da Ageas Portugal, lamentou a falta de reconhecimento geral sobre a relevância do setor. Maria João Sales Luís, administradora da Fidelidade, destacou o apoio à inovação, com investimentos em startups e capital de risco, enquanto João Barata, da Generali Tranquilidade, frisou a importância de apoiar a transição energética, essencial para o futuro das seguradoras.

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Barça exige aos seus adeptos 21.000 euros em multas pelos incidentes e ameaça expulsá-los do estádio

  • Servimedia
  • 31 Outubro 2024

O FC Barcelona enviou uma carta com um pedido de pagamento de uma multa de 21 000 euros por incidentes ocorridos na época passada.

Avisou de que a bancada dos adeptos no Estádio Olímpico Lluis Companys será encerrada se forem abertos outros processos disciplinares contra os quatro grupos (Front 532, Nostra Ensenya, Almogàvers e Supporters Barça) por insultos e gritos pouco cívicos nos próximos jogos.

A carta do clube insta estes grupos a pagarem uma coima de 21.000 euros, proveniente das sanções que o FC Barcelona recebeu da LALIGA, da UEFA e da Generalitat por comportamentos e incidentes pouco cívicos na época passada, que deverão pagar nos próximos 15 dias. Segundo o La Vanguardia, o pagamento destas sanções seria suportado pelos responsáveis pelos atos, de acordo com um documento assinado entre a direção do FC Barcelona e estes clubes de adeptos, mas até agora o clube era responsável pelas mesmas.

Além disso, o clube presidido por Joan Laporta avisou também os membros destes grupos de adeptos, que rondam os 600, que as bancadas serão encerradas caso o clube receba um novo processo disciplinar da LALIGA, da UEFA ou da Generalitat nos próximos jogos. Neste sentido, se o Barça for notificado de uma ação disciplinar após o dérbi contra o Espanyol, este domingo, os grupos serão banidos do próximo jogo em casa. Com esta carta, o clube catalão pretende inverter este tipo de comportamento, tendo em vista o próximo regresso ao Novo Camp Nou Spotify, previsto para fevereiro de 2025.

Esta ação do Barça insere-se na atual situação do futebol espanhol de tolerância zero face a atitudes anti-cívicas, racistas e xenófobas. No passado fim de semana, durante o El Clasico, Lamine Yamal, Raphinha e Ansu Fati foram alvo de insultos racistas no Santiago Bernabéu.

A LALIGA reagiu com um comunicado condenando os factos e denunciando com as imagens relevantes de insultos e gritos racistas no mesmo dia do jogo à Secção de Ódio da Brigada de Informação da Polícia Nacional, informando o Procurador Coordenador da Unidade de Crimes de Ódio e Discriminação da Procuradoria-Geral do Estado. Uma queixa que a associação espanhola de futebol profissional alargou posteriormente, fornecendo mais imagens recolhidas pela Brigada de Informação Provincial de Madrid.

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“Se as mulheres investissem ao mesmo ritmo do que os homens haveria mais 1,8 biliões de riqueza no mundo”

  • ECO
  • 31 Outubro 2024

Apesar da baixa literacia financeira dos portugueses, são vários os estudos que revelam que as mulheres são melhores investidores que os homens. No entanto há ainda muito caminho a fazer.

“Se as mulheres investissem ao mesmo ritmo do que os homens haveria mais 1,8 biliões de riqueza no mundo”, afirma Carlos Santos Lima, UBS Country Head Portugal, na Talk “Dia Mundial da Poupança”, que se realizou no Estúdio ECO, com o apoio do Universo.

Estudos revelam que, embora as mulheres tendam a poupar, muitas recorrem às suas poupanças para cobrir despesas. “As mulheres são peritas a economizar, porque são elas que organizam as compras em casa e têm de fazer esticar o dinheiro para cobrirem todas as despesas”, explica Natália Nunes, coordenadora do gabinete de proteção financeira da DECO. No entanto, apesar de conseguirem economizar, têm dificuldade em transformar esse esforço numa poupança concreta.

“Se pagássemos às mulheres as horas de trabalho relativas a cuidar da família, estaríamos a equilibrar muito mais a balança”, explica Inês Relvas, administradora do Universo

Além da falta de literacia financeira, as mulheres têm menos rendimentos e tempo para explorar oportunidades de investimento. “Se pagássemos às mulheres as horas de trabalho relativas a cuidar da família, estaríamos a equilibrar muito mais a balança”, explica Inês Relvas, administradora do Universo.

No entanto, Carlos Santos Lima diz que quando as mulheres investem, tendem a ter melhores resultados a longo prazo, “com carteiras de investimento a superarem as dos homens em 1,8%”.

Espera-se que, até 2050, 50% da riqueza mundial esteja nas mãos das mulheres como resultado da maior transferência de riqueza da história entre gerações, o que acarreta a necessidade de preparar as novas gerações para gerir esse capital de forma eficaz, através de uma maior educação financeira e estratégias de investimento prudentes e consistentes.

Assista à talk completa aqui:

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Quer poupar nos seguros? Saiba 8 dicas

  • ECO Seguros
  • 31 Outubro 2024

Para evitar que esteja exposto a sinistros que podem pesar na carteira, e pelas previsões pouco animadoras do futuro do sistema de pensões, o ECO seguros reuniu dicas para poupar nos seguros.

Conhece alguém que, após um acidente de carro, descobriu que seguro não lhe cobria as despesas, ou que paga menos por um seguro automóvel semelhante ao seu? Se quer evitar surpresas e poupar nos seguros, este artigo é para si.

Comece por entender as coberturas e condições

Para evitar surpresas desagradáveis – como descobrir que, afinal, vai ter de pagar pelos estragos infligidos ao seu veículo porque não tinha a cobertura contra todos os riscos – informe-se. Até porque a prevenção pode permitir que poupe a médio e longo prazo centenas, senão milhares de euros.

Por isso, antes de assinar um contrato de seguro, leia cuidadosamente as cláusulas contratuais, confirme o que a seguradora espera que faça em caso de sinistro e verifique os prazos que esta tem para regularizá-lo.

Entenda também conceitos como cobertura (o que está protegido pelo seguro), exclusões (sinistros que estão excluídos do seguro, por exemplo, os danos provocados por um sismo só estão cobertos nos multirrisco-habitação ou condomínio se o contrato incluir especificamente a cobertura destes fenómenos) e franquia (valor que fica a cargo do cliente em caso de sinistro, por exemplo, se as despesas de um acidente rodoviário totalizarem 2.000 euros e a viatura estiver coberta por um seguro com franquia de 500 euros, a seguradora deverá indemnizar 1.500 euros).

É ainda importante ter atenção ao prémio (preço do seguro), apólice (documento que formaliza a aceitação do risco por parte da seguradora) e períodos de carência (intervalo de tempo desde o momento em que o contrato de seguro é assinado até que este fica ativo, por exemplo, se um seguro saúde tiver um período de carência de 30 dias, não está abrangido pelas suas coberturas nesse tempo).

Por fim, importa relembrar que o tomador de seguro deve manter uma gestão rigorosa dos seus seguros, assim como confirmar qual é a indemnização que vai receber em caso de sinistro (ou seja, qual é o capital seguro).

Corte nas coberturas que não precisa

Os seguros oferecem várias e diferentes coberturas e algumas delas podem não se alinhar com as necessidades do consumidor. Quando assim for, é importante excluí-las da sua cobertura, o que tende a tirar peso ao valor a pagar.

Outras vezes, retirar coberturas trata-se mais de uma necessidade do que de uma escolha. Uma despesa inesperada pode tornar o prémio um peso necessário de cortar no orçamento familiar. Por isso, verifique com o seu distribuidor de seguros que franquias consegue suportar. À partida, quanto se aumenta a franquia de determinadas coberturas, pode-se negociar o preço.

No entanto, convém não esquecer a proteção dos eventos mais severos. Mesmo que a probabilidade de ocorrerem seja menor face a outros fenómenos, ocorrendo, podem provocar dificuldades no orçamento familiar.

Por isso, organize tudo o que pretende do tipo de seguro que necessita, para excluir coberturas que não lhe interessam e incluir as que considera essenciais. Tire o máximo partido dos seus seguros e dos respetivos serviços complementares. Afinal, são produtos que possui e pode aproveitar e rentabilizar o investimento.

Negoceie o prémio de seguro

Deve conhecer o que pretende e informar-se da melhor oferta disponível no mercado. Depois de escolhido o seguro, na maioria das seguradoras, aderir à documentação digital isenta-o do custo do documento da apólice. A adesão por débito direto ou pagar o prémio de uma só vez costuma ter descontos associados.

Num seguro automóvel com cobertura de danos próprios, pode ter descontos se tiver garagem ou alarme, por isso, notifique a seguradora. Poderá ainda negociar o valor do seguro se não tiver tido sinistros nos últimos anos e algumas seguradoras oferecem descontos pelo bom comportamento durante a condução.

Quanto ao seguros de saúde, a prática regular de desporto e uma dieta saudável podem significar melhores condições no prémio.

No seguro de vida associado ao crédito para a habitação é importante atualizar regulamente a seguradora do capital em dívida, para reduzir o prémio.

Verifique possíveis coberturas duplicadas

Certifique-se que o seu seguro não tem coberturas sobrepostas, o que pode aumentar custos desnecessariamente. Muitos consumidores acabam por pagar mais por coberturas que já estão garantidas noutro produto. Uma boa análise evita essa duplicidade e o custo adicional.

Mantenha as informações precisas e atualizadas

Forneça informações verídicas às seguradoras. Omitir ou distorcer dados pode anular o contrato. Seja transparente para garantir a validade da apólice e a segurança da indemnização em caso de sinistro. Mesmo que a curto prazo a omissão resulte numa menor despesa, em caso de sinistro, pode não ter garantida a indemnização (assim como o montante investido no prémio).

Já no seguro multirriscos do recheio do imóvel, o capital deve corresponder ao valor de substituição em novo, sem qualquer depreciação por uso, desgaste, estado de conservação ou antiguidade, de todos os bens que constituem o conteúdo a segurar. Deve também atualiza-los consoante a inflação.

Invista na prevenção e proteção completa

Será que compensa poupar agora num seguro que não garante a cobertura total do recheio da casa ou que, em caso de sismo, o imóvel está apenas parcialmente coberto? Depende da sorte. Em caso de desastre, o montante poupado pode não compensar as perdas que terá de suportar.

Um dos desastres que mais afeta as famílias quando ocorre é a incapacidade para trabalhar de um dos membros do agregado familiar, podendo tornar-se um encargo financeiro se tiver descendentes a seu cargo ou dívidas. Os seguros de vida surgem para cobrir este imprevisto. No entanto, não é um seguro obrigatório, antes uma imposição na concessão de crédito à habitação. Por isso, é essencial subscrever à cobertura de Invalidez Definitiva para a Profissão ou Atividade Compatível (IDPAC) que pode ser acionada em algumas seguradoras a partir dos 60% de incapacidade e aplica-se quando o segurado sofre uma doença ou acidente que o impossibilite de trabalhar.

Invista num PPR para uma reforma melhor

Níveis baixos literacia financeira e condições socioeconómicas adversas estão entre os principais fatores que levam os portugueses a ser dos europeus que menos poupam para a reforma. Aliás, segundo os últimos dados divulgados pela Insurance Europe, quase metade não faz poupanças para a velhice. Tendo em conta que as pensões de reforma em Portugal, em 2050, poderão corresponder apenas a 38,5% do último salário, a poupança deve começar mais cedo para não se perder o estilo de vida do tempo laboral na idade da reforma.

Há várias formas e produtos que os portugueses podem escolher na hora de poupar. Entre eles estão os famosos Produtos Poupança Reforma (PRR), um produto financeiro que rentabiliza o dinheiro a longo prazo, tendo por objetivo complementar a reforma, mas também podem ser usados para financiar a educação entre outras situações previstas por lei, segundo o Doutor Finanças.

Antes de avançar com o investimento, deve analisar qual o seu perfil de investidor. Se não quer ou pode arriscar perder parte ou totalmente o montante investido deve apostar em produtos de capital garantido, como Seguros PPR. Por outro lado, se está disposto a correr esse risco os Fundos PPR podem gerar maior rentabilidade ao seu investimento.

Com os Seguros PPR investe junto de uma seguradora que vai aplicar o investimento num fundo autónomo. Por outro lado, os Fundos PPR são geridos por entidades gestoras de fundos de investimento e apresentam vários níveis de risco estando expostos às oscilações de mercado, explica o Doutor Finanças. Se por um lado, expõe o investidor a um maior risco de perda total ou parcial do dinheiro, também pode ganhar um valor superior ao que conseguiria nos seguros PPR.

Independentemente do produto que escolha, há requisitos essenciais: informe-se, compare a oferta e, depois de analisar, e se assim o desejar, invista.

Adote uma gestão cuidadosa dos seguros

Controle rigorosamente os seus seguros e reveja as apólices regularmente. Acompanhe o valor da indemnização a receber em caso de sinistro e mantenha as coberturas e franquias ajustadas à sua situação financeira.

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Neste Dia Mundial da Poupança, conheça cinco dicas para baixar a sua fatura da luz

  • Capital Verde
  • 31 Outubro 2024

Conheça as dicas que o ECO/Capital Verde reuniu, para ajudar a reduzir os consumos e a pagar menos por aqueles que não consegue evitar.

“No poupar está o ganho”, uma expressão paradigmática que se aplica também à fatura da luz. Das pequenas mudanças de comportamento até às alterações mais estruturais, conheça cinco formas de reduzir a sua fatura da eletricidade, neste que é o Dia Mundial da Poupança.

Numa altura em que os preços da eletricidade estão a subir em Portugal e na Europa, a poupança na conta da luz reveste-se de particular importância. Inspire-se nas dicas que o ECO/Capital Verde reuniu, de forma a reduzir os seus consumos e a pagar menos por aqueles que não consegue evitar.

  1. Eficiência, “o primeiro combustível”

    O “primeiro combustível”. É assim que a Agência Internacional de Energia (AIE) se refere à eficiência energética, ou seja, as medidas que servem para, ainda antes de poupar energia, não precisar sequer dela. Nesta categoria inserem-se melhorias na casa como investir num melhor isolamento térmico de paredes, telhados e janelas.

  2. Utilize os equipamentos de forma inteligente

    Muitos dos seus eletrodomésticos possuem um modo “eco”. Usar esta funcionalidade pode levar a uma redução do consumo de eletricidade de até 45%, de acordo com a Selectra. Além disso, pequenas escolhas como aquecer a comida no microondas em vez do forno pode consumir até menos 60% de energia.

    Ao fim do dia, deverá desligar os aparelhos que se encontram em standby, diretamente na tomada. Para ajudar nessa tarefa. Considere a compra de smart-plug ou uma tomada inteligente que pode programar para desligar os equipamentos a partir de uma certa hora.

  3. Faça a gestão das horas de consumo

    Se optar por ter um tarifário bi-horário, pode tirar partido de preços da energia mais baixos durante a noite, e concentrar nessa altura do dia as atividades com maior dispêndio de energia, como carregar o automóvel elétrico ou colocar máquinas da louça e da roupa a lavar. Num futuro próximo, espera-se que proliferem tarifários que permitam uma gestão ainda mais fina dos consumos, indicando-lhe as horas, ao longo do dia, nas quais a energia está mais barata ou mesmo a preço zero.

  4. Investir no autoconsumo

    Cada caso é um caso, mas nada como fazer uma simulação para perceber se a instalação de soluções de autoconsumo, como os painéis solares, serão benéficas no seu caso. Se tiver capacidade financeira para avançar com estas soluções, saiba que o investimento terá retorno entre três a cinco anos, de acordo com João Manso Neto, CEO de uma empresa especializada neste tipo de soluções, a Greenvolt.

  5. Faça simulações com frequência

    É importante perceber se o tarifário que contratou é o mais barato para o seu perfil de consumo, e testá-lo com frequência. Para isso, tem à sua disposição vários simuladores online, como é o caso do simulador do regulador da energia. Se esta é uma tarefa complicada ou que lhe retira um tempo indesejado, saiba que surgiu recentemente uma alternativa no mercado português: a startup Manie propõe-se a tratar de tudo pelo consumidor e a trocar de comercializador sempre que exista uma oferta mais vantajosa no mercado. A poupança pode chegar aos 60%, garante a empresa.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 31 Outubro 2024

O Orçamento do Estado é votado na generalidade e a Direção-Geral do Orçamento divulga a síntese de execução orçamental. Semapa, BPI e Novobanco apresentam resultados.

No mesmo dia em que o Orçamento do Estado é votado na generalidade, a Direção-Geral do Orçamento divulga a síntese de execução orçamental, referente ao mês de setembro. Enquanto o INE e a Eurostat divulgam estimativas rápidas da inflação, o Banco de Portugal (BdP) mostra as estatísticas das taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos relativas a setembro deste ano. A Semapa, o BPI e o Novobanco apresentam resultados referentes ao terceiro trimestre.

Orçamento do Estado é votado na generalidade

Naquele que é o segundo dia de debate sobre o Orçamento do Estado para 2025, a proposta do Governo – que foi entregue na Assembleia da República a 10 de outubro – vai ser votada na generalidade. A viabilização está garantida graças à já anunciada abstenção do PS, sendo que os restantes partidos, com exceção do CDS-PP, devem votar contra.

INE e Eurostat divulgam estimativas rápida da inflação

O INE vai divulgar a estimativa rápida do índice de preços no consumidor referente ao mês de outubro. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) – que lança ainda a a estimativa rápida da atividade turística referente a setembro –, a taxa de inflação voltou a situar-se acima dos 2% em Portugal no mês de setembro, após uma forte desaceleração registada em agosto, tendo o Índice de Preços no Consumidor acelerado para 2,1%, num aumento de 0,2 pontos percentuais (pp.) à observada no mês anterior. Já o Eurostat publica a estimativa rápida da inflação na Zona Euro referente a outubro, assim como os dados da taxa de desemprego na União Europeia em setembro.

Quais as taxas de juros que os bancos pagam pelos depósitos?

O Banco de Portugal (BdP) vai divulgar esta quinta-feira as estatísticas das taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos relativas a setembro deste ano. A instituição revelou que, em agosto, a taxa de juro média nas novas aplicações baixou pelo oitavo mês consecutivo. No contexto do euro, apenas em quatro países se paga pior pelos depósitos dos particulares, cujo montante global recuou dos máximos registados um mês antes.

Semapa, BPI e Novobanco apresentam resultados do terceiro trimestre

Esta quinta-feira fica também marcada pela apresentação de resultados relativos ao terceiro trimestre por parte da Semapa, do BPI e do Novobanco. Nos primeiros seis meses do ano, a Semapa registou lucros de 131,8 milhões de euros, numa subida de 22,5% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o BPI registou lucros de 327 milhões de euros no primeiro semestre do ano, numa subida de 28% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já o Novobanco reportou lucros de 370,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, ligeiramente abaixo (-0,8%) do mesmo período do ano passado.

Governo mostra a execução orçamental

Tal como todos os meses, a Direção-Geral do Orçamento (DGO) vai divulgar a síntese de execução orçamental, desta vez referente ao mês de setembro. Na síntese de agosto revelou-se que o aumento da despesa com pensões e salários da Função Pública fez encolher o excedente orçamental para metade, num saldo de 475,5 milhões de euros, o que compara com o superávite de 1.059,8 milhões de euros, apurado até julho, numa quebra de 55%, “em resultado do aumento da despesa (10,9%) ter sido superior ao verificado na receita (3%)”.

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Economia cresceu abaixo das expectativas no terceiro trimestre. Que impacto tem no conjunto do ano?

Depois dos dados do terceiro trimestre, alguns economistas consultados pelo ECO mantêm para já as suas previsões para o conjunto do ano, mas com precauções. Outros optaram por as alterar já.

A economia manteve, nos meses de verão, o desempenho do segundo trimestre e cresceu apenas 0,2%, abaixo das expectativas da maior parte dos economistas, que apontavam, em média, para 0,4%. Já em termos homólogos a evolução foi de 1,9% — o terceiro melhor desempenho a nível europeu, entre os países para os quais já há dados disponíveis. Mas, o que é que isto significa para o conjunto do ano?

Na proposta de Orçamento do Estado para 2025, o Governo inscreveu uma previsão de crescimento de 1,8%, uma revisão em baixa face aos 2% estimados inicialmente. Esta previsão alinha com a do Conselho das Finanças Públicas, mas é mais otimista do que o Banco de Portugal, que cortou a sua previsão para 1,6% no Boletim Económico de outubro. O mais otimista é mesmo o Fundo Monetário Internacional que aponta para 1,9%, ainda assim, também uma revisão em baixa de um ponto percentual.

Mas todas estas previsões foram feitas antes de o Instituto Nacional de Estatística ter divulgado os dados referentes ao terceiro trimestre. A variação homóloga de 1,9%, uma progressão de 0,3 pontos percentuais face aos três meses do ano anterior, resulta de um contributo positivo da procura interna, que “aumentou ligeiramente”, com uma aceleração do consumo privado e uma diminuição do investimento. Já o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB manteve-se negativo.

Perante estes dados, alguns economistas consultados pelo ECO mantêm para já as suas previsões para o conjunto do ano, mas com precauções. Mas outros optaram por as alterar já.

“Estimamos agora um PIB entre 1,6% e 1,8%”, avança Pedro Braz Teixeira, o economista-chefe do Fórum para a Competitividade. “O terceiro trimestre foi dentro do esperado, mas no limite inferior do intervalo de previsão”, frisou o responsável justificando assim a revisão face aos anteriores 1,5% e 1,9%.

João Borges de Assunção, o economista coordenador do NECEP, admite que os resultados do terceiro trimestre “sendo ligeiramente abaixo do esperado”, continuam a ser consistentes “com um crescimento de 1,6% no ano”.

Mais otimista, Rui Bernardes Serra diz que continua a prever “um crescimento de 1,8% para 2024”, o que representa um abrandamento face aos 2,5% de 2023. Mas “agora com fortes riscos descendentes, tendo implícito uma forte aceleração no quarto trimestre”, tal como aconteceu nos últimos três meses do ano passado, quando o PIB subiu em cadeia 0,8%, acrescentou o economista-chefe do Montepio.

o BPI, numa nota de conjuntura, antecipa um “crescimento real do PIB de 1,7%”, sendo que “os riscos para a atual previsão revelam-se equilibrados”.

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