MDS prepara-se para voltar a investir no Brasil

  • ECO Seguros
  • 2 Dezembro 2024

O vice-presidente da subsidiária do grupo Ardonagh no Brasil confessa que a companhia está "atrás de bons negócios". "Não descarto algo grande de novo, mas também olhamos projetos menores”, afirma.

A MDS seguros está à procura de oportunidades para compras no Brasil e, neste momento, está com cinco conversações em curso, avançou o jornal Veja Negócios.

O vice-presidente da subsidiária no Brasil do grupo inglês de corretagem Ardonagh, Paulo Loureiro: “Não descarto algo grande de novo, mas também olhamos projetos menores”.

O vice-presidente da subsidiária no Brasil do grupo inglês de corretagem Ardonagh, Paulo Loureiro, confirmou que a companhia está “atrás de bons negócios”. “Não descarto algo grande de novo, mas também olhamos projetos menores”, confessa Loureiro citado pelo jornal brasileiro. “Somos agressivos”, acrescenta.

Desde 2019, a MDS realizou dez aquisições no Brasil, tendo sido a maior delas a compra da D’Or Consultoria por 800 milhões de reais no início deste ano (143 milhões de euros). Esta aquisição colocou a MDS no topo do mercado brasileiro, com mais de 1,5 mil milhões de euros em prémios de seguro.

Já em Portugal, onde o grupo atingiu em 2023 os 59 milhões de euros com a corretora MDS, regressando à liderança em receitas de sociedades corretoras em Portugal, já adquiriu a madeirense Bónus e integrou a açoriana JAPR. Reforçou ainda a sua presença nacional, com a compra do corretor Ilídio Maia Casais. Em 2024, a MDS em Portugal também adquiriu o trespasse da Planifase, comprou os 20% que ainda não detinha na Accive e os 40% restantes da Win Broker.

Em sentido contrário, a MDS vendeu, em maio último, a sua participação na Filhet Allard, a 6ª maior corretora em França.

O grupo é baseado em Portugal sob a liderança de José Manuel dias da Fonseca. Conta com mais de 2.300 colaboradores de mais de 20 nacionalidades em 54 escritórios localizados em 11 países. Fundado pelo grupo Sonae é atualmente detido pelo grupo britânico Ardonagh.

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Worten lança campanha de Natal a pensar no português que deixa tudo para a última hora

"Não deixes tudo para a última, deixa tudo para a Worten" é o claim da campanha de Natal deste ano. Sofia Anjos, brand area coordinator da Worten Portugal, explica o racional.

A campanha de Natal da Worten este ano é inspirada nos portugueses que deixam tudo para a última hora. “Português que é português deixa tudo para a última. Todos conhecemos alguém assim. Foi a partir desta observação que construímos a campanha de Natal da Worten deste ano, desta vez aliada à música, que é uma ferramenta muito poderosa para criar memorização”, aponta João Madeira, diretor criativo da Fuel.

Depois de uma campanha de grande sucesso no ano passado, onde arriscámos como nunca quer na ideia quer na produção, este ano quisemos voltar a surpreender com um conceito forte e capaz de gerar uma elevada identificação. A campanha deste ano partiu da perceção de que português que é português deixa os presentes de Natal para a última”, explica ao +M Sofia Anjos, brand area coordinator da marca.

O insight, avança a marca, baseia-se em números. Segundo o estudo da SIBS Analytics, no ano passado, o dia 23 de dezembro foi aquele em que se atingiu o máximo histórico de compras feitas por segundo em Portugal, com o pico de 393 compras/segundo às 12h13, registado na rede Multibanco. Entre os dias 21 e 23 foram feitas mais de oito milhões de transações por dia, o que faz destes os dias com mais compras do ano.

É um insight com um grande potencial de humor e identificação. Todos temos um tio, um primo ou uma cunhada que são assim. Foi este o ponto de partida para a nossa campanha deste ano, materializado com recurso ao humor e, desta vez, também à música, com a adaptação de uma melodia familiar aos portugueses, a Noite Branca, interpretada pelo Ricardo Araújo Pereira e pela Inês Aires Pereira, com letra adaptada pela Fuel e música adaptada pelo Fred Ferreira especialmente para a campanha“, prossegue a responsável.

Assim, e a cantar, Ricardo Araújo Pereira e Inês Aires Pereira protagonizam a campanha que diz como claim “Não deixes tudo para a última, deixa tudo para a Worten“.

Através de vários filmes de TV e digital, o Ricardo e a Inês vão recriar diferentes situações, altamente identificáveis, certificando-se de que os portugueses se prepararam para o Natal a tempo e horas, comprando os presentes atempadamente, podendo encontrar na Worten todo o tipo de presentes, que agradam a todos. É exatamente esta a mensagem que queremos passar na nossa campanha de Natal, recorrendo sempre ao humor. Queremos mostrar que somos a loja de destino para as compras de Natal, aliando uma grande variedade de oferta, com milhões de produtos de diferentes categorias aos melhores preços, à comodidade das mais de 200 lojas físicas por todo o país, e do site e da app, para quem não quiser sair de casa”, prossegue a responsável.

Lançada às 20h desta segunda-feira, e antecipada ao +M, a campanha é assinada pela Fuel, com produção da Looks:Good, realização de António Amaral, consultoria da Pro(u)d, e adaptação da música de Fred Ferreira, e vai estar no ar até dia 28 de dezembro.

Sendo o Natal uma época de grande pressão publicitária, uma campanha com bons índices de recordação e eficácia tem desafios acrescidos. “Queremos, sobretudo, fazer rir os portugueses este Natal, através de uma campanha memorável e altamente identificável. Sendo a música um asset tão poderoso nesta campanha, quisemos capitalizá-lo, colocando a música em todo o lado, nas lojas, na rádio, redes sociais, na playlist de natal do Spotify e, claro que criámos um videoclipe pois acreditamos que todos os portugueses vão gostar de ver a nossa dupla”, comenta Sofia Anjos.

Estar no top quatro de recordação, e em primeiro no segmento, surpreender ao “contar uma história que nunca foi vista e “ser a marca em que todos pensam para fazer as compras de natal” são os objetivos da campanha multimeios, que vai ter também ativações de marca na Wonderland Lisboa e nos cinemas do Centro Colombo e do NorteShopping.

 

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Vendas online durante a Black Friday crescem 5% e atingem os 74,4 mil milhões de dólares

  • + M
  • 2 Dezembro 2024

A taxa de descontos médios a nível global durante a Black Friday caiu um ponto percentual face ao ano anterior, fixando-se em 27%. O setor de roupa e moda foi o que registou o maior desconto, de 26%.

A Black Friday tem continuado a crescer enquanto momento de vendas, pelo menos no que diz respeito àquelas que são feitas online. Depois de já ter sido registado um crescimento de 8% no ano passado, as vendas online a nível global cresceram 5% este ano com a Black Friday, que decorreu na passada sexta-feira, atingindo os 74,4 mil milhões de dólares (quase 71 mil milhões de euros).

Os dados são avançados pela Salesforce, que analisou o comportamento de compra de mais de 1,5 mil milhões de consumidores a nível global. Segundo esta análise, o crescimento das vendas online na Europa foi mais comedido, fixando-se numa variação positiva de 1,4%.

No entanto, os descontos médios a nível global na Black Friday cairam um ponto percentual face ao ano anterior, para 27%. Fazendo a análise a nível europeu, as maiores taxas de desconto foram aplicadas pelos setores da roupa e moda (26%), saúde e beleza (24%) e eletrónica & brinquedos (21%).

Também dentro do mercado europeu, os setores que apresentaram um maior crescimento de vendas online à boleia dos descontos da Black Friday foram os de saúde e beleza (13%), calçado e malas de senhora (6%) e comida e bebida (3%).

A análise da Salesforce destaca ainda que, durante a Black Friday, 80% do tráfego global veio de dispositivos móveis — mais um ponto percentual que no ano passado –, tendo 69% das encomendas sido também feitas através deste tipo de dispositivos.

Em 2017 o tráfego registado foi de 61%, tendo o mesmo depois subido em 2018 (67%) e 2019 (76%). Este crescimento caiu um ponto percentual em 2020 para 75%, mantendo-se o mesmo valor em 2021, para depois voltar a crescer novamente em 2022 para 76%.

Estes dados parecem ir ao encontro da tendência crescente do uso de dispositivos móveis no que diz respeito ao comércio online. Segundo o estudo deste ano “The Future Shopper Report”, da VML, mais de metade (53%) dos consumidores encontra no smartphone o seu dispositivo preferido para fazer compras online, numa percentagem muito superior à do segundo dispositivo mencionado, o computador portátil, que representa apenas 16%.

A inteligência artificial (IA) foi também uma ferramenta que ajudou ao crescimento deste dia especialmente dedicado ao consumo, tendo a IA e agentes de IA impulsionado 14,1 mil milhões de dólares nas vendas da Black Friday, a nível mundial. A utilização de funcionalidades baseadas nesta tecnologia cresceu 6% na Black Friday.

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Costa e von der Leyen assinalam o “princípio de uma parceria forte”

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

Os europeus podem esperar resultados: empregos bons, ambiente saudável e uma defesa mais robusta", acrescentaram os dois presidentes do Conselho e da Comissão.

O presidente do Conselho Europeu e a presidente da Comissão Europeia reuniram-se esta segunda-feira em Bruxelas e assinalaram o “princípio de uma parceria forte”, afirmando que a União Europeia (UE) pode esperar “empregos bons, ambiente saudável e defesa mais robusta”.

“É o princípio de uma parceria forte para a Europa. Os desafios que estão por diante não serão um passeio pelo parque, mas podemos superá-los”, escreveram António Costa e Ursula von der Leyen na rede social X (antigo Twitter). A publicação estava acompanhada de duas fotografias de um passeio de António Costa, com Ursula von der Leyen e com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, no Parque Leopoldo, perto do edifício da assembleia europeia em Bruxelas.

“Os europeus podem esperar resultados: empregos bons, ambiente saudável e uma defesa mais robusta”, acrescentaram os dois representantes ainda na rede social X. O presidente do Conselho Europeu e a Comissão Europeia, novamente liderada por Ursula von der Leyen, iniciaram funções no domingo.

Para assinalar o arranque de funções, o presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro português, António Costa, deslocou-se à capital ucraniana, Kiev, na companhia da Alta-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas (ex-primeira-ministra da Estónia), e da nova comissária do Alargamento, Marta Kos, para reforçar o apoio europeu ao país invadido há quase três anos pela Rússia.

Com um mandato até 31 de maio de 2027 e no qual pretende tornar a instituição mais eficaz e promover a unidade europeia, António Costa é o primeiro português e o primeiro socialista a assumir a liderança do Conselho Europeu.

António Costa, que fez parte do Conselho Europeu em representação de Portugal durante oito anos (período em que foi primeiro-ministro), conhece já alguns dos líderes da UE, mas pretende, no seu mandato de dois anos e meio, encontrar pontos de convergência para compromissos entre os 27. Sucede no cargo ao belga Charles Michel, que assumiu funções em 2019.

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Pressão chinesa dita fim de Tavares e obriga a reestruturação da Stellantis. Ações caem 6,3% após saída do CEO

Tavares deixa Stellantis após resultados dececionantes. O gestor português transformou empresa no quarto maior construtor automóvel mundial, mas falhou na eletrificação e enfrentou pressão chinesa.

As ações da Stellantis fecharam esta segunda-feira a cair 6,3%, após terem chegado a desvalorizar 10% ao final da manhã para os 11,268 euros, o valor mais baixo desde 6 de julho de 2022.

A queda acentuada das ações nesta sessão surge na sequência da saída abrupta de Carlos Tavares do cargo de CEO da Stellantis, anunciada no domingo. O gestor português, que liderava a empresa desde a sua criação em 2021, apresentou a sua demissão com efeitos imediatos, tendo sido aceite pela administração da fabricante automóvel.

Num comunicado divulgado pela empresa, o presidente do conselho de administração, John Elkann, agradeceu a Carlos Tavares pelos “anos de serviço dedicados e pelo papel que desempenhou na criação da Stellantis, além das recuperações anteriores da PSA e Opel”.

No entanto, no mesmo documento, a administração da empresa refere que a saída de Tavares foi antecipada devido a “visões diferentes” que emergiram nas últimas semanas entre o gestor português, os acionistas e os administradores.

Entre os problemas mais destacados estão os resultados dececionantes alcançados este ano, marcados por uma forte queda das vendas e dos lucros. Só nos primeiros seis meses do ano, a empresa apresentou uma queda homóloga de 48% dos lucros e uma contração de 15% das receitas líquidas.

A situação foi exacerbada no terceiro trimestre pela estratégia de Tavares, frequentemente descrita como focada no curto prazo e com um estilo de gestão “implacável”, que alienou concessionários, fornecedores e políticos, provocando uma queda anual de 27% da faturação da empresa. A queda de 45% nas ações da Stellantis este ano ilustra bem a magnitude dos desafios enfrentados.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Os desafios de uma nova Era

A Stellantis, criada em 2021 pela fusão entre a Fiat Chrysler e o Grupo PSA, é atualmente a quarta maior fabricante automóvel do mundo. Contudo, a empresa enfrenta uma série de problemas estruturais que estarão em cima da mesa do próximo CEO da empresa.

  1. Queda das vendas nos EUA: Marcas como Jeep e Dodge registaram uma queda significativa das vendas este ano, que foi agravada por preços elevados e um inventário crescente. No caso dos modelos Jeep Wagoneer e do Ram 1500, o inventário disponível nos concessionários ultrapassa em 20 dias os níveis médios dos concorrentes.
  2. Conflitos laborais: A pausa na produção em fábricas italianas gerou tensões com sindicatos, culminando na primeira greve nacional de trabalhadores da indústria automóvel em 20 anos.
  3. Custos de produção elevados: Nos mercados europeus, os altos custos e a falta de incentivos para veículos elétricos foram apontados por Tavares como fatores críticos para a redução da competitividade.

Além de todas estas “batalhas”, o principal desafio que enfrenta a Stellantis e o próximo CEO é a transição para veículos elétricos. Tavares tinha defendido em 2021 um investimento de 50 mil milhões de euros na eletrificação da construtora automóvel, com o intuito de atingir 100% de vendas de veículos elétricos a bateria na Europa até 2030.

No entanto, as vendas têm consistentemente ficado aquém das expectativas. Segundo os últimos dados do “EV Tracker” do Bank of America, depois de no primeiro semestre de 2023 a Stellantis ter vendido 173,4 mil veículos elétricos, este número caiu 9% para 157,7 mil no primeiro semestre deste ano.

Além disso, a quota de mercado global da Stellantis no segmento de veículos elétricos caiu para 3,5% no primeiro semestre de 2024, em comparação com 5,3% no primeiro semestre de 2023, à medida que os fabricantes chineses avançavam com preços competitivos e inovação.

Com desafios colossais pela frente, a quarta maior fabricante automóvel do mundo deve agora equilibrar inovação, eficiência operacional e um portefólio diversificado para garantir o seu lugar no competitivo mercado global.

No centro das preocupações do futuro CEO da empresa estará claramente o combate assertivo à crescente concorrência dos fabricantes chineses, que estão a ganhar terreno nos mercados tradicionais da Stellantis. “Os fabricantes de automóveis tradicionais estão a perder terreno para as marcas chinesas de veículos elétricos, mesmo nos seus mercados mais rentáveis. A inovação já não é opcional”, destacou Brian Tycangco, analista da empresa de research financeiro Stansberry Research.

Ainda recentemente, Stellantis admitiu fechar fábricas na Europa devido à concorrência chinesa. “Se os chineses conquistarem 10% da quota de mercado na Europa no final da sua ofensiva, isso significa que produzirão 1,5 milhões de automóveis. Isto representa sete fábricas de montagem”, referiu na altura Carlos Tavares, sublinhando que “os fabricantes europeus terão então de fechá-las ou transferi-las para os chineses”, alertou.

Outro desafio relevante nas prioridades do próximo CEO da Stellantis é o restabelecimento da confiança dos investidores. A queda de 60% das ações desde o máximo histórico alcançado a 26 de março reflete as preocupações do mercado com a estratégia e o desempenho da empresa.

O novo líder terá de apresentar um plano convincente para reverter esta tendência e demonstrar que a Stellantis pode competir eficazmente no novo panorama automóvel global. A empresa responsável pelas marcas Citroën, Peugeot e mais 12 marcas de automóveis já iniciou o processo de procura de um novo líder, para concluir a nomeação até meados de 2025. Até lá, um comité executivo interino, presidido por John Elkann, será responsável pela gestão da empresa.

A saída de Carlos Tavares marca o fim de um capítulo na história da Stellantis e o início de um período de incerteza. Com desafios colossais pela frente, a quarta maior fabricante automóvel do mundo deve agora equilibrar inovação, eficiência operacional e um portefólio diversificado para garantir o seu lugar no competitivo mercado global.

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Greenvolt fecha com empresa do fundo KKR a instalação de 5.000 painéis em Portugal e na Alemanha

Em ambos os projetos, em Portugal e na Alemanha, espera-se uma redução de cerca de 20% na fatura energética.

O grupo Greenvolt assinou o primeiro contrato com o grupo Flora Food, líder global no setor da alimentação, para o desenvolvimento de dois projetos de produção descentralizada de energia. A Greenvolt será responsável pela instalação de quase 5.000 painéis solares fotovoltaicos nas instalações do Grupo Flora Food em Portugal e na Alemanha que, em conjunto, gerarão mais de 3 gigawatts por hora (GWh) de energia limpa anualmente.

No acordo, segundo o comunicado enviado às redações, a Flora Food prevê 1.485 painéis solares nas instalações em Portugal, localizadas em Santa Iria da Azóia, no município de Loures. Na Alemanha, na Alta Saxónia, mais especificamente na cidade de Wittenberg, serão instalados 3.483 painéis na unidade de produção do grupo.

Os painéis instalados na unidade portuguesa, num projeto desenvolvido pela Greenvolt Next Portugal, permitirão gerar 1,1 GWh de energia limpa anualmente. Na Alemanha, a filial da Greenvolt Next – Energy Partners (do Grupo MaxSolar) gerará 1,99 GWh por ano. Em ambos os projetos, espera-se uma redução de cerca de 20% na fatura energética.

Estes são projetos de Geração Distribuída bastante significativos“, avalia João Manso Neto, CEO da Greenvolt.

Fazer parte do portfólio da KKR dá-nos o apoio necessário para acelerar o plano de crescimento da Greenvolt, além de proporcionar a oportunidade de colaborar com outras empresas no portfólio global da KKR, como o Grupo Flora Food.

João Manso Neto

CEO da Greenvolt

A Greenvolt foi recentemente adquirida por uma afiliada de fundos de investimento, sob a consultoria da empresa global de investimento KKR, através da sua estratégia de Infraestruturas Globais. “Fazer parte do portfólio da KKR dá-nos o apoio necessário para acelerar o plano de crescimento da Greenvolt, além de proporcionar a oportunidade de colaborar com outras empresas no portfólio global da KKR, como o Grupo Flora Food, principalmente na geração distribuída de energia”, acrescentou João Manso Neto.

A geração distribuída de energia é um dos pilares de crescimento do Grupo Greenvolt, que continua a expandir a sua plataforma pan-europeia de autoconsumo, agora operando em 13 geografias.

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Hezbollah ataca posições israelitas pela primeira vez desde o cessar-fogo

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

O Hezbollah alegou que se tratou de uma "resposta defensiva e de alerta" após o que considerou como "repetidas violações" do acordo de cessar-fogo por parte de Israel.

O grupo xiita Hezbollah assumiu esta segunda-feira um ataque contra uma posição militar israelita, o primeiro desde a entrada em vigor do cessar-fogo entre as partes, em 27 de novembro, justificando com uma resposta a violações do entendimento. Num comunicado, o grupo armado libanês relatou que o ataque com dois rockets teve como alvo uma posição israelita nos “montes ocupados de Kfar Chouba”, que o Líbano afirma fazer parte do seu território.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já descreveu o ataque como “uma violação grave” do cessar-fogo, declarando-se determinado a respeitar o entendimento sem descartar uma resposta. “Os disparos do Hezbollah contra Har Dov [nome hebraico da área conhecida como Fazendas Shebaa] por parte do Hezbollah são uma violação grave do cessar-fogo”, respondeu, em comunicado, antes de prometer que Israel “reagirá com força” se o cessar-fogo for quebrado.

“Estamos determinados a defender o cessar-fogo e a responder a qualquer violação por parte do Hezbollah, da mais leve à mais grave”, afirmou Netanyahu na nota do seu gabinete.

O Hezbollah alegou que se tratou de uma “resposta defensiva e de alerta” após o que considerou como “repetidas violações” do acordo de cessar-fogo por parte de Israel, que devolve as acusações. O movimento xiita apoiado pelo Irão referiu que as queixas aos mediadores encarregados de vigiar o cessar-fogo “foram inúteis para impedir estas violações”.

O Exército israelita confirmou em comunicado que o Hezbollah lançou dois projéteis contra o norte do país. “A organização terrorista Hezbollah disparou dois projéteis em direção à área de Har Dov”, segundo os militares israelitas, referindo-se à zona das Fazendas Shebaa, uma área disputada na confluência de Israel, Líbano e Síria.

O ministro da Defesa, Israel Katz, ameaçou que o seu país daria “uma resposta forte” aos lançamentos de dois rockets. “Prometemos agir contra qualquer violação do cessar-fogo por parte do Hezbollah e é exatamente isso que faremos”, disse o ministro numa mensagem nas redes sociais, acrescentando: “Eles receberão uma resposta forte”.

O político da oposição israelita Yair Golan, líder do partido Democratas, também se mostrou a favor de uma resposta contundente ao ataque. “Se formos negligentes agora, os resultados serão desastrosos a longo prazo”, escreveu Golan, que foi vice-chefe do Estado-Maior israelita durante a guerra anterior entre Israel e o Hezbollah, em 2006, nas redes sociais.

De acordo com o Exército, os rockets caíram em campo aberto e não causaram ferimentos. O cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos e pela França, entrou em vigor na quarta-feira e implica uma suspensão de 60 dias nos combates, com o objetivo de pôr fim a mais de um ano de hostilidades entre o Hezbollah e Israel.

Desde então, Israel realizou uma série de ataques no Líbano, um dos quais hoje, quando um ataque de drone (aparelho aéreo não tripulado) matou um homem numa moto no sul do país e outro atingiu um bulldozer do Exército libanês na cidade de Hermel, no nordeste, ferindo um militar.

No sábado, duas pessoas foram mortas num ataque aéreo na província de Marjayoun, no sul do Líbano, informou a imprensa estatal libanesa. Israel afirma que os ataques são uma resposta às violações do cessar-fogo por parte do Hezbollah, sem adiantar pormenores. O ministro da Defesa israelita já reagiu ao ataque de hoje do Hezbollah e ameaçou ripostar.

“Prometemos agir contra qualquer violação do cessar-fogo, que é exatamente o que faremos”, declarou Israel Katz, acrescentando que será necessária uma “resposta forte”. Durante o período de 60 dias, tanto Israel como o Hezbollah estão comprometidos a retirar-se do sul do Líbano.

O presidente do parlamento libanês, Nabih Berri, acusou esta segunda Israel de cometer 54 violações do cessar-fogo, incluindo a alegada demolição de casas em aldeias fronteiriças, o sobrevoo persistente de drones de reconhecimento israelitas e ataques aéreos que causaram vítimas.

Em declarações ao jornal libanês Al-Joumhouria, Berri apelou para uma intervenção urgente para pôr fim ao que chamou de “violações flagrantes”. A guerra entre Israel e o Hezbollah prolonga-se há mais de um ano, na sequência do conflito na Faixa de Gaza, iniciado em 07 de outubro de 2023.

Desde 23 de setembro passado, as forças israelitas começaram a bombardear intensamente o Líbano e, uma semana mais tarde, iniciaram uma invasão terrestre no sul do país. As hostilidades já provocaram quase quatro mil mortos no Líbano, a maioria nos últimos dois meses, acima de 1,2 milhões de deslocados, enquanto cerca de 60 mil pessoas abandonaram as suas casas no norte de Israel.

(Notícia atualizada às 18h55 com a resposta de Israel)

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Governo assegura avanços no regime de incentivos à comunicação social

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

A APImprensa tinha alertado o Governo para o atraso na análise e aprovação das candidaturas ao Regime de Incentivos do Estado à Comunicação Social e que podia estar em causa a execução de projetos.

O Governo adiantou à Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa) que o despacho conjunto para a libertação das verbas devidas às candidaturas aprovadas submetidas ao Regime de Incentivos do Estado à Comunicação Social já está em circulação para assinatura.

Após “a insistência no contacto com o Gabinete do Secretário de Estado, em que a APImprensa expôs a sua preocupação relativamente ao atraso no processo de análise e aprovação das candidaturas submetidas ao Regime de Incentivos do Estado à Comunicação Social, o Governo constatou que todas as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) concluíram a sua análise e remeteram a sua aprovação para pagamento“, avança a associação em comunicado.

Além disso, o Governo “confirmou que o Ministério da Coesão Territorial diligenciou atempadamente todas as responsabilidades que lhe estavam acometidas, estando já em circulação para assinatura o despacho conjunto para a libertação das verbas devidas às candidaturas aprovadas submetidas ao Regime de Incentivos“.

Em novembro, a associação tinha alertado o Governo para o atraso na análise e aprovação das candidaturas ao Regime de Incentivos do Estado à Comunicação Social, lembrando que podia estar em causa a execução de projetos.

Na altura, a APImprensa referiu que os resultados finais deste processo não tinham sido divulgados por todas as CCDR, o que disse gerar apreensão entre editores de imprensa regional e local, para além de comprometer a capacidade de planeamento e execução de projetos.

Na resposta do Governo à APImprensa, o executivo sublinhou que “a garantia das condições necessárias à sustentabilidade dos meios de comunicação social é uma preocupação transversal às diferentes tutelas envolvidas e que é imperativo não subsistir quaisquer obstáculos que possam prejudicar a atividade do setor”.

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Câmara do Porto exige que Metro reveja critérios de indemnizações a comerciantes

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

Vereação do PSD pede ao munícipio do Porto para reduzir ou isentar temporariamente de taxas municipais os comerciantes afetados pelas obras da Metro de modo a mitigar os prejuízos.

O executivo da câmara do Porto aprovou esta segunda-feira, por unanimidade, uma proposta do PSD que exige à Metro uma “revisão urgente e justa” dos critérios de indemnização dos comerciantes, que exclua a contabilização dos anos de pandemia.

“A utilização dos anos de pandemia como referência ignora a realidade económica excecional vivida pelos comerciantes e não reflete a verdadeira capacidade de geração de receitas antes das obras”, lê-se na proposta apresentada na reunião privada do executivo.

Para o PSD, a contabilização dos anos da pandemia para o cálculo das indemnizações “é uma afronta à justiça e amplifica as desigualdades sofridas pelos empresários mais vulneráveis”.

À margem da reunião, a vereadora Mariana Macedo, do PSD, considerou que a Metro do Porto “tem tido uma atitude pouco justa e transparente” com os comerciantes afetados pelas obras.

“Quando se dirigem à Metro do Porto a pedir uma compensação o diálogo é difícil e quando fazem propostas para fim de indemnização [a Metro] faz comparação com os três anos anteriores ao início das obras. Isso não nos parece justo, viável, nem tão pouco sério”, considerou.

Defendendo que a cidade não pode “construir o progresso em cima dos escombros do comércio local”, Mariana Macedo instou a empresa a “não ter uma atitude de arrogância perante os comerciantes” e a não promover “acordos irrisórios e pouco justos” com os comerciantes.

“[A cidade não pode] construir o progresso em cima dos escombros do comércio local.

Mariana Macedo

Vereadora do PSD na Câmara Municipal do Porto

A proposta solicita ainda a realização de um estudo sobre o impacto das obras nos comerciantes e a implementação de medidas para mitigar o impacto das empreitadas, tais como a retirada do entaipamento assim que concluídas.

O PSD insta também a Câmara do Porto a estudar a possibilidade de reduzir ou isentar temporariamente de taxas municipais os comerciantes afetados pelas obras, “como forma de mitigar os prejuízos sofridos”.

Pelo PS, Tiago Barbosa Ribeiro disse ver “com apreço” a preocupação dos social-democratas com o comércio local, defendendo, no entanto, que a proteção do comércio deve ter em conta “várias dimensões”, sobretudo alterações legislativas.

“O PSD votou contra a lei de proteção do comércio tradicional, as lojas históricas, em 2016, mas em 2022 também não acompanhou uma proposta do PS para alargar essa proteção aos estabelecimentos que passaram por um novo regime de arrendamento urbano”, destacou.

Lembrando que “não há obras sem constrangimentos” e que alguns comerciantes da cidade também são afetados por programas municipais, como o “Rua Direita”, o socialista destacou “o esforço” feito pela Metro do Porto no pagamento das indemnizações.

Já o vereador Sérgio Aires, do BE, considerou que os problemas poderiam ter sido mais bem tratados pela Metro do Porto.

A forma como estão a lidar com os comerciantes quase denota alguma má-fé, porque estão a tentar negociar aquilo que não devia ser negociado e devia ser um direito dos comerciantes”, referiu, dando como exemplo o impacto na Rua de Cedofeita, que, em consequência das obras, “está a morrer outra vez”.

Também a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, considerou “justo que, mais uma vez, o tema seja objeto de consideração por parte da câmara e Metro do Porto”.

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Caixabank empresta 550 milhões ao BPI para reforçar rácios

Banco português emitiu 550 milhões de euros de dívida que conta para cumprimento de rácios regulatórios. Títulos foram subscritos integralmente pela casa-mãe Caixabank.

O BPI realizou uma emissão de dívida sénior não preferencial no valor de 550 milhões de euros para reforçar as defesas do banco face a eventuais problemas, numa operação subscrita integralmente pelo seu acionista, o espanhol Caixabank.

O banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa adianta, em comunicado enviado ao mercado, que a emissão, com um prazo de quatro anos (reembolso opcional no final do terceiro ano), terá uma taxa de cupão fixa de 3,077%.

“A emissão tem por objetivo o reforço dos passivos elegíveis para MREL (Minimum Requirement for Own Funds and Eligible Liabilities)”, indica o BPI.

O requisito de MREL corresponde à almofada financeira adicional que os bancos têm de constituir para fazer face às dificuldades para, no caso de haver perdas, estes instrumentos serem absorvidos para restaurar o respetivo capital.

No final de setembro, o BPI tinha um rácio MREL em percentagem dos RWA (Risk Weighted Assets) de 24,8% e cumpria com o requisito de MREL em vigor a 1 de outubro, de 23,05%. Após a emissão acima referida, o rácio MREL proforma em setembro ascende a 27,6%.

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Nos recria clássico “A Todos um Bom Natal” em campanha natalícia

"Não fomos à procura de temas fraturantes mas antes da transmissão de energia positiva", explica António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos. A criatividade é da agência Havas.

“A Todos um Bom Natal”, original do Coro de Santo Amaro de Oeiras, é o desejo que a Nos transmite este ano na sua campanha de Natal. O objetivo é “recuperar a magia de uma música bem conhecida e recordar o poder das ligações“.

O spot mostra uma jovem que, estando a viver longe da família, decide desejar um bom Natal, através de uma mensagem de voz, onde canta a tradicional canção “A todos um Bom Natal”. À medida que a mensagem se propaga, acaba por inspirar e envolver aqueles que a ouvem, criando uma corrente de alegria. “O Natal é maior quando é partilhado. Passa a mensagem“, ouve-se no final do spot, onde se vê a protagonista a chegar a casa da família para passar a quadra natalícia.

A partir desta história principal são criadas outras histórias, como a de um conjunto de miúdos que rouba o microfone da escola para fazer ouvir a música nos corredores da escola, ou a de um trabalhador sempre mais disposto que acaba por suavizar a sua postura após receber a mensagem com a canção.

A campanha terá então várias declinações, com a recriação de situações do quotidiano, “onde a música vai criar uma onda cada vez maior de ternura e boa disposição”, refere-se em nota de imprensa.

Esta opção estratégica para a campanha de Natal por parte da operadora deveu-se ao facto de as pessoas estarem “muito cansadas de temas pesados, com guerras, economia e clima social muito incerto”, pelo que “fez sentido pensar que os portugueses no Natal precisassem de uma injeção de alegria“, explicou António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos, numa apresentação aos jornalistas.

Uma das conclusões da campanha é, segundo Fuzeta da Ponte, que “a tecnologia pode ser boa condutora de boas energias“, sendo que a mesma visa também “responder à solidão e mostrar como as tecnologias podem ajudar a responder a este problema“.

Para António Fuzeta da Ponte – que saiu da Worten para a Nos no final de maio – embora já tenha acompanhado a campanha do verão e a de outono na Nos, a campanha de Natal “é especial”, uma vez que também o é para as pessoas.

Antes de o spot ir para o ar, esta segunda-feira, foram lançados materiais de warm-up no TikTok e Instragram, em parceria com a Mariana Bossy e Carina Caldeira, nos quais as mesmas mostraram, através de vídeos, o surgimento de uma coroa de natal com o logo da Nos em diferentes locais do país.

A tradicional coroa de Natal foi recriada, enfatizando a sua semelhança com a “wheel” do logo da operadora, sendo usada como elemento gráfico transversal a toda a comunicação da campanha.

Além disso, a marca de telecomunicações vai também lançar uma plataforma digital, de forma a permitir que as pessoas possam fazer um postal de Natal diferente e personalizado, através do recurso a uma ferramenta de inteligência artificial, e que depois o possam partilhar por WhatsApp.

Ainda no âmbito da campanha, a Nos quer gravar “o maior coro de sempre a cantar ‘A todos um bom Natal'”. Para isso vai desafiar todos os adeptos presentes no Estádio da Luz para a partida entre o SL Benfica e o Vitória Sport Clube (Guimarães), no dia 7 de dezembro, a cantarem a música, num “voice épico”.

Assinada pela Havas e com produção da Ministério dos Filmes, a campanha “A Mensagem” contou com o planeamento de meios da Arena Media. Marcando ainda presença em cinema, rádio e digital, a campanha começaprolonga-se até ao final do ano, sendo que depois do Natal, vai ser lançado outro filme a desejar um bom ano 2025.

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CDS-PP/Madeira apela a processo negocial para aprovar Orçamento

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

O partido defende que o orçamento regional “se for aprovado, contribuirá para fazer refletir na vida das pessoas o crescimento económico registado na região”.

O CDS-PP/Madeira apelou esta segunda-feira ao Governo Regional, ao PSD e à oposição no parlamento do arquipélago para que iniciem um processo negocial sobre o Orçamento para 2025, considerando que a proposta pode ainda ser melhorada. “Diálogo, negociação, responsabilidade, este é o caminho que deve ser trilhado por quem é governo e por quem é oposição”, defende o CDS-PP/Madeira, em comunicado.

Os centristas madeirenses, liderados por José Manuel Rodrigues, que é também o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, onde o partido ocupa dois lugares num universo de 47 deputados, salientam que “ainda é possível alterar alguns aspetos deste orçamento e introduzir, na discussão na especialidade, propostas que melhorem este importante instrumento financeiro”.

O Orçamento Regional para 2025, insistem, é “um documento importante e decisivo para o funcionamento da administração pública, para a valorização dos salários, para a redução de impostos, para aumentar os rendimentos das famílias, para atualizar os apoios às instituições de solidariedade social, para os investimentos públicos e privados e para o aproveitamento das verbas do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e aos apoios dos fundos europeus”.

Na nota, o CDS-PP/Madeira refere que, apesar de este não ser o orçamento do partido, foi negociado com o Governo Regional do PSD e, “se for aprovado, contribuirá para fazer refletir na vida das pessoas o crescimento económico registado na região”.

“Mais uma vez, o CDS demonstrou o seu sentido de responsabilidade e estamos dispostos a viabilizar este orçamento porque ele é positivo para a Madeira e para os madeirenses”, acrescentam, considerando “estranho” que outros partidos “tenham anunciado o voto contra o orçamento, alguns mesmo antes de ele ser divulgado”.

“Isto não é sério nem responsável”, criticam, salientando que, “se houver sentido de responsabilidade e vontade política, há tempo para chegar a acordo para ter uma maioria de deputados que viabilizem o orçamento”. Os democratas-cristãos argumentam ainda que essa é a vontade da maioria dos madeirenses e do tecido económico regional, porque a região “não aguenta voltar a viver metade do ano em duodécimos, debaixo de um impasse político e na incerteza, como aconteceu este ano”.

Os madeirenses não querem instabilidade, os madeirenses querem responsabilidade; os madeirenses não desejam crispação, os madeirenses desejam negociação; os madeirenses não querem eleições, os madeirenses querem decisões”, realça o CDS-PP insular. A discussão das propostas de Orçamento e Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da RAM (PIDDAR) para 2025 está agendada no Parlamento madeirense entre os dias 9 e 11 de dezembro.

No dia 9 acontece a sessão de abertura com a votação na generalidade, sendo a votação final global no dia 11 de dezembro, indicou hoje o presidente do principal órgão de Governo próprio da Madeira. Em 22 de novembro O Governo da Madeira (PSD) entregou no parlamento regional as propostas de Orçamento para 2025, no valor de 2.611 milhões de euros (ME), e de Plano de Investimentos, orçamentado em 1.112 ME, os valores “mais elevados de sempre”.

Depois do debate e votação do orçamento, para 17 de dezembro está agendada a discussão da moção de censura do Governo Regional apresentada pelo Chega. A confirmarem-se as intenções de voto divulgadas, a moção de censura terá aprovação garantida com os votos de PS, JPP, Chega e IL, que juntos têm maioria absoluta. O parlamento conta ainda, além do PSD, com o CDS-PP (com um acordo com os sociais-democratas) e o PAN.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido no final de janeiro por suspeitas de corrupção, abuso de poder e prevaricação. O social-democrata, chefe do executivo desde 2015, demitiu-se na altura, mas venceu as eleições antecipadas de maio. A aprovação da moção de censura implica a demissão do Governo Regional e a permanência em funções até à posse de uma nova equipa.

Em 17 de julho , o Orçamento e Plano de Investimentos da Madeira para 2024 (que não tinha chegado a ser apresentado antes da crise política e das eleições) foi aprovado na Assembleia Legislativa com 22 votos a favor de PSD, CDS-PP e PAN, a abstenção de três deputados do Chega e 21 votos contra de PS, JPP e IL.

As propostas de Orçamento Regional, no valor de 2.195 milhões de euros, e de Plano de Investimentos (PIDDAR), orçado em 877,9 milhões, foram as primeiras apresentadas por um executivo minoritário do PSD e previamente negociadas com partidos da oposição, no âmbito da elaboração do Programa do Governo para a legislatura 2024-2028.

As propostas foram aprovadas em votação final global em 19 de julho com os votos favoráveis do PSD, do CDS-PP e do PAN, a abstenção do Chega e os votos contra do PS, do JPP e da Iniciativa Liberal.

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