Estado francês patrocina injeção de 1,3 mil milhões na Eutelsat. Ações disparam 28%

Rival europeia da Starlink irá receber uma injeção multimilionária onde ainda poderá entrar o Governo britânico.

O Estado francês vai suportar um financiamento de 1,33 mil milhões de euros à empresa europeia de satélites Eutelsat, tornando-se no maior acionista, com 29,99% do capital, confirmou o grupo em comunicado. As ações da Eutelsat estão a disparar mais de 28,5% na bolsa de Paris, para 3,65 euros, à luz desta informação.

Na operação, além do Estado francês, participarão o grupo Bharti (atualmente o maior acionista), a CMA CGM e a Le Fonds Stratégique de Participations.

Na nota divulgada esta quinta-feira, a Eutelsat confirma também que há negociações em curso com o Governo britânico, que “poderá juntar-se ao aumento de capital”, de acordo com a empresa.

A Eutelsat, com sede nos arredores de Paris, é vista como uma alternativa europeia à norte-americana Starlink e tenciona usar este capital para expandir a rede de satélites de baixa órbita (LEO, na sigla em inglês), apostando num modelo de negócio focado em clientes empresariais e governamentais.

Para o Estado francês, que já era o segundo maior acionista da Eutelsat, o reforço na empresa de serviços de conectividade por satélite é, assim, visto como uma questão de soberania.

Aliás, nesta mesma quarta-feira, a Eutelsat assinou também com o exército francês um contrato de uma década para fornecer recursos com caráter prioritário na sua rede de satélites LEO.

Como aqui explicou o ECO, a Eutelsat estava à procura de fechar um financiamento para se manter à tona, perante a concorrência feroz da empresa da SpaceX, detida por Elon Musk. A empresa opera um teleporto na Madeira e diz ser um dos “maiores exportadores de serviços em Portugal”.

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Estado obrigado a devolver todo o adicional cobrado à banca. São 180 milhões no total

Valores cobrados indevidamente desde 2020 terão de ser ressarcidos, Ministério das Finanças está a avaliar impacto da decisão. Juiz vencido dá pista para superar inconstitucionalidade do imposto.

O Estado vai ter de devolver cerca de 180 milhões de euros cobrados indevidamente aos bancos desde 2020, ao abrigo do Adicional de Solidariedade sobre o Setor Bancário (ASSB) que acaba de ser declarado inconstitucional com força obrigatória geral pelos juízes do Palácio de Ratton. Constitucionalistas ouvidos pelo ECO confirmam que o Fisco terá de ressarcir a banca e com juros de mora. Um dos juízes vencidos dá pista para superar inconstitucionalidade do imposto.

O Ministério das Finanças escusou-se a responder às questões do ECO remetendo para as declarações desta quinta-feira do ministro, à margem da reunião do Eurogrupo, no Luxemburgo. Joaquim Miranda Sarmento está a avaliar “o impacto que terá na devolução de imposto”, ressalvando que alguns valores foram prestados sob a forma de garantia, ou seja, não foram efetivamente pagos.

Em causa está o imposto adicional de solidariedade sobre o setor bancário (ASSB), criado em 2020 pelo Governo de António Costa, para ajudar a financiar a Segurança Social na resposta à crise provocada pela pandemia de Covid-19.

O plenário dos juízes do Palácio de Ratton decidiu agora “declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, […] o regime que cria o Adicional de Solidariedade sobre o Setor Bancário, […] por violação do princípio da proibição do arbítrio, enquanto exigência de igualdade tributária”, lê-se no acórdão, datado de 3 de junho, e divulgado esta quarta-feira no site do Tribunal Constitucional. A decisão surge na sequência do pedido de fiscalização sucessiva do ASSB por parte do Ministério Público face aos 32 juízos, entre acórdãos e decisões sumárias, que concluíram pela inconstitucionalidade do imposto.

O Estado vai mesmo ser obrigado a devolver todos os valores cobrados indevidamente desde 2020 e com juros de mora.

José Moreira da Silva

Constitucionalista

“O Estado vai mesmo ser obrigado a devolver todos os valores cobrados indevidamente desde 2020 e com juros de mora, porque o acórdão não estabeleceu qualquer limite nos efeitos temporais. Ou seja, a decisão retroage até ao momento em que entrou em vigor”, explicou ao ECO o constitucionalista José Moreira da Silva.

A opinião é corroborada por Tiago Duarte. “O Estado terá de devolver as verbas cobradas ao abrigo das normas declaradas inconstitucionais, pois a decisão do Tribunal Constitucional tem efeitos retroativos e então é como se essas normas nunca tivessem existido (por serem inconstitucionais). Ora, sem essas normas, não há base legal para se cobrar o que se cobrou“, reforça o constitucionalista.

A decisão do Tribunal Constitucional tem efeitos retroativos e então é como se essas normas nunca tivessem existido (por serem inconstitucionais).

Tiago Duarte

Constitucionalista

O Executivo já indicou que vai acatar a decisão. “O Governo, como qualquer Governo, cumpre e cumprirá as ordens, as decisões dos tribunais, neste caso concreto, o Tribunal Constitucional sobre o chamado adicional de solidariedade da banca. Nós ainda estamos a analisar o acórdão, as suas implicações, qual é o impacto que terá na devolução de imposto que tenha sido pago pelos bancos”, disse o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, esta quinta-feira, citado pela Lusa.

Os relatórios da Conta Geral do Estado (CGE), consultados pelo ECO, mostram que, desde 2020 e até 2024, o Fisco exigiu aos bancos 178.739.515,47 euros, ou seja, cerca de 180 milhões de euros, montante que agora terá de ser devolvido. Se, a este valor, somarmos os 40,8 milhões que deverão ser arrecadados este ano, segundo o relatório do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), os cofres públicos terão de dispensar um total de 219,5 milhões de euros.

Joaquim Miranda Sarmento salientou que “uma parte deste imposto foi efetivamente paga”, mas admitiu que “outra parte, tendo havido recursos e contencioso, esteja apenas na forma de garantia”. “Temos que fazer toda essa análise, mas não deixaremos de cumprir a decisão do Tribunal Constitucional”, garantiu.

Juiz vencido dá pista para superar inconstitucionalidade

O ministro das Finanças lamentou ainda que “o adicional de solidariedade” tenha sido “criado de uma forma que acaba por resultar numa inconstitucionalidade e que, obviamente, prejudica os contribuintes portugueses porque este imposto acaba por não ter o efeito desejado”.

A este respeito, o constitucionalista José Moreira da Silva nota que, “entre os quatro juízes que votaram vencidos, isto é, que não concordaram com a inconstitucionalidade, António José da Ascensão Ramos apresentou uma extensa declaração de voto explicando como outros países europeus conseguiram contornar a questão legal”.

Por exemplo, Espanha criou “uma sobretaxa ao IRC de 4,8% aplicável aos bancos”, Bélgica “agravou a taxa de 0,13% para 0,17% do passivo em balanço” e Itália lançou, em 2023, um imposto sobre rendimentos excessivos, tributando em 40% os lucros da banca que excedessem em mais de 10% os proveitos líquidos de 2021″, lê-se no relatório do juiz.

Sem responder se está a pensar em criar um regime diferente que passe pelo crivo do Constitucional, Joaquim Miranda Sarmento insistiu que o Governo vai “analisar a situação, ver que impacto é que o acórdão e aquilo que são os valores”.

Questionado sobre os 40,8 milhões de euros de encaixe previstos para este ano, o ministro das Finanças comparou: “Quando qualquer contribuinte vai para contencioso com a administração tributária pode pagar e depois, obviamente, é-lhe devolvido o dinheiro se for dada a razão […] e vamos olhar para a tributação desse setor e procurar a melhor solução para os contribuintes portugueses”.

O Ministério Público pediu ao tribunal a fiscalização sucessiva do ASSB depois de nos últimos meses se terem acumulado 32 decisões, entre acórdãos e decisões sumárias, que concluíram pela inconstitucionalidade do imposto. Embora este desfecho fosse o mais esperado, nem todos os juízes do Palácio de Ratton votaram a favor da declaração de inconstitucionalidade: quatro dos 12 juízes votaram vencidos.

O Tribunal Constitucional já tinha declarado, no início deste mês, a inconstitucionalidade de uma norma do ASSB, relativa ao cálculo do imposto relativo ao primeiro semestre de 2020, por violação do princípio da proibição da retroatividade dos impostos. A decisão conhecida agora coloca um ponto final no ABBS.

Já antecipando este desfecho, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) já tinha declarado ao ECO que o fim do adicional é o “Estado de Direito a funcionar”. “Quer as sucessivas decisões judiciais, quer este pedido, confirmam o que sempre foi o entendimento do setor sobre o assunto. É simplesmente o Estado de Direito a funcionar”, referiu a associação.

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Dos hospitais aos museus, veja que equipamentos há na sua região neste novo mapa interativo do INE

Saiba quais os equipamentos e serviços da sua região, ou o número de habitantes e densidade populacional, na nova plataforma interativa do INE.

A partir desta sexta-feira pode pesquisar uma panóplia de equipamentos da sua região nas áreas da cultura (como museus), educação (estabelecimentos de ensino superior no ano letivo 2023/24), saúde (como hospitais) e de proteção civil (incluindo os corpos de bombeiros do ano 2023). Pode consultar estas informações na nova Carta de Equipamentos e Serviços de Interesse Geral (CE-SIG), desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No ecrã de abertura da aplicação interativa CE-SIG, começa logo por observar o mapa de Portugal continental com os diversos equipamentos dos quatro domínios setoriais (cultura, educação, saúde e proteção civil) do ano mais recente. Pode depois escolher os setores e a região NUTS I (Continente, R.A. dos Açores e R.A. da Madeira) que pretende consultar para observar os equipamentos e serviços da sua região.

Ficará ainda a par da caracterização dos equipamentos e dos serviços que prestam, além dos recursos humanos e materiais que têm disponíveis. Também pode conhecer os indicadores territoriais para os diferentes níveis geográficos, como o número de habitantes, a densidade populacional e a superfície.

É ainda possível saber dados sobre geografias de acessibilidade e de procura dos equipamentos/serviços, designadamente áreas de serviço e com base em distâncias físicas e distâncias tempo a pé e em automóvel ligeiro). Acresce informação sobre o nível de provisão de serviços de interesse geral às populações e acompanhamento dos padrões territoriais de desenvolvimento.

No caso do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, por exemplo, pode visualizar-se, explana o INE, “a área de serviço – distância física desenhada à volta deste espaço cultural com quatro escalões de distância”.

Fonte: INE20 junho, 2025

Esta aplicação interativa CE-SIG, enquadrada no StatsLab – Estatísticas em desenvolvimento, disponibiliza, assim, ferramentas de pesquisa e análise espacial que possibilitam a consulta de equipamentos de serviços de interesse geral, de natureza institucional pública ou privada.

Assente numa plataforma WebSIG, esta nova ferramenta foi desenvolvida pelo INE, no âmbito do projeto Coesão Territorial e Serviços Sociais de Interesse Geral (POAT 2020) para apoiar a monitorização do ciclo de Programação da Política de Coesão 2021-2027.

O acesso a equipamentos e serviços constitui uma dimensão relevante para a avaliação da qualidade de vida das populações e da coesão dos territórios.

Instituto Nacional de Estatística (INE)

Segundo o gabinete de estatística nacional, “o acesso a equipamentos e serviços constitui uma dimensão relevante para a avaliação da qualidade de vida das populações e da coesão dos territórios”. Trata-se de uma mais-valia, uma vez que “o mapeamento desta informação permite a visualização das áreas geográficas servidas pelos equipamentos georreferenciados, proporcionando uma nova perspetiva do território”, prossegue.

Esta plataforma será atualizada anualmente, assim como adicionados mais dados e novos domínios setoriais e de equipamentos. Em paralelo, o INE vai também disponibilizar indicadores de acessibilidade a equipamentos e serviços de interesse geral no âmbito do projeto IAssLocal – Indicadores de Assimetria ao nível Local e Inter-regional. “O IAssLocal tem como objetivo disponibilizar novos indicadores para a caracterização da diversidade socioeconómica dos territórios, aproveitando as potencialidades da informação associada à IND – Infraestrutura Nacional de Dados do INE”, descreve o gabinete de estatística.

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Famílias exigem esclarecimentos sobre sorteio anulado de 133 habitações em Lisboa

  • Lusa
  • 20 Junho 2025

Famílias contempladas no sorteio com uma habitação que, entretanto, foi anulado pelo município de Lisboa, já avançaram com uma petição na internet para ver o problema resolvido.

As 133 famílias contempladas no sorteio com uma habitação no âmbito do PRA29 — Programa Habitar Lisboa, que, entretanto, foi anulado pela autarquia, querem esclarecimentos da câmara sobre a salvaguarda das que foram afetadas, disse à Lusa uma das lesadas.

Em causa está o sorteio do 29.º concurso do Programa Renda Acessível (PRA), que foi realizado na segunda-feira, quando o estipulado era que se realizasse na terça-feira, tendo sido “anulado em virtude de não terem sido cumpridas as formalidades regulamentares exigidas de transmissão pública, bem como de data e hora previamente anunciadas”, segundo esclareceu a Câmara de Lisboa, liderada por PSD/CDS-PP.

Em declarações hoje à agência Lusa, Ana Gaspar, que foi sorteada com uma habitação, contou que as famílias estão em choque com a situação e sem saber o que lhes vai acontecer, uma vez que muitas desistiram das casas onde residem atualmente por terem sido sorteadas.

“No dia 16 de junho, todos os candidatos receberam os ‘emails’ com a informação de uma habitação. Fiquei superfeliz, bem como os meus filhos. Devido a esta situação informei o senhorio da casa onde vivo que iria sair, uma vez que me tinha sido atribuída casa. Ainda não sei quando tenho de sair. Agora tenho de tomar coragem para lhe ligar e dizer que estava a brincar”, disse.

“Ainda no dia 16, dirigimo-nos à Câmara Municipal de Lisboa para dar seguimento ao processo documental. Até fui ver o empreendimento para confirmar onde era. A Câmara até nos deu a planta. No dia seguinte, no dia 17 de junho, recebemos o ‘email’ a dizer que o sorteio tinha sido cancelado, nem queria acreditar. Isto é inadmissível”, disse.

Para Ana Gaspar, ainda é mais inadmissível que a câmara não tenha enviado um email a lamentar o sucedido, a pedir desculpa às famílias.

“Temos famílias a passar por processos psicológicos graves, com ataques de ansiedade. Há uma pessoa que desistiu de ir trabalhar para o Porto por causa do sorteio. Há outra pessoa cuja filha se sentiu mal e foi ao hospital. Há pessoas doentes em casa”, disse.

Câmara Municipal de LisboaLusa

Ana Gaspar contou também que muitas das famílias se deslocaram à Câmara de Lisboa a chorar e a única coisa que lhes dizem é que aguardem um contacto.

“Queremos saber o que vai fazer agora a Câmara, que garantias nos dão. Em termos legais não sei como estamos salvaguardados porque ainda não consegui falar com nenhum advogado”, disse.

Na opinião de Ana Gaspar, a câmara deveria fazer outro sorteio com todos os que estão inscritos, exceto estas 133 famílias, uma vez que o município tem mais casas.

Ana Gaspar disse ainda que as famílias já avançaram com uma petição na internet, porque querem ver o problema esclarecido e resolvido.

A vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), determinou na quarta-feira a abertura de “um inquérito interno para apuramento dos factos e de eventuais responsabilidades”, indicando que as conclusões dessa averiguação serão públicas, “assegurando-se, assim, a transparência de todo o processo, enquanto fator de credibilização da prática seguida até ao momento”.

Na sequência da anulação do sorteio realizado inadvertidamente na segunda-feira, “por razões técnicas”, segundo a informação prestada pela câmara aos candidatos do 29.º concurso do PRA, “será realizado um novo procedimento, cujo sorteio público ocorrerá no próximo dia 27 de junho, pelas 15h30, abrangendo o mesmo universo de concorrentes”.

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Tiago Brandão Rodrigues sucede a Fortunato Frederico na liderança do grupo Kyaia

  • ECO
  • 20 Junho 2025

Fortunato Frederico escolheu o ex-ministro da Educação para o suceder no grupo que fundou há 40 anos e que detém as marcas Fly London e Foreva, empregando 400 trabalhadores.

Tiago Brandão Rodrigues, ex-ministro da Educação, foi o escolhido por Fortunato Frederico para o suceder na liderança do grupo Kyaia, que tem as marcas Fly London e Forever, adianta o Dinheiro Vivo.

“Tenho 82 anos, aproxima-se o ‘render da bandeira’, tinha de ter uma pessoa para dar continuidade ao negócio. As exigências hoje, para um gestor, são diferentes do que eram, queria uma pessoa de fora da indústria”, explica o empresário de Guimarães e fundador do grupo de calçado.

“A entrada do Tiago Brandão Rodrigues é precisamente para que o grupo continue a crescer, incluindo nos sapatos, só que em vez de os produzirmos, serão, em grande parte, subcontratados fora”, acrescenta Fortunato Frederico.

Fundada em 1984, a Kyaia, que chegou a ser o maior grupo nacional de calçado, conta atualmente com 400 funcionários e uma faturação na ordem dos 25 milhões de euros. A Fly London representa 80% da faturação, sendo a principal marca do grupo que tem vindo a diversificar o negócio, nomeadamente no turismo, imobiliário e tecnologia.

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Peruano Maido coroado o melhor restaurante do mundo em 2025. Belcanto fica em 42.º lugar

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Junho 2025

Lista dos 50 melhores restaurantes do mundo é liderada pelo peruano Maido. Belcanto, do chef José Avillez, é o único português no ranking, surgindo na 42.ª posição.

O restaurante Maido, em Lima, no Peru, foi coroado o melhor do mundo em 2025. Conhecido pela sua cozinha nikkei, que consiste na fusão gastronómica entre a culinária japonesa e a peruana, esta é a primeira vez que lidera a lista do “The World’s 50 Best Restaurants” desde que se estreou no ranking em 2015, depois de ter alcançado o quinto lugar no ano passado e de ter sido eleito o melhor restaurante da América Latina por quatro vezes.

O espanhol Asador Etxebarri, em Atxondo, no País Basco, ocupa o segundo lugar da lista revelada na quinta-feira, em Turim (Itália), com o Quintonil, na Cidade do México, a fechar o pódio.

No ‘top 10’ surge mais um restaurante peruano (o Kjolle, na 9.ª posição) e outro espanhol (o Diverxo, em Madrid, em 4.º). O Alchemist, em Copenhaga (Dinamarca), ficou em quinto lugar, seguindo-se o Gaggan (Banguecoque) em sexto, o japonês Sézanne em sétimo, o Table by Bruno Verjus, em Paris, em oitavo, e o argentino Don Julio no décimo lugar.

Apenas um restaurante português consta no ranking: o Belcanto, do chef José Avillez, em Lisboa, na 42.ª posição. O “The World’s 50 Best Restaurants” destaca o salmonete curado e fumado com cenoura do Algarve e uma emulsão de salsa como um dos melhores pratos, bem como o lombo de vaca maturado com uma tarte de cebola, espinafres e amêndoa e o denominado “O Jardim da Gansa que Pôs os Ovos de Ouro”, que apresenta ovo com pão estaladiço e cogumelos.

“É com orgulho que representamos Portugal nesta prestigiada lista há vários anos. Ficamos muito contentes, porque se trata de um reconhecimento importante para o Belcanto, mas também para Lisboa e para o nosso país. A nossa cozinha, a nossa cultura e a nossa identidade têm tudo para brilhar no mundo. Este é um momento de celebração, mas também de motivação para continuar a sonhar, a criar e a fazer mais e melhor todos os dias”, afirmou José Avillez, citado num comunicado enviado ao ECO.

Belcanto, chef José Avillez (Lisboa)

Os 50 melhores restaurantes do mundo em 2025 distribuem-se por 32 cidades de 22 países, sendo Itália e a Tailândia os mais representados, com seis restaurantes cada um na lista. Na 23.ª edição do ranking anual “The World’s 50 Best Restaurants”, há dez novas entradas e quatro reentradas.

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Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura unem-se como único destino turístico

Alentejo, Centro de Portugal e a região espanhola Extremadura aliam-se como único destino turístico para conquistar mercado europeu. Em cima da mesa está a criação do passaporte enoturístico ibérico.

Turismo Centro

Sob o lema “3 regiões, 2 países e um só coração”, Alentejo, Extremadura (Espanha) e Centro de Portugal uniram sinergias e apresentam-se agora como um único destino turístico para conquistar o mercado ibérico e europeu. Tiram da cartola os melhores trunfos que têm para reforçar os 120 milhões de turistas internacionais que, anualmente, visitam os dois países vizinhos, de olhos postos no desenvolvimento económico e coesão territorial.

Partindo de uma estratégia turística comum, as duas regiões portuguesas e uma espanhola, que são contíguas no oeste da Península Ibérica, convidam, assim, à descoberta das potencialidades dos territórios dos dois países, desde o património histórico e cultural, passando pela natureza, lazer, gastronomia até ao enoturismo.

Esta aliança transfronteiriça aposta num modelo de desenvolvimento turístico sustentável, valorizando os seus recursos naturais, culturais e gastronómicos. Durante a apresentação desta aliança, em Madrid, o presidente da Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) do Centro de Portugal, Rui Ventura, afirmou que “o Centro de Portugal, o Alentejo e a Extremadura têm todas as condições para liderarem uma nova abordagem ao turismo de interior, baseada na valorização do território, na sustentabilidade e na criação de valor para as comunidades“.

Rui Ventura acredita que estas três regiões se podem afirmar como “um destino integrado, autêntico e competitivo no espaço ibérico” e propõe mesmo a criação de um passaporte enoturístico ibérico, como forma de incentivar os visitantes a percorrer o território das três regiões.

Esta localização deve transformar-se numa força eficaz de vendas.

José Santos

Presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo

A localização geográfica destes territórios, entre Madrid, Sevilha, Lisboa e Porto — considerados grandes centros urbanos com aeroportos internacionais e elevados fluxos turísticos — é outra mais-valia para a estratégia conjunta destes territórios na captação de mais turistas.

Para o presidente da ARPT do Centro de Portugal, “esta cooperação é, cada vez mais, uma força ativa para o desenvolvimento económico e para a coesão territorial”. Rui Ventura propôs aos seus parceiros do Alentejo e da Extremadura a criação de um passaporte enoturístico ibérico, como forma de incentivar os visitantes a percorrerem o território das três regiões.

2. Comporta, Alentejo – Portugal

Igualmente o presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, José Santos, acredita no potencial destas regiões ibéricas: “Os territórios do Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura podem assumir uma centralidade estratégica no contexto do mercado ibérico, que é essencial saber aproveitar”. Considerou mesmo que “esta localização deve transformar-se numa força eficaz de vendas“.

Também Victoria Bazaga, conselheira de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto da Junta da Extremadura, realçou as potencialidades das três regiões para, juntas, conquistarem o mapa turístico internacional. “Nestas três regiões e dois países há tanto para ver, tantas experiências para viver, que nos tornaremos num dos destinos de interior sustentáveis e culturais mais importantes do mundo”, frisou, citada num comunicado.

 

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Águas europeias estão seguras para banhos no verão. Mais de 80% dos mares, lagos e rios em Portugal são “excelentes”

Comissão Europeia e Agência Europeia do Ambiente avaliaram as águas de mares, lagos e rios da UE e concluíram que quase todas cumprem os padrões mínimos de qualidade. Portugal só 1,3% são más.

O verão aproxima-se e as águas dos mares, lagos e rios da União Europeia (UE) têm qualidade para banhos. A garantia foi dada esta sexta-feira pela Comissão Europeia, que apresentou os resultados da mais recente avaliação balnear, onde conclui que a água doce pontua em relação à salgada, mas quase todas cumprem os requisitos mínimos.

Em Portugal, mais de oito em cada dez águas balneares analisadas são “excelentes”. Entre as cerca de 600 águas balneares analisadas em 2024, os especialistas das instituições europeias verificaram que 82,6% têm qualidade “excelente”, 10,8% “boa”, 2,2% “suficiente” e apenas 1,3% – equivalente a nove – têm má qualidade. As piores no ranking encontram-se nas regiões norte e centro do país.

No contexto da Europa, a avaliação das águas para a época balnear de 2024, realizada pela Agência Europeia do Ambiente em cooperação com a Bruxelas, concluiu que a grande maioria das águas da são seguras para a prática balnear. Aliás, mais de 85% dos locais monitorizados cumprem os padrões de qualidade mais rigorosos e têm águas “excelentes”, enquanto quase todas (96%) obedecem aos padrões mínimos de qualidade.

O relatório mostra que a qualidade das águas balneares costeiras é geralmente melhor do que a dos rios e lagos. Em 2024, cerca de 89% das águas balneares costeiras na UE foram classificadas como excelentes, em comparação com 78% das águas balneares interiores.

No total, foram avaliadas mais de 22 mil zonas balneares nos 27 Estados-membros, além da Albânia e da Suíça. Em cinco países — Chipre, Bulgária, Grécia, Áustria e Croácia — 95% ou mais das águas balneares eram de excelente qualidade. Só 1,5% das águas balneares da UE foram consideradas de fraca qualidade.

“Desfrutar de momentos na praia ou nadar em lagos e rios é, para muitos, um símbolo de férias e relaxamento, enquanto aguardamos com expectativa a chegada do verão. Os resultados publicados hoje demonstram que os europeus podem tomar banho com confiança na grande maioria das zonas balneares da UE, que cumprem as normas de qualidade balnear” europeia, afirmou a comissária responsável pelo Ambiente e Resiliência Hídrica.

Jessika Roswall garante estar “empenhada em continuar a trabalhar para garantir água de elevada qualidade” tanto para o bem da população como para o ambiente, no âmbito da Estratégia de Resiliência Hídrica da UE. De facto, nas últimas décadas, houve uma melhoria significativa na qualidade das águas balneares, tanto que agora até é possível tomar banho em diversas áreas urbanas do Velho Continente. O gráfico abaixo mostra que essa evolução ocorreu também em Portugal.

Qualidade das águas balneares em Portugal 2024 – EEA / Comissão Europeia

Em território nacional foram analisadas 673 águas balneares na época de 2024, das quais 512 costeiras e 161 interior através de quase cinco mil amostras.

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Governo afasta para já medidas para baixar preço da gasolina

Ministro das Finanças diz que está a "a acompanhar a situação", mas sublinha que "o preços do petróleo ainda está muito longe dos preços de 2022", altura em que se criou um "conjunto de apoios".

O Governo afasta, para já, medida para baixar os preços dos combustíveis. “Iremos acompanhar a situação, vamos ver como se desenvolve o conflito no Médio-Oriente e, em função da evolução futura do preço do petróleo poderemos ou não atuar”, afirmou esta sexta-feira o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, à margem da reunião do Ecofin.

Na próxima semana os combustíveis vão subir significativamente. O gasóleo deverá subir oito cêntimos a partir de segunda-feira, e a gasolina deverá ter um agravamento de três cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado. A escalada do conflito no Médio Oriente está a alimentar receios de perturbações no abastecimento e o barril de brent já ultrapassou os 77 dólares esta semana.

O ministro das Finanças indicou que o Executivo está “a acompanhar a situação”, reconhecendo que, “nos últimos dez dias, o preço do petróleo teve uma subida que depois reflete-se no preço da gasolina e do gasóleo”. No entanto, alertou que “o preço do petróleo está em 72, 73 dólares o barril, muito longe dos preços de 2022”. “A gasolina e o gasóleo estão muito longe dos preços de 2022, o que levou que a nível europeu se criassem um conjunto de apoios para o setor da energia”.

Nesta fase, o governante entende que é a altura de acompanhar e aguardar por desenvolvimentos futuros. E lembrou que, “no início do ano, houve uma subida do preço do petróleo durante algumas semanas que teve reflexos no preço da gasolina e do gasóleo”. “Nessa vez, também disse que era preciso ter calma e esperar para ver o evoluir dos acontecimentos e, passadas algumas semanas, os preços dos combustíveis baixaram”, salientou. Em fevereiro deste ano, Miranda Sarmento afirmou que só iria baixar o ISP se os combustíveis subissem para níveis “insuportáveis”, o que não veio a acontecer.

“Vamos acompanhar o que se vai passar nas próximas semanas, o preço da matéria-prima que desenvolveremos terá a evolução do conflito e, se for necessário, atuaremos”, insistiu.

Quando for abastecer, na próxima segunda-feira, deverá passar a pagar 1,615 euros por litro de gasóleo simples e 1,723 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Apesar das subidas, e caso se confirmem estes valores, desde o início do ano os preços do diesel desceram 1,8 cêntimos e os da gasolina 5,3 cêntimos.

Os valores podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, o gasóleo subiu 1,7 cêntimos e a gasolina 1,4 cêntimos, subidas superiores às expectativas do mercado, que apontavam para valorizações de 1,5 cêntimos e um cêntimo, respetivamente.

Entretanto, os contratos futuros do brent, que servem de referência para o mercado europeu, estão esta sexta-feira a descer 0,46%, para 76,81 dólares por barril, mas caminham para a terceira semana de ganhos, pois a escalada das hostilidades no Médio Oriente continuou a alimentar receios de interrupções no fornecimento regional. Esta semana, o ganho esperado é de 4%.

Os ataques entre Israel e Irão persistem. Telavive ordenou a intensificação dos ataques contra alvos estratégicos e governamentais em Teerão, após um míssil iraniano ter atingido uma ala vazia de grande hospital em Israel. Os olhos estão postos na Casa Branca, enquanto o Presidente Donald Trump pondera o envolvimento direto dos EUA no conflito. A decisão deverá ser tomada dentro de duas semanas. Apesar dos riscos elevados, os relatórios indicaram que o Irão está a manter as exportações de crude, carregando 2,2 milhões de barris por dia até agora esta semana — o nível mais elevado em cinco semanas.

Os preços do petróleo subiram também fruto de uma queda mais acentuada do que o esperado nos stocks de crude dos EUA no início da semana, com os dados do governo a mostrarem o maior declínio semanal num ano.

(Notícia atualizada às 13h43)

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LVMH vence Grand Prix de Luxo no Festival Cannes Lions

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  • 20 Junho 2025

O grupo de luxo francês arrecadou a maior distinção da categoria de Luxo com o trabalho ‘The Partnership That Changed Everything’, que contou com a criatividade da Havas Play e da Havas Paris.

A LVMH conquistou o Grand Prix da categoria de Luxo no Festival Cannes Lions, o mais importante festival de criatividade do mundo, que termina esta sexta-feira. Foi a primeira vez que a França venceu um Grand Prix na categoria de Luxo do festival.

O conglomerado de marcas de luxo francês conseguiu, entre as 181 inscrições recebidas na categoria Luxo, arrecadar a mais importante com o trabalho ‘The Partnership That Changed Everything’, que conta com criatividade da Havas Play e da Havas Paris.

Com este projeto, a LVMH, em vez de patrocinar os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, optou por se tornar cocriadora do evento. Sob o mote “Artesãos de Todas as Vitórias”, o grupo de conseguiu, com várias das suas marcas, “misturar artesanato, desporto e orgulho nacional numa história singular contada por cada uma de suas Maisons”, refere a LVMH em comunicado.

Enquanto a Chaumet projetou as medalhas, por exemplo, a Louis Vuitton criou as caixas das medalhas, as tochas e bandejas, a Berluti vestiu os atletas franceses para as cerimónias de abertura, a Dior desenhou os vestidos para vários artistas nas cerimónias de abertura e encerramento e a Moët Hennessy, enquanto fornecedora oficial de champanhe, esteve presente nos espaços dedicados à celebração das vitórias.

Além disso, a LVMH também se tinha comprometido em apoiar diretamente atletas olímpicos e paralímpicos franceses “cujas trajetórias inspiradoras deram vida ao conceito de ‘Artesãos de Todas as Vitórias’ em toda a sua diversidade”, pelo que Antoine Dupont, Léon Marchand, Mélanie de Jesus dos Santos, Enzo Lefort, Pauline Déroulède, Marie Patouillet e Timothée Adolphe foram destacados em campanhas e conteúdos veiculados pela LVMH durante os Jogos Olímpicos de Paris.

Os resultados da iniciativa foram “excecionais”, tanto em termos de visibilidade quanto de engagement com o público, tendo conseguido ainda uma “cobertura sem precedentes” na imprensa internacional e nas redes sociais, refere-se em nota de imprensa.

“Este Grande Prix é uma alegria imensa para todas as nossas equipas e Maisons. Um ano depois, estamos igualmente orgulhosos! Estamos muito felizes por termos apresentado a França com o nosso artesanato e contribuído para criar memórias inesquecíveis de uma aventura que cativou o mundo inteiro”, diz Antoine Arnault, representante da LVMH, citado em comunicado.

Portugal também conseguiu amealhar diversos prémios no festival Cannes Lions. Enquanto o trabalho “Etiquetas Escondidas”, da Uzina e Ikea, conquistou dois ouros, duas pratas e um bronze, a Dentsu Creative, com a campanha “Outnumbered”, para o canal História, ganhou dois bronzes. A Stream and Tough Guy, com “Save Us From The USA”, para a Change the Ref, e a Judas, com o trabalho “Drinkable Anthem”, para a Super Bock, também ganharam um bronze cada uma.

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Young Lions ganham bronze em filme

"From Underseen to Understood" é a proposta com a qual João Bronze e Beatriz Roque responderam ao briefing. Veja o filme criado para assinalar o Dia Mundial do Cancro do Ovário.

João Bronze e Beatriz Roque, a dupla que representou Portugal na competição internacional Film, nos Young Lions, subiu a palco para receber um bronze.

“From Underseen to Understood” é a proposta com a qual a dupla da BBDO respondeu ao briefing, no qual foi pedido um filme poderoso e inspirador para assinalar o Dia Mundial do Cancro do Ovário (8 de maio). A campanha devia ser facilmente adaptável a várias geografias, despertar a esperança, promover o apoio da comunidade, alertar para a importância de um diagnóstico precoce e incentivar o público à ação, através de voluntariado, donativos ou partilha de informação.

Na competição principal, o trabalho “Etiquetas Escondidas”, da Uzina para a Ikea, recebeu mais uma prata esta quinta-feira, desta vez na categoria de Brand Experience. A este, recorde-se, somam-se já dois ouros, nas categorias de Direct e de Creative Media, uma prata em Direct e um bronze em Creative Data.

Aos prémios da Uzina, à que juntar a Dentsu Creative, com a campanha “Outnumbered”, para o canal História, que ganhou bronze em Outdoor e em Print. Também a Stream and Tough Guy, com “Save Us From The USA”, para a Change the Ref, ganhou bronze em Outdoor e a Judas, com o trabalho “Drinkable Anthem”, para a Super Bock, ganhou bronze em Direct.

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Portugal é o sétimo país com mais reservas na Europa 

Se olharmos para a Europa do Sul e Mediterrânica, Portugal é o quinto destino com mais pesquisas e o quarto com mais reservas, mostra o estudo da Amadeus e a UN Tourism.

Portugal está entre os dez destinos mais populares da Europa e ocupa a sétima posição do país com mais reservas e pesquisas entre maio de 2024 e abril de 2025, de acordo com o relatório publicado pela Amadeus e a UN Tourism. Espanha, Reino Unido e Itália lideram o top três.

Se olharmos para a Europa do Sul e Mediterrânica, Portugal é o quinto destino com mais pesquisas e o quarto com mais reservas, numa altura em que o turismo nunca pesou tanto no PIB português. Espanha, Itália e Turquia ocupam o top três tanto me pesquisas como em reservas.

Em termos de cidades, Lisboa ocupa o sexto lugar da lista, tanto em termos de pesquisas como de reservas. Istambul, Roma e Madrid continuam a ser os destinos mais procurados e reservados.

A capital não é a única cidade destacada, o relatório Travel Insights 2025: Focus on Europe mostra ainda que o “Funchal está a registar um crescimento substancial no interesse de pesquisa – com aumentos anuais entre 24 e 31%, mas ainda não se refletem nos principais destinos reservados”.

Os destinos com maior crescimento em termos de reservas entre maio de 2024 e abril de 2025 são Alicante (com um crescimento de 15% face ao período homologo), seguido de Palma e Ponta Delgada, ambas com crescimentos de 10%.

Entre os 30 maiores destinos turísticos, o Azerbaijão foi o que mais cresceu, registando um aumento de 26% nas reservas aéreas em comparação com o ano anterior.

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