Rússia encerra ponte da Crimeia após alegado ataque ucraniano

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

"O tráfego rodoviário na ponte da Crimeia foi temporariamente suspenso", segundo autoridades russas. A SBU ucraniana admitiu ter colocado minas nas fundações desta estrutura ilegal".

As autoridades russas encerraram esta terça-feira a ponte de Kerch, que liga a Crimeia à Rússia continental, depois de os serviços secretos da Ucrânia terem anunciado que causaram danos nas fundações da infraestrutura. “O tráfego rodoviário na ponte da Crimeia foi temporariamente suspenso”, disse o centro de informação rodoviário, citado pelas agências russas.

O conselheiro do líder da Crimeia, Oleg Kriuchkov, relatou “intensas atividades militares ucranianas no Mar Negro, ao largo da costa da Crimeia”, segundo a agência de notícias espanhola EFE. Kriuchkov denunciou que estava a circular um grande número de informações falsas nas redes ucranianas e apelou para que o público confiasse apenas nas fontes oficiais.

Informações nas redes sociais russas alertam para a existência de um grande número de drones náuticos em toda a Crimeia e, em particular, na direção da ponte, onde as forças ucranianas estariam alegadamente a tentar ultrapassar os bloqueios flutuantes.

É a segunda interrupção do tráfego, depois de o acesso à ponte ter sido encerrado das 06:00 locais (04:00 em Lisboa) até pouco depois das 09:00 (07:00). O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) informou que danificou as fundações da ponte de Kerch, ao detonar 1.100 quilos de explosivos colocados debaixo de água.

A explosão ocorreu às 04:44 locais (02:44 em Lisboa), junto a uma das fundações da ponte, numa operação cuja preparação “durou vários meses”, segundo o SBU. “Os agentes (…) colocaram minas nas fundações desta estrutura ilegal. E hoje, sem qualquer vítima civil, (…) foi ativado o primeiro dispositivo explosivo”, disse o SBU num comunicado, publicado em simultâneo com um vídeo e uma foto da ponte danificada.

Este é o terceiro ataque ucraniano desde o início da guerra contra a ponte, cuja construção foi ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, após a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia em 2014. O chefe do SBU, Vasil Maliuk, supervisionou pessoalmente a operação.

No comunicado, Maliuk explicou que “a ponte da Crimeia é um alvo absolutamente legítimo”, uma vez que foi construída para ligar a Rússia ao território ucraniano ocupado. A ponte serve também como uma “artéria logística para abastecer” o Exército russo. “A Crimeia é a Ucrânia, e qualquer expressão de ocupação será recebida com uma resposta retumbante”, disse Maliuk.

No domingo, os serviços de segurança ucranianos realizaram uma operação que foi classificada como a mais ambiciosa atrás das linhas inimigas desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. Um ataque em grande escala com ‘drones’ visou várias bases aéreas russas, algumas localizadas a milhares de quilómetros da fronteira da Ucrânia com a Rússia.

Cerca de 40 aviões de guerra russos foram atingidos. De acordo com o relatório de perdas divulgado pelo Estado-Maior ucraniano, a Rússia perdeu 12 aeronaves nesta operação das forças ucranianas, enquanto os restantes aviões atingidos terão ficado danificados.

A Rússia responsabilizou também, esta terça-feira, a Ucrânia pelas explosões que provocaram o colapso de duas pontes e acidentes ferroviários no fim de semana, de que resultaram sete mortos e mais de uma centena de feridos. “É óbvio que os terroristas, agindo sob as ordens do regime de Kiev, planearam tudo com a máxima precisão para que as explosões atingissem centenas de civis”, afirmou o Comité de Investigação russo num comunicado.

As explosões ocorreram no sábado à noite nas regiões russas de Kursk e Bryansk, que fazem fronteira com a Ucrânia. Provocaram o descarrilamento de um comboio de passageiros, de um comboio de mercadorias e de um comboio de controlo, matando sete pessoas e ferindo 113, incluindo crianças, segundo os investigadores.

Segundo a mesma fonte, está em curso uma investigação sobre “atos de terrorismo”. A Ucrânia não reagiu de imediato a estas acusações, de acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP). A sabotagem ou tentativa de sabotagem de caminhos-de-ferro e outras infraestruturas na Rússia, em especial nas regiões fronteiriças, tem ocorrido regularmente desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Uma operação que resulte num número tão elevado de mortes de civis não tem precedentes. No fim de semana, a Ucrânia também atacou aviões militares russos em vários aeródromos a milhares de quilómetros das suas fronteiras, depois de contrabandear ‘drones’ explosivos para a Rússia numa operação complexa.

Os serviços de segurança ucranianos reivindicaram hoje a responsabilidade por uma explosão na ponte de Kerch, construída pela Rússia entre o território continental e a península da Crimeia, que anexou em 2014. A ponte, que foi entretanto encerrada, já tinha sido alvo de dois ataques de Kiev desde o início da guerra.

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Primeiro-ministro dos Países Baixos demite-se

  • ECO
  • 3 Junho 2025

A decisão surge horas depois do líder da extrema-direita, Geert Wilders, ter revelado que ia abandonar coligação governamental devido a um desacordo sobre a imigração.

O primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, demitiu-se esta terça-feira. A decisão surge horas depois do líder da extrema-direita, Geert Wilders, ter revelado que ia abandonar coligação governamental devido a um desacordo sobre a imigração.

Em declarações após uma reunião de emergência do Governo, o primeiro-ministro afirmou que a decisão de Wilders era “irresponsável e desnecessária”.

“No que me diz respeito, isto não devia ter acontecido”, acrescentou. Segundo revela a CNN, Schoof deverá apresentar a demissão do Governo ao Rei Willem-Alexander antes do final do dia.

Esta terça-feira, o primeiro-ministro dos Países Baixos fez um apelo de última hora aos líderes dos partidos da coligação, mas o líder da extrema-direita acabou por pôr fim à coligação. Wilders queria cerca de 10 medidas adicionais em matéria de asilo, incluindo o congelamento dos pedidos de asilo, a suspensão da construção de centros de acolhimento e a limitação do reagrupamento familiar.

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Entrada da Digi em Portugal coloca reclamações à Anacom em rota de crescimento

Desde o primeiro trimestre de 2023 que o número de reclamações remetidas ao regulador estava a decrescer. Não mais. Entre janeiro e março de 2025, as queixas inverteram e voltaram a aumentar.

O número de queixas à Anacom que tiveram como alvo as empresas de comunicações — incluindo do setor postal — cresceu no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta tendência não se registava desde o primeiro trimestre de 2023, sendo parcialmente explicada pela entrada em Portugal da nova operadora Digi, que foi alvo de mais de mil reclamações no primeiro trimestre completo de atividade.

No total, o regulador das comunicações registou entre janeiro e março cerca de 27 mil reclamações escritas de consumidores contra empresas de comunicações como Meo, Nos, Vodafone e CTT, mais 8% do que no primeiro trimestre de 2024. Olhando apenas para o setor das telecomunicações, o número subiu 13%, para 17,8 mil reclamações, sendo o grosso das reclamações enviadas à Anacom.

“Para a subida terá, em parte, contribuído a entrada da Digi no mercado no último trimestre de 2024, que contabilizou 1,1 mil reclamações no período em análise”, destaca a entidade presidida por Sandra Maximiano. Aliás, segundo a Anacom, “a Digi representa já 6% das reclamações do setor”, com o número a mais do que duplicar face ao último trimestre do ano passado, quando se estreou no mercado português. Já o número de reclamações contra a Nowo cresceu 64% no mesmo período, tendo esta operadora sido adquirida pela Digi em agosto de 2024, por 150 milhões de euros.

Em termos absolutos, a Vodafone foi a operadora mais reclamada (um terço do total), seguindo-se a Nos (31%) e depois a Meo (26%). A Anacom destaca o aumento absoluto das reclamações contra a Meo (+14%) e contra a Vodafone (+11%) e a quebra nas reclamações contra a Nos (-8%). Já se a métrica usada for o número de reclamações por mil clientes, que permite comparar as operadoras por igual, a Nos (1,9 queixas por mil clientes) superou a Vodafone (1,7) e a Meo (1).

Fonte: Anacom

A maioria das reclamações apresentadas à Anacom prendiam-se com demoras ou reparação deficiente de falhas nos serviços, seguidas de perto pelas falhas no serviço de acesso à internet fixa, falhas no serviço de TV e demora ou não resolução de reclamações. Concretamente sobre a Digi, a maioria das reclamações diziam respeito a falhas no serviço móvel, demoras várias ou interrupções do serviço.

No mês passado, a Digi pediu “paciência” aos clientes, mostrando-se consciente da “necessidade de melhorar” o atendimento aos clientes. “Estamos a trabalhar nisso”, disse Serghei Bulgac, CEO da Digi Communicatons, dona da Digi Portugal, durante a apresentação dos resultados trimestrais, que mostraram que a empresa está a registar uma dinâmica bastante mais forte no serviço móvel do que no fixo, apesar da cobertura de rede mais limitada do que a das empresas incumbentes.

Especificamente no setor postal, os CTT foram alvo de 79% de todas as reclamações, seguindo-se a DPD (9%). “O conjunto de outros prestadores postais menos reclamados representou cerca de 12% das reclamações do setor e também viu aumentar as reclamações neste período (+27%)”, remata a autoridade das comunicações.

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Ucrânia entra em incumprimento da dívida pela primeira vez desde o início da guerra

Kiev recusa pagar 665 milhões em 'warrants' ligados ao crescimento do PIB, expondo a fragilidade dos mecanismos de reestruturação de dívida em tempos de guerra e de incerteza.

A Ucrânia falhou pela primeira vez desde a invasão pela Rússia um pagamento de dívida soberana, ao não honrar 665 milhões de dólares devidos a detentores de obrigações especiais ligadas ao crescimento económico do país.

Num comunicado enviado à Euronext de Dublin na semana passada, o Ministério das Finanças ucraniano confirmou que não efetuaria o pagamento devido no dia 2 de junho aos detentores dos chamados “PIB warrants” — instrumentos financeiros especiais no valor total de 2,6 mil milhões de dólares criados em 2015 para promover uma anterior reestruturação da dívida. Estes títulos funcionam como uma espécie de bónus para os investidores: sempre que o Produto Interno Bruto (PIB) ucraniano cresce mais de 3% num ano, os credores recebem pagamentos adicionais.

O ministro das Finanças ucraniano, Serhii Marchenko, justificou a decisão argumentando que “os PIB warrants foram concebidos para um mundo que já não existe”, referindo-se ao facto de o modesto crescimento económico de 5,3% registado em 2023 não representar prosperidade real, mas apenas uma “recuperação frágil” de uma queda de quase 30% causada pela invasão russa.

A agência de crédito Fitch confirmou a avaliação da Ucrânia como “incumprimento restrito”, afirmando que a notação de risco de crédito se manterá até que o país “normalize as suas relações com uma maioria significativa de credores comerciais externos”.

Contudo, o governo ucraniano revela que “a Ucrânia continua empenhada em proceder a uma reestruturação global, justa e equitativa dos títulos indexados ao PIB, a fim de assegurar o cumprimento i) dos objetivos em matéria de dívida estabelecidos no programa do FMI para a Ucrânia e ii) do princípio da comparabilidade do tratamento com os parceiros bilaterais da Ucrânia”, refere o ministério das Finanças em comunicado.

O Fundo Monetário Internacional já alertou que o falhanço em resolver esta questão dos warrants pode comprometer o programa de assistência de 15,6 mil milhões de dólares que mantém com a Ucrânia, bem como futuras reestruturações da dívida.

Além disso, na semana passada, a agência de crédito Fitch confirmou a avaliação da Ucrânia como “incumprimento restrito”, afirmando que a notação de risco de crédito se manterá até que o país “normalize as suas relações com uma maioria significativa de credores comerciais externos”. Segundo os analistas da Fitch, os warrants do PIB deverão tornar-se não produtivos após a data de pagamento.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Uma economia em guerra a fazer contas à dívida

As negociações entre Kiev e o grupo de investidores institucionais detentores dos warrants têm-se mostrado infrutíferas, com as duas partes amostrarem-se incapazes de chegar a um acordo sobre os termos da reestruturação. Os investidores, liderados por fundos especulativos, expressaram desilusão com o incumprimento, mas mantêm-se disponíveis para encontrar uma solução mutuamente aceitável.

A decisão de incumprimento por parte da Ucrânia surge no contexto de uma estratégia mais ampla de reestruturação da dívida soberana ucraniana, que no ano passado permitiu evitar um colapso financeiro total por um acordo histórico com os seus principais credores internacionais.

A economia ucraniana entrou em colapso após a invasão russa em 2022, contraindo cerca de 30% nesse ano, mas conseguiu registar um crescimento de 5,3% em 2023 e de 2,9% em 2024, impulsionado pela produção militar interna e pela ajuda externa.

Em 2024, a Ucrânia negociou com sucesso a reestruturação de 20 mil milhões de dólares de dívida soberana, conseguindo que instituições financeiras como a BlackRock e a Pimco aceitassem um corte de 37% no valor nominal da dívida, poupando ao país mais de 11 mil milhões de dólares nos próximos três anos.

Contudo, os PIB warrants ficaram de fora desse acordo devido à sua estrutura complexa, criando agora um problema separado que ameaça outros programas de financiamento.

A economia ucraniana entrou em colapso após a invasão russa em 2022, contraindo cerca de 30% nesse ano, mas conseguiu registar um crescimento de 5,3% em 2023 e de 2,9% em 2024, impulsionado pela produção militar interna e pela ajuda externa. Paradoxalmente, foi este crescimento que ativou os pagamentos dos PIB warrants, criando uma situação onde a guerra que devasta o país gera obrigações financeiras para com investidores internacionais.

Este incumprimento seletivo não se estende às restantes obrigações soberanas ucranianas, uma vez que durante a reestruturação de 2024 foi removida a cláusula de “cross-default” que poderia contaminar outros títulos de dívida. Além disso, o parlamento ucraniano aprovou no ano passado uma moratória nos pagamentos destes instrumentos a partir de 31 de maio, sinalizando desde cedo a intenção de não honrar estas obrigações.

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Mais de 20 mil trabalhadores aceitam saída voluntária da Volkswagen na Alemanha

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Junho 2025

Grupo alemão tinha acordado com os sindicatos a redução de 35 mil postos de trabalho até 2030. Mais de 20 mil aceitaram saída voluntária, com direito a indemnização com base no tempo de serviço.

O plano da Volkswagen para cortar 35 mil postos de trabalho até 2030 já está em curso, com mais de 20 mil trabalhadores a aceitarem sair da empresa de forma voluntária até ao final da década. A informação foi transmitida esta terça-feira pelo diretor de recursos humanos, Gunnar Kilian, numa reunião do conselho de trabalhadores na sede da fabricante de automóveis em Wolfsburg, citado pela Reuters.

Prevê-se que o corte de postos de trabalho se concentre nas fábricas do grupo na Alemanha, sendo que a empresa pretende levar a cabo estas reduções de uma “forma aceitável”, com os trabalhadores afetados a concordarem com os termos da rescisão contratual.

A Volkswagen planeia conceder a todos os funcionários que vão sair da empresa uma indemnização com base no tempo de serviço. No entanto, de acordo com o jornal alemão Bild, a empresa não forneceu informações sobre o valor total das indemnizações.

Além da eliminação de postos de trabalho, a fabricante alemã também vai reduzir o número de vagas de aprendizagem oferecidas anualmente, de 1.400 para 600 a partir de 2026. Estes cortes deverão permitir à empresa poupar 1,5 mil milhões de euros por ano só em custos relativos à mão-de-obra.

Adicionalmente, quase 130 mil funcionários da equipa principal da Volkswagen estão a aceitar o congelamento dos seus salários. O grupo visa um aumento salarial de 5%, pago a um fundo em duas etapas, que será necessário para financiar, entre outras coisas, modelos de horário de trabalho flexível.

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Ministro diz que extensão da estrutura de missão vai permitir reorganizar AIMA

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Governo vai prolongar até ao fim do ano a estrutura de missão que permite contratar fora da função pública e recolher outros meios humanos para dar resposta aos atrasos.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, afirmou esta terça-feira que o prolongamento, até final do ano, da Estrutura de Missão da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) vai permitir à agência focar-se na reorganização interna.

A AIMA foi criada em outubro de 2023, resultante da fusão do antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e Alto Comissariado para as Migrações (ACM), mas deparou-se muito rapidamente com um elevado número de processos pendentes de imigrantes.

Nesse sentido, o governo criou uma estrutura de missão que podia contratar fora da função pública e recolher outros meios humanos para dar resposta aos atrasos, uma situação que já está resolvida, mas que o Governo decidiu há uma semana prolongar até final do ano.

“Nós precisamos da estrutura de missão para reforçar a capacidade” de resposta, explicou Leitão Amaro, à margem de mais um debate do ciclo de conferências “Lisboa – Uma Cidade para todos”, desta vez sobre imigrantes.

Os 446 mil processos referentes a pedidos de manifestações de interesse (um recurso jurídico que permitia a regularização de quem tinha chegado sem visto de trabalho) já “estão largamente resolvidos” e agora os serviços da estrutura vão focar-se na renovação de documentos, atribuição de títulos de residência a cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

“Mas nós temos ainda mais pendências. Tinham-nos dito na pasta de transição [do anterior governo socialista] que Portugal tinha 300 mil processos pendentes. Mas não, Portugal tinha 1,1 milhões de processos pendentes“, recordou o ministro.

“Simultaneamente nós temos que reestruturar a AIMA”, que, apesar do volume de trabalho, já teve um reforço de 5% de pessoal, mas o objetivo é aumentar em “até cerca de 30% dos seus recursos” humanos.

Além disso, há a necessidade de “alguma reorganização interna”, o desenvolvimento de equipamentos e sistemas de informação, “um processo que vai ser feito ao longo do ano”.

“Agora, no Verão, em que a pressão da manifestação de interesse diminui um pouco e temos a Estrutura de Missão a tratar de outros processos, podemo-nos focar ainda mais no processo de reestruturação da AIMA que precisa de ser feito”, explicou o governante.

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Prazo para concorrer à construção da linha Violeta prolongado até 14 de julho

O Metro de Lisboa decidiu prolongar o prazo de entrega das propostas por 45 dias, "a pedido de vários interessados". A Mota-Engil já entregou uma proposta.

O prazo para as empresas entregarem as suas propostas para concorrerem à construção do metro ligeiro de superfície Odivelas – Loures, conhecido como Linha Violeta, que tinha terminado na última sexta-feira, foi adiado por 45 dias, até ao próximo dia 14 de julho.

“O prazo de receção de propostas para a linha Violeta, a pedido de vários interessados, foi dilatado em 45 dias”, adianta o Metro de Lisboa. Segundo a mesma fonte, “o prazo limite de apresentação de propostas é agora até às 23h59 de dia 14 de julho de 2025“.

Conforme avançou o ECO, a Mota-Engil já apresentou uma proposta para a construção da Linha Violeta, com a construtora a ir a jogo, depois de o primeiro concurso público ter sido anulado por os montantes apresentados serem superiores ao valor base. O prazo para entrega de propostas termina esta sexta-feira.

O novo concurso tem um valor de 600 milhões de euros, mais 150,2 milhões do que o anterior. O reforço de 28% foi aprovado pelo Conselho de Ministros em março. Àquele montante somam-se 77,5 milhões de euros destinados aos custos com expropriações e assessorias ao projeto.

Além da construção da infraestrutura do sistema de metro ligeiro, o concurso inclui o fornecimento de 12 veículos Light Rail Vehicle bidirecionais, num montante máximo de 60 milhões de euros, e a manutenção da linha e das carruagens durante três anos.

O prazo de conclusão da obra foi adiado para 2029. Na resolução de Conselho de Ministros que lançou a obra, em novembro de 2023, previa-se que o sistema de transporte estivesse operacional até ao final de 2026, estendendo-se para 2027 algumas obras complementares.

A Linha Violeta, com 11,5 km de extensão, contempla 17 estações e um parque de material e oficinais. No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 km.

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Renascença e APAV juntam-se em emissão especial a favor das vítimas de violência doméstica

  • + M
  • 3 Junho 2025

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o tema da violência doméstica, a iniciativa solidária protagonizada por Ana Galvão, Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves decorre a 4, 5 e 6 de junho.

A Renascença volta a unir-se à APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) no lançamento do “Três Por Todos”, uma “operação especial de rádio” que pretende apelar à solidariedade dos portugueses e recolher fundos a favor das vítimas de violência doméstica.

Tendo em vista sensibilizar a sociedade, a iniciativa solidária protagonizada por Ana Galvão, Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves decorre a 4, 5 e 6 de junho, entre as 07h e as 20h, com as comunicadoras a conduzir uma emissão especial, rádio e multimédia, em direto, para recolher donativos a favor da APAV.

Ao longo destes três dias de emissão as portas da casa-estúdio d’As Três da Manhã, na Casa do Presidente (em Monsanto), estarão permanentemente abertas, entre as 7h e as 20h, ao público e aos 300 convidados (100 por dia) de Ana Galvão, Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves, com “concertos de garagem, muitos desafios e uma cozinha pronta para receber os chefs que ali queiram cozinhar os seus pratos especiais“.

A escolha deste conceito “está simbolicamente associada à causa: três mulheres ‘fechadas’ numa casa, que simbolicamente representa o local onde a maioria dos episódios de violência doméstica ocorrem. No local onde se deveriam sentir seguras, ficam expostas, impotentes e aterrorizadas“, explica-se em comunicado.

“O problema da violência doméstica é grave, e, além da morte das mulheres, assume outras dimensões como a violência sobre crianças e idosos. Com esta ação, o ‘Três Por Todos’ da Renascença, pretende quebrar silêncios, incentivar a denúncia, alertar e sensibilizar o país para um problema que os nossos vizinhos espanhóis têm a coragem de denominar de ‘terrorismo doméstico’“, diz Pedro Leal, diretor geral de produção da Renascença.

Já João Lázaro, presidente da APAV, acrescenta que este tipo de iniciativas “são fundamentais” e que o “Três Por Todos”, durante três dias, “não só dará visibilidade a esta realidade, como mobiliza a sociedade a agir”.

Ter uma emissão especial dedicada a esta causa, num meio de comunicação com a abrangência e credibilidade da Renascença, é um passo essencial para quebrar o silêncio e envolver cada vez mais pessoas na luta contra a violência doméstica. Além da sensibilização, esta iniciativa tem um impacto direto no trabalho da APAV. Os donativos recolhidos permitirão reforçar os nossos serviços de apoio às vítimas, garantindo mais recursos, mais acompanhamento e mais respostas para quem precisa de ajuda para recomeçar. Agradecemos profundamente à Renascença e a todos os que se juntam a esta causa”, acrescenta.

A iniciativa, que conta com o apoio do Alto Patrocínio da Presidência da República, também vai poder ser acompanhada em vídeo, através de streaming no site e canal de YouTube da Renascença.

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Mini agendas do PT2030 receberam 33 candidaturas. Representam investimento de 420 milhões

Estas 33 candidaturas serão analisadas ao longo dos próximos 60 dias úteis, “pelo que os resultados serão conhecidos no início de setembro”, explicou ao ECO fonte oficial do Compete.

Foram apresentadas 33 candidaturas às mini agendas do Portugal 2030, que têm subjacentes um investimento de 420 milhões de euros, avançou ao ECO fonte oficial do Compete.

O prazo para apresentar as candidaturas terminou na sexta-feira, estando previsto um apoio de 149 milhões de euros em subsídios não reembolsáveis direcionados para projetos integrados de investigação e desenvolvimento, e inovação produtiva.

Fonte do Compete avançou ao ECO que foram propostas mini agendas “em diversas áreas tecnológicas por parte de empresas de diversos setores, como os moldes, o digital, a fotónica, produtos farmacêuticos, mobilidade elétrica”. “As tecnologias envolvidas e a composição dos consórcios são transversais a muitos setores da economia”, precisou a mesma fonte.

Para estes apoios são elegíveis PME e small mid-caps, mas também grandes empresas, desde que em consórcio com PME. Além disso, as entidades do sistema de investigação e inovação (ENESII) podem associar-se a estes consórcios. A área geográfica abrangida pelo concurso são as regiões NUTS II do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve).

Alexandra Vilela, presidente do COMPETE 2030, em entrevista ao podcast “ECO dos Fundos”Luís Francisco Ribeiro/ECO

Agora, estas 33 candidaturas serão analisadas ao longo dos próximos 60 dias úteis, “pelo que os resultados serão conhecidos no início de setembro”, explicou o Compete.

O organismo intermédio responsável pela análise e avaliação das candidaturas é a ANI – Agência Nacional de Inovação, revelou o Compete. Serão organizados “painéis de avaliação por área tecnológica, compostos por peritos nacionais e internacionais (da diáspora nacional, integrados em centros de investigação de reconhecido mérito)”.

Questionada sobre a utilização de inteligência artificial (IA) na análise das candidaturas, fonte oficial avançou ainda que “aspetos de acesso e elegibilidade já integram elevado grau de automatismo, estando a ser equacionados pilotos com utilização de IA, a testar em avisos posteriores”.

Estas mini agendas são “uma versão mais simples, manobrável e executável das agendas tradicionais do Plano de Recuperação e Resiliência”, como explicou o Ministério da Economia aquando do seu lançamento.

O objetivo é contribuir para a reindustrialização da economia portuguesa, reforçando a sua capacidade industrial e especialização na produção de bens e serviços inovadores, de alto valor acrescentado e capazes de competir a nível internacional.

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Grupo Mello reforça investimento para 1.500 milhões. Espera clarificação na OPA sobre a Ercros ainda este ano

O Grupo José de Mello fechou 2024 com um crescimento das receitas de 13% para 1.487 milhões de euros. Lucro encolheu 13%. Lítio e OPA em Espanha são prioridades.

Salvador de Mello, presidente executivo do Grupo José de Mello.

O Grupo José de Mello espera novidades ainda este ano sobre a OPA sobre a catalã Ercros e o fecho da aquisição do Hospital Privado do Algarve. Apesar das contrariedades, a aposta de longo prazo na refinação de lítio é para manter.

O presidente executivo, Salvador de Mello, anunciou um aumento da meta de investimento até 2030 para 1500 milhões de euros, durante uma conferência de imprensa realizada esta terça-feira. São mais 500 milhões do que a fasquia anunciada em 2022.

O plano de investimentos estratégicos vai continuar focado em três grandes áreas: a oferta de aquisição (OPA) em curso sobre a espanhola Ercros, a aquisição do grupo Hospital Particular do Algarve, e o desenvolvimento de uma unidade de refinação de lítio, explicou o presidente executivo, Salvador de Mello.

Na OPA de 330 milhões de euros à Ercros, que está ainda em avaliação pela Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência de Espanha, o CEO disse esperar uma “clarificação até ao final do ano”, seguindo-se o “teste do mercado”, com os investidores a serem chamados a venderem os seus títulos na oferta. A operação da Bondalti enfrenta a concorrência da italiana Esseco, que propõe pagar 3,84 euros por ação, acima dos 3,505 euros (após dividendo) da empresa portuguesa.

Salvador de Mello espera também uma decisão lesta da Autoridade da Concorrência portuguesa em relação à aquisição do Hospital Particular do Algarve pela CUF, que em março anunciou um acordo para a aquisição de 75% do Grupo HPA Saúde. “Não estando a CUF no Algarve esperaria que fosse rápido”, afirmou.

Sem uma data concreta para avançar está ainda a refinaria de lítio da Lifthium, que será localizada em Estarreja, como avançado pelo ECO. “Dependerá do licenciamento da fábrica de demonstração e da realização dos acordos comerciais e por isso não conseguimos estabelecer datas concretas”, referiu.

Depois de passar os testes de piloto à tecnologia inovadora da Lifthium, feitos no Canadá, a empresa detida em 15% pela Bondalti e em 85% pelo Grupo José de Mello, vai avançar com a construção de uma fábrica de demonstração em Coimbra. “Tem de passar por processos de licenciamento que são mais morosos do que gostaríamos”, desabafou Salvador de Mello.

O CEO reconheceu que o mercado “está mais desafiante”, mas considerou que “as tendências de eletrificação das frotas continuam lá”. “Continuamos a acreditar que é um projeto que a longo prazo faz sentido”, afirmou, revelando que até ao momento foram investidos 35 milhões de euros.

O ano de 2024 ficou marcado por um aumento de 13% no volume de negócios do Grupo José de Mello, para 1.487 milhões de euros, beneficiando do crescimento das várias unidades de negócio. Já o resultado líquido encolheu 14%, cifrando-se em 95 milhões de euros.

Os resultados beneficiaram do crescimento dos proveitos nas unidades de negócio detidas por si ou onde tem participações relevantes: Bondalti (100%), Brisa (16,7%), CUF (65,85%) e Winestone (100%).

Salvador de Mello afirmou que o grupo não está “exposto diretamente” ao aumento das taxas aduaneiras. “É um tema de preocupação para o mundo, uma grande incerteza sobre o que se vai passar na economia”, mas a “exportação para os EUA não é o principal fator de procura, nomeadamente para Bondalti”, disse, referindo, no entanto, o impacto negativo que a guerra comercial pode ter no crescimento da Europa.

O investimento cifrou-se em 256 milhões, ligeiramente superior ao de 2023, sendo a maioria responsabilidade da CUF, com 107 milhões. A dívida líquida aumentou de 721 para 759 milhões de euros. O grupo contava com 18.028 colaboradores no final de 2024, mais 10% do que no ano anterior.

Salvador de Mello espera Governo reformista

O CEO do Grupo José de Mello foi questionado sobre as expetativas para o novo Executivo na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, afirmando esperar um Governo reformista, dentro e fora de portas.

O mais importante é que tenhamos agora um Governo que seja reformista e se foque na competitividade do país e da Europa. A Europa atravessa um momento histórico muito relevante e Portugal deve ter um papel ativo na definição de que Europa queremos”, disse Salvador de Mello.

O que é ser reformista? É focar-se na competitividade do país, na atração de investimento para Portugal, na reforma da justiça e no alívio fiscal, que também me parece muito relevante.

Salvador de Mello

CEO do Grupo José de Mello

“O que é ser reformista? É focar-se na competitividade do país, na atração de investimento para Portugal, na reforma da justiça e no alívio fiscal, que também me parece muito relevante”, sublinhou.

Sobre o crescimento do Chega, o Salvador de Mello considerou que é necessário “respeitar o que é a decisão dos eleitores e perceber as motivações dos eleitores”, apelando à adoção de decisões que deem “resposta às preocupações das pessoas”.

O CEO do Grupo Mello pronunciou-se ainda sobre o impacto do apagão, que qualificou como “algo relevante”, mas “recuperável”, embora não esteja ainda feita a contabilização final. O efeito foi mais severo na CUF, que esteve parada 24 horas.

(Notícia com última atualização às 14h45)

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SRS Legal promove dez advogados

"Estas promoções representam o reconhecimento pelo trabalho, dedicação e mérito dos profissionais da SRS Legal, refletindo a confiança que a sociedade deposita nas suas pessoas", diz o escritório.

A SRS Legal acaba de anunciar promoções de dez dos seus advogados. São promovidos a Associado Coordenador: Ana Margarida Henriques (Laboral e Segurança Social), Cátia Muchacho (Penal e Sancionatório), João Filipe Graça (Administrativo e Ambiente) e José Pinto Santos (Imobiliário).

Passam a Associada Sénior: Andreia Rodrigues Lopes (Corporate & Finance) e Mariana Silva Marques (Administrativo e Ambiente).

Por fim, sobem a Associado Principal: Clara Andrade Coelho (Corporate & Finance), Duarte de Almeida Tenreiro (Resolução de Litígios), Joana Ferreira Gonçalves (Corporate & Finance) e Sofia Monjardino Lobão (Resolução de Litígios).

“Estas promoções representam o reconhecimento pelo trabalho, dedicação e mérito dos profissionais da SRS Legal, refletindo a confiança que a sociedade deposita nas suas pessoas, reconhecendo-as como pilar central da sua Cultura. Integram-se ainda numa política de valorização interna sustentada num plano de carreira claro, que assenta na avaliação contínua, na excelência do desempenho e no compromisso com o desenvolvimento individual e coletivo”, segundo comunicado do escritório.

Da esquerda para a direita, em pé: Duarte de Almeida Tenreiro, Ana Margarida Henriques, João Filipe Graça, Cátia Muchacho, Sofia Monjardino Lobão and Joana Ferreira Gonçalves. Da esquerda para a direita, sentados: Andreia Rodrigues Lopes, Mariana Silva Marques, José Pinto Santos, Clara Andrade Coelho]

 

“A todos os agora promovidos, deixamos uma palavra de reconhecimento e felicitação. Estamos certos de que continuarão a assumir estes novos desafios com a mesma competência, ambição e espírito de equipa que têm demonstrado até aqui. Parabéns a todos. Continuamos, juntos, a construir o futuro da SRS Legal”, afirmam César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo, Managing Partners da SRS Legal.

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TELLES assessora Inter-Risco na aquisição de participação no Grupo Veracruz

A equipa da TELLES, liderada por Guilherme Seabra Galante, counsel da área de Corporate, Transacional e Private Equity, contou com o apoio dos associados André Magalhães e Catarina Isidro.

A TELLES prestou assessoria jurídica à Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, uma gestora de private equity em Portugal, na aquisição de uma participação estratégica no Grupo Veracruz, grupo luso-brasileiro de produção sustentável de amêndoas com práticas de agricultura regenerativa em Portugal.

A equipa da TELLES, liderada por Guilherme Seabra Galante, counsel da área de Corporate, Transacional e Private Equity, contou com o apoio dos associados André Magalhães e Catarina Isidro. A assessoria jurídica envolveu todas as fases da operação, incluindo a realização de due diligence às sociedades do grupo, a definição da estratégia e estrutura da transação, a negociação dos principais instrumentos jurídicos, nomeadamente o acordo de investimento, o acordo parassocial e documentos complementares, bem como a preparação e acompanhamento do closing.

Esta transação foi concretizada através do Fundo Inter-Risco Consolidar, financiado pelo Fundo de Capitalização e Resiliência, gerido pelo Banco Português de Fomento, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Fundada em 1988, a Inter-Risco detém um histórico de investimento no segmento mid-market ibérico, com uma abordagem centrada em estratégias de build-up e um percurso consolidado ao longo de diferentes ciclos económicos. Desde 2007, liderou mais de 112 aquisições, destacando-se como um parceiro no desenvolvimento de negócios sustentáveis.

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