Politécnico da Guarda lança-se de novo ao mar para aceleração de projetos inovadores

  • Lusa
  • 16 Junho 2025

O consórcio europeu liderado pelo Politécnico da Guarda para promover a economia do mar lançou o segundo programa de aceleração direcionado a projetos destinados a empresas desta área.

O consórcio europeu liderado pelo Politécnico da Guarda para promover a economia azul lançou o segundo programa de aceleração destinado a acolher ideias, visando tornar os negócios mais competitivos através das tecnologias digitais.

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) explicou que, tal como no primeiro programa de aceleração, lançado no final de 2024 pelo consórcio, que reúne entidades de Espanha, França, Irlanda e Portugal, os estudantes e ‘startups’ do espaço europeu vão poder apresentar, até 28 de julho, ideias que tornem os negócios ligados à economia do mar mais inovadores e competitivos através das tecnologias digitais.

Posteriormente, “um painel de avaliadores independente apurará quais são as melhores soluções apresentadas para os desafios em causa e convidará os seus autores para um programa de aceleração, todo ele ‘online’ e em inglês, que os irá apoiar na tentativa de transformar essas ideias em negócios”.

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, afirmou que “o lançamento de mais um programa de aceleração representa um passo concreto na construção de soluções inovadoras e colaborativas para os grandes desafios da economia azul”.

A intervenção do Politécnico da Guarda nos programas de aceleração para a economia azul no Atlântico passará por módulos de formação avançadas em ‘Blockchain’ e Cibersegurança.

Denominado ADT4Blue – Tecnologias Digitais Avançadas para a Economia Azul, o consórcio reúne 13 parceiros (associações, empresas, centros de investigação e instituições de ensino superior), sendo as administrações dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz e a INOVA-RIA — Rede de Inovação em Aveiro, além do Politécnico da Guarda, as entidades nacionais.

O projeto é cofinanciado pelo programa Interreg Atlantic Area, com 3,1 milhões de euros, e arrancou em setembro de 2023.

O investigador do IPG Pedro Fonseca salientou que “estes programas de aceleração da ADT4Blue são uma oportunidade para transformar ideias em soluções concretas, sustentáveis e tecnologicamente viáveis no domínio da economia azul”.

O objetivo é dar “resposta a problemas como a necessidade de melhorar as comunicações marítimas, o desenvolvimento de processos de limpeza de embarcações menos poluentes ou a redução da poluição por plásticos nos oceanos”, adiantou Pedro Fonseca.

“São programas de aceleração que oferecem formação avançada ao nível de empreendedorismo, mentoria personalizada e oportunidades de ‘networking’, estando prevista a constituição de equipas multidisciplinares para articular o desenvolvimento das propostas”, referiu o investigador.

O terceiro programa de aceleração está previsto para o final deste ano.

Joaquim Brigas realçou que a agenda desta iniciativa vai ao encontro dos compromissos saídos da Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que decorreu esta semana, em Nice (França), “nomeadamente a necessidade de reforçar a inovação sustentável no setor marítimo e de incentivar uma resposta transnacional aos desafios globais dos oceanos”.

Entre os compromissos da conferência estão o combate a todas as formas de poluição, preservar recursos oceânicos e biodiversidade marinha, incluindo o mar profundo, e fazer face aos efeitos das alterações climáticas.

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Madeira já tem orçamento e plano de investimentos. Oposição abstém-se em peso

  • Lusa
  • 16 Junho 2025

As propostas de Orçamento Regional e Plano de Investimentos do Governo da Madeira para 2025 foram aprovadas, na generalidade, com os votos favoráveis do PSD e do CDS.

As propostas de Orçamento Regional e Plano de Investimentos do Governo da Madeira para 2025 foram aprovadas nesta segunda-feira, na generalidade, na Assembleia Legislativa da região autónoma, com os votos da maioria PSD/CDS-PP e abstenção de toda a oposição.

A proposta de orçamento, no valor global de 2.533 milhões de euros, contou com os votos favoráveis da maioria do PSD/CDS-PP e a abstenção do JPP, PS, Chega e Iniciativa Liberal.

A mesma votação aconteceu em relação ao Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira (PIDDAR), que aloca 1.044 milhões de euros.

A discussão na especialidade acontece na terça e quarta-feira, devendo terminar na sexta-feira com a votação final global, tendo os partidos da oposição anunciado que apresentaram cerca de 70 propostas de alteração.

No encerramento do debate na generalidade, o presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, salientou que um dos principais desafios do Orçamento Regional para 2025 é “manter políticas conducentes à manutenção do crescimento económico” regional, independentemente da conjuntura financeira mundial.

Albuquerque recordou vários indicadores positivos para a economia madeirense, destacando o crescimento de 83% do PIB, entre 2015 e este ano, o desemprego mais baixo dos últimos 20 anos e “a dívida pública em percentagem do PIB muito mais baixa que a do país e mais baixa que a da União Europeia”.

O chefe do executivo madeirense sublinhou que é fundamental continuar a apoiar empresários e investidores e continuar a promover um quadro de “previsibilidade orçamental e económica”, e, consequentemente, “estabilidade política e social”.

O governante social-democrata rejeitou, também, que a redução de impostos prevista para este ano seja ficção, realçando que vai “devolver dinheiro às famílias, aos agentes económicos e aos trabalhadores”.

Albuquerque reiterou igualmente que, no próximo ano, a aplicação do diferencial fiscal de 30% – que neste orçamento inclui o 6.º escalão – vai abranger todos os escalões de IRS.

O Juntos Pelo Povo (JPP), o maior partido da oposição no parlamento madeirense (ocupa 11 dos 47 lugares no hemiciclo), através do deputado Miguel Ganança, referiu que, apesar dos bons indicadores económicos da região, “persistem problemas de grande gravidade”, enunciando, entre outros, os dados do risco de pobreza, custo de transportes elevado, além das rendas e preços da habitação “que sufocam as famílias”.

O parlamentar sustentou que “o Orçamento é idêntico ao do ano anterior” e censurou o PSD por ter “recorrido ao dramatismo para condicionar politicamente” os madeirenses, ao afirmar que as obras e as medidas necessárias iriam parar se a Madeira vivesse em instabilidade e duodécimos.

O líder parlamentar do PS, Paulo Cafôfo, afirmou que o facto de o PSD e o CDS-PP constituírem uma maioria parlamentar “não lhes dá o monopólio da razão, nem torna este Orçamento intocável”, apelando à maioria para que acolha as propostas que os socialistas apresentarão em sede de especialidade.

Cafôfo defendeu que o partido apresenta propostas de alteração “ponderadas, financeiramente sustentáveis, realistas e estruturantes”, e reiterou que o sentido de voto na votação final global, na sexta-feira, depende do grau de acolhimento da maioria.

Para o líder parlamentar do Chega, Miguel Castro, “este orçamento volta a refletir uma visão tecnocrática do desenvolvimento”, num documento que exibe os números “como troféus” e “não resolve os problemas da região”.

Criticou o facto de o documento indicar “um investimento recorde em habitação, mas não fixa meta para entrega” de fogos, e utilizar apenas atribuição de verbas para resolver a problemática das listas de espera e manter uma carga fiscal pesada.

O deputado único da IL, Gonçalo Maia Camelo, afirmou que este “não é um bom orçamento (…) não é ambicioso e é pior do que o que foi apresentado no final do ano passado”, argumentando que “é um orçamento de gestão corrente que já em grande medida se encontra executado”.

“O orçamento pode não agradar à oposição, mas que é um orçamento que vai de A a Z, é”, declarou, por seu turno, a deputada única do CDS-PP, Sara Madalena, reconhecendo que, apesar de “não ser perfeito”, o documento abarca todos os setores.

O líder parlamentar social-democrata, Jaime Filipe Ramos, disse que, apesar de as propostas da oposição ainda não terem sido apresentadas, já são conhecidas e apresentam “falta de oportunidade e qualidade”.

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Whatsapp vai passar a ter publicidade e subscrições de canais

  • + M
  • 16 Junho 2025

As novas funcionalidades, que passam por anúncios, subscrições pagas e promoção de canais, apenas estarão presentes na aba "atualizações", e não nas conversas pessoais.

A Meta anunciou esta segunda-feira que vai implementar um conjunto de três novos recursos no Whatsapp, que vão permitir começar a monetizar a sua funcionalidade de estados e de canais. Além de passar a contar com anúncios, a Meta vai também permitir a subscrição e promoção de canais.

A também dona do Facebook e Instagram já dispõe de anúncios nestas suas plataformas que permitem aos utilizadores clicar para enviar uma mensagem, direcionando-os para o WhatsApp, onde podem interagir diretamente com as empresas. Mas agora as empresas vão passar a poder exibir esse tipo de anúncios dentro do próprio WhatsApp.

Mas não se preocupe, os anúncios não vão interromper as conversas. Vão, sim, aparecer apenas na aba “atualizações”, nomeadamente entre “estados”, naquela que é uma funcionalidade semelhante aos stories do Instagram e que já é usada por 1,5 mil milhões de pessoas diariamente, diz a Meta em comunicado.

Com estes anúncios, o utilizador “poderá encontrar uma nova empresa e iniciar facilmente uma conversa sobre um produto ou serviço que a empresa esteja a promover no seu estado”. Mas “nada muda nos chats pessoais das pessoas, que permanecem criptografados de ponta a ponta e não são usados ​​para anúncios“, garante a empresa, acrescentando que para exibir os anúncios são utilizadas informações limitadas, como o país, cidade, idioma ou os canais seguidos pelo utilizador.

O Whatsapp vai também passar a permitir a subscrição de canais, pelo que os utilizadores vão poder pagar uma taxa mensal para ter acesso a conteúdos exclusivos. Outra novidade é a opção de promover canais, funcionalidade que foi concebida para dar aos administradores uma “nova forma de aumentarem a visibilidade dos seus canais”.

Estas novas funcionalidades, vão aparecer apenas na aba “atualizações” e serão implementadas “lentamente ao longo dos próximos meses”, adianta ainda a Meta.

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Sánchez desafia oposição para moção de censura

  • Lusa
  • 16 Junho 2025

O primeiro-ministro de Espanha garantiu que o PSOE é "uma organização limpa" e anunciou uma comissão de inquérito parlamentar à suspeita de corrupção.

Depois de conhecido um relatório com suspeitas de corrupção ao mais alto nível no PSOE, o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, garantiu esta segunda-feira que o Partido Socialista Espanhol é “uma organização limpa” e anunciou uma comissão de inquérito parlamentar à suspeita de corrupção que envolve dirigentes da organização e um ex-ministro.

O relatório policial conhecido na quinta-feira, que tem no centro de suspeitas de corrupção dois ex-dirigentes do PSOE muito próximos de Sánchez, considerados dois dos seus maiores homens de confiança no partido, abriu uma crise política em Espanha, com analistas, imprensa, oposição e também dirigentes socialistas a assumirem que é das maiores crises que o primeiro-ministro já viveu e um caso que ameaça a sua sobrevivência política. Para além da oposição, vozes socialistas defenderam a antecipação das eleições legislativas ou, pelo menos, que Sánchez se submeta a uma moção de confiança no parlamento, coisas que o primeiro-ministro rejeitou esta segunda-feira.

Sánchez desafiou ainda a oposição de direita e extrema-direita a avançar com uma moção de censura ao Governo, face às críticas dos últimos dias por causa das suspeitas de corrupção na cúpula socialista, e voltou a dizer que não vai convocar eleições antecipadas.

“O PSOE é uma organização limpa”, disse Sánchez, numa conferência de imprensa em Madrid no final de uma reunião de mais de cinco horas da direção executiva do partido, depois de na quinta-feira a justiça espanhola ter revelado haver “indícios consistentes” de corrupção envolvendo o ‘número 3’ dos socialistas (santos Cerdán), que se juntam às suspeitas relacionadas com outro dirigente do partido e ex-ministro (José Luis Ábalos).

Sánchez considerou que o relatório policial conhecido na semana passada não aponta para qualquer tipo de financiamento ilegal do PSOE e realçou que o partido se submete a auditorias externas independentes para além das obrigatórias por parte do Tribunal de Contas.

Ainda assim, reiterou que será feita nova auditoria às contas do partido para confirmar que não têm irregularidades e que a eventual corrupção na cúpula do partido, nomeadamente, na Secretaria de Organização, tinha três protagonistas (dois ex-dirigentes e um assessor) e era de âmbito pessoal, não organizacional.

Por outro lado, prometeu colaboração com a justiça e medidas para que este caso, a confirmar-se em sentenças judiciais, “seja o primeiro e o último” caso de corrupção “que afeta” o PSOE sob a sua liderança, depois de reconhecer que “estes estão a ser dias difíceis para a família socialista”.

O Comité Federal do PSOE, o máximo órgão do partido entre congressos, vai reunir-se em 5 de julho em Madrid, para aprovar uma nova composição da Secretaria de Organização, e Sánchez apelou hoje à participação de todas as vozes, insistindo em que “a crítica é bem-vinda” e fortalece a organização.

 

O Governo vai continuar com o seu trabalho de avanços sociais”, disse Sánchez, que destacou o bom desempenho da economia espanhola ou de outros índices sociais desde que é primeiro-ministro e destacou que a alternativa é uma coligação de direita e extrema-direita, do Partido Popular (PP) e do Vox, com uma “agenda reacionária”.

Apesar de descartar a moção de confiança, Sánchez, que foi reeleito como primeiro-ministro em novembro de 2023 por uma geringonça de oito partidos, disse esta segunda-feira que já pediu ao parlamento para ir ao plenário, o mais depressa possível, prestar esclarecimentos sobre este caso e responder às perguntas dos deputados.

Além disso, revelou que o PSOE vai avançar com uma comissão parlamentar de inquérito “que permita aos membros da câmara conhecer a verdade”.

Sánchez disse que vai agora reunir-se com os partidos da geringonça que o reelegeram – que lhe têm pedido mais explicações e medidas “contundentes” para “extirpar” a corrupção, mas não lhe retiraram o apoio e têm dito que não vão contribuir para colocar no poder o PP e o Vox.

Por outro lado, desafiou a direita e a extrema-direita e avançarem com uma moção de censura e dizerem” que modelo de país querem para Espanha a partir da tribuna” do parlamento.

As moções de censura em Espanha, como lembrou hoje o próprio Sánchez, são “construtivas”, o que significa que têm de incluir um programa de Governo e um nome para liderar o executivo, que é automaticamente eleito se a moção for bem sucedida, não havendo lugar a eleições.

Depois na quinta-feira ter reconhecido na quinta-feira haver “indícios muito graves” de corrupção envolvendo Cerdán e Ábalos, e de ter pedido “desculpa e perdão” por isso aos espanhóis e aos militantes do PSOE, Sánchez dirigiu-se hoje em concreto às mulheres, por causa do teor de algumas gravações de conversas telefónicas entre os suspeitos apreendidas pela polícia e que os meios de comunicação têm estado a divulgar.

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MOP lança campanha com algumas das maiores marcas do mercado nacional

  • + M
  • 16 Junho 2025

Olá, Milka, Vodafone, Continente, Meo, Nos, Super Bock ou MB Way são algumas das marcas que integram a campanha assinada pela Dentsu Creative. O planeamento de meios é da Nova Expressão.

É sob o mote “Para as maiores marcas, a melhor rede de outdoor” que a Mop lança a sua nova campanha institucional, onde figuram algumas das maiores marcas do mercado nacional.

O objetivo passa por “celebrar uma história de parceria e confiança mútua no setor do outdoor, que motivou o seu desenvolvimento e o seu crescimento“, refere-se em nota de imprensa, onde se acrescenta que a campanha pretende também “reforçar a posição da empresa como a única rede capaz de responder a qualquer desafio criativo e estratégico em OOH (out of home)”.

Esta campanha é um agradecimento às marcas que cresceram connosco, que nos desafiam todos os dias a fazer mais e melhor e ajudam a elevar o OOH em Portugal. É também uma afirmação do que somos hoje: a melhor e mais completa rede do mercado, adequada aos novos desafios do outdoor”, diz Vasco Perestrelo, CEO da Mop, citado em comunicado.

“Nos últimos anos tivemos grande conquistas que permitiram melhorar de forma significativa o nosso portfólio de produtos, trazendo concessões de grande valor e com grande investimento em digital. E fizemo-lo conscientes que o outdoor vive um momento único, mas que precisa também que inovemos na forma como pensamos o produto para responder aos briefings dos clientes. Acreditamos convictamente que temos a melhor oferta de produto e as pessoas e a tecnologia para fazer face a todas estas oportunidades. Nada como podermos afirmar este posicionamento ao lado de algumas das marcas que sempre nos acompanham neste trajeto“, acrescenta.

Assinada pela Dentsu Creative, a campanha marca presença em televisão, digital, imprensa e suportes de exterior da própria Mop. O planeamento de meios foi da agência Nova Expressão.

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Tecnológica Glintt Global aumenta dividendo em 25%. Paga 4,3121 cêntimos por ação a 27 de junho

A tecnológica portuguesa volta a distribuir dividendos aos acionistas a 27 de junho. O agente pagador é a Caixa Económica Montepio Geral.

A tecnológica portuguesa Glintt Global informou esta segunda-feira que vai proceder à distribuição do dividendo bruto de 0,043121 euros (4,3121 cêntimos) por ação a partir do próximo dia 27 de junho.

Assim, as ações passarão a ser transacionadas, sem direito a dividendo, dois úteis antes, portanto a 25 de junho de 2025, de acordo com a informação divulgada pela empresa de consultoria digital e desenvolvimento de software, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A data é precisamente a mesma do que a de 2024.

“O pagamento dos referidos montantes será realizado pela Central de Valores Mobiliários, mediante crédito das contas do intermediário financeiro em que se encontrem registadas as ações, sendo o agente pagador a Caixa Económica Montepio Geral, caixa económica bancária, S.A.”, informou a empresa liderada por Luís Cocco.

O dividendo, referente aos resultados de 2024, foi aprovado na assembleia geral anual de acionistas que se realizou a 21 de maio de 2025. Em causa está um aumento de 25% em relação ao dividendo distribuído no ano anterior e um total de 3,75 milhões de euros.

A Glintt Global começou a distribuir dividendos há apenas dois anos: primeiro com um dividendo bruto de 1,72 cêntimos euros por ação e depois 3,45 cêntimos por ação.

No ano passado, a empresa com sede na Quinta da Beloura (Sintra) teve um lucro histórico de cinco milhões de euros, mais 25% do que em 2023. Já o volume de negócios consolidado ascendeu a 122,3 milhões de euros, após aumentar 1,8% em termos homólogos, à boleia do mercado internacional, que subiu 10,4%, enquanto a faturação em Portugal caiu 2,3%.

O presidente executivo da Glintt Global tinha avançado ao ECO que o plano era aumentar o dividendo este ano. “Neste momento, a Glintt é uma empresa saudável. Aumentámos o dividendo no ano passado para o dobro e este ano a nossa intenção é continuar a distribuir dividendos em linha com o aumento do nosso resultado líquido. A política de [distribuição de] dividendos é para manter todos os anos, exceto algum caso excecional que neste momento não se prevê”, afirmou Luís Cocco.

A partilha dos resultados com os trabalhadores também se repetiu, no âmbito do esquema de remuneração variável trimestral.

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Israel ataca televisão pública iraniana e retira tropas de Gaza para fronteiras com Egito e Jordânia

  • ECO e Lusa
  • 16 Junho 2025

Ataque israelita interrompeu temporariamente a emissão da Islamic Republic of Iran News Network (IRINN), tendo a apresentadora, em direto, abandonado o estúdio cheio de fumo. Veja as imagens.

Esta segunda-feira, vários mísseis israelitas atingiram a televisão pública iraniana, após as Forças de Defesa de Israel terem emitido uma ordem de evacuação para os civis em Teerão, avança o Financial Times.

O ataque interrompeu temporariamente a emissão da Islamic Republic of Iran News Network (IRINN), tendo a apresentadora abandonado o estúdio cheio de fumo, como se vê nos vídeos que estão a ser divulgados nas redes sociais.

Após alguns minutos fora do ar, a televisão estatal retomou a emissão, assumindo que Israel estava a tentar “silenciar a voz da verdade”. Segundo a CNN, a emissora já afirmou que todos os seus programas “estão a ser retomados em direto sem qualquer interrupção”.

Esta segunda-feira, o exército israelita realizou um novo ataque aéreo no oeste de Teerão, contra alegados alvos militares iranianos, após ter emitido um aviso aos civis de retirada das zonas visadas, zona onde se encontrava a televisão pública iraniana.

As defesas antiaéreas iranianas foram ativadas no seguimento de ataques a oeste da capital iraniana, especificamente nas zonas montanhosas de Bagheri e Chitgar, segundo a agência de notícias estatal ISNA.

O porta-voz do Exército israelita em língua persa, Kamal Penhasi, tinha publicado pouco antes um alerta nas redes sociais para os residentes do terceiro distrito de Teerão, instando-os a abandonar a zona de imediato por razões de segurança.

“Nas próximas horas, o Exército israelita vai operar nesta área para atacar a infraestrutura militar do regime iraniano, como tem feito nos últimos dias em Teerão”, afirmou na rede X.

Esta é a primeira ordem de retirada emitida para civis no Irão, numa repetição de uma estratégia já usada na Faixa de Gaza e no Líbano.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que a emissora estatal iraniana (IRIB) estava “à beira do desaparecimento” depois de o Exército ter emitido um alerta de evacuação para a zona em redor da sua sede, no nordeste de Teerão. “O porta-voz da propaganda e incitação iraniana está à beira do desaparecimento. A retirada dos residentes próximos já começou”, declarou Katz em comunicado.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que dois outros altos oficiais militares iranianos foram mortos no domingo em consequência dos bombardeamentos contra a sede dos serviços de informação da Guarda Revolucionária em Teerão. Em concreto, os militares israelitas anunciaram as mortes de Mohsen Bakri, chefe do departamento de Informações da Força Quds, e do seu adjunto, Abu al-Fald Nikuei.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já tinha dado conta da morte de outros dois altos oficiais de informações da Guarda Revolucionária, Mohamed Kazemi, e o seu adjunto, Hassan Mohaqeq.

Israel retira tropas de Gaza para fronteiras com Egito e Jordânia

Também esta segunda-feira, Israel anunciou ter transferido tropas que combatiam o movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza para as fronteiras com Egito e Jordânia, numa altura em que se agrava o conflito com o Irão.

Quatro divisões que estavam destacadas na Faixa de Gaza, incluindo unidades de paraquedistas e forças especiais, foram deslocadas da cidade de Khan Yunis para outras zonas, disseram as Forças de Defesa israelitas.

Milhares de militares israelitas continuam a combater o Hamas em Gaza, numa frente de guerra em que já morreram mais de 55.400 pessoas, segundo o movimento islamita responsável pelo pior ataque em solo israelita de sempre, em que foram mortas mais de 1.200 pessoas e raptadas mais de duas centenas no dia 7 de outubro de 2023.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que continuam na campanha de “eliminação de membros do Hamas em Gaza”, destruindo infraestruturas do movimento considerado terrorista pelos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, sobretudo a rede de túneis construída no subsolo da Faixa de Gaza.

Com a movimentação de tropas, os israelitas vão triplicar as forças presentes na fronteira oriental com a Jordânia, enquanto a 80.ª divisão vai reforçar a fronteira com o Egito, a sudoeste.

Os militares israelitas continuam a manter posições defensivas contra “potenciais ameaças” provenientes do Líbano e da Síria, a norte. A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém. O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.

Trump avisa Teerão para negociar “antes que seja tarde demais”

O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse esta tarde que o Irão está disposto a negociar e que pediu a Teerão para se sentar à mesa de negociações “antes que seja tarde demais”.

“Eles querem negociar, mas deviam tê-lo dito antes. Eu acho que o Irão não está a ganhar esta guerra e que deve negociar imediatamente, antes que seja tarde demais”, defendeu Trump.

O Presidente dos EUA lembrou ainda que sempre apoiou Israel. “Há muito que os apoiamos fortemente. E Israel está a sair-se muito bem agora”, acrescentou o líder norte-americano.

Quando oi questionado pelos jornalistas sobre se os Estados Unidos se envolveriam militarmente neste conflito, Trump ignorou a questão. “Não quero falar sobre isso”, limitou-se a dizer o Presidente norte-americano.

Trump fez estas declarações em Kananaskis, nos arredores de Calgary, no Canadá, onde participa na cimeira do G7.

Ministro israelita ameaça prender jornalistas que filmem zonas atingidas

Por outro lado, o ministro da Segurança de Israel, Itamar Ben Gvir, acusou esta tarde a imprensa internacional de “pôr vidas israelitas em perigo” com a cobertura dos ataques iranianos e ameaçou prender quem recolha imagens em zonas atingidas.

Numa visita à cidade de Petah Tikva, atingida por mísseis disparados pelo Irão, o ministro de extrema-direita ameaçou os “meios de comunicação estrangeiros” que “favorecem expressões de apoio aos ataques iranianos”, em declarações recolhidas pelo jornal Times of Israel.

Indicou que a polícia “vai perseguir” quem esteja a gravar nos lugares onde tenha havido ataques, uma vez que permitem aos iranianos “dirigir melhor os seus ataques”.

“Mostrar onde caíram os mísseis em território israelita é um perigo para a nossa segurança e espero que os que transmitam desses locais sejam tratados como ameaças à segurança”, disse Ben Gvir, acrescentando que já falou com as forças policiais e com os serviços de inteligência israelitas (Shin Bet).

Indicou que os jornalistas que estiveram em locais atingidos “não são da Al-Jazeera [Qatar] ou da Al-Mayadeen [Líbano], mas de canais de televisão estrangeiros, que não têm qualquer proibição de atuação, a não ser que violem as regras ou a censura”.

Ambas as cadeias noticiosas árabes estão proibidas em Israel desde os ataques do movimento islamita palestiniano Hamas, decisão que o Governo israelita alega por razões de segurança.

 

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Louvre fecha portas devido a protesto de funcionários exaustos com sobrelotação

  • Lusa
  • 16 Junho 2025

Vigilantes de sala, funcionários de bilheteira e seguranças do museu mais visitado do mundo recusaram-se a assumir os postos de trabalho, em protesto contra as multidões incontroláveis.

O Louvre, o museu mais visitado do mundo, manteve esta segunda-feira as portas fechadas, por decisão dos próprios funcionários, que denunciam o colapso interno da instituição.

Ainda assim, o momento pareceu ir além de um simples protesto laboral, pois o Louvre tornou-se um símbolo do fenómeno do excesso de turismo global, esmagado pela sua própria popularidade.

Enquanto destinos turísticos como Veneza ou a Acrópole lutam para limitar multidões, o museu mais icónico do mundo enfrenta o seu próprio ponto de rutura, descreve a agência de notícias AP.

A greve espontânea eclodiu durante uma reunião interna, quando vigilantes de sala, funcionários de bilheteira e seguranças se recusaram a assumir os seus postos, em protesto contra multidões incontroláveis, falta crónica de pessoal e aquilo que um sindicato descreveu como “condições de trabalho insustentáveis.”

“É o lamento da Mona Lisa aqui fora”, disse o norte-americano Kevin Ward, de 62 anos, um dos milhares de visitantes retidos em filas imóveis sob a pirâmide de vidro do arquiteto I.M. Pei, acrescentando: “Milhares de pessoas à espera, sem comunicação, sem explicações. Acho que até ela precisa de um dia de folga”.

O encerramento do Museu do Louvre ao público é um acontecimento raro, tendo acontecido apenas durante guerras, na pandemia e em algumas greves — incluindo paralisações espontâneas devido à sobrelotação em 2019 e preocupações com a segurança em 2013.

Mas raramente o cenário foi tão confuso: turistas a encherem a praça, bilhetes na mão, sem qualquer explicação clara para o encerramento súbito do museu.

A perturbação surgiu poucos meses depois de o presidente Emmanuel Macron ter apresentado um plano ambicioso a longo prazo, para salvar o Louvre dos problemas que agora se manifestam, como infiltrações, variações perigosas de temperatura, infraestruturas obsoletas e um número de visitantes muito acima da capacidade do museu.

Para os trabalhadores no terreno, esse futuro prometido parece distante. “Não podemos esperar seis anos por ajuda, pois as nossas equipas estão sob pressão agora. Não se trata apenas da arte — trata-se das pessoas que a protegem”, afirmou Sarah Sefian, do sindicato CGT-Culture.

No centro de tudo está a Mona Lisa, o retrato do século XVI que atrai multidões. Cerca de 20 mil pessoas por dia apertam-se na Salle des États, a maior sala do museu, apenas para tirar uma ‘selfie’ com a enigmática figura de Leonardo da Vinci, protegida por vidro, numa cena que é frequentemente ruidosa, caótica e tão densa que muitos mal olham para as obras-primas que a rodeiam, como as de Ticiano e Veronese, amplamente ignoradas.

“Não se vê uma pintura. Veem-se telemóveis. Veem-se cotovelos. Sente-se o calor. E depois, empurram-te para fora”, contou Ji-Hyun Park, de 28 anos, que viajou de Seul para Paris.

O plano de renovação de Macron, batizado como “Nova Renascença do Louvre”, promete resolver o problema, atribuindo a Mona Lisa uma sala própria, acessível com bilhetes e com hora marcada, estando também prevista, até 2031, uma nova entrada junto ao rio Sena para aliviar a pressão sobre a entrada principal, que fica sob a pirâmide.

“As condições de exibição, explicação e apresentação estarão à altura do que a Mona Lisa merece”, afirmou Macron, em janeiro.

No ano passado, o Louvre recebeu 8,7 milhões de visitantes, mais do dobro daquilo para que foi projetado.

Mesmo com um limite diário de 30 mil visitantes, os funcionários dizem que a experiência se tornou uma prova de resistência diária, com poucas zonas de descanso, casas de banho insuficientes e o calor de verão amplificado pelo efeito estufa da pirâmide de vidro.

Num memorando interno divulgado à imprensa, a presidente do Louvre, Laurence des Cars, alertou que partes do edifício “já não são estanques”, que as flutuações de temperatura colocam em risco obras inestimáveis, e que até as necessidades básicas dos visitantes — alimentação, casas de banho, sinalética — estão muito aquém dos padrões internacionais, tendo descrito a experiência como “uma provação física”.

“O que começou como uma sessão de informação mensal transformou-se numa manifestação coletiva de exasperação”, disse Sarah Sefian, acrescentando que as negociações entre os trabalhadores e a direção começaram às 10:30 e prolongaram-se pela tarde.

O plano de renovação total — com um custo previsto de 700 a 800 milhões de euros — deverá ser financiado através de bilheteira, doações privadas, fundos estatais e licenças da filial do Louvre em Abu Dhabi, sendo que o preço dos bilhetes para turistas fora da União Europeia deverá aumentar ainda este ano.

Contudo, os trabalhadores alertam que as suas necessidades são mais urgentes do que qualquer plano a dez anos, e ao contrário de outros marcos parisienses, como a catedral de Notre-Dame ou o Centro Pompidou, ambos a receber obras de restauro financiadas pelo governo, o Louvre continua num impasse — nem totalmente financiado, nem plenamente funcional.

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Square vai investir mais 200 milhões de euros em Portugal e Espanha

O fundo de investimento imobiliário, que tem 2,3 mil milhões de euros de ativos e acabou de adquirir um prédio em Barcelona à Zurich, vai continuar a investir na Península Ibérica.

A Square Asset Management (Square AM) prevê investir mais 200 milhões de euros em Portugal e Espanha este ano. A gestora de fundos imobiliários portuguesa está a expandir o plano de investimento em imóveis comerciais na Península Ibérica, avança esta segunda-feira a agência Bloomberg.

Num contexto de maior procura por edifícios de escritórios e centros comerciais, a Square AM garante que “oportunidades não faltam, o que falta é recursos”. A sociedade com sede em Lisboa, que conta com cerca de 2,3 mil milhões de euros em ativos, concluiu recentemente a aquisição de um prédio em Barcelona ao grupo Zurich Insurance por 44 milhões de euros, de acordo com o diário espanhol La Vanguardia.

“Este último investimento significa que a nossa meta para 2025 aumentou”, disse o CEO da Square AM, em entrevista à Bloomberg. Pedro Coelho disse que este negócio na Catalunha é a maior aquisição de ativos individuais na Espanha.

A Square AM, que tem uma quota de mercado de 14%, está neste momento a ultimar a aquisição de um armazém logístico em Espanha. “Temos algumas ofertas na rua, tanto em Portugal como em Espanha”, referiu ainda o CEO, sem apresentar informações adicionais.

Pedro Coelho, administrador da Square Asset Management, em entrevista ao ECO - 04OUT22
Pedro Coelho, administrador da Square Asset Management, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

Ainda no mês passado, o fundo de investimento imobiliário Property Core Real EstateFund, gerido pela SquareAM, reforçou o seu portefólio de ativos ao adquirir um novo imóvel logístico no Algarve RetailPark, em Albufeira, por 5,5 milhões de euros, arrendado à loja de mobiliário Conforama.

Localizado junto à Estrada Nacional 125, o espaço possui 7.908 metros quadrados de área e conta com um contrato de arrendamento de longa duração com a retalhista internacional que lhe dá a “estabilidade necessária à prossecução da política de investimento”. “Mais uma vez, garantimos um ativo arrendado a um player com uma boa penetração de mercado, numa zona de bons acessos e elevado movimento, elementos essenciais à boa rentabilização deste ativo”, afirmou o Chief Investment Officer da Square AM, Nuno Nunes.

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Recebeu uma chamada ou e-mail para recuperar conta com criptoativos? Provavelmente é fraude, alerta BdP

Banco de Portugal alerta para tentativas de fraude, em que pessoas se tentam passar por representantes de entidades que gerem criptoativos e pedem pagamentos para reativar carteiras com estes ativos.

Recebeu uma chamada ou um e-mail para o ajudar a recuperar o saldo “retido” numa carteira de criptoativos? O mais provável é que estes contactos, na maior parte dos casos realizados em inglês, sejam uma tentativa de fraude, alerta o Banco de Portugal. “Não efetue pagamentos para reativação ou reforço de carteiras digitais de criptoativos“, avisa o supervisor.

“O Banco de Portugal alerta para tentativas de fraude em que, através de chamadas telefónicas, e-mails ou mensagens, realizadas maioritariamente em língua inglesa, os infratores se fazem passar por representantes de entidades que alegadamente gerem investimentos em criptoativos ou que se disponibilizam para ajudar na recuperação de criptoativos supostamente detidos pela vítima”, começa por escrever o regulador, em comunicado.

Segundo o Banco de Portugal, “o infrator identifica a vítima pelo nome, procurando reforçar a aparência de legitimidade do contacto, e informa-a de que tem, em seu nome, uma carteira digital com um saldo positivo, em estado inativo, o que implicará a perda dos fundos nela alegadamente existentes”, explica o regulador, adiantando que “é provável que o autor destes contactos não represente nenhuma entidade gestora de carteiras de criptoativos.

“Para reativar a carteira e supostamente recuperar os fundos investidos em criptoativos, a vítima é induzida a realizar pagamentos“, explica o Banco de Portugal, acrescentando que, para dar maior credibilidade ao esquema, o infrator pode disponibilizar o acesso a uma plataforma online, na qual a vítima consegue ver o saldo fictício da sua carteira digital.

Essa plataforma disponibiliza a evolução do saldo, que pode “aparentar uma valorização da carteira, conduzindo a vítima a realizar novos pagamentos, para reforço da mesma, em busca de retornos elevados“.

“É provável que, tanto a carteira digital como a plataforma online que é disponibilizada sejam fictícias”, conclui o alerta do regulador, onde recomenda aos investidores que não façam pagamentos para reativação de contas, nem reforços de carteiras.

O Banco de Portugal aconselha ainda as pessoas que suspeitem que possam ter sido vítimas de fraude a contactar os órgãos de polícia criminal competentes (PSP, GNR ou PJ) ou o Ministério Público.

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Iniciativa Liberal ‘abraça’ Pedro Duarte no Porto e tem presidência à vista noutras duas câmaras

A entrada na coligação PSD/CDS no Porto, na batalha autárquica mais aguardada, é uma das novidades da IL. Soma simples dos votos em dois dos municípios onde vai coligada vale "roubo" da câmara ao PS.

Numa altura em que ainda aguarda a escolha de um novo líder, a Iniciativa Liberal anunciou o seu plano eleitoral autárquico para 10% dos municípios portugueses, com 17 candidaturas próprias e 13 em coligação: quatro com o PSD, uma com CDS e as demais com ambos os partidos do espetro da direita.

A decisão mais sonante é união ao PSD e CDS na coligação encabeçada pelo ex-ministro do primeiro Governo de Luís Montenegro, o social-democrata Pedro Duarte. Em 2021, liberais e centristas estiveram unidos em torno da candidatura do independente Rui Moreira, ainda presidente da segunda maior câmara do país, e que dentro de poucos meses deixará o lugar, por atingir o limite de mandatos.

Se, em 2021, com o apoio não escrito com o movimento independente, a IL apenas podia reivindicar ser apoiante de um presidente de câmara, agora, o partido poderá vir a intitular-se como líder de uma das 308 autarquias do país, após o anúncio feito neste domingo. Isto caso a direita leve de vencida uma câmara que é há 12 anos liderada por um independente.

Ao anunciar a formalização da aliança com PSD e CDS em torno de Pedro Duarte, a IL assume uma posição formal, ao contrário do que, até ao momento, escolheu fazer em Lisboa. E aumenta o “poder de fogo” da direita para a batalha eleitoral que se antevê acesa contra o PS de Manuel Pizarro e o movimento independente do atual vice-presidente de Rui Moreira, Filipe Araújo.

Em 2021, o PS obteve 18% dos votos, enquanto o PSD alcançou 17,2%. Vencedor destacado, o movimento de Rui Moreira, com apoios do CDS e IL e 40,7% na escolha dos eleitores.

Vitória mais “próxima” no Bombarral e Montijo

Nos 13 municípios onde vai a eleições coligada, e comparando com as autárquicas de 2021, a IL é estreante em nove, entre as quais o Bombarral, para onde se promete uma luta intensa contra o incumbente, o PS. De facto, a distância entre PS e PSD nesse ato eleitoral cingiu-se a 2,9 pontos percentuais, de 38,2% para 41,1%, mas na altura o CDS avançou sozinho, tendo alcançado 5,9%, ao passo que a IL não esteve presente no boletim de voto. Tudo somado, e numa matemática simples, daria uma vitória da direita sobre o PS, que governa a câmara desde 2017 com Ricardo Fernandes, após mais de duas décadas de liderança social-democrata neste município do Oeste.

A comprometer estas contas poderá estar o Chega, cujo desempenho em legislativas disparou de um dígito para mais de 20% em 2024 e 2025. Duas eleições em que a vitória sorriu ao PSD e CDS, e a IL teve mais de 4% da escolha dos eleitores.

Outra câmara em que, à luz dos resultados das autárquicas de 2021, e também numa análise meramente teórica, a IL pode chegar ao Executivo, é o Montijo. Ali, o PS alcançou a presidência com 29,5%, a coligação PSD/CDS/Aliança teve 27,7% e a IL chegou aos 4,4%. Neste município do distrito de Setúbal, a atual presidente, Maria Clara Silva, está no cargo há apenas 12 meses, depois de substituir Nuno Canta, que, prestes a atingir limite de mandatos, renunciou, a favor da então vice-presidente.

Se na soma simples de votos o resultado se torna favorável à coligação PSD/CDS/IL tanto no Bombarral como no Montijo, no Porto há a expectativa de ver quanto poderão ter valido liberais e centristas na vitória de Rui Moreira.

Também interessante para análise do peso eleitoral dos centristas e dos liberais é o caso da Covilhã, onde a antiga coligação PSD/CDS/IL se desfez, mas CDS e IL não romperam o vínculo entre si, pelo que se poderá agora perceber quanto dos 30,4% obtidos em 2021 nessa câmara socialista pertenceriam aos social-democratas.

Nas 13 câmaras onde a IL se estreia, o partido substitui o CDS no “casamento” com o PSD em cinco (Santo Tirso, Montijo, Santa Comba Dão e Vizela) e entra na aliança PSD/CDS que já existia em Loulé, Portimão, Arruda dos Vinhos e Almeirim, um quarteto de autarquias onde em 2021 não apresentou candidatura. Nota ainda para a criação de coligações a três à direita depois da corrida eleitoral a sós de PSD e CDS em Mirandela, Silves e no já referido município do Bombarral.

Nos 17 concelhos onde a IL decide ir a votos sozinha, os melhores resultados de 2021 foram obtidos em Oeiras, onde o movimento de Isaltino Morais venceu destacado com 51%, enquanto a IL teve 4,1%, e em Cascais. No município liderado por Carlos Carreiras, na maioria absoluta PSD/CDS, a IL chegou aos 4,3% — para as eleições de setembro ou outubro, o partido anunciou nesta segunda-feira o nome de Manuel Simões de Almeida, candidatura que será formalizada a 25 de junho.

Por outro lado, o partido liderado até há duas semanas por Rui Rocha estreia-se no boletim de votos em Oliveira de Azeméis, Vila Verde, Castelo Branco, Figueira da Foz, Albufeira, Caldas da Rainha, Torres Vedras e Ponte de Lima, esta última um bastião do CDS. Nota ainda para São João da Madeira, onde a IL deixa de estar agregada ao PSD, numa coligação que valeu 32% nas últimas autárquicas, enquanto os socialistas alcançaram 51,6% dos votos dos conterrâneos do à data ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

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Portugal com 137 inscrições no festival de criatividade Cannes Lions

Com 19 trabalhos, Outdoor foi a categoria com maior número de inscrições por parte das agências e marcas a operar em Portugal.

São 137 os trabalhos que estão a representar Portugal na 72ª edição do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, o mais importante festival de criatividade do mundo, que decorre de 16 a 20 de junho. Este número representa um recuo de 14 projetos a concurso em relação ao ano passado e um decréscimo de 47 trabalhos em comparação com 2023, uma edição histórica em número de casos inscritos e também de prémios conquistados.

Com 19 trabalhos, Outdoor foi a categoria com maior número de inscrições por parte das agências e marcas a operar em Portugal. A categoria Media tem 15 inscrições, mais uma do que Direct. Já Entertainment Lions for Sport conta com 13 trabalhos, enquanto Brand Experience & Activation e Film têm 12 inscrições.

Creative Strategy apresenta sete inscrições enquanto Creative Data e Social & Creator contam com seis trabalhos. Print & Publishing tem cinco trabalhos portugueses inscritos, mais um que Film Craft. Com três casos a concurso surgem as categorias Creative Effectiveness, Design, Health & Wellness e Digital Craft. Já as categorias Creative B2B, Creative Commerce e Entertainment e Sustainable Development Goals contam com dois trabalhos portugueses inscritos.

Menos concorridas, as categorias de Audio & Radio, Glass: The Lion For Change, Titanium e PR contam apenas com um trabalho de assinatura portuguesa.

Até agora Portugal conta já com 17 trabalhos em shortlist no Cannes Lions, festival que arrancou esta segunda-feira e que se estende até sexta. A primeira manhã do Festival de Criatividade de Cannes também trouxe boas notícias para Portugal, tendo em conta que a Dentsu Creative e a Stream and Tough Guy (S&TG) já ganharam distinções de bronze. A campanha “Outnumbered”, da Dentsu para o canal História ganhou bronze em Outdoor e Print, enquanto o projeto “Save Us From The USA“, da S&TG, ganhou bronze em Outdoor.

No total, o festival que serve de ponto de encontro da indústria global da comunicação, marketing e publicidade recebeu 26.900 inscrições. Com 6.797 inscrições, os EUA são o país com mais trabalhos a concurso na edição deste ano. Seguem-se o Brasil, com 2.736 inscrições e o Reino Unido, com 2.349.

Brand Experience & Activation, com 2.337 casos, Media com 2.058 e Direct com 2.038 são as categorias com mais inscrições.

Em 2024, a produtora portuguesa Bro Cinema conquistou um Grand Prix com o projeto “Magnetic Stories” na categoria Pharma (Patient Engagement). O mesmo projeto conquistou ainda a distinção de prata, na mesma categoria, que contou com 232 candidaturas a concurso.

Já a campanha “The Endangered Typeface”, da Bar Ogilvy para a ANP (Associação Natureza de Portugal) que trabalha com a WWF (WorldWideFund for Nature) e o Jardim Zoológico, foi premiada com o bronze na categoria de Digital Craft (Data Visualisation).

Este ano Hugo Veiga (global chief creative officer da AKQA que anunciou no início do mês a saída da rede), Lourenço Thomaz (diretor criativo executivo da Dentsu Creative Iberia) e João Camacho (executive creative director da Saatchi Wellness ME&Turkey) são os jurados portugueses no júri de Cannes. Enquanto Hugo Veiga vai avaliar os Dan Wieden Titanium Lions, Lourenço Thomaz e João Camacho integram o júri nas categorias de Direct e Health & Wellness, respetivamente.

Também presente no festival, Nuno Riça, diretor criativo da Bar Ogilvy, faz parte do painel de jurados que vai avaliar a fase de shortlist na categoria de Film.

A MOP é a representante oficial do festival em Portugal, “voltando a marcar presença com o compromisso renovado de dar visibilidade ao talento criativo português”, refere a empresa.

A própria MOP inscreveu um trabalho, com uma ideia da agência Havas. Trata-se da campanha “Lost and Found”, onde se demonstra a “força e capacidade de intervenção dos mupis colocados no Metro de Lisboa numa forma bastante ‘criativa'”.

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