Abreu Advogados assessora Selenis no estabelecimento de parceria com a Circ

A assessoria à Selenis consistiu em todos os aspetos da parceria, nomeadamente no contrato de fornecimento e de polimerização. Diogo Pessanha foi o sócio contratado responsável pela operação.

A Abreu Advogados assessorou a Selenis, líder global de soluções de poliéster, no estabelecimento de uma parceria com a Circ, uma empresa que utiliza tecnologia avançada de reciclagem para transformar resíduos têxteis em matérias-primas utilizáveis.

Esta parceria visa transformar monómeros reciclados de têxteis em fim de vida em poliéster de alta qualidade, pronto a ser aplicado em todas as categorias de vestuário, incluindo vestuário ativo, artigos básicos e moda, resultando numa solução circular e escalável que se integra perfeitamente nas cadeias de abastecimento existentes (textile-to-textile).

A assessoria jurídica da Abreu à Selenis consistiu em todos os aspetos da parceria, nomeadamente no contrato de fornecimento e de polimerização. Diogo Pessanha foi o sócio contratado responsável pela operação.

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Líder do BPI acha que “Portugal não pode menosprezar um português com as qualidades” de Centeno

CEO do BPI considera que o atual governador deu prestígio a Portugal e espera que se encontre um lugar para Mário Centeno emprestar as suas qualidades à sociedade.

“Portugal não pode menosprezar um português com as qualidades” de Mário Centeno, afirmou esta quinta-feira o CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, que espera que se encontre um lugar disponível para o futuro ex-governador do Banco de Portugal emprestar o seu valor para a sociedade.

“Apreciei muitíssimo a sua postura e comportamento. Foi claramente um grande agregador do sistema, é uma pessoa muito respeitada internacionalmente. Percebemos isso durante o período em que foi governador e que nos deu muito prestígio”, sustentou o gestor.

“Em termos pessoais, apreciei a atitude muito próxima, o enorme bom senso, excelente caráter, com grande independência de cabeça”, acrescentou.

“Por isso”, prosseguiu João Pedro Oliveira e Costa, “espero que encontre um lugar disponível para que [Mário Centeno] possa contribuir para a sociedade como um todo”, frisou.

Em relação ao novo governador, Álvaro Santos Pereira, lembrou que já teve um ou outro contacto quando foi ministro da Economia. Desse tempo recorda uma pessoa “muito prática, de trato fácil”. “E a sociedade precisa destas pessoas que não se colocam em pedestais”, afirmou.

João Oliveira e Costa diz que o currículo do economista-chefe da OCDE “fala por si”, mas prefere esperar um ano para ter uma opinião mais bem formada sobre o futuro governador. “Parto com uma expectativa positiva, até porque tenho uma comparação antes que correu bem”, disse.

O BPI anunciou um lucro de 274 milhões de euros no primeiro semestre, menos 16% em termos homólogos.

(Notícia atualizada às 12h39)

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Taxa de juro dos novos créditos à habitação cai para mínimos de quase 3 anos

O custo financeiro das novas operações de crédito à habitação registou uma redução pelo quinto mês consecutivo para 2,91%, renovando mínimos de novembro de 2022.

O custo financeiro para comprar casa por financiamento bancário voltou a cair. Segundo dados publicados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação caiu para 2,91% em junho, o valor mais baixo desde novembro de 2022.

O regulador revela que “a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação diminuiu pelo quinto mês consecutivo” e que “esta descida observou-se quer nos novos contratos, quer nos contratos renegociados, cujas taxas médias se reduziram 0,04 pontos percentuais e 0,13 pontos percentuais, para 2,87% e 3,11%, respetivamente.”

No contexto europeu, o Banco de Portugal destaca que a taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação do conjunto dos países da área do euro diminuiu 0,01 pontos percentuais, para 3,29%, colocando Portugal como o quinto país com a “taxa de juro média mais baixa, ficando abaixo da média da área do euro.”

O montante de novos contratos de crédito à habitação também apresentou uma queda expressiva no mês de junho, para um total de 1.904 milhões de euros, menos 121 milhões face ao mês anterior. Entre estes, os contratos celebrados por mutuários com idade igual ou inferior a 35 anos representaram 61% dos novos contratos de crédito à habitação para habitação própria permanente, um ponto percentual abaixo do observado em maio, segundo o comunicado oficial do Banco de Portugal.

O comunicado do Banco de Portugal salienta ainda uma descida nas renegociações de crédito à habitação, num contexto em que a redução das taxas de juro na oferta primária retira pressão para renegociar. O volume renegociado em junho atingiu 351 milhões de euros, seguindo a tendência de queda registada nos meses anteriores.

Nas restantes modalidades de crédito aos particulares, as taxas de juro também registaram descidas. Os financiamentos ao consumo e para outros fins apresentaram taxas médias em trajetória de descida. O regulador revela que “nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média de novas operações atingiu 8,86% em junho” e “nos empréstimos para outros fins, a taxa de juro média desceu 0,19 pontos percentuais, para 3,54%.”

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Remuneração dos depósitos cai pelo 18.º mês seguido para 1,43%

Na Zona Euro, em que a taxa de juro média dos depósitos é de 1,81%, apenas os bancos do Chipre, Grécia e Eslovénia pagam menos que os bancos nacionais pelas poupanças das famílias.

A remuneração dos depósitos a prazo continua em queda livre. A taxa de juro média diminuiu pelo 18.º mês consecutivo em junho, fixando-se em 1,43%, atingindo assim o valor mais baixo desde maio de 2023, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

Esta queda sistemática das remunerações está a transformar os depósitos bancários numa aplicação cada vez menos atrativa para as famílias, que veem o seu poder de compra corroído pela inflação que, segundo as previsões do Banco de Portugal, deverá situar-se nos 1,9% este ano.

No contexto europeu, Portugal continua a ocupar uma posição pouco invejável. A taxa de juro média dos novos depósitos do conjunto dos países da área do euro reduziu-se apenas 0,06 pontos percentuais, para 1,81%. Com isto, Portugal manteve o seu lugar entre os países da moeda única como o país com a quarta taxa mais baixa, ficando significativamente abaixo da média europeia, apenas atrás do Chipre, Grécia e Eslovénia.

Esta disparidade coloca os aforradores portugueses numa situação de clara desvantagem comparativa, recebendo remunerações substancialmente inferiores às praticadas noutros países da Zona Euro. A diferença de 0,38 pontos percentuais face à média europeia representa uma perda significativa de rendimento para as famílias portuguesas.

O impacto da descida das taxas de juro fez-se sentir de imediato no comportamento dos aforradores. “O montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares diminuiu em 2.445 milhões de euros em junho, totalizando 10.648 milhões de euros”, refere o regulador. Esta redução substancial reflete a crescente desilusão dos investidores com a rentabilidade oferecida pelos bancos portugueses.

Os números do Banco de Portugal continuam a revelar revelam uma concentração acentuada nos depósitos de curto prazo. Nos novos depósitos com prazo até 1 ano, a taxa de juro média diminuiu 0,07 pontos percentuais, para 1,43%. Apesar da queda, esta classe de prazo manteve-se como a mais remunerada e representou 95% dos novos depósitos em junho, evidenciando a preferência dos aforradores por aplicações com menor maturidade num contexto de incerteza sobre a evolução futura das taxas.

O setor empresarial também não escapou à tendência descendente das taxas de juro. A remuneração média dos novos depósitos a prazo de empresas passou de 1,84% em maio para 1,71% em junho, revela o Banco de Portugal. As novas operações de depósitos totalizaram 8.368 milhões de euros, menos 733 milhões do que no mês anterior.

Tal como no segmento dos particulares, as empresas demonstraram uma preferência clara pelos prazos mais curtos. Os depósitos a prazo até 1 ano representaram 99,7% dos novos depósitos a prazo de empresas, sinalizando uma estratégia de preservação de liquidez num ambiente de taxas decrescentes.

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Air France-KLM mantém interesse na TAP, mas só avança sem “muito risco”

O CEO da Air France-KLM afirmou esta quinta-feira que o grupo continua a estudar a compra de uma posição na companhia e vai ter em conta o impacto na melhoria da margem financeira.

A Air France-KLM reafirmou esta quinta-feira o interesse em adquirir uma participação na TAP, garantiu que continua “a estudar” essa oportunidade, mas explicou que será sempre uma “decisão de negócio” – e caso a empresa franco-neerlandesa encontre “muito risco” nem se lança na corrida.

“É uma decisão de negócio e tem de ser claro que é um caminho para, como qualquer investimento que façamos, uma melhoria da margem do grupo. É esse, realmente, o fator decisivo”, começou por explicar o CEO, Benjamin Smith, na conferência de imprensa para apresentação dos resultados do segundo trimestre.

“Portanto, quaisquer que sejam as condições, quaisquer que sejam os remédios que possam ser implementados pela Comissão Europeia, se ainda houver confiança de que será um resultado positivo para nós, obviamente que ainda estamos interessados. Se não for esse o caso, se houver muito risco, então não estamos”, explicou o CEO da Air France-KLM.

Questionada sobre se tem estado em reuniões com o Governo português, empresa com sede em França, que é dona das companhias Air France, KLM, Transavia e Martinair, referiu apenas que o “interesse na TAP ainda se mantém” e é prematuro falar sobre as conversações. “Continuamos a estudar se faz sentido, do ponto de vista financeiro e do ponto de vista da rede, investirmos. Mas, em termos de discussões e negociações com os donos da empresa… É muito cedo para me pronunciar”, disse Benjamin Smith aos jornalistas.

No primeiro semestre, a holding de transportadoras aéreas registou um lucro de 401 milhões de euros, o que representa uma melhoria em relação aos prejuízos de 314 milhões de euros que a multinacional teve no mesmo período de 2024.

Destaque para o lucro operacional no segundo trimestre, que aumentou 43% (ou 223 milhões de euros) de um ano para o outro e fixou-se nos 736 milhões de euros, permitindo compensar as perdas dos primeiros três meses de 2025. A margem foi de 8,7%.

“Este desempenho foi impulsionado por um aumento de 176 milhões de euros nas receitas unitárias na rede de passageiros, carga e Transavia, enquanto os custos unitários, incluindo combustível, permaneceram praticamente estáveis”, explicou o grupo de aviação, no relatório financeiro.

Encomendas à Boeing livre de tarifas

O número de passageiros transportados pelas várias marcas também aumentou tanto no segundo trimestre como no primeiro semestre: mais 5,9% para 27,3 milhões e mais 5,3% para 49 milhões, respetivamente. A contribuir para este crescimento estiveram os voos de longo curso para a América do Norte, cujos voos levaram mais 3% de passageiros (4,6 milhões). É por esse motivo que a empresa garantiu não sentiu os efeitos de eventuais ventos contrários vindos dos Estados Unidos.

Em relação às tarifas, o CEO da Air France-KLM mostrou-se particularmente “satisfeito que o setor aeroespacial pareça estar isento” das taxas aduaneiras às importações norte-americanas, até porque tem compras no ‘carrinho’ da fabricante Boeing, do estado da Virgínia.

“O que foi realmente importante foi que as aeronaves, os motores e o aeroespacial não foram afetados – parece ser esse o caso. Temos alguns aviões encomendados, que ainda serão entregues pela Boeing, e que isso poderia gerar custos adicionais. Estamos satisfeitos que o setor aeroespacial pareça estar isento”, frisou o gestor.

Notícia atualizada às 11h49

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Inflação homóloga em Portugal acelera para 2,6% em julho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Julho 2025

Depois de um aumento de uma décima em junho, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) voltou a aumentar em julho, mais 0,2 pontos percentuais.

A taxa de inflação homóloga terá ficado nos 2,6% em julho, acelerando 0,2 pontos percentuais face a junho, indica a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O indicador de inflação subjacente — que exclui produtos com preços mais voláteis, como alimentos e energia — “terá registado uma variação [homóloga] de 2,4%” em junho, taxa idêntica à do mês precedente.

Fonte: INE

O índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 1,1% em julho, em termos homólogos, o que compara com uma descida de 1,3% em junho.

No índice referente aos produtos alimentares não transformados registou-se um aumento de 4,7% em junho para 6,2% este mês, numa aceleração de 1,5 pontos percentuais.

Em cadeia, a variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido de -0,4%, o que compara com 0,1% em junho e -0,6% em julho do ano passado. Para os últimos 12 meses, o INE calcula uma variação média do índice de 2,3%, igualando o mês anterior.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, utilizado para comparação com os restantes países europeus, terá registado uma variação homóloga de 2,5% (2,1% no mês precedente).

O INE vai divulgar os dados definitivos do mês de julho a 12 de agosto.

(Notícia atualizada às 11h26)

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Taguspark encerra redação da dona da Visão esta quinta-feira

  • + M
  • 31 Julho 2025

A porta da redação é fechada esta quinta mas a eletricidade vai ser mantida para garantir o funcionamento dos servidores e assim permitir que as receitas das vendas em banca possam ser faturadas.

O Taguspark vai fechar a porta esta quinta-feira da redação dos títulos da Trust in News (TiN). A informação foi confirmada pelo Público junto do administrador da insolvência, André Correia Pais, tendo este explicado que já não há contrato de arrendamento desde outubro e que a desocupação do espaço deveria ter sido feita até 31 de maio. No entanto, o atraso na aprovação do plano de insolvência dilatou os prazos.

Assinámos o acordo de desocupação de boa-fé, mas de facto, não foi cumprido. E agora não nos querem dar mais tempo“, disse André Correia Pais, que garantiu ter tentado contactar o Taguspark “várias vezes” e pedido reuniões com a comissão executiva durante os últimos sete meses, mas sem sucesso.

Os responsáveis da Visão terão também tentado dissuadir a administração do Taguspark e apelaram a que, pelo menos, os servidores não fossem desligados para que a revista consiga processar as faturas. No final desta quarta-feira, o advogado do Taguspark comunicou ao administrador de insolvência e ao diretor da Visão a decisão de manter a eletricidade de forma a garantir o funcionamento dos servidores e, com isso, permitir que as receitas das vendas em banca possam ser faturadas, refere ainda o Público.

André Correia Pais dirigiu também um requerimento ao tribunal — tal como o +M já tinha avançado — no qual pede que a cessação de atividade da empresa, decretada no dia 18 de julho, na decisão de não homologação do processo de insolvência, seja adiada até outubro, data no qual termina o pré aviso do despedimento coletivo, comunicado aos trabalhadores na última sexta-feira. Esta ordem de cessação, comunicada pela secretaria do tribunal à Autoridade Tributária na sequência da decisão de não homologação do plano de insolvência, poria de imediato fim à atividade da empresa.

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Lucro do BPI cai 16% pressionado pela baixa dos juros

BPI lucrou 274 milhões de euros no primeiro semestre do ano, menos 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Redução dos juros pressionou margem.

O BPI lucrou 274 milhões de euros no primeiro semestre, uma descida de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi pressionado pela redução das taxas de juro.

Em Portugal, o lucro ascendeu a 241 milhões nos seis primeiros meses do ano, menos 10%.

“Estamos a metade das taxas que tínhamos há um ano”, explicou o CEO do banco, João Pedro Oliveira e Costa, em conferência de imprensa, isto para se referir à pressão causada pela redução da margem financeira em 10% para 441 milhões de euros. As comissões também caíram 11%, que se explica com um ganho não recorrente de 16 milhões realizado há um ano. O produto bancário contraiu 8% para 614 milhões.

Surpreendido com sucesso da garantia jovem

As receitas caíram mesmo num quadro de aumento do volume de negócios. A carteira de crédito a clientes cresceu 7% para 32,4 mil milhões de euros, com o segmento da habitação a subir 10% (à boleia da garantia pública para os jovens, no âmbito do qual o banco já celebrou 2.500 contratos, correspondendo a um valor total de empréstimos de 467 milhões).

Sobre a garantia jovem, Oliveira e Costa admite que está surpreendido com o sucesso da medida e o banco antecipa utilizar praticamente todo o montante da linha que o Estado lhe atribuiu (de perto de 150 milhões) nos próximos meses. Razão pela qual admite vir a solicitar ao Governo um reforço da garantia. “Se o Estado mostrar essa disponibilidade, sim, vamos pedir. O Estado terá todo o interesse em ajudar os jovens, para nós não aumenta o risco“, sustentou o gestor.

Os recursos aumentaram 6% para 41,9 mil milhões, com os depósitos a subirem 5% para 31,9 mil milhões. “Felizmente temos assistido a taxas de poupança importantes”, sinalizou o CEO.

Sem Novobanco? “Não muda a estratégia”

Os outros bancos conseguiram aumentos dos lucros, mas João Pedro Oliveira e Costa lembrou que o BPI não consolida negócios internacionais como os rivais. O BPI tem o BFA em Angola e cujo contributo para as suas contas aumentou 5% para 43 milhões e ainda o BCI em Moçambique, que penalizou o resultado em 10 milhões devido ao downgrade do rating da dívida pública moçambicana.

Sobre a vida depois do interesse do Novobanco, que acabou por ser vendido aos franceses do Groupe BPCE, Oliveira e Costa adiantou que não muda a estratégia do BPI. “Não estava no nosso mandato, não estava em cima da mesa o Novobanco. Continua tudo igual para nós”, afirmou.

“Todos [os bancos] dizem a mesma coisa: cresceram e querem continuar a crescer. O nosso foco vai ser crescer mais do que os outros. Quero ter mais relevo, é importante ter mais relevo, mas respeitando as regras e de forma leal. A descida dos juros torna o negócio mais exigente, mas o negócio continua rentável”, disse.

O gestor falou ainda em custos estáveis e ainda num custo do risco em níveis baixos. “O banco está cada vez mais eficiente na utilização dos meios digitais e queremos continuar fazer isso”, frisou o líder do BPI.

A rentabilidade dos capitais próprios tangíveis (ROTE) fixou-se nos 16,6%, mas Oliveira e Costa sublinhou que já está a contabilizar o dividendo que prevê entregar ao acionista Caixabank.

(Notícia atualizada às 13h05)

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Euronext lança oferta de 426 milhões de euros para comprar Bolsa de Atenas

A oferta da Euronext para comprar 100% da Bolsa de Atenas conta com o aval unânime do conselho de administração do operador helénico e deverá ficar fechada até ao final do ano.

Desde 2015, quando Stéphane Boujnah assumiu a liderança da Euronext, que o grupo realizou diversas aquisições de empresas para expandir o seu portefólio. É disso exemplo a aquisição de 51% da Company Webcast (2017), 80% da InsiderLog (2018) e a compra do grupo Borsa Italiana (2021), responsável pela gestão da bolsa de Milão.

A gigante pan-europeia dos mercados financeiros Euronext anunciou uma oferta pública de aquisição (OPA) para comprar 100% da operadora da Bolsa de Atenas (ATHEX), num negócio, avaliado em aproximadamente 425,9 milhões de euros, e após terem surgido rumores sobre esta operação no início do mês, levando inclusive a Euronext a emitir um comunicado relativamente ao interesse no operador helénico.

“Com a oferta anunciada para adquirir a ATHEX, a operadora do mercado de capitais grego, a Euronext dá um passo significativo em direção a um mercado de capitais mais integrado e mais competitivo na Europa“, refere Stéphane Boujnah, CEO da Euronext, num comunicado enviado esta quinta-feira ao mercado.

Com esta aquisição, a Euronext, que gere sete bolsas europeias, incluindo a Euronext Lisboa, assume também o “compromisso para progredir em direção a uma União de Poupança e Investimentos na Europa sem precedentes”, destaca ainda Stéphane Boujnah.

A Euronext projeta sinergias anuais de 12 milhões de euros até ao final de 2028 com a aquisição de 100% do capital do operado do mercado de capitais helénico.

A oferta assume uma taxa de conversão fixa de 20 ações ordinárias da ATHEX por cada nova ação da Euronext, numa operação integralmente estruturada como troca de ações, que corresponde a um valor do negócio de cerca de 412,8 milhões de euros numa base totalmente diluída. Com base no preço de fecho da Euronext de 142,7 euros esta quarta-feira (30 de julho), a oferta valoriza cada ação da ATHEX em 7,14 euros por ação.

O prémio oferecido aos acionistas da bolsa helénica é de aproximadamente 27% sobre o preço médio ponderado por volume das ações da ATHEX nos últimos três meses, calculado a 30 de junho de 2025, refere a Euronext em comunicado.

Desde o arranque do ano que as ações da ATHEX acumulam uma valorização de 58%, mas negoceiam atualmente com uma queda de 2,6% para os 7,04 euros. Também em queda segue a Euronext, com as ações a desvalorizarem 1,5% até aos 140 euros. Desde o arranque do ano que os títulos da Euronext acumulam ganhos de quase 30%.

A Euronext projeta sinergias anuais de 12 milhões de euros até ao final de 2028 com esta aquisição, principalmente através da migração da negociação grega para a plataforma Optiq e da harmonização das funções centrais. Para materializar estas sinergias, a empresa estima custos de implementação de 25 milhões de euros. “A transação deverá ser lucrativa para os acionistas da Euronext após a concretização das sinergias no primeiro ano”, destaca ainda a Euronext em comunicado.

Visão estratégica para o sudeste da Europa

No ano passado, a operação da ATHEX gerou receitas líquidas de 52 milhões de euros, um aumento de 76% comparado com 2020, e 23,7 milhões de euros de EBITDA (três vezes superior vs. 2020) e, segundo a Euronext, “espera-se que a economia grega continue a apoiar significativamente o negócio da bolsa, por uma reavaliação contínua dos ativos e de um aumento do apelo internacional.”

O grupo helénico tem um portefólio de operações diversificado por custódia e liquidação, compensação, negociação de ações e derivados, serviços de tecnologias de informação e digitais, listagem e serviços de dados. No primeiro semestre deste ano, “49% das receitas da ATHEX foram geradas pelo seu negócio de CSD (Centrais de Valores Mobiliários) e compensação, demonstrando a solidez do modelo de negócio”, destaca ainda a empresa liderada por Stéphane Boujnah em comunicado.

Com cerca de 150 empresas cotadas e uma capitalização de mercado média de 127 mil milhões de euros no primeiro semestre, a ATHEX registou volumes diários médios de aproximadamente 198 milhões de euros em ações e 51.600 contratos de derivados.

A transação deverá estar aberta para aceitação a partir do quarto trimestre, com conclusão prevista para o final deste ano.

O Conselho de Administração da ATHEX manifestou apoio unânime à oferta e assinou um acordo de cooperação com a Euronext. Todos os membros do Conselho de Administração detentores de ações da ATHEX, incluindo o CEO Yiannos Kontopoulos, comprometeram-se a aceitar a oferta, sujeito à emissão de uma opinião fundamentada favorável do Conselho de Administração.

A oferta está sujeita a uma condição mínima de aceitação de 67% do capital social votante da ATHEX, embora a Euronext se reserve o direito de alterar este nível conforme a lei grega. A transação deverá estar aberta para aceitação a partir do quarto trimestre de 2025, com conclusão prevista para o final deste ano, sujeita a aprovações regulamentares, refere o documento que acompanha a oferta.

A aquisição da operadora helénica posiciona a Grécia como um novo centro estratégico para o desenvolvimento da Euronext na região do Sudeste europeu. “A Euronext visa expandir ainda mais a sua pegada geográfica para a Grécia e estabelecer um centro de financiamento na região do Sudeste da Europa através da ATHEX”, explica Stéphane Boujnah.

O CEO da Euronext destaca também que “a Grécia teve um forte crescimento económico nos últimos anos, apoiado pelo aumento do investimento, crescente confiança internacional e indicadores económicos sólidos. Este é o momento certo para investir na Grécia.”

A integração da ATHEX na Euronext permitirá que os participantes dos mercados financeiros gregos se juntem a uma rede de mais de 1.800 empresas cotadas com uma capitalização de mercado combinada superior a 6 biliões de euros, com a Euronext a ser responsável pela gestão de aproximadamente 25% da atividade de negociação de ações europeias.

Esta aquisição representa mais um capítulo na estratégia expansionista da Euronext, que desde 2018 tem demonstrado capacidade de integração e criação de valor nos mercados europeus.

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OW Ventures passa a gerir fundo COREangels Atlantic, que muda estratégia de investimento

O COREangels Atlantic, que aposta em early stage, tem um alvo de três milhões de euros e já captou 60% do capital. Vai agora também apoiar empresas ibéricas na sua expansão para o Brasil.

A OW Ventures juntou ao seu portefólio a gestão do fundo COREangels Atlantic que acaba de mudar a sua estratégia de investimento. O fundo, até aqui focado em apoiar startups brasileiras na sua internacionalização para a Europa, vai também apoiar startups portuguesas e espanholas que queiram expandir para o Brasil. O COREangels Atlantic, que aposta exclusivamente early stage, tem um alvo de três milhões de euros e já captou 60% do capital.

“A parceria da OW Ventures com a COREangels Atlantic surge de forma natural: partilhamos a aposta em startups early-stage com ambição global, e reconhecemos o fit natural entre os ecossistemas do Brasil e de Portugal. A equipa de gestão da OW Ventures traz uma experiência sólida e prática nos dois mercados, o que nos permite acompanhar de perto os fundadores, abrir portas estratégicas e acrescentar valor muito além do investimento. Juntos, estamos preparados para impulsionar startups com presença e impacto real nos dois lados do Atlântico”, diz Luís Gutman, CEO da OW Ventures.

A sociedade de capital de risco, recorde-se, é uma joint venture entre a M4 Ventures (com experiência de investimento em startups nacionais que deram o passo de expansão para o Brasil, como é o caso da Modatta ou da SheerMe) e da Olisipo Way, que trouxe consigo o AngelWays, fundo que investe em fase pré-seed e quer injetar um milhão de euros em 20 startups em dez anos. Neste momento, já investiu em cinco startups, com tickets de 50 mil euros. Sob gestão da OW Ventures está igualmente o fundo Terralis — que tem como objetivo, em oito anos, investir 20 milhões em startups na área de sustentabilidade — tendo em maio se juntado o Tech Services Alliance. O fundo prevê, por empresa, um ticket máximo de investimento de 1,5 milhões de euros. Em quatro anos, querem investir entre oito a 12 PME do setor tech.

Agora, com esta parceria passa a ter sob gestão o fundo COREangels Atlantic, inicialmente pensado para apoiar startups brasileiras no seu esforço de internacionalização para a Europa e que, nesta nova fase, junta o apoio a startups ibéricas que queiram entrar no mercado brasileiro.

De esquerda para direita: Guilherme Soto Ugalde (managing partner da COREangels Madrid); Cíntia Mano (CEO da COREangels); Rui Falcão (co-founder e presidente da COREangels); Maurizio Calcopietro (managing partner da COREangels Atlantic) e Federico Giannetti (managing partner da COREangels Climate).

“Essa mudança na nossa tese de investimento nasceu de forma muito orgânica: foi o próprio ecossistema que nos pediu. Vários empreendedores portugueses e espanhóis nos procuraram com interesse real em expandir para o Brasil, mas esbarravam na complexidade do mercado. Percebemos que, com a nossa rede de investidores brasileiros e a experiência acumulada dos dois lados do Atlântico, estávamos numa posição única para oferecer não apenas capital, mas também conhecimento local e apoio estratégico”, diz Maurizio Calcopietro, managing partner do COREangels Atlantic.

Investindo exclusivamente em fase early stage, o COREangels Atlantic opera segundo o modelo de arcanjo, em que cada projeto investido é diretamente acompanhado por um dos business angel, que se assume como seu mentor e conselheiro, concentrando-se na internacionalização desde o arranque da startup, exigindo apenas que tenha, pelo menos, um ano de faturação para validação do produto.

Com um alvo de três milhões de euros, o fundo já captou 60% do capital, tendo já investido em sete startups brasileiras, com uma oitava em processo de due diligence. Nesse portefólio de investimentos inclui-se um early exit de sucesso com a Sizebay, o provador virtual utilizado por lojas online de moda a nível global.

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CEO da Lufthansa afirma que TAP continua a ser “opção interessante”

Companhia alemã junta-se aos outros principais pretendentes - Air France-KLM e IAG - em reafirmar o interesse após o Governo ter dado mais um passo no processo este mês.

A Lufthansa mantém o interesse em comprar uma participação na TAP após o Governo ter dado a luz verde para a privatização de até 49,9% da empresa, afirmou esta quinta-feira o CEO da companhia aérea alemã.

“A TAP continua a ser uma opção interessante para nós”, referiu Carsten Spohr, citado pela agência Reuters.

Em subsequente teleconferência com analistas, Spohr recordou que “já vimos avanços e recuos neste processo no passado e acho que, com razão, no último trimestre, eu disse que isso levaria mais tempo do que as pessoas pensam”, sublinhando que “os últimos desenvolvimentos confirmaram isso”.

O CEO vincou ainda que “não é surpresa que todos os principais intervenientes europeus – estejam eles sediados em Londres, Paris ou Frankfurt – estejam atentos a esta questão”.

“Mas, neste momento, estamos satisfeitos por nos concentrarmos na ITA [companhia italiana na qual a Lufthansa adquiriu uma participação de 41% no ano passado], pelo que não há pressa da nossa parte, mas falaremos sobre fusões e aquisições quando as coisas acontecerem e não apenas quando as prevemos”, concluiu.

No início deste mês, o Executivo de Luís Montenegro avançou com o processo de privatização da TAP até 49,9% do capital da TAP. A decisão “incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% e 5% aos trabalhadores”, segundo o primeiro-ministro, que garantiu ainda que o processo salvaguarda o hub de Lisboa e que caso não sejam atingidos os objetivos do Governo, o processo pode ser suspenso sem qualquer indemnização.

A Air France-KLM confirmou a 10 de julho o interesse em participar na privatização, enquanto a IAG afirmou que irá reavaliar os termos da operação após o Governo ter aprovado o decreto-lei que dá luz verde à venda de 49,9% da companhia aérea portuguesa.

Esta quinta-feira, a Air France-KLM reafirmou o interesse em adquirir uma participação na TAP, garantiu que continua “a estudar” essa oportunidade, mas explicou que será sempre uma “decisão de negócio” – e caso a empresa franco-neerlandesa encontre “muito risco” nem se lança na corrida.

“Muito difícil chegar a acordo” para compra da Air Europa

A Lufthansa está em negociações com a companhia aérea espanhola Air Europa para a compra de uma participação.

Essas negociações estão, no entanto, a ser difíceis, afirmou esta quinta-feira Carsten Spohr, confirmando oficialmente pela primeira vez as conversações sobre uma possível entrada no mercado. “Posso confirmar que é muito difícil chegar a um acordo”, sublinhou Spohr.

A Air France-KLM anunciou esta quinta-feira que abandou as negociações com a Globalia, acionista majoritária da companhia aérea.

Lucro operacional avança 27%

A Lufthansa divulgou um aumento de 27% no lucro operacional do segundo trimestre, para 871 milhões de euros, face ao período homólogo, superando a previsão média dos analistas que apontava para 805 milhões de euros.

“Embora o segundo trimestre tenha sido novamente marcado por crises geopolíticas e incertezas económicas, confirmamos a nossa perspetiva positiva para o ano inteiro”, afirmou Carsten Spohr, citado em comunicado.

Em conferência de imprensa, Carsten Spohr acrescentou que ainda existem incertezas quanto ao futuro da procura, mas que a descida dos custos do petróleo e os esforços em matéria de eficiência contribuem para manter as perspetivas estáveis.

Às 11h09, as ações da Lufthansa sobem 0,16% para 7,49 euros cada.

(Notícia atualizada às 11h23 com mais informação)

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Menlo Capital investe na dona do FeelViana Sport e vai construir mais quatro hotéis

Com um hotel em Viana do Castelo, o plano de expansão da FeelEverywhere prevê a abertura de outras quatro unidades, estando o primeiro projeto já em desenvolvimento nos Açores.

A Menlo Capital ficou com 60% do capital social da FeelEverywhere, proprietária do FeelViana Sport Hotel. A operação vai permitir acelerar a expansão do conceito FeelViana, criando a primeira rede portuguesa de hotéis de wellness & sport (bem-estar e desporto).

O grupo prevê a abertura de quatro novas unidades nos próximos anos, sendo que o primeiro projeto já está em desenvolvimento, o FeelSaoMiguel nos Açores.

“Com a entrada da Menlo Capital estamos a dar um passo decisivo para levar o conceito FeelViana de Viana para o Mundo, partilhando a nossa cultura de desporto, bem-estar e sustentabilidade”, diz Carlos Palhares, administrador não-executivo e acionista da FeelEverywhere, citado em comunicado.

A FeelEverywhere, grupo hoteleiro português focado na hospitalidade desportiva e de bem-estar, tem como ambição criar a primeira rede portuguesa de Sport Hotels.

Localizado no extenso pinhal da Praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, o FeelViana Sport Hotel foi o primeiro hotel do grupo. Construído todo em madeira e a apenas 200 metros da praia, é um hotel sustentável de quatro estrelas com 46 quartos nove bungalows.

Desde que fundei o FeelViana, sonhei expandir o conceito para novos destinos. Ver este plano ganhar forma cumpre o objetivo definido no primeiro dia.

Fundador e CBO da FeelEverywhere

José Sampaio

O fundador e CBO da FeelEverywhere, realça: “desde que fundei o FeelViana, sonhei expandir o conceito para novos destinos”. “Ver este plano ganhar forma cumpre o objetivo definido no primeiro dia”, diz José Sampaio.

Ricardo Cunha Vaz, CEO da FeelEverywhere, revela que pretende “expandir o conceito distintivo de desporto e bem-estar a novas regiões e replicar um modelo de elevado desempenho operativo e compromisso ESG, criando valor duradouro para hóspedes, colaboradores e investidores.”

A Menlo Capital investe em empresas ambiciosas com impacto positivo a longo prazo, sendo que o FeelViana se encaixa perfeitamente nessa filosofia. Queremos levar os benefícios do conceito de desporto e bem-estar a um número crescente de pessoas.

Gonçalo Mello

Presidente do conselho de administração da Menlo Capital

A Menlo Capital investe em empresas ambiciosas com impacto positivo a longo prazo, sendo que o FeelViana se encaixa perfeitamente nessa filosofia. Queremos levar os benefícios do conceito de desporto e bem-estar a um número crescente de pessoas”, diz Gonçalo Mello, presidente do conselho de administração da Menlo Capital.

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