ECOseguros Yearbook 2024 já está à venda

  • ECO Seguros
  • 16 Dezembro 2024

A edição anual de 2024 do Yearbook Seguros, publicada pelo ECOseguros traz nova e atualizada informação sobre o setor. Saiba como ter acesso aqui.

O Seguros Yearbook 2024 acaba de ser lançado no mercado, sendo a 4.ª edição anual publicada por ECOseguros.

O livro de 2024 conta com artigos de opinião, rankings do setor segurador e a seleção das 35 pessoas e 35 empresas a seguir com atenção em 2025. No total mais de 300 empresas, nacionais e estrangeiras e de todas as dimensões são citadas no livro. Podem ser facilmente localizados num índice onomástico com indicação das páginas onde as empresas se encontram mencionadas.

Clique na capa para ter acesso ao Seguros YearBook 2024

Quem faz o quê nos seguros em Portugal é uma ilustração que explica quem são os grandes protagonistas dos seguros em Portugal em todas a cadeia de valor do setor. Também se pode visualizar graficamente o Atlas dos seguros: onde e quanto se vende em seguros em todas as regiões do globo.

Os artigos de enquadramento foram escritos por Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, Petra Hielkema, Chairman da EIOPA, José Galamba de Oliveira, presidente da APS e David Pereira, presidente da APROSE. Os rankings incluem os maiores grupos seguradores em Portugal, maiores seguradoras Vida e Não Vida, maiores companhias do mundo. No campo dos distribuidores os maiores mediadores em Portugal e no mundo e ainda o ranking dos 100 maiores agentes de seguros em Portugal. Ainda se publica o ranking das maiores resseguradoras mundiais.

São ainda tratados os temas: A prevenção em vez da doença | A Revolução ESG | M.I.D.A.S. – O projecto fundamental e urgente | Um mundo em grande mudança e o que podemos esperar | Sustentabilidade dos Seguros de Saúde | Inteligência Artificial: de Pessoas e para Pessoas | IA e Conectividade: O Futuro da Mobilidade | Formação: duas faces da mesma moeda.

Pode ser adquirido aqui.

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Miguel Albuquerque defende construção de um segundo aeroporto na ilha da Madeira

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

“Isto pode parecer uma ideia muito louca, mas não é. Tenerife fê-lo”, disse o presidente do governo da Madeira, que defende que seja ponderada a criação de uma “unidade para os jatos privados".

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu esta segunda-feira que as autoridades devem começar a avaliar a hipótese de construir um segundo aeroporto na ilha, atendendo ao “crescimento exponencial das operações” aeroportuárias na região autónoma.

“Isto pode parecer uma ideia muito louca, mas não é. Tenerife [Canárias] fê-lo”, disse. Defendendo que essa possibilidade deve ser considerada “para o futuro”, Miguel Albuquerque rejeitou tratar-se de uma “hipótese descabida”.

“Não é uma hipótese descabida. É uma hipótese que deve ser considerada, tendo em vista a evolução da nossa sociedade”, salientou. O líder do executivo social-democrata minoritário falava no Aeroporto Internacional da Madeira, onde decorreu a apresentação pública do novo sistema de deteção de ventos, designado MAD Winds, um investimento da NAV – Navegação Aérea de Portugal, orçado em 3,5 milhões de euros.

“Eu penso sempre fora da caixa – nunca me dei mal por causa disso – e acho que temos de começar a considerar, para o futuro – não é para mim –, planear com tempo um segundo aeroporto na Madeira”, insistiu. O governante apontou a zona oeste da ilha como ideal para a construção de uma nova unidade aeroportuária, para manter toda a operação aérea na região sem cancelamentos e fazer face ao “crescimento exponencial das operações”.

Miguel Albuquerque considerou, por outro lado, que, devido ao aumento do número de “residentes estrangeiros de alto rendimento”, deve também ser ponderada a criação de uma “unidade para os jatos privados”. A região autónoma dispõe atualmente de dois aeroportos, um na ilha da Madeira, outro na ilha do Porto Santo.

A operação no Aeroporto Internacional da Madeira, localizado no concelho de Santa Cruz, na zona leste da ilha, é frequentemente afetada pelas condições de vento, sendo que o novo sistema, apresentado esta segunda, permite um conhecimento mais efetivo da situação em “muito curto prazo”.

O MADeira Winds (MAD Winds) é composto por um Radar Banda X, um sistema LIDAR e um sistema de processamento que analisa dados meteorológicos com alta precisão, oferendo um suporte essencial às decisões operacionais durante as fases mais críticas do voo, nomeadamente aproximação, aterragem e descolagem.

O MAD Winds inicia agora um período de pré-operação de um ano, durante o qual será avaliado e submetido a ajustes para otimizar o funcionamento face às características do Aeroporto da Madeira, o único no mundo cujos limites de vento são obrigatórios – 15 nós –, embora tenham sido impostos em 1964 e definidos com base em estudos que usaram um avião DC3 da II Guerra Mundial, quando a pista tinha 1.600 metros, sendo que atualmente tem 2.781.

De acordo com a NAV Portugal, cerca de 80% das divergências de voos motivadas atualmente pelo vento estão apenas até três nós acima dos limites impostos, pelo que o novo sistema é uma “ferramenta crucial” para uma avaliação mais precisa e potencialmente mais favorável à operação.

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Ikea aumenta 2,5% salário de entrada para 1.025 euros

Os colaboradores da retalhista sueca vão ter no próximo ano um total de 26 dias de férias. Ao todo, a retalhista sueca vai investir cerca de cinco milhões de euros.

A Ikea vai aumentar, no próximo ano, o salário mínimo de entrada bruto em 2,5%, para 1.025 euros, valor a que acresce o subsídio de alimentação que sobe para oito euros para os trabalhadores a tempo inteiro da companhia. Os colaboradores vão ter um total de 26 dias de férias. Ao todo, a retalhista sueca vai investir cerca de cinco milhões de euros em 2025 em salários e benefícios extra salariais. A retalhista sueca tem cerca de 3.000 colaboradores, dos quais 90% com contratos permanentes.

“Na Ikea, a melhoria constante das condições dos nossos colaboradores é uma prioridade absoluta, que tem acontecido de ano para ano, de forma consistente. Após dois anos de investimento contínuo nas nossas pessoas, vamos aumentar novamente o valor do salário de entrada, sem comprometer a nossa capacidade de recompensar o desempenho e a competência dos colaboradores e aumentar a nossa oferta de benefícios”, afirma Eliska Novotná, country people & culture manager da Ikea Portugal, citada em comunicado.

“Depois de, em 2024, ter investido 8,5 milhões de euros em aumentos salariais e prémios de desempenho pela dedicação e competência dos seus colaboradores, em 2025, a Ikea Portugal investiu cerca de 5 milhões de euros, com o propósito de continuar a recompensar o empenho diário de todos os que têm contribuído para o sucesso da marca ao longo dos últimos 20 anos”, adianta fonte oficial da empresa quando questionado pelo ECO sobre o investimento total previsto ao nível de salários e benefícios extra salariais.

Em 2024, a companhia tinha mantido o salário de entrada nos mil euros, considerando que esse era um valor competitivo face aos 820 euros definidos para o Salário Mínimo Nacional (SMN, depois de ter aumentado de 750 euros para mil euros o salário mínimo de entrada em 2023.

Para 2025, ano em que SMN deverá fixar-se em 870 euros, a retalhista aumenta mais 25 euros brutos o salário de entrada e em mais um euro, para 8 euros, o subsídio de refeição, “complementando aquela que é a oferta atual da Ikea para os seus colaboradores, com um restaurante exclusivo a preços reduzidos”. Os colaboradores também vão ter “um total de 26 dias de férias“.

Medidas de apoio à natalidade, como a “Ajuda de Nascimento”, para todos os pais biológicos ou adotivos, no valor de 870 euros brutos por criança; o programa “Passa mais tempo com o teu bebé”, dando a possibilidade de prolongar a licença parental (biológica ou adotiva) por mais dois meses, para além do período regular estabelecido pela Segurança Social – com o apoio mensal de 870 euros brutos, uma subida de 50 euros face aos 820 euros do ano anterior, detalha fonte oficial ao ECO , seguros de vida e de saúde para colaboradores efetivos, serviço de apoio médico interno e um programa de apoio social de emergência, são outros dos benefícios extra salário elencados pela retalhista sueca.

“Atualmente, mais de 90% dos cerca de 3.000 colaboradores têm contratos permanentes”, garante a empresa, frisando que “não existe qualquer disparidade salarial entre homens e mulheres, em funções equivalentes.” Na Ikea, 50% das funções de liderança são ocupadas por mulheres.

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“É discutível se precisamos de mais incentivos” à procura na habitação, diz presidente da CGD

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

"É discutível se precisamos de muito mais incentivos do lado da procura", disse Paulo Macedo, que nota que o país tem "uma procura muito superior à oferta designadamente de habitações acessíveis".

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse esta segunda-feira que é “discutível” se são necessários muito mais incentivos do lado da procura na habitação, já que existe pouca oferta. O responsável falava no Encontro Fora da Caixa, com o tema “Acontecimentos Globais: Que Impacto na Economia?”, dando um enquadramento sobre o contexto macroeconómico atual.

Numa altura de redução das taxas de juro, existe uma libertação do rendimento disponível, a que se soma a garantia do Estado no crédito à habitação para os jovens.

Neste tema, “é discutível se precisamos de muito mais incentivos do lado da procura”, sendo que “temos uma procura muito superior à oferta designadamente de habitações a valores acessíveis, de 200 ou 300 mil euros, valores que um casal possa comprar”, defendeu Paulo Macedo defendeu.

Este contexto está relacionado com “a quebra após a crise financeira de oferta neste segmento de mercado em termos estruturais”, salientou o presidente da CGD. Para Macedo, a habitação ainda vai ter uma “oferta insuficiente, designadamente nas casas de menor valor”.

Existe assim uma “conjugação interessante, há uma redução de taxas de juro, mas também houve redução de spreads“, segundo os dados do Banco de Portugal, apontou.

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Ministra das Finanças do Canadá demite-se por divergências com Trudeau

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

Os media têm avançado que Trudeau quer incluir Mark Carney, ex-governador do Banco do Canadá e do Banco de Inglaterra, à sua equipa, para assumir o comando da pasta das Finanças.

A vice-primeira-ministra e ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, demitiu-se esta segunda-feira depois de ter revelado divergências com o primeiro-ministro, Justin Trudeau. Freeland publicou a sua carta de demissão nas redes sociais, na qual admite que mantém divergências com Trudeau “sobre a melhor forma de fazer avançar” a situação económica do país.

“Após refletir, concluí que o único caminho honesto e viável é demitir-me do Governo”, disse Freeland. A ex-ministra das Finanças explicou que, na sexta-feira, Trudeau lhe ofereceu outro cargo no seu Governo e acrescentou que vai manter o seu lugar na câmara baixa do Parlamento e recandidatar-se nas próximas eleições.

Fontes governamentais citadas pelos meios de comunicação canadianos indicaram que a demissão de Freeland surpreendeu Trudeau, que se preparava para reorganizar o seu Governo nos próximos dias. Durante meses, os meios de comunicação social do Canadá noticiaram que Trudeau deseja adicionar Mark Carney, ex-governador-geral do Banco do Canadá e do Banco de Inglaterra, à sua equipa, para assumir o comando da pasta das Finanças.

Os planos de Trudeau para tornar Carney ministro e a remodelação do Governo surgem numa altura em que o Partido Liberal, no poder, está 20 pontos atrás do Partido Conservador nas intenções de voto. Os conservadores apresentaram três moções de censura falhadas contra Trudeau nas últimas semanas para tentar forçar eleições antes de 20 de outubro de 2025, quando estão marcadas as próximas eleições.

A saída de Freeland ocorre também no mesmo dia em que Trudeau deverá divulgar o relatório económico de outono, preparado por Freeland, no qual o governo anunciará “reformas históricas” nas suas políticas.

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Mango enfrenta nova fase após morte inesperada do fundador

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

A Mango terá agora de nomear um novo presidente e decidir como ficará a composição acionista, da qual Isak Andic tinha 95%, estando os restantes 5% nas mãos do diretor-geral, Toni Ruiz.

A morte inesperada do fundador, presidente não-executivo e principal acionista da Mango, Isak Andic, abre uma nova etapa no grupo têxtil catalão, que terá de resolver a sucessão na presidência e a nova composição acionista.

Andic, de 71 anos, morreu no sábado ao cair de uma altura de cerca de 150 metros quando fazia uma caminhada com o filho perto das grutas de salitre em Collbató (Barcelona). O empresário escorregou num dos trilhos e caiu para uma ravina numa zona próxima das grutas, que fazem parte do complexo montanhoso de Montserrat.

A Mango terá agora de nomear um novo presidente e decidir como ficará a composição acionista, da qual Isak Andic tinha 95%, estando os restantes 5% nas mãos do diretor-geral, Toni Ruiz, responsável pela gestão corrente da empresa e homem de confiança do empresário.

Fontes próximas da empresa asseguraram à agência espanhola EFE que, de momento, estes assuntos não foram discutidos no seio do grupo, uma vez que ainda se está a lidar com a morte súbita do fundador. As primeiras medidas começarão a ser tomadas quando forem conhecidos os detalhes do testamento e os novos acionistas da empresa.

Andic era dono da maior fortuna da Catalunha e a quinta de Espanha, com um património líquido de cerca de 4.500 milhões de euros que, além do império têxtil, inclui também investimentos imobiliários, segundo a revista Forbes. Isak Andic deixa três filhos: Jonathan, Judith e Sarah, dos quais apenas o primeiro tem assento no Conselho de Administração da Mango e na Comissão Executiva, além de dirigir a linha masculina Mango Man.

A Mango encontra-se atualmente num período de forte crescimento, tendo, em 2023, reforçado a sua governação empresarial ao integrar quatro administradores independentes no Conselho de Administração.

O novo Conselho de Administração da Mango é composto por Isak Andic (presidente não executivo); Toni Ruiz (presidente executivo – CEO); Jonathan Andic, Daniel López e Margarita Salvans (administradores executivos); e quatro administradores independentes: Jordi Canals, professor da IESE Business School; Jorge Lucaya, sócio fundador da AZ Capital; Jordi Constans, diretor e antigo diretor de várias empresas espanholas e internacionais; e Marc Puig, presidente e CEO da Puig.

Isak Andic Ermay nasceu em 1953 em Istambul, mas, aos 14 anos, mudou-se com a família para Barcelona. Depois de entrar no setor da moda, através da venda por grosso e a retalho, em 1984 fundou a Mango, empresa que encerrou 2023 com um volume de negócios recorde de mais de 3.100 milhões de euros, 15.500 trabalhadores e presença em mais de 120 mercados.

A Mango registou este ano o melhor primeiro semestre da sua história, com um volume de negócios de 1.543 milhões de euros, mais 6,3% do que no período homólogo de 2023, um resultado que a empresa atribuiu à “boa aceitação” das coleções desenhadas em Barcelona. A coleção feminina Woman, que representa 79% das vendas totais, é o motor da atividade do grupo, com um crescimento de 4% e o maior volume de negócios da sua história num semestre.

O volume de negócios internacional representa mais de 78% do total do grupo, destacando-se Espanha, França, Turquia, Alemanha e Estados Unidos como os mercados que registaram o maior volume de negócios nestes meses. No passado mês de março, a Mango apresentou o seu novo plano estratégico, que prevê uma faturação acima dos 4.000 milhões de euros em 2026 e a abertura de mais de 500 lojas nos próximos três anos.

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As empresas de comunicação em números

São 126 empresas, apresentam um volume de negócios de 132,3 milhões de euros e 70% dos profissionais são mulheres. A APECOM e a Informa D&B apresentaram esta segunda-feira os números da comunicação.

Setenta por cento dos profissionais de comunicação são do género feminino, no entanto, apenas 40 dos cargos de liderança e gestão são detidos por mulheres. Ao nível de emprego, o setor terá registado um ligeiro crescimento de 2% no último ano, com as 126 empresas ativas e cuja atividade está relacionada com a comunicação, relações-públicas e public affairs a empregarem 1.276 profissionais em 2023. O gasto em remunerações foi de 28,8 milhões de euros, o que em média se traduz em 22,5 mil euros por colaborador.

Estes são alguns dos dados do estudo “O Valor da Comunicação”, desenvolvido pela Informa D&B para a APECOM – Associação Portuguesa das Agências de Comunicação, apresentado esta segunda-feira.

De acordo com o estudo, o setor das empresas de comunicação, relações públicas e assuntos públicos (public affairs) terá apresentado um total de vendas de 132,3 milhões de euros no último ano, dos quais 19,2 milhões de euros são exportações. Este número deve traduzir um crescimento de 7% em relação a 2022, estima a a APECOM.

Destas 126 empresas, 20 ainda não apresentaram os seus resultados de 2023 tendo, por esse motivo, sido consideradas nos dados globais as últimas contas divulgadas (2022). “Para efeitos de comparação dos mesmos a nível de variações, foi usada a mesma realidade da amostra, ou seja, 106 empresas. Assim, no que respeita a volume de negócios, considerando a amostra comparável, o setor registou um crescimento ligeiramente superior, na ordem dos 8,6%”, alerta a associação.

As exportações do setor terão registado um crescimento de 3,2% para 19,2 milhões de euros (15% do volume de negócios total), num total de 71 empresas exportadoras. Considerando a amostra das empresas que apresentaram resultados nos dois exercícios, o crescimento registado em 2023 situa-se um pouco mais acima, na ordem dos 5%, prossegue a APECOM.

No que respeita a lucros, as 126 empresas deverão ter registado um total de dez milhões de euros, um crescimento de 5,3% quando comparado com 2022. Fazendo a análise apenas das empresas que apresentaram resultados nos dois últimos anos, o crescimento dos lucros foi na ordem dos 8,8%.

“Os dados do estudo da Informa D&B para a APECOM demonstram assim que o setor de comunicação em Portugal continua dinâmico, embora com um crescimento mais moderado em relação aos dois anos anteriores“, destaca a APECOM.

O estudo refere ainda que quase das 40% das empresas esteve em expansão durante os últimos 4 anos e que 56% das empresas tem um nível de resiliência financeira elevado e médio-alto. Dois terços das empresas têm em média 15 anos, revelando um setor adulto, e 54% do volume de negócios gerado tem origem no segmento de pequenas empresas, revela também a análise. Das 126 empresas do setor, apenas 18% são empresas familiares.

O setor de comunicação depende cada vez menos da contratação pública, com apenas com 186 contratos, que representam apenas 8,3% do volume de negócios, refere ainda o estudo anual.

Este estudo demonstra um crescimento em todos os indicadores económico-financeiros e mesmo considerando uma estimativa conservadora, podemos concluir que o retrato do setor é positivo. A APECOM continuará a desenvolver o trabalho de valorização do setor. A nossa postura é cada vez mais de transparência e, sendo um setor estratégico e tão importante para a gestão das empresas e consequentemente, para a economia e para a sociedade, queremos que a transparência comece ‘em casa'”, afirma citada em comunicado Maria Domingas Carvalhosa, presidente da APECOM.

A responsável alerta ainda para a disparidade de CAE’s utilizados pelas empresas do setor, que dificultam a produção de estudos de uma forma mais automática. “Acredito que, com o tempo, e com a ajuda das entidades públicas e das empresas do setor, vamos conseguir ultrapassar essa questão. Se há setor que tem de dar exemplo no que toca à transparência é o nosso”, conclui a responsável.

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Municípios do Oeste lançam passe gratuito e baixam mensalidade até Lisboa para 40 euros

Os 12 concelhos da Comunidade Intermunicipal do Oeste lançam, já em janeiro, um novo passe gratuito para os munícipes. Mensalidade até Lisboa baixa para 40 euros.

Os 12 municípios da região Oeste começam a contar, já a partir de janeiro, com um passe gratuito para os munícipes circularem dentro deste território com cerca de 2.500 km2 e mais de 360 mil habitantes. A decisão já foi aprovada pela CIM Oeste. Segundo apurou o ECO/Local Online, haverá ainda uma nova tarifa para transporte dos munícipes até concelhos fora deste território, incluindo Lisboa, e que se situará nos 40 euros.

Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Nazaré, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Oeste.

Em fevereiro, a Assembleia Intermunicipal da CIM Oeste aprovou a aquisição de 51% do capital da Rodoviária do Oeste, tornando-se maioritária na empresa e, deste modo, ganhou maior liberdade de intervenção no preço dos passes e até na gratuitidade, à imagem do que acontece em Lisboa desde a assunção da propriedade da Carris.

Na ocasião, a CIM Oeste apontou a um “sistema de transporte público universal, verde, conectado e tendencialmente gratuito”.

A região Oeste pratica, desde 1 de abril último, o Programa de Apoio à Redução Tarifária, com descontos nos passes no serviço público de transporte de passageiros. Desde então, o passe municipal custa no máximo 30 euros e o intermunicipal tem um valor fixo de 40 euros. Agora, a CIM Oeste dá um passe adiante e torna a utilização gratuita.

Está ainda ao dispor da população um passe inter-regional com desconto de 30%, para a área metropolitana de Lisboa, Lezíria do Tejo e Região de Leiria.

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NATO reconhece que Rússia está a fazer progressos na Ucrânia

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

"A situação nos campos de batalha na Ucrânia continua a ser difícil e a Rússia está a fazer progressos, mesmo que sejam progressos graduais, mas, ainda assim, são progressos", admitiu Rutte.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, afirmou esta segunda-feira que a Rússia está a fazer “progressos graduais” na Ucrânia, admitindo que a situação no campo de batalha “é difícil”.

A situação nos campos de batalha na Ucrânia continua a ser difícil e a Rússia está a fazer progressos, mesmo que sejam progressos graduais, mas, ainda assim, são progressos”, disse. numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro do Montenegro, Milojko Spajic, com quem se encontrou na sede da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

Rute acrescentou que, nas últimas semanas, assistimos a “ataques em grande escala contra a Ucrânia que mataram e aterrorizaram civis e atingiram infraestruturas críticas”. Além disso, lembrou o secretário-geral na NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), o próximo inverno poderá ser “o mais difícil” para a Ucrânia desde que a invasão em grande escala da Rússia começou, em 2022.

“Por isso, a Ucrânia precisa urgentemente do nosso apoio. Todos os aliados devem cumprir os compromissos assumidos na cimeira de Washington”, sublinhou Rutte. Na cimeira dos líderes da NATO realizada em Washington, em julho passado, os países aliados comprometeram-se a atribuir um total de 40 mil milhões de euros num ano para fornecer armas à Ucrânia.

Para evitar novos atrasos no envio de ajuda militar, que deixariam a Ucrânia numa situação ainda mais frágil, os aliados acordaram que a NATO assuma a direção de um centro de comando em Wiesbaden (Alemanha) para gerir também o envio de donativos internacionais de material para a Ucrânia e a coordenação das missões de formação dos seus militares.

Rutte referiu-se também ao ataque com explosivos que no final de novembro causou danos materiais no canal Ibër-Lepenci que, localizado na aldeia de Varage, município de Zubin Potok (Kosovo), faz parte de uma rede de abastecimento de água que alimenta duas centrais termoelétricas a carvão.

A explosão não fez vítimas, mas os danos materiais provocaram interrupções temporárias no fornecimento de água potável e de energia elétrica. Para o secretário-geral da NATO, este acontecimento mostra a “fragilidade da estabilidade” nos Balcãs Ocidentais. “Agora, é essencial que os factos sejam apurados e os responsáveis prestem contas”, defendeu.

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Governo alemão perde moção de confiança. Alemanha vai a eleições em fevereiro

Coligação "semáforo" liderada por Scholz não resistiu à moção de confiança, abrindo portas para a dissolução do Bundestag. Alemanha vai a eleições antecipadas em 2025.

O Bundestag chumbou esta segunda-feira a moção de confiança convocada pelo Governo de Olaf Scholz. Portanto, torna-se oficial: a Alemanha vai mesmo a eleições federais antecipadas, em fevereiro de 2025.

Na votação da moção de confiança, 207 deputados votaram a favor do primeiro-ministro alemão, 394 contra e 116 abstiveram-se. O chanceler Olaf Scholz ficou muito aquém da maioria necessária de, pelo menos, 367 votos.

Chegámos ao fim da nossa agenda diária e também da coligação semáforo”, cita o The Guardian as declarações do presidente do Bundestag, Bärbel Bas, após a divulgação do resultado da moção de confiança, esta tarde. O chanceler alemão deverá dirigir-se ainda esta segunda-feira ao Palácio Bellevue, em Berlim, para pedir ao Presidente Frank-Walter Steinmeier que dissolva o Parlamento e autorize a realização de eleições gerais.

Esta foi apenas a sexta vez no período após a Segunda Guerra Mundial que o Parlamento alemão votou uma moção de confiança a um Governo. Em três ocasiões, a maior economia da Zona Euro foi a eleições antecipadas – Willy Brandt em 1972, Helmut Kohl em 1983 e Gerhard Schröder em 2005.

A Alemanha já teria eleições legislativas no próximo ano, previstas para 28 de setembro. Mas, uma vez que o Executivo liderado por Olaf Scholz perdeu a moção de confiança por si convocada, a ida às urnas deverá ser antecipada para 23 de fevereiro, conforme acordado entre os deputados do Partido Social Democrata (SPD, na sigla em inglês), do chanceler alemão, e da oposição.

Scholz pediu um voto de confiança ao Bundestag na sequência da demissão, em novembro, do seu ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Democrático Liberal (FDP, na sigla em inglês), levando o Governo alemão a perder a maioria parlamentar que o sustentava.

Tendo em conta que foi o chanceler alemão a convocar a moção de confiança, Scholz terá agora de solicitar formalmente ao Presidente Frank-Walter Steinmeier a dissolução do Parlamento federal no prazo de 21 dias, com a posterior convocação de eleições dentro de 60 dias. Em última análise, a decisão sobre a data das eleições cabe a Steinmeier. Mas depois de os líderes dos principais grupos parlamentares terem concordado em realizar eleições federais a 23 de fevereiro de 2025, espera-se que o Chefe de Estado alemão siga esse calendário.

Até à formação de um novo Governo, dependendo dos resultados das eleições legislativas antecipadas, os sociais-democratas de Scholz e o partido ecologista dos Verdes continuarão a liderar a maior economia da União Europeia.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h00)

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Rui Moreira pede ao Governo que ponha ordem nas obras da Metro do Porto

"Não vou isentar a tutela da responsabilidade relativamente a uma empresa que é sua. É responsabilizar o Governo para dar instruções à Metro do Porto para que atue", diz Moreira.

A câmara do Porto vai pedir ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação uma revisão “imediata” dos critérios de cálculo das compensações aos comerciantes afetados pelas obras da Metro do Porto e uma auditoria à informação prestada pela transportadora à população. A decisão foi aprovada na reunião do Executivo desta segunda-feira e resultou de uma recomendação de Rui Moreira. O autarca quer responsabilizar o Governo pela atuação da empresa.

Não vou isentar a tutela da responsabilidade relativamente a uma empresa que é sua. É responsabilizar o Governo para dar instruções à Metro do Porto para que atue“, frisou Rui Moreira, durante a reunião do Executivo desta segunda-feira, alertando: “Não somos responsáveis pelas obras [que estão em curso na Invicta], mas somos responsabilizados pela população por não tentar pôr ordem”, assinalou o autarca independente.

Rui Moreira quer assim, “instar o Ministério das Infraestruturas e Habitação a determinar à Metro do Porto a revisão imediata dos critérios de cálculo das compensações, assegurando o alinhamento com os princípios de justiça e proporcionalidade, a adoção de metodologias eficazes como as já implementadas pelo município do Porto e a utilização dos indicadores económicos dos anos pré-pandemia (2017-2019) como base de referência”, lê-se na proposta a que o ECO/Local Online teve acesso e que o autarca levou à reunião do Executivo. Este ponto acolheu a unanimidade de todos os partidos durante a votação.

Igualmente unânime foi a proposta do autarca independente relativa a “uma avaliação urgente dos processos judiciais em curso relacionados com as compensações atribuídas pela Metro do Porto, com o objetivo de apurar de que forma os modelos utilizados estão a prejudicar os comerciantes e a atividade económica local”.

Considerando, contudo, que as obras de expansão da Metro do Porto são fundamentais para a modernização da mobilidade e para a sustentabilidade urbana, Moreira não tem dúvidas de que “os atrasos significativos, os bloqueios de acessos, os entaipamentos prolongados, o ruído e a emissão de poeiras têm comprometido gravemente a viabilidade dos negócios locais”.

Por fim, a câmara vai requerer a abertura de uma auditoria à qualidade da informação disponibilizada pela Metro do Porto à população, de modo a assegurar uma “maior transparência e eficácia na comunicação com os cidadãos”. Esta decisão contou com o voto contra do PS.

“Estamos muito preocupados com a forma como a Metro do Porto vem informando, ou não informando, a população relativamente às obras”, sublinhou o autarca independente durante a reunião do Executivo, citando o exemplo da empreitada do canal do Bus Rapid Transit (BRT), na Avenida da Boavista. “A esmagadora maioria das pessoas está convencida de que a obra [do metrobus] foi entregue à autarquia, o que é mentira. Mas foi dito, repetidamente, pela Metro, que as obras estão concluídas”, notou, afirmando que o município é constantemente interpelado no sentido de confirmar a veracidade das informações veiculadas pela Metro do Porto.

“A Metro do Porto disse à comunicação social que estava tudo bem e não está”, destacou Rui Moreira.

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Sindicato de médicos recusa aceitar proposta salarial do Governo

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

"É superior aos 5 % e inferior aos 15%, portanto, bastante inferior aos 15%. Neste momento, nós não estamos em condições de aceitar, só aceitaremos um bom acordo", indica o SIM.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) adiantou esta segunda-feira que rejeitará a proposta de aumento salarial do Governo, apesar de ser superior aos 5% apresentados há duas semanas, e anunciou que está marcada nova ronda negocial em 30 de dezembro.

É superior aos 5 % e inferior aos 15%, portanto, bastante inferior aos 15%. Neste momento, nós não estamos em condições de aceitar, só aceitaremos um bom acordo, e, por isso, vamos aguardar”, disse aos jornalistas o secretário-geral do SIM, Nuno Rodrigues, durante uma pausa de cerca de 60 minutos nas negociações com a tutela.

O SIM e o Ministério da Saúde estão reunidos desde as 10:30 para discutir a nova grelha salarial e as normas particulares, depois de na semana passada a força sindical ter dito que o entendimento com a tutela estava “muito perto”. Por outro lado, questionado se espera alcançar ainda hoje um acordo, Nuno Rodrigues mostrou-se confiante.

Se o Governo pediu para fazer uma pausa para discutir os valores certamente com o ministro das Finanças estou em crer que sim. Ficou bem patente a preocupação por parte do Governo de resolver o problema e arranjar aqui um acordo satisfatório para ambas as partes”, salientou”.

O SIM recusou há duas semanas a proposta de aumento salarial de 5% apresentada pelo Ministério da Saúde, alegando que estava a uma “distância muito considerável” dos 15% que reivindica. No final de 2023, o SIM chegou a um acordo intercalar com o anterior Governo para um aumento de 15% dos salários dos médicos para este ano, esperando que agora sejam cumpridos os restantes 15%.

O encontro que já vai em quase quatro horas está a ser dirigido pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e pela secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.

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