A Universidade Alfonso X el Sabio e o Instituto Nacional de Cibersegurança criam a Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-quântica Incibe-UAX

  • Servimedia
  • 18 Dezembro 2024

Tem como objetivo formar profissionais de cibersegurança em tecnologias e modelos de criptografia quântica para proteger a informação no novo contexto cibernético que se espera.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) e o Instituto Nacional de Cibersegurança (Incibe) anunciaram a criação da Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-Quantum Incibe-UAX, que terá a sua sede no campus de Chamberí da UAX Madrid.

Através de um programa de masterclasses ministradas por líderes internacionais no desenvolvimento e aplicação de tecnologias quânticas, que se realizarão mensalmente durante o ano letivo, os alunos aprofundarão as tecnologias quânticas, as ameaças que podem representar para a cibersegurança atual e como desenvolver sistemas criptográficos resistentes a estes ataques.

A sessão inaugural da Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-Quantum do Incibe-UAX foi presidida por José Luis Escrivá, Governador do Banco de Espanha, que durante o seu mandato como Ministro da Transformação Digital promoveu a Lei da Cibersegurança.

No seu discurso, Escrivá sublinhou a importância da cibersegurança em diferentes áreas e salientou que “a nível da economia em geral, o investimento em cibersegurança e na formação de profissionais é essencial para que as empresas aumentem a sua capacidade de prevenção e resposta”.

Na área do setor financeiro, Escrivá explicou que “é fundamental, uma vez que presta serviços críticos ao público”. A este respeito, o governador recordou que o Banco de España será responsável pela aplicação do regulamento DORA. Por último, salientou também que os ciberataques podem pôr em risco a estabilidade financeira, pelo que é importante que haja coordenação e também testes de stress para as instituições financeiras.

Juntamente com ele, Luis Hidalgo, responsável pelo Talento de Cibersegurança da Incibe, sublinhou que “a cibersegurança é um domínio em que convergem diferentes perfis profissionais. Não requer apenas engenheiros informáticos, mas também matemáticos, advogados, psicólogos…. É uma profissão com um futuro promissor, pelo que o INCIBE incentiva os jovens a formarem-se e a especializarem-se neste setor em instituições académicas de excelência como esta”.

Santos González, diretor da Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-quântica do INCIBE-UAX, sublinhou que a aula “procura oferecer formação para criar uma geração de profissionais que nos permita enfrentar o novo paradigma e antecipar as novas ameaças cibernéticas que virão com as tecnologias quânticas”.

Isabel Fernandez, reitora da Universidade Alfonso X el Sabio, sublinhou a necessidade de “formar futuros profissionais que saibam aplicar a tecnologia de forma responsável e ética. Além disso, esta sala de aula é um reflexo da missão da UAX de gerar o talento de que as empresas necessitam para continuar a crescer e promover o desenvolvimento económico e social. Com este projeto, além de gerar conhecimentos que enriquecerão a aprendizagem dos alunos, adquirimos, juntamente com o INCIBE, o compromisso de difundir um conteúdo cada vez mais crítico: a cibersegurança”.

O setor da cibersegurança é já um dos setores com menor taxa de desemprego no nosso país. Segundo dados do mercado, o número de profissionais que trabalham no setor é superior a 100.000, embora para satisfazer a atual procura de talento fosse necessário quase duplicar este número. Para além desta lacuna de profissionais, existe o enorme potencial da computação quântica para ultrapassar ameaças mais sofisticadas.

A sala de aula estará localizada no campus UAX Madrid Chamberí, um ecossistema no qual convivem estudantes, investigadores, startups, empresas e investidores, promovendo a aprendizagem através do diálogo e do desenvolvimento de projetos conjuntos. O campus alberga também a UAX Business & Tech Faculty, um modelo de formação pioneiro em Espanha, concebido em conjunto com grandes empresas como a Microsoft, a IBM e o Santander, entre outras, para ouvir as necessidades de talento existentes e alinhá-las com a oferta formativa.

A UAX salientou que este modelo unifica a formação nos domínios empresarial e tecnológico, de modo a que as licenciaturas tecnológicas incluam um certificado obrigatório em negócios, como é o caso da Licenciatura em Engenharia Matemática com Certificado em Negócios Digitais; enquanto as licenciaturas em negócios incluem um certificado em tecnologia, como é o caso da Licenciatura em ADE com Certificado em Tecnologia de Transformação de Condução.

 

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Desemprego é mais grave entre migrantes. Língua, qualificações e discriminação são desafios, alerta OIT

Barreiras linguísticas, dificuldade no reconhecimento das qualificações e discriminação levam migrantes a registar taxas de desemprego mais elevadas. Normas culturais agravam cenário entre mulheres.

Os trabalhadores migrantes têm um “papel vital” no mercado de trabalho mundial, mas as barreiras linguísticas, as dificuldades no reconhecimento das qualificações e a discriminação têm tornado desafiante a integração destas pessoas. De acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por causa dessas barreiras a taxa de desemprego é mesmo mais alta entre os migrantes do que entre os não migrantes, sendo especialmente elevada nas mulheres.

As pessoas migrantes enfrentam uma taxa de desemprego mais alta (7,2%) em comparação com as não migrantes (5,2%), com as mulheres migrantes (8,7%) a enfrentarem níveis de desemprego mais altos do que os homens”, explica a organização no relatório Global estimates on international migrant workers.

Além dos motivos já apontados (da língua ao reconhecimento das qualificações), a OIT aponta desafios à integração especificamente ligados a questões de género, o que explica que o desemprego seja maior entre as mulheres do que os homens. Por exemplo, o facto de haver oportunidades de emprego limitadas para trabalhadoras e falta de serviços de cuidado a descendentes (como creches) justificam essa disparidade de género, segundo a organização.

“Além disso, a influência de normas socioculturais e de expectativas de género (tanto nos países de origem como de destino) podem exacerbar as limitações de emprego enfrentadas por mulheres migrantes”, lê-se ainda no relatório, que foi publicado esta semana.

Ainda assim, entre 2017 e 2022, o desemprego dos migrantes diminuiu na Europa e na Ásia Central, de 11,2% para 6,2%. Já em África, a quebra foi de 12,3% para 11,4%. E nas Américas a taxa estabilizou nesse período.

Contas feiras, a OIT estima que 167,7 milhões de migrantes estejam na força de trabalho mundial, dos quais 155,6 milhões empregados e 12,1 milhões desempregados.

Setor dos serviços é o que mais emprega

Quase sete em cada dez dos trabalhadores migrantes estão a exercer funções nos serviços, setor que é, portanto, aquele que mais emprega pessoas deslocadas. Também entre os não migrantes, os serviços têm um peso relevante no emprego, mas menos expressivo (51,5% contra 68,4%).

“Essa tendência foi amplamente impulsionada pela procura global por cuidados e trabalho doméstico, particularmente entre as mulheres. Assim, 28,8% das mulheres migrantes e 12,4% dos homens migrantes estavam empregados na economia de cuidados, em comparação com 19,2% das mulheres não migrantes e 6,2% dos homens não migrantes”, salienta a OIT.

De acordo com o novo relatório, muitos países têm populações envelhecidas (Portugal é um dos países onde esse problema é mais grave), o que tem alimentado a procura por serviços domésticos e de saúde e aberto oportunidades de trabalho para migrantes.

Por outro lado, a OIT deixa algumas recomendações relativamente à integração dos migrantes nos mercados de trabalho, como melhorar o acesso a oportunidades de trabalho digno e aumentar a proteção destes trabalhadores.

“Com a maioria das pessoas migrantes empregadas em setores de alta procura, garantir acesso equitativo a oportunidades de emprego para promover o desenvolvimento sustentável e mercados de trabalho inclusivos é uma prioridade política“, salienta o relatório

Os trabalhadores e trabalhadoras migrantes são indispensáveis ​​para lidar com a escassez global de mão de obra e contribuir para o crescimento económico.

Gilbert F. Houngbo

Diretor-geral da OIT

Já o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo, assinala que “os trabalhadores e trabalhadoras migrantes são indispensáveis ​​para lidar com a escassez global de mão de obra e contribuir para o crescimento económico”, sendo que “garantir os seus direitos e acesso a trabalho digno não é apenas um imperativo moral, mas também uma necessidade económica“.

Portugal também tem enfrentado sérias dificuldades de contratação de trabalhadores, tendo o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, realçado recentemente que o país precisa mesmo de imigrantes. Mas ressalvou ser preciso que as entradas sejam controladas e organizadas para facilitar a integração destas pessoas, nomeadamente no mercado de trabalho.

Desta forma, o Governo espera também evitar os problemas burocráticos que têm marcado os últimos anos, tendo o Governo anterior deixado 400 mil processos emperrados.

Já esta quarta-feira, é apresentado o programa de integração e formação de migrantes e refugiados no setor do turismo, que irá abranger, numa primeira fase, cerca de mil pessoas. O objetivo do Governo é contribuir para a melhoria das condições de integração dos refugiados e dos migrantes em Portugal e prepará-los para uma integração no setor do turismo. O programa envolverá um investimento de 2,5 milhões de euros.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 18 Dezembro 2024

Em dia de Conselho de Ministros, a Fed anuncia a sua decisão quanto à política monetária, o Eurostat divulga a inflação na Zona Euro e o INE partilha uma série de indicadores.

A Reserva Federal (Fed) anuncia esta quarta-feira a sua decisão quanto à taxa de juro, sendo expectável um corte de 25 pontos base. O Eurostat divulga a inflação na Zona Euro e o INE divulga uma série de indicadores, nomeadamente no que diz respeito às estatísticas dos serviços prestados às empresas, à síntese económica de conjuntura e aos índices de preços na produção industrial. Em dia de Conselho de Ministros, a saúde vai ser tema em audições parlamentares.

Fed decide sobre política monetária

A Reserva Federal (Fed) anuncia hoje a sua decisão quanto à taxa de juro. As previsões dos analistas apontam para que a Fed avance com um corte de 25 pontos base naquela que é a última reunião do ano. Especula-se, contudo, que a Fed possa fazer uma pausa após esta descida, devido à persistência da inflação. Na reunião de novembro, a Fed reduziu as taxas em 25 pontos base para um intervalo de 4,50% a 4,75%, tal como amplamente esperado.

Como está a inflação na Zona Euro?

O Eurostat, além de outros indicadores, divulga esta quarta-feira a inflação na Zona Euro referente a novembro, dado que influencia a política económica decidida pelo BCE, nomeadamente no que diz respeito à taxa de juro. Por cá, o INE divulga também uma série de indicadores, nomeadamente no que diz respeito às estatísticas dos serviços prestados às empresas (referente a 2023), à síntese económica de conjuntura (novembro) e aos índices de preços na produção industrial (novembro).

Saúde é tema em audições parlamentares

Esta quarta-feira é ouvido na Comissão de Saúde o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a propósito da atual situação no INEM, sobre o “turismo de saúde em Portugal” e também sobre a demissão da administração da ULS Almada Seixal. Além disso, é também ouvido o presidente do conselho de administração da SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) sobre o tratamento de cidadãos estrangeiros no SNS. Paulo Alexandre de Sousa, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, vai também ser ouvido a propósito do plano de reestruturação da instituição.

Relatório anual do Tribunal de Contas Europeu (TCE)

Decorre esta quarta-feira a apresentação do Relatório Anual do Tribunal de Contas Europeu, relativo ao ano de 2023. A apresentação aos responsáveis da Administração Pública portuguesa é feita em Lisboa pelo membro português do TCE, João Leão.

Reunião do Conselho de Ministros

Destaque também esta quarta-feira para a reunião do Conselho de Ministros, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, seguida de briefing onde serão divulgadas as decisões do Governo.

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Cinco ativos que estão a cavalgar a febre das criptomoedas

A maré alta nas criptomoedas este ano está a fazer subir o valor de muitos outros ativos, incluindo fundos, tecnológicas, corretoras cripto e empresas de mineração. Conheça alguns.

Alguns ativos regulados têm cavalgado a febre das criptomoedas este anoPixabay

Menos de um mês depois de ter quebrado a barreira dos 100 mil dólares, a bitcoin iniciou esta semana a bater novos recordes. A popular moeda virtual ultrapassou os 107 mil dólares, com o mercado das criptomoedas cada vez mais perto dos 3,8 biliões.

Os investidores especulam que o 2025 será um ano pródigo para os criptoativos, depois de Donald Trump, um antigo crítico reconvertido em apoiante, ter sido reeleito Presidente dos EUA. Desde 5 de novembro, dia em que se realizaram as eleições, a bitcoin acumula ganhos superiores a 50%.

Apesar de ser uma subida considerável, que alcança os 150% no acumulado do ano, na verdade, a bitcoin está longe de ser a campeã das subidas em 2024. A Mantra, outro criptoativo, já valorizou mais de 6.750% desde o princípio do ano. Existem ainda outros ativos que estão a disparar à boleia das criptomoedas.

iShares Bitcoin Trust ETF

A escalada do preço da bitcoin não começou só em novembro. As criptomoedas já estavam a viver um bom momento desde janeiro, mês em que a Securities and Exchange Commission (SEC), o regulador norte-americano dos mercados de capitais, deu luz verde aos primeiros fundos cotados na bolsa com exposição direta à bitcoin (ETF).

Entre os ETF de bitcoin criados este ano, o iShares Bitcoin Trust ETF, da BlackRock, conhecido pelo ticker “IBIT”, apresenta-se como “o produto de bitcoin negociado em bolsa mais transacionado desde o seu lançamento”. É também, de acordo com a plataforma de preços CoinMarketCap, aquele que tem o maior valor de mercado.

Atualmente, o IBIT, que se diferencia de outros ETF por investir diretamente em bitcoins, e não através de instrumentos derivados, detém quase 540 mil unidades da criptomoeda, avaliadas em perto de 55 mil milhões de dólares. Desde que começou a negociar a 11 de janeiro, este fundo já valorizou mais de 115%.

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MicroStrategy

Michael Saylor, 59 anos, é um conhecido adepto das criptomoedas. E a MicroStrategy, a empresa de software que ajudou a fundar em 1989, é um grande investidor institucional de bitcoin, numa estratégia que se iniciou em 2020.

Ao longo dos últimos quatro anos, a empresa tem dispendido milhares de milhões de dólares a comprar bitcoins, detendo no seu balanço, segundo os dados mais atualizados, 423.650 unidades avaliadas em mais de 45 mil milhões de dólares, o equivalente a cerca de 2% de todas as moedas no mercado.

Depois da escalada do preço da bitcoin este ano, e perante a elevada exposição da empresa à criptomoeda, o preço das ações da MicroStrategy já subiu mais de 530% este ano.

A empresa também recebeu outra boa notícia esta semana: as suas ações passarão a integrar o índice Nasdaq 100, colocando-a no radar dos fundos de índice. Estes, por sua vez, ganham uma exposição indireta à criptomoeda.

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Semler Scientific

O nome pode ser desconhecido para muitos, mas a Semler Scientific, uma tecnológica do setor da saúde, tem chamado a atenção este ano pela sua estratégia de investimento em bitcoins.

Sob o comando de Doug Murphy-Chutorian, a empresa iniciou em maio um plano de aquisição desta criptomoeda, declarando no seu site que “acredita que a bitcoin é uma reserva de valor de confiança e um investimento apelativo”. “A sua escassez e oferta finita fazem dela uma potencial proteção contra a inflação e um ativo de refúgio perante a instabilidade global”, acrescenta.

No dia 16 de dezembro, a Semler Scientific anunciou num comunicado que já detém 2.084 bitcoins, adquiridas ao longo dos últimos meses por um montante total de 168,6 milhões de dólares e a um preço médio, incluindo comissões e outras taxas, de 80.916 dólares cada uma. Estas bitcoins estarão a valer quase 223 milhões de dólares ao preço de mercado atual.

Com esta estratégia, e também graças a outros desenvolvimentos operacionais, as ações desta empresa de tecnologias para o setor da saúde acumulam ganhos de mais de 68% na bolsa.

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Hut 8

A bitcoin necessita de uma extensa rede de computadores ligados para poder funcionar. São eles que validam as transações na blockchain em troca de uma recompensa paga em criptomoeda. Se nos primórdios da bitcoin um computador portátil bastava, hoje em dia a rede é mantida por grandes armazéns cheios de computadores de alto desempenho com elevados consumos energéticos.

Algumas empresas cotadas em bolsa dedicam-se a essa atividade, como é o caso da Hut 8. Esta empresa de infraestrutura tecnológica é também um dos maiores mineradores de bitcoin cotados, e um dos que mais valorizou ao longo deste ano. Os respetivos títulos listados no Nasdaq entraram em 2024 a valer 13,34 dólares e mais do que duplicaram de valor, estando próximos dos 30 dólares.

Liderada por Asher Genoot desde fevereiro, a Hut 8 minera bitcoins em quatro localizações no continente americano, incluindo duas em Alberta, no Canadá, e outras duas nos EUA, em Niagara Falls e no Texas.

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Coinbase

Longe vão também os tempos em que o acesso ao mercado cripto era complexo e exclusivo para os mais entendidos. Tal como hoje existem plataformas de negociação de ações simplificadas para investidores de retalho, há também um nome que se destaca entre as plataformas de compra e venda de criptomoedas. Esse nome é o da Coinbase.

A Coinbase é uma corretora de criptomoedas com presença mundial, incluindo em Portugal, e uma das mais usadas pelos pequenos investidores. A empresa gera receitas através das comissões cobradas nas transações e tem beneficiado noutros momentos de alta do mercado.

Depois de em 2023 ter visto as suas ações crescerem 391%, a empresa tem prolongado esses ganhos em 2024, com um avanço acumulado de cerca de 81%. Mas apesar destes dois anos de sucesso bolsista, a Coinbase também tem sido penalizada quando há grandes quedas no valor dos criptoativos. Em 2022, ano marcado pelo colapso da concorrente FTX, a Coinbase afundou 86% em bolsa.

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Grupo Paulo Duarte apresenta no dia 20 de dezembro o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade

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  • 18 Dezembro 2024

O Grupo Paulo Duarte, líder nacional no setor de logística e transportes, apresenta o primeiro Relatório de Sustentabilidade, reafirmando o compromisso com o impacto positivo em 3 pilares essenciais.

Com um olhar voltado para o futuro, este relatório revela os esforços e resultados do Grupo em 2023, incluindo iniciativas que reforçam a transição para um modelo de negócios mais sustentável.

A apresentação do primeiro Relatório de Sustentabilidade do Grupo Paulo Duarte vai realizar-se no dia 20 de dezembro, a partir das 10h00, em formato conferência online, organizada em parceria com o ECO. Assista aqui:

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Entre os destaques estão:

Redução das emissões de carbono: Adoção de frotas mais eficientes e programas de eco-condução.

● Compromisso com as comunidades: Projetos de envolvimento social e suporte às regiões onde o Grupo atua.

● Valorização dos colaboradores: Programas de formação e desenvolvimento para mais de 1.000 profissionais.

Inovação tecnológica: Integração de ferramentas digitais para otimizar processos e reduzir desperdícios.

Esta publicação marca um passo decisivo na jornada sustentável do Grupo Paulo Duarte, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

A apresentação do Relatório de Sustentabilidade do Grupo Paulo Duarte vai realizar-se de acordo com o seguinte alinhamento:

● 10h00: Apresentação do Relatório de Sustentabilidade por Gustavo Paulo Duarte (CEO do Grupo Paulo Duarte)

10h30: Debate com Duarte Cordeiro (ex-ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal, António Paulo Duarte (Diretor-Geral do Grupo Paulo Duarte) e Gustavo Paulo Duarte (CEO do Grupo Paulo Duarte), moderado pelo ECO;

Este evento, inovador na abordagem e no formato, destacará as principais ações e compromissos do Grupo em prol da sustentabilidade.

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Governo espera fechar novo aeroporto com a ANA em fevereiro

Calendário interno do Executivo aponta para a aprovação até ao fim de fevereiro da resolução que mandata a ANA a apresentar a candidatura formal à construção do aeroporto Luís de Camões.

Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas, Thierry Ligonnière, CEO da ANA, José Luís Arnaut, chairman da ANA, Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, e João Jesus Caetano, presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, com a imagem do projeto do aeroporto Luís de Camões, no Campus XXI. ANDRÉ KOSTERS/LUSAANDRÉ KOSTERS/LUSA

 

A ANA entregou esta terça-feira o Relatório Inicial do aeroporto Luís de Camões, com a primeira estimativa dos custos, as especificações do projeto e o modelo de financiamento. O Governo tem agora 30 dias para responder à ANA se pretende que esta avance com a candidatura formal à construção, período em que o Executivo negociará ajustes à proposta com a concessionária.

A aprovação em Conselho de Ministros da resolução que mandata a ANA a preparar a candidatura à construção da infraestrutura no Campo de Tiro de Alcochete deverá avançar até ao final de fevereiro, segundo o calendário interno do Executivo, apurou o ECO.

O extenso relatório que o Governo recebeu da ANA, realizado em apenas seis meses, é apenas o primeiro passo formal. A concessionária terá de preparar uma candidatura completa, que incluirá um conjunto alargado de documentos, como o Relatório das Consultas, o Relatório sobre o Local Selecionado, um Estudo de Impacte Ambiental, o Relatório Técnico e o Relatório Financeiro. Dispõe de três anos, calendário que o ministério das Infraestruturas pretende encurtar.

Entregue a candidatura, o Executivo, este ou já outro, terá 90 dias para decidir se a construção do aeroporto é mesmo para avançar nos moldes propostos.

Governo terá de negociar extensão do contrato com Bruxelas

Nem o Governo nem a ANA, que é detida pela francesa Vinci, quiseram revelar os custos da obra, o modelo de financiamento ou o prazo de construção, mas segundo o ECO apurou o valor estimado é um pouco acima dos 8.000 mil milhões, para a construção de duas pistas, com um terminal de passageiros no meio com capacidade para 75 mangas.

O Relatório Inicial sobre o novo aeroporto, entregue esta terça-feira pela ANA ao Governo, prevê que o novo aeroporto seja financiado através da alteração das taxas aeroportuárias e a extensão do contrato de concessão.

A extensão do contrato é uma das formas de financiamento do novo aeroporto previstas no contrato de concessão, que atualmente termina em 2062. O alargamento tem de ter luz verde da Comissão Europeia, com quem o Governo irá encetar negociações, apurou o ECO.

A extensão do prazo pode ser entendida como uma restrição à concorrência, uma vez que limita o mercado a outros operadores. Há, no entanto, um precedente que pode ajudar. Em 2019, a concessão do aeroporto Eleftherios Venizelos, em Atenas, foi estendida de 2026 para 2046, mas a concessionária, que é detida em 50% pela alemã AviAlliance, pagou 1.403 mil milhões de euros pelo alargamento do prazo. No caso de Lisboa, a contrapartida seria a construção da nova infraestrutura.

O aumento do prazo não é neutro para os cofres do Estado, já que impede um futuro Governo de negociar condições de receita mais vantajosas a partir de 2062, o prazo atual da concessão.

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TAP avalia criar provisão para pagar milhões a tripulantes

A companhia aérea está a avaliar a criação de uma provisão para pagar valores retroativos aos tripulantes, depois de uma decisão desfavorável do Supremo Tribunal de Justiça.

O Supremo Tribunal de Justiça proferiu a 12 de dezembro uma decisão sobre contratos a prazo de tripulantes da TAP que pode originar um encargo de centenas de milhões de euros. A gestão da companhia está a avaliar a constituição de uma provisão para fazer face a estes custos potenciais. Caso seja criada, terá um impacto significativo nos resultados.

A decisão do Tribunal, avançada pelo Diário de Notícias, surge numa altura em que o Governo se prepara para relançar a reprivatização da TAP. O Supremo concluiu que os contratos a prazo dos tripulantes estavam mal fundamentados, pelo que deveriam estar integrados no quadro como efetivos.

O jornal explica que a integração no quadro, com a categoria “CAB1”, implica o pagamento de um valor diário por cada vez que voam, que na prática resulta numa duplicação do salário. É esta diferença de vencimento que os queixosos exigiram em tribunal, paga com retroativos.

O caso judicial abrange dezenas de tripulantes dispensados em 2020/2021, mas segundo o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) a decisão abre a porta a que cerca de dois mil tripulantes admitidos na TAP com contratos a prazo desde 2006 possam fazer a mesma exigência. Para a decisão contribuiu um parecer jurídico pedido em 2021 à professora catedrática Maria do Rosário Ramalho, atual ministra do Trabalho e Segurança Social.

O presidente do sindicato, Ricardo Penarróias, contabilizou o encargo potencial para a companhia aérea em 200 a 300 milhões de euros, em declarações ao Diário de Notícias. Fonte ligada ao processo afirmou ao ECO que o montante deverá ser mais próximo dos 100 milhões, mas tudo depende de número de tripulantes que recorrerem aos tribunais aproveitando a decisão do Supremo.

O Governo, sabe o ECO, já estava a par deste risco. A gestão da TAP está a avaliar a constituição de uma provisão para fazer face a este custo potencial, o que teria um impacto significativo nos resultados. A companhia aérea teve lucros de 118,2 milhões até setembro, que seriam praticamente anulados caso fosse criada uma provisão de apenas 100 milhões.

O ECO questionou a TAP sobre a estimativa dos encargos e se vai avançar com uma provisão, mas a companhia respondeu que não comenta questões legais. Foram enviadas também perguntas ao Governo, que não tinha respondido até à publicação do artigo.

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Empregados da antiga Moviflor recuperam 70%. Estado e banca perdem 58 milhões

Ao fim de uma década, os quase 1.300 ex-trabalhadores começam a receber parte dos créditos. Finanças e cinco bancos ficam a arder com 58 milhões na insolvência "fortuita" da cadeia de mobiliário.

Dez anos depois de ser declarada a insolvência da antiga Moviflor e de a assembleia de credores ter então votado por unanimidade a liquidação da histórica cadeia de lojas de mobiliário portuguesa, fundada em 1971 por Catarina Remígio, os 1.278 antigos trabalhadores só agora começam a reaver perto de 70% dos 14,5 milhões de euros de créditos reconhecidos no âmbito deste processo.

A sentença de verificação e graduação dos créditos, sobre como devem ser pagos aos credores, foi proferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, mas dois antigos funcionários recorreram. Nos últimos dias foi pago o rateio parcial no valor de 7,78 milhões de euros (descontado do que tinha sido adiantado pelo Fundo de Garantia Salarial), ficando pendente a distribuição de mais cerca de dois milhões de euros.

Carlos Inácio, administrador de insolvência da Albará SA, antes designada de Moviflor – Comércio de Mobiliário, contabiliza ao ECO que o total da receita angariada pela massa insolvente ascendeu a 10,374 milhões de euros, em termos líquidos. Um quarto do montante está ainda retido, a aguardar o despacho do Tribunal da Relação, sendo que a estes 2,6 milhões terão de ser deduzidas as custas e despesas do processo “num valor ainda não apurado”.

Certo é que apenas os trabalhadores vão recuperar parte do dinheiro. Foram reconhecidos créditos totais de 134,9 milhões de euros numa lista com centenas de outras entidades.

Individualmente, as Finanças surgem como a maior credora (24,6 milhões); em conjunto, as perdas da banca ascendem a 33,3 milhões: Banif (11,6 milhões), BCP (10,2 milhões), Novobanco (8,3 milhões), Banco BIC (1,7 milhões) e Banco Popular (1,5 milhões).

Com a liquidação já encerrada, Carlos Inácio, que assumiu o processo em maio de 2022 depois da morte do anterior administrador judicial, Pedro Ortins de Bettencourt, refere que a conhecida loja no Porto, virada à rotunda AEP, era o principal ativo. Foi vendida em leilão por 8 milhões de euros à Kinda Home – entretanto, a empresa do grupo Nuvi, controlado por Luís Vicente, já fechou o espaço renovado em que investiu 20 milhões para abrir em 2018 – e os restantes bens, sobretudo peças de mobiliário e outras mercadorias, renderam 2,36 milhões adicionais.

a marca e o logótipo acabaram por ser comprados logo em 2015 pelo empresário aveirense José Manuel Reis, dono dos Armazéns Reis, que relançou o negócio. O líder do grupo de materiais de construção e bricolage, iniciado há 35 anos com o pai José, disse na altura ter pagado 10 mil euros num leilão. Atualmente, a nova Moviflor conta com lojas em Aveiro, Coimbra, Viseu e Évora, e vende através do canal online no resto do território nacional.

Uma das lojas principais, na baixa de Luanda, já tinha fechado e o armazém estava vazio. Fiz uma exposição à comissão de credores e ao tribunal, a dizer que [face ao] custo-benefício não seria de se avançar com nada.

Carlos Inácio

Administrador judicial da Albará S.A. (antiga Moviflor - Comércio de Mobiliário)

Questionado sobre o período de dez anos até ao encerramento deste processo, o administrador de insolvência elogia o “trabalho hercúleo” da juíza num dossiê “muito complexo” também pela profusão de credores envolvidos. Salienta que “cada caso é um caso” e “às vezes as coisas não são tão simples quanto parecem”. Por exemplo, quando pegou no processo da antiga Moviflor, estava ainda em aberto o “tema de Angola”, que “foi o que fez atrasar mais”.

“Havia lá uns possíveis interesses da Moviflor. Quando fui ver in loco já estava mesmo desativado, não havia nada. Uma das lojas principais, na baixa de Luanda, já tinha fechado e o armazém estava vazio e não tinha lá ninguém. Fiz uma exposição à comissão de credores e ao tribunal, a dizer que [face ao] custo-benefício não seria de se avançar com nada, pela não atividade da mesma”, relata Carlos Inácio.

Tribunal recusa “gestão danosa”

Em 2013, pouco antes de falir com estrondo, a antiga Moviflor, que chegou a empregar 1.400 pessoas, reportou um prejuízo de 18,7 milhões de euros e uma faturação a rondar 31 milhões. Na reta final desse ano, numa altura em que as dívidas já atingiam os 150 milhões de euros, a administração ainda conseguiu que 80% dos credores aprovassem um Processo Especial de Revitalização (PER) que previa 320 despedimentos, o fecho de várias lojas, a renegociação dos prazos de pagamento e uma injeção de capital. Esse plano, porém, nunca foi cumprido.

Ao avançar com o pedido de insolvência da empresa lisboeta, uma ex-trabalhadora denunciou ao tribunal suspeitas de “dissipação de património”, o que levou à nomeação provisória de um administrador judicial. Pedro Ortins de Bettencourt chegou a descrever na proposta de liquidação e encerramento da atividade a forma como Catarina Remígio transferiu stocks para a IFC International Furniture Company – “uma empresa detida pelo companheiro de há vários anos da administradora da insolvente, com a qual partilha[va] residência”.

Ex-trabalhadores da Moviflor protestaram em frente à antiga loja na BobadelaPedro Nunes/LUSA 15 novembro, 2014

Essas peças acabaram vendidas a preço de custo e ainda com as etiquetas originais na loja da Bobadela, que reabriu como Outlet de Móveis. Após ser nomeado pelo tribunal, o então administrador de insolvência mandou colocar cadeados e segurança nas lojas. Sem, no entanto, conseguir reaver o material que tinha sido removido. Calculou que este stock foi vendido a 20% do valor de inventário, calculando no processo um desvio no valor global a rondar 1,9 milhões de euros.

Ao que o ECO apurou junto de fonte judicial, apesar destes indícios de gestão danosa e das alegações sobre o desvio milionário de móveis e de outros materiais no derradeiro episódio de uma história marcada por dificuldades financeiras, despedimentos e salários em atraso, no processo movido contra os gestores da antiga Moviflor, o Juízo Central e Criminal de Lisboa declarou a insolvência como “fortuita”, num acórdão com data de 18 de abril de 2024.

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A “Missão de Natal da Amazónia” estará aberta ao público de 19 de dezembro a 4 de janeiro

  • Servimedia
  • 18 Dezembro 2024

A Amazon apresentou o seu “plano perfeito” para desfrutar desta época festiva no coração de Madrid, a “Missão de Natal da Amazon”.

A empresa destacou que aqueles que visitarem a ‘Amazon Misión Navideña’ poderão descobrir “coisas sobre a Amazon que talvez não soubessem em duas ‘escape rooms’ temáticas, descobrir os brinquedos que serão tendência neste Natal e que fazem parte do Top 10 Jogos da ‘Amazon. es’, encontrar ideias de presentes num showroom aéreo, imortalizar as suas memórias de Natal, participar em diferentes atividades nas quais podem ganhar prémios e descobrir os novos produtos que a Amazon oferece neste Natal, como o Rufus, o seu novo assistente de compras virtual, as estreias Prime Video, os novos Amazon Music Originals ou desfrutar de um presente de Natal da Amazon Fresh, o serviço de supermercado online da Amazon”.

Para dar início a este plano de Natal, a Amazon contou com a presença da atriz e modelo Rosanna Zanetti, que inaugurou o espaço juntamente com Ana Costi, diretora da Amazon Prime para a Europa.

“Para mim, é um verdadeiro prazer dar as boas-vindas ao Natal com a Amazon. A Missão Natal da Amazon é um plano incrível para desfrutar do Natal com a nossa família e amigos e inspirarmo-nos para encontrar o presente perfeito graças às surpresas deste espaço”, disse Rosanna Zanetti na apresentação.

Ana Costi, Diretora da Amazon Prime Europe, acrescentou: “Na Amazon, queremos facilitar a vida aos nossos clientes, especialmente em alturas como esta, em que o mais importante é partilhar tempo de qualidade com os nossos entes queridos. Graças à facilidade de compra na Amazon, os nossos clientes podem fazer as suas compras de Natal rapidamente e sem complicações, e aproveitar o seu tempo livre com a família e amigos, em planos como a “Missão Natal da Amazon”, que estará aberta ao público até 4 de janeiro”.

A principal atração da ‘Amazon Mission Christmas’ são as duas ‘escape rooms’ cujo objetivo é que os visitantes se divirtam enquanto descobrem coisas sobre a Amazon. A empresa indicou que foi criado “para ser desfrutado em família e é recomendado para maiores de 5 anos” e que desafiará os seus participantes a encontrar, graças à ajuda da Alexa, as chaves necessárias para viajar “para um mundo mágico onde o Natal e os brinquedos são os protagonistas”.

Também destacou que os participantes poderão desfrutar do ‘Natal no centro logístico’, recomendado para maiores de 16 anos, onde aprenderão como é trabalhar num centro logístico da Amazon “demonstrando as suas habilidades e engenhosidade, bem como a sua capacidade de trabalhar em equipa e completar a missão”.

A “Amazon Misión Navideña” estará aberta ao público no centro de Madrid (Espacio Rastro Madrid – Calle de San Cayetano, 5) de quinta-feira, 19 de dezembro, a sábado, 4 de janeiro, das 10h30 às 13h30 e das 16h00 às 21h00, exceto nos dias 24 e 31 de dezembro, em que estará aberta das 10h30 às 13h30, e nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro, em que estará encerrada. A entrada é gratuita, mas é necessário registar-se e reservar uma data e hora em “www.misionnavidena.com”.

A empresa recordou que a “Tienda de Navidad” da Amazon tem uma vasta seleção de produtos e que, até 22 de dezembro, os clientes da Amazon podem aproveitar as ofertas de última hora que podem ser encontradas em “amazon.es/deals”.

Para simplificar ainda mais as compras de Natal, a Amazon acrescentou uma etiqueta “Will Arrive Before Christmas” nas páginas de pormenor de alguns produtos, permitindo aos clientes identificar facilmente aqueles que chegarão a tempo. Além disso, os artigos comprados entre 1 de novembro e 6 de janeiro podem ser devolvidos até 6 de fevereiro.

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Estes capacetes cirúrgicos são portugueses e usam inteligência artificial

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Dezembro 2024

Desenvolvidos pelo 4LifeLAB, estes capacetes inovadores prometem transformar a medicina através da inteligência artificial e do 5G.

A ideia de criar um capacete médico nasceu em plena pandemia, com o objetivo de proporcionar proteção individual, conforto e segurança aos profissionais de saúde, mantendo o rosto destapado. Desenvolvidos pelo 4LifeLAB, um laboratório que pretende posicionar Portugal nas cadeias de valor globais do setor da saúde, estes equipamentos prometem evoluir tecnologicamente, incorporando funcionalidades inovadoras.

Apresentados durante o evento organizado pela NOS para celebrar o terceiro aniversário do 5G, os capacetes cirúrgicos destacam-se como um projeto ambicioso, que utiliza a quinta geração móvel para impulsionar a digitalização da medicina. Inicialmente concebidos como equipamentos de proteção individual para ambientes com agentes infeciosos de alto risco, estes capacetes foram desenhados para oferecer ventilação adequada em blocos operatórios ou unidades de cuidados intensivos.

Bernardo Nunes, da 4LifeLAB

Com a evolução do projeto, os capacetes passaram a integrar soluções tecnológicas avançadas, como câmaras para transmissão de vídeo e áudio em tempo real, realidade aumentada e virtual para formação imersiva e simulação cirúrgica, e inteligência artificial com machine learning para apoiar decisões clínicas. Estas funcionalidades tornam possível, por exemplo, a realização de intervenções remotas ou o suporte em situações críticas, elevando a eficiência e a segurança dos procedimentos médicos.

De acordo com Bernardo Nunes, da 4LifeLAB, “com o recurso ao 5G e a uma câmara integrada, conseguimos fazer a transmissão de imagens para situações de educação, simulação ou apoio à tomada de decisão”.

O desenvolvimento destes capacetes insere-se na agenda HfPT, que visa consolidar Portugal como um hub global de inovação em saúde. Esta agenda abrange quatro áreas principais:

1. Desenvolvimento de soluções smart health no segmento medtech digital;

2. Criação de um repositório nacional inteligente de dados de saúde de referência internacional;

3. Capacitação e crescimento do segmento de estudos clínicos em Portugal;

4. Criação de soluções que maximizem o potencial do ecossistema de recolha e benchmark de dados clínicos e custos associados à prestação de cuidados de saúde.

Com 88 copromotores, entre os quais a NOS, a HfPT concentra os recursos necessários para lançar 99 novos produtos no mercado, contribuindo para a sofisticação e expansão do setor da saúde em Portugal.

Até ao momento, já foram realizadas quatro campanhas de testes em ambiente real, simulando cirurgias, e estão em desenvolvimento as pré-séries para testes e certificação.

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Montenegro defende Miguel Albuquerque. Governo regional estava “no bom caminho”

O primeiro-ministro aponta baterias à "aliança estratégica" do PS e do Chega que fez cair o Governo de Miguel Albuquerque na Madeira.

Luís Montenegro saiu esta terça-feira em defesa do Miguel Albuquerque, argumentando que o Governo regional estava no “bom caminho”.

No jantar de Natal do grupo parlamentar do PSD, no refeitório dos frades na Assembleia da República, o primeiro-ministro criticou a existência de uma “aliança estratégica” entre o PS e o Chega, que já não se limita à Assembleia da República, tendo já “contagiado outros espaços da democracia“, aludindo à aprovação da moção de censura pelo parlamento da Madeira que fez cair o Governo de Miguel Albuquerque.

Hoje é um dia em que o PS e o Chega se juntaram para derrubar um governo da AD, que foi eleito e reeleito nos últimos 12 meses. Um governo que – são os madeirenses que o dizem – está a governar no bom caminho. E está. Tem uma situação económica boa e uma situação financeira muito boa, excedentária mesmo“, afirmou Luís Montenegro.

“Aconteceu alguma coisa desde a última vez que os madeirenses foram às urnas a última vez? Aconteceu alguma justificação plausível que não apenas argumentos de lana-caprina para deitar abaixo um governo, legitimado, independentemente de se gostar mais ou menos de quem lidera esse governo? Isto não é uma questão de gosto é uma questão de respeito pela vontade do povo”, disse também o primeiro-ministro.

Segundo Luís Montenegro, o PS e o Chega estabeleceram “na primeira oportunidade” uma aliança onde conduzem “estratégias que julgam comuns e benéficas para ambos, muitas vezes invadindo a esfera do poder executivo“.

O líder do Governo e do PSD avançou que “ainda não teve oportunidade de conversar” com o presidente do PSD Madeira, algo que fará “serenamente nos próximos dias” para fazer uma “avaliação política da situação“.

“Mas há uma coisa que não quero deixar de dizer: o Partido Socialista e o Chega não estão a atender aos interesses das pessoas e a respeitar a vontade legitimamente sufragada das eleições e com isso estão a contribuir, ao contrário daquilo que dizem, para enfraquecer a democracia”, atirou ainda.

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ERSE aprova descida de tarifas na mobilidade elétrica de 37,1% e 61,7%

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

As reduções significativas – de 37,1% e 61,7% – devem-se, sobretudo, “ao aumento do número de carregamentos previstos para 2025”.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desceu as tarifas aplicadas aos comercializadores de eletricidade para mobilidade elétrica e aos operadores de pontos de carregamento em 37,1%, tendo os detentores de pontos de carregamento uma redução de 61,7%.

Num comunicado, a Mobi.E, Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica (EGME) disse que, a partir de 1 de janeiro, a tarifa aplicável aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e aos Operadores de Pontos de carregamento (OPC), vai baixar 37,1%. Já os valores a aplicar aos Detentores de Pontos de Carregamento (DPC) “serão reduzidos de forma ainda mais acentuada”, em 61,7%.

A decisão foi anunciada esta segunda-feira pela ERSE. De acordo com o comunicado, no próximo ano, “a tarifa EGME a suportar, tanto por CEMEs como OPCs por cada carregamento efetuado na rede nacional de carregamento será de 0,1572 euros, quando, em 2024, o valor era de 0,2499 euros”. Já no caso dos DPCs, “aos quais é aplicada atualmente uma tarifa diária de 0,0423 euros, diminuirá para 0,0162 euros”.

De acordo com a ERSE, estas reduções significativas devem-se, sobretudo, “ao aumento do número de carregamentos previstos para 2025” e a uma evolução controlada dos custos da EGME, indicou. Ainda segundo a ERSE, indicou a Mobi.E, “o impacto no custo de carregamento das tarifas EGME em 2025, para um carregamento médio de 9,5 kWh [quilowatts hora], irá variar entre 4,5% e 5,5%, dependendo se o mesmo é efetuado em Média Tensão ou Baixa Tensão”.

O presidente da Mobi.E, Luís Barroso, disse, citado na mesma nota, que “esta redução é o reflexo do esforço da Mobi.E em aumentar a sua eficiência, bem como o resultado da consolidação e franco crescimento da mobilidade elétrica em Portugal e permitirá dar ao mercado uma maior folga, para que se torne ainda mais competitivo, ajudando a acelerar a transição energética da mobilidade no nosso país”.

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