Presidente da Mobi.E quer modelo SIBS na privatização

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2025

O operador da rede pública de carregamento de veículos elétricos integra a lista de empresas que vão ser avaliadas para uma eventual privatização.

O presidente da Mobi.E encara a eventual privatização da gestão da rede pública de carregamentos de veículos elétricos com bons olhos e, a título pessoal, defende mesmo um modelo semelhante ao da SIBS, disse em entrevista à Lusa. O operador da rede pública de carregamento de veículos elétricos integra a lista de empresas que vão ser avaliadas para uma eventual privatização pelo grupo criado recentemente pelo Governo.

Luís Barroso revelou que já houve uma “troca de ideias [com o executivo] sobre essa possibilidade”. Lembrando que essa decisão é “uma competência do acionista”, sublinha que a gestão da empresa, colaborará “com quem for necessário”. “Não vejo, de facto, grande drama numa privatização”, afirmou.

“Aquilo que defendo do ponto de vista pessoal é uma privatização como o modelo da SIBS”, que tem como acionistas os bancos, comentou o responsável. “Acaba por ser um instrumento agregador e de desenvolvimento tecnológico ao serviço dos bancos para melhorar as experiências de utilização dos clientes dessas instituições financeiras”, referiu.

É nesse sentido que defende, a título pessoal, um modelo do género para a Mobi.E, através da venda de capital quer a comercializadores de energia, quer a operadores de rede. “A mobilidade elétrica é um mercado muito recente, em franca evolução, e já tem esta matriz agregadora tecnológica. Portanto, parece-me que seria uma boa vantagem para todas as partes dar-lhes uma componente mais privada“, acrescentou.

A Mobi.E é a entidade responsável pela gestão da rede pública de carregamentos de veículos elétricos em Portugal que no final de dezembro disponibilizava mais de 5.700 postos de carregamento de acesso público, o que equivale a mais de 10.700 pontos de carregamento, um crescimento anual superior a 36%.

Atualmente, a rede conta com 30 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e cerca de 100 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC).

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Angola usa dois terços da receita fiscal para pagar dívida, a percentagem mais elevada do mundo

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2025

Angola vai canalizar 66,4% das receitas para pagar dívida pública em 2025, agravando a situação face aos 64,7% pagos no ano passado.

Angola é o país que vai usar uma percentagem maior da sua receita fiscal para servir a dívida este ano, cerca de dois terços do total, de acordo com a Organização Não Governamental Debt Justice.

Da lista dos 84 países analisados num relatório sobre os pagamentos de dívida em função do total de receita fiscal prevista para 2024 e 2025, Angola vai canalizar 66,4% das receitas para pagar a dívida este ano, agravando a situação face aos 64,7% pagos no ano passado. Na tabela que mostra a dificuldade dos países em servir a dívida que se avolumou nos últimos anos, a Guiné-Bissau também aparece nos 20 primeiros, mas com uma percentagem bastante menor: 23,7% e 21,5% do total de receita fiscal em 2024 e 2025, respetivamente.

No relatório, esta ONG não apresenta valores concretos para o volume de dívida, mostrando apenas o valor em percentagem da receita fiscal, mas a agência de notação financeira Fitch Ratings escreveu recentemente que os pagamentos da dívida de Angola vão chegar quase a seis mil milhões de euros este ano.

Angola vai ter de pagar 6,2 mil milhões de dólares (5,9 mil milhões de euros) em 2025, representando 5,2% do PIB, e 5,4 mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros) em 2026, representando 4,2% do PIB, o que compara com os 5,4 mil milhões de dólares que o país pagou em 2024, diz a Fitch.

Os países de baixo rendimento deverão ter pago uma média de 15% das receitas em pagamentos de dívida externa, no ano passado, e vão gastar pelo menos 14% este ano“, aponta-se no relatório da Debt Justice, que defende um perdão de dívida por parte dos credores que permita a estas economias financiarem o seu desenvolvimento.

De acordo com a classificação do Banco Mundial, do grupo dos países africanos de língua oficial portuguesa só a Guiné-Bissau e Moçambique são países de baixo rendimento, elegíveis, portanto, para financiamento concessional de várias entidades, ao passo que todos os outros estão no patamar dos países de médio rendimento, o que torna o financiamento internacional automaticamente mais caro.

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Luís Montenegro rejeita “candidaturas de amigos” no PSD para as autárquicas

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2025

O presidente do PSD assegurou em Ovar que o partido "não quer" e "não vai ter candidaturas de amigos" nas autárquicas deste ano, pedindo candidaturas "daqueles que estão em melhores condições".

O presidente do PSD, Luís Montenegro, assegurou em Ovar que o partido “não quer” e “não vai ter candidaturas de amigos” nas eleições autárquicas do outono deste ano, pedindo candidaturas “daqueles que estão em melhores condições”. “O PSD não quer, não vai ter, candidaturas de amigos. Vai ter candidaturas daqueles que estão em melhores condições de servir o interesse das respetivas populações”, disse Luís Montenegro no 5.º Encontro Nacional de Autarcas Social-Democratas, que decorreu no Auditório do Centro de Artes de Ovar, no distrito de Aveiro.

O presidente do PSD garantiu, no entanto, que não irá “adulterar” a base programática do partido, mas admitiu que esta será “adaptada, em cada município, em cada freguesia, à realidade local, às potencialidades e às capacidades de cada comunidade”.

“Estaremos sempre do lado das melhores ideias, das melhores soluções, dos melhores candidatos, das melhores equipas, privilegiando a qualidade e a competência”, vincou. Porém, assegurou que o PSD não fechará a porta “àqueles que não são do PSD” e abrirá as candidaturas “aos melhores e aos mais dinâmicos”.

Assim, Luís Montenegro pediu hoje aos autarcas social-democratas, “agora que está a chegar o momento decisivo da escolha dos candidatos, da formação das equipas, da decisão do projeto, que não deixem de ter em linha de conta, sempre, em primeiro lugar, o interesse das populações, o interesse coletivo”.

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Empresa de Bezos volta a adiar lançamento de primeiro foguetão de carga pesada

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2025

A empresa espacial Blue Origin, do fundador da Amazon, Jeff Bezos, voltou a adiar, para segunda-feira, o voo inaugural do foguetão de carga pesada New Glenn, que estava previsto para hoje.

A empresa espacial Blue Origin, do fundador da Amazon, Jeff Bezos, voltou a adiar, para segunda-feira, o voo inaugural do foguetão de carga pesada New Glenn, que estava previsto para este domingo. A empresa norte-americana anunciou no sábado que a janela de lançamento de três horas terá início às 01h00 locais (06h00 em Lisboa) de segunda-feira à mesma hora, a partir do Cabo Canaveral, no estado da Florida, no sudeste dos EUA.

O novo adiamento (o lançamento estava inicialmente marcado para sexta-feira) deve-se às condições meteorológicas da zona onde a Blue Origin quer aterrar e recuperar o propulsor do foguetão.

A missão pretende que o propulsor do New Glenn aterre em segurança numa plataforma no oceano Atlântico, tal como a rival norte-americana SpaceX, do empresário Elon Musk, faz com os seus Falcon 9.

O foguetão reutilizável, com 98 metros de altura e capacidade para transportar até 45 toneladas, deverá atingir a chamada órbita terrestre baixa, ou seja, mais do dobro da capacidade do Falcon 9, mas inferior à do Falcon Heavy, lançado pela primeira vez em 2018.

A missão, chamada NG-1, ajudará a nova linha de foguetões da Blue Origin a obter as certificações necessárias para realizar missões de segurança nacional para o Governo dos Estados Unidos. “Vamos aprender, refinar e aplicar este conhecimento no nosso próximo lançamento“, disse o vice-presidente sénior da New Glenn, Jarrett Jones, em comunicado.

Há vários anos que a Blue Origin transporta turistas ao espaço durante alguns minutos, no foguetão New Shepard.

A empresa pretende entrar no mercado de lançamento de satélites comerciais e militares, bem como no envio de naves espaciais para a Lua ou Marte.

Este voo inaugural irá representar “um grande passo em frente para a Blue Origin e para a indústria espacial”, afirmou à agência de notícias France-Presse uma analista do setor aeroespacial, Laura Forczyk.

O desafio da empresa é competir com a SpaceX, que atualmente domina o mercado, bem como com o grupo americano ULA e o grupo francês Arianespace. “Nos últimos anos, a SpaceX tem sido praticamente o único interveniente no setor dos lançamentos comerciais e militares”, afirmou o antigo executivo da agência espacial americana e professor na Universidade de Stanford Scott Hubbard.

Se o lançamento for bem-sucedido, estão previstos outros voos do New Glenn este ano.

A empresa de Jeff Bezos já assinou contratos com vários clientes, incluindo com a NASA, para uma missão a Marte, prevista para a primavera, e com a Ártemis 5, para uma missão tripulada à Lusa em 2030.

A Blue Origin celebrou também contratos com o Governo norte-americano para missões de segurança nacional e com operadores comerciais para a instalação de satélites de Internet.

A empresa deverá também ser responsável pelo lançamento de alguns dos satélites da Amazon.

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Como detetar ‘deep fakes’ à solta nas redes sociais? “Não basta ver para crer”

Redes sociais estão repletas de vídeos de políticos e celebridades a dizer o que nunca disseram. IA tem tornado cada vez mais difícil distinguir o real da manipulação. Especialista diz o que fazer.

As autoridades nacionais e europeias estão preocupadas com o aumento de deep fakes a circularem nas redes sociais. Estes conteúdos são sobretudo vídeos em que se recorre a inteligência artificial (IA) para manipular a imagem de figuras públicas. Muitos têm finalidades humorísticas, mas nem sempre é assim: alguns podem ser burlas.

Com os avanços mais recentes na IA generativa, é cada vez mais difícil distinguir o real da manipulação. Num deep fake publicado recentemente no Instagram, o ex-primeiro-ministro, António Costa, e atual presidente do Conselho Europeu, surge a cantar A Garagem da Vizinha, do artista Quim Barreiros. A imagem e o som são realistas, mas tal nunca aconteceu.

Há outros políticos no ativo entre as ‘vítimas’, tais como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa; o primeiro-ministro, Luís Montenegro; e o presidente do Chega, André Ventura. A situação já motivou queixas: “Desde que sou primeiro-ministro já apresentei umas três ou quatro queixas porque, de repente, enviavam-me, amigos, intervenções minhas que não eram minhas, mas era a minha cara que aparecia e a minha voz”, denunciou Montenegro em outubro.

A situação também afeta outras figuras públicas, como treinadores de futebol, como Bruno Lage, ou o craque português Cristiano Ronaldo. O principal problema é que o mesmo tipo de técnica pode ser usado para enganar. Um político a fazer uma declaração polémica. Ou um telefonema de alguém que se diz CEO, cuja voz é idêntica ou mesmo impossível de distinguir, abrindo a porta a fraudes, como alertou no ano passado o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).

“Dentro de muito pouco tempo, [para] nós, seres humanos, seres de hidrogénio e de carbono, vai-nos ser extremamente difícil distinguirmos entre a verdade e a mentira, se consumimos informação só de uma fonte”, declarou no ano passado o contra-almirante António Gameiro Marques, responsável pelo Gabinete Nacional de Segurança. “Gostava que todos vós pensassem no recato das vossas casas, ou quando quiserem, no impacto que isto terá nas democracias“, reiterou.

À luz deste alerta, o ECO contactou Pedro Xavier Mendonça, especialista em cibersegurança e atual coordenador do departamento de desenvolvimento e inovação do CNCS, para conhecer algumas dicas e técnicas que os cidadãos devem saber para melhor identificarem este tipo de conteúdos.

Numa conversa que decorreu em outubro, o responsável lembrou que “o realismo não é necessariamente verdadeiro”. “Tendemos a acreditar naquilo que vemos, porque se parece real, então é porque é real. Temos de nos desligar desse mecanismo. Aplicar na nossa vida online uma regra que se vai aplicando nas empresas, que é a confiança zero”, diz.

Tendemos a acreditar naquilo que vemos, porque se parece real, então é porque é real. Temos de nos desligar desse mecanismo.

Pedro Xavier Mendonça

Coordenador do departamento de desenvolvimento e inovação do CNCS

Assim, um dos primeiros conselhos deixados é verificar sempre tudo. “Sempre que nos fazem um pedido para uma ação crítica, através de telefone ou videochamada, que parece verdadeiro, devemos verificar noutros canais se esse pedido é real. Se nos pedem uma transferência bancária para outro fornecedor, devemos verificar se foi mesmo esse fornecedor que pediu para alterar o IBAN”, diz.

Em suma, “todas as ações sensíveis que impliquem transferências bancárias e partilha de dados sensíveis ou pessoais devem ser verificadas”, alerta Pedro Xavier Mendonça. Esta confiança zero torna-se necessária perante a sofisticação de alguns ataques que chegaram ao conhecimento do CNCS. O especialista fala em “casos ligados a burla” que começam com o “comprometimento do email ou outro contacto profissional” e em que “alguém se faz passar pelo CEO de uma empresa, de forma realista, simulando a voz, convencendo o responsável financeiro a fazer uma transferência bancária para outro IBAN diferente”.

Outra dica deixada pelo especialista, sobretudo no âmbito das redes sociais, é “desconfiar de ofertas demasiado boas e de promoções nas redes sociais feitas por celebridades”. “Ter uma atitude de desconfiança e verificar sempre noutras fontes”, acrescenta. Para criar um deep fake, é preciso treinar o algoritmo com vídeos reais da pessoa em causa, fazendo de celebridades e influenciadores alvos fáceis.

Pedro Xavier Mendonça, responsável do Centro Nacional de CibersegurançaHugo Amaral/ECO

Apesar de a tecnologia estar bastante evoluída, ainda há pistas que os mais atentos poderão encontrar num vídeo e que podem levantar a suspeita de se tratar de um deep fake. Como tal, é importante “procurar pequenas incorreções de imagem”, porque a IA “não é 100% realista, não é infalível”, admite. Sobretudo quando a motivação é a fraude, “é feita muitas vezes por não portugueses, que não têm indicadores culturais, que usam bases de dados com vieses culturais que não se adequam a novos contextos”, diz Pedro Xavier Mendonça.

Alguns desses sinais poderão ser algo que “parece inverosímil dito por aquela pessoa” (como no exemplo dado com António Costa). Outros poderão ser falhas nas leis da física ou até anatómicas: “A questão dos olhos, a forma como a expressão muda, por vezes tem um aspeto mecânico”, indica.

O responsável deixa ainda uma dica para as próprias pessoas se protegerem deste tipo de situações: “Estes deep fakes, de imagem, som ou ambos, são construídos com base em treino que é feito com dados normalmente disponíveis online. Só é possível fazer deep fake da minha imagem se ela estiver disponível em variedade”, aponta. Isso é válido para qualquer fotografia ou vídeo publicado numa rede social.

Em algumas profissões — como a de jornalista — não é possível controlar isso. “Mas é importante que as pessoas também saibam e tenham consciência dos riscos” sempre que optam o fazer, alerta: “Já vemos que a IA pode ser usada de uma determinada maneira. Não basta ver para crer. É isso que está a mudar. É uma mudança social importante. Temos de nos reeducar, sobretudo no campo digital, para não avaliar tudo o que parece real como sendo imediatamente real só porque parece real.”

“Mentira, falsidade e desinformação sempre houve. A história está cheia de enganos. Ultrapassou-se com racionalidade. Hoje, os meios tecnológicos criam novos desafios a esse respeito”, conclui o responsável da autoridade de cibersegurança em Portugal.

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Ministro rejeita “passar um atestado de corrupção” a autarcas quanto à lei dos solos

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Mais de 600 especialistas e antigos responsáveis políticos criticaram, numa carta aberta, a medida do Governo que facilita a construção em solos rústicos.

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, rejeitou hoje em Ovar, num evento com autarcas do PSD, “passar um atestado de corrupção aos autarcas de Portugal”, referindo-se às recentes alterações à lei dos solos.

“Eu acho inaceitável passar um atestado de corrupção aos autarcas de Portugal. Isto é absolutamente criminoso”, considerou hoje Manuel Castro Almeida em Ovar (distrito de Aveiro), falando no 5.º Encontro Nacional de Autarcas Social-Democratas.

Para Castro Almeida, “é inaceitável achar que aumenta o risco de corrupção quando uma deliberação é tomada numa assembleia municipal”, agindo “agindo sob proposta da câmara, que por sua vez agiu sob proposta fundamentada de um técnico, ou uma proposta técnica fundamentada, e consideram alguns que isto implica ou permite um aumento de corrupção”.

De acordo com o ministro, também antigo presidente da autarquia de São João da Madeira (distrito de Aveiro), em causa estão “os representantes do povo, os eleitos do povo, aqueles que o povo considerou os melhores, aqueles em que o povo mais confia, aqueles a quem o povo deu o voto porque achou que tinham provas dadas”.

“Não lancem um anátema sobre os eleitos locais. Isto, evidentemente, faz com que muita gente de bem, que até poderia pensar em trabalhar para a sua terra vá dizer ‘eu vou-me submeter a uma eleição e vou ser tratado como se fosse corrupto?'”, observou.

Para Castro Almeida, “isto é um atentado à democracia local” e à “representatividade dos nossos melhores”.

O ministro referia-se às recentes alterações à lei dos solos feita pelo Governo, a que vários partidos da esquerda (BE, PCP, Livre e PAN) requereram e forçarem a sua apreciação parlamentar.

Mais de 600 especialistas e antigos responsáveis políticos criticaram, numa carta aberta, a medida do Governo que facilita a construção em solos rústicos, por considerarem que não resolverá a crise de habitação e prejudicará o ambiente.

Os deputados aprovaram na quarta-feira requerimentos para chamar ao parlamento os ministros das Infraestruturas e da Coesão, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e vários especialistas, para esclarecimentos sobre a alteração à lei dos solos.

Castro Almeida disse hoje que é uma “realidade indesmentível” que “as casas estão muito caras”, e defendeu que as alterações do Governo mantêm, ainda assim, “um conjunto enorme de limitações”.

“Primeiro, o que está dito na lei é que não se pode ir agora construir em terrenos rústicos novos polos urbanos. É só para consolidar polos existentes”, garantiu o ministro, preenchendo “aqui e acolá um vazio urbano”, mantendo a “coerência urbana”.

Castro Almeida diz que a legislação exige também decisões da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal “mediante um parecer técnico obrigatório, ou de técnicos da Câmara, ou de técnicos contratado fora se não houver técnicos competentes dentro da Câmara”.

“Em terceiro lugar, há um conjunto de restrições onde é impossível construir: em zonas classificadas — rede Natura por exemplo, onde é totalmente impossível construir — em solos de classe A e B da Reserva Agrícola [Nacional, RAN]”, vincou, bem como em leitos de cheia ou em zonas inundáveis.

O ministro disse ainda que em certos solos da RAN “há terrenos que a própria Reserva Agrícola considera como aptidão marginal para agricultura” ou “solos inaptos” para a agricultura, rejeitando tratá-los como “um santuário onde não se pode construir uma casa para gente remediada”.

O diploma foi publicado no Diário da República em 30 de dezembro, após promulgação pelo Presidente da República, apesar de considerar que a lei constitui “um entorse significativo [sic] em matéria de regime genérico de ordenamento e planeamento do território, a nível nacional e local”.

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Mercedes-Benz E 300: Cinderela com botas de combate

Luxo e versatilidade unem-se para desafiar os limites entre conforto e aventura. Dos trilhos sinuosos fora de estrada ao asfalto citadino, esta carrinha híbrida plug-in prova que elegância e robustez.

  • Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.

Quem disse que as carrinhas de luxo não sabem dançar? Pelos sinuosos e desafiantes trilhos fora de estrada do Guincho, com o imponente Forte das Velas a observar e o Atlântico a rugir, colocamos à prova o Mercedes-Benz E 300 4Matic All-Terrain.

Esta elegante dançarina sobre rodas mostrou-nos que não tem medo de sujar as sapatilhas de cristal em terrenos mais acidentados. Num bailado que misturou asfalto e terra batida, esta versão da icónica Classe E provou que tem muito mais para oferecer do que apenas um porte aristocrático. Com mais de 16 milhões de unidades vendidas desde 1946, a linhagem do Classe E ganhou um novo passo de dança em 2017 com a introdução da variante All-Terrain.

Sob o capô está um motor diesel de 1993 centímetros cúbicos que desenvolve 145 kW (197 cv) de potência. Este propulsor é complementado por um motor elétrico de 95 kW (129 cv) com uma capacidade de autonomia até perto dos 100 quilómetros, resultando numa combinação híbrida plug-in que oferece performance e eficiência energética, contando com um consumo combinado ponderado de apenas 0,7 l/100 km e emissões de CO2 de 18 g/km.

A potência é transmitida às quatro rodas através de uma caixa automática de nove velocidades, proporcionando uma condução suave e responsiva. Com uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 6,9 segundos e uma velocidade máxima de 213 km/h, o E 300 4Matic All-Terrain não deixa a desejar em termos de desempenho.

O sistema 4Matic, a suspensão pneumática Airmatic de série e a distância ao solo 46 milímetros superior à da versão “Station” convencional garantem uma excelente capacidade fora de estrada. Durante o ensaio por trilhos de terra batida, a carrinha todo-o-terreno demonstrou uma notável aptidão para lidar com terrenos irregulares, mantendo sempre o conforto dos ocupantes e sem dificuldade em ultrapassar os buracos mais fundos.

O interior do E 300 4Matic All-Terrain é, sem surpresas, um exemplo de luxo e tecnologia. O Mbux Superscreen, com o seu impressionante display central, oferece uma experiência de utilizador intuitiva e moderna. Os estofos em pele ARTICO e os acabamentos em piano lacado preto conferem um toque de elegância ao habitáculo exigido por quem procura a marca germânica.

Com um preço de 94.650 euros, o E 300 4Matic All-Terrain testado não é um veículo para todos os bolsos — apesar de o preço de entrada deste modelo ser de 67 mil euros. Além disso, o motor elétrico ‘come’ cerca de 25% da área da bagageira com os bancos subidos, passando de uma capacidade de carga de 615 litros nos modelos a combustão da Classe E Station para 460 litros nas variantes híbridas plug-in.

Os vários quilómetros feitos em terra batida e em estrada mostram que esta carrinha é quase um canivete suíço do mundo automóvel por não ser apenas uma alternativa aos SUV, como também é um mestre de cerimónias que orquestra uma sinfonia perfeita entre luxo, praticidade e robustez. É como se a Cinderela tivesse decidido trocar o seu sapatinho de cristal por umas botas de caminhada, mas sem perder o charme do baile real.

Esta Mercedes provou que pode dançar valsa nos salões mais requintados e, no minuto seguinte, fazer uma coreografia de hip-hop na lama, tudo isso sem desalinhar um único cabelo.

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Moscovo promete responder às novas sanções norte-americanas contra petróleo e gás

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Os Estados Unidos, em conjunto com o Reino Unido, aumentaram na sexta-feira as sanções contra o setor do petróleo e do gás liquefeito da Rússia.

Moscovo responderá às novas sanções impostas na sexta-feira pelos Estados Unidos contra o seu setor energético, afirmou hoje o Kremlin, destacando que a Rússia continua a sentir-se um participante confiável e importante no mercado internacional de hidrocarbonetos.

“As ações hostis de Washington não ficarão sem reação e serão tidas em conta durante o planeamento da nossa estratégia económica externa”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, num comunicado publicado no seu canal no Telegram.

A diplomacia russa afirmou que a Rússia “continuará a realizar os seus grandes projetos nacionais de extração de petróleo e gás e trabalhará na substituição de importações, nos serviços ligados ao mercado do crude e na construção de centrais nucleares em países terceiros “.

“O nosso país tem sido e continuará a ser um participante chave e confiável no mercado global de combustíveis”, afirmou o ministério chefiado por Sergei Lavrov.

Os Estados Unidos, em conjunto com o Reino Unido, aumentaram na sexta-feira as sanções contra o setor do petróleo e do gás liquefeito da Rússia, descritas por altos responsáveis norte-americanos como as “mais significativas” impostas ao setor energético russo desde o início da guerra na Ucrânia.

A diplomacia russa observou ainda que “no contexto do fracasso da tentativa de Washington de infligir uma derrota estratégica a Moscovo e das suas pressões através de sanções destinadas a minar a economia russa (…) os esforços da administração cessante da Casa Branca procuram dificultar tanto quanto possível ou impossibilitar qualquer relação económica bilateral, incluindo a comunidade empresarial americana”.

Moscovo sublinhou que a economia russa conseguiu não só sobreviver a pressões externas “sem precedentes”, mas continua a desenvolver-se.

No entanto, os esforços do atual Governo dos Estados Unidos, liderado pelo democrata Joe Biden, deixam um rasto de “terra arrasada” para o futuro Presidente, Donald Trump, que “não será capaz de revogar estas sanções sem a aprovação do Congresso”, segundo o ministério russo.

As sanções impostas por Washington e Londres visam cortar receitas que financiam a “máquina de guerra do Kremlin” contra a Ucrânia e podem custar à economia russa milhares de milhões de dólares por mês.

Embora o Governo de Joe Biden tenha adotado estas sanções, elas poderão ser revogadas por Donald Trump quando este assumir a Presidência em 20 de janeiro.

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Pedro Nuno Santos acusa Governo de ser “profundamente incompetente”

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Pedro Nuno Santos, líder do PS, classificou o executivo de Luís Montenegro como o Governo do setor privado na saúde.

O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de ser “profundamente incompetente” e de não ter “uma visão e um desígnio para o país”, apontando como exemplo a forma como tem gerido o Serviço Nacional de Saúde.

Em Vila Nova de Famalicão, num almoço de apresentação da candidatura de Eduardo Oliveira à Câmara local, Pedro Nuno Santos classificou o executivo de Luís Montenegro como o Governo do setor privado na saúde.

“Temos um Governo profundamente incompetente, ideológico e sem visão e desígnio para o país”, referiu.

Para o líder do PS, uma coisa é apresentar PowerPoints, outra bem diferente “é governar e resolver os problemas do país”.

Focando-se no SNS, Pedro Nuno Santos disse que o Governo, em campanha eleitoral, prometeu “alguma facilidade” na resolução dos problemas, mas hoje revela “incapacidade e incompetência”, cometendo “erros todos os dias”.

Apontou o aumento de urgências fechadas, as listas de espera cirúrgica dos doentes oncológicos, os tempos de espera nas urgências, as “barreiras” criadas no acesso ao SNS, designadamente às grávidas, e a criação das unidades de saúde familiar privadas.

“Temos em curso a retirada do Estado do SNS (…). Este é o Governo não do SNS, mas do setor privado na saúde”, criticou.

Para Pedro Nuno, o atual Governo, depois da distribuição do excedente orçamental deixado pelos socialistas, “não tem mais nada para apresentar ao país”.

Por isso, apelou à mobilização do partido, para concretizar a “grande tarefa” de ganhar as Autárquicas e renovar a sua proposta política para o país.

“Queremos continuar a ser a maior força política autárquica de Portugal”, sublinhou, defendendo que a aposta é que Portugal cresça e que o crescimento “chegue a toda a gente”.

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Bruxelas diz que a sua tarefa é garantir um ambiente digital seguro na Europa

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Declarações de Henna Virkkunen surgem após as declarações de Elon Musk, dono da X, a favor de partidos de extrema-direita na UE e do fim do programa de combate à desinformação no Facebook.

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia afirmou hoje que a sua tarefa é assegurar que a legislação é respeitada no território europeu e que seja garantido um ambiente digital “seguro e justo”.

Numa comunicação nas suas redes sociais, a vice-presidente executiva da Comissão Europeia para a Soberania Tecnológica e Segurança, Henna Virkkunen, defendeu que Bruxelas tem de garantir que “os direitos dos cidadãos europeus sejam respeitados” e que a legislação seja cumprida, por forma a serem asseguradas condições de concorrência justas e um ambiente seguro “para todos”.

A política finlandesa reconheceu o papel importante que as redes sociais desempenham no quotidiano das pessoas, assim como a sua influência social e económica.

Face à sua preponderância, Bruxelas quer “criar um ambiente digital que seja seguro e justo”, disse.

As declarações de Henna Virkkunen surgem depois de uma semana que voltou a estar marcada por declarações do dono da rede social anteriormente conhecida como Twitter, Elon Musk, a favor de partidos de extrema-direita na União Europeia e no Reino Unido.

Ao mesmo tempo, a multinacional Meta (que detém as redes sociais Facebook e Instagram) decidiu pôr fim ao seu programa de combate à desinformação nas suas plataformas nos Estados Unidos, vista como uma medida para agradar ao presidente americano eleito Donald Trump e seus aliados.

Caso a Meta avance com a vontade de suspender o seu programa de combate à desinformação na União Europeia, a multinacional teria de enviar uma avaliação de risco à Comissão Europeia, para a instituição poder determinar se estaria ou não a cumprir a legislação comunitária sobre serviços digitais.

Fontes comunitárias citadas pela agência de notícias espanhola Efe afirmaram que a Meta já enviou esse documento e que a Comissão Europeia estará a analisá-lo.

Em todo o caso, Bruxelas considera que a verificação de factos nas redes sociais são uma “forma eficaz de mitigar riscos sistémicos”, mas estará aberta a aceitar outras opções, desde que igualmente eficazes.

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Plano de Energia e Clima, reporte e Trump. Os vértices do triângulo ESG para 2025<span class='tag--premium'>premium</span>

Do clima à governança, passando pela energia, conheça os principais marcos e tendências que deverão marcar a área da sustentabilidade no próximo ano.

2025 será um ano cheio — e tumultuoso — quanto aos temas da sustentabilidade.Se, por um lado, há muito a executar, por outro lado enfrenta forças contraditórias como a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Este artigo é parte integrante da 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Em Portugal, “a principal questão que temos em cima da mesa é aplicar o PNEC [Plano Nacional de Energia e Clima]”, afirma a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, ao ECO/Capital Verde. A ministra conta com a aprovação deste diploma pelo Parlamento ainda durante o mês de dezembro, para que em 2025 se passe à ação. A ajudar neste desígnio, estará a recém-criada Agência para o Clima, responsável pela gestão dos fundos ligados ao ambiente e energia, que deverá estar

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Alice Weidel formalmente eleita candidata da AfD às legislativas na Alemanha

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2025

Os delegados no congresso da AfD, que decorre em Riesa (no leste da Alemanha), elegeram de forma unânime Alice Weidel.

A colíder do partido alemão de extrema-direita AfD Alice Weidel foi hoje formalmente eleita como candidata daquele partido às eleições legislativas de fevereiro na Alemanha.

Os delegados no congresso da AfD, que decorre em Riesa (no leste da Alemanha), elegeram de forma unânime Alice Weidel como candidatada do partido de extrema-direita às eleições legislativas, que vão realizar-se a 23 de fevereiro.

O arranque do congresso foi atrasado depois de milhares de manifestantes se terem concentrado junto ao local. Os protestos começaram de madrugada e uma estrada chegou a ser temporariamente cortada.

No seu discurso, a candidata de extrema-direita voltou a defender o fecho de fronteiras, deportações em larga escala e a eliminação de programas de combate às alterações climáticas, entre outras medidas.

A Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve cerca de 19% dos votos nas eleições de 2024, atrás dos conservadores da CDU/CSU (30%) e à frente dos sociais-democratas do chanceler Olaf Scholz (SPD).

Nas sondagens, o SPD não tem conseguido descolar do terceiro lugar, atrás da AfD e da União Democrata Cristã (CDU), obtendo entre 15,5 e 17% dos votos.

Os conservadores da CDU, liderados por Friedrich Merz (candidato a chanceler), encabeçam as sondagens com cerca de 33%, seguidos da AfD com 22%.

No entanto, Alice Weidel não tem qualquer hipótese de chegar ao poder, enquanto os restantes partidos continuarem a excluir qualquer aliança com a extrema-direita.

Doutorada em economia e ex-funcionária da Goldman Sachs, Alice Weidel, 45 anos, aderiu à AfD quando o partido foi fundado, em 2013.

Ao contrário de muitos académicos fundadores da AfD que depois abandonaram o partido, assustados com a sua viragem xenófoba, Wiedel optou por permanecer.

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