Elétricas revelam oscilações “extremas e generalizadas” antes do apagão

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A Associação de Empresas de Energia indica que houve nos dias 22 e 24 de abril, antes do apagão, variações que provocaram a desconexão automática de centros de geração de energia e de clientes.

A associação espanhola de empresas de energia, de que fazem parte Iberdrola, Endesa e EDP, pediu esta terça-feira para serem investigadas oscilações “extremas e generalizadas” de tensão no dia do apagão elétrico e em 22 e 24 de abril.

Segundo a Associação de Empresas de Energia (conhecida como Aelec), houve nos dias 22 e 24 de abril, antes do apagão de 28 do mesmo mês na Península Ibérica, variações que provocaram a desconexão automática de centros de geração de energia e de clientes em Espanha, dando como exemplo a refinaria da Repsol em Cartagena, na região de Múrcia, e linhas de comboio de alta velocidade.

Referindo a investigação ao apagão aberta pela Rede Europeia de Redes de Transporte de Eletricidade (Entso-e), a associação chama a atenção de que só começa nos 20 segundos anteriores ao corte total, sem mencionar as oscilações nas horas e dias anteriores. “A Entso-e chega a afirmar que no momento do incidente não havia oscilações e as variáveis do sistema elétrico estavam no intervalo normal da operação”, lê-se num comunicado da Aelec.

No entanto, prossegue a associação, durante a manhã de 28 de abril, verificou-se uma situação instável e nos segundos anteriores ao apagão registaram-se valores de tensão na rede elétrica acima dos limites considerados de emergência. “Nos nós de interligação com a rede de transporte, começou a notar-se um aumento da instabilidade de tensão em todo o território peninsular a partir das 10:00 horas [09:00 em Lisboa], aumentando a partir daí”, segundo a Aelec.

Estas tensões “elevadas e oscilantes” foram medidas em diversos nós da rede de transporte, diz a associação, que sublinha que, até agora, não há indícios de que a origem do apagão tenha sido a desconexão automática de um qualquer centro de geração de energia, ao serem ativados mecanismos automáticos de resposta e proteção face aos níveis de tensão acima de determinados níveis.

Neste contexto, a Aelec pede que as investigações ao apagão sejam ampliadas tanto às horas prévias ao corte, como aos dias anteriores. O apagão, que afetou todo o território continental de Portugal e Espanha, ocorreu às 11:33 de Lisboa em 28 de abril. Segundo as autoridades dos dois países, a origem esteve em território espanhol, mas desconhecem-se, até agora, as causas.

O Governo de Espanha disse na semana passada que após as primeiras análises não há indícios de um ciberataque à empresa Red Elétrica, a operadora do sistema elétrico de Espanha. Por outro lado, segundo a ministra com a tutela da energia, Sara Aagesen, foram identificadas três falhas na geração de eletricidade nos 20 segundos antes do apagão – a primeira em Granada, a segunda em Badajoz e a terceira em Sevilha, no sudoeste e sul de Espanha.

A ministra acrescentou que para além dessas três falhas, “houve duas oscilações do sistema ibérico com o resto do continente europeu” na meia hora anterior. Dias antes, a Rede Europeia de Gestores de Redes de Transporte de Eletricidade (Entso-e) tinha já revelado que meia hora antes do corte de energia na Península Ibérica houve “dois períodos de oscilações de potência e de frequência na zona síncrona da Europa continental”.

É preciso “ainda determinar em que medida as duas oscilações” tiveram ligação com o apagão, afirmou a ministra. O Governo espanhol criou uma comissão para investigar as causas do apagão, com a ministra a sublinhar que é um tema de “extrema complexidade”.

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse em 7 de maio que levará tempo até haver uma explicação, por ser necessário analisar 756 milhões de dados, e prometeu que o Governo vai “chegar ao fundo” para saber o que aconteceu, “assumir e pedir responsabilidades políticas” e adotar medidas para que não se repita.

A Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência de Espanha (CNMC) abriu uma investigação própria e a justiça espanhola um inquérito para apurar a possibilidade de um ataque informático ter estado na origem do corte de eletricidade.

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“Vamos ter estabilidade”, acredita Marcelo Rebelo de Sousa

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

"Acho que correu bem, correu bem, qualquer das três [audiências]. Vamos ver, isto continua. Os três [PSD, PS e Chega] continuam para a semana", acrescentou o Presidente da República.

O Presidente da República manifestou-se esta terça-feira confiante que vai haver estabilidade política em Portugal, considerou que as três audiências até agora correram bem e confirmou que voltará a ouvir PSD, PS e Chega na próxima semana.

Vamos ter estabilidade”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, à saída de uma sessão comemorativa dos 40 anos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), no Museu dos Coches, em Lisboa.

O chefe de Estado fez sinal de que não tencionava falar aos jornalistas, à entrada e à saída desta iniciativa, mas acabou por dizer algumas palavras enquanto andava, em passo rápido, em direção ao Palácio de Belém, acompanhado por alguns elementos da comunicação social.

Interrogado se vai haver estabilidade, o Presidente da República respondeu que sim, mas realçou que o processo de audiências continua: “Vamos ter as reuniões, ainda faltam muitos partidos”.

“Eu acho que correu bem, correu bem, qualquer das três [audiências]. Vamos ver, isto continua. Os três [PSD, PS e Chega] continuam para a semana”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa. Amanhã, quarta-feira, o chefe de Estado vai ouvir a Iniciativa Liberal (11h30) e o Livre (17h).

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Empresas antecipam aumento do risco de incumprimento de pagamentos

A maioria das empresas está a receber os pagamentos num prazo entre 30 e 70 dias, enquanto apenas 11% recebem pagamentos em menos de 30.

A instabilidade no comércio internacional marcado pela guerra comercial e volatilidade dos mercados está a afetar as expectativas das empresas exportadoras: 48% antecipam um aumento do risco de incumprimento de pagamentos desde a imposição de novas tarifas do presidente norte-americano Donald Trump. Os atrasos nos pagamentos tornam-se mais frequentes e, consoante os termos das apólices, os seguros de crédito ter de ser acionados para cobrir eventuais prejuízos.

A maioria das empresas está a receber os pagamentos entre 30 e 70 dias, enquanto apenas 11% recebem pagamentos em menos de 30, o que aumenta a exposição ao risco financeiro. O alargamento dos prazos é mais expressivo nas grandes empresas, com 26% a reportarem prazos superiores a 70 dias, contra 18% do total da amostra do inquérito da Allianz Trade. A conclusão consta num novo estudo da Allianz Trade, que teve por base um inquérito a 4.500 empresas na China, França, Alemanha, Itália, Polónia, Singapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. O inquérito teve duas fases: antes e depois dos anúncios da imposição de novas tarifas alfandegárias por Donald

Aylin Somersan Coqui, CEO da Allianz Trade: “Tendo navegado por sucessivos choques desde 2020, [as empresas] estão mais uma vez a adaptar-se, a diversificar parceiros, a reconfigurar a logística e a incorporar mecanismos de partilha de risco em toda a cadeia de valor”.
Uma em cada quatro empresas está a considerar suspender temporariamente a produção devido à combinação da guerra comercial com a volatilidade monetária, principalmente as dos setores que dependem de bens intermédios importados.

No que diz respeito à perceção de risco, a maioria das empresas (60%) esperam um impacto negativo da guerra comercial e 45% preveem uma redução no volume de negócios das exportações.

Perante estes resultados, a CEO da Allianz Trade, Aylin Somersan Coqui, assinala que a incerteza e fragmentação do mercado estão a tornar-se estruturais. “Os números falam por si: as expectativas positivas globais de exportação caíram de 80% para 40%, e 42% das empresas esperam agora que o volume de negócios de exportação caía entre 2% e 10%, comparando com apenas 5% antes do Dia da Libertação”, afirma a CEO. Aylin Somersan Coqui acredita que os acordos bilaterais recentemente estabelecidos entre os EUA e o Reino Unido e a China, não vão evitar perdas globais de exportação de 305 mil milhões de dólares.

É na capacidade de adaptação das empresas que pode estar o escudo para se protegem da volatilidade económica. “Tendo navegado por sucessivos choques desde 2020, [as empresas] estão mais uma vez a adaptar-se, a diversificar parceiros, a reconfigurar a logística e a incorporar mecanismos de partilha de risco em toda a cadeia de valor. No atual ambiente comercial, o sucesso depende cada vez mais da capacidade de adaptação”, afirma.

Algumas empresas estão a aproveitar o alívio temporário das tarifas para antecipar envios internacionais antes que voltem a subir. Repetindo assim o movimento do início do ano quando 86% das empresas norte-americanas afirmaram ter antecipado envios para a China e para a União Europeia antes da aplicação das novas tarifas.

Quanto às parcerias globais das empresas, a procura de novos mercados deverá continuar a ser a segunda opção preferida para mitigar o impacto das tarifas. Mais de um terço das empresas inquiridas já encontrou novos mercados de exportação, enquanto quase dois terços estavam a planear fazê-lo.

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Associações de pais que gerem ATL estão sujeitas a IRC

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

"Mesmo as pessoas coletivas sem fins lucrativos são tributadas em sede de IRC, relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito de uma atividade comercial", explica a AT.

As associações de pais com rendimentos de atividade de ocupação de tempos livres (ATL) têm de pagar IRC, mesmo tratando-se de instituições sem fins lucrativos, segundo a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Acautelando eventuais situações de concorrência desleal, mesmo as pessoas coletivas sem fins lucrativos são tributadas em sede de IRC, relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito de uma atividade comercial, como é o caso das prestações de serviços que tenham por objeto a ocupação dos tempos livres”, refere a AT numa resposta a um pedido de informação vinculativa, agora publicado.

Apesar de as informações vinculativas se referirem apenas ao caso em concreto, o entendimento nelas vertido pela AT acaba por ser refletido em situações idênticas e, neste caso, a dúvida estava em saber se uma associação de pais que gere atividades de ocupação de tempos livres e que emite faturas relativas a esses serviços estaria ou não isenta de IRC.

Nos dados que juntou a este pedido de informação vinculativa, a associação de pais refere que é constituída por pais voluntários e que gere a atividade de ocupação de tempos livres de forma a suprir uma falta da escola pública em manter as crianças ocupadas após o horário escolar, sendo esse serviços prestado através da subcontratação de uma terceira entidades.

Os lucros da associação, acrescenta, são investidos em “atividades de caráter lúdico, material de apoio, atividades extracurriculares” e também em projetos de “melhoria da escola pública”.

Na resposta, a AT elenca as várias situações em que as entidades sem fins lucrativos e as associações de pais beneficiam de isenção de IRC, acrescentado, contudo, apesar da sua finalidade não lucrativa e das várias isenções aplicáveis em sede de IRC, que “não é correto assumir que há uma isenção total e abrangente” de imposto para este tipo de entidades.

Assim, e no que diz respeito aos rendimentos da associação de pais provenientes da gestão da ocupação de tempos livres, “pese embora esses rendimentos sejam investidos em atividades e em material de apoio às atividades extracurriculares e em projetos de melhoria das condições da escola pública, considera-se que aquela atividade de gestão se trata de uma atividade comercial de prestação de serviços sujeita a IRC”.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 167 milhões de euros

  • ECO
  • 20 Maio 2025

O jackpot desta terça-feira é de 167 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 167 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 20 de maio:

Números: 1, 8, 13, 29 e 47

Estrelas: 5 e 6

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Google lança novo motor de busca equipado com IA melhorada

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Esta é uma nova fase na integração da IA generativa no famoso motor de busca, após o lançamento, há um ano, do AI Overviews.

A Google lançou um novo motor de busca online, com inteligência artificial melhorada, anunciou esta terça-feira o presidente executivo (CEO) Sundar Pichai, num contra-ataque aos assistentes de IA concorrentes no qual se inclui o ChatGPT. Esta é uma nova fase na integração da IA generativa no famoso motor de busca, após o lançamento, há um ano, do AI Overviews, uma caixa que surge no topo dos resultados, à frente dos links tradicionais para sites.

O AI Overviews baseia-se na interface de IA generativa Gemini, uma resposta ao ChatGPT introduzido em dezembro de 2023. O “Modo IA” [AI Mode], que inicialmente estará disponível apenas nos Estados Unidos, promete ir mais além, fornecendo, mediante pedido e em linguagem quotidiana, relatórios detalhados ou gráficos para visualizar dados.

Também oferece respostas personalizadas com base no perfil do utilizador, no seu histórico de atividades na Internet e nas suas ligações, e se deu acesso ao seu histórico de pesquisa ou à sua caixa de entrada de email. “Este é o futuro da pesquisa na Google”, disse Liz Reid, chefe de investigação do grupo sediado em Mountain View, na Califórnia, durante uma apresentação na conferência de programadores Google I/O, um recurso que vai “além da informação, para a inteligência”.

O motor de busca será um pouco mais parecido com o ChatGPT da OpenAI, que ganhou funcionalidades recentemente, principalmente com a adição de compras. O AI Overviews tem mais de 1,5 mil milhões de utilizadores, de acordo com a empresa sediada na Califórnia.

Há muito hegemónico, a Google precisa de reagir porque está ameaçada pelos rivais emergentes, mas também pela justiça norte-americana. O Governo dos EUA está a exigir que a Google venda o seu browser Chrome depois da empresa californiana ter sido considerada culpada de manter o seu monopólio através de práticas comerciais desleais.

No início de maio, durante o processo, um executivo da Apple revelou que o tráfego para o motor de busca, que vem por defeito nos iPhones, tinha diminuído no mês passado pela primeira vez em 20 anos. O anúncio, que fez as ações da Alphabet cair mais de 7% numa sessão de negociação, mostra que a concorrência está a crescer.

O ChatGPT e outros assistentes de IA navegam na Internet para fornecer respostas diretas aos seus utilizadores, sem anúncios. A Perplexity AI, outra startup de São Francisco, pretende tornar-se a principal rival da Google no seu território. Entretanto, o Google Meet já pode traduzir conversações em inglês e espanhol, mantendo a ‘voz’ do interlocutor graças à IA, um anúncio que também foi feito esata terça, ajudando a superar as barreiras linguísticas “quase em tempo real”, segundo o CEO.

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Lançado concurso para centro de Saúde Mira Sintra por 2,3 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A câmara de Sintra lançou o concurso para a construção do Centro de Saúde de Mira Sintra, num investimento de 2,3 milhões de euros, para servir sete mil utentes, anunciou a autarquia.

A Câmara de Sintra lançou o concurso para a construção do Centro de Saúde de Mira Sintra, num investimento de 2,3 milhões de euros, para servir sete mil utentes, anunciou a autarquia nesta terça-feira.

Em comunicado, a câmara de Sintra, presidida por Basílio Horta (PS), refere que o equipamento será construído num terreno municipal localizado no Casal da Pedra, na União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra.

Citado pela nota, Basílio Horta sublinha que este novo equipamento, que servirá sete mil utentes, “irá colmatar a carência de cuidados de saúde primários na freguesia”.

O futuro Centro de Saúde de Mira Sintra, que representa um investimento de 2,3 milhões de euros, será composto por dois pisos, com 10 gabinetes para a prestação de cuidados de saúde e espaço de apoio geral.

O equipamento será também dotado de 63 lugares de estacionamento à superfície, dos quais dois são destinados a utentes com mobilidade condicionada, quatro veículos de transporte não urgente de doentes e dois para ambulâncias.

A agência Lusa questionou a Câmara de Sintra sobre uma previsão para a construção deste centro de saúde, mas não obteve resposta.

A Câmara de Sintra anunciou também, recentemente, a aprovação da construção do Centro de Saúde da Tapada das Mercês, com um valor de 3,3 milhões de euros e que irá beneficiar cerca de 14 mil utentes.

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Vila Galé investe 20 milhões em hotel em Ponte de Lima em parceria com grupo Madre

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Hotel localiza-se no antigo Paço do Curutelo, no concelho de Ponte de Lima, resultando de “um investimento de cerca de 20 milhões de euros, em parceria com o grupo Madre".

O Grupo Vila Galé investiu cerca de 20 milhões de euros num hotel em Ponte de Lima, em parceria com o grupo Madre, tendo inaugurado o empreendimento no sábado, segundo um comunicado.

Na nota, o grupo destacou que “inaugurou oficialmente, no sábado, 17 de maio, o hotel Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards – Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa”. Este empreendimento localiza-se no antigo Paço do Curutelo, no concelho de Ponte de Lima, resultando de “um investimento de cerca de 20 milhões de euros, em parceria com o grupo Madre, liderado por António Parente”.

De acordo com o Vila Galé, este projeto “conjuga a construção de um hotel de raiz com a valorização do património histórico e natural da região e faz parte de uma propriedade com 57 hectares onde se situa o Paço do Curutelo, edifício com quase 900 anos, classificado como imóvel de interesse público desde 1977”.

A unidade já se encontra em funcionamento e conta com 69 quartos, uma piscina exterior e outra coberta, parque infantil, salão de eventos com capacidade para 350 pessoas, biblioteca, capela, espaço museológico e restaurante.

Inclui ainda “uma adega integrada e vinha, com produção própria, abertas ao público para visitas e provas da marca de vinho Paço do Curutelo”, sendo que “com uma capacidade de produção de mais de 200.000 garrafas, a adega representa um investimento de 3,4 milhões feito pela Xvinus, empresa detida pelos grupos Vila Galé e Madre”, destacou.

Segundo o comunicado, o hotel Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards “insere-se numa estratégia comum” dos dois grupos empresariais, para “desenvolver projetos de enoturismo em diferentes regiões do país, como é o caso da marca de vinhos Val Moreira e o Hotel Vila Galé Douro Vineyards”.

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UE levanta sanções à Síria

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, justificou a decisão como uma contribuição para "construir uma Síria nova, inclusiva e pacífica".

Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) concordaram esta terça-feira com o levantamento das restantes sanções à Síria, que tinham sido impostas durante o regime repressivo de Bashar al-Assad, deposto em dezembro por uma coligação de inspiração islamita.

Em conferência de imprensa, a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, justificou a decisão como uma contribuição para “construir uma Síria nova, inclusiva e pacífica”.

Kallas reconheceu que nem tudo é ideal na Síria, mas insistiu na necessidade de um compromisso com a reconstrução do país, devastado por quase 14 anos de guerra civil, e de “uma oportunidade” para o povo sírio, agora sob liderança de um Governo de transição que emergiu dos rebeldes.

“Não pode haver paz sem um caminho para a recuperação económica. Todos queremos a paz”, expressou a chefe da diplomacia do bloco europeu, uma semana após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado o fim das sanções de Washington a Damasco. A suspensão, anunciada por Bruxelas, não afeta, no entanto, as medidas dirigidas aos responsáveis da repressão durante o regime de Al-Assad, que fugiu para a Rússia, e pelas violações dos direitos humanos ainda em vigor.

O acordo para levantar as sanções económicas conclui uma decisão inicial dos 27 do bloco europeu, que já tinham levantado as restrições aos setores da energia e dos transportes em janeiro, como primeira resposta à queda do regime.

Apesar de o anterior líder rebelde e atual Presidente de transição, Ahmad al-Sharaa, prometer um Síria inclusiva, o país tem testemunhado nos últimos meses confrontos sangrentos entre as novas forças de segurança, de maioria sunita, e as minorias religiosas alauita, a que pertence Al-Assad, e drusa, que tem o apoio de Israel.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou esta terça no Senado (câmara alta do Congresso), em Washington, que a Síria pode estar a semanas de uma “guerra civil em grande escala”, o que significa a desintegração do país”, dias depois de se ter reunido com líderes do regime de transição.

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EDP paga 4,625% para emitir 750 milhões de euros em obrigações verdes a 30 anos

A elétrica nacional fechou um empréstimo obrigacionista sustentável a 30 anos pelo qual irá pagar 4,625%, menos 25 pontos base face a uma operação semelhante realizada há um ano.

A EDP voltou ao mercado obrigacionista para realizar uma nova emissão de dívida verde, desta vez com uma taxa de juro mais competitiva que a anterior.

Segundo informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), a elétrica liderada por Miguel Stilwell conseguiu colocar 750 milhões de euros em obrigações verdes híbridas a 30 anos, com uma yield de 4,625%, menos que os 4,875% pagos na operação semelhante realizada há exatamente um ano.

Esta nova investida no mercado de dívida sustentável reforça o estatuto da empresa como a maior emissora de dívida verde em Portugal.

O objetivo da emissão das Notes é a substituição dos instrumentos de dívida green subordinada fixed to reset rate em circulação, no montante de 750 milhões de euros, que têm opção de reembolso antecipado ao par a partir de maio de 2026.

EDP

Comunicado à CMVM

A emissão anunciada esta terça-feira pela EDP consiste em instrumentos representativos de dívida verde subordinada com um valor total de 750 milhões de euros, com data de vencimento em maio de 2055, o que significa uma maturidade de 30 anos. A yield fixou-se nos 4,625%, com um cupão anual de 4,5% aplicável até à primeira data de reset, que acontecerá 6,75 anos após a emissão.

Uma das características desta emissão é a opção de reembolso antecipado pela EDP após 6,5 anos da data de emissão. Esta flexibilidade permite à empresa gerir melhor o seu passivo, podendo optar por refinanciar a dívida caso as condições de mercado sejam mais favoráveis nesse momento futuro.

A operação, tal como as anteriores do mesmo género, destina-se apenas a investidores profissionais e contrapartes elegíveis. O BofA Securities, Caixa – Banco de Investimento, Goldman Sachs Bank Europe SE, HSBC, JP Morgan, Mediobanca, MUFG, Natixis, NatWest e Santander atuaram como joint lead managers nesta emissão, segundo o documento enviado ao regulador.

Estratégia de cobertura reduz custo efetivo

Um aspeto relevante desta operação é que a EDP já tinha contratado previamente uma cobertura de risco da mid swap a sete anos para montantes a refinanciar em 2025, com um custo de 2,3%. Esta estratégia resultou numa redução do custo efetivo do financiamento, já que, considerando esta cobertura, a yield implícita das Notes é de aproximadamente 4,56%, refere a empresa em comunicado.

O objetivo da emissão das Notes é a substituição dos instrumentos de dívida green subordinada fixed to reset rate em circulação, no montante de 750 milhões de euros, que têm opção de reembolso antecipado ao par a partir de maio de 2026″, refere ainda a EDP no comunicado enviado ao mercado.

Esta não é a primeira vez que a EDP recorre ao mercado de dívida verde. A 21 de maio do ano passado, a energética já tinha emitido 750 milhões de euros em dívida verde híbrida, também com maturidade de 30 anos, mas com uma taxa de juro superior, fixada em 4,875%.

Atualmente, a elétrica pretende que 60% da sua dívida seja verde até 2026, sendo que todas as suas novas emissões seguirão este formato.

Ainda mais recentemente, em setembro de 2024, a EDP colocou 850 milhões de euros em dívida verde híbrida a 30 anos, com uma taxa de juro de 4,75%. Nessa ocasião, o objetivo também foi financiar o portefólio de projetos verdes da empresa.

Em janeiro já deste ano, a elétrica emitiu 750 milhões de euros em obrigações verdes, mas com uma maturidade mais curta, de apenas 6 anos e meio, e um cupão de 3,5%. A procura por esses títulos superou os 5 mil milhões de euros, demonstrando o forte apetite dos investidores por este tipo de instrumentos financeiros.

Liderança no financiamento verde

As obrigações híbridas verdes seguem as mesmas linhas guia que as obrigações verdes convencionais, espelhadas no Green Bond Framework da empresa. No entanto, são assim designadas por combinarem características das obrigações (pagamento de cupão) e das ações (sem data de vencimento definida ou maturidade muito longa, podendo o emitente decidir não pagar cupão em determinadas circunstâncias).

Estas obrigações são classificadas como “verdes” porque o capital angariado é utilizado exclusivamente para financiar ou refinanciar projetos ambientalmente sustentáveis, como parques eólicos e centrais solares.

A EDP tem-se distinguido como a maior emissora de dívida verde em Portugal, tendo sido a primeira empresa do país a financiar-se com este tipo de instrumento, em 2018. Em 2023, a elétrica alcançou a meta de ter 50% da sua dívida classificada como verde, dois anos antes do prazo que tinha estabelecido.

O financiamento obtido com esta nova emissão servirá para apoiar o ambicioso plano de investimento de 17 mil milhões de euros da EDP, aumentando a sua flexibilidade financeira para a transição energética.

Atualmente, a elétrica pretende que 60% da sua dívida seja verde até 2026, sendo que todas as suas novas emissões seguirão este formato. Esta estratégia de financiamento não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental, mas também uma forma de otimizar custos.

Como explicou em março de 2024 o CFO da energética, Rui Teixeira, “ao emitir em formato verde, a EDP beneficia de uma procura superior, face a emissões convencionais”, o que “permite otimizar o preço”.

O financiamento obtido com esta nova emissão servirá para apoiar o ambicioso plano de investimento de 17 mil milhões de euros da EDP, aumentando a sua flexibilidade financeira para a transição energética, refere ainda a empresa, sublinhando que “os projetos financiados estão totalmente alinhados com a Taxonomia Europeia”, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade.

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UE vai rever acordo de associação com Israel

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Kaja Kallas considerou que é o momento de "avançar para esse exercício", depois de os Países Baixos terem apresentado uma proposta nesse sentido na reunião.

A União Europeia (UE) vai rever o acordo de associação com Israel, por bloquear há mais de dois meses a entrada de comida e ajuda humanitária na Faixa de Gaza e pelos bombardeamentos no enclave.

Há uma maioria a favor de fazer uma revisão do artigo [sobre o respeito pelos direitos humanos] do nosso acordo de associação com Israel”, anunciou a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, no final de uma reunião dos chefes da diplomacia dos 27, em Bruxelas.

Kallas considerou que é o momento de “avançar para esse exercício”, depois de os Países Baixos terem apresentado uma proposta nesse sentido na reunião.

Situação em Gaza é “absolutamente intolerável”, diz Rangel

O ministro dos Negócios Estrangeiros rejeitou classificar as ações de Israel como genocídio, apesar de reconhecer que a situação humanitária na Faixa de Gaza, provocada pelo bloqueio e bombardeamentos israelitas, é “absolutamente intolerável”.

“Sinceramente, acho que a situação se tem agravado imenso, eu fui sempre muito cauteloso porque a palavra ‘genocídio’ tem implicações jurídicas e pressupostos jurídicos muito sérios, mas o agravamento da situação é claro”, disse Paulo Rangel, questionado pelos jornalistas sobre se as ações de Israel podem classificar-se como genocídio da população palestiniana.

À saída de uma reunião ministerial, em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que a situação, “de facto, agravou-se muito”, mas insistiu não ser necessário classificá-la como um genocídio. “Julgo que não precisamos de estar a fazer uma qualificação desse tipo para considerar que a situação é absolutamente intolerável”, comentou Paulo Rangel.

O governante disse que o Governo de Luís Montenegro “foi o único que, até agora, cancelou o fornecimento de qualquer armamento a Israel”, acusando o executivo de António Costa, agora presidente do Conselho Europeu, de ter tido a oportunidade para o fazer.

Israel tem intensificado as operações no enclave palestiniano e na última semana, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou a intenção de ocupar a totalidade da Faixa de Gaza. Desde o início de março que Israel bloqueou qualquer camião com ajuda humanitária de entrar em Gaza, enquanto continua a bombardear o território.

Na reunião dos chefes da diplomacia da UE, foi debatida uma proposta dos Países Baixos para rever o acordo de associação com Israel. Paulo Rangel disse que uma maioria é a favor de uma revisão do acordo, mas ainda há países que são contra qualquer tipo de alteração. A suspensão, adiantou o ministro, pode ser uma possibilidade, mas só será equacionada se se avançar com a revisão do acordo com Telavive.

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde, de 12 de maio, toda a população de Gaza, cerca de dois milhões de pessoas, está em risco de morrer à fome, além de ser vítima da invasão militar israelita. Na última sexta-feira, a agência da ONU de assistência aos refugiados palestinianos (UNRWA) fez uma projeção que aponta que entre maio e setembro deste ano mais de metade da população poderá estar em risco de morrer à fome.

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Chega vai “apresentar um Governo alternativo”, anuncia Ventura

O líder do partido afirmou ainda que será um "farol de estabilidade, mas não a qualquer custo," e que não deixará "o país cair numa nova crise", sem revelar, porém, se viabiliza o Executivo da AD.

Se tudo se confirmar, O Chega será o partido líder de oposição e apresentaremos um Governo alternativo”, anunciou André Ventura, esta terça-feira, no final da reunião em Belém, convocada pelo Presidente da República para perceber que condições de governabilidade têm o Executivo de Luís Montenegro. E afirmou estar “confiante que será o segundo partido mais votado” depois da AD, nos círculos Europa e Fora da Europa. Os números serão revelados a 28 de maio.

Ventura assegurou, por outro lado, que será também um “farol de estabilidade e de mudança” e que não deixará que “o país caia numa nova crise” política, sem indicar, contudo, se viabiliza ou não o Governo da Aliança Democrática (AD) – coligação PSD/CSD.

Mas o líder do partido de extrema-direita deixou bem claro que se os votos da emigração colocarem o Chega como a segunda força, “o xadrez político” vai mudar e “o Chega assumirá o papel de líder da oposição, que deve escrutinar, fiscalizar e apresentar uma alternativa de Governo”.

“Nos últimos meses, o Governo escolheu governar com o PS, aprovou o Orçamento do Estado com o PS, optou, nas grandes bandeiras, por governar com o PS e o que os eleitores disseram, nestas eleições, é que, sim senhor, este é o primeiro-ministro que temos e que conseguiu reforçar a votação, mas o partido que fez oposição e que procurou mudar o país foi premiado e ascendeu à categoria de líder da oposição e que tem de ter um governo pronto para governar a qualquer momento”, defendeu.

No entanto, Ventura salvaguardou que “isso não quer dizer o Chega não compreenda o momento e a fragmentação de poder que existe em Portugal e que não seja um partido responsável nos momentos em que é precisa dar estabilidade ao país”.

“O país não precisa de mais eleições, o país não quer mais eleições, o país precisa de um rumo e uma ordem. Procuraremos ser um farol de estabilidade, mas não a qualquer custo”, alertou. E traçou três linhas vermelhas que poderão determinar a viabilização ou não do Governo de Luís Montenegro.

“A luta contra corrupção é um pilar fundamental da nossa ação política; o combate a um país de portas abertas e a uma imigração descontrolada é um pilar fundamental; e o combate à subsidiodependência que tem destruído grande parte do tecido social, atribuindo subsídios a quem não precisa deles, permitindo que algumas minorias vivam à conta de subsídios e à custa de quem trabalha são linhas que nos separam dos dois partidos principais do sistema português”, destacou.

Ventura indicou que, na próxima semana, e já depois de conhecidos os resultados finais das eleições, vai ter uma “nova conversa” com o Presidente da República, “em nome da estabilidade e governabilidade, mas com a garantia de que o Chega foi eleito para ser líder da oposição e é isso que o Chega fará”.

(Notícia atualizada às 18h57)

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