Secretário de Estado do Orçamento pede ao BCE “limites apertados” à detenção de euro digital

José Maria Brandão de Brito aproveitou o seu primeiro discurso público como secretário de Estado do Orçamento para defender "limites" para que o euro digital não ameace o sistema bancário comercial.

O secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, aproveitou o seu primeiro discurso público desde que tomou posse para apelar ao Banco Central Europeu (BCE) para que estabeleça “limites apertados” à detenção do euro digital, apesar de reconhecer que essa já é a inclinação do banco central.

O BCE tem estado a estudar a criação do euro digital e ainda não decidiu se acabará por o lançar, mas, segundo o governante, “as probabilidades pendem para a criação do euro digital”. “Com a criação do euro digital, aparece uma terceira forma de moeda, que é digital, como a dos bancos comerciais, mas, desta feita, criada pelo banco central”, explicou o economista.

“Daqui resulta que, com o surgimento do euro digital, passarão a existir duas formas diversas, do ponto de vista jurídico, se não do ponto de vista económico, de moeda digital: os euros emitidos pelos bancos comerciais que temos nas nossas contas bancárias e os euros emitidos pelo banco central, que habitarão uma wallet eletrónica”, continuou.

Porém, Brandão de Brito admite que o euro digital acarreta “um risco para a estabilidade financeira”, decorrente de “uma possível transferência material de depósitos das instituições financeiras para wallets de euro digital, por exemplo, no decurso de uma crise financeira”. Isso acabaria por gerar grandes dificuldades para o sistema bancário.

“Assim, afigura-se como fundamental que sejam estabelecidos limites apertados para a detenção individual de euro digital por forma a circunscrever o seu papel à função de meio de pagamento e não de reserva de valor”, defendeu o secretário de Estado.

Brandão de Brito admite que esse também “parece ser o entendimento do BCE, pelo que só falta garantir que tal disposição fique clara na redação dos diplomas legais que derem à luz o euro digital”.

Para o secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, o euro digital seria a resposta do BCE à “ameaça que impende sobre a soberania monetária e financeira da Europa decorrente do surgimento de representações sintéticas de moedas emitidas a partir dos ecossistemas cripto – as chamadas stablecoins – ou da emissão de moedas digitais por bancos centrais de outras jurisdições”. Antes de ir para o Governo, Brandão de Brito liderava a área cripto no banco BCP.

O BCE decidiu em novembro de 2023 dar início à fase de preparação do euro digital, depois de vários anos de estudo das implicações da ideia. Esta fase deverá demorar dois anos, e só depois será tomada a decisão de avançar ou não.

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Miguel Albuquerque será indigitado presidente do Governo Regional da Madeira

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

Ireneu Barreto considera que a solução conjunta de PS e JPP "não tem qualquer hipótese de ter sucesso".

O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, anunciou esta terça-feira que vai indigitar Miguel Albuquerque (PSD) como presidente do Governo Regional, considerando que a solução conjunta de PS e JPP “não tem qualquer hipótese de ter sucesso”.

Ireneu Barreto disse que o líder do PSD/Madeira vai ser indigitado na quarta-feira às 12:00 no Palácio de São Lourenço, a residência oficial do representante da República no Funchal, explicando que a escolha se deve ao facto de considerar que “terá todas as condições de ver o seu programa aprovado na Assembleia Legislativa”.

Sobre a solução conjunta de PS e JPP, o representante da República indicou que “não tem qualquer hipótese de ter sucesso na Assembleia Legislativa”. Ireneu Barreto recebeu esta terça os sete partidos com representação parlamentar, após as eleições regionais de domingo, por ordem crescente de votação: PAN (um deputado), IL (um), CDS-PP (dois), Chega (quatro), JPP (nove), PS (11) e PSD (19).

Nas eleições de domingo, o PSD de Miguel Albuquerque (presidente do executivo madeirense desde 2015) voltou a vencer as legislativas regionais e elegeu 19 deputados, afirmando-se disponível para assegurar um “governo de estabilidade”, mas o PS considerou haver margem para construir uma alternativa.

Na segunda-feira, o PS e o JPP anunciaram “uma solução de governo conjunta” no arquipélago, a apresentar ao representante da República na Madeira, apelando à participação dos restantes partidos, à exceção do PSD e do Chega, “de modo a construir um apoio parlamentar mais robusto”.

Esta terça de manhã, antes de serem recebidos pelo representante da República para a Madeira, os líderes regionais do PSD, Miguel Albuquerque, e do CDS-PP, José Manuel Rodrigues, estiveram reunidos na Quinta Vigia, no Funchal, tendo estabelecido um acordo de apoio parlamentar.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as anteriores legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

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Viseu acolhe pela primeira vez em Portugal “os Óscares” do queijo

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

As inscrições para participar no evento decorrem entre 13 de junho e 16 de setembro e são feitas online, através da página do evento a nível mundial, que nasceu no Reino Unido.

Viseu acolhe em novembro, pela primeira vez em Portugal, o World Cheese Awards (WCA), “os Óscares” do queijo, segundo a organização, que apresentou esta terça-feira o evento que envolve milhares de queijos de mais de 60 países de quatro continentes. “São, pelo menos, 4.500 queijos a concurso, o recorde são 4.560 e nós queremos muito bater esse recorde e, por isso, apelo à participação dos produtores e são 250 júris internacionais”, anunciou o responsável pela organização do WCA, Bruno Costa.

Segundo o responsável, os júris são “um ponto importante, porque são compradores mundiais, são comerciantes de queijo, são responsáveis de grandes cadeias de distribuição alimentar no mundo”. “É fundamental que os nossos queijos possam ser avaliados por este júri como porta de saída para futuras exportações”, destacou Bruno Costa que disse que, este ano, há 35 jurados portugueses, “a maior delegação de sempre”.

Outro desejo que deixou foi o de ter, “pelo menos, 100 produtores a concurso”, já que “nunca aconteceu chegar a esse número num WCA e seria muito bom colocar mais de 100 no centro de 4.500 queijos que são os melhores dos melhores”. As inscrições para participar no evento decorrem entre 13 de junho e 16 de setembro e são feitas online, através da página do evento a nível mundial, que nasceu no Reino Unido.

Para o evento estão já confirmados 150 jornalistas de 60 países como Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América ou Brasil, “de quatro continentes, o que é uma ótima oportunidade de mostrar ao mundo a região Centro e o queijo”. O concurso está agendado para o dia 15 de novembro, embora os jornalistas marquem presença em Viseu a partir do dia 11, e nos dias 16 e 17 o Pavilhão Multiúsos em Viseu abre as portas à comunidade para “partilhar o que de melhor se faz no mundo” no setor do queijo.

“Este evento é para produção 100% artesanal. Não aceitaremos produtos feitos em fábrica e não interessa se é ou não de região denominada. É artesanal pode participar”, sublinhou Carlos Costa. Das 100 mesas que estarão no evento, com cerca de 45 queijos cada, “serão eleitos os melhores 100, um de cada mesa, de onde serão extraídos os 16 ‘super gold’ e de onde vai sair o melhor queijo do mundo”.

Além do queijo, anunciou, marcará também presença o vinho, os enchidos e a doçaria, setores que Carlos Costa apela para que “haja uma grande participação”, porque o evento é também uma “oportunidade de divulgar” esse produto artesanal. Os World Cheese Awards (prémios mundiais do queijo, numa tradução livre), que são conhecidos como “os Óscares” do queijo, é “o maior evento do mundo do setor e Portugal, e Viseu, não o podia desperdiçar”, sublinhou Carlos Sousa.

Hoje, em Viseu, foi assinado um protocolo entre a empresa organizadora (Urban Natur) e o Turismo Centro Portugal, a agência regional de promoção de turismo do Centro, a Inovcluster e quatro Comunidades Intermunicipais (CIM) da região Centro. Marcaram presença as CIM Viseu Dão Lafões, da Região de Coimbra, da Beira Baixa e das Beiras e Serra da Estrela, com todos os responsáveis a destacarem a importância do concurso, “não só pela promoção do queijo, como também pela promoção do território”.

O anfitrião, Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu e da CIM Viseu Dão Lafões, disse aos jornalistas que o evento tem um investimento de “cerca de 600 mil euros” repartido entre as várias entidades, mas que “acaba por ser um pequeno investimento de cada uma tendo em conta a mais-valia” que terá.

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Miguel Albuquerque confirma acordo com CDS para apoio parlamentar na Madeira

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

"Temos um acordo com o CDS para o apoio parlamentar e estamos disponíveis para formar governo", disse o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque.

O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, confirmou esta terça-feira um acordo pós-eleitoral com o CDS-PP para ter apoio parlamentar na Assembleia Legislativa Regional, reiterando a disponibilidade para formar governo.

“Temos um acordo com o CDS para o apoio parlamentar e estamos disponíveis para formar governo, tendo em vista garantir aquilo que é necessário para a Madeira e para os madeirenses, que é ter um governo, ter um programa de governo aprovado e um orçamento o mais rapidamente possível”, declarou Miguel Albuquerque, que lidera o executivo madeirense desde 2015.

O líder do PSD/Madeira e deputado eleito nas legislativas regionais antecipadas de domingo falava após uma audiência com o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, que hoje recebeu os sete partidos com representação parlamentar, após as eleições regionais de domingo, por ordem crescente de votação: PAN (um deputado), IL (um), CDS-PP (dois), Chega (quatro), JPP (nove), PS (11) e PSD (19).

O parlamento madeirense é constituído por 47 deputados, pelo que a formação de uma maioria requer 24 eleitos. Nas eleições de domingo, o PSD de Miguel Albuquerque voltou a vencer as legislativas regionais e elegeu 19 deputados. Logo nesse dia, Miguel Albuquerque disse estar disponível para assegurar um “governo de estabilidade”, mas o PS considerou haver margem para construir uma alternativa.

Na segunda-feira, o PS e o JPP anunciaram “uma solução de governo conjunta” no arquipélago, a apresentar ao representante da República na Madeira, apelando à participação dos restantes partidos, à exceção do PSD e do Chega, “de modo a construir um apoio parlamentar mais robusto”.

Esta terça de manhã, antes de serem recebidos pelo representante da República para a Madeira, Miguel Albuquerque e o líder do CDS-PP/Madeira, José Manuel Rodrigues, estiveram reunidos na Quinta Vigia, no Funchal, segundo disse à Lusa fonte social-democrata.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as anteriores legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

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SPS nomeia quatro novos associados coordenadores

Enquadrada "na reestruturação estratégica de gestão definida para 2024", a SPS apresenta quatro nomeações a associados coordenadores.

Enquadrada na reestruturação estratégica de gestão definida para 2024 a SPS apresenta quatro nomeações a associados coordenadores.

Vera Correia, com 12 anos de experiência profissional, integrou a SPS Advogados em 2019, atuando, maioritariamente, nas áreas de Recuperação de Crédito e Insolvência, Bancário e Financeiro.

João Lopes Silva e Liliana Diegues Moreira, ambos com cerca de 8 anos de experiência profissional após estágio, iniciaram a sua atividade como estagiários na SPS Advogados em 2012, desenvolvendo a sua atividade nas áreas do Contencioso, Recuperação de Crédito e Insolvência.

Estes três associados coordenadores têm desenvolvido funções de team leader, sendo responsáveis pelo acompanhamento e gestão de empresas do setor bancário, em assessoria jurídica, ações de variada natureza jurídica, realização de auditorias e Due Dilligences.

Foi ainda promovida a esta categoria Raquel Moreira Gomes. Com 9 anos de experiência profissional, integrou a SPS Advogados em 2020, onde desenvolve a sua atividade nas áreas do Imobiliário, Urbanismo e Direito Público. A sua experiência conta com projetos de assessoria em operações imobiliárias e de construção de ativos nas diversas áreas, passando ainda pela regularização de imóveis, análise e acompanhamento de planeamento e operações urbanísticas, e assessoria na elaboração, negociação e execução de contratos, incluindo de compra e venda, arrendamento, empreitada e mediação imobiliária.

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Conselho geral fala em bem-estar animal e RTP não pode ir contra isto com touradas

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

A provedora do telespetador da RTP recebeu, no ano passado, mais de 6.300 mensagens, com destaque para temas como as touradas.

A provedora do telespetador da RTP defendeu que as linhas estratégicas do conselho independente para a estação falam no bem-estar animal, assegurando que o canal não pode ir contra esta questão “quase institucional” com a transmissão de touradas.

Quanto às touradas, acho discutível, mas não vou entrar nessa discussão. As linhas da estratégia que o Conselho Geral Independente estabeleceu para a RTP falam no bem-estar animal. A partir daí, a situação muda drasticamente“, disse Ana Sousa Dias, em resposta aos deputados, na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Hoje em dia, a questão de transmitir ou não touradas não depende da “opinião de A, B ou C”, mas é “quase institucional”, apontou a provedora, assegurando que a RTP “não pode ir contra o Conselho Geral Independente”.

Este órgão, composto por Leonor Beleza, Alberto Arons de Carvalho, Ana Margarida de Carvalho, Isabel Medina, Isabel Pires de Lima e Vítor Caldeira, dedica-se a supervisionar e fiscalizar o cumprimento das obrigações de serviço público de rádio e televisão.

Outro dos temas levantados pelos deputados da comissão de cultura foi a publicidade, com Ana Sousa Dias a afirmar que “há, de facto, um retorno”.

Ainda assim, lembrou que existem limites na estação pública para a publicidade comercial, nomeadamente, um máximo de seis minutos por hora.

No que se refere às chamadas de valor acrescentado, entretanto repostas na estação pública como uma forma de voltar a gerar receitas, a provedora do telespetador garantiu que, pessoalmente, “detesta”.

Ana Sousa Dias destacou ainda o uso deste tipo de chamadas em concursos para ganhar dinheiro, situação perante a qual se tem manifestado contra.

A provedora do telespetador da RTP recebeu, no ano passado, mais de 6.300 mensagens, com destaque para temas como as touradas, apesar de ressalvar que os números são “exponenciados” por campanhas que surgem nas redes sociais.

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Toyota Caetano paga dividendo de 30 cêntimos por ação a partir de 12 de junho

A empresa adianta que "a partir do dia 10 de junho de 2024 (inclusive), a ação passará a ser transacionada sem direito a dividendo".

A Toyota Caetano aprovou o pagamento de dividendos a partir de 12 de junho de 2024, com o valor bruto de 30 cêntimos por ação, segundo anunciou em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta terça-feira.

O dividendo ilíquido é de 0,30 euros por ação, enquanto a retenção de IRS/IRC é de 0,08 e 0,07 euros, respetivamente, o que resulta num dividendo líquido de 22 cêntimos no primeiro caso e 23 cêntimos no segundo. Será o BCP o banco responsável pelo pagamento destes valores.

“Os Senhores Acionistas que não tenham ainda procedido à conversão das suas ações em ações nominativas não poderão exercer o respetivo direito a dividendos até que efetuem a referida conversão, sendo tais dividendos pagos logo que a mesma seja efetuada”, indica a Toyota Caetano, em comunicado.

A empresa adianta ainda que “a partir do dia 10 de junho de 2024 (inclusive), a ação passará a ser transacionada sem direito a dividendo”.

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WiseTech notifica Concorrência da compra da portuguesa Singeste

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

A Singeste é uma empresa portuguesa que desenvolve soluções de software para o setor aduaneiro.

A WiseTech notificou esta terça-feira a Autoridade da Concorrência (AdC) da compra do controlo exclusivo da portuguesa Singeste.

“A operação de concentração em causa consiste na aquisição, pela WiseTech Global (Europe) Holdings PtyLtd da totalidade do capital social da Singeste – Sistemas de Informática”, lê-se na informação divulgada esta terça-feira pela AdC.

Quaisquer observações sobre esta operação devem ser enviadas à Concorrência, no prazo de 10 dias úteis. A Singeste é uma empresa portuguesa que desenvolve soluções de software para o setor aduaneiro.

Já a WiseTech pertence ao grupo WiseTech Global, que se dedica a criar e fornecer soluções de software para a indústria de operação logística.

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Afinal, reforço do apoio do Governo à Ucrânia é só de 26 milhões de euros 

O Governo anunciou um reforço de 26 milhões de euros face aos 100 milhões que já tinham sido anunciados pelo anterior Executivo e entretanto pagos.

Portugal vai reforçar o apoio de 100 milhões de euros já entregues à Ucrânia, no início do ano, com mais 26 milhões de euros. O reforço surge na sequência do acordo de cooperação bilateral, para os próximos 10 anos, que foi assinado esta terça-feira, em São Bento, por Luís Montenegro, primeiro-ministro, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, naquela que foi a sua primeira visita oficial a Portugal.

“Este acordo é um testemunho da profunda amizade e solidariedade entre Portugal e a Ucrânia, entre os dois povos e governos, e acontece numa das páginas mais negras da história da Ucrânia e Europa”, afirmou Montenegro. “Trata-se de um acordo que reafirma a nossa cooperação bilateral com a Ucrânia”, afirmou o chefe do Governo português, numa conferência de imprensa, esta terça-feira, em São Bento.

Os 26 milhões vêm assim reforçar o “cheque” de 100 milhões de euros anunciados pelo ex-primeiro-ministro, António Costa, ao abrigo do programa de compra comum de munições para a Ucrânia desenvolvido pela Chéquia. A verba foi acordada entre o anterior Governo, que se encontrava em gestão, e o então líder do PSD, Luís Montenegro. Os 100 milhões de euros já foram entregues a Kiev — segundo Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, o pagamento aconteceu a 24 de abril — mas agora fica nas mãos do Executivo de Luís Montenegro transferir os restantes 26 milhões, ainda este ano.

Presente na conferência de imprensa, esteve também Zelensky que agradeceu o apoio português numa altura de maior tensão no país face à ofensiva Rússia. Para o Presidente ucraniano, Portugal é um “sincero amigo e parceiro” da Ucrânia.

Além da assinatura do acordo entre os dois países, Luís Montenegro afirmou que a reunião serviu para abordar o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia e à NATO e ainda anunciar que o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, irá chefiar a delegação portuguesa presente na cimeira da paz, na Suíça.

“Portugal continuará a fazer todos os esforços e contactos a todos os níveis para mobilizar e motivar o maior número de países a participar no encontro que [servirá] para olhar para a paz, para o futuro”, disse o primeiro-ministro.

A visita do presidente ucraniano a Portugal acontece depois do encontro com os governos de Espanha e Bélgica, nos quais foram assinados, também, acordos de cooperação bilaterais com a Ucrânia nos valores de mil milhões e 997 milhões de euros, respetivamente.

Embora tenha assinado estes três acordos no espaço de dois dias, Zelensky apelou para que haja um maior “apoio prático”, nomeadamente, no apoio político na adesão da Ucrânia à União Europeia e à NATO. Neste sentido, Volodymyr Zelensky pediu ao mundo “para que não se canse” do conflito e urgiu para que as “narrativas russas” não convençam a comunidade internacional das suas “mentiras”.

Ainda assim, Zelensky mostra-se confiante sobre a eficácia do acordo celebrado com Portugal. “Acho que este documento vai funcionar, todos os países que assinaram estes acordos bilaterais juntaram-se ao G7 e por isso não tenho dúvidas sobre os acordos“, referindo que alguns, como o de França ou da Dinamarca já entraram em vigor.

De acordo com o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, divulgado esta tarde, o acordo prevê um “apoio estrutural à reforma do setor de defesa” no qual se inclui um “apoio à governação de defesa e políticas para apoiar o Ministério da Defesa da Ucrânia; treino de forças de segurança e defesa ucranianas, a título nacional e no quadro europeu, incluindo programas de formação de formadores; e apoio para atender a ameaças híbridas, incluindo iniciativas de ciberdefesa e de resiliência”.

Ademais, Portugal compromete-se em prestar “assistência ao sistema ucraniano de apoio médico, para o tratamento e reabilitação de pessoal das forças de defesa; apoio ao desenvolvimento das forças de segurança e defesa da Ucrânia, incluindo através da melhoria da interoperabilidade com os padrões da NATO; e equipamento militar, incluindo através de cooperação industrial, armamento, equipamento e bens de defesa nos domínios terrestre, aéreo, marítimo, cibernético e espacial, dando prioridade às principais necessidades de capacidades da Ucrânia”.

O comunicado dá nota que, além deste acordo, Portugal continuará a prestar apoio à Ucrânia por meio do Pacote de Assistência Abrangente à Ucrânia da NATO (CAP), do Fundo de Assistência à Ucrânia da União Europeia (UAF) no quadro da Facilidade Europeia para a Paz (EPF) e “de outras coligações de capacidades”

Portugal, conjuntamente com os seus parceiros internacionais, continuará a participar e a empenhar-se ativamente em formatos internacionais, tais como o Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia (UDCG), para coordenar estreitamente o apoio militar internacional à Ucrânia”, acrescenta-se.

Notícia atualizada pela última vez às 20h53 com a informação de que os 100 milhões de euros anunciados pelo Governo de António Costa já foram pagos, e que o Governo de Luís Montenegro irá proceder ao pagamento dos 26 milhões de euros, anunciados esta terça-feira.

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Regulador defende financiamento público da tarifa social de eletricidade

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

“Temos preferência manifesta por financiamento público, do Orçamento do Estado, mas apresentámos três modelos possíveis", disse o presidente do Conselho de Administração da ERSE, Pedro Verdelho.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) manifestou esta terça-feira preferência por um modelo de financiamento público da tarifa social de eletricidade e disse que a recente transição para financiamento partilhado por produtores e comercializadores era aconselhável, devido a litigância.

“Temos preferência manifesta por financiamento público, do Orçamento do Estado, mas apresentámos três modelos possíveis e o último, que é um terceiro ótimo, é este [o atual]”, afirmou, no parlamento, o presidente do Conselho de Administração da ERSE, Pedro Verdelho, que foi chamado a prestar esclarecimentos sobre a tarifa social de eletricidade na Comissão de Ambiente e Energia, a pedido do PS.

Em meados de abril, a ERSE publicou as diretivas para o novo modelo de repartição do financiamento daquele apoio, estimando que vá custar 44,4 milhões de euros aos produtores e 92,1 milhões aos comercializadores em 2024. A este montante tem ainda de se somar 14,8 milhões de euros (5,3 aos eletroprodutores e 9,5 aos comercializadores), referentes ao período de 18 de novembro a 31 de dezembro de 2023, uma vez que o modelo tem efeitos retroativos à aprovação da alteração pelo anterior Governo.

As diretivas produziram efeitos a 1 de abril e os comercializadores são livres, se o entenderem, de repercutir os custos no consumidor final. No modelo anterior, os custos com a tarifa social de eletricidade eram imputados aos maiores produtores, mas, no ano passado, a Comissão Europeia deu razão às queixas apresentadas pela EDP, o que levou à repartição dos custos com um conjunto mais alargado de empresas.

O presidente do regulador do setor energético apresentou aos deputados três modelos de financiamento possíveis, que resultam de um estudo da ERSE publicado em 2019, considerando que o mais vantajoso é financiamento do Orçamento do Estado, por ser neutro para o mercado, transparente na reflexão dos custos e simples de administrar e monitorizar.

Já o “segundo ótimo” seria um financiamento através de valor discriminado na fatura, com a ERSE a lembrar que a contribuição para o audiovisual (CAV) é paga na fatura da eletricidade e é superior à tarifa social (cerca de 180 milhões de euros por ano, 2,85 euros por mês). Pedro Verdelho acrescentou ainda que um modelo misto entre o atualmente em vigor e o de financiamento público também “é uma boa opção”.

Questionado pelo PSD sobre a cobrança de juros referentes aos retroativos do período de 18 de novembro a 31 de dezembro de 2023, Pedro Verdelho confirmou que ela é feita. “Houve aqui uns meses de desvio, houve também uns meses entre o financiamento de 2023 e a decisão e, naturalmente, essa questão tem encargos financeiros, mas não estamos a falar de juros de mora, são coisas menores calculadas com base nos ajustamentos usados na calculatória tarifária”, explicou.

Já questionado pelo PS sobre se o anterior governo socialista tinha margem de manobra para fazer a alteração de modelo de financiamento de forma diferente, o presidente da ERSE disse que era aconselhável alterar o modelo porque havia litigância e, caso nada fosse feito, haveria uma “contingência no setor de mais de 500 milhões de euros”, referentes a todos os valores de financiamento da tarifa social dos últimos anos.

“A transição para um modelo mais equilibrado era aconselhável que fosse feita, exatamente para desonerar os consumidores do pagamento desta contingência”, sublinhou o responsável do regulador.

Questionado pelo Chega sobre se o regulador considera justo a REN – Redes Energéticas Nacionais não contribuir para o financiamento daquele apoio, o presidente da ERSE esclareceu que os operadores de rede estão envolvidos no processo, embora não estejam discriminados nas diretivas publicadas, uma vez que, para que o apoio seja neutro para o mercado, está contabilizado nas tarifas de acesso às redes, ou seja, os operadores de redes “apresentam à cabeça estes descontos, que mais tarde vão receber dos produtores”.

A tarifa social de eletricidade consiste num desconto de 33,8% face aos preços no mercado regulado, para famílias com rendimentos mais baixos e, segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), beneficiava 759.196 agregados em maio deste ano.

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LPM faz parceria com consultora espanhola para a área do turismo

  • + M
  • 28 Maio 2024

A LPM e a Munka vão colaborar numa base regular para potenciarem o seu trabalho de comunicação em turismo, explica a agência.

A LPM Comunicação estabeleceu uma parceria com a espanhola Munka Comunicación y Marketing para desenvolverem uma atividade complementar na comunicação de turismo no mercado ibérico.

“Tendo em conta as múltiplas sinergias existentes entre Portugal e Espanha no setor do Turismo – com presença recíproca de empresas e instituições nos dois países e a abordagem conjunta do mercado ibérico por muitos operadores internacionais – a LPM e a Munka vão colaborar numa base regular para potenciarem o seu trabalho de comunicação em turismo”, adianta a consultora fundada em 1986 por Luís Paixão Martins.

Tanto a LPM como a madrilena Munka Comunicación y Marketing têm trabalhado vários clientes na área do turismo, desde destinos e territórios a cadeias hoteleiras e companhias aéreas.

Considerando que muitas vezes a abordagem do mercado ibérico é feita globalmente por muitos dos principais operadores nacionais e internacionais, a LPM e a Munka decidiram assim juntar esforços para alcançarem ainda melhores resultados“, justifica a agência.

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Novas recomendações à ANA devido ao aumento de irregularidades nos táxis e TVDE nos aeroportos

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

Autoridade da Mobilidade e dos Transportes recomenda à ANA que disponibilize informação “clara, apelativa e visível” sobre os serviços de táxis e TVDE nos aeroportos.

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes alertou esta terça-feira para o aumento de irregularidades nos serviços de táxi e TVDE nos aeroportos, recomendando à ANA – Aeroportos de Portugal que disponibilize informação “clara, apelativa e visível” sobre estes serviços.

Em comunicado publicado na sua página na Internet, a AMT – enquanto regulador dos transportes – refere que este ano já recebeu 23 queixas relacionadas com “alegadas burlas no âmbito do transporte de passageiros em táxi (designadamente de preço de viagem sem utilização do taxímetro e muito acima do preço praticado)”.

De acordo com o organismo, em 2022 foram recebidas também 23 queixas pelo mesmo motivo, enquanto no ano passado foram 28 as reclamações que chegaram à AMT. A AMT alerta que tem igualmente recebido “denúncias de angariação ilegal de clientes junto aos aeroportos (por contacto direto com o cliente), por parte de alegados operadores e motoristas de TVDE”.

Segundo a AMT, para além das diligências realizadas por si, as queixas e denúncias têm sido reencaminhadas às entidades competentes, “considerando que podem configurar a prática de crime”.

“Pese embora a atuação constante por parte das entidades fiscalizadoras, a verificação de tais situações continua a aumentar, com evidente prejuízo para a qualidade do serviço prestado e para os direitos dos passageiros, denotando um aproveitamento, que a AMT não pode deixar de censurar, da situação de fragilidade dos turistas e outros utilizadores desses serviços, menos conhecedores das regras de funcionamento em Portugal dos mercados em causa”, lê-se na nota.

Desta forma, a AMT recomenda à ANA-Aeroportos de Portugal a divulgação no interior dos aeroportos, designadamente na zona de chegadas, de “forma clara, apelativa e visível”, de informação genérica sobre tarifas, horários, características dos veículos, suplementos e emissão de fatura, de forma a promover a literacia sobre o serviço de táxi e TVDE.

A AMT salienta que a medida irá proteger os cidadãos que chegam aos aeroportos internacionais em Portugal “e que são potenciais vítimas das alegadas burlas”. A Autoridade dos Transportes recomenda, por seu turno, às associações de operadores de táxi e TVDE a “sensibilização dos seus associados para a situação que se tem vindo a verificar e para a obrigatoriedade de cumprimento das regras aplicáveis”.

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