SIC segura liderança das audiências em maio e canais de informação crescem

Por uma diferença de 0,6 pontos percentuais, a SIC mantém-se o canal mais visto do país no último mês. Em mês de eleições, todos os canais de informação crescem, com a liderança a pertencer à CNN.

A SIC segurou a liderança das audiências em maio, sendo pelo segundo mês consecutivo a estação mais vista do país, agora por uma diferença de 0,6 pontos percentuais (pp) em relação à TVI. A SIC fechou assim o mês com um share de 14,9% e uma audiência de 300,5 mil telespectadores, que compara com o share de 14,3% da TVI, seguida em média por 288 mil telespectadores.

A RTP1 regista um share de 11,5% e foi seguida em média por 231,3 mil pessoas e a RTP2, com um share de 0,6%, regista uma audiência média de 12,6 mil telespectadores, mostram os dados trabalhados pela Dentsu/Carat para o +M/ECO.

Analisando por faixas horárias, as lideranças mantém-se idênticas às de abril. Ou seja, a RTP1 é a estação mais vista entre as 7h30 e as 12h, a SIC até às 14h e a TVI das 14h às 18h. A SIC assume então o comando até 24h, liderando a TVI na madrugada.

Dos 15 programas mais vistos, sete são da SIC, seis da RTP1 e os restantes dois da TVI. O futebol, como já é hábito, liderou as audiências. desta vez com o Benfica vs Sporting, na final da Taça de Portugal Generali Tranquilidade.

No cabo, a CMTV reforça a liderança, agora com um share de 6,7% e uma audiência média de 136 mil telespectadores. Nos canais de informação, a primeira posição segue com a CNN Portugal, que em mês de eleições legislativas cresceu 0,3 pp, para os 2,8% de share. Mantém-se então a duas décimas da SIC Notícias, que cresceu também 0,3 pp, para os 2,6. O News Now registou no último mês um share de 1,5% e a RTP3 de 1%.

Globo, StarChannel, Hollywood, SIC Mulher, Star Life e TVI Reality são os restantes canais que compõem o top 10 dos canais mais vistos do cabo. O ranking dos 15 programas mais vistos é preenchido, na íntegra, pela CMTV.

No ranking dos 15 programas mais vistos do cabo, a hegemonia da CMTV é quebrada duas vezes pela CNN Portugal (Decisão 25 – Os Eleitos e Entrevista Exclusiva André Ventura) e uma vez pela SIC Notícias (Legislativas 25).

 

 

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Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de sete dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a três minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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Autárquicas. PS, Livre, PAN formalizam coligação Avançar Coimbra

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

Acordo foi assinado entre PS, Livre, PAN e o movimento Cidadãos por Coimbra. “Une-nos uma vontade de mudar Coimbra”, afirmou Ana Abrunhosa, que encabeça a coligação.

A coligação Avançar Coimbra que irá concorrer à Câmara Municipal, encabeçada pela ex-ministra Ana Abrunhosa, foi simbolicamente formalizada esta quarta-feira, com um acordo assinado entre PS, Livre, PAN e movimento Cidadãos por Coimbra (CpC). “Une-nos uma vontade de mudar Coimbra”, afirmou Ana Abrunhosa, durante a apresentação da coligação, que decorreu no terraço do restaurante do Museu Nacional Machado de Castro, na Alta da cidade.

A coligação foi apresentada depois de na segunda-feira à noite as estruturas locais das várias forças representadas terem aprovado nos seus órgãos a proposta (no PS, a proposta de coligação foi aprovada com 45 votos a favor, três em branco e dois contra, no Livre, 20 a favor e quatro abstenções, já no PAN e no Cidadãos por Coimbra a decisão foi aprovada por unanimidade).

Para a candidata à Câmara de Coimbra, este é um projeto “coeso e agregador”, que está aberto à participação de todos, tenham ou não partido. Ana Abrunhosa salientou que a candidatura tem como ambição “liderar um movimento de mudança”, com uma equipa “de vereadores que será capaz, ambiciosa e comprometida”.

A cabeça de lista afirmou que a equipa de vereadores ainda não está fechada, assim como a lista para a Assembleia Municipal, acreditando que os nomes poderão estar decididos no espaço de duas ou três semanas, avançado que haverá mais independentes na lista para o executivo da Câmara.

Segundo a ex-ministra, o processo de diálogo entre as quatro forças tem “sido muito alegre” e “fácil”, com algumas tensões que considera normais para uma coligação. Durante a apresentação, Ana Abrunhosa disse que imagina uma cidade que respeite o ambiente, que faça uma melhor gestão de resíduos, com uma governação “menos burocrática” e mais célere, capaz de atrair empresas e que seja o centro de uma região metropolitana.

“Gostaríamos de ter uma cidade onde os nossos filhos e netos tenham futuro”, vincou.

Sobre a avaliação que faz do atual executivo, liderado pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/NC/PPM/A/RIR/VP), Ana Abrunhosa entende que teria tido uma governação diferente, criticando a gestão das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego, falta de respostas nos transportes coletivos, pouca preocupação com o património mundial, uma “Baixinha decadente”, falta de investimento em espaços para empresas e um espaço público descurado e “feio”.

A candidata pretende que Coimbra, daqui a cinco anos, esteja “nos rankings das melhores cidades para se viver, para se trabalhar e para se investir” e que também esteja no topo “da governação mais transparente” e com um envolvimento dos cidadãos na tomada de decisão.

Na sessão, onde durante a apresentação apenas falou Ana Abrunhosa, os dirigentes das quatro forças assinaram um acordo, cujo conteúdo a coligação se recusou a partilhar com a comunicação social. Além de Ana Abrunhosa, serão também candidatos o atual presidente da Câmara, José Manuel Silva, o ex-deputado José Manuel Pureza, pelo Bloco de Esquerda, e o vereador Francisco Queirós, pela CDU.

Em 2021, a coligação Juntos Somos Coimbra ganhou a Câmara Municipal com cerca de 44% dos votos (seis mandatos), contra 32,6% do PS (quatro mandatos), então liderado por Manuel Machado, que tentava um terceiro mandato consecutivo à frente do município.

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Brasileiros da Mandic investem dois milhões na formação superior em Portugal

Faculdade São Leopoldo Mandic, presente no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, vai abrir em Lisboa no fim do ano, mas arrancou esta quarta-feira com cursos online sobre medicina dentária.

O grupo brasileiro Mandic, que gere a Faculdade São Leopoldo Mandic, está a fazer um investimento na ordem dos dois milhões de euros na formação universitária em Portugal. A instituição de ensino superior do Brasil, especializada em saúde, entrou em Lisboa com o lançamento de pós-graduações para profissionais da medicina dentária.

Este é o primeiro movimento de expansão internacional da Mandic, que escolheu a capital portuguesa para chegar à Europa. O portefólio de cursos inclui reabilitação oral sobre dentes, harmonização orofacial, gestão de influência digital na medicina dentária, odontopediatria com recurso a laser, endodontia e implantologia.

A formação inaugural, sobre Influência Digital e Gestão de Medicina Dentária, arrancou esta quarta-feira em versão digital, mas daqui a alguns meses os alunos terão um espaço próprio para estudar no edifício onde se localiza a Clínica Hugo Madeira.

“Sabemos que a medicina dentária em Portugal tem raízes firmes, profissionais altamente qualificados em busca de enriquecerem a sua experiência profissional e uma cultura de rigor ético e científico. É por isso mesmo que decidimos investir no território português com esta oferta educativa. Depois de formarmos mais de 50 mil dentistas no Brasil, muitos deles portugueses, não viemos ensinar o que Portugal já sabe, viemos partilhar o que melhor sabemos fazer”, afirmou o diretor executivo de produto da Mandic, Rodrigo Paiva.

A Faculdade São Leopoldo Mandic em Lisboa, mais precisamente na zona do Saldanha, abre no final de 2025 com dez gabinetes clínicos para as aulas práticas e sala de formação para a teoria, ambas lecionadas por professores naturais do Brasil e de Portugal. As turmas terão entre 16 a 20 alunos.

“Num tempo em que a medicina dentária exige muito mais do que excelência clínica, este curso oferece uma oportunidade única de aprender, em contexto universitário, com profissionais de referência, tudo aquilo que os novos tempos nos pedem: visão estratégica, influência digital e liderança transformadora. Para nos tornarmos profissionais mais completos e para servir melhor os nossos doentes”, referiu a coordenadora do curso, Clara Panão.

Fundada e 1970 por um grupo de dentistas brasileiros, a Faculdade São Leopoldo Mandic tem 12 estabelecimentos de ensino, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e um hospital próprio. Em mais de três décadas de prática, formou cerca de 50 mil alunos, assinou aproximadamente 300 parceiras estrangeiras e publicou mais de 1500 artigos científicos.

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Estónia aprova saída de tratado que proíbe minas antipessoais

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

A retirada dá "maior flexibilidade e liberdade para escolher sistemas e soluções de armamento que possam ser utilizados para reforçar as capacidades de defesa da Estónia, se necessário".

O Parlamento da Estónia aprovou a saída do país do Tratado de Otava, que proíbe o uso, armazenamento e produção de minas antipessoais, em conjunto com outros países bálticos motivada por questões de segurança pela proximidade com a Rússia.

Esta retirada confere às Forças de Defesa da Estónia maior flexibilidade e liberdade para escolher sistemas e soluções de armamento que possam ser utilizados para reforçar as capacidades de defesa da Estónia, se necessário”, defendeu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Margus Tsahkna, num comunicado hoje divulgado.

O chefe da diplomacia também afirmou que a Estónia “continua comprometida com o Direito Internacional e compromete-se a limitar os efeitos das operações militares sobre os civis”, bem como a “proteger as vítimas de conflitos armados, inclusive através do apoio a projetos de desminagem”.

Tsahkna disse que a medida – aprovada com 81 votos a favor, uma abstenção e seis votos contra – envia um “sinal claro” a Moscovo. “Tendo em conta as lições sobre a agressão russa, é evidente que a Estónia não deve restringir unilateralmente as suas opções de armamento, pois isso colocar-nos-ia em desvantagem”, argumentou.

Os governos da Polónia, Estónia, Letónia e Lituânia anunciaram de forma coordenada, no final de março, a sua saída conjunta da Convenção sobre a Proibição de Minas Antipessoal e afirmaram que tomarão “todas as medidas necessárias para defender o seu território e a sua liberdade”.

Estes quatro governos exortaram outros países aliados a “respeitar” a decisão e a compreender a particularidade especial da ala oriental europeia devido à sua proximidade com a Rússia. Os parlamentos da Letónia e da Lituânia também aprovaram a lei correspondente. Os Estados signatários do Tratado de Otava têm o direito de sair deste acordo, embora a rutura da convenção só tenha efeito seis meses após a formalização do pedido, conforme estabelecido no artigo 20.º do documento.

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Howden lança solução de triagem a quem falta ao trabalho por problemas de saúde

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2025

O HowdenCare contribui "para a redução da sinistralidade, do absentismo e da carga administrativa dos departamentos de recursos humanos” indica a empresa, indica a Howden.

A Howden, grupo internacional de corretagem e consultoria, anunciou o lançamento de uma solução de triagem clínica imediata a trabalhadores que faltem ao trabalho por motivos de saúde, “com foco nos potenciais acidentes de trabalho”. Segundo comunicado da empresa , o HowdenCare é uma solução pioneira no mercado português.

Ana Jaime, head of business employee benefits da Howden em Portugal: “Com esta solução, a Howden garante mais cuidado e segurança para os colaboradores, com acesso a uma linha clínica, telemedicina e com seguimento personalizado”.

Esta solução, desenvolvida em parceria com os clientes, assegura o acompanhamento clínico – sem custos adicionais para o trabalhador – desde o primeiro contacto até ao regresso ao trabalho.

Deste modo, contribui “para a redução da sinistralidade, do absentismo e da carga administrativa dos departamentos de recursos humanos” indica a empresa, que garante que a solução também tem um impacto direto no bem-estar do trabalhador, nos custos e na produtividade.

A empresa realça que a solução é também “uma oportunidade de valorizar o pacote de benefícios oferecido pela empresa aos colaboradores”.

“Sabemos que as ausências, por motivo de acidente ou doença, têm um enorme impacto nas organizações. Com o HowdenCare, conseguimos ajudar na gestão dessas ausências, apoiando os clientes no acompanhamento dos seus colaboradores de perto, assim como na oferta da melhor resposta em caso de acidente ou doença”, explica Ana Jaime, head of business employee benefits da Howden Portugal.

O HowdenCare é uma solução integrada para as empresas que querem mudar a gestão das ausências dos trabalhadores por doença ou acidente de trabalho. A oferta “permite aceder a um serviço de triagem e acompanhamento clínico de todo o processo associado a uma ausência por acidente ou doença, encaminhado para a assistência clínica aplicável, até à reintegração do colaborador”, lê-se no comunicado.

“Com esta solução, a Howden garante mais cuidado e segurança para os colaboradores, com acesso a uma linha clínica, telemedicina e com seguimento personalizado”, assinala Ana Jaime.

Em Portugal desde 2016 e, em Espanha, há mais de 15 anos, a Howden conta atualmente com cerca de 1.000 colaboradores na Península Ibérica, registando um volume de negócios superior a 100 milhões de euros.

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Cruz Vermelha Portuguesa lança ‘Guia de Etiqueta na Saúde Mental’ em parceria com a Comon

  • + M
  • 4 Junho 2025

Com este lançamento, a CVP quer "contribuir para a normalização da conversa sobre saúde mental" e "fortalecer a literacia emocional, promovendo relações mais empáticas e saudáveis na sociedade".

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) lançou o Guia de Etiqueta na Saúde Mental, associando, “pela primeira vez, as normas ditadas pelos contextos sociais versus o impacto das mesmas no bem-estar e na saúde mental”. O projeto foi desenvolvido em conjunto com a agência criativa Comon.

“Em Portugal, a etiqueta sempre foi sinónimo de boa educação. Quantas vezes respondemos ‘sim’ à pergunta ‘tudo bem?’ quando, na verdade, queríamos dizer que estava tudo mal?” – foi este o ponto de partida para o desenvolvimento do projeto. Escrito com uma abordagem “prática e acessível”, o guia “propõe estratégias simples para lidar com situações de sofrimento emocional, promovendo a aplicação dos primeiros socorros psicológicos“, explica-se em nota de imprensa.

“Percebemos que, para explicar o que são os primeiros socorros psicológicos, tínhamos de começar por falar da importância da saúde mental. Mas também notámos que o maior entrave a uma conversa aberta sobre o tema são, muitas vezes, as regras e a forma como fomos educados. E assim nasce a ideia do guia — para ajudar a desbloquear, de forma prática, a tensão existente entre estes dois temas“, diz Ricardo Lourenço, diretor criativo da Comon, citado em comunicado.

O guia conta com contributos de figuras públicas como Margarida David Cardoso, Maria João Ruela, Cláudia Semedo, António Raminhos, Marcio Gagliato, Arz Stephan, Rita Redshoes e Nuno Delgado. Disponível de forma gratuita nas formações de primeiros socorros psicológicos da Cruz Vermelha Portuguesa ou online, conta também com edições em inglês e ucraniano.

A iniciativa surge no âmbito #EU4Health, projeto financiado pela Comissão Europeia e desenvolvido em colaboração com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, em parceria com 28 países.

“A saúde mental não é um luxo, é um direito humano universal. O ‘Guia de Etiqueta na Saúde Mental’ partilha dicas para que os leitores se sintam mais confiantes ao lidar com desafios emocionais — os seus e os dos outros –, promovendo relações mais empáticas e saudáveis através de técnicas simples e eficazes,” refere Susana Gouveia, gestora do projeto EU4Health na CVP.

Com este lançamento, a CVP quer “contribuir para a normalização da conversa sobre saúde mental”, bem como “fortalecer a literacia emocional, promovendo relações mais empáticas e saudáveis na sociedade”.

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Coligação questiona transparência da UE no investimento mineiro no exterior

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

A primeira lista de 13 projetos, lançada esta quarta pela Comissão, “suscita preocupações” sobre a abordagem da UE às parcerias estratégicas e aos investimentos mineiros fora das suas fronteiras.

A Coligação da União Europeia para as Matérias-primas (EURMC) alertou esta quarta-feira para a falta de transparência da UE quanto a investimentos mineiros em países terceiros, colocando em risco direitos humanos e proteção ambiental.

A Comissão Europeia adotou esta quarta a primeira lista de 13 projetos estratégicos relativos a matérias-primas essenciais localizadas fora da UE, destinados a diversificar as fontes de abastecimento.

Entre os 13 projetos estratégicos, sete estão localizados no Canadá, Gronelândia, Cazaquistão, Noruega, Sérvia, Ucrânia e Zâmbia – com os quais a União Europeia tem uma parceria estratégica sobre cadeias de valor de matérias-primas –, dois estão localizados num país ou território ultramarino, Gronelândia e Nova Caledónia, e os restantes estão localizados no Brasil, Madagáscar, Malawi, África do Sul e Reino Unido.

Num comunicado, a EURMC, a maior rede de organizações da sociedade civil que trabalham na políticas das matérias-primas da UE, que defende uma transição de recursos justa e sustentável, afirma que o lançamento dos 13 projetos “suscita preocupações” sobre a abordagem da UE às parcerias estratégicas e aos investimentos mineiros fora das suas fronteiras.

A EURMC alerta que estes projetos “carecem de salvaguardas adequadas, transparência e envolvimento local – colocando em sério risco os direitos humanos, os direitos indígenas e a proteção ambiental”, segundo o comunicado. A organização nota que a abordagem da Comissão quanto às matérias-primas críticas tinha o Pacto Ecológico Europeu no centro, mas agora é a militarização que assume um papel central.

E alerta que alguns projetos estão em países com sistemas de governação frágil, “o que levanta suspeitas quanto à forma como as parcerias estratégicas estão a ser implementadas no terreno”.

“A UE deve honrar os seus compromissos em matéria de direitos humanos, direito internacional e compromisso democrático, garantindo que estes projetos não reproduzem os danos causados pelo extrativismo no passado”, diz-se no comunicado. E recorda-se que a lei das matérias-primas críticas foi concebida para ajudar a proteger as cadeias de abastecimento de matérias-primas.

“Mas, ao fazê-lo, a UE deve evitar exportar danos sociais e ambientais. Os projetos estratégicos realizados no estrangeiro não podem prosseguir sem um processo de consulta livre, prévia e informada”, alerta.

A EURMC, que aponta o projeto na Sérvia (lítio) como um dos que suscita “sérias preocupações”, diz ainda que a sociedade civil também está alarmada com o facto de a Comissão continuar a não fornecer informações sobre a forma como os projetos foram selecionados, os critérios utilizados e a forma como serão monitorizados e avaliados.

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“É um mau sinal.” Chega e PS criticam “continuidade” na Saúde

O Chega e o PS não gostaram de ver no novo Governo a mesma ministra da Saúde. "É um sinal de que vamos ter uma governação de continuidade."

Os dois principais partidos da oposição, Chega e PS, criticaram esta quarta-feira a opção de Luís Montenegro de manter em funções a ministra da Saúde, Ana Paula Martins. O Chega também não viu com bons olhos o mesmo nome na Justiça, enquanto os socialistas dizem-se estupefactos com o recrutamento da Provedora de Justiça para o novo Governo.

O líder do Chega, partido que nas eleições de maio conquistou o segundo maior número de mandatos, foi o primeiro a reagir aos nomes anunciados esta quarta-feira à tarde para o próximo ciclo governativo. Ainda a ler a lista de ministros e Ministérios, André Ventura entendeu ser “um mau sinal em termos de governação”.

“É um sinal de que vamos ter uma governação de continuidade”, afirmou Ventura, apontando diretamente à opção de Luís Montenegro, o primeiro-ministro, de manter em funções as ministras da Saúde e da Justiça, respetivamente, Ana Paula Martins e Rita Alarcão Júdice.

Sobre Ana Paula Martins, o líder do Chega disse, a partir do Parlamento, que “houve um consenso quase nacional de que a ministra da Saúde cometeu erros, e erros de responsabilidade”. “Erros graves”, com consequências: “Pessoas que viram as suas vidas destruídas por causa da falta de acesso ao SNS, grávidas que [deram à luz] à porta do hospital ou à porta de casa”, elencou.

Ventura criticou ainda a manutenção da ministra da Justiça no novo Governo: “Acho que também é falta de energia na reforma da Justiça e do combate à corrupção”, afirmou. “Manter esta ministra [Rita Alarcão Júdice] é um sinal de que algo de errado está a passar-se [sic]”, rematou.

André Ventura, líder do ChegaLusa

PS condena “transição direta” da Provedoria para o Governo

Pela voz do secretário-geral adjunto, João Torres, o PS mostrou “estupefação” por ver Maria Lúcia Amaral, até aqui Provedora de Justiça, transitar diretamente para o novo Governo, onde assumirá a pasta da Administração Interna.

“Consideramos no PS que esta transição desprestigia a função de Provedor de Justiça. Pode até suscitar dúvidas sobre a real preponderância da forma como estava a ser exercido o cargo”, disse João Torres, lembrando que a função é uma “responsabilidade unipessoal” de “salvaguardar e até defender os cidadãos perante o Estado e as suas instituições”.

Consideramos no PS que esta transição desprestigia a função de Provedor de Justiça. Pode até suscitar dúvidas sobre a real preponderância da forma como estava a ser exercido o cargo.

João Torres

Secretário-geral adjunto do PS

A manutenção da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, também foi alvo das críticas socialistas, por já ter demonstrado, “por inúmeras ocasiões, que não está à altura das suas responsabilidades”, disse João Torres. “Não traz nenhum ímpeto reformista ao SNS e mostrou até incompetência na gestão de várias situações que vieram a público. Insiste-se numa solução desgastada e gera perplexidade”, afirmou.

O PS colou ainda a saída de Pedro Reis aos dados económicos que mostraram uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% em cadeia no primeiro trimestre: “Talvez essa seja uma assunção de falhanço no crescimento económico”, atirou João Torres. E criticou a “subalternização” da pasta da Cultura num novo Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, tutelado por Margarida Balseiro Lopes.

Em suma, João Torres considerou que o novo Governo “traz pouco de novo e o pouco de novo que traz gera apreensão”. “Este é manifestamente, com toda a clareza, um Governo de continuidade, e não é de todo um Governo de novidade”, disse.

João Torres, secretário-geral adjunto do PSLusa

PSD defende “resultados” na Saúde

Perante estas críticas dos dois maiores partidos da oposição, o líder da bancada social-democrata, Hugo Soares, respondeu que “é precisamente pelos resultados que estavam a ser atingidos que a ministra da Saúde continua” em funções.

“Há um ano, quando este Governo tomou posse, o SNS estava um caos autêntico. Hoje, sabemos que, apesar de ser preciso fazer muito trabalho, os portugueses esperam menos tempo para cirurgias, esperam menos tempo nas urgências hospitalares e há mais portugueses com médico de família”, explicou.

“É um trabalho estrutural que é preciso fazer. Não é mudando de ministro quando o que estava em funções tem apresentado resultados que vamos conseguir ultrapassar os obstáculos”, justificou ainda Hugo Soares, dizendo que Ana Paula Martins tem agora uma “confiança reforçada” no novo Governo.

Quanto ao novo Ministério da Reforma do Estado, o líder parlamentar do PSD recordou que o novo ministro, Gonçalo Saraiva Matias, atual presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), é também ministro Adjunto, “o que lhe dá força política”. Com este ministro, que “mostra uma preocupação clara com a vida das pessoas”, pretende-se acabar com “obstáculos” que existem à vida das pessoas e das empresas, argumentou Hugo Soares, dando como exemplo a “burocracia”.

“O Governo hoje apresentado pelo primeiro-ministro ao Presidente da República dá uma grande confiança ao país. Nota-se um compromisso forte entre um ímpeto reformista, o crescimento económico e as políticas sociais, e do lado das áreas de soberania nota-se grande preocupação com a responsabilidade”, defendeu Hugo Soares.

Hugo Soares, líder da bancada parlamentar do PSD

PCP critica Ministério para “favorecer” o capital. BE diz que “SNS é para demolir”

À esquerda, Paula Santos, líder parlamentar do PCP, fez uma “apreciação global” negativa do novo elenco do Governo. Apontou, no entanto, ao novo Ministério da Reforma do Estado, que será tutelado pelo novo ministro Gonçalo Saraiva Matias.

Para o PCP, a opção do primeiro-ministro foi a de criar um Ministério “claramente com uma intenção de atacar os serviços públicos e as funções sociais e do Estado e adaptar o Estado não para dar resposta aos cidadãos, mas sim para favorecer os interesses do capital”.

“Aquilo que demonstra é uma intenção de prosseguir e aprofundar a política de direita e essas opções que são contrárias aos interesses do nosso povo, dos reformados e do nosso país”, disse.

“Olhando para esta composição, aquilo que nós vemos é claramente um caminho para prosseguir uma opção de baixos salários, de baixas pensões, de não resolução dos problemas da Saúde, de continuação do ataque aos serviços públicos, de negação de direitos que estão consagrados na nossa Constituição – como a habitação – e um caminho de privatizações”, continuou Paula Santos.

Da parte do BE, Mariana Mortágua, coordenadora do partido, apontou à decisão de manter a ministra da Saúde: “Há uma marca neste Governo, que é a da continuação de Ana Paula Martins. É incontornável esta escolha, que envia uma mensagem ao país: o SNS é para continuar a destruir. Não tem resposta, não sabe como resolver o problema e a única política que tem é entregar o SNS aos bocados aos privados”, disse.

“Urgências fechadas, pessoas a morrer sem conseguirem chegar ao hospital, nada foi resolvido. O SNS é para demolir”, lamentou Mariana Mortágua.

Em representação do Livre, Paulo Muacho falou num “Governo constantemente de fuga para a frente”. “Podem ser anos, ou o tempo que o Governo durar, perdidos em termos de desenvolvimento e de progresso para o nosso país”, lamentou.

Já Filipe Sousa, eleito pelo JPP, disse preferir esperar para conhecer o Programa do Governo antes de fazer mais considerações. “Fico de alguma forma de braços caídos quando vejo alguns partidos [nomeadamente, o PCP] anunciarem moções de rejeição ao programa quando não conhecem esse mesmo programa”, defendeu.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h47)

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PJ investiga têxtil suspeita de fraude de oito milhões com fundos comunitários

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

A PJ realizou 11 buscas domiciliárias e não domiciliárias, no Porto, Vila Nova de Famalicão, Matosinhos e Barcelos. Empresa têxtil é suspeita de fraude e desvio de fundos de oito milhões.

A Polícia Judiciária (PJ) do Norte está a investigar uma empresa têxtil suspeita de fraude e desvio de subsídios ao abrigo de três candidaturas a fundos comunitários, no valor de cerca de oito milhões de euros, anunciou esta quarta-feira aquela força.

Em comunicado, a PJ refere que, no âmbito do inquérito, realizou 11 buscas domiciliárias e não domiciliárias, no Porto, Vila Nova de Famalicão, Matosinhos e Barcelos. A operação permitiu a apreensão de sete viaturas automóveis, um motociclo, um barco de recreio, bem como 170 máquinas de confeção de “valor elevado que se encontravam em local fechado, visando eventualmente a sua dissipação”.

No total estiveram envolvidos cerca de 40 inspetores da PJ, incluindo ainda elementos do Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) do Norte, peritos financeiros e informáticos, bem como inspetores da Autoridade Tributária, além da participação de um magistrado judicial e de quatro magistrados do Ministério Público.

Através do GRA, foram, ainda, efetuados arrestos de quatro imóveis e diversas contas bancárias. Das buscas resultou, também, a apreensão de um “grande acervo documental e digital, para consolidação da prova dos factos em investigação”.

Segundo a PJ, existem “fortes indícios” de que empresa, a laborar na área da confeção, foi declarada insolvente em 2022, conduzindo ao despedimento de cerca de 200 trabalhadores. “A partir dessa data, foi gerida de forma lesiva, apurando-se que, aquando da execução dos projetos, a sociedade encontrava-se em incumprimento à Segurança Social”, acrescenta.

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Seguros de vida precisam de melhor comunicação para desconstruir mitos

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2025

Num evento organizado pela Mudey debateram-se os obstáculos do seguro de vida para se tornar instrumento central de proteção financeira. Mitos afastam clientes.

O seguro de Vida deve abandonar a imagem de mera imposição associada ao crédito à habitação para se afirmar como instrumento central de proteção financeira e de planeamento familiar a médio e longo prazo, foi a conclusão principal da sessão promovida pela insurtech portuguesa Mudey com representantes da April, da Prévoir e da Zurich. O ponto de partida do debate foi o “Estudo sobre o Seguro de Vida 2025”, no qual a Mudey traçou o retrato do conhecimento, da perceção e da adesão dos portugueses a este produto: um em cada cinco segurados desconhece as coberturas que contratou e persiste uma desconfiança significativa em relação ao pagamento de sinistros.

Ana Teixeira, MudeyMudey

Ao longo da mesa-redonda, ficou claro que para os participantes a chave para alterar este cenário passa por uma comunicação mais pedagógica, segmentada e contínua. “O seguro de vida não deve ser apenas um requisito bancário. Deve ser uma escolha consciente de proteção pessoal, familiar e patrimonial”, frisou Ricardo Neves, diretor de canais alternativos e parcerias da Zurich, acrescentando que é preciso “inverter o driver de aquisição” e fazer do seguro parte integrante de um “plano de vida”.

A urgência de combater o défice de informação tornou-se evidente quando os participantes lembraram que muitas apólices são subscritas rapidamente para cumprir exigências de proteção. “Não basta vender. É preciso continuar a comunicar e garantir que o cliente sabe o que tem e quando o pode usar”, alertou Mónica Nicolau, diretora comercial da April, defendendo um pós-venda com esclarecimentos regulares, atualizações de coberturas e recolha de feedback, de forma a fortalecer a relação de confiança entre seguradora e segurado.

No que diz respeito à perceção de incumprimento por parte das seguradoras (ou seja, na crença popular que quando é preciso, as seguradoras não pagam) Paulo Silva, diretor comercial da Prévoir, afirma que “cerca de 75% dos prémios pagos pelos segurados são devolvidos à sociedade sob a forma de indemnizações ou provisões para pagamentos futuros”, o que evidencia, sublinhou, uma taxa de cumprimento “elevada” face à desconfiança pública. Os intervenientes concordaram que estes dados devem ser comunicados através de exemplos concretos e histórias de impacto positivo.

O estudo revelou ainda que trabalhadores independentes e famílias de rendimentos mais baixos são os grupos mais desprotegidos, precisamente aqueles que mais beneficiariam de uma rede de segurança financeira. Para chegar a estes públicos, foi defendida uma comunicação segmentada: canais digitais para os mais jovens, narrativas empáticas para quem tem menor literacia e linguagem clara, livre de jargão técnico. A diretora comercial da April contrariou o mito de que o seguro é caro indicando que “hoje é possível contratar seguros com capitais ajustados e prémios acessíveis, sem a comprometer a proteção essencial”

Outro desafio prende-se com a subida acentuada dos prémios a partir dos 50 anos – grupo etário cada vez mais responsabilidades financeiras (e que, por isso, precisa de proteção por mais tempo) devido ao aumento da esperança média de vida, ao adiamento da parentalidade e pela compra tardia de habitação.

A solução passa por alargar a base de segurados entre os 50 e os 60 anos para diluir o risco e, assim, poderá ser possível reduzir os custos, indicou Paulo Silva. A tecnologia pode acelerar este processo: ferramentas de monitorização da saúde do utilizador já permitem modelos de pricing mais justos, graças a uma avaliação dinâmica do risco.

A sessão terminou com um apelo transversal ao setor: promover literacia financeira, manter uma comunicação próxima e transparente para construir confiança e conseguir colocar o seguro de vida no centro das decisões de planeamento financeiro das famílias portuguesas.

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Emissões médias de CO2 dos carros novos na Europa aumentam ligeiramente em 2024

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

Depois de uma redução significativa entre 2020 e 2023, dados provisórios apontam para uma nova subida da emissão média de CO2 dos carros no ano passado.

As emissões médias de dióxido de carbono (CO2) dos carros novos matriculados na Europa aumentaram ligeiramente em 2024, depois de uma redução significativa entre 2020 e 2023, indicam dados provisórios divulgados esta quarta-feira pela Agência Europeia do Ambiente (AEA).

Em comunicado, a AEA precisa que as emissões médias de CO2 dos automóveis novos foram o ano passado de 106,8 g CO2/km e em 2023 tinham sido de 106,4, enquanto as das carrinhas ascenderam a 185,4 g CO2/km (180,8 em 2023). “As emissões médias de automóveis e carrinhas novas ficaram abaixo das metas para toda a frota em 2024, mas ainda significativamente acima das novas metas que se aplicam a partir de 2025”, adianta.

Os dados provisórios relativos a 2024, com base em informações fornecidas pelos países, mostram que foram registados o ano passado na União Europeia (UE), Noruega e Islândia 10,7 milhões de automóveis (o mesmo número de 2023) e 1,3 milhões de carrinhas, o que representa mais 9% do que no ano anterior (1,2 milhões).

A quota de automóveis totalmente elétricos desceu, de 15,5% em 2023 para 14,5%, tal como a de automóveis híbridos ou híbridos plug-in (com ficha), 8,1% em 2023 e 7,2 em 2024. A Noruega (92%), a Suécia (62%) e a Dinamarca (56%) contam com as maiores quotas de automóveis elétricos.

Em relação às carrinhas elétricas (quase todas totalmente elétricas), a sua quota diminuiu de 8,3% em 2023 para 6,4% em 2024, o que “é a principal causa do aumento observado nas emissões médias para 185,4 gramas de CO2/km, mais 4,5 g de CO2/km em relação a 2023”, segundo a AEA.

A agência da UE refere ainda que mais de metade das carrinhas totalmente elétricas foi registada em três países: França, Alemanha e Países Baixos, enquanto as maiores quotas desta frota pertencem aos países nórdicos já referidos, Noruega (30%), Suécia (21%) e Dinamarca (18%).

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PJ faz buscas na autarquia de Bragança

As investigações da polícia na autarquia estão relacionadas com as obras da nova zona industrial, inaugurada em 2018, e a Circular Interior de Bragança.

A Polícia Judiciária realizou, esta quarta-feira, buscas na Câmara Municipal de Bragança. A presença da PJ nas instalações foi confirmada pelo próprio presidente do município, Paulo Xavier.

As investigações da polícia na autarquia estão relacionadas com as obras da nova zona industrial, inaugurada em 2018, e a Circular Interior de Bragança. Recorde-se que em novembro do ano passado veio a público que, na empreitada da nova zona industrial existiram trabalhos faturados mas não executados no valor de mais de 800 mil euros, assim como houve obras que não estavam previstas e foram executadas mas não foram faturadas.

Naquela altura, o ex-presidente da câmara, Hernâni Dias, explicou que tudo se tratou de uma falha administrativa. Ou seja, não se passou para o papel aquilo que aconteceu entre trabalhos que não foram feitos mas se faturaram e os que foram feitos e não se faturaram.

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