Bruxelas abre investigação à Microsoft por alegado abuso de posição dominante com Teams

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Microsoft poderá ter violado as regras de concorrência da UE ao associar ou agrupar o seu produto de comunicação e colaboração Teams aos seus softwares de produtividade para empresas.

A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira uma investigação de caráter prioritário à Microsoft por suspeitar de práticas anticoncorrenciais relativamente ao programa Teams, nomeadamente alegado abuso de posição dominante e restrição da concorrência no mercado dos softwares de produtividade.

“A Comissão Europeia deu início a uma investigação formal para determinar se a Microsoft poderá ter violado as regras de concorrência da UE ao associar ou agrupar o seu produto de comunicação e colaboração Teams aos seus softwares de produtividade para empresas Office 365 e Microsoft 365″, indica a instituição em comunicado divulgado esta quinta-feira.

Apontando que a Microsoft incluiu esta plataforma de videoconferência Teams nos seus pacotes para clientes empresariais, o executivo comunitário diz recear que a ‘gigante’ tecnológica “possa estar a abusar e a defender a sua posição no mercado do software de produtividade, restringindo a concorrência no Espaço Económico Europeu no que se refere aos produtos de comunicação e colaboração”.

“Em especial, a Comissão receia que a Microsoft possa estar a conceder uma vantagem de distribuição ao Teams, não dando aos clientes a possibilidade de escolherem se querem ou não incluir o acesso a esse produto quando subscrevem os seus softwares de produtividade, e que possa ter limitado a interoperabilidade”, adianta Bruxelas.

Por desconfiar de práticas de vendas subordinadas ou agrupadas, o que viola as regras comunitárias de concorrência e impede o acesso a outros concorrentes, a instituição vai então agora avançar com uma “investigação aprofundada com caráter prioritário”.

A investigação surge após uma queixa apresentada em julho de 2020 à Comissão Europeia por um desses concorrentes, a tecnológica canadiana Slack Technologies, e pode levar a eventuais multas se se confirmar que houve realmente um abuso da posição dominante no Espaço Económico Europeu, como proibido pelo Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.

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Carlos Alexandre manda arrestar (novamente) pensão de Manuel Pinho

O juiz Carlos Alexandre voltou a ordenar o arresto da pensão de Manuel Pinho. Esta é uma decisão que tinha sido revogada em maio pelo Tribunal da Relação.

O juiz Carlos Alexandre voltou a ordenar o arresto da pensão de 26 mil euros de Manuel Pinho. Esta é uma decisão que tinha sido revogada em maio pelo Tribunal da Relação, porém os procuradores do Ministério Público contornaram o chumbo e pediram o novo arresto relativo a outro processo.

Recorde-se que Manuel Pinho foi inicialmente alvo de uma apreensão que seria revogada pelo Tribunal da Relação. Depois foi transformada num arresto que em maio os juízes desembargadores voltaram a anular, mandando devolver a reforma ao ex-ministro com retroativos no valor de cerca de 400 mil euros, que tinham ficado retidos. Na altura foram também devolvidos vários objetos que tinham sido arrestados em casa do antigo governante, entre eles, uma máquina de flippers.

Apesar do difícil processo, o procurador Carlos Casimiro não desistiu de conseguir o novo arresto da pensão que desta vez, segundo o canal, fez o pedido relacionado com o chamado inquérito aos CMEC, ainda sem acusação, e que tem como arguidos, para além de Pinho o antigo presidente da EDP, António Mexia, e o seu braço direito, Manso Neto.

O requerimento do Ministério Público foi feito já durante as férias judiciais e por isso não foi parar à juíza titular do processo, mas sim ao juiz que estava de turno e que, nesse dia, era Carlos Alexandre, o mesmo que tomou as duas decisões anteriores.

Recorde-se que Manuel Pinho está em prisão domiciliaria há mais de um ano e meio.

A iniciativa do Ministério Público para realização de novo arresto da pensão foi feito ainda antes do início das férias judiciais de verão, que começaram em 15 de julho, precisou a fonte.

Um primeiro arresto à pensão de Manuel Pinho tinha sido revogado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, em maio passado, numa decisão que mandou também devolver alguns objetos anteriormente arrestados (vinhos, uma peça de artesanato, uma máquina de flippers e um saco com tacos de golfe) ao antigo ministro da Economia (2005-2009), que se encontra em prisão domiciliária há mais de um ano.

No processo EDP, Manuel Pinho responde por um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal.

Já a sua mulher, Alexandra Pinho, será julgada por um crime de branqueamento e outro de fraude fiscal – em coautoria material com o marido –, enquanto o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, vai a julgamento por um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

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Da hotelaria à logística, Adecco tem mais de 500 vagas de emprego para “responder” à Jornada Mundial da Juventude

A empresa está em recrutamento aberto para contratos que podem ir desde um dia a cinco semanas.

Desde o retalho, ao grande consumo, passando pela hotelaria e logística, a Adecco tem mais de 500 vagas para responder ao aumento de procura de serviços durante a Jornada Mundial de Juventude, evento ao qual são esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas. A empresa está com recrutamento aberto para contratos que podem ir desde um dia a cinco semanas.

Dezenas de empresas solicitaram o apoio da recrutadora para colocação de pessoas para as mais variadas funções, desde operadores de loja, operadores de logística, promotores, repositores, embaladores, empregados de mesa e de limpeza, entre outros, refere a Adecco em nota de imprensa.

“Estamos ainda em recrutamento aberto e seguramente vamos colocar mais de 500 pessoas para início de funções rapidamente”, diz  Vanda Santos, diretora de serviço e qualidade do Grupo Adecco, citada no mesmo comunicado.

Para as posições em aberto, a recrutadora está a propor contratos que “podem ir desde um dia a cinco semanas”. “Estamos a falar de um evento com data de início e fim bem definidos. Uma coisa é certa, a rapidez e a assertividade das contratações são um fator crucial para o sucesso desta operação especial”, afirma Vanda Santos.

Os interessados podem encontrar as ofertas disponíveis aqui. A recrutadora tinha anunciado recentemente estar à procura de 1.200 pessoas para reforçar equipas das empresas, com ofertas distribuídas pelo país, durante o verão e ao longo do ano.

A Jornada Mundial da Juventude vai acolher em Lisboa cerca de 1,5 milhões de pessoas e as empresas, especialmente na área de atendimento ao público, antecipam um aumento de procura, num momento que é também de férias.

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Taxas Euribor mantêm-se a três meses e sobem a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

As taxas Euribor subiram esta quinta-feira a seis e 12 meses, em relação a quarta-feira. Já a Euribor a três meses manteve-se.

As taxas Euribor mantiveram-se esta quinta-feira a três meses e subiram a seis e a 12 meses, em relação a quarta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quinta-feira em 4,140%, mais 0,0026 pontos, face a quarta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, subiu para 3,972%, face a quarta-feira, igualando o máximo desde novembro de 2008 registado a 21 de julho deste ano. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • Já a Euribor a três meses manteve-se nos 3,714%, em relação a quarta-feira. Em 21 de julho deste ano, a Euribor a três meses atingiu um máximo desde novembro de 2008 (3,721%). A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base – tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

Hoje decorre a reunião de política monetária do BCE prevendo-se que as taxas diretoras possam subir 25 pontos base com o propósito de controlar a inflação na zona euro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Lucro da Iberdrola sobe 21% para 2,52 mil milhões de euros

No primeiro semestre, os investimentos aumentaram 24%, chegando a 3,1 mil milhões de euros, impulsionando o crescimento em todas as geografias.

A Iberdrola aumentou o resultado líquido em 21%, para 2,52 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2023, informou a empresa esta quinta-feira.

O EBITDA atingiu 7.56 mil milhões de euros, um aumento de 17%, impulsionado pelo “forte desempenho” na União Europeia e no Reino Unido. Este desempenho decorre da normalização da produção renovável e dos preços após a “situação extraordinária” do ano passado, justifica a energética em comunicado.

Os investimentos globais aumentaram 8% nos últimos 12 meses, atingindo 10.54 mil milhões de euros. 93% dos investimentos foram feitos na área das redes e das energias renováveis. Só no primeiro semestre, os investimentos aumentaram 24%, chegando a 3,1 mil milhões de euros, impulsionando o crescimento em todas as geografias.

A empresa prevê agora um crescimento do lucro líquido de um só dígito (excluindo ganhos de capital adicionais decorrentes da rotação de ativos), devido ao “forte desempenho comercial” no segundo semestre, impulsionado por novos investimentos e nova capacidade em energias renováveis, previsões de produção positivas e novos processos tarifários nos Estados Unidos e no Brasil.

O plano de rotação de ativos de 7,5 mil milhões de euros para o período 2023-2025 ficou concluído. A Iberdrola encontrou comprador para vender quase 60% do negócio no México por 6 mil milhões de dólares, um negócio fechado em junho de 2023. Foram instalados 2,565 megawatts (MW) de nova capacidade nos últimos 12 meses, chegando a 41.250 MW.
Além disso, 7.100 MW de nova capacidade de energias renováveis estão a ser construídos a nível mundial, representando um investimento total de 12 mil milhões de euros.

3.000 MW desta capacidade correspondem a energia eólica offshore assegurada com custo zero no fundo do mar, graças ao facto de a Iberdrola ter sido pioneira. A base global de ativos no segmento das redes aumentou 10% no último ano, para 40 mil milhões de euros.

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Diga que sim a garantir uma proteção completa para a sua família nas férias

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  • 27 Julho 2023

A MetLife tem uma oferta que permite complementar um Seguro de Vida ou de Acidentes Pessoais com coberturas de assistência que acrescentam uma proteção adicional para todos os momentos da sua vida.

As férias são sinónimo de relaxamento, diversão e aventura. Mas, em algumas ocasiões, também se tornam uma fonte de stress e de ansiedade devido a ocorrência de situações inesperadas. Muitos conhecem a sensação de ter de interromper uma viagem ao enfrentar uma emergência médica imprevista, por vezes, em países com uma oferta de saúde de menor qualidade face a Portugal.

Segundo um inquérito realizado para a MetLife, mais de 50% dos portugueses questionados gostariam de ter uma cobertura de proteção em viagem associada ao seu Seguro de Vida ou de Acidentes Pessoais.

Foi a pensar nessas situações que a MetLife decidiu proporcionar a possibilidade de agregar coberturas de assistência, flexíveis e customizáveis, aos seus Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais. A opção de cobertura de assistência em viagem – Proteção TravelLife- pode incluir desde o pagamento de despesas médicas e hospitalização no estrangeiro, ao reembolso de cancelamento ou interrupção da viagem por motivos imprevistos, assistência jurídica e envio de medicamentos, até opções mais completas que incluem o repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes.

Esta cobertura é especialmente relevante tendo em conta o interesse crescente dos portugueses em conhecer novos destinos e culturas. Em 2022, os portugueses realizaram 22,6 milhões de viagens turísticas, das quais 2,7 milhões foram para países estrangeiros, mais 162,5% face ao ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Oscar Herencia, vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e diretor geral da MetLife na Ibéria, afirmou: “Associar uma cobertura de assistência em viagem a um seguro de Vida ou de Acidentes Pessoais permite evitar que os imprevistos gerem mais intranquilidade do que é necessário ou que tenham um impacto negativo na situação financeira da família. Na MetLife consideramos que se trata de uma proposta de valor simples, abrangente e atrativa para colmatar necessidades de proteção e que pode ser alargada a outros serviços de assistência como saúde, seniores, animais de companhia, serviços para o lar, entre outros”.

Nestas férias, garanta a proteção certa que lhe permita dizer que sim a novos desafios e viver novas experiências. Viaje sem preocupações e desfrute de umas férias tranquilas. Para mais informações contacte um agente de seguros ou visite o site da MetLife.

Proteção em todos os momentos da Vida

Além da proteção financeira proporcionada pelo Seguro de Vida ou Seguro de Acidentes Pessoais da MetLife com cobertura de assistência em viagem, é possível agregar outras coberturas flexíveis e customizáveis para diferentes necessidades e segmentos: serviços para seniores, assistência no lar, saúde, bem-estar, animais de companhia, entre outros.

  • Proteção HealthyLife (Saúde) – A opção de cobertura de saúde pode incluir desde o acesso a um care manager, ao envio de um médico ao domicílio ou aluguer de material ortopédico, até opções mais completas que incluem também consultas médicas online, segunda opinião médica, aconselhamento psicológico, marcação de exames, entre outros serviços de saúde e bem-estar.
  • Proteção HomeLife (Casa) – Inclui desde o envio de técnicos ao domicílio, até serviços de bricolage, explicações online, serviços virtuais de decoração, limpeza doméstica, entre outros.
  • Proteção PetLife (Pets) – Inclui o acesso a uma rede convencionada de serviços de bem-estar animal, envio de veterinário ao domicílio e serviço de funeral de animais de companhia, até cirurgia em consequência de um acidente ou internamento em consequência de doença ou acidente, entre outros.
  • Proteção SilverLife (Sénior) – Dedicada ao segmento sénior, esta proteção inclui desde o envio de médico, exames, medicamentos e recolha de análises ao domicílio, até ao transporte em ambulância, apoio domiciliário ou envio de profissional de enfermagem, entre outros serviços.
  • Proteção FamilyLife (Life) – Garante proteção em caso de repatriamento após morte da pessoa segura, limpeza digital (por usurpação ou uso fraudulento) e gestão final da vida digital. Pode incluir igualmente apoio no processo sucessório, elaboração de testamento e de testamento vital.

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Lucro da Shell cai 52% no semestre para 10,6 milhões de euros

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

A petrolífera Shell registou um lucro atribuído no primeiro semestre de 10 milhões de euros, uma quebra de 52% face ao período homólogo, dada a queda no preço do crude.

A petrolífera Shell registou um lucro atribuído no primeiro semestre de 11 milhões de dólares (10.670 milhões de euros), uma quebra de 52% face ao período homólogo, devido à queda no preço do crude.

Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, a Shell indicou esta quinta-feira que o lucro antes de impostos entre janeiro e junho de 2023 foi de 19 milhões de dólares (17,815 milhões de euros), menos 46,6% do que no primeiro semestre de 2022.

As receitas totais da petrolífera reduziram 11,38% nos primeiros seis meses deste ano para 165 milhões de dólares (149.236 milhões de euros), um valor amplamente esperado, embora os analistas britânicos não tivessem antecipado o nível da queda das receitas.

As aquisições da empresa totalizaram 108 milhões de dólares (98.556 milhões de euros) no semestre, 10,8% menos que no mesmo período do ano passado, enquanto as despesas foram de 145 milhões de dólares (131.421 milhões de euros), 2,6% menos.

Em termos trimestrais, o lucro atribuído entre abril e junho deste ano foi de 3,134 milhões de dólares (2.833 milhões de euros), uma queda de 64% em relação aos três meses anteriores.

No final do segundo trimestre do ano, a dívida líquida da petrolífera ascendia a 40 milhões de dólares (36.400 milhões de euros), um decréscimo de 8,8% face ao valor do primeiro trimestre.

A Shell sublinha igualmente que está exposta a riscos macroeconómicos, como flutuações nos preços do petróleo, gás natural e derivados de petróleo bruto.

Da mesma forma, destaca que a invasão russa da Ucrânia afetou a segurança dos seus trabalhadores e das suas operações nos países vizinhos e acrescenta que a evolução da situação geopolítica tem causado desafios para as suas operações, algo que pode continuar no médio e longo prazo.

O diretor executivo da Shell, Wael Sawan, disse hoje que a empresa apresentou um “sólido desempenho operacional e fluxos de caixa no segundo trimestre, apesar de um ambiente de preços mais baixos nas matérias primas”.

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Riscos Elevados versus Maus Riscos

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  • 27 Julho 2023

No mundo dos seguros, é relativamente frequente ouvir-se a expressão "ah, isso é um mau risco".

No entanto, a minha visão pessoal, mas também partilhada, devo dizer, dentro da equipa de trabalho onde estou inserido, é de que esse género de expressões esconde com frequência uma confusão entre conceitos. Conceitos esses que, em muitas situações, tem um resultado prático semelhante, são, porém, diferentes, importando, julgo eu, compreender a razão dessas diferenças. Um mau risco e um risco elevado podem confundir-se, mas não são a mesma coisa.

Na prática, muitos destes casos mais complexos que chegam ao mercado segurador pelas mãos de particulares e empresas, acabam por ter o mesmo desfecho: não serem aceites pelos serviços da seguradora, fazendo com que os clientes, regressem frustrados ao ponto de partida de mãos a abanar, sem a apólice que procuram. A razão pela qual esses casos não são aceites é no fundo também a mesma: a seguradora entende não ter condições para aceitar o risco. Mas para aqueles que se interessem um pouco mais pelas causas das coisas e que queiram entender a lógica da aceitação dos riscos para lá das políticas desta ou daquela seguradora, vale a pena traçar a diferença. Um risco elevado é simplesmente um risco cujas características fazem com que ele tenha maior probabilidade de vir a causar dano relevante, normalmente por ter maior propensão à frequência de sinistros ou à severidade dos estragos que causa. Mas é um tipo de risco que, dentro de um cenário de hipóteses realistas e razoáveis, pode ser aceite pelo mercado segurador, quando desenhado de forma tecnicamente sólida e sustentável. Um mau risco é um risco para o qual não existe qualidade técnica na subscrição que valha à seguradora. Por outras palavras, é um caso grave à espera de acontecer.

Vejamos, a título de exemplo, o caso das ourivesarias e dos seguros contra furto ou roubo dos seus stocks. É do conhecimento geral que este é um tipo de negócio especialmente propenso a tentativas de assalto, cometidos por vezes de forma violenta ou com meios um pouco mais sofisticados e que, pela natureza dos bens em causa, facilmente envolve, em caso de sinistro, montantes bastante significativos. Trata-se por isso de um risco elevado, parece-me evidente. Mas será que toda e qualquer ourivesaria representa em si um mau risco? Não, julgo que essa se trata de uma simplificação da realidade de certa forma compreensível, mas pouco útil e verdadeira se quisermos mergulhar um pouco mais no detalhe. Seria mais correto dizer que são maus riscos as ourivesarias que não cumprirem, por exemplo, com determinados requisitos mínimos de segurança.

Neste contexto, uma das razões pelos quais alguns profissionais, sobretudo na área da subscrição ou underwriting, granjeiam fama de especialistas, é justamente por estarem confortáveis em lidar com riscos elevados e de os poderem em muitos casos aceitá-los nas suas carteiras, enquanto outros colegas de profissão não o estando, acabam, não sempre, mas com alguma frequência, por encaixar esses mesmos casos no mesmo caixote dos maus riscos. E a razão pela qual alguns subscritores do mercado estão mais confortáveis com o tema, não tem que ver com nenhum tipo de atração pelo abismo ou com mera apetência pelo risco, mas sim com o nível de experiência e o grau de conhecimento sobre os assuntos (fora claro outros aspetos que não estamos aqui a considerar como a capacidade financeira ou a estratégia comercial da seguradora). O profissional da seguradora que entenda verdadeiramente o risco, do ponto de vista material e moral, consegue compreender os seus pontos fortes e fracos, prever razoavelmente o que pode correr mal e adaptar as condições da aceitação do risco a essa realidade. Na prática, impor as condicionantes necessárias, estipular franquias ajustadas, cobrar um prémio adequado ao risco, equacionar o uso de determinadas exclusões e sublimites, entre outras opções. Pelo contrário, alguém que não conheça suficientemente bem o risco e que o receie, mais dificilmente conseguirá distinguir o caso aceitável do não aceitável, mandando a prudência que não vá a jogo.

No nosso mercado, em particular nos seguros de responsabilidades e de riscos patrimoniais, conseguimos, hoje, encontrar uma série de exemplos que são mais ou menos conhecidos como riscos difíceis: as já referidas ourivesarias ao nível do risco de furto ou roubo, o risco de incêndio em construções de madeira ou em estruturas que incorporam painéis sandwich, transporte de obras de arte, erro profissional de atividades jurídicas ou financeiras, entre muitos outros exemplos. Perceber onde estão os maus riscos ou os riscos simplesmente mais elevados, mas seguráveis, é um aspeto importante no qual reside depois a diferença entre fechar a porta ao cliente ou convidá-lo a sentar-se e conversar um pouco connosco.

Ricardo Azevedo, Diretor Técnico da Innovarisk

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Contenção de custos ameaça “sustentabilidade” das empresas de Comunicação Social, diz estudo da ERC

Entre 2018 e 2021, menos de 50% das empresas apresentaram crescimento de rendimentos e de resultados líquidos. Publicidade continua a ser a principal fonte de receita para a comunicação social.

A estratégia de negócio da comunicação social tem assentado na contenção de custos e não na expansão do mercado, o que “coloca em causa a sustentabilidade futura das empresas do setor”, indica a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) no estudo “A Sustentabilidade do Setor da Comunicação Social”.

Segundo esta entidade, que teve por base os dados do seu Portal da Transparência, entre 2018 e 2021, menos de 50% das empresas apresentaram crescimento de rendimentos e de resultados líquidos, enquanto cerca de metade apresentou crescimento dos resultados operacionais ou EBITDA bem como da respetiva margem. Em termos globais, as receitas desceram cerca de 6% nos três anos, mas os resultados operacionais e líquidos cresceram.

“Assim, também os dados agregados sugerem uma tendência progressiva de diminuição do nível de receitas, o que, aliado à melhoria dos resultados operacionais, líquidos e margens, aponta para uma gestão do negócio assente na contenção de custos e não na expansão do mercado, o que coloca em causa a sustentabilidade futura das empresas do setor”, aponta a ERC.

Segundo mostra também este estudo, as fontes de receita não mudaram significativamente, continuando a publicidade a ser a mais importante.

Entre 2016 e 2021, nos grandes grupos – Cofina, Global Media, Media Capital, Impresa e RTP – constata-se que o peso das receitas de publicidade nas receitas globais aumentou, assim como o peso das receitas de marketing e eventos. “Todas as restantes linhas de receita viram o seu peso diminuir”, refere-se no estudo.

Entre os grandes grupos, no entanto, as receitas de publicidade agregadas, nos últimos cinco anos, desceram, em média, 0,5% por ano, ou seja, o equivalente a uma quebra de 2,6% em 5 anos.

As quebras publicitárias são mais prementes junto daqueles “com maior exposição ao segmento de imprensa”, como a Cofina e a Global Media, que apresentaram um decréscimo das receitas de publicidade em 3,6% e 8,8%, respetivamente, aponta também o estudo. Embora menos acentuadamente, as receitas de publicidade da Media Capital também desceram (-2%), enquanto as da Impresa e RTP registaram um crescimento de entre 2 e 3%.

O relatório da ERC conclui que se pode inferir que a publicidade digital tem crescido em Portugal, mas que o seu peso total está longe dos níveis internacionais.

Já quanto à televisão, esta “ainda se mantém relevante neste mercado, embora os dados a preços de tabela pareçam sobrestimar as receitas de publicidade efetivamente recebidas pelas empresas de comunicação social, o que, consequentemente indica que a importância da publicidade digital está subestimada”, refere o estudo, acrescentando que nos restantes segmentos de comunicação social as receitas publicitárias estão a perder importância.

Tendo em conta que os donativos “não aparecem como uma linha de receitas dos órgãos de comunicação social analisados nem são alvo de referência nos relatórios de gestão”, estes podem ser uma fonte de receitas “inexplorada” em Portugal, “independentemente da causa”, refere a ERC.

O estudo “A Sustentabilidade do Setor da Comunicação Social” aponta ainda que o Estado pode desempenhar um papel para além do de financiador, podendo posicionar-se “como promotor de um setor mais livre e móvel”, através da atualização da legislação e de procedimentos, defende e exemplifica a ERC.

Já noutro âmbito, o estudo conclui que, a nível regional, a cobertura noticiosa é “escassa” e que é visível “alguma dificuldade na captação a atenção dos públicos mais jovens”, mais notória nos “segmentos com maior número de concorrentes, onde as empresas enfrentam mais obstáculos à adaptação ao digital e continuam a funcionar em estruturas tradicionais”.

Segundo a ERC, existe a necessidade de se “repensar as limitações geográficas da oferta de media”, tendo em conta a “pequena dimensão do mercado geográfico português face à oferta plural e concorrencial de conteúdos por entidades nacionais e internacionais, profissionais ou amadoras”.

Este reequacionar pode “gerar oportunidades que não costumam ser consideradas, como parcerias no mercado doméstico ou consolidação transfronteiriça”, defende-se no estudo.

O alargamento do mercado geográfico e a fusão de formatos no digital podem abrir caminho para projetos novos e inovadores, que venham colmatar as assimetrias existentes”, refere a ERC, que diz existirem oportunidades para a oferta de “conteúdos diferenciados, credíveis e direcionados, no sentido de desenvolver novas formas de monetização de conteúdos e de diversificar as fontes de receitas das empresas de comunicação social, sem perder o foco na eficiência e atualização tecnológica”.

Em comunicado, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social relembra ainda que em Portugal “o sistema de incentivos é centrado em órgãos de comunicação social locais e regionais, o que pode ser limitador”, pelo que considera que “a alocação de apoios deve tomar em consideração, além da dimensão dos órgãos, critérios de estímulo ao reforço da qualidade e quantidade do reporte jornalístico, não só local e regional, como também nacional, bem como a promoção do pluralismo e da educação para os media”.

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Taxa de desemprego em Espanha baixa para mínimos de 15 anos

Nunca houve tantos trabalhadores em Espanha. No segundo trimestre, mais de 21 milhões de pessoas tinham ocupação profissional no país vizinho, fazendo a taxa de desemprego cair para 11,6%.

A braços com uma crise política, Espanha superou pela primeira vez a fasquia dos 21 milhões de trabalhadores, depois de o número de empregados ter subido em 603.900 no segundo trimestre, impulsionado sobretudo pelo setor dos serviços.

De acordo com os dados estatísticos publicados esta quinta-feira no país vizinho, entre abril e junho houve 365.300 pessoas que abandonaram a condição de desempregados, com o total a ascender agora a 2.762.500 pessoas. A taxa de desemprego caiu para 11,6%, que é o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2008.

No segundo trimestre, que é tradicionalmente favorável para este indicador e que ficou marcado pela convocação de eleições antecipadas, que resultaram num impasse político a que as exportadoras portuguesas estão atentas, o número de empregos aumentou em 610 mil no setor privado, tendo diminuído em 6.200 no Estado neste mesmo período.

Os dados divulgados pelo INE espanhol mostram ainda que as novas vagas de emprego foram asseguradas pelos setores dos serviços (606 mil pessoas), pela construção (60.900) e pela agricultura (1.500), baixando, por outro lado, em 64.500 na indústria. Em termos geográficos, o volume de emprego cresceu em todas as regiões de espanhola, com destaque para a Catalunha, para as ilhas Baleares e para a comunidade de Madrid.

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Greves já cancelaram este ano mais de 25 mil comboios em Portugal

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Mais de 25 mil comboios suprimidos durante os primeiros seis meses deste ano em Portugal, mostrando o cenário de instabilidade no setor ferroviário. Taxa de pontualidade dos serviços em mínimos.

As greves no setor ferroviário de Portugal causaram um impacto significativo na pontualidade dos comboios, levando a uma drástica redução na eficiência dos serviços. De acordo com o Jornal de Notícias, nos primeiros seis meses de 2023, mais de 25 mil comboios foram suprimidos, um aumento de 22 mil nas ligações canceladas em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A Comboios de Portugal (CP) emitiu um total de 27 pré-avisos de greve durante esse período, com algumas paralisações a decorrer sem serviços mínimos garantidos, o que resultou em taxas de pontualidade de apenas 78% – o pior índice registado desde 2018. Recentemente, a CP e o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) chegaram a acordo evitar futuras greves, o que resultou na desconvocação da greve dos revisores e dos trabalhadores das bilheteiras programada para a semana da Jornada Mundial da Juventude, em agosto.

De acordo com informações da transportadora, durante o primeiro semestre de 2023 estavam agendadas 218.186 viagens, mas apenas 191.080 foram realizadas. Em comparação, no mesmo período do ano anterior, das 214.219 previstas, 210.639 foram efetivamente realizadas, incluindo as parcialmente concluídas. Quanto aos reembolsos aos passageiros devido às greves, a CP disse ao mesmo jornal que ainda não tem dados compilados sobre os valores envolvidos.

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Antigo secretário de Estado integrou equipa clandestina de Gomes Cravinho na Defesa

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Ex-secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, era membro de uma equipa secreta que operava sob as ordens do gabinete do então ministro da tutela, Gomes Cravinho, enquanto apoiava a DGRDN.

Em fevereiro e março de 2019, Marco Capitão Ferreira exerceu, simultaneamente, o papel de assessor na Direção-Geral de Recursos e Defesa Nacional (DGRDN), tendo participado no contrato dos helicópteros EH-101, e o de membro de uma equipa clandestina que operava diretamente sob o gabinete do então ministro da tutela, João Gomes Cravinho, sem qualquer vínculo. Documentos e emails obtidos pela revista Visão revelam que Capitão Ferreira se referia a este grupo como uma “comissioni fantasmi“.

Informações divulgadas pelo Correio da Manhã sugerem, por outro lado, que o contrato de assessoria teria sido feito sob medida para o ex-governante, já que a DGRDN tinha previamente orçamentado a despesa em nome de Capitão Ferreira antes de lançar um concurso por convite a três juristas. A DGRDN enviou os convites aos três juristas a 7 de março, tendo, no dia seguinte, Capitão Ferreira apresentado um valor de 50 mil euros, sem IVA, exatamente o montante estipulado no concurso.

Este caso culminou com a demissão de Marco Capitão Ferreira do cargo de secretário de Estado da Defesa no início do mês, após buscas realizadas pela Polícia Judiciária à sua residência. Resultou também na sua constituição como arguido no processo conhecido como “Tempestade Perfeita”. Alberto Coelho, ex-diretor da DGRDN, foi igualmente constituído arguido neste processo.

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