EMEL quer acordo com centros comerciais de Lisboa para estacionamento noturno para residentes

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

O objetivo do acordo é “alargar a oferta de estacionamento noturno para residentes, recorrendo a lugares disponíveis em centros comerciais de Lisboa”. Condições não foram divulgadas.

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) quer aumentar a oferta de estacionamento noturno para residentes através de lugares disponíveis em centros comerciais da cidade, tendo celebrado um protocolo de colaboração para esse fim.

O protocolo foi celebrado entre a EMEL e a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) e tem como um dos objetivos “alargar a oferta de estacionamento noturno para residentes, recorrendo a lugares disponíveis em centros comerciais de Lisboa”, anunciaram esta quinta-feira as duas entidades, num comunicado conjunto.

Neste âmbito, a associação APCC tem de identificar e divulgar junto dos seus associados com centros comerciais detentores de infraestruturas de estacionamento a possibilidade de “ceder lugares de estacionamento na cidade de Lisboa à EMEL, em condições a acordar diretamente entre os associados que pretendam aderir ao programa e a própria EMEL”.

“A APCC e a EMEL admitem a possibilidade de, por mútuo acordo, alargar o âmbito de aplicação do protocolo a outros parques de estacionamento associados aos fins da APCC”, lê-se no comunicado. Segundo as duas entidades, este protocolo é celebrado “pelo prazo de 12 meses, renovando-se automática e sucessivamente por períodos de tempo iguais”.

Ao abrigo deste protocolo, a APCC compromete-se a informar e divulgar, junto dos seus associados, a possibilidade de ceder lugares de estacionamento na cidade de Lisboa à EMEL, em condições a acordar diretamente entre os associados que pretendam aderir ao programa e a própria EMEL.

A agência Lusa questionou as duas entidades sobre quantos lugares de estacionamento esperam disponibilizar nos centros comerciais de Lisboa para estacionamento noturno para residentes, quais os espaços que poderão aderir a esta medida, assim como qual será o preço do estacionamento noturno para residentes nestes centros comerciais, aguardando ainda uma resposta.

A APCC congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, bem como empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao setor. Atualmente, a associação, que tem âmbito nacional, conta com 90 conjuntos comerciais do país.

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Viagens dos portugueses ao estrangeiro ainda estão 4,9% abaixo do pré-Covid

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Os portugueses começaram 2023 a viajar mais do que no início do ano passado, mas o número de viagens ao estrangeiro ainda não recuperou do impacto da pandemia.

Os portugueses viajaram mais no primeiro trimestre do que nos mesmos três meses de 2022. As viagens aumentaram 11,8%, para 4,9 milhões, ultrapassando em 3,9% o período homólogo de 2019, anterior à pandemia. No entanto, considerando apenas as viagens para o estrangeiro, o número de viagens dos residentes ficaram 4,9% abaixo do primeiro trimestre de 2019.

A informação foi divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que aponta também que o recurso à internet pelos portugueses no agendamento de viagens ocorreu em mais de 22% das viagens no primeiro trimestre do ano, valor que sobe para quase 69% quando se consideram apenas as viagens ao estrangeiro.

De acordo com as estatísticas da procura turística dos residentes, publicada pelo INE, entre janeiro e março deste ano as viagens em território nacional corresponderam a 88,7% das deslocações (4,3 milhões), tendo aumentado 9,3% em termos homólogos. Em relação aos primeiros três meses de 2019, o crescimento foi de 5%. As viagens com destino ao estrangeiro registaram, também um aumento homólogo, na ordem dos 35,8%, somando 549,1 mil, o equivalente a 11,3% do total.

No período em análise, o principal motivo para as viagens foi “visita a familiares e amigos”, que esteve associado a 46,1% do total e correspondeu a 2,2 milhões de deslocações, tendo crescido 9,6% em termos homólogos, seguindo-se “lazer, recreio ou férias (39,5% do total). Os hotéis e similares concentraram 23,6% das dormidas – mais 2,7 pontos percentuais em termos homólogos – resultantes de viagens turísticas, enquanto o alojamento particular gratuito se manteve “como a principal opção de alojamento”, representando 68,7% das dormidas, apesar da diminuição de 3,6 p.p.

Ainda de acordo com o INE, a marcação prévia de serviços foi utilizada em 32,7% das viagens, parâmetro que apresenta um peso de 93,2% nas deslocações ao estrangeiro e de 24,9% nas viagens em território nacional.

Cerca de 19,8% dos residentes realizaram pelo menos uma deslocação turística entre janeiro e março, num acréscimo de 2,1 pontos percentuais face ao período homólogo.

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Volume de negócios da Claranet Portugal sobe 7% para 213 milhões

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

A Claranet deve avançar com mais aquisições durante o próximo exercício fiscal, sendo que, em Portugal, só devem acontecer na segunda metade de 2024.

A Claranet, tecnológica especializada no fornecimento de tecnologias de informação e em cibersegurança, revelou esta quinta-feira que a faturação total, em Portugal, subiu 7% no ano fiscal de 2023, para 213 milhões de euros, face ao exercício anterior.

Para o aumento do volume de negócios no ano fiscal de 2023, concluído a 30 de junho, a Claranet Portugal destaca a contribuição das receitas dos serviços, que tiveram um acréscimo de 20%. A empresa dá ainda nota de que o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) foi superior a 14 milhões de euros, sendo que para este resultado “muito contribuiu” o aumento homólogo de 20% na receita de serviços.

O diretor-geral da Claranet Portugal, António Miguel Ferreira, considerou que se tratou de “mais um ano com resultados positivos, num contexto de mercado um pouco mais adverso do que nos anos anteriores”. E prosseguiu: “É um resultado que confirma as opções estratégicas da Claranet em Portugal e reforça a confiança do grupo relativamente ao futuro”.

A tecnológica está já focada no próximo ano e prevê crescer novamente 20% na receita de serviços no próximo exercício fiscal. Além disso, o gestor explicou que a empresa está em transformação e a “prestar serviços cada vez mais críticos de tecnologia de informação (TI)”.

Apesar do maior contributo dado pelo crescimento orgânico registado no último ano fiscal, este tem sido complementado com um crescimento por via de aquisições, refere a empresa em comunicado. Neste sentido, a Claranet deverá avançar com mais aquisições durante o próximo exercício fiscal, sendo que, em Portugal, estas só deverão acontecer na segunda metade de 2024.

No Brasil, por outro lado, a empresa vai anunciar uma aquisição já nos próximos meses e continuará a explorar outras oportunidades para a consolidação da sua operação, num mercado no qual se tem revelado um fornecedor de serviços de cloud, cybersecurity e data cada vez mais relevante. Em Espanha, a Claranet está igualmente a trabalhar em algumas oportunidades de aquisição, que deverá poder anunciar até ao final deste ano.

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Terminal de cruzeiros no Douro tem parecer positivo da Agência Portuguesa do Ambiente

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Depois da polémica do terminal fluvial do Cais do Cavaco, em Vila Nova de Gaia, a Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer favorável.

A Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer favorável condicionado ao projeto do terminal fluvial do Cais do Cavaco, em Vila Nova de Gaia, sugerindo minimizar algumas consequências previstas, segundo a Declaração de Impacto Ambiental (DIA), consultada esta quinta-feira pela Lusa.

“Ponderando os impactos negativos identificados, na sua maioria suscetíveis de minimização, e os impactos positivos perspetivados, emite-se decisão favorável condicionada ao cumprimento dos termos e condições impostos no presente documento”, pode ler-se na DIA anexa ao Título Único Ambiental (TUA) emitido na segunda-feira.

Em causa está o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Adaptação do Cais do Cavaco para Embarcações Marítimo-Turísticas, promovido pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) em articulação com a Câmara de Gaia (distrito do Porto).

O edifício do terminal, projetado pelo arquiteto Álvaro Siza, tem dois pisos e é revestido a tijolo burro, é “de planta retangular, apresenta 180 m [metros] de comprimento e 27 m de largura” e “dispõe de dois pisos, apresentando altura de 10 m, e a sua área de implantação é de 4.825 m2 [metros quadrados]”.

No estudo inicial estavam previstos “quatro postos de acostagem com capacidade para acolher quatro navios-hotel com comprimento de 80 m“, estando também prevista “a possibilidade de acostagem de um navio extra” para manutenção ou cargas, bem como “a instalação de um pequeno núcleo de recreio náutico com capacidade para cerca de cinco dezenas de embarcações de recreio”.

No entanto, “a fim de minimizar os impactos na paisagem foi solicitada a redução da extensão do cais, diminuindo consequentemente a capacidade de atracagem para um máximo de três barcos de 80 metros”, pode ler-se na DIA consultada esta quinta-feira pela Lusa, uma redução que “será importante para melhorar a integração do edifício, em termos de proporcionalidade”.

A DIA refere também que “pode ser equacionada a eventual eliminação total ou parcial de componentes, como por exemplo o núcleo de recreio náutico”, aqui devido a impactos associados aos recursos hídricos e à geologia.

A declaração assume que se perspetiva “a perda da visão frontal para o rio e para a cidade do Porto para a maioria dos moradores nos dois primeiros pisos do edifício Destilaria Residence, passando apenas a poder usufruir de uma visão lateral sobre essa paisagem”.

Além disso, em sede de RECAPE [Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução], dever-se-á “minimizar o impacto do edifício do terminal sobre o condomínio Destilaria Residence, equacionando, nomeadamente, a deslocação da posição do edifício para poente, a redução da cércea, ou outras soluções que permitam a referida minimização”.

“A diminuição do número de navios em permanência atracados no cais reduzirá também a pressão sobre as vias de comunicação e, consequentemente, a perceção da paisagem urbana”, refere a APA.

No entanto, como condicionante ao projeto, a declaração emitida pela APA impõe que a operação do terminal só se possa iniciar “quando estiver assegurado, na envolvente próxima, o estacionamento para os veículos ligeiros e pesados associados ao funcionamento da infraestrutura”.

O processo de consulta pública do projeto terminou no dia 14 de junho com 128 participações, tendo nesse dia 80 moradores do Destilaria Residence se manifestado “frontalmente contra” a construção do novo terminal fluvial em Gaia, que visa substituir as atracagens que atualmente se fazem no Cais de Gaia.

As associações ambientalistas Campo Aberto e #MovRioDouro também já se manifestaram contra o projeto.

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Governo aprova novos apoios para transportes de mercadorias

O diploma, aprovado em Conselho de Ministros, prorroga ainda o mecanismo temporário de gasóleo profissional extraordinário.

O Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que cria “apoios financeiros extraordinários” para o setor dos transportes de mercadorias por conta de outrem e para o setor do transporte ferroviário de mercadorias.

O objetivo, lê-se no comunicado divulgado após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, é a mitigação dos efeitos de escalada de preços dos combustíveis e da eletricidade no setor dos transportes de mercadorias por conta de outrem e no setor do transporte ferroviário de mercadorias. No entanto, a nota do Conselho de Ministros não especifica a natureza destes novos apoios.

O mesmo diploma prorroga ainda o mecanismo temporário de gasóleo profissional extraordinário até 30 de setembro de 2023. Este permite a devolução ao transportador do valor de 17 cêntimos por litro abastecido, estabelecendo um limite de 50.000 litros anuais abastecidos por viatura licenciada, lê-se no site da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias.

Por fim, o decreto dita que seja prorrogado, até 31 de dezembro de 2023, o regime transitório para a atribuição do subsídio social de mobilidade, no âmbito dos serviços aéreos e marítimos entre o continente e a Região Autónoma da Madeira e entre esta e a Região Autónoma dos Açores, com efeitos a 1 de julho de 2023, assegurando-se a continuidade da atribuição deste subsídio.

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PRR: Obras com aumento de custos podem avançar antes de resposta de Bruxelas

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

"É um instrumento que antecipa a capacidade de ou se abrirem concursos ou se adequarem contratos aos novos preços", disse a ministra da Presidência.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma resolução que permite lançar concursos ou adequar a subida de preços dos contratos sem que as entidades promotoras tenham de esperar pela resposta de Bruxelas à proposta de reprogramação do PRR.

O anúncio foi feito pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que precisou que esta resolução “permite fazer uma programação plurianual de despesas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) para que, enquanto decorre a apreciação da reprogramação (…), as instituições que veem um acréscimo de custos nas suas obras possam andar com os processos e acelerar a execução do PRR”.

Desta forma, detalhou a governante, o que a resolução faz é assumir esse valor do aumento dos custos que estão na proposta de reprogramação, assegurando a capacidade de despesa para que entidades como os municípios, que têm obra por lançar, não precisem de aguardar a fase final da reprogramação.

“É um instrumento que antecipa a capacidade de ou se abrirem concursos ou se adequarem contratos aos novos preços”, disse, acrescentado tratar-se de “mais uma medida” inserida “no esforço” que tem sido feito para acelerar os investimentos do PRR, neste caso as atualizações de preços que decorrem do aumento de custos.

O que fazemos é, no fundo, antecipar, dando mais margem ao conjunto das instituições, sejam elas câmaras municipais, IPSS ou empresas, que têm obras no terreno e que precisam de as acelerar, em função do aumento de custos”, sem terem de aguardar pela resposta da Comissão Europeia (CE) à proposta de reprogramação do PRR apresentada por Portugal.

No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros. Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros – valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros). Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

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Mimosa é a marca mais escolhida pelos portugueses pelo 11º ano consecutivo

Entre as 50 marcas mais escolhidas em Portugal, nenhuma conseguiu aumentar a sua presença junto do compradores portugueses.

A Mimosa foi, pelo 11.º ano consecutivo, a marca mais escolhida pelos consumidores em Portugal, segundo o relatório relatório anual da Kantar “Brand Footprint”, que refere que a marca Mimosa foi retirada das prateleiras 39 milhões de vezes pelos portugueses.

No pódio seguem-se as marcas Compal e Delta, que foram retiradas das prateleiras 16 e 15 milhões de vezes, respetivamente. As restantes posições são ocupadas, por ordem, pela Terra Nostra, Bimbo, Agros, Nobre, Gresso, Renova e Coca-Cola. Entre o top das 10 marcas, oito são assim portuguesas.

Embora a maioria das marcas presentes nos primeiros 50 lugares sejam de alimentação e bebidas, existem também oito marcas de higiene e beleza e de cuidado do lar no ranking.

Quanto a higiene e beleza, a Colgate (14º lugar), a Nivea (17º) e a Dodot (41º) são as únicas marcas de higiene e beleza presentes mais escolhidas em Portugal neste setor. Relativamente a cuidado do lar, marcam presença no ranking as marcas Renova (9º), Fairy (26º), Sonasol (35º), Cif (36º) e Comfort (50º).

Entre as 50 marcas mais escolhidas em Portugal, nenhuma conseguiu crescimento em CRP’s, ou seja, nenhuma das marcas conseguiu aumentar a sua presença junto do compradores portugueses.

“O ano de 2022 foi particularmente difícil para as marcas. (…) O contexto inflacionista e os consequentes aumentos das taxas de juro, levaram os portugueses a fazerem downtrading para as marcas da distribuição. Ficar parado, não é opção”, afirma Marta Santos, clients & analitcs director em Portugal da Kantar, Worldpanel Division, citado em comunicado.

“As marcas precisam de arranjar estratégias que lhes permita ter mais presença, mais categorias, mais inovação (mais targets e novas necessidades) e mais momentos de consumo”, acrescenta.

Em 2022, e em termos de valor, apenas 27% das marcas do estudo conseguiu crescer em Portugal, destacando-se o crescimento da Omo, Yopro, Fanta, After Eight, Calvé e Monster, segundo o relatório da Kantar.

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Universidade Lusófona assina acordo de cooperação com Tribunal Regional do Trabalho do Recife

O professor José de Faria Costa, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade Lusófona – Centro Universitário de Lisboa, reforçou os resultados que esta união pode trazer.

A Universidade Lusófona assinou um acordo de cooperação técnica com o Tribunal Regional do Trabalho do Recife, no estado brasileiro de Pernambuco. A ideia é que as duas instituições partilhem conhecimentos e experiências no estudo do Direito, sobretudo na área da Segurança do Trabalho.

A assinatura do acordo decorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6), no bairro do Recife na sequência do “Seminário Luso-Brasileiro: Os efeitos da era digital nas relações humanas”. “Ao firmamos esse acordo, consolidamos propósitos que se alinham com os da Administração dessa casa”, sublinhou a presidente do Tribunal, a Desembargadora Nise Pedroso, referindo-se à importância de as instituições da sociedade unirem esforços educativos, sociais e culturais num tema de particular relevância como a segurança no trabalho.

O professor José de Faria Costa, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade Lusófona – Centro Universitário de Lisboa, por seu turno, reforçou os resultados que esta união pode trazer, “Este acordo vem permitir a criação de sinergias entre as duas instituições numa área de particular importância como a Segurança do Trabalho e possibilitar a partilha de experiências e de conhecimentos. Esta parceria é, por isso mesmo, muito positiva para ambas as partes e para os dois países.”

O evento decorreu nos dias 24 e 28 de julho, no Tribunal Regional do Trabalho, com vários painéis sobre os efeitos da era digital nas relações humanas, refletindo sobre as mudanças trazidas pelos sistemas de tecnologia da informação e comunicação, pela inteligência artificial, bem como as suas implicações no mundo do trabalho. Também toma como base o Programa Nacional do Trabalho Seguro, colocando em debate a proteção do trabalhador e a evolução do processo judicial.

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Susana Trigo Cabral inicia funções como nova administradora financeira do BPI

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Susana Trigo Cabral preenche assim a vaga aberta pela renúncia de Ignacio Alvarez Rendueles.

A vogal do Conselho de Administração e membro da Comissão Executiva do BPI Susana Trigo Cabral iniciou, na quarta-feira, funções como nova administradora financeira, anunciou o banco ao mercado.

Susana Trigo Cabral preenche assim a vaga aberta pela renúncia de Ignacio Alvarez Rendueles, depois de o Banco Central Europeu ter concedido autorização para o exercício das funções, refere a instituição num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O Conselho de Administração do BPI tinha deliberado em 29 de março cooptar Susana Trigo Cabral “com a responsabilidade pelo pelouro financeiro (CFO), contabilidade e planeamento e procurement”, tendo esta iniciado funções em 26 de julho.

Susana Trigo Cabral está no banco desde 1993 e, aquando do alargamento da Comissão Executiva para seis membros, em 1 de fevereiro, era diretora executiva responsável pela direção de contabilidade e gestão orçamental. O BPI vai apresentar na sexta-feira os resultados do primeiro semestre.

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Após veto do Presidente, Governo já alterou diploma sobre carreiras dos professores. Mas não diz o que muda

Governo assegura que já alterou o decreto-lei relativo às carreiras dos professores, procurando "responder às preocupações" manifestadas por Marcelo, ainda que "não em total alinhamento".

Após o veto em Belém, o Governo já “reapreciou” o decreto-lei que visa corrigir os efeitos assimétricos decorrentes dos dois períodos de congelamento das carreiras dos professores, procurando “responder às preocupações” manifestadas por Marcelo Rebelo de Sousa, ainda que “não em total alinhamento”. Mas a ministra da Presidência recusou revelar quais são as alterações, por este ser um “momento de interação com o Presidente da República”, justificou.

“O Conselho de Ministros reapreciou o decreto-lei que tinha aprovado e que estabelece os termos de implementação de mecanismos de aceleração e progressão na carreira dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário e aprovou o diploma com alterações submetendo agora novamente à Presidência da República”, afirmou Mariana Vieira da Silva esta quinta-feira.

Na quarta-feira, o Chefe de Estado tinham chumbado o diploma que pretende corrigir as assimetrias decorrentes do período de congelamento das carreiras dos educadores de infância e dos professores do pré-escolar, do ensino básico e secundário, dado que as carreiras da Administração Pública estiveram congeladas entre 2005 e 2007 e entre 2011 e 2017, invocando que este cria “uma disparidade de tratamento entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira” e tendo em vista não frustar a “esperança dos professores ao encerrar definitivamente o processo”.

Mariana Vieira da Silva escusou-se, no entanto, a “detalhar as alterações”, referindo que este é “um momento de interação” com o Chefe de Estado e “não um “momento de uma aprovação”. Ainda assim, a ministra garante que o Governo procurou “responder às preocupações” manifestadas por Marcelo de Sousa, ainda que possa não estar “em total alinhamento”.

Aprovámos estas alterações numa articulação grande entre primeiro-ministro e Presidente da República”, reiterou, sublinhando que se o documento foi devolvido com alterações foi porque o Governo entendeu que respondeu “às preocupações que o Presidente da República tinha assinalado”.

A ministra destacou ainda que o Executivo tem vindo a “definir prioridades” em matéria da Educação, dando como exemplo as alterações ao regime de recrutamento e de colocações bem como o “investimento na vinculação de professores aos quadros do Ministério da Educação”.

Quanto ao diploma em causa diz que o Executivo procurou garantir que se encontra um “mecanismo de aceleração de carreiras”, com o intuito de “promover acelerações num quadro que é o quadro atual da nossa situação financeira e económica e num quadro de justiça e equidade entre carreiras”.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h29)

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Castelo de Vide vai ter centro interpretativo dedicado a Garcia de Orta

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

O espaço museológico dedicado ao ao médico e botânico Garcia de Orta deverá ser inaugurado “no início de novembro”. Representa um investimento de 1,5 milhões de euros.

O antigo balneário termal de Castelo de Vide (distrito de Portalegre) está a ser transformado num centro de interpretação dedicado ao médico e botânico Garcia de Orta, num investimento que ronda os 1,5 milhões de euros, foi divulgado esta quinta-feira.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, indicou que o espaço museológico dedicado ao cristão-novo natural daquela vila alentejana deverá ser inaugurado “no início de novembro”.

“A área de museologia é da autoria de Teresa Nobre de Carvalho, que divide este espaço em duas alas: uma dedicada à vida de Orta na Europa e a outra em Goa, na Índia. A museografia está a cargo do Atelier Luís Afonso de Carvalho”, lê-se numa nota enviada à Lusa pela autarquia.

Apesar de o centro de interpretação – no edifício principal – ter o nome desta “grande figura” do século XVI, o edifício anexo irá acolher uma exposição permanente onde se vai destacar as memórias do imóvel, de traça Korrodi.

Nesse espaço vai ser dada ênfase à importância das termas, que foram o “primeiro cartaz turístico” de Castelo de Vide, bem como ao valor das águas, que “são abundantes” naquela região. António Maia Nabais é o museólogo responsável por este projeto.

“Com abertura prevista por ocasião do V Colóquio Diálogos Luso-Sefarditas, a realizar em Castelo de Vide nos próximos dias 09 e 10 de novembro, este projeto conta com um investimento de cerca de 1,5 milhão de euros e pretende ser mais um contributo na oferta turística da herança judaica desta vila”, acrescentam na nota.

Garcia de Orta nasceu em 1501, em Castelo de Vide, tendo os seus pais sido expulsos de Espanha em 1942 pelos reis católicos por serem judeus.

Em 1568, morreu de sífilis, em Goa, e, embora nunca tenha tido diretamente problemas com a Inquisição, em 04 de dezembro de 1580 os seus ossos foram desenterrados e queimados em auto de fé juntamente com exemplares de um livro que escreveu.

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Getir anuncia saída “ordenada” do mercado português

Além de Portugal, Espanha e Itália são outros dois mercados do Sul da Europa onde a unicórnio está a fechar operações.

A Getir está de saída do mercado português, acaba de anunciar a empresa de entregas ultrarrápidas. Espanha e Itália são outros dois mercados onde a unicórnio pretende “terminar as suas operações, de forma ordenada”. A empresa operava em Portugal desde outubro de 2021.

“A Getir, pioneira na entrega ultrarrápida de compras, anunciou que pretende terminar as suas operações, de forma ordenada, em Espanha, Itália e Portugal”, informa a empresa em comunicado.

“A retirada da Getir destes três mercados permitir-lhe-á concentrar os seus recursos financeiros nos mercados existentes, onde as oportunidades de rentabilidade operacional e de crescimento sustentável são mais fortes”, justifica a unicórnio de entregas turca.

“A Getir está muito grata pelo trabalho árduo e pela dedicação de todos os seus colaboradores em Espanha, Portugal e Itália”, refere ainda.

A empresa de entregas diz estar a “finalizar uma ronda de financiamento e continuará a operar no Reino Unido, nos EUA, na Alemanha, nos Países Baixos e na Turquia, que geram 96% das receitas da empresa“.

Fecho em Portugal segue-se a ERE em Espanha

O fecho da operação em Portugal segue-se à decisão, no final de junho, de avançar em Espanha com o despedimento de cerca de 1.500 pessoas, a totalidade da equipa, através de um “expediente de regulácion de empleo” (ERE). Na época, a Getir prometia “envidar os seus melhores esforços para esgotar qualquer via que possa surgir durante a negociação”, depois de ter iniciado com os trabalhadores negociações com vista ao despedimento coletivo, noticiou o El País. (conteúdo em castelhano, acesso não condicionado).

O antecipado fecho em Espanha — mercado onde operava em Madrid, Barcelona, Málaga, Valência, Sevilha e Saragoça — criou receios relativamente à capacidade da operação em Portugal se manter. Em junho, quando foi notícia o processo de reestruturação — ainda não era conhecido o desfecho –, em Portugal fonte oficial afirmava ao Trabalho by ECO que “a decisão da Getir afeta apenas e exclusivamente a sua operação em Espanha.”

No entanto, fontes do mercado apontavam a interdependência das duas operações e que a companhia estaria já a falar com os fornecedores para não fazer mais encomendas para as darkstores, os mini-armazéns a partir dos quais saem as encomendas feitas na aplicação.

Em Portugal, há um ano, a empresa já tinha feito “ajustes”, tal como tinha avançado o ECO. “Devido à época de verão e à mudança de hábitos das pessoas nesta altura, a empresa tem focado o seu atendimento em menos lojas, continuando a prestar serviço em quase todas as áreas onde anteriormente já operava. Esta decisão implicou alguns ajustes devido às necessidades do negócio e alguns contratos a termo não foram renovados”, adiantava fonte oficial.

Na época a companhia não adiantou quantos trabalhadores teriam sido impactados pelo foco no “atendimento em menos lojas”, nem comentou os números apurados junto a fontes do mercado que davam conta que as medidas terão impactado cinco da dezena de lojas da Getir em Portugal, afetando a área de operações: dark stores (gerentes e pickers) e estafetas, ou seja, entre 20-30% dos colaboradores, cerca de 40 pessoas.

A companhia na altura tinha cerca de 200 colaboradores. Até ao momento não foi possível obter junto da companhia quantos trabalhadores são afetados com a “saída controlada”.

Fundada em 2015 em Istambul, por Nazim Salur, a Getir entrou em Portugal em outubro de 2021, depois do Reino Unido (janeiro de 2021), Holanda (maio de 2021), Alemanha e França (junho de 2021) e Espanha e Itália (setembro 2021), tendo-se seguido os EUA.

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