Spinumviva. Um dos pedidos de oposição de Montenegro é sobre clientes, confirma Entidade para a Transparência

  • Lusa
  • 20:35

Um dos pedidos de oposição à consulta do registo de interesses do primeiro-ministro diz respeito à lista de clientes e serviços da Spinumviva. EpT não esclarece a natureza dos restantes pedidos.

A Entidade para a Transparência (EpT) confirmou esta terça-feira que um dos pedidos de oposição do primeiro-ministro à consulta pública do seu registo de interesses diz respeito à lista de clientes e serviços prestados pela Spinumviva.

Num comunicado enviado às redações a pedido da direção da EpT, o organismo esclarece que “um dos pedidos de oposição” apresentado pelo primeiro-ministro é “transversal a mais do que uma das declarações únicas” e diz respeito “aos elementos do registo de interesses relativos à lista de clientes/serviços prestados no âmbito da sociedade Spinumviva, Lda”. A Transparência não esclarece, no entanto, a natureza dos restantes pedidos.

A entidade sublinha que se encontra “adstrita ao dever de sigilo” previsto no seu estatuto e, por isso, “impedida de revelar os termos das verificações que executa”, acrescentando que apenas dá conta do teor de um dos pedidos de oposição feitos pelo primeiro-ministro por “ser já do domínio público”.

A EpT sublinha também que solicitou a Luís Montenegro que fornecesse a lista de clientes da Spinumviva, recusando qualquer responsabilidade sobre a divulgação posterior desses dados em órgãos de comunicação social. Esclarece ainda que o primeiro-ministro “interpôs recurso para o Tribunal Constitucional” de uma decisão da Transparência, que tem efeitos suspensivos sobre o que foi decidido, e que ainda se encontra pendente.

O gabinete do primeiro-ministro esclareceu esta terça que o pedido de oposição à consulta pública da sua declaração de rendimentos incide apenas em “alguns elementos” que integram o recurso interposto no Tribunal Constitucional.

“Perante notícias incorretas e equívocas vindas a público nos últimos dias, o gabinete do primeiro-ministro esclarece que o pedido de oposição relativamente a alguns elementos na declaração única junto da Entidade para a Transparência diz somente respeito às questões que integram o recurso interposto no Tribunal Constitucional”, refere um esclarecimento enviado em resposta à Lusa.

Com base nas respostas escritas enviadas pela Entidade da Transparência (EpT), a Lusa noticiou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, submeteu pedidos de oposição à consulta pública das suas declarações de rendimentos, suspensa até uma decisão final do Tribunal Constitucional.

Estes pedidos foram inicialmente noticiados pelo Correio da Manhã e confirmados à Lusa. A Entidade da Transparência explicou que o teor destes requerimentos se encontra sob sigilo, confirmando apenas os pedidos de oposição à consulta pública por parte do primeiro-ministro e que estes requerimentos e o acesso às declarações de Luís Montenegro estão dependentes de apreciação pelo Tribunal Constitucional, não adiantando qualquer data para a resolução do processo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 50 milhões de euros

  • ECO
  • 20:21

O jackpot desta terça-feira é de 50 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 50 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 1 de julho:

Números: 1, 17, 28, 32 e 34

Estrelas: 7 e 8

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Putin e Macron conversam sobre cessar-fogo na Ucrânia

  • Lusa
  • 20:13

O presidente russo disse que o conflito na Ucrânia é "uma consequência direta das políticas dos Estados ocidentais", que "durante muitos anos ignoraram os interesses de segurança da Rússia".

O Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu esta terça-feira, em conversa telefónica com o homólogo francês Emmanuel Macron, que qualquer acordo de paz na Ucrânia deve ser de “longo prazo” e que o Ocidente é o responsável pelo conflito.

Na conversa telefónica, a primeira desde 11 de setembro de 2022, quer o Kremlin quer o Palácio do Eliseu adiantaram que os dois chefes de Estado analisaram o conflito russo-ucraniano e a situação no Médio Oriente após os bombardeamentos israelitas e norte-americanos no Irão, bem como o programa nuclear iraniano.

Segundo a presidência francesa, Macron pediu a Putin um cessar-fogo na Ucrânia “o mais rápido possível” e salientou que continuará a conversar com o homólogo russo para também se conseguirem “ações coordenadas para conter o programa nuclear iraniano”.

“[Macron] ressaltou o apoio inabalável da França à soberania e integridade territorial da Ucrânia” e “pediu o estabelecimento, o mais rápido possível, de um cessar-fogo e o início de negociações entre a Ucrânia e a Rússia para uma solução sólida e duradoura para o conflito”, indicou, num comunicado, o gabinete presidencial francês.

Putin, por seu lado, e segundo o Kremlin, avisou Macron que qualquer acordo de paz na Ucrânia deve ser de “longo prazo” e considerou que o Ocidente é “o responsável” pelo conflito, que dura há mais de três anos. Para o Presidente russo, o conflito na Ucrânia é “uma consequência direta das políticas dos Estados ocidentais”, que “durante muitos anos ignoraram os interesses de segurança da Rússia”.

Putin acrescentou que esses países “criaram na Ucrânia uma ponta de lança antirrussa” e agora contribuem “para a continuação das hostilidades, ao fornecerem armamento moderno ao regime de Kiev”.

Relativamente à resolução pacífica do conflito, o chefe de Estado russo sublinhou que qualquer acordo deve ser “duradouro”, pelo que é necessário abordar as causas profundas do problema e ter em conta “a nova realidade no terreno”, numa referência aos territórios ucranianos ocupados pelas forças russas.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Os dois Presidentes discutiram igualmente em pormenor a situação no Médio Oriente e sublinharam a responsabilidade partilhada dos dois países na manutenção da paz e da estabilidade a nível mundial, em particular no que respeita ao regime de não proliferação nuclear.

“A este respeito, foi salientada a importância de respeitar o direito legítimo do Irão de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos e de continuar a cumprir as suas obrigações ao abrigo do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, incluindo a cooperação com a AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica]”, referiu uma nota informativa da presidência russa.

Sobre esta matéria, a presidência francesa adiantou que os dois governantes decidiram “coordenar esforços e dialogar em breve para acompanharem juntos a questão”, pois torna-se “urgente” a cooperação total do Irão com a AIEA. Nesse sentido, Putin e Macron defenderam que a crise em torno do programa nuclear iraniano, tal como os restantes problemas na região do Médio Oriente, devem ser resolvidos “exclusivamente” por via política e diplomática.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo “não sabia que não sabia” número de alunos sem aulas, diz ministro

  • Lusa
  • 19:55

Fernando Alexandre diz que os "números que os serviços tinham e que vinham a ser usados há anos pelo Ministério" não eram "rigorosos". Ministro promete criar sistema para medir, com rigor, o problema.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação reconheceu esta terça-feira que o Governo “não sabia que não sabia” o número de alunos sem aulas, mas sublinhou que será criado um novo sistema que permita medir com rigor o problema.

“Esses números não medem o problema. São os números que os serviços tinham e que vinham a ser usados há anos pelo Ministério, mas o que se comprovou é que não são, de facto, rigorosos”, começou por dizer Fernando Alexandre.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, onde esteve reunido com os partidos com assento parlamentar, o ministro da Educação foi questionado sobre a auditoria externa que concluiu que o sistema existente não permite saber exatamente quantos estudantes estão sem aulas por falta de professor, e admitiu que o país, à semelhança do executivo, não sabia que não sabia.

“Agora sabemos que não sabíamos, mas vamos passar a saber”, sublinhou, reafirmando que o Ministério pretende criar um sistema de informação que permita medir com rigor o impacto do problema da falta de professores. A auditoria, realizada pela KPMG, tinha sido pedida pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) na sequência da polémica em torno dos dados sobre alunos sem aulas divulgados no ano passado.

As conclusões, divulgadas na segunda-feira, apontam a existência de “lacunas e insuficiências que põem em causa a solidez dos dados reportados pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), referente ao número de alunos sem aulas a uma disciplina, bem como a possibilidade de verificação desse mesmo número para os anos letivos de 2023-2024 e 2024-2025″.

Perante as falhas, a auditora recomenda a implementação de um sistema que “permita recolher de forma tempestiva e centralizada, diretamente das escolas”, essas informações através, por exemplo, “da recolha e compilação dos sumários das aulas” existentes em suporte eletrónico.

Segundo o MECI, esta nova solução será implementada a partir do próximo ano letivo para “monitorizar com rigor, credibilidade e transparência” este fenómeno “em diferentes momentos e ao longo do ano letivo”.

O novo modelo servirá também para desenhar políticas que combatam o problema, “garantindo assim a equidade no acesso a uma educação de qualidade, com melhores aprendizagens e maior probabilidade de sucesso ao longo do percurso escolar”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Operadora Binter voa da ilha espanhola de Tenerife para os Açores até outubro

  • Lusa
  • 19:44

Até ao final da operação, a operadora aérea do arquipélago espanhol vai operar 17 voos, num avião Embraer E195-E2, estando disponíveis 132 lugares por cada voo.

A companhia aérea Binter vai realizar voos entre Tenerife, nas Canárias, e Ponta Delgada, nos Açores, com periodicidade semanal até 21 de outubro, divulgou esta terça-feira o Governo Regional.

Em comunicado, o executivo açoriano refere que, até ao final da operação, a operadora aérea do arquipélago espanhol vai operar 17 voos, num avião Embraer E195-E2, estando disponíveis 132 lugares por cada voo. Os voos irão realizar-se às terças-feiras, indica ainda o Governo Regional.

No voo inaugural da nova rota, a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, considerou que a aposta da Binter nesta rota “é sinal de que a ligação entre a Gran Canária e Ponta Delgada, que existe há já alguns anos, correu de acordo com as expectativas da companhia aérea canarina”.

Citada na nota do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Berta Cabral adiantou ainda que o primeiro voo teve uma taxa de ocupação “muito boa, acima de 73%”, de Tenerife para Ponta Delgada, enquanto no percurso inverso a taxa de ocupação ficou nos 80%, “o que é muito promissor”.

“Espero que esta nova rota se consolide. Há muita afinidade entre os Açores e as Canárias, como entre Portugal e Espanha. Neste momento, a Espanha é o nosso terceiro mercado emissor e julgo que esta nova rota será mais uma a fazer parte da grande conectividade existente entre os dois países ibéricos”, acrescentou.

Ainda segundo a governante, atualmente voam para Ponta Delgada 14 companhias aéreas, provenientes de 30 destinos, sendo que os Açores têm vindo “a consolidar, de ano para ano, o destino Açores com novas rotas”.

“Este ano, temos mais três novas rotas, de Dusseldorf e Tenerife para Ponta Delgada e de Zurique para a ilha Terceira”, referiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Politécnico de Viana terá 141 camas para estudantes num investimento de 1,2 milhões

Residência de estudantes da Escola Superior Agrária do IPVC vai custar quase 1,2 milhões de euros e terá capacidade para 141 camas.

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) já arrancou com a obra de requalificação da residência para estudantes da Escola Superior Agrária, em Ponte de Lima, num investimento de quase 1,2 milhões de euros. Com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2026, o equipamento passará a dispor de 141 camas.

Esta é uma das várias obras que integram a estratégia do Politécnico de Viana do Castelo para reforçar a oferta e a qualidade do alojamento estudantil na região”, avança o instituto num comunicado. Para breve está também previsto o início da empreitada da residência da Escola Superior de Educação (ESE-IPVC). Está ainda adjudicada a construção da residência académica na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC).

No caso da residência da Escola Superior Agrária, a empreitada visa “transformar o edifício num espaço moderno, confortável e mais eficiente, com melhores condições de habitabilidade, segurança, acessibilidade e sustentabilidade”, informa o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues.

A futura residência passará a disponibilizar 141 camas para estudantes e outras duas para visitantes, “reforçando a capacidade de acolhimento da instituição numa unidade estratégica pela sua localização e ligação ao território”, assinala a instituição de Ensino Superior.

Durante as obras, o politécnico assegura alojamento alternativo para os estudantes, mediante a realização de protocolos com estruturas locais e a instalação temporária de contentores junto à atual residência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo quer “fundir reguladores do digital” para “facilitar vida das empresas”

Secretário de Estado para a Digitalização diz que reforma do Estado passa por “endereçar a fragmentação para a regulação” entre as empresas do setor tecnológico.

O secretário de Estado para a Digitalização disse esta terça-feira que o Governo pretende avançar com uma fusão dos reguladores “relevantes” do digital sem especificar as entidades.

“Temos uma enorme ambição de tentar fundir os reguladores para o digital relevantes numa única entidade para facilitar a vida das empresas”, afirmou Bernardo Correia, no 34º congresso da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que decorre em Lisboa.

O novo governante com a pasta da Digitalização, ex-country manager da Google, adiantou que a reforma do Estado – ministério do qual faz parte a sua secretaria de Estado – pretende “endereçar a fragmentação para a regulação do digital em Portugal”.

Temos todos a ambição de que Portugal possa ser um país mais atrativo para o investimento estrangeiro e para isso é importante que as empresas do setor tecnológico ou digital consigam ter um único interlocutor”, referiu Bernardo Correia.

O ECO questionou o gabinete do ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, sobre o assunto, que respondeu que o regulador único “resulta da diretiva dos serviços digitais e está em ponderação”.

Bernardo Correia, secretário de Estado da Digitalização

 

Este é um dos cinco pilares (ou “frentes de trabalho”) que a secretaria de Estado da Digitalização tem pela frente, ao qual se junta também a criação da função de Chief Information Officer (CIO) do Estado para articular todos os setores da Administração Pública. Aliás, este foi um dos contributos da APDC enviados ao Executivo – e que foi bem acolhido pela nova tutela do digital.

O objetivo passa ainda por produzir legislação “preparada” para a transformação digital, segundo o modelo dinamarquês, reforçar a rede de atendimento presencial das agências e avançar com a Agência para o Digital (nome provisório) numa lógica de reorganização administrativa prevista tanto no Programa do Governo como na Estratégia Digital Nacional.

O Governo anterior deixou-nos bases de trabalhos excecionais”, reconheceu Bernardo Correia, prometendo o anúncio “em breve” a futura Estratégia Nacional para a Inteligência Artificial.

Segundo o secretário de Estado, a atratividade do país para o investimento direto estrangeiro está garantida, mas é preciso melhorar a retenção desses investidores externos, o que passa pela desburocratização. “Não podemos admitir mais que a máquina pública seja um labirinto onde se perde tempo, recursos e, por vezes, esperança. A nossa ideia é termos um Estado mais leve, mais forte e orientado para resultados”, realçou.

Notícia atualizada às 19h39

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco Mundial eleva Cabo Verde para país de rendimento médio-alto

  • Lusa
  • 19:12

A reclassificação “reflete um aumento de 16,8% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita entre 2023 e 2024, traduzindo a evolução económica do país”.

O Banco Mundial elevou esta terça-feira a classificação de Cabo Verde de país de rendimento médio-baixo para médio-alto, refletindo um aumento do rendimento per capita, anunciou em comunicado.

“A partir de hoje, 1 de julho de 2025, Cabo Verde passa a ser classificado como país de rendimento médio-alto, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Grupo Banco Mundial (GBM)”, referiu a instituição.

A reclassificação “reflete um aumento de 16,8% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita entre 2023 e 2024, traduzindo a evolução económica do país”, nomeadamente, “um crescimento real de 7,3% registado em 2024”, impulsionado sobretudo pelo turismo.

Contribuíram também para os cálculos uma menor inflação interna e uma revisão em baixa da população nacional, “com uma diminuição de 12,8%, segundo dados das Nações Unidas”, o que teve “impacto direto no cálculo do RNB per capita”.

O Banco Mundial enquadra as economias mundiais em quatro grupos de rendimento, baixo, médio-baixo, médio-alto e alto rendimento e as classificações são atualizadas, anualmente, a 1 de julho, baseando-se no RNB per capita do ano anterior. Esta classificação não implica, por si só, mudanças na elegibilidade para acesso a recursos do grupo, acrescentou.

“Cabo Verde continuará a ter acesso a financiamento concessional, nomeadamente através da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA)”, referiu o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, numa publicação na Internet, considerando a classificação como uma “conquista” que “é fruto do trabalho árduo” do povo.

Reconhecendo os desafios que persistem, Cabo Verde irá trabalhar com o Grupo Banco Mundial na definição de um plano de transição, no âmbito da nova Estratégia de Parceria com o País”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Imigrantes sem cartão de cidadão já podem pedir NIF no Portal das Finanças

  • Lusa
  • 19:03

Tarefa terá de ser realizada por um representante legal do novo residente, alguém com uma procuração com poderes para o efeito, como um advogado ou um solicitador.

Os imigrantes sem cartão de cidadão, e que precisam do Número de Identificação Fiscal (NIF) para tratar dos procedimentos de emprego ou abrir uma conta bancária, já o podem pedir à Autoridade Tributária e Aduaneira, através do Portal das Finanças.

Numa nota publicada no site, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) explica que, a partir desta terça-feira, os cidadãos estrangeiros têm duas formas de submeter o pedido: de forma digital na funcionalidade do e-balcão ou através de atendimento presencial, mediante marcação prévia.

Como os cidadãos estrangeiros ainda não conseguem autenticar-se no Portal das Finanças para submeter o pedido no e-balcão, essa tarefa terá de ser realizada por um representante legal do novo residente, alguém com uma procuração com poderes para o efeito. Essa pessoa pode ser um advogado ou um solicitador, casos em que as procurações dispensam o reconhecimento da assinatura.

Para o representante avançar com o pedido, basta ir ao atendimento e-balcão e clicar em “registar nova questão”. No campo “imposto ou área”, deve selecionar-se a penúltima linha, com o nome “registo contribuinte”. No campo “tipo de questão”, deve indicar-se a opção: “Identific”. Por último, no item “questão”, deve selecionar-se a quinta opção, onde aparece escrito: “Atrib/Alter NIF-Singulares”.

A partir daí, faz-se o pedido e anexam-se os documentos necessários.

Segundo um folheto informativo publicado pela AT, é necessário enviar três comprovativos: uma cópia do “documento de identificação civil, nomeadamente do passaporte do cidadão a inscrever”; o “documento onde conste a morada no estrangeiro, exceto se esta constar do documento de identificação”; e o “documento de identificação civil do representante legal e da necessária procuração”. O Portal das Finanças permite compactar os vários documentos num único.

Quem, em alternativa, pretender tratar destes procedimentos presencialmente numa repartição de finanças ou numa loja de cidadão, tem de fazer o agendamento prévio, o que pode acontecer no próprio site das Finanças ou através do atendimento telefónico da AT. No site, o pedido é enviado na página dos “contactos”, não sendo necessário fazer a autenticação pessoal no portal; para fazer o agendamento por telefone, é necessário ligar para o número 217 206 707.

No site da AT está publicado um folheto com mais detalhes – em português, inglês e francês – sobre como é que os cidadãos devem proceder. Na nota, a AT explica que estas funcionalidades, dirigidas aos cidadãos estrangeiros, foram pensadas para “facilitar” a qualidade do serviço prestado pelas Finanças.

Segundo a informação da AT, o registo como contribuinte “é obrigatório para todos os cidadãos, nacionais ou estrangeiros, residentes ou não residentes que, nos termos da lei, se encontrem sujeitos ao cumprimento de obrigações fiscais ou pretendam exercer os seus direitos junto” da AT.

Obter o NIF é “condição essencial para muitos atos da vida corrente, não só fiscais, mas relacionados, designadamente, com o emprego, contratos, aberturas de contas bancárias, Segurança Social”, refere ainda a AT.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AIMA abre vagas para agendar prorrogação de vistos expirados

  • Lusa
  • 18:55

Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) abriu hoje no seu site um espaço para "agendamento de prorrogação de vistos".

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) abriu no seu site um espaço para “agendamento de prorrogação de vistos”.

“Para esta nova funcionalidade foi criado um novo assunto ‘Vistos’, que requer o envio obrigatório das cópias digitalizadas do Passaporte e do Visto”, refere a AIMA em comunicado, salientando que os imigrantes “poderão também submeter até mais três documentos” de acordo com o tipo de documento requerido.

Quem tenha vistos de trabalho, de nómada digital, de estudante ou de outra modalidade, poderá requerer a renovação no endereço https://contactenos.aima.gov.pt/contact-form.

Esta solução corresponde à promessa do Governo, anunciada no final de junho, de acelerar o processo de renovação dos documentos caducados. O governo ordenou à estrutura de missão da AIMA, responsável pela regularização dos processos pendentes, que se dedique a esta questão.

O objetivo é que a documentação caducada fique regularizada até 15 de outubro, anunciou então o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

O executivo estima em mais de 370 mil o número de imigrantes com documentação atrasada. Esses documentos têm sido validados por decisões administrativas, que amplia o prazo limite, mas muitos imigrantes têm tido problemas junto das autoridades de outros países.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fórum Nacional de Seguros: Membros da APROSE com entrada gratuita

Nas próximas terça e quarta feira, 8 e 9 de julho, acontece o 4.º Fórum Nacional de Seguros. Mais de 2.500 profissionais são esperados. Se é sócio da APROSE veja aqui como assegurar entrada grátis.

O Fórum Nacional de Seguros volta a reunir, na Alfândega do Porto, os protagonistas da atividade, nas suas mais diversas dimensões, contando com um programa de conferência e debates a par com um cada vez maior espaço de exposição das mais importantes empresas ligadas à indústria seguradora. É já nos dias 8 e 9 de julho, 3.ª e 4.ª feira.

Nesta 4ª edição, os membros da APROSE – a associação que reúne os corretores e agentes de seguros em Portugal – voltam a contar com entrada gratuita, como resultado do protocolo estabelecido pela APROSE e por ECOseguros. Para concretizar a inscrição como membro da APROSE clique aqui , coloque o código APROSE_FNS25 e prossiga com a credenciação.

A pouco menos de uma semana da abertura de portas, o FNS2025 já está a superar os resultados de anos anteriores com 54 expositores, 55 marcas associadas e uma conferência que conta com 14 painéis de debate e de entrevista, mobilizando mais de 50 protagonistas de todas as áreas do setor segurador.

O programa atualizado pode ser visto aqui.

O FNS 2025 conta com o apoio de destacadas empresas ligadas aos seguros em várias atividades como são:

Acrisure, Ageas Seguros, AIG, April Portugal, ARAG, Asisa, Azuaga Seguros, Broseta – Advogados, Bupa, Caravela, Carglass, CCA Law Firm, Cleva, Grupo Concentra, Diagonal, doutor finanças, DS Seguros, Express Glass, Fidelidade, Frank, Saúde Prime, Generali Tranquilidade, Glassdrive, Habic, Hagel – Seguros Agrícolas, Hiscox, Hispania, i2S Brokers, Innovarisk Underwriting, Libax, lluni, Lusitania, MDS, Mediplus, Methodus Seguros, Mgen, Mudey, NacionalGest, Nuvu, Planicare, Prévoir, Real Vida, SABSEG, SegUp, Seguramos, Semper, Special Insurance, Specialty Risks, SPS – Advogados, Universalis, Verspieren e Zurich.

Inscreva-se aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juízes dizem que em 2024 houve uma poupança média de sete meses no andamento dos megaprocessos

O Conselho Superior da Magistratura entregou o Relatório Anual ao Parlamento. No final de 2024, encontravam-se em efetividade de funções 1.716 juízes, menos 23 que no ano anterior.

No ano de 2024 houve uma poupança média de até sete meses na tramitação dos chamados megaprocessos, considerando variáveis como o número de arguidos e de testemunhas, o volume de informação e a preparação de inúmeros atos processuais. Os dados – constantes do Relatório Anual do Conselho Superior da Magistratura – revelam ainda que, durante o ano passado, cessaram funções 63 juízes, dos quais 57 por aposentação ou jubilação. O volume de saídas tem vindo a crescer e continua a superar o número de novas entradas. Assim, os números voltam a evidenciar um desequilíbrio estrutural na magistratura judicial. No final de 2024, encontravam-se em efetividade de funções 1.716 juízes – menos 23 do que no ano anterior. É a quebra mais acentuada dos últimos cinco anos.

Concretizando, no final de 2024, existiam 1914 juízes, dos quais 1764 em efetividade de funções, 85 juízes de direito em estágio, 1.259 juízes na 1.ª instância, 401 juízes nos tribunais da Relação e 57 juízes conselheiros no Supremo Tribunal de Justiça.

O Conselho Superior da Magistratura entregou esta terça-feira, à Assembleia da República, o Relatório Anual referente ao ano de 2024. A comitiva do CSM foi recebida pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e integrou o presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do CSM, juiz conselheiro João Cura Mariano, o vice-presidente, juiz conselheiro Luís Azevedo Mendes, e os vogais juíza conselheira Graça Amaral e António Barradas Leitão. O documento dá conta da atividade do CSM e traça um retrato detalhado do funcionamento dos tribunais judiciais ao longo do último ano.

O documento revela assim que o Apoio Logístico à Tramitação de Elevada Complexidade — manteve, ao longo de 2024, um apoio permanente a processos de especial dimensão e complexidade, tanto em primeira instância como na fase de recurso. Entre os casos acompanhados encontram-se os processos BES, BESA, Marquês, Vórtex, Ajuste Secreto, Babel e Lojas Interativas, bem como o processo Tancos, na fase de recurso, e o processo LEX, no Supremo Tribunal de Justiça.

“Com base em estimativas técnicas, a intervenção do ALTEC terá permitido uma poupança média de até sete meses na tramitação de processos especialmente complexos, considerando variáveis como o número de arguidos e de testemunhas, o volume de informação e a preparação de atos processuais. O impacto é visível, por exemplo, em processos com centenas de intervenientes, em que a atuação concertada de equipas técnicas e juízes permitiu agilizar diligências e antecipar a conclusão dos julgamentos”, diz o documento.

Os dados estatísticos demonstram ainda que a resolução processual global aumentou 6,87 pontos percentuais face a 2023. A jurisdição penal foi a que registou a evolução mais significativa, com uma taxa de resolução de 98,11% (face a 96,30% no ano anterior). A jurisdição laboral também melhorou, atingindo os 94,71%, e a tutelar manteve-se estável. Apenas a jurisdição cível apresentou uma ligeira descida (98,18%, face aos 100,21% registados em 2023).

Publicação de decisões e transparência

No domínio do acesso à informação e da transparência judicial, o ano de 2024 ficou também marcado por alguns avanços. Nove tribunais de primeira instância — incluindo os tribunais da Propriedade Intelectual e da Concorrência, Regulação e Supervisão — procederam à publicação de decisões com recurso à ferramenta de anonimização e ao carregamento na base de dados ECLI.

A ferramenta de anonimização foi também disponibilizada a tribunais superiores e administrativos, designadamente ao Supremo Tribunal Administrativo, ao Tribunal Central Administrativo, ao Tribunal de Contas e ao Tribunal Constitucional, alargando o seu uso a todas as jurisdições.

Sanções disciplinares a juízes

Os juízes foram alvo de 59 ações disciplinares pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) em 2024, das quais resultaram 14 sanções, entre as quais uma demissão e seis suspensões, segundo dados oficiais hoje divulgados.

O relatório anual do CSM relativo a 2024, hoje entregue no parlamento, dá conta de mais 22 ações disciplinares em 2024 face ao ano anterior, quando se realizaram 37.

No ano transato foram instaurados 16 processos disciplinares, cinco inquéritos e 38 averiguações, dos quais resultaram 14 sanções (contra as seis de 2023): uma demissão, quatro suspensões, duas suspensões com pena acessória de transferência, duas multas, duas advertências registadas e três advertências não registadas.

No que diz respeito a matéria disciplinar, em 2024 o CSM apenas recebeu uma impugnação às suas deliberações, mas no total foram 15 as ações de impugnação que chegaram ao Supremo Tribunal de Justiça (tribunal superior com competência para decidir sobre as decisões do órgão de gestão e disciplina dos juízes).

Entre elas, três diziam respeito a decisões sobre classificações nas avaliações e outras 11 relativas a decisões sobre concursos, ajudas de custo, faltas, férias e licenças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.