Trabalhadores da Dan Cake em greve na quinta-feira por aumentos salariais

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

Os trabalhadores exigem aumentos salariais de 150 euros, o pagamento das horas noturnas e o aumento da subsídio de refeição.

Os trabalhadores da Dan Cake convocaram uma greve para a próxima quinta-feira, exigindo aumentos salariais de 150 euros, o pagamento das horas noturnas e o aumento da subsídio de refeição.

Em comunicado, divulgado esta terça-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (Sintab) informa que a greve vai decorrer “durante todo o dia” e que terá “efeitos nas duas fábricas da marca, em Coimbra e na Póvoa de Santa Iria”.

“Em causa está a negociação do caderno reivindicativo dos Trabalhadores, que exigem 150 euros de aumento salarial para todos, o pagamento de um subsídio de turno que a empresa processa pelo valor de 1 euro, numa atitude de total desrespeito, o pagamento das horas noturnas, o aumento do subsídio de refeição, e ainda a implementação de um regime de diuturnidades”, justificam.

Na mesma nota, o sindicato refere ainda que a maioria dos trabalhadores da Dan Cake, que foi adquirida pela multinacional Biscuit International, “passaram todos este ano a ser pagos pelo salário mínimo nacional” e que, “por imposição legal, a empresa passou a pagar o subsídio de turno, mas atribuindo-lhe apenas o valor de 1 euro, numa clara declaração de ataque à dignidade” dos funcionários.

Ao mesmo tempo, o subsídio refeição está “há vários anos, congelado no valor de 7 euros”, o que é “manifestamente insuficiente”, rematam.

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Hollard Moçambique com lucros de 5 milhões de euros em 2024

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

O resultados líquidos provenientes da Hollard Seguros e Hollard Vida reforçam a "posição robusta no mercado e a contínua expansão do negócio, apesar dos desafios no ambiente económico"

A Hollard Moçambique, umas das três principais seguradoras do país, anunciou esta terça-feira lucros totais de 337,4 milhões de meticais (cinco milhões de euros) em 2024 nos dois ramos de atuação.

Em comunicado, o grupo segurador afirma que estes resultados líquidos, de 284,7 milhões de meticais (4,2 milhões de euros) através da Hollard Seguros e 52,7 milhões de meticais (800 mil euros) da Hollard Vida, reforçam a “posição robusta no mercado e a contínua expansão do negócio, apesar dos desafios no ambiente económico”, apesar de caírem face a 2023.

“Este desempenho foi impulsionado por uma gestão eficiente e operações bem estruturadas”, reconhece o grupo segurador, acrescentando que em 2024 “as restrições macroeconómicas afetaram os rendimentos de investimento devido à redução das taxas de juro e ao aumento das reservas obrigatórias impostas” pelo Banco de Moçambique.

“Esta situação foi particularmente evidente na Hollard Vida, onde a baixa capacidade de concessão de crédito influenciou o desempenho dos produtos ligados a empréstimos bancários”, lê-se.

A Hollard Seguros alcançou em 2024 prémios brutos emitidos de 4,17 mil milhões de meticais (62,4 milhões de euros), enquanto a Hollard Vida totalizou 599,2 milhões de meticais (8,9 milhões de euros), um aumento de 17% face ao ano anterior para ambos os setores (não vida e vida), além de apresentar rácios de solvência de 309% (Hollard Seguros) e 356% (Hollard Vida), “ambos acima dos requisitos regulamentares”.

A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) moçambicana autorizou em outubro passado a compra da Global Alliance Seguros, uma das principais seguradoras do país, pela Hollard Moçambique, passando a dominar o mercado (31,7%).

Na decisão da ARC, é referido que o conselho de administração do órgão regulador deliberou por unanimidade “adotar a decisão de não oposição à presente operação de concentração”.

No documento, a ARC refere que ouviu o Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM) para a tomada desta decisão, e também se admite que o “cenário pós-transação” analisado é “indicativo de um setor moderadamente concentrado”, mas que “não se vislumbra” que a mesma “restrinja a concorrência no mercado de seguros de Moçambique”.

Citando os relatórios estatísticos do ISSM relativos aos principais indicadores de atividade, no documento recorda-se que, no final de 2023, o setor de seguros em Moçambique era composto por 18 operadores, dos quais 12 atuavam no ramo não vida, dois no ramo vida e quatro no ramo vida e não vida.

Ao analisar as quotas de mercado acumuladas nos ramos vida e não vida do setor de seguros em Moçambique, a ARC concluiu que o grupo Hollard detém a maior quota de mercado, com 19,1%, seguido da Fidelidade, com 14,80%, da estatal Emose, com 14,5%, e da Global Alliance, com 12,6%.

“Apesar de a quota de mercado da adquirente, no cenário pós-transação, se situar abaixo dos 50%, uma operação de concentração do tipo horizontal pode, a longo prazo, conduzir a uma posição dominante no mercado pelos principais operadores do setor de seguros”, aponta-se ainda no documento do regulador, que por isso realizou uma análise do índice de concentração, que suportou a decisão de não oposição.

O contrato para aquisição da Global Alliance pela Hollard foi assinado em 28 de junho, não sendo conhecidos valores do negócio, tendo a ARC aberto uma investigação à “operação de concentração de empresas” no mês seguinte.

A seguradora estatal Empresa Moçambicana de Seguros (Emose) liderava o mercado nacional há mais de 40 anos, mas em 2023, segundo dados do seu relatório e contas, perdeu quota de mercado (ficou com 14,4%) para a Hollard, que ascendeu à liderança, e para a portuguesa Fidelidade (14,8%).

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Fundo da igreja mórmon é o novo dono do terreno alentejano vendido pelas famílias Martinavarro e Ballester

A empresa Farm Land, ligada à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, foi o comprador dos 700 hectares em Beja que puseram fim ao negócio agrícola dos espanhóis em Portugal.

O comprador do terreno no Alentejo onde se localiza a Herdade da Zambujeira, e que tem uma área de 700 hectares, está ligado à Igreja Mórmon. O grupo espanhol Agrihold, das famílias Martinavarro e Ballester, encerrou a atividade agrícola em Portugal através de um negócio com a empresa Farm Land, associada à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

A notícia foi avançada esta terça-feira pelo jornal espanhol El Economista, que dá mais pormenores sobre a identidade do investidor internacional e o valor da transação, que poderá ter superado os 40 milhões de euros.

A operação envolveu a venda de uma entidade legal espanhola, que por sua vez detém a sociedade portuguesa Valenciagro e outros ativos em Portugal, com uma superfície total de 700 hectares de plantação de tangerinas, amêndoas e azeitonas. Os ibéricos da Bolschare Agricultura arrendaram os ativos em Beja e ficaram a cargo da gestão deste extenso espaço de cultivo com tangerineiras, amendoeiras e olivais desde a semana passada.

“A continuidade do projeto a longo prazo é mantida, incluindo a empregabilidade de todos os funcionários atuais, com a venda da empresa a um investidor internacional e do subsequente arrendamento à Bolschare Agriculture, um parceiro local deste investidor na região e o mais importante operador agrícola do sul da Europa”, garantem os assessores imobiliários.

O negócio deu por terminado o projeto agrícola da família Martinavarro em Portugal, que iniciou com outros acionistas em 2000. Os Martinavarro são fundadores da Citri&CO, que faz produção de citrinos, melão, melancia e fruta de caroço na Europa.

Segundo o matutino espanhol, a Igreja Mórmon tem “milhares de milhões” de investimentos através do seu fundo de investimento Ensign Peak, um dos maiores proprietários de terras agrícolas.

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Fidelidade com novos diretores Financeiro e de Estratégia

  • ECO Seguros
  • 18 Fevereiro 2025

A seguradora continua a política de promover quadros do grupo para as funções-chave na gestão da empresa. Afirma ser um rejuvenescimento dos lugares de liderança.

A Fidelidade acaba de nomear dois novos diretores promovidos internamente. Segundo fonte do grupo “estas mudanças refletem a política de promoção de quadros mais jovens do grupo a lugares de liderança”.

Filipe Nunes de Almeida sobe na companhia mudando de Head de M&A e capital markets para Diretor Financeiro.

Filipe Nunes de Almeida é o novo Diretor Financeiro e até aqui desempenhava as funções de Head de M&A e capital markets. É especialista em finanças, com experiência na consultora PwC e formação na Grenoble Ecole de Management. Está na Fidelidade há 6 anos.

Para a Direção de Estratégia, a companhia nomeou Isabel Reis, que já desempenhava as funções de assessora da Comissão Executiva. É licenciada em Economia, foi partner da consultora BCG e tem um MBA no INSEAD. Está na Fidelidade há 4 anos.

Estas nomeações para funções-chave da Fidelidade já foram registadas e, logo, aprovadas pela ASF, entidade supervisora do setor segurador.

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Braga é uma das três cidades finalistas do prémio da Semana Europeia da Mobilidade 2024

Braga é uma das três finalistas do prémio da Semana Europeia da Mobilidade 2024, juntamente com Bolonha (Itália) e Leipzig (Alemanha).

Depois de ter arrecadado, em 2022, o prémio da Semana Europeia da Mobilidade, a cidade de Braga está novamente na corrida para o galardão da edição de 2024 juntamente com Bolonha (Itália) e Leipzig (Alemanha). Os vencedores serão anunciados, a 27 de março, na cerimónia de entrega dos prémios organizada pela Comissão Europeia em Bruxelas depois de terem concorrido um total de 75 cidades.

Este galardão “visa distinguir a excelência dos municípios na promoção da mobilidade urbana sustentável durante a semana principal da iniciativa, de 16 a 22 de setembro” de 2024, subordinado ao tema “Espaço público partilhado”, detalha a autarquia bracarense presidida por Ricardo Rio.

O programa desenvolvido na cidade abrangeu uma panóplia de atividades orientadas para a “promoção dos modos alternativos de deslocação, para a mudança de comportamentos e para o papel da rua enquanto espaço público multifuncional”, descreve o município.

Entre as iniciativas desenvolvidas pela autarquia de Braga constam a divulgação de projetos-piloto implementados no âmbito da mobilidade escolar, assim como “Passeio Noturno de Bicicletas”, o “Passeio Intermodal” e as “Campanhas de Transporte e Cidadania”.

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Mariana Mortágua associa saídas do BE a “divergências” sobre Ucrânia

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

A coordenadora BE justifica a saída do partido de mais de 70 militantes do distrito de Portalegre com as "divergências com a linha política do BE, nomeadamente no que diz respeito à Ucrânia".

A coordenadora BE, Mariana Mortágua, afirmou esta terça-feira que encara “com naturalidade” a saída do partido de mais de 70 militantes do distrito de Portalegre, associando-as a divergências relacionadas com a posição bloquista sobre o conflito na Ucrânia.

“Penso que houve um afastamento destas pessoas, que decidiram fazer os seus projetos políticos fora do partido. E lamento, porque acho que todas as posições cabem dentro do Bloco de Esquerda e enriquecem o debate, mas, como digo, encaro com naturalidade estas saídas”, considerou Mariana Mortágua, em conferência de imprensa na Assembleia da República.

A bloquista reagia ao anúncio da desvinculação de mais de 70 militantes do BE de Portalegre, através de um comunicado divulgado hoje, ao qual a agência Lusa teve acesso.

Mariana Mortágua afirmou que todos os militantes são bem-vindos, “tenham as opiniões que tiverem, desde que cumpram os estatutos do BE e as posições políticas mínimas do partido”, rejeitando as acusações feitas por estes bloquistas de “constante violação da democracia interna”.

A dirigente associou ainda estas saídas a uma “tendência organizada” no partido, “que tem sido oposição nas várias convenções” e manifestado “divergências com a linha política do BE, nomeadamente no que diz respeito à Ucrânia”.

“Nunca apoiou e, aliás, criticou a direção do Bloco, porque entende que não devíamos enviar material nem apoiar a resistência ucraniana face à invasão, e essa é uma divergência política conhecida”, sustentou a deputada. Sobre as críticas dos bloquistas de Portalegre, que acusaram a direção de desinvestimento naquele distrito, Mortágua negou, afirmando que o partido “tenta ter a maior atividade possível em todos os distritos”.

Até ao momento, de acordo com a coordenadora bloquista, o partido só recebeu 12 pedidos de desvinculação dos mais de 70 anunciados e insistiu que nos estatutos do partido não estão previstas “nem adesões, nem desvinculações coletivas”. Interrogada sobre que balanço faz da sua liderança nos últimos dois anos à frente do partido, Mariana Mortágua respondeu que “ainda é cedo” para tal e lembrou que os bloquistas têm uma convenção agendada para 31 de maio e 01 de junho.

“O Bloco tem, na sua origem e na sua forma de funcionamento, diferentes correntes, diferentes grupos que se vão organizando de diferentes formas ao longo do tempo. E quero crer que se organizam por questões políticas, por ideias políticas. Já houve, ao longo da história do Bloco, grupos que foram saindo, que formaram outros partidos. A vida dos partidos é dinâmica. Os partidos evoluem”, realçou, salientando que existem ‘nuances’ na própria evolução da esquerda a nível mundial.

“Essa vida plural da esquerda dos partidos existe e acho que a devemos encarar com naturalidade. De forma nenhuma comparo isso com as condições quer de exercício de democracia, quer de unificação do BE e da sua direção”, completou.

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Trabalhadores arriscam pagar IRS por terem autocarro oferecido pela empresa

Se a entidade empregadora contratar um serviço externo e pagar um valor fixo por colaborador, esse montante é considerado rendimento e será tributado, determina o Fisco.

Trabalhadores que beneficiem de oferta de transporte da entidade patronal para se deslocarem de casa para o emprego arriscam pagar IRS sobre esse apoio extra, caso o serviço seja prestado por uma entidade terceira e haja lugar a um pagamento fixo por colaborador, segundo uma informação vinculativa da Autoridade Tributária (AT), publicada esta terça-feira no portal das Finanças. Neste caso, a entidade patronal pode deduzir as despesas em sede de IRC, de acordo com a mesma instrução.

A questão foi colocada por uma empresa que “pretende disponibilizar um serviço de transporte de autocarro direto dos colaboradores até ao seu local de trabalho, através de uma entidade que usa uma plataforma informática”, lê-se no mesmo ofício.

“A plataforma está disponível para todos os colaboradores que necessitam de se registar como utilizadores do serviço e de selecionar as rotas que pretendem utilizar e os dias e horários em que pretendem utilizar o serviço”, de acordo com a exposição enviada à AT.

A entidade refere ainda que “sabe quem são os colaboradores que estão a utilizar a plataforma, na medida em que tem sempre de validar, junto da plataforma, se a pessoa que se pretende registar como utilizador é colaborador da empresa e pode sempre consultar a plataforma e verificar quais os trabalhadores que estão a utilizar os serviços de transporte”. Para além disso, “o valor pago pela empresa é um valor fixo por colaborador e por viagem”, acrescenta.

Para que este apoio pudesse revestir a forma “realização de utilidade social” que está isenta de tributação, era necessário que fosse a própria empresa ou uma entidade dentro do mesmo grupo a prestar o serviço. Mas “as realizações de utilidade social aqui em causa não são prestadas pela própria entidade patronal, nem foi criada uma entidade do grupo para prestar os serviços em causa”, conclui a AT.

“Por outro lado”, salienta, “têm de se tratar de medidas de cariz social que pretendem o bem-estar dos trabalhadores ou dos seus familiares e não podem revestir a natureza de rendimentos de trabalho dependente ou, revestindo-o, têm de ser de difícil ou complexa individualização relativamente a cada um dos beneficiários”.

Na situação em apreço, “é pago um preço fixo por colaborador para que este possa aceder à plataforma” e a empresa “sabe quem são os colaboradores que estão a utilizar a plataforma”. Por isso, o Fisco considera que “não está a ser prestado nenhum serviço aos colaboradores, mas está a ser atribuída uma compensação individual a cada trabalhador”.

Ora quando os benefícios “são perfeitamente individualizados” são considerados, aos olhos da administração tributária, “remunerações acessórias”, ou seja, “rendimentos de trabalho dependente”, lê-se no ofício.

“Assim, estando os rendimentos em causa abrangidos pelas normas de tributação do IRS” (como rendimentos da categoria A) “não se encontram excluídos de tributação na esfera do colaborador”, segundo o entendimento do Fisco.

Mas só se os funcionários pagarem IRS sobre estas remunerações é que a empresa pode deduzir ao lucro tributável em sede de IRC os encargos com o serviço de transporte, salienta a AT.

Esses “encargos poderão ser considerados gastos, desde que os montantes despendidos sejam tributados como rendimentos do trabalho dependente, na esfera dos beneficiários”, estabelece a mesma instrução.

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Carrinhas elétricas chinesas “estacionam” em Portugal com Salvador Caetano

Com esta parceria com a Farizon, o grupo automóvel de Gaia garante a distribuição de mais uma marca chinesa de veículos elétricos.

O grupo Salvador Caetano, com sede em Vila Nova de Gaia, fechou um acordo com a chinesa Farizon para ficar com a distribuição nacional desta marca de veículos comerciais elétricos.

“A aliança estratégica com a Farizon Auto é uma demonstração do compromisso da Salvador Caetano Auto no que respeita à oferta de soluções de mobilidade sustentável em todas as vertentes, nomeadamente no mercado dos veículos comerciais ligeiros”, afirma Ricardo Lopes, diretor geral da Caetano Automotive Portugal.

A Farizon, marca do Geely Holding Group – detentor de marcas como Volvo, Polestar, Zeekr e Lotus – reclama o estatuto da marca chinesa número 1 de veículos comerciais movidos a novas energias, com uma quota de mercado interna superior a 20% e produção anual superior a 300 mil unidades, dividida por cinco fábricas, que produzem veículos comerciais ligeiros, comerciais de passageiros e pesados de mercadorias.

“A experiência do Geely Holding Group e o know-how do Grupo Salvador Caetano irão contribuir para a implementação e sucesso da Farizon em Portugal“, acrescenta o diretor geral da Caetano Automotive Portugal, citado em comunicado.

Ricardo Lopes, diretor geral da Caetano Automotive Portugal.

Por sua vez, Cook Xue, general manager da Farizon International, realça que o lançamento em Portugal reforça a “estratégia para o mercado europeu dos veículos comerciais ligeiros” onde querem estabelecer-se “como um dos principais intervenientes”.

Em comunicado, a Farizon realça que conta ter representação e presença em todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas da Madeira e Açores até ao final de 2025.

A marca estreia-se em Portugal com a FarizonSuperVAN, um comercial 100% elétrico, com autonomia de até 398 quilómetros, com potências entre os 170 kW (231 cv) e 200 kW (272cv), capacidade de bateria entre os 49 e 106 kWh, comprimento entre 4,990 e 5,995 metros e até 1.480 quilos de carga útil.

A Farizon SuperVAN está disponível em Portugal em seis distintas versões, com preços a partir de 39.592,68 euros, sem IVA.

Em abril do ano passado, o grupo automóvel de Gaia garantiu a importação e distribuição da marca chinesa de veículos elétricos XPeng. O grupo sediado em Vila Nova de Gaia é também, desde maio de 2023, o representante da fabricante chinesa de veículos elétricos BYD.

Fundado em 1946, o Grupo Salvador Caetano emprega mais de 7.000 funcionários e conta com mais de uma centena de empresas estabelecidas na Europa, América do Sul e África, estando presente em 41 países em áreas de negócio da indústria (automóveis, autocarros e aeronáutica), importação e distribuição automóvel, mobilidade, equipamentos industriais, oficinas e serviços.

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SIC estreou novo modelo publicitário no “Jornal da Noite” 

  • + M
  • 18 Fevereiro 2025

Os intervalos passam a ser reduzidos a um máximo de dois minutos, o que aumenta, defende a estação, o impacto das mensagens.

A SIC estreou um novo modelo publicitário no “Jornal da Noite”, através da introdução de intervalos reduzidos a um máximo de dois minutos.

Este novo formato de intervalos curtos no ‘Jornal da Noite’ tem lugar aos domingos, segundas e quartas-feiras. O mesmo vai possibilitar uma “redução muito forte da presença publicitária“, o que “elevará com significado a qualidade da atenção dos espectadores às mensagens publicitárias”, diz João Paulo Luz, diretor comercial de televisão e digital do Grupo Impresa, citado em comunicado.

Este novo modelo estratégico tem como objetivo “aumentar a atenção e o impacto das mensagens publicitárias, permitindo uma experiência de melhor qualidade para os espectadores e melhores resultados para os anunciantes“, refere-se em nota de imprensa.

Segundo explica a estação na mesma nota, esta aposta teve por base o facto de, apesar do surgimento de novos formatos de consumo, cada português assistir, em média, a “mais de 3,5 horas de televisão generalista por dia, apenas menos 7% do que via há 12 anos”. Já a escolha pelo “Jornal da Noite” deveu-se ao facto de este ser “um dos programas mais vistos, alcançando mais de dois milhões de espectadores diários”.

Nesta fase de arranque foram “mais de uma dezena de anunciantes” os que já aderiram ao novo modelo publicitário, refere a SIC.

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Instituto Internacional de Imprensa pede a Trump regresso da Associated Press à Casa Branca

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

A proibição de aceder aos eventos da Casa Branca surgiu depois de a AP se ter recusado a adotar o nome "Golfo da América" e ter continuado a utilizar o termo "Golfo do México" no seu guia de estilo.

O Instituto Internacional de Imprensa (IPI, na sigla original em inglês) apelou esta terça-feira ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que levante o veto imposto à agência norte-americana Associated Press (AP).

O veto impede a AP de aceder a eventos na Casa Branca (presidência) e de viajar no “Air Force One” como parte do grupo de imprensa presidencial.

O IPI, uma rede de jornalistas, assessores de imprensa e editores de 100 países, rejeitou a “tentativa de punir a AP”, uma das principais agências de notícias do mundo, pelas suas “decisões editoriais independentes”. “Esta medida surge num contexto de aumento das pressões sobre a liberdade de imprensa nos Estados Unidos”, declarou o instituto com sede em Viena citado pela agência espanhola EFE.

A proibição surgiu depois de a AP se ter recusado a adotar o nome “Golfo da América” e ter continuado a utilizar o internacionalmente reconhecido Golfo do México no seu guia de estilo. A mudança de nome do Golfo do México foi imposta por uma ordem executiva de Trump em janeiro.

A agência explicou que, embora mencionasse o novo nome na cobertura nacional, manteria a designação original porque o seu âmbito é global e a mudança só é válida dentro do território dos Estados Unidos.

“O IPI e a nossa rede global apelam à administração dos Estados Unidos para que ponha fim a todas as restrições (…) e defenda plenamente os direitos da Primeira Emenda de todos os meios de comunicação social”, afirmou o diretor-executivo do IPI, Scott Griffen.

A Primeira Emenda à Constituição dos Estados Unidos foi adotada em 1791 e impede o Congresso de, entre outras questões, limitar a liberdade de imprensa.

Em resposta à decisão da agência de manter o nome original, a administração Trump impediu, na semana passada, os correspondentes da AP de participarem em eventos na Sala Oval.

Na quinta-feira, a Casa Branca impediu um jornalista da AP de entrar numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Um dia depois, impediu um repórter e um fotógrafo acreditados de entrar no avião presidencial em que Trump viajava.

De acordo com a agência noticiosa, membros do governo norte-americano acusaram a AP de espalhar mentiras e desinformação aos seus leitores por ter utilizado o termo “Golfo do México”.

A editora-chefe da AP, Julie Pace, descreveu as pressões da administração Trump contra a agência como “uma escalada profundamente preocupante” e uma violação da liberdade de expressão protegida pela Constituição dos Estados Unidos.

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Dazn “acelera” com nova subscrição dedicada aos desportos motorizados

  • + M
  • 18 Fevereiro 2025

A Dazn Motores está disponível a partir de 6,99 euros por mês. Os subscritores do plano Base ou Total, terão incluídas todas as competições motorizadas na sua subscrição.

A Dazn lança esta terça-feira a Dazn Motores, uma nova subscrição dedicada em exclusivo aos desportos motorizados.

Com a Dazn Motores, os assinantes têm acesso a uma “cobertura completa” das principais competições de automobilismo, como Formula 1, Formula 2, Formula 3, Formula E ou Porsche Supercup. A subscrição inclui transmissões em direto, análises especializadas e “novos formatos de conteúdo que elevam a experiência dos fãs de desporto motorizado”, refere-se em nota de imprensa.

A subscrição da Dazn Motores pode ser feita a partir de 6,99 euros por mês. No entanto, ressalva a plataforma de streaming, todos os atuais clientes que sejam subscritores do plano Base ou Total, terão incluídas todas as competições motorizadas na sua subscrição, sem custos adicionais. Os clientes que optem pela fidelização anual ao novo canal, paga em 12 vezes, têm um mês de desconto.

Além da nova subscrição, o canal Dazn 5 vai também passar a ser dedicado em exclusivo ao desporto motorizado.

A estreia da Dazn Motores está marcada para as 20h, com a transmissão do evento “F1 75”, um “momento inédito que reúne todas as equipas da Formula 1 para a apresentação oficial dos seus carros para a nova temporada”, refere-se em nota de imprensa.

A Dazn Motores conta com uma equipa de 13 especialistas dedicados exclusivamente ao desporto motorizado, nomeadamente Óscar Góis (narrador), João Carlos Costa (comentador), Lourenço Beirão da Veiga (piloto comentador), Henrique Chaves (piloto comentador), Rui Chagas (repórter on-site), Miguel Roriz (narrador), João Amaral (analista comentador) e Nuno Pinto (comentador especialista).

Esta nova subscrição apresenta também uma “série de novidades que irão transformar a forma como os fãs portugueses acompanham a Formula 1”, como a transmissão das conferências dos pilotos ou dos testes de pré-temporada da Formula 1.

Neste âmbito, a Dazn estabeleceu ainda uma “parceria estratégica” com a Flying Lap, “a maior comunidade digital de fãs portugueses de Formula 1, com mais de 60 mil seguidores e apenas um ano de atividade”.

A equipa da Flying Lap será responsável pela criação de vários conteúdos digitais para as redes sociais da Dazn, contando com os novos rostos de André Fernandes, Francisco Santana, Inês Saraiva, Leonor Passinhas e Diogo Ruas, que apresentarão rubricas exclusivas sobre a Formula 1.

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Rock in Rio gerou impacto equivalente a 120 milhões de euros no último ano, afirma estudo da Nova SBE

Quatro dias de festival originaram um impacto de 120 milhões de euros na economia portuguesa, avança um estudo da Nova SBE para o Rock in Rio. Pontapé de saída para a edição de 2026 é dado esta terça.

O Rock in Rio (RiR) terá gerado um impacto de equivalente a 120 milhões de euros para a economia nacional e representa 11,8 milhões de euros em receita fiscal (IVA e IRS). Os dados são de um estudo da Nova SBE e foram apresentados esta terça-feira, dia em que é dado o pontapé de saída para a edição de 2026, marcada para os dias 20, 21, 27 e 28 de junho, de novo no Parque Tejo.

Calculando o efeito direto – que inclui os gastos do evento, dos patrocinadores e do público –, o efeito indireto – que reflete o resultado económico da atividade gerada pelas empresas que fornecem os bens e serviços na cadeira de valor que abastece as atividades económicas relacionadas com o festival – e o efeito induzido – que reflete o impacto económico do aumento do consumo nacional de bens e serviços por parte do fator trabalho, decorrente do crescimento de rendimento gerado pelos impactos diretos e indiretos – são então estes os números do festival que na 10ª edição, e de acordo com a organização, reuniu 300 mil pessoas em quatro dias e 14 mil credenciados por dia, vindos de 106 países.

Estima-se que tenham sido criados o equivalente a 2.000 empregos a tempo completo e 28 milhões de euros em remunerações“, dos quais 3,8 milhões em IRS, refere ainda o estudo.

De acordo com o documento, cerca de 80% do público do RiR mora fora do município de Lisboa e 60% fora da Grande Lisboa. A partir dos inquéritos ao público (1.009), de dados do INE e cálculos da equipa, o estudo estima que os festivaleiros de fora de Lisboa gastaram em média/dia cerca de 49 euros adicionais aos gastos com bilhetes e os estrangeiros gastaram em média/dia cerca de 135 euros adicionais aos gastos com o bilhete.

O estudo acrescenta ainda que o efeito total do VAB (valor acrescentado bruto), emprego e receita fiscal gerado pelo Rock in Rio Lisboa 2024 equivale, respetivamente, a 0,1% do VAB da Grande Lisboa (com base em dados provisórios do INE e cálculos da equipa), 0,2% do emprego da Grande Lisboa (equivalente a tempo completo) e 2,2% da receita fiscal da Câmara Municipal de Lisboa.

Os números refletem o impacto positivo que o Rock in Rio Lisboa tem na economia portuguesa e na cidade, enquanto reforçam a importância da colaboração entre todos os parceiros que fazem o festival acontecer. Agora, damos início à jornada rumo a 2026 com a mesma energia e compromisso, preparando uma edição ainda mais inovadora e impactante,” afirma em comunicado a vice-presidente executiva do Rock in Rio, Roberta Medina.

Os resultados deste estudo demonstram o forte impulso ao turismo, restauração e comércio local. Continuamos comprometidos em apoiar eventos que dinamizam a cidade, geram emprego e promovem Lisboa como um destino vibrante e inovador”, acrescenta Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

O estudo avaliou os impactos diretos, indiretos e induzidos do evento na economia portuguesa, com base na matriz Input-Output e na ferramenta eTrace, bem como em dados do INE e inquéritos ao público (1.009 respostas) e à promotora Rock World S.A. Coordenado por Pedro Brinca e João B. Duarte, a este juntam-se Mário Gonçalves e Vinícius Vale como autores do documento.

Contagem decrescente para RiR 2026 em marcha

Entretanto, o pontapé de saída para a edição de 2026, a 11ª, foi dado esta terça-feira, com a organização a antecipar “um investimento reforçado nos palcos, um lineup global impactante, um novo espetáculo audiovisual no Palco Mundo, um inédito HalfTime Show na clareira, fogos de artifício adicionais e novas atrações interativas”.

A área de público vai crescer 12%, passando de 130 para 145 mil m², haverá um acréscimo de 40% em WCs, 30% nas áreas de restauração e novas zonas de descanso, aponta a organização, que promete um plano de transporte melhorado. Há ainda os espaços exclusivos como o Rock in Rio Corporate, Centro de Eventos, Rooftops, Rock in Rio Premium Club e Área VIP.

Durante este ano, a aposta será numa jornada de comunicação e ações – Road to Rock in Rio– em várias cidades de norte a sul do país e nas principais cidades da Europa.

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