Governo dá mais 12 meses aos projetos dos leilões solares
É a sétima prorrogação do prazo desde 2020, alargando o prazo máximo para a conclusão dos projetos para quase sete anos e meio.
O Governo deu mais 12 meses para a conclusão e entrada em operação dos projetos que resultaram dos leilões de energia solar realizados em Portugal em 2019, 2020 e 2021, segundo um despacho publicado na segunda-feira no site da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), avança esta terça-feira o Jornal de Negócios.
A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, justifica este novo adiamento dos prazos — que diz ser o último — com a “atual situação geopolítica e os seus impactos económicos, e os constrangimentos daí decorrentes”, a que se somam “os vários pedidos dos promotores e no sentido de garantir a igualdade entre os interessados”.
Esta é a sétima prorrogação de prazo autorizada desde 2020 para a conclusão de projetos que resultaram dos leilões solares. A primeira foi decidida em dezembro desse ano pelo então secretário de Estado da Energia, João Galamba. O prazo máximo sobe agora de 77 para 89 meses, ou seja, quase sete anos e meio, o que significa que poderá haver projetos do leilão de 2019 que só ficarão terminados em 2027.
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