BCE sem compromisso para subir juros ou terminar as subidas, diz Lagarde

  • Lusa
  • 22 Março 2023

"Com a incerteza elevada, é ainda mais importante que o ritmo dos movimentos das taxas de juro seja dependente dos dados", disse Christine Lagarde.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse esta quarta-feira que o banco não está comprometido ex ante com as taxas de juro, pelo que nem se comprometeu em aumentá-las ainda mais, nem terminou com os aumentos.

Lagarde salientou esta quarta-feira numa conferência com observadores do BCE em Frankfurt que, “com a incerteza elevada, é ainda mais importante que o ritmo dos movimentos das taxas de juro seja dependente dos dados“.

“Isto significa, ex ante, que não estamos comprometidos em aumentar ainda mais as taxas, nem terminámos com os aumentos das taxas de juro”, de acordo com a presidente do BCE.

“De facto, como expliquei na semana passada, se o cenário base nas nossas projeções mais recentes se confirmar, ainda temos algum caminho a percorrer para assegurar que as pressões inflacionistas sejam reduzidas”, acrescentou Lagarde no seu discurso.

O BCE aumentou o preço do dinheiro desde julho do ano passado em 350 pontos base para 3,50%.

A presidente do BCE salientou que “embora seja provável que a inflação caia acentuadamente este ano devido aos preços mais baixos da energia e à redução dos estrangulamentos na oferta“, a inflação subjacente, que exclui energia e alimentos, é forte.

“Num tal ambiente, o nosso objetivo final é claro: devemos — e iremos — baixar a inflação para o nosso objetivo a médio prazo a tempo”, disse Lagarde.

Mas dadas as condições atuais, a estratégia do BCE em matéria de taxas de juro dependerá da situação económica.

Assim, o ritmo dos movimentos das taxas de juro no futuro dependerá de como o BCE vê a inflação evoluir, o que acontece à inflação subjacente e como os aumentos dos preços do dinheiro que empreendeu até agora são transmitidos aos mercados e à economia real.

Para que a inflação desça, é importante que a política monetária funcione na direção restritiva e este processo começa a ter efeito agora, de acordo com Lagarde.

Lagarde deixou claro que também têm instrumentos suficientes para fornecer liquidez ao sistema financeiro, se necessário, tendo em conta a volatilidade dos mercados financeiros nas últimas semanas.

A presidente do BCE reiterou que “o setor bancário europeu é resistente, com fortes posições de capital e liquidez”.

(Notícia atualizada às 10h20)

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GovGo apresenta todos os concursos públicos nacionais

  • Conteúdo Patrocinado
  • 22 Março 2023

A plataforma disponibiliza a informação relativa a concursos públicos, que sejam publicados no Diário da República Eletrónico, bem como toda informação do Portal BASE, de forma simples e metódica.

A Vipa Connect, uma empresa de tecnologia que tem como missão o compromisso contínuo de incorporar a inovação, a investigação e a tecnologia para promover soluções inteligentes e contribuir para uma sociedade mais sustentável e desenvolvida, lançou uma plataforma, denominada GovGo, que agrega todas as informações relativas a concursos públicos.

“Durante os últimos anos, enquanto empresário, tenho vindo à procura de novas oportunidades de negócio junto das entidades públicas. Recorrentemente consultava o Diário da República Eletrónico, um processo moroso e nem sempre rentável ou proveitoso para a minha área de atuação”, expõe ao ECO o Diretor Executivo da Vipa Connect, Pedro Vieira Paixão.

Foi com o intuito de tornar este processo mais fácil que a VipaConnect, dedicada ao desenvolvimento de software e aplicações multiplataformas (Web, Mobile e Desktop), desenvolveu uma solução para acrescentar valor ao mercado e fazer face aos problemas e necessidades de todas as pessoas que pretendem consultar procedimentos de contratação pública – a GovGo.

A solução GovGo trata-se, por isso, de uma plataforma integrada que permite aos utilizadores consultar todos os procedimentos e concursos publicados no Diário da República Eletrónico (DRE), bem como ter acesso a todos os contratos celebrados pelas entidades públicas, e publicados no Portal Base, disponibilizando assim um espaço onde a informação é apresentada de forma integrada, simples e organizada.

Para Pedro Vieira Paixão, a GovGo é assente em três princípios basilares que devem estar presentes no universo da contratação pública – a transparência através do acesso à informação de forma simples, transparente e segura, a equidade por intermédio do igual acesso aos concursos públicos em Portugal e, o rigor com base no acesso à informação integrada e organizada de acordo com os interesses de cada utilizador, de forma coesa e precisa.

Mas, apesar de, inicialmente, a GovGo ter sido idealizada única e exclusivamente para permitir um acesso mais ágil e centralizado à informação, espontaneamente emergiram novas funcionalidades que permitiram disponibilizar uma experiência e uma interface mais completa e aprazível ao utilizador. Toda a plataforma foi prevista com a finalidade de reconhecer as conquistas, navegações e descobrimentos realizados pelos portugueses nas explorações marítimas.

“De entre as várias funcionalidades da GovGo, destaco a possibilidade de criar listas de favoritos para os procedimentos e contratos, de acordo com as áreas de interesse do utilizador, e a possibilidade de filtrar os inúmeros anúncios que são disponibilizados diariamente por área de atividade e/ou localização geográfica. Acresce o facto de diariamente a GovGo enviar notificações por email ao utilizador sobre os procedimentos da sua área de interesse, o que permite realizar um acompanhamento em tempo real do procedimento, desde a sua publicação até à fase da assinatura do contrato”, explicou Pedro Vieira Paixão.

"A GovGo destaca-se das outras plataformas devido à versatilidade de se adaptar às necessidades e preferências dos seus utilizadores”

Pedro Vieira Paixão

Diretor Executivo da Vipa Connect

A GovGo possibilita dois planos de subscrição (semestral e anual), mas os utilizadores podem subscrever o plano grátis, que permite usufruir de todas as potencialidades da plataforma pelo período experimental de cinco dias.

Neste momento, a GovGo permite a consulta de procedimentos e contratos em execução em território nacional através de uma plataforma online, mas a empresa pretende disponibilizar uma aplicação móvel que estará brevemente disponível nas stores. “Durante o ano de 2023, iremos lançar uma aplicação móvel de forma a melhorar a experiência e agilizar o acesso dos utilizadores à GovGo através de um smartphone”, concluiu Pedro Vieira Paixão.

 

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Caminho natural da faturação digital é chegar ao B2B

  • ECO
  • 22 Março 2023

A faturação digital é obrigatória para os fornecedores da Administração Pública desde janeiro. A Sovos Saphety alerta que é apenas uma questão de tempo até ser também a norma entre empresas privadas.

A faturação digital entre empresas privadas será uma realidade a curto prazo. Esta é uma das principais perspetivas para o futuro exploradas no primeiro encontro de parceiros da Sovos Saphety. Para já, os cerca de 80 mil fornecedores da Administração Pública, independentemente da sua dimensão, são obrigados a emitir faturas eletrónicas no âmbito da contratação pública.

A portuguesa Saphety, adquirida pela SOVOS, em 2021, acredita que a faturação digital traz consigo oportunidades de negócio para fabricantes de ERP, tendo reforçado essa convicção aos cerca de 100 representantes de parceiros presentes no auditório.

"Agora a obrigatoriedade é para o Estado, mas no horizonte será para todas as transações”

Rui Fontoura, Country Manager da Sovos Saphety

Esse caminho natural é atestado pelo que já se passa noutros países. Itália já legislou em 2019, em França já se fazem transações entre empresas, com base na obrigação na relação com o Estado, e em Espanha e na Polónia o tema está a ser estudado, disse James Buckley, Diretor-geral da Sovos Europa. Estes países adiantaram-se à legislação europeia que está também a trabalhar num documento sobre a faturação digital intra-comunitária, recordou Buckley. Fora da Europa, no Brasil, Chile e México já existe legislação sobre faturação digital entre empresas.

"O fundamento da obrigatoriedade de faturação eletrónica é claro: o governo tem de saber tudo o que se passa, mas a faturação digital é também uma oportunidade para tornar os processos e as empresas mais eficientes. É uma oportunidade para os 165 parceiros da Sovos Saphety em Portugal, mas também para a economia em geral.”

James Buckley, Diretor-geral da Sovos Europa

Faturas eletrónicas não são faturas em formato PDF. A fatura digital assenta em dados e tem valor legal (formato XML/CIUS-PT). Não é um PDF enviado por email. As faturas em papel (ou PDF) são meras representações físicas dos dados guardados no sistema. No formato desmaterializado, o processamento dos dados é totalmente digital desde a emissão ao envio, receção e arquivo dos documentos, explicou Cláudia Raposo, Customer Network Operations Manager da Sovos Saphety..

O sistema elimina custos operacionais em papel, impressão, portes de correio, armazenagem em dossiês físicos, reduzindo ainda a probabilidade do erro humano. O processamento dos dados de uma fatura eletrónica passa a levar alguns segundos, reforçaram vários dos porta-voz da Sovos Saphety ao longo da manhã. Ao eliminar dias, ou até mesmo semanas, que o processo tradicional levava, a faturação digital contribui também para a aceleração dos pagamentos. Atualmente, o prazo médio de pagamento do Estado aos fornecedores é de 67 dias, podendo chegar aos 73, como atestou Nuno Matos, Diretor de Marketing da Sovos Saphety, acrescentando que isto contribui para a falência de muitas empresas, pelo que a desmaterialização do processo representará também uma massificação da liquidez sobre as faturas emitidas.

Para dar resposta à entrada em vigor da legislação no início do ano, após sucessivos adiamentos, a Sovos Saphety desenvolveu, num primeiro momento, uma solução Software as a Service (SaaS), acessível, mediante registo, a qualquer fornecedor do Estado. Em seguida criou uma API para a rápida integração da solução de faturação eletrónica com os softwares de gestão (ERP) dos parceiros, disponibilizando rapidamente a faturação digital a milhares de empresas.

Nuno Matos, considera que a faturação digital B2B é uma oportunidade de redução substancial de custos para as empresas. Ao emitir faturas eletrónicas estão a poupar até 6,60 euros por fatura. Ao recebê-las a poupança ascende a 11,20 euros. São processos desmaterializados, que aumentam a satisfação dos clientes e promovem uma maior competitividade. As empresas têm tudo a ganhar ao antecipar a obrigatoriedade da faturação eletrónica entre empresas. E não é se vai acontecer. É quando. Tal como sucedeu há décadas com a tecnologia EDI, as grandes empresas vão influenciar o mercado a adotar novas práticas. E já começaram, entidades como a CGD, a Galp, a NOS, a Brisa, a Sonae ou a Joaquim Chaves Saúde já solicitam faturas eletrónicas aos fornecedores.

Entretanto, os parceiros da Sovos Saphety estão em posição de ajudar os seus clientes a tirar partido da solução de faturação digital através da integração nas suas próprias soluções. Durante o Sovos Saphety Partners Summit, quatro software houses – cada uma com três a quatro décadas de experiência no mercado da aplicações de software de gestão –, explicaram como tem corrido esta integração junto dos seus clientes. Miguel Bairos, gestor de projetos na Sendys; Carlos Miguel Soares, CEO da IT Base; José Augusto, responsável pela área de implementação e apoio do produto na Expandindústria; e Álvaro Silva, diretor Comercial da Filosoft partilharam as suas experiências.

A entrada em vigor iminente da legislação que obriga os fornecedores da Administração Pública portuguesa a emitir faturas eletrónicas no âmbito da contratação pública levou estas empresas a procurar a Sovos Saphety para automatizar o processo. Muito antes de 1 de janeiro estes parceiros já estavam a dar resposta à necessidade dos clientes que necessitavam de uma solução para emitir faturas eletrónicas para as entidades públicas. O parceiro natural foi a Saphety, como todos assinalaram e no início do ano, todos os clientes – geralmente pequenas e microempresas – estavam preparados para as novas regras.

Carlos Miguel Soares, da IT Base, destacou as vantagens do processo automatizado de faturação, que garante uma segurança jurídica a quem fatura, em particular, neste momento, para as empresas que já são fornecedoras do Estado, mas em breve para todas.

Por seu lado, José Augusto explicou que teve clientes que foram obrigados a adotar a solução por serem fornecedores do Estado, tendo para isso a Expandindústria criado condições para que o processo fosse simples, desbravando caminho para que todos os outros possam vir a estar em conformidade legal no futuro, nomeadamente no âmbito da obrigatoriedade de assinar faturas em PDF com certificado digital qualificado já a partir de janeiro.

Álvaro Silva destacou a segurança como fator diferenciador na relação com a Sovos Saphety, referindo-se à importância fundamental, quer para a Filosoft quer para os seus clientes, de ter uma entidade que certifica, entrega e arquiva os documentos em lugar seguro como fundamental para a Filosoft e para os clientes.

Miguel Bairos terminou, referindo que, neste momento, entre os cerca de 2500 clientes da Sendys, apenas 15 ou 20 ainda querem ter a faturação em papel, mas é um número residual. A maioria dos clientes irá certamente adotar atempadamente a faturação eletrónica na sua relação com outras empresa.

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Mais de 85.700 imigrantes da CPLP pediram autorizações de residência em Portugal em nove dias

  • Joana Abrantes Gomes
  • 22 Março 2023

Desde 13 de março, o novo portal do SEF recebeu mais de 85.700 pedidos de autorizações de residência de imigrantes lusófonos.

Em nove dias, mais de 85.700 imigrantes lusófonos residentes em Portugal pediram autorização de residência através do novo portal disponibilizado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de atribuição automática destes documentos, anunciou o Governo esta quarta-feira.

Em comunicado conjunto, o Ministério da Administração Interna, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares e a Secretaria de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa indicam que o SEF recebeu, entre 13 de março e as 19 horas de terça-feira, 85.770 pedidos para atribuição de certificados de autorização de residência por parte de cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Destes pedidos de autorização de residência feitos no ‘portal CPLP’, disponíveis nas páginas da internet do SEF e do ePortugal.gov, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras emitiu 74.725 documentos com referência para pagamento das autorizações de residência.

A nova plataforma para obtenção de autorização de residência em Portugal para os cidadãos da CPLP entrou em funcionamento a 13 de março e destina-se aos imigrantes lusófonos com processos pendentes no SEF até 31 de dezembro de 2022 e para quem tem um visto CPLP emitido pelos consulados portugueses após 31 de outubro de 2022.

“Os níveis de segurança mantêm-se inalterados neste processo, tendo sido realizadas 4.369 consultas de segurança prévias à emissão das autorizações de residência por terem surgido alertas na análise inicial”, lê-se no comunicado.

Este é “um procedimento ágil e eficiente que deve ser utilizado pelos cidadãos dos países da CPLP”, acrescenta o Executivo, sublinhando que lhes dá acesso à educação, saúde, segurança, atividade profissional, formação profissional e Justiça.

O Governo indica ainda que “é muito importante que os cidadãos imigrantes aproveitem esta oportunidade para regularizar a situação” em Portugal.

De acordo com dados oficiais, existem cerca de 150 mil imigrantes dos países lusófonos em Portugal com processos pendentes no SEF, sendo a maioria brasileiros.

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Costa enumera medidas fiscais para a habitação em resposta a críticas de Marcelo

Marcelo criticou falta de medidas fiscais para a habitação. Primeiro-ministro destacou propostas como incentivos fiscais ao arrendamento acessível e a diminuição da tributação em IRS para senhorios.

O Presidente da República já promulgou o pacote de medidas Mais Habitação, mas não sem deixar algumas críticas e lamentar que não sejam mais alargadas, nomeadamente pela via fiscal. António Costa respondeu, numa nota enviada pelo gabinete durante a noite, apontando que o programa já “contém diversas medidas fiscais”. Marcelo explicou que a intenção da mensagem era que os apoios deviam ser mais abrangentes e que Governo “devia ter ido mais longe”.

Marcelo Rebelo de Sousa escreveu, numa nota onde dá conta da promulgação do diploma, que lamenta que as medidas para responder à crise na habitação “não sejam mais alargadas, designadamente por via fiscal, para abrangerem outras situações igualmente muito difíceis”.

O primeiro-ministro não tardou a responder, reiterando que “este Programa contém diversas medidas fiscais que o Governo submeterá à Assembleia da República, que, nos termos da Constituição, tem competência exclusiva para legislar sobre esta matéria, tendo em vista a criação de incentivos fiscais ao arrendamento acessível, a diminuição da tributação em IRS para os senhorios e o desagravamento da taxa de IVA para a construção e reabilitação de imóveis destinados ao arrendamento, entre outros incentivos fiscais”.

António Costa avançou assim na defesa do programa que tem assim algumas medidas que ainda terão de ser discutidas no Parlamento, nomeadamente no campo fiscal. Entretanto, Marcelo teve oportunidade para explicar a mensagem na promulgação, defendendo que o Governo devia ter “ido mais longe”.

O Presidente apontou que a intenção da nota era indicar que os apoios, “no essencial, eram importantíssimos para compensar alguns portugueses ou nos juros ou na renda”, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3. Mas “o que falta ali é que, depois tudo esmiuçado, por razões financeiras o Governo acaba por abranger menos portugueses do que aqueles que provavelmente esperariam e necessitariam do apoio”.

“É nesse sentido que disse que podia ser mais amplo e genérico e não tão apertado na aplicação dos critérios”, esclareceu o Presidente da República, expressando a expectativa que “da negociação no Parlamento, nomeadamente com o PSD, resultem leis que possam passar e sobretudo sirvam para resolver problemas”.

Mas a promulgação não foi o único momento em que o Presidente criticou as medidas, sendo que na segunda-feira, Marcelo considerou que o pacote do Governo para a habitação, em termos globais, “tal como está concebido, logo à partida, é inoperacional, quer no ponto de partida, quer no ponto de chegada”. E já na entrevista à RTP tinha sublinhado as suas dúvidas sobre a aplicação da medida.

O pacote Mais Habitação tem sido criticado pela oposição, da esquerda à direita, sendo que até figuras como o ex-Presidente Cavaco Silva vieram apontar o dedo a algumas medidas.

(Notícia atualizada às 11h00)

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HRW aponta crime de guerra em ataque a prédio que matou mais de 40 civis em Izium, na Ucrânia

  • Lusa
  • 22 Março 2023

Organização não encontrou provas para justificar tratar o prédio de apartamentos como um alvo militar legítimo, ou que as forças russas tentaram evitar ou minimizar a destruição de tantas vidas civis.

Pelo menos 44 civis morreram em março de 2022 num ataque contra um prédio de apartamentos em Izium, no leste da Ucrânia, tratando-se de um crime de guerra, denunciou esta quarta-feira a Human Rights Watch (HRW) num novo relatório.

O relatório “Mil Explosões nos Meus Ouvidos”, divulgado esta quarta-feira, tenta reconstituir os acontecimentos de 9 de março do ano passado, poucas semanas após o início da invasão russa da Ucrânia, “para mostrar os efeitos devastadores do ataque ao prédio na rua Pershotravneva, 2, em Izium”, na província de Kharkiv, “um dos mais mortais para civis” desde o começo da guerra.

Segundo a investigação da HRW, o edifício encontrava-se perto das linhas da frente e as suas caves serviam de abrigo para dezenas de civis, mas não foram encontradas provas de que as forças ucranianas estivessem a usar o prédio para fins militares.

Não encontrámos nenhuma prova para justificar tratar o prédio de apartamentos como um alvo militar legítimo, ou que as forças russas tentaram evitar ou minimizar a destruição de tantas vidas civis“, afirmou Richard Weir, investigador chefe de crises e conflitos da HWR, apontando que “várias famílias ficaram soterradas nos abrigos”.

A organização não-governamental (ONG) recorda que antes de 9 de março houve hostilidades contínuas na área do prédio de cinco andares, no distrito central da cidade, junto do rio Donets e de uma ponte pedonal estratégica.

A cidade caiu no final do mês e só seria recuperada pelas forças ucranianas em setembro. Entre estes dois momentos, “fora de Izium, pouco se sabia sobre o ataque que destruiu a rua Pershotravneva, 2”, de acordo com a ONG.

Para produzir este relatório, entre o final de setembro e meados de março de 2023, a HRW entrevistou 21 pessoas de Izium, incluindo sobreviventes e testemunhas, familiares das vítimas e equipas de emergência, além de ter procurado provas físicas, analisado imagens de satélite, fotos e vídeos, inclusive de ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados).

Sobreviventes descreveram à HRW que, dias antes do ataque, viram militares ucranianos perto do prédio, inclusive atirando junto da ponte, a cerca de 200 metros, tentando repelir as tropas russas.

Na manhã de 9 de março, mais ou menos à mesma hora, dois edifícios na mesma rua foram atingidos diretamente por munições lançadas pelo ar, provavelmente de um tipo semelhante.

A HRW não investigou o caso do segundo prédio, do outro lado da rua, “mas equipas de emergência e residentes locais disseram que houve três vítimas conhecidas, duas das quais seriam das forças ucranianas”.

Através de um modelo 3D do prédio, a ONG determinou que o ataque provocou um buraco de pelo menos 15 metros de largura no prédio onde se registaram dezenas de mortos.

“Testemunhas que estavam nos abrigos ou nos andares inferiores disseram não ter visto as forças ucranianas dentro ou em redor do prédio pouco antes ou no momento do ataque”, destacou a HRW, acrescentando que, nas suas inspeções, “não encontrou sinais de posições de tiro ucranianas estabelecidas” e que nenhum dos moradores entrevistados ouviu disparos provenientes do edifício.

Os investigadores encontraram mais de uma dúzia de cápsulas de munições de armas ligeiras nas escadas dos pisos inferiores do edifício, mas não conseguiram determinar quem as disparou. Militares russos entraram, meses após o ataque, segundo um morador, para levar comida dos apartamentos do prédio, onde voltaram para deixar embalagens descartáveis nas escadarias e nos parapeitos das janelas.

Nos relatos ouvidos pela HRW, dois funcionários dos serviços de emergência afirmaram que os combates na área impediram os trabalhos de busca de sobreviventes até ao final de março.

Passaram depois cerca de um mês desenterrando corpos dos escombros, primeiro com as próprias mãos e depois com equipamentos, descreve o relatório.

“Um deles disse que recuperaram 51 corpos, 44 identificáveis, e que não descobriram armas pequenas ou leves”, segundo o documento da HRW, indicando ainda que três testemunhas do ataque que estiveram envolvidas nas exumações disseram que não viram nenhum corpo com uniformes militares.

A partir de entrevistas a testemunhas e pessoas que recuperaram corpos, e análise das redes sociais, a organização confirmou a morte de pelo menos 44 pessoas.

No entanto, advertiu, que “esse número provavelmente é maior porque alguns corpos não puderam ser identificados e alguns corpos foram enterrados antes das exumações dos trabalhadores de emergência”.

Citado no relatório, o comissário de direitos humanos do parlamento ucraniano, Dmytro Lubinets, disse, por exemplo, que 54 pessoas foram mortas neste ataque, sobre o qual a HRW recebeu três listas de pessoas que morreram ou continuam desaparecidas e uma lista de bens pessoais encontrados no local, incluindo documentos de identidade.

Não foi possível identificar o tipo de arma usada, atendendo a que maioria dos restos ficou enterrada nos escombros ou tinha sido entretanto removida.

“No entanto, a destruição extensa, mas relativamente contida, do prédio parcialmente desmoronado é consistente com o uso de uma grande munição lançada por via aérea, como a bomba da série FAB-500, com espoleta de ação retardada”, indicou o documento, o que significa que a munição está programada para rebentar após atingir o alvo, “de modo que poderia ter penetrado em vários andares do prédio antes de detonar, causando danos catastróficos”.

A HRW disse ter pedido informações ao ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, em 31 de janeiro, mas não recebeu resposta.

Citando o direito humanitário internacional, ou as leis da guerra, em concreto a distinção entre combatentes e civis e entre alvos militares e não militares, e o uso indiscriminado de armas de elevada potência em áreas populosas, a ONG deixa a denúncia sobre métodos de guerra ilegais.

Quem comete graves violações das leis da guerra, como ataques indiscriminados ou desproporcionais, com intenção criminosa — isto é, de forma deliberada ou imprudente — é responsável por crimes de guerra“, declarou a HRW, adicionando que os familiares dos sobreviventes e das vítimas merecem respostas e justiça.

“A devastação e a dor nunca serão apagadas, mas a responsabilidade pode ajudar a garantir que esse tipo de ato não seja tolerado”, afirmou, no relatório, Richard Weir.

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“Não vi ainda demonstração do aumento das margens da distribuição por aí fora”, diz Siza Vieira

  • ECO
  • 22 Março 2023

O ex-ministro da Economia defende que os preços no produtor estavam até agora “muito baixos” e é por isso "saudável" que exista “alguma correção”.

O antigo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, defende que ainda não viu “demonstração do aumento das margens da distribuição”, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago). Para o socialista, os preços no produtor estavam até agora “muito baixos” e é por isso “saudável” que exista “alguma correção”.

Siza Vieira salienta os preços no produtor eram muito baixos e o que se verifica agora é que “há uma subida muito grande dos preços dos produtos agrícolas” e dos fatores de produção, superior à inflação. Este aumento de custos acabou assim por ser repercutido nos clientes, naquela que diz ser uma “correção”.

O ex-ministro aponta ainda que os produtores se queixavam dos retalhistas terem muito poder, mas conseguiram agora ganhar mais capacidade negocial. Além do impacto da guerra, viveu-se também uma seca na Europa, pelo que “o preço desses produtos, também pela escassez, sobe no mercado”.

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FMI acorda com Governo de Kiev ajuda de 15,6 mil milhões de dólares

  • Lusa
  • 22 Março 2023

O objetivo do plano, que deve ser apresentado nas próximas semanas, é apoiar a recuperação económica gradual e criar as condições económicas de um crescimento de longo prazo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou na terça-feira que chegou a acordo com o Governo ucraniano com vista à concessão de um plano de ajuda no montante de 15,6 mil milhões de dólares.

Este plano deve permitir “apoiar a recuperação económica gradual, ao mesmo tempo que se cria as condições de um crescimento de longo prazo, em contexto de reconstrução depois do conflito e no caminho da adesão à União Europeia”, avançou o FMI, em comunicado.

O acordo vai ser apresentado “nas próximas semanas” ao conselho de administração do FMI, com vista a uma validação definitiva.

“Além do horrível custo humano, a invasão russa da Ucrânia continua a ter um efeito devastador sobre a economia: o PIB (produto interno bruto) contraiu 30% em 2022, uma grande parte do aparelho industrial foi destruída e a pobreza cresceu acentuadamente”, acentuou o chefe da missão do FMI, Gavin Gray.

A Ucrânia já beneficiou de um apoio importante desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, tanto do Banco Mundial, que já avançou mais de 20 mil milhões de dólares, como dos EUA, que disponibilizou 110 mil milhões de dólares, incluindo a ajuda militar.

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Hospitais privados obrigados a devolver dinheiro a utentes

  • ECO
  • 22 Março 2023

No topo da tabela está o Hospital CUF Descobertas, com a indicação de nove casos para serem revistas faturas num valor superior de 21 mil euros.

Há três hospitais privados que, por decisão da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), têm de devolver dezenas de milhares de euros cobrados indevidamente aos utentes, avança o Correio da Manhã (acesso pago). Ao todo, o Hospital da Luz e o Hospital CUF Descobertas — ambos em Lisboa –, bem como o Hospital Boa Nova — em Matosinhos –, vão ter de devolver 22.839 euros por violarem o direito à informação prévia aos utentes dos valores totais a cobrar pelos cuidados de saúde prestados, condicionando nalguns casos a liberdade de escolha.

Com a indicação de nove casos para serem revistas faturas num valor superior a 21 mil euros, o Hospital CUF Descobertas lidera as incorreções. A ERS destaca o caso de um utente a quem foi apresentado um orçamento para uma cirurgia no valor de sete mil euros e, posteriormente, recebeu para pagar uma fatura de 17 mil euros.

Já no Hospital da Luz são discriminados treze casos em que é indicada a necessidade de rever faturas num valor superior a 1.650 euros, enquanto o Hospital Privado da Boa Nova (Matosinhos) é obrigado a devolver 81,40 euros aos utentes. A ERS elaborou ainda 35 processos referentes a coimas, num total de 67 mil euros, com o Hospital dos Lusíadas e o Hospital da Luz a incorrerem numa multa por discriminação de utentes na marcação de consultas pela ADSE.

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Relógios adiantam uma hora na madrugada de domingo

  • Lusa
  • 22 Março 2023

Os ponteiros do relógio vão ser adiantados 60 minutos na madrugada de domingo, dia 26 de março, em Portugal, para a hora legal de verão.

Os ponteiros do relógio vão ser adiantados 60 minutos na madrugada de domingo, dia 26 de março, em Portugal, para a hora legal de verão.

Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios deverão ser adiantados uma hora quando for 01:00, passando a ser 02:00,

Na Região Autónoma dos Açores, a alteração será feita às 00:00, mudando para a 01:00.

A hora legal voltará a mudar em 29 de outubro, para o regime de inverno.

O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão, recorda o Jornal Oficial da União Europeia.

O solstício do verão acontece a 21 de junho às 14:58.

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Hoje nas notícias: Privados, construção e Siza Vieira

  • ECO
  • 22 Março 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há três hospitais privados que têm de devolver quase 23 mil euros a utentes. O setor da construção considera que as propostas legislativas apresentadas pelo Governo para o setor da habitação vão penalizar o investimento e diminuir a confiança no mercado. Pedro Siza Vieira diz que não viu demonstração do aumento das margens da distribuição. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Hospitais privados obrigados a devolver dinheiro a utentes

Há três hospitais privados que, por decisão da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), têm de devolver dezenas de milhares de euros cobrados indevidamente aos utentes. Ao todo, o Hospital da Luz e o Hospital CUF Descobertas — ambos em Lisboa –, bem como o Hospital Boa Nova — em Matosinhos –, vão ter de devolver 22.839 euros por violarem o direito à informação prévia aos utentes dos valores totais a cobrar pelos cuidados de saúde prestados, condicionando nalguns casos a liberdade de escolha.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Construção chumba pacote do Governo para a habitação

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras públicas (AICCOPN) considera que o pacote de medidas do Governo para a habitação “agrava consideravelmente o enquadramento fiscal do imobiliário” e não só “não estimula o investimento privado em habitação e arrendamento”, como “terá até o efeito contrário”, o que é “um verdadeiro contrassenso”. Os empresários falam em “processos punitivos” e em aumentos de impostos que, dizem, vão penalizar o investimento e diminuem a confiança no mercado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Siza Vieira: “Não vi ainda demonstração do aumento das margens da distribuição por aí fora”

O antigo ministro da Economia Pedro Siza Vieira diz que não viu “demonstração do aumento das margens da distribuição”. Para o socialista, os preços no produtor estavam até agora “muito baixos” e é saudável “alguma correção”. Siza Vieira salienta que “há uma subida muito grande dos preços dos produtos agrícolas” e dos fatores de produção, que foram repercutidos nos clientes.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Preço da água com valores recorde no Porto

O preço da água tem estado a aumentar, com destaque para a evolução no norte do país, que levou mesmo a que fossem atingidos valores recorde no Porto. Segundo o Jornal de Notícias, a fatura anual de uma família do Norte chega a ser mais cara em 22 euros do que uma do Algarve.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

Fusão do Instituto Gulbenkian de Ciência com o Instituto de Medicina Molecular está em marcha

Estão a avançar negociações para a fusão do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) com o Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Universidade de Lisboa. O objetivo desta fusão, cuja proposta de negociação foi aprovada pelo conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian a 14 de dezembro, é criar um instituto de biomedicina de dimensão europeia.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 22 de março

  • ECO
  • 22 Março 2023

Ao longo desta quarta-feira, 22 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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