De 2,7 a 545,4 milhões. Os números do turismo até junho

Depois de dois anos marcados pela pandemia, o setor turístico começa a recuperar. As receitas em junho já estavam 19% acima dos níveis de 2019.

Foi a partir de abril que o turismo começou a recuperar dos impactos causados por dois anos de pandemia, voltando aos níveis pré-Covid. Em junho, as receitas do setor já superavam os níveis de 2019, com mais de 545 milhões de euros encaixados, graças a quase três milhões de hóspedes. E as previsões do Governo apontam para um crescimento de 4% a 5% das receitas face a 2019.

A secretária de Estado do Turismo acredita que as receitas turísticas cresçam 4% a 5% este ano, comparando com 2019, dada a recuperação “muito vigorosa” do setor. “O turismo tem vindo a recuperar de uma forma muito vigorosa”, disse a secretária de Estado do Turismo, em entrevista à Lusa. “Temos confiança de que, inclusivamente, podemos ultrapassar as receitas turísticas observadas em 2019”, afirmou Rita Marques.

Este ano, no primeiro semestre, os números já foram animadores, com quase três milhões de hóspedes, mais de sete milhões de dormidas e mais de 545 milhões de euros em proveitos. No dia em que se comemora o Dia Mundial do Turismo, o ECO reuniu cinco números que caracterizam o estado atual deste setor.

2,7 milhões de hóspedes

Os números mais recentes publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em junho, os alojamentos turísticos nacionais receberam 2,7 milhões de turistas. Este número representa um disparo de 97,3% face ao mesmo mês de 2021.

Dos quase três milhões de turistas que passaram por Portugal este ano, 1,09 milhões foram turistas nacionais (aumento de 19,9% face a junho de 2021) e 1,58 milhões de turistas estrangeiros (+254,8% do que em junho de 2021). Aqui, o Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor (257 mil turistas), à frente do mercado norte-americano (180 mil turistas) e espanhol (172 mil turistas)

7,2 milhões de dormidas

Em junho, contaram-se 7,2 milhões de dormidas, um aumento de 110,2% face a 2021, embora uma descida de 0,4% face a 2019, refere o INE. O mercado interno assegurou 2,3 milhões de dormidas, enquanto as dormidas dos estrangeiros totalizaram 4,8 milhões. Houve subidas no número de dormidas em todas as regiões, mais notórias na Madeira (+16,8%) e no Norte (+6,2%). O maior decréscimo foi observado no Algarve (-8,1%).

545,4 milhões de euros em receitas

Nos estabelecimentos de alojamento turístico, os proveitos totais ascenderam a 545,4 milhões de euros em junho, um aumento de 157% face a 2021, enquanto os proveitos de aposento totalizaram 416,4 milhões de euros (+165,4%). Face a 2019, registaram-se subidas de 17% e 17,4%, respetivamente.

2,68 noites de estada média

A estada média aumentou 6,6% para 2,68 noites — estada média dos residentes foi de 2,13 noites e dos estrangeiros foi de 3,06 noites. Em junho, 15,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (28,4% em junho de 2021).

111,8 euros por quarto ocupado

O rendimento médio por quarto disponível situou-se em 70,6 euros em junho e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 111,8 euros. Em relação a junho de 2019, o primeiro aumentou 13,6% e o segundo cresceu 14,6%.

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Fundos europeus financiam 87% do pacote de apoio às empresas

Do pacote de 1,4 mil milhões de euros, cinco medidas são asseguradas por fundos europeus. As outas quatro somam apenas 180 milhões de euros.

Os fundos europeus financiam 87% do pacote de 1,4 mil milhões de euros que o Governo lançou para apoiar as empresas. Do total, de acordo com as contas do ECO, o Estado português responde por apenas 180 milhões.

Analisando as medidas uma a uma, é possível distinguir as que são apoiadas pelos fundos ou pelo Estado. Vejamos:

  • Apoiar as indústrias intensivas em gás
    Em causa estão 235 milhões de euros, para ajudar cada empresa com 500 mil euros. A taxa de apoio que recai sobre a diferença entre os custos suportados em 2021 e em 2022, e que é hoje de 30%, passará para os 40%. O apoio foi alargado à indústria transformadora e agroalimentar, que terá acesso a cerca de 15 milhões de euros. E está ainda a ser negociado com Bruxelas um apoio extra, de dois milhões de euros, para as empresas com maiores consumos. Para aquelas que já estão com perdas operacionais, haverá um terceiro pacote, de cinco milhões de euros. Todas estas medidas são financiados pelo Sistema de Incentivos do Portugal 2020.
  • Linha de crédito
    O Governo criou uma linha de crédito de 600 milhões de euros, “abrangente para todos os setores”, de garantia mútua, com prazo de oito anos e carência de capital de 12 meses. Esta linha de tesouraria replica os limites por dimensão da empresa, que já existiam na linha de tesouraria anterior. O montante máximo de financiamento por empresa é de 50 mil euros para microempresas, 750 mil euros para pequenas empresas, e de 2,5 milhões de euros no caso das médias empresas, small mid caps, mid caps e grandes empresas. A linha é operacionalizada pelo Banco de Fomento cujo capital foi financiado a partir dos programas operacionais regionais do PT2020 e cujo reforço em 250 milhões foi assegurado pelo PRR.
  • Programa de formação de 100 milhões para horas vazias
    Esta medida, que só está disponível para a “atividade industrial”, pretende ser uma resposta específica às necessidades de planeamento da produção das empresas (mesmo as de grande dimensões) que é “afetado pelas alterações de preço das fontes energéticas ao longo do dia” e que “aproveita as horas vazias para encontrar formas de melhorar a capacidade e as competências dos trabalhadores”. O programa é financiado pelo Fundo Social Europeu no âmbito do Compete. Mas já tem de ser repartida pelos dois quadros comunitários: 20 milhões são financiados pelo Portugal 2020 e 80 milhões pelo Portugal 2030. E para evitar “quebras” as candidaturas vão estar abertas em contínuo para que as empresas possam solicitar o apoio à medida que necessitam.
  • Apoios à internacionalização
    Abertura de um aviso de 30 milhões de euros, uma espécie de antecipação do PT2030 para assegurar a participação em feiras internacionais, iniciativas de promoção por parte das empresas portuguesas, sobretudo com o objetivo de diversificar o destino das exportações portuguesas. A executar em setembro.
  • Apoios à transição energética
    São 290 milhões de euros para ajudar as empresas a descarbonizar no domínio industrial, produzir energias renováveis, incentivar a mudança de fontes de energia, reduzir emissões e monitorizar e otimizar o consumo. São 250 milhões do PRR, no âmbito da componente C11, operacionalizados pelo IAPMEI, e 40 milhões do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) destinados ao setor agroalimentar.

Estas cinco medidas somam 1,22 mil milhões de euros. As restantes vertentes são asseguradas por verbas nacionais:

  • Linha de crédito para IPSS
    A linha de financiamento para o setor social de 120 milhões de euros, para as IPSS ou entidades equiparadas sem fins lucrativos fazerem face a necessidades e requisitos, com duração até 31 dezembro 2023, tem garantias de Estado que são financiadas pelo Orçamento do Estado.
  • Medidas fiscais
    Majoração do IRC em 20% dos gastos com eletricidade e gás natural, fertilizantes, rações e outra alimentação para atividade de produção agrícola, suspensão temporária do ISP e da taxa de carbono sobre o gás natural utilizado na produção de eletricidade e cogeração, a prorrogação do mecanismo de gasóleo profissional extraordinário até final do ano e a prorrogação da redução temporária do ISP aplicável ao Gasóleo Agrícola até final do ano. O Governo começou por atribuir um custo de 25 milhões de euros a esta medida, mas depois o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais não se quis comprometer com um valor.
  • Formação verde
    As empresas têm à sua disposição mais 20 milhões de euros para uma formação muito orientada para as questões à volta da transição energética, sendo que o número de pessoas previsto para essa ação de formação ronda as dez mil. Financiada pelo orçamento próprio do IEFP, no âmbito das políticas ativas de emprego e de formação profissional, esta formação segue também o modelo clássico de organização das formações deste instituto. Mas é de ter em conta que o IEFP é o principal beneficiário de fundos europeus. Só no âmbito do Portugal 2020 recebeu 1,9 mil milhões de euros para financiar 400 projetos.
  • Medidas para empresas de transporte ferroviário de mercadorias
    É uma subvenção de 15 milhões de euros atribuída diretamente por locomotiva às empresas de transporte ferroviário de mercadorias. No caso de ser tração elétrica é de 2,11 euros por quilómetro, e na tração diesel de 2,64 euros por quilómetro e é financiada pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).

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Ordem dos Advogados entrega providência cautelar contra Conselho Superior da Magistratura

Em causa a medida do CSM que pretende concentrar, no Juízo de Instrução Criminal de Loures, os atos jurisdicionais de Alenquer, Torres Vedras, Vila Franca de Xira e Lourinhã.

A Ordem dos Advogados deu entrada junto do Supremo Tribunal de Justiça de uma providência cautelar de suspensão da eficácia da recente deliberação do Conselho Superior da Magistratura (CSM), que pretende concentrar, no Juízo de Instrução Criminal de Loures, os atos jurisdicionais de Alenquer, Torres Vedras, Vila Franca de Xira e Lourinhã.

Sublinhe-se que a OA tem recebido imensas queixas de advogados lesados, que passaram a ter que efetuar grandes deslocações, em virtude de os atos instrutórios se passarem a realizar a grande distância do tribunal onde se encontra o processo. O bastonário Luís Menezes Leitão avança ainda que a Ordem dos Advogados irá igualmente apresentar uma ação de impugnação da deliberação do CSM, junto do Supremo Tribunal.

“Frise-se que a OA não foi informada diretamente desta alteração, tendo de imediato solicitado esclarecimentos ao órgão de gestão e disciplina dos juízes e à ministra da Justiça, com vista a uma reversão desta medida”, segundo comunicado oficial do líder dos mais e 35 mil advogados.

Em comunicado enviado aos advogados, o Bastonário explica ainda “que após análise dos serviços jurídicos da Ordem dos Advogados, os mesmos concluíram que a deliberação do CSM padece dos seguintes vícios”:

  • Violação de lei, ao se considerar que o despacho do Vice-Presidente do CSM datado de 14 de Março de 2022 não preteriu o dever de fundamentação, entendimento esse que viola frontalmente o disposto no artigo 152º do Código do Procedimento Administrativo;
  • Violação dos princípios gerais de Direito Administrativo, em concreto o princípio da legalidade, da prossecução do interesse público, da boa administração, por violação dos critérios de eficiência, economicidade e celeridade, da proporcionalidade, da justiça e razoabilidade e da necessidade, ínsitos, respetivamente, nos artigos 4º, 5º, 7º e 8º do Código do Procedimento Administrativo;
  • Violação das regras de competência previstas no artigo 119º, nº1 e artigo 130, nº2, b) ambos da Lei Orgânica do Sistema Judiciário, na medida em que a prerrogativa exercida pelo CSM ao abrigo do nº3 do artigo 130º da LOSJ excede os seus poderes discricionários de gestão processual, sendo esta faculdade claramente inconstitucional por lesiva do direito de acesso aos tribunais e à tutela jurisdicional efetiva, das garantias do arguido e do princípio do juiz natural, decorrentes do artigo 20º, nº4 e 5 e 32º da Constituição da República Portuguesa.

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Governo não respondeu a 39% das perguntas e requerimentos apresentados na última sessão legislativa

  • Lusa
  • 26 Setembro 2022

Foram apresentadas 488 perguntas e 25 requerimentos durante a terceira sessão legislativa da XIV Legislatura. Governo não respondeu a 193 perguntas e a 11 requerimentos.

O Governo não respondeu a cerca de 39% das perguntas e requerimentos apresentados pelos deputados na última sessão legislativa, tendo cerca de 25% dos projetos de resolução aprovados na XIV Legislatura caducado.

Estes dados constam dos relatórios de fiscalização da atividade do Governo durante a XIV Legislatura — que se iniciou em outubro de 2019 e terminou em março de 2022 –, que foram elaborados pela Conferência dos Presidentes das Comissões Parlamentares e vão ser debatidos na quarta-feira na Assembleia da República.

Segundo o relatório relativo às perguntas e requerimentos dos deputados, foram apresentadas 488 perguntas e 25 requerimentos durante a terceira sessão legislativa da XIV Legislatura, que arrancou em setembro de 2021 e, devido ao chumbo do Orçamento do Estado em novembro, terminou em março de 2022.

Desse universo, o relatório indica que o Governo não respondeu a 193 perguntas e a 11 requerimentos, correspondendo assim a uma ausência de resposta em 39,77% dos casos. O relatório aponta também que, dentro do Governo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior — na altura tutelado por Manuel Heitor — foi o que apresentou a menor taxa de resposta (não respondeu a 93% das perguntas), seguido do Ministério da Cultura (88%) e do Ministério da Educação (87%).

Em sentido contrário, os ministérios da Justiça, da Modernização do Estado e da Administração Pública, e da Coesão Territorial responderam a todas as perguntas que lhes foram colocadas, ou ainda se encontram dentro do prazo para responder. De acordo com o mesmo relatório, transitaram para a terceira sessão legislativa 1.173 perguntas e 58 requerimentos (um total de 1.231 iniciativas) da primeira e segunda sessão, das quais 844 (71%) ficaram sem resposta.

O artigo 156.º do Regimento da Assembleia da República estipula que os deputados têm o poder de “fazer perguntas ao Governo sobre quaisquer atos deste ou da Administração Pública e obter resposta em prazo razoável, salvo o disposto na lei em matéria de segredo de Estado”. Segundo o artigo 229.º do Regimento, “o Governo e a Administração Pública devem responder com a urgência que a questão justificar, não devendo a resposta exceder os 30 dias”.

Os relatórios de fiscalização da atividade do Governo incluem ainda uma avaliação da “sequência política dada pelo Governo dada às resoluções da Assembleia da República que contenham recomendações dirigidas àquele órgão de soberania”. De acordo com o documento, foram apresentados 1.545 projetos de resolução durante a XIV Legislatura, dos quais 397 caducaram no final da 3.ª terceira sessão legislativa, correspondendo a 25,69% do total.

Os relatórios de fiscalização da atividade do Governo fazem ainda um balanço das leis parcialmente regulamentadas e não regulamentadas, nos quais consta que há uma lei aprovada em 2003 e duas em 2004 que continuam por regulamentar. No total, de acordo com o documento em questão, estão por regulamentar 86 leis aprovadas entre 2003 e 2022.

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Itália: Meloni diz que vai “governar para todos”

  • Lusa
  • 26 Setembro 2022

Dirigente está prestes a ser tornar na primeira mulher à frente do Governo italiano depois de o seu partido ter obtido cerca de 26% dos votos.

A líder do Irmãos de Itália (FdI), Giorgia Meloni, disse esta segunda-feira que não vai “trair” o povo italiano, afirmando que tem “uma responsabilidade” para com aqueles que votaram na coligação de direita e extrema-direita nas eleições de domingo.

“Este é um momento de responsabilidade. (…) É um momento em que, se quer fazer parte da história, deve perceber que temos uma responsabilidade para as milhões de pessoas que nos escolheram. Não vamos traí-lo, como nunca o fizemos”, disse Meloni.

A dirigente está prestes a ser tornar na primeira mulher à frente do Governo italiano depois de o seu partido ter obtido cerca de 26% dos votos. “Se somos chamados a governar a nação, vamos fazê-lo para todos, para unir o povo, valorizando o que une e não o que divide. Não estamos na linha de chegada, mas no destino final. A partir de amanhã [terça-feira], devemos mostrar o que valemos”, declarou.

Meloni disse que “lamentou” o facto de a participação dos eleitores italianos no ato eleitoral ter sido a mais baixa de todos os tempos numas legislativas. “O desafio é fazer com que as pessoas voltem a acreditar nas instituições. Muitos italianos optam por não confiar. É preciso reconstruir a relação entre Estado e cidadão”, salientou.

O FdI, que superou os seus parceiros da coligação, com a Liga, de Matteo Salvini, a ficar nos 8,9% e o Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi, nos 8%, era o único grande partido que não fazia parte do recente Governo de unidade nacional liderado por Mario Draghi.

Segundo os resultados parciais, a coligação de direita e extrema-direita – liderada pelo FdI e que reúne ainda a Liga FI – obteve cerca de 43% dos votos nas legislativas. O bloco de centro-esquerda, liderado pelo Partido Democrático, de Enrico Letta, deverá ter 26% dos votos. O partido FdI, liderado por Giorgia Meloni, foi fundado em 2012 e tem raízes no Movimento Social Italiano (MSI), fundado pelos seguidores do ditador fascista Benito Mussolini.

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Reforço de comboios de carga depende da redução de custos

Transporte ferroviário será decisivo para que as cargas possam continuar a movimentar-se de forma mais sustentável. Mas ainda falta baixar custos para convencer empresas a apostar neste meio.

O comboio é chave para que o transporte de mercadorias possa ser feito de forma cada vez mais sustentável. Mas ainda é necessário baixar os custos para que as empresas possam escolher este meio para movimentar as cargas. Esta é a conclusão de um debate que juntou, no Porto, uma gestora de portos, a associação de transitários e duas empresas que atuam no transporte de mercadorias em Portugal.

Tirar carga dos camiões e colocá-la nos comboios é o principal desígnio da atualidade. A Medway é transportadora ferroviária de mercadorias mas ainda está longe da sua capacidade máxima. “Para ser competitiva, a ferrovia tem de fazer comboios com 750 metros”, destaca Carlos Vasconcelos, presidente do conselho de administração da empresa do grupo MSC, no debate da Porto Maritime Week, promovido pela Transportes & Negócios.

Outro constrangimento tem a ver com as obras nas linhas de comboios, a cargo da Infraestruturas de Portugal. O plano de investimentos Ferrovia 2020 deveria ter ficado concluído em 2021, mas só deverá ficar pronto entre o final de 2023 e o início de 2024. “Gostaríamos que as obras avançassem mais depressa. Mas não podemos pedir a um país que faça em dois ou três anos o que não fez nos últimos 60. O importante é que as obras não parem”, considerou Carlos Vasconcelos.

Também a apostar na ferrovia está a APDL, entidade que gere o Porto de Leixões. A executar a sua “estratégia de sobrevivência”, a APDL vai gerir o porto seco da Guarda (com acesso à linha do comboio) e ainda vai tomar conta do terminal ferroviário de Leixões, que anteriormente era da Infraestruturas de Portugal. Esta é a forma encontrada para duplicar a capacidade de carga de contentores, destaca Nuno Araújo, líder da APDL.

Em 2019, lembra o dirigente, “apenas 1% das cargas movimentadas” eram em ferrovia. Em 2025, o objetivo é atingir uma quota de 20%, com a ajuda do porto seco da Guarda, que permitirá “reduzir, em 15%, os constrangimentos burocráticos”.

Os comboios também são uma das apostas das soluções logísticas da Klog, empresa fundada em 2012. Deve faturar cerca de 130 milhões de euros em 2022, dos quais 100 milhões através do transporte multimodal. Tem ainda 65% do transporte todo assegurado pela ferrovia.

Apesar de ser empresa portuguesa, a Klog está a crescer sobretudo no mercado estrangeiro. “Não fazemos mais investimentos em Portugal por agora porque não sabemos o que vai acontecer à rede”, assume o diretor-geral, Egídio Lopes.

À procura de oportunidades e de um futuro diferente estão os transitários: “as estratégias dos últimos 30 anos não funcionaram, sobretudo para o transporte ferroviário. É preciso investir em portos secos, em mais terminais e em intermodalidades”, nota António Nabo Martins, presidente executivo da Associação dos Transitários de Portugal.

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Pagamentos em atraso sobem para 778,1 milhões de euros até agosto

  • Lusa
  • 26 Setembro 2022

Para a evolução homóloga contribuiu, sobretudo, o aumento em 154,1 milhões de euros da dívida dos Hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais), para 542,7 milhões de euros.

Os pagamentos em atraso das entidades públicas atingiram os 778,1 milhões de euros em agosto, um aumento em 157,6 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, avançou esta segunda-feira a Direção-Geral do Orçamento (DGO).

“No final de agosto os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 778,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 157,6 milhões de euros relativamente ao período homólogo e uma diminuição de 141,7 milhões de euros face ao final do mês anterior“, informa a síntese da execução orçamental da DGO.

Para a evolução homóloga contribuiu, sobretudo, o aumento em 154,1 milhões de euros da dívida dos Hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais), para 542,7 milhões de euros.

Também na variação mensal, o maior contributo registou-se nos Hospitais EPE, já que houve uma diminuição de 145 milhões de euros face a julho. São considerados pagamentos em atraso dívidas por pagar há mais de 90 dias.

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Primeiro-ministro tem “primeira e última” palavra sobre IRC, diz secretária de Estado do Turismo

  • Lusa e ECO
  • 26 Setembro 2022

Secretária de Estado do Turismo estima que as receitas do setor fiquem 4% a 5% acima dos níveis de 2019 este ano.

A secretária de Estado do Turismo lembrou esta segunda-feira que o primeiro-ministro tem “a primeira e a última” palavra no que diz respeito à redução do IRC transversal a todas as empresas, defendida pelo ministro da Economia. Rita Marques espera ainda que as receitas turísticas fiquem 4% a 5% acima de 2019.

“Estas matérias são discutidas de forma coletiva, em sede própria, no Conselho de Ministros. O primeiro-ministro há de ter a última palavra, aliás, tem a primeira, a última, sempre. E, portanto, cá estaremos para trabalhar em função das orientações que recebermos do primeiro-ministro”, afirmou a secretária de Estado do Turismo, em entrevista à Lusa, por ocasião do Dia Mundial do Turismo, que se assinala esta terça-feira, 27 de setembro.

Em causa estão as declarações de Costa Silva na quarta-feira, que considerou que seria benéfica uma descida transversal do IRC (imposto que incide sobre o lucro das empresas), sendo que a redução de cada ponto percentual da taxa tem um impacto na receita de cerca de 100 milhões de euros.

No mesmo dia, o ministro das Finanças, Fernando Medina, remeteu eventuais alterações fiscais para as empresas, nomeadamente ao nível do IRC, para as negociações com os parceiros sociais, revelando que vai “reservar” para o final da negociação a sua posição “sobre o assunto”.

Esta questão levou o líder do PSD, Luís Montenegro, a prestar “solidariedade” para com o ministro da Economia, considerando que Costa Silva está a ser “triturado pela máquina socialista” e que foi “desautorizado em público” pelo ministro das Finanças, por “dois secretários de Estado, incluindo o da própria Economia”, João Neves, e pelo líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias.

A redução do IRC, bem como do IVA, é defendida há vários anos pelas empresas do setor do turismo. “Todas essas matérias são largamente discutidas há muitos anos e quero crer que o Orçamento do Estado encontrará a melhor solução, não só para endereçar as questões de natureza fiscal, como aquelas que estamos aqui a reclamar, ou a discutir, mas outras medidas, designadamente a nível de natureza financeira”, apontou Rita Marques.

Receitas turísticas devem ficar 4 a 5% acima de 2019

A secretária de Estado do Turismo acredita que as receitas turísticas cresçam 4% a 5% este ano, face a 2019, dada a recuperação “muito vigorosa” do setor, embora os balanços das empresas, “altamente deteriorados”, ainda levem alguns anos a robustecer.

“O turismo tem vindo, como é conhecido de todos, a recuperar de uma forma muito vigorosa face às métricas que conhecemos, designadamente em 2020, 2021, que foram, de facto, anos muito difíceis. Nesta altura, estamos a recuperar e aproximamo-nos a passos largos das métricas de 2019, sendo certo que temos confiança de que, inclusivamente, podemos ultrapassar as receitas turísticas observadas em 2019″, afirmou a secretária de Estado.

Rita Marques lembrou que quando o plano Reativar Turismo foi apresentado, há um ano, acreditava-se que 2022 poderia aproximar-se, ou “até mesmo ultrapassar”, as receitas de 2019. Nesta altura, e “estando praticamente no final do ano, entendemos que temos todas as condições para ultrapassar 2019”, reforçou. Em 2019, um ano recorde para a atividade turística nacional, Portugal alcançou receitas turísticas de mais de 18.000 milhões de euros.

Setor do turismo “está a pagar melhor”

A secretária de Estado do Turismo disse que as empresas do setor, que enfrenta um problema de falta de mão-de-obra, estão a fazer “um esforço muito grande” e estão já a pagar melhores salários. “Há uma aceleração muito elevada por parte das remunerações médias no setor do turismo, que nesta altura tem uma aceleração que é dupla face aos outros setores da atividade, ou seja, há aqui recuperação para tentarmos, de alguma forma, remunerar melhor no setor”, disse Rita Marques.

Segundo dados do INE, no trimestre terminado em junho de 2022, a remuneração bruta base dos trabalhadores do alojamento, restauração e similares era em média de 752 euros mensais, o que representava um aumento de 3,9% face ao mesmo período do ano anterior. Já a remuneração bruta total destes trabalhadores, naquele período, era segundo o INE de 907 euros, mais 7% do que no segundo trimestre de 2021.

Relativamente aos acordos de mobilidade assinados com seis dos oito países (além de Portugal) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para facilitar a vinda de trabalhadores para o setor turístico, Rita Marques adiantou que há uma deslocação a Cabo Verde agendada para entre 20 e 22 de outubro, que será o “primeiro passo” para incentivar essas contratações.

“Esperamos que, na sequência dessa visita de trabalho, dessa missão empresarial, possamos trazer alguns trabalhadores connosco”, afirmou a secretária de Estado. Além da CPLP, o turismo português está também a trabalhar com outros 10 países, como por exemplo Marrocos, Índia ou Indonésia. O setor empregava cerca de 400.000 pessoas em 2018, mas perdeu mais de 100.000 devido à pandemia, tendo atualmente em falta entre 45.000 a 50.000 trabalhadores.

Turismo seria ainda melhor se questão do novo aeroporto estivesse resolvida “há já muitos anos”

A secretária de Estado do Turismo considerou que se o novo aeroporto fosse “situação resolvida há já muitos anos”, o setor seria, “provavelmente, ainda melhor motor para a economia nacional”, recusando comentar Santarém como possível localização. “Nós precisamos de um aeroporto novo para resolver as limitações do aeroporto de Lisboa, porque se tivéssemos esta situação resolvida já há muitos anos, provavelmente, o turismo seria ainda maior, seria ainda melhor motor para a economia nacional”, defendeu.

A governante recusou, no entanto, comentar a inclusão de Santarém na lista de possíveis localizações que serão analisadas, depois de um acordo entre o Governo e o PSD, sobre a metodologia a seguir até uma decisão definitiva sobre a localização do novo aeroporto regional de Lisboa. “Não me apraz fazer qualquer comentário relativamente à localização do aeroporto, aquilo que me apraz dar conta é que precisamos de um aeroporto”, vincou.

Rita Marques admitiu que, quando a Estratégia Turismo 2027 (ET27) foi desenhada, em 2017, já se contava que o novo aeroporto de Lisboa não estivesse pronto até 2027, altura em que se pretende atingir 27.000 milhões de euros de receitas turísticas. A governante sublinhou que o turismo tem tentado viver, “infelizmente, com a limitação” que existe no aeroporto de Lisboa, “porque é um aeroporto saturado”, e também com a “elasticidade” que outros aeroportos que ainda não têm a capacidade esgotada permitem.

“Temos vindo a trabalhar com todas as companhias aéreas, também apresentando as várias localizações, apresentando as várias infraestruturas aeroportuárias e mostrando que existem mais-valias em não desistir de Portugal, porque Lisboa está saturada e tentar apostar noutras localizações”, realçou. Questionada sobre a eventual venda da TAP a um grande grupo de aviação, Rita Marques vincou que o que é preciso é “uma TAP forte”.

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Empresários pedem política fiscal “eficiente, simplificada e agressiva”

Empresas alertam para as dificuldades que o disparo dos preços da energia está a causar na atividade. Margens de lucro estão, neste momento, "quase em zero".

O disparo dos preços da energia continua a ser cada vez mais penalizador para as empresas, que dizem estar a lidar com margens de lucro “quase em zero”. Os empresários pedem, assim, mais apoio por parte do Estado, nomeadamente “medidas mais criativas” no curto prazo e uma política fiscal “eficiente, simplificada e agressiva” a médio e longo prazo para fomentar o crescimento da atividade.

Há dois anos, a fatura da energia tinha um “impacto de 5% a 6% na faturação” da Fitecom. Em julho, esse peso disparou para a casa dos 20%, com a empresa a estimar que, em setembro, chegue perto dos 25%. Os custos da energia são “algo impossível de suportar mantendo as mesmas margens de lucro” que, “neste momento, estão quase em zero”, disse o CEO João Carvalho, durante a conferência “Encontro Fora da Caixa”, organizada esta segunda-feira pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), em parceria com o ECO.

Luís Veiga, administrador executivo da Natura IMB Hotels, completa que, “a manter-se esta situação, com o preço da energia e a especulação”, as empresas “vão deixar de pagar a TSU”. “É impossível a qualquer empresa, neste momento, que tenha os custos de energia elevados, pagar os valores que se estão a pagar” atualmente, acrescenta o responsável hoteleiro.

“Hoje estamos a pagar mais de energia do que de encargos com pessoal”, diz Luís Veiga. “Se fizéssemos um business plan com os valores de energia atuais, ninguém avançava para um projeto de investimento”, nota. Por isso, o responsável sublinha que “tem de haver, imediatamente, medidas criativas por parte do Governo”, sob pena de a economia se “delapidar”. Recorde-se que a hotelaria não é abrangida pelos apoios às empresas intensivas em gás, nem para os apoios de 100 milhões de euros para formação nas horas vazias. Apenas a linha de crédito para tesouraria de 600 milhões é uma alternativa para as empresas do setor.

Gonçalo Pina Soares, CEO do Grupo Torre Confeções, esteve presente no mesmo painel, onde defendeu ser “urgente, a curto prazo, algumas medidas de contexto energético”. Mas que, “a médio e longo” prazo, uma “política fiscal, eficiente, simplificada e agressiva é fundamental para o crescimento” das empresas e da atividade económica. “A inconstância é tal que é impossível prever o que vai acontecer daqui a um mês”, acrescenta.

Do lado da banca, Francisco Cary, administrador da CGD, nota que “os bancos podem ajudar, na medida do possível, a mitigar alguns dos impactos”, dado que “estão muito bem capitalizados e bom níveis de liquidez”.

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Marsh McLennan: John Doyle é o novo Presidente e CEO

  • ECO Seguros
  • 26 Setembro 2022

A Marsh McLennan anunciou que John Doyle irá substituir Daniel Glaser como Presidente e Director Executivo (CEO) a partir de 1 de Janeiro de 2023. Os líderes da empresa comentam.

John Doyle será o novo Presidente e Director Executivo (CEO) da Marsh McLennan partir de 1 de janeiro de 2023.

Daniel Glaser deverá reformar-se no final do ano, após ter liderado a Marsh McLennan desde 2013, e tendo desempenhado o cargo de Presidente do Grupo Marsh McLennan e de Diretor de Operações (COO). O especialista entrou na firma no final de 2007 como Presidente e Diretor Executivo (CEO) da Marsh.

John Doyle, novo Presidente e CEO da Marsh McLennan: “Aguardo com expectativa a parceria com os nossos 83 mil colegas para escrever o nosso próximo capítulo”.

O novo presidente e CEO, John Doyle, que tem desempenhado a função de Presidente do Grupo e COO desde janeiro deste ano, foi já Presidente e Director Executivo da Marsh entre de 2017 e 2021.

John Doyle traz para o novo cargo mais de três décadas de experiência de gestão em subscrição de seguros comerciais e corretagem. A sua carreira no setor começou com a AIG, onde desempenhou funções executivas, incluindo o cargo de CEO da AIG Commercial Insurance, e Presidente e CEO da AIG Property and Casualty nos Estados Unidos.

Marsh McLennan anunciou que, após a reforma de Daniel Glaser, também se reformará do Conselho de Administração da empresa.

H. Edward Hanway, Presidente do Conselho de Administração, declarou que “Daniel Glaser teve um impacto extraordinário na Marsh McLennan, transformando-a numa empresa moderna e dinâmica”. E explicou que este ” expandiu o negócio para novos segmentos de clientes, aumentou as receitas de 12 mil milhões de dólares para mais de 20 mil milhões de dólares e fez crescer a base da empresa.

Daniel Glaser concluiu com sucesso a aquisição da empresa de 5,6 mil milhões de dólares da JLT em 2019; lançou a Agência Marsh McLennan que, em pouco mais de uma década, cresceu para 2,5 mil milhões de dólares de receitas anuais e encerrou 100 aquisições; e reuniu a empresa sob um objetivo comum. “Estamos gratos pelas suas contribuições para a empresa ao longo de muitos anos”, declarou Hanway.

Em relação ao novo líder, disse: “John tem o total apoio da nossa direcção. Conduziu a Marsh a ganhos extraordinários e crescimento de receitas e, como Presidente do Grupo e COO, encontrou novas formas de aproveitar a força coletiva da Marsh McLennan para proporcionar um impacto ainda maior com os nossos clientes, colegas e comunidades. É um estratega fantástico e um líder excecional que constrói equipas eficazes, diversificadas e inclusivas. Com a sua liderança, a empresa está bem posicionada para um crescimento contínuo“.

Daniel Glaser comentou que “John tem sido um parceiro indispensável para mim e para os outros membros do nosso Comité Executivo na concretização da nossa estratégia. Ele conhece bem os nossos negócios e está concentrado em criar as melhores soluções da classe para os nossos clientes. Estou confiante que o extraordinário sucesso desta organização irá continuar sob a liderança de John”. E continuou, ao sublinhar que “tem sido uma honra liderar esta grande empresa. Muito poucas empresas com 150 anos são tão relevantes, resilientes e bem sucedidas como Marsh McLennan é hoje. Parto com o mesmo pensamento que tive no dia em que me tornei CEO: o melhor ainda está por vir para Marsh McLennan“.

A comentar a nova função, disse John Doyle: “Estou grato a Daniel e à nossa direção pelo seu apoio e confiança em mim. Temos um ímpeto fantástico e as capacidades e conhecimentos necessários para impulsionar a inovação e o crescimento, fornecer soluções críticas aos clientes e criar valor para os acionistas. Aguardo com expectativa a parceria com os nossos 83 mil colegas para escrever o nosso próximo capítulo”.

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Corrida Multicare Vitality regressa ao Jamor

  • ECO Seguros
  • 26 Setembro 2022

O desafio decorre a 2 de outubro no Jamor e o valor das inscrições reverte a favor da Associação BIPP-Semear. A seguradora reafirma o seu compromisso de promoção de um estilo de vida saudável.

A Multicare, seguradora de saúde da Fidelidade, vai realizar a 2ª Corrida Multicare Vitality, no Centro Desportivo Nacional do Jamor, no dia 2 de outubro. Este evento familiar, que promove o desporto para uma vida saudável em todas as idades, tem um âmbito solidário. O valor das inscrições reverte para a Associação BIPP Semear focada na formação e inclusão de pessoas com Dificuldade Intelectual e do Desenvolvimento (DID) no mercado de trabalho.

O valor da inscrição na corrida reverte na totalidade para a Associação BIPP – Semear e para o seu trabalho na formação e inclusão de pessoas com Dificuldade Intelectual e do Desenvolvimento.

A 2ª Corrida Multicare Vitality, que se inicia às 10h00, desafia os participantes a correrem distâncias de 5 km ou 10 km ou a completarem 5 km em passo de caminhada, juntamente com as embaixadoras Multicare Vitality, Patrícia Mamona, Isabel Silva e o convidado especial António Raminhos.

Segundo Ana Rita Gomes, Administradora da Multicare, “ao organizarmos a Corrida Multicare Vitality pretendemos relembrar a importância da prática do exercício físico para a promoção de uma vida mais saudável em todas as idades. Para além de promovermos esta consciencialização, a Multicare recompensa os seus clientes por praticarem exercício físico e por adotarem um estilo de vida saudável através do programa Multicare Vitality”.

De acordo com Sérgio Carvalho, Diretor de Marketing da Fidelidade, “esta corrida é claramente um estímulo para a promoção da saúde, posicionando a marca num território muito próximo dos seus clientes e diferenciador no mercado.”

À semelhança da primeira edição, a segunda Corrida Multicare Vitality será organizada, uma vez mais, pela HMS Sports.

 

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BNP Paribas Cardif apoia parceria entre Gasol Foundation e Santa Casa para prevenir obesidade infantil

  • ECO Seguros
  • 26 Setembro 2022

O BNP Paribas Cardif Iberia vai financiar o SAFALÍN, um projeto da Gasol Foundation com a Santa Casa, com vista à sensibilização e investigação dos fatores envolvidos na obesidade infantil.

A BNP Paribas Cardif Iberia, a unidade de Seguro de Vida e Propriedade e de Acidentes do BNP Paribas em Portugal, anunciou o apoio ao SAFALÍN, um projeto de sensibilização para a causa da obesidade infantil, executado em parceria com a Gasol Foundation e a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa (SCML) e mediado pela Fundação Luís Figo.

A seguradora francesa é responsável pelo financiamento da iniciativa em Portugal, que integra um projeto global com vista a alertar para os fatores que contribuem para a obesidade infantil.

A Santa Casa da Misericórdia (SCML) irá ceder espaços próprios para a realização das atividades e será responsável por mapear as famílias que irão participar. Estima-se que cerca de 45 famílias serão envolvidas no projeto SAFALÍN. A iniciativa – focada na Saúde, Famílias e Infância – é um programa que pretende, através de várias ações de sensibilização, promover hábitos saudáveis, e é dirigido a crianças entre os 6 e 12 anos e respetivas famílias.

A participação da BNP Paribas Cardif nesta iniciativa é algo que faz parte da nossa estratégia de fazer a diferença na sociedade em que vivemos. Acreditamos que todos devemos fazer a nossa parte para garantir que as crianças possam ter uma vida saudável e equilibrada”, disse Glória Ferreira, Diretora de Comunicação e CSR da BNP Paribas Cardif Iberia.

O apoio da BNP Paribas Cardif ao projeto SAFALÍN integra a estratégia definida pela seguradora da sensibilização para a importância da prevenção da obesidade, e da contribuição para o desenvolvimento de investigações que visem melhorar a deteção e prevenção de distúrbios alimentares e da obesidade, para além de apoiar associações que estejam dedicadas à prevenção da obesidade nos países onde a BNP Paribas Cardif opera.

A implementação deste projeto em parceria com a Gasol Foundation, e agora, com a SCML, são passos seguros na construção de uma sociedade que esteja mais alerta e interessada no combate e na prevenção do excesso de peso e da obesidade infantil”, acrescentou Glória Ferreira.

Cristina Ribes, Diretora Executiva da Gasol Foundation Europe, salientou que “promover hábitos de vida saudáveis nas famílias e crianças portuguesas é um grande passo na redução das desigualdades sociais neste país, que está, juntamente com Espanha, entre os países europeus com maior prevalência de excesso de peso infantil”.

Em conjunto com a BNP Paribas Cardif Iberia, esta será a primeira vez que a Gasol Foundation realiza um projeto em Portugal. Tendo já diversos programas de intervenção em Espanha e nos Estados Unidos, a Fundação, criada pelos irmãos espanhóis Paul e Marc Gasol, ex-jogadores da NBA e atletas olímpicos, tem como missão combater os fatores que contribuem para a obesidade infantil através da investigação, ações de sensibilização e programas holísticos orientados à promoção de hábitos de vida saudáveis entre famílias e crianças em situação de vulnerabilidade socioeconómica.

“Poder colaborar com duas entidades como a BNP Paribas Cardif Ibéria e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa garante que o projeto SAFALÍN tenha uma boa base para o seu sucesso”, disse ainda Cristina Ribes.

As causas da obesidade em crianças em idade pré-escolar são complexas e multifatoriais. Embora 30-50% da predisposição para a obesidade em crianças em idade pré-escolar possa ser explicada por fatores genéticos, as influências ambientais desempenham também um papel crucial.

Estudos anteriores, publicados na plataforma Pubmed, tiveram como objetivo melhorar a dieta, aumentar a atividade física e conseguir mudanças de comportamento. Contudo, poucos destes estudos foram bem-sucedidos e existe, portanto, uma necessidade urgente para o desenvolvimento de intervenções baseadas em provas que visem a prevenção da obesidade pré-escolar. Uma abordagem multi-componente envolvendo modificação da dieta e implementação de um estilo de vida saudável, compreendendo atividade física regular, minimização do tempo de rastreio e intervenções comportamentais, tem sido considerada benéfica na prevenção da obesidade.

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