Amazon tem 3,7 milhões para financiar 20 startups que lutem contra as alterações climáticas

Na edição anterior, a Smartex.ai foi a única empresa portuguesa a integrar o programa. As candidaturas estão abertas até 6 de abril.

A Amazon Web Services (AWS) e a The International Research Centre on Artificial Intelligence (IRCAI) vão financiar até 20 startups no valor total de 4 milhões de dólares (3,7 milhões de euros) através do programa Compute for Climate Fellowship, apurou o ECO. Na edição anterior, a Smartex.ai foi a única empresa portuguesa a integrar o programa.

As candidaturas para a edição de 2025 estão abertas até 6 de abril e podem concorrer startups de todos os países. Cada empresa pode receber até 200 mil dólares (185 mil euros). O objetivo do programa é apoiar startups que utilizam tecnologias de computação em nuvem e inteligência artificial (IA) para enfrentar os desafios das alterações climáticas.

Energia limpa, transportes de baixo carbono, agricultura sustentável, economia circular, edifícios sustentáveis, remoção de carbono e biodiversidade são algumas das áreas prioritárias.

Gilberto Loureiro, António Rocha e Paulo Ribeiro, cofundadores da Smartex.ai.

Na edição anterior, a portuense Smartex.ai, startup que combate o desperdício têxtil com Inteligência Artificial, foi a única empresa portuguesa, num total de oito, apoiada pelo Compute for Climate Fellowship. A edição de 2024 contou com uma dotação global de 1,5 milhões de dólares (1,4 milhões de euros).

“Somos a única empresa portuguesa que está no programa Compute for Climate Fellowship da AWS devido ao impacto ambiental que já tivemos”, conta ao ECO, Gilberto Loureiro, o CEO da vencedora do Prémio Pitch da Web Summit em 2021. A startup recebeu 150 mil dólares da AWS (cerca de 139 mil euros).

Somos a única empresa portuguesa que está no programa Compute for Climate Fellowship da Amazon Web Services devido ao impacto ambiental que já tivemos.

Gilberto Loureiro

CEO da Smartex.ai

“Estamos muito felizes que a Smartex.ai seja um dos nossos bolseiros no programa na edição anterior“, disse a diretora de startups de tecnologia climática da AWS, numa visita à fábrica da Impetus que utiliza a tecnologia da startup portuguesa para detetar defeitos na produção.

Desde 2021, altura que foi lançada, até dezembro do ano passado, a Smartex.ai já conseguiu poupar mais de 7 mil toneladas de tecidos com defeito. “Caso esses defeitos não fossem detetados a tempo, a indústria iria gastar 900 mil milhões de litros de água para tingir as peças”, contabiliza Gilberto Loureiro.

“À medida que os impactos da crise climática se tornam mais disseminados, o mundo precisa de mais soluções como a Smartex, tendo em conta que reduzem o desperdício e as emissões de carbono e ajudam a economizar dinheiro aos clientes”, afirma Lisbeth Kaufman.

Fundado em 2023, o Compute for Climate Fellowship já apoiou 12 startups de vários países, incluindo a portuguesa Smartex.ai.

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Indústria de relações públicas antecipa crescimento em 2025

  • + M
  • 25 Março 2025

Mais de dois terços dos membros da International Public Relations Network antecipam crescimento nos seus negócios este ano, enquanto 28% esperam estabilidade. Apenas 3% preveem declínio.

Apesar da incerteza económica a nível global, com o aumento do custo de vida, os rápidos avanços tecnológicos e os impactos dos conflitos geopolíticos, a indústria de relações públicas (RP) mostra sinais de resiliência, antecipando inclusive crescimento para este ano.

A perspetiva do setor para 2025 é maioritariamente otimista, com 69% dos membros da International Public Relations Network (IPRN) a anteciparem crescimento nos seus negócios, enquanto 28% esperam estabilidade. Apenas uma pequena fração, na ordem dos 3%, prevê um declínio.

O estudo — que incluiu respostas de agências da África do Sul, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Portugal, Porto Rico, Espanha, Suécia, Reino Unido e EUA — mostra ainda que a comunicação estratégica e consultoria em RP são as áreas mais promissoras para expansão, citadas por 25% dos inquiridos.

A gestão de crises e mudanças segue de perto, reconhecida por 21% como uma disciplina crucial aos dias de hoje, à frente da comunicação em digital e redes sociais e relações com os media, ambos com 13%. A quinta área mais referida foi a de estratégia digital (7%).

Já a tecnologia surge como o setor líder para o crescimento de RP, com 20% das agências a identificá-la como o campo mais promissor. Entre os outros setores com potencial de expansão são mais citados os da energia e serviços públicos (14%), governo e setor público (13%), saúde e bem-estar (9%) e bens de consumo e alimentação & bebidas (7%).

A criatividade é a área que ocupa o topo das prioridades de investimento, com 16% das agências a priorizá-la para diferenciar os seus serviços. No entanto, a criatividade é seguida de perto por outras áreas de investimento, como comunicação e marketing internos (15%), formação e retenção de talento (15%), produção de conteúdo multimédia (14%), tecnologia e produção digital (12%) e ferramentas de gestão (12%).

Já em termos de desafios que se apresentam à indústria, a incerteza económica e a hesitação dos clientes em investir é visto como o problema mais urgente, ao ser destacado por 29% das agências. Outros desafios incluem a implementação de novas tecnologias (23%), retenção e atração de talento (17%) e o impacto da inflação e aumento das taxas de juros (10%).

A reputação corporativa (22%) e a comunicação ESG (21%) estão também a ganhar destaque como elementos prioritários na construção de confiança e credibilidade da marca, mas também as estratégias de comunicação integrada (19%) e o PR de marca (17%) se destacam como abordagens essenciais para fortalecer o posicionamento em 2025, segundo as agências inquiridas.

O estudo vem assim reafirmar assim “a força e a adaptabilidade do setor de relações públicas”, entende Rodrigo Viana de Freitas, presidente da IPRN. “Apesar das incertezas globais contínuas, as agências de RP continuam a construir e a manter relações fortes e confiáveis com os seus clientes. Esta resiliência reforça o papel crucial do setor orientado para a gestão de crise e da mudança, ao mesmo tempo que entrega valor estratégico“, diz, citado em comunicado.

“À medida que as empresas navegam por um ambiente cada vez mais complexo, os profissionais de RP nunca foram tão essenciais. Desde a gestão de reputação à transformação digital e estratégias de ESG, a nossa indústria está a demonstrar uma agilidade ímpar. A pesquisa deste ano destaca que inovação, adaptabilidade e confiança são os pilares centrais que moldam o futuro das relações públicas”, acrescenta.

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YSL Beauty aposta em Aron Piper como embaixador para Portugal e Espanha

  • + M
  • 25 Março 2025

A marca de luxo de origem francesa apostou no ator da série Élite pelos seus "valores de autenticidade e originalidade".

Aron Piper é o novo embaixador da YSL Beauty em Portugal e Espanha. A escolha pelo músico e ator baseou-se nos seus “valores de autenticidade e originalidade”.

Além disso, Aron Piper tem a capacidade de “expressar os valores chave da fragrância Myslf: confiança, individualidade e uma auto expressão sem arrependimentos”, refere-se em nota de imprensa, onde se acrescenta que esta iniciativa faz parte do “compromisso contínuo de celebrar a individualidade”, iniciado com o lançamento do perfume Myslf há dois anos.

“É com grande satisfação que damos as boas-vindas a Aron Piper como embaixador local. Conhecido pelo seu espírito audaz, pelos papéis cativantes e pela sua intrépida auto expressão, também no âmbito musical, ele é o melhor exemplo de uma nova masculinidade como imagem de Myslf”, diz Judit de la Fuente, diretora-geral de YSL Beauty para Portugal e Espanha, citada em comunicado.

Vamos poder observá-lo a incorporar os novos valores de YSL Beauty através de looks, conteúdos e eventos onde descobriremos o seu universo, energia única e uma atitude sem limites para inspirar uma nova geração que abraça a beleza nos seus próprios termos”, acrescenta.

Já Aron Piper, de 27 anos, diz que é “incrível” fazer parte de YSL Beauty, uma “marca que representa elegância e personalidade”. “Estou muito entusiasmado com o que está por vir”, diz o ator que saltou para o estrelato com a série Élite.

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Ministério Público alerta para burlas com criptomoedas promovidas em anúncios

  • Lusa
  • 25 Março 2025

Ministério Público adiantou que recebido denúncias deste tipo de burla com muita frequência e que as plataformas relacionadas com crime estão ligadas a "atividade criminosa organizada".

O Ministério Público (MP) alertou esta terça-feira para burlas relacionadas com criptomoedas que são promovidas através de anúncios na internet, que levam as vítimas a depositar dinheiro em supostos investimentos.

Em comunicado, o Ministério Público adiantou que têm sido recebidas denúncias deste tipo de burla com muita frequência e que as plataformas relacionadas com este tipo de crime “são manifestações de uma atividade criminosa organizada, de grande dimensão e natureza internacional”.

Neste caso, as vítimas são convencidas a fazer investimentos em criptomoedas com a promessa de enorme rentabilidade e reduzido risco financeiro associado. “Muitas delas são páginas fraudulentas e não pertencem, nem são geridas por qualquer intermediário financeiro legítimo e autorizado”, explicou o MP.

As páginas fraudulentas são construídas “com a finalidade de convencer as vítimas de que o investimento é muito proveitoso”, mas os “agentes criminosos recebem as quantias entregues pelas vítimas e não mais as devolvem”, acrescentou o Ministério Público. Estas páginas, muitas vezes, conseguem imitar páginas de jornais e simulam notícias com pessoas conhecidas, como políticos, empresários ou desportistas, “a quem imputam opiniões muito elogiosas sobre o mecanismo de investimento que publicitam”.

As pessoas que visitam os sites fraudulentos, muitas vezes através de anúncios, são levadas a indicar o seu endereço de email e número de telemóvel e, a partir desse momento, começam os contactos “muito agressivos”, em que são apresentadas alegadas plataformas financeiras. As vítimas são depois convencidas a transferir dinheiro para os supostos investimentos, que normalmente rondam os 250 euros.

Após este pagamento, é dado à vítima um código de acesso a uma página reservada, que é onde a suposta conta está a ser gerida. Nessa página, a vítima começa a ver gráficos que a levam a pensar que o seu investimento está a valorizar e que já teve um elevado ganho financeiro. O objetivo é que seja investido ainda mais dinheiro, que pode atingir as dezenas de milhares de euros.

Nos casos em que as vítimas pretendem levantar os valores que alegadamente investiram, são informados de que terão de pagar taxas e que ficarão a perder caso façam o levantamento. Caso a vítima já não tenha mais dinheiro para investir e queira mesmo receber o seu dinheiro, o ponto de contacto desaparece e deixa de estar contactável.

O Ministério Público alertou ainda para o facto de este tipo de atividade, com criptomoedas, ser feito apenas por entidades autorizadas para o efeito e registadas na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, cuja lista está disponível para consulta.

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BMS completa aquisição da espanhola Rasher

  • ECO Seguros
  • 25 Março 2025

Até agora CEO da Rasher, Gabriel Raya será responsável pela expansão das filiais da Rasher na América Latina, vai ser o chief growth officer da BMS Ibéria, juntando-se ao conselho de administração.

O grupo de corretagem de seguros e resseguros BMS anunciou em comunicado que está finalizada a aquisição da corretora espanhola Rasher, já com as aprovações regulamentares. A corretora espanhola é especializada em soluções de garantia, crédito, financiamento e gestão de riscos para clientes empresariais, está sedeada em Espanha e tem filiais na Colômbia e no Peru.

Nick Cook, CEO do Grupo BMS refere que expandir a plataforma global “continua a ser uma prioridade chave” na estratégia de crescimento do grupo e Gabriel Raya, até agora CEO of Rasher, vai tornar-se chief growth officer da BMS Iberia e já faz parte do respetivo conselho de administração.

Até agora CEO da Rasher, Gabriel Raya vai ser o chief growth officer da BMA Ibéria e será responsável pela expansão das filiais da Rasher na América Latina. Gabriel Raya junta-se ao conselho de administração da BMS Iberia com efeitos imediatos.

“Esta aquisição expande as capacidades da BMS na Península Ibérica e na América Latina e reforça ainda mais a sua presença internacional como corretor global”, refere o grupo.

“Estamos entusiasmados por dar oficialmente as boas-vindas à Rasher ao BMS Group. Expandir a nossa plataforma global e as nossas capacidades continua a ser uma prioridade chave na nossa estratégia de crescimento, e trazer o Rasher para bordo é um passo significativo”, afirma Nick Cook, diretor-executivo do grupo BMS. “Além disso, a riqueza de experiência e conhecimento de Gabriel será inestimável à medida que continuamos a crescer juntos. Estamos ansiosos pela jornada que temos pela frente”, remata.

Por sua vez, Gabriel Raya afirma que “a adesão ao BMS Group é um passo muito empolgante para a Rasher e estamos ansiosos por explorar novas oportunidades com os nossos clientes em cada região, contando com as capacidades do BMS Group”.

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Worten, Ikea e Decathlon são as empresas que sabem vender melhor em diferentes canais

Retalhistas lideram Omnichannel Index 2024, que mede a forma como as empresas que investem no comércio eletrónico utilizam os diferentes canais, como lojas físicas, sites, aplicações ou redes sociais.

A Worten, a Ikea e a Decathlon são as empresas que lideram em Portugal nas vendas em diferentes canais, como lojas físicas ou websites e aplicações digitais, concluiu a empresa dinamarquesa Impact Commerce, que divulgou esta terça-feira a primeira edição do Omnichannel Index Portugal.

O trio de retalhistas destacou-se por tirar proveito das várias plataformas para captar clientes e disponibilizar opções de devolução eficazes, que agilizam a jornada dos consumidores. Ou seja, as compras online são mais personalizadas e processos de troca presencial em loja são eficientes. “O mercado português está numa fase de transformação. Há marcas que têm investido muito na omnicanalidade”, garante o sócio e diretor-geral da Impact Commerce em Portugal, José Balça, num almoço com jornalistas, em Lisboa.

O índice da Impact Commerce, pela primeira vez em Portugal, avalia a forma como as empresas utilizam os diferentes canais (lojas, sites, aplicações, redes sociais…) para interagir com os clientes e criar pontos de contacto distintos. A análise incide sobre quem está no mercado do comércio eletrónico (e-commerce), que se espera venha a gerar um volume de negócios de cinco mil milhões de euros este ano e que continue a crescer até aos sete mil milhões de euros até 2029.

Questionado sobre as principais diferenças entre Portugal e outros países, José Balça denota que existe uma significativa “clivagem” entre quem lidera o mercado português (Worten, Ikea e Decathlon) e todas as outras empresas. “Os líderes não deixam nada a dever aos que lideram o mercado nórdico, mas nota-se que há empresas que ainda têm um caminho por fazer. Este é um momento decisivo para definir o seu futuro posicionamento”, afirma o gestor, cuja carreira é marcado pelos 20 anos no setor tecnológico, na Improove, Novabase e Câmara Municipal de Serpa.

As empresas que conseguem unir a experiência entre o canal físico, digital e outro tipo conseguem ter melhores resultados. Normalmente, os clientes gastam o dobro nessas marcas, defende pela direção nacional da Impact Commerce.

Os desafios-chave, segundo o especialista em e-commerce, são a personalização (a expectativa é que as empresas conheçam os consumidores, portanto é relevante aproveitar as soluções de inteligência artificial); as integrações (paisagem tecnológica diversa); tecnologia adequada (saber escolher quais as plataformas digitais ou sistemas informáticos que melhor respondem as necessidades da empresa) e programas de fidelidade (investimento em novos planos de loyalty que se diferencie ou uma experiência desenhadas para as novas gerações).

O estudo da multinacional escandinava analisa 70 pontos de contacto em meia centena de empresas que se destacam pela notoriedade das suas marcas em diversas categorias, gerando 3.500 pontos de dados. A jornada do cliente está distribuída por: loja física, website, aplicação móvel (app), desempenho técnico, redes sociais, marketing digital e apoio ao cliente.

Os retalhistas portugueses estão à frente da concorrência, na Dinamarca, Suécia, Noruega, Países Baixos e Finlândia, no que toca à entrega no próprio dia nas principais cidades e levam a privacidade dos dados a sério, com banners de consentimento claros e neutros para cumprirem os padrões de conformidade, de acordo com o relatório.

“O engagement [engajamento] é outra área onde as marcas portuguesas se destacam. São altamente ativas nas redes sociais, mantendo um fluxo constante de conteúdo para se relacionarem com os seus públicos. No que diz respeito a pagamentos, Portugal supera o índice ao oferecer soluções de pagamento móvel fluidas, tornando as transações online simples e sem complicações”, lê-se no documento.

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APS lança 4.ª edição do curso “Análise de Riscos no Ramo Acidentes de Trabalho”

  • ECO Seguros
  • 25 Março 2025

A formação incluí uma preparação teórica que surge como base ao trabalho prático em várias visitas para análises de riscos em empresas de diversos setores, desde a hotelaria à marítima.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) leva a cabo, entre 9 de abril e 4 de junho, a 4.ª edição do curso “Análise de Riscos no Ramo Acidentes de Trabalho (ARAT)”.

Hélder Azevedo Ferreira, coordenador do curso e analista de risco na Generali Tranquilidade: “A aplicação prática dos conceitos das sessões teóricas é um dos principais objetivos do curso”.

Através do curso, os formandos adquirem conhecimentos e competências técnicas básicas no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho que lhes permitem realizar análises de riscos orientadas para o Ramo de Acidente de Trabalho.

O curso tem como objetivo que os formandos entendam como diferentes fatores (como psicossociais) e características físicas do local trabalho (como armazenamento, antiguidade das instalações) têm impacto na segurança de ambientes laborais e a importância da mitigação dos riscos.

A formação vai também indicar os principais diplomas legais de segurança e saúde no trabalho e seguro de acidentes de trabalho, diferenças entre análise de riscos e avaliação de risco e como aplicar uma metodologia de análise de riscos em acidentes de trabalho para o setor segurador.

A preparação teórica surge como base ao trabalho prático em várias visitas para análises de riscos em empresas de diversos setores, refere a APS.

“A aplicação prática dos conceitos das sessões teóricas é um dos principais objetivos do curso. A importância da segurança e saúde no trabalho não se esgota em meras definições teóricas, pelo que o tratamento holístico obrigatório nas atividades da prevenção e segurança só se atinge trazendo ao programa uma forte componente prática”, afirma Hélder Azevedo Ferreira, coordenador do curso e analista de risco na Generali Tranquilidade.

As edições anteriores possibilitaram aos formandos a aplicação prática dos conceitos apreendidos nas sessões teóricas em empresas dos setores da hotelaria, da química de base, da manutenção de viaturas pesadas, da atividade marítima e portuária, ou do setor alimentar“, indica a APS.

O curso foi construído de modo a responder às necessidades de aprendizagem de uma ampla variedade de profissionais, desde as áreas de subscrição, gestão de produto e sinistros de acidentes de de trabalho, a quadros técnicos de empresas e ou instituições cuja atividade profissional se relaciona com a segurança e saúde no trabalho.

A coordenadora de Análise de Risco Patrimonial da Fidelidade, Maria João, sublinha que o curso ampliou o seu campo de atuação: “Com percurso profissional muito focado na avaliação e mitigação de riscos patrimoniais, a realização deste curso reforçou que há sempre algo novo a aprender. A correta identificação dos riscos e a sua mitigação podem impactar consideravelmente os contratos de seguros, tornando a nossa análise mais estratégica e relevante.”

O gestor de pequenas e médias empresas (PME) da Ageas, José Pedro Cunha, também frequentou outra edição do curso que considera ter trazido uma nova perspetiva sobre segurança laboral: “Obtive maior sensibilidade ao risco, o que me permite um acompanhamento mais próximo dos segurados. Esta formação adicionou valor à minha função, permitindo-me contribuir para a prevenção e reduzir a frequência e gravidade dos acidentes de trabalho.”

Nuno Castelo, Diretor Comercial da Segurajuda – Corretores de Seguros, enfatiza a forma como o curso elevou o nível de serviço da sua empresa: “O curso ARAT contribuiu de forma decisiva para a minha formação enquanto gestor de risco. A análise de riscos é um vetor determinante para a boa consultoria e gestão de programas de seguros. Esta formação permitiu-nos reforçar a capacidade de mitigar e eliminar riscos, melhorando significativamente o serviço prestado ao mercado empresarial”

A formação é presencial na sede da APS em Lisboa. Para inscrições e mais informações, aqui.

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Rússia e Ucrânia alcançam trégua no mar Negro

  • Lusa
  • 25 Março 2025

Rússia e Ucrânia concordaram em "garantir a segurança da navegação, eliminar o uso da força e impedir o uso de embarcações comerciais para fins militares no mar Negro".

Os Estados Unidos anunciaram esta terça-feira um acordo com as delegações ucraniana e russa para uma trégua dos combates no mar Negro, no âmbito das negociações na Arábia Saudita sobre o conflito na Ucrânia.

Os dois países concordaram “garantir a segurança da navegação, eliminar o uso da força e impedir o uso de embarcações comerciais para fins militares no mar Negro”, afirmou a Casa Branca, que fez o anúncio do acordo com Kiev e Moscovo em duas declarações separadas.

Nos textos, Washington indicou também que as partes deram o seu acordo para “desenvolver medidas” com vista a proibir os ataques às instalações energéticas russas e ucranianas.

Em relação à Rússia, os EUA comprometeram-se a ajudar a restaurar o acesso ao “mercado global de exportações agrícolas e de fertilizantes”, bem como a facilitar o acesso aos portos e aos sistemas de pagamento destas transações. Sobre a Ucrânia, a administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu “ajudar a concretizar a troca de prisioneiros de guerra, a libertação de civis e o regresso de crianças ucranianas transferidas à força” para território russo.

O Governo norte-americano reiterou a Moscovo e a Kiev a necessidade de “travar os assassínios” como um passo para alcançar uma “paz duradoura”.

“Os Estados Unidos vão continuar a facilitar as negociações entre os dois lados para alcançar uma solução pacífica, consistente com os acordos alcançados em Riade”, declarou ainda a Casa Branca, após as negociações com os representantes de Kiev e Moscovo, que se iniciaram, no domingo, na capital saudita, Riade.

Entretanto, a Rússia exigiu já “garantias claras de segurança” à Ucrânia para retomar a implementação da Iniciativa do Mar Negro, que vigorou no primeiro ano do conflito, em 2022.

A Iniciativa do Mar Negro, uma trégua marítima assinada em junho de 2022 e em vigor durante um ano, com envolvimento das Nações Unidas e da Turquia, permitiu a exportação de milhões de toneladas de cereais e outros produtos alimentares dos portos ucranianos, bloqueados com o início da invasão russa.

(notícia atualizada às 16h08)

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Metro do Porto paga 10,9 milhões para prorrogar subconcessão à ViaPorto por três meses

  • Lusa
  • 25 Março 2025

O atual contrato de subconcessão, que está atribuída à ViaPorto, do grupo Barraqueiro, teve início em 2018 e a nova subconcessão prosseguirá o modelo de parceria público-privada.

A Metro do Porto prorrogou o contrato de subconcessão com o operador ViaPorto, por três meses, pelo valor de 10,9 milhões de euros, de acordo com informação publicada no portal de contratação pública Base consultada esta terça-feira pela Lusa.

“Pelo presente aditamento, as partes acordam reciprocamente em prorrogar o prazo de execução do contrato pelo prazo de 03 meses (três meses), devendo o mesmo vigorar até junho de 2025″, pode ler-se no aditamento ao Contrato de Subconcessão do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, como é oficialmente designado.

De acordo com o documento, “o preço estimado do presente aditamento é de 10.936.688,07 euros”, preço a que acresce o IVA, levando o preço do total da subconcessão iniciada em 2018 dos anteriormente previstos 204,3 milhões de euros para os 215,3 milhões de euros. A despesa foi prevista pela Portaria 176/2025/2, publicada em Diário da República (DR) em 05 de março.

A atual subconcessão terminava este mês. Em outubro do ano passado, a Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) do Ministério das Finanças constituiu uma equipa de projeto para preparar uma nova subconcessão do Metro do Porto.

Em causa está a “constituição de uma equipa de projeto para dar início ao estudo e à preparação de uma nova parceria para a subconcessão da operação e manutenção do sistema de metro ligeiro na Área Metropolitana do Porto”, refere o sumário do despacho.

O atual contrato de subconcessão, que está atribuída à ViaPorto, do grupo Barraqueiro, teve início em 2018 e a nova subconcessão prosseguirá o modelo de parceria público-privada (PPP). Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação e 85 estações, espalhadas pelos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

Estão em construção a Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), e a Linha Rubi (H), entre Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) e Casa da Música (Porto).

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Vendas da Tesla na UE afundam para quase metade no arranque de 2025

Enquanto a comercialização de carros elétricos subiu 28% nos dois primeiros meses do ano, as vendas da Tesla continuam sem conseguir travar o momento negativo.

2025 não está a ser um bom ano para os negócios do setor automóvel de Elon Musk. As vendas da Tesla na União Europeia afundaram para cerca de metade nos dois primeiros meses do ano, num período em que a comercialização de novos carros elétricos subiu mais de 28% na região.

Entre janeiro e fevereiro foram vendidos 19.046 carros da marca Tesla na União Europeia, o que representa uma quebra de 49% face aos 37.311 vendidos em igual período do ano passado, de acordo com os números divulgados pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA).

A forte queda registada pela marca de carros do conselheiro de Donald Trump contrasta com a evolução registada pelo mercado de carros elétricos na região, que viu as suas vendas acelerarem neste arranque de ano.

As novas matrículas de elétricos na Europa subiram 28,4% para 255.489 carros. Considerando também o Reino Unido, a Noruega e Islândia, a venda de elétricos subiu 31,4%, enquanto as vendas da Tesla caíram um pouco menos: 42,6%.

As vendas da Tesla têm registado uma forte descida nos últimos meses, desde que o dono da empresa, Elon Musk, assumiu um cargo de relevo na administração norte-americana e promoveu posições extremistas, apoiando nomeadamente partidos da extrema-direita, o que levou muitos consumidores a boicotarem a sua marca de carros.

A quebra nas vendas já levou inclusive Donald Trump a comprar um Tesla e a apelar à compra de carros da empresa de Musk. No entanto, os apelos do presidente dos EUA parecem não estar a ter grande impacto para já.

Além de estar a sentir o efeito das escolhas políticas do seu dono, a Tesla está ainda a ser penalizada pela crescente concorrência chinesa na Europa, como a BYD, que já ultrapassou as vendas da empresa norte-americana, no último ano.

Em Portugal, a venda de elétricos também acelerou nos dois primeiros meses do ano. Foram vendidos 7.211 novos carros elétricos, mais 26,8% que no período homólogo.

Apesar do aumento da venda de elétricos, os veículos a gasolina lideraram as vendas, com 9.522 novas matrículas, o que representa, porém, uma quebra de 36% face ao período homólogo. Em termos globais, a venda de carros novos em Portugal caiu 6,3% para 33.967, nos dois primeiros meses de 2025.

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Estratégia “Água que une” em consulta pública até 25 de abril

  • Lusa
  • 25 Março 2025

Até às 14:30 desta terça, a “Água que une”, que é promovida pelos ministérios da Agricultura e do Ambiente, contava com 13 participações.

A estratégia “Água que une”, que contém perto de 300 medidas que visam a gestão eficiente dos recursos hídricos, está em consulta pública a partir desta terça-feira e até 25 de abril. Esta estratégia, que foi apresentada em 9 de março pelo Governo, em Coimbra, pode ser consultada no portal participa.pt.

Até às 14:30 desta terça, a “Água que une”, que é promovida pelos ministérios da Agricultura e do Ambiente, contava com 13 participações. A estratégia, que é assente nos eixos eficiência, resiliência e inteligência, tem um prazo de 15 anos e prevê acrescentar mais de 1.000 milhões de metros cúbicos (m3) de água para todos os usos no território nacional.

Segundo os dados avançados, à data, pelo Governo, Portugal tem disponíveis cerca de 51.000 milhões de m3 de água por ano, dos quais são captados, por ano, 4.324 milhões de m3. Até 2040, está prevista uma descida de 6% nas disponibilidades hídricas e um aumento de 26% nos consumos.

A estratégia “Água que une” contempla programas para a redução de perdas de água, para a reutilização de água tratada, para a inovação e digitalização do ciclo da água, para a reabilitação e restauro de rios e ribeiras, para o reforço do armazenamento, para a eficiência dos empreendimentos hidroagrícolas, para gerir o abastecimento ao polo industrial de Sines e para a resiliência hídrica do Alentejo.

Os investimentos regionais dividem-se em 479 milhões de euros para o Tejo e Oeste, 448 milhões de euros para o Norte, 267 milhões para Vouga, Mondego e Lis, 156 milhões de euros para o Alentejo e 126 milhões de euros no Algarve.

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Amoreiras Shopping lança campanha para mostrar que a “mudança está a acontecer”

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  • 25 Março 2025

A agência BBDO foi a responsável pela criatividade da campanha, que contou com a imagem da modelo Vitória Mota. É divulgada em telas exteriores, decoração de elevadores, rede mupis, rádio e digital.

No ano em que celebra o seu 40.º aniversário e em que dá continuidade ao seu processo de transformação com o arranque do projeto de renovação do seu pavimento, o Amoreiras Shopping Center lança uma nova campanha institucional. O objetivo é “reforçar a sua posição como símbolo de irreverência e sofisticação e referência na moda“.

Após o mote “Wow in Progress”, na campanha do ano passado, que procurou refletir a fase de preparação e planeamento das mudanças, o Amoreiras apresenta agora “Wow in Progress — Get Ready“, conceito que “simboliza um momento de concretização, transmitindo a mensagem clara de que a mudança está a acontecer“.

Produzida num “cenário inusitado” — a cave de uma grande oficina, que confere um ambiente industrial — a campanha conta com uma narrativa visual que mostra ferramentas, acessórios de construção e as próprias pedras escolhidas para o novo pavimento, refere-se em nota de imprensa.

Para além do registo fotográfico de Daryan Dornelles, a campanha inclui vídeos da autoria do videógrafo e músico JP Moreira, que é também responsável pela criação da banda sonora original da campanha.

A agência BBDO foi a responsável pela criatividade da campanha, que contou com a imagem da modelo Vitória Mota. A divulgação é feita em telas exteriores, decoração de elevadores, rede mupis, rádio e digital.

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