Apesar da ira de Trump, Fed vai ‘congelar’ taxas de juro até ter mais clareza

Banco central tem motivos para contrariar o presidente e manter juros inalterados – a economia continua sólida e as tarifas ameaçam acelerar a inflação. Cortes devem chegar no segundo semestre.

A Reserva Federal e, especialmente Jerome Powell, têm sido alvos da fúria do presidente norte-americano nas últimas semanas, com críticas à lentidão do banco central em cortar as taxas de juro e ameaças pouco veladas (e entretanto retiradas) sobre a continuidade do chairperson que chegou a apelidar de ‘major loser‘.

Apesar desta pressão, Trump não vai conseguir os cortes preventivos que tanto quer, pois é dado como certo entre analistas e investidores que as Federal Funds Rates vão permanecer no intervalo 4,25-4,50% no final da reunião de dois dias do Federal Open Market Commission (comité de política monetária) esta quarta-feira.

“A Fed parece estar pronta a manter as taxas de juro inalteradas pela terceira vez seguida“, disseram os analistas do britânico Lloyds Bank, salientando numa nota publicada a 2 de maio que nos mercados os preços colocavam a probabilidade de um corte em apenas 10%.

Desde essa altura a probabilidade caiu ainda mais. Segundo o site CME FedWatch Tool, que monitoriza a negociação dos futuros das taxas de juro, esta terça-feira a probabilidade de a Fed manter as Federal Funds Rates no intervalo atual de 4,25-4,50% era de 96,8%.

Economia e inflação, o desafio duplo

Michael Krautzberger, diretor de investimento global em obrigações na Allianz Global Investors, recordou que Powell tem deixado claro nas declarações mais recentes que, por agora, será adotada uma postura cautelosa.

“A Fed pretende avaliar os efeitos das tarifas sobre a economia antes de tomar novas decisões, ainda que o presidente Trump continue a pressionar para uma redução das taxas a curto prazo”, sublinhou o analista.

A economia dos EUA enfrenta agora um duplo desafio: por um lado, perspetiva-se um abrandamento do crescimento económico; por outro, um aumento da inflação, adiantou Krautzberger. “Esta é uma combinação que dificulta o cumprimento do duplo mandato da Fed de garantir o pleno emprego e manter a estabilidade dos preços”.

“Os mercados também não antecipam cortes em maio, e partilhamos essa visão, mas ainda assim, se a atual política tarifária se mantiver nos próximos meses, a Fed poderá ser forçada a intervir caso a economia se deteriore rapidamente”, vincou, acrescentando que os mercados já antecipam até quatro cortes adicionais das taxas até ao final do ano.

Os analistas do BBVA vêm como provável que a Fed mantenha a sua posição dependente dos dados e sinalize que não tem “pressa” em ajustar a política até que haja maior clareza sobre os efeitos das novas medidas comerciais. “Por enquanto, a nossa opinião é que é improvável uma grande mudança no tom da Fed e a nossa atenção manter-se-á centrada em quaisquer sinais de uma possível mudança de perspetiva antes da reunião de junho”.

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Fed mais politizada?

A incerteza gerada pela política comercial dos EUA e a pressão do presidente Trump sobre a Fed para reduzir as taxas também levaram muitos atores do mercado a questionar a credibilidade da política económica americana, comentou Michael Krautzberger, da Allianz GI.

“Os prémios de risco associados aos prazos mais longos aumentaram, com os investidores a exigir uma maior compensação pelo risco dos títulos do Tesouro dos EUA, ao mesmo tempo que o dólar também tem estado sob pressão”, referiu.

Apesar de o mandato de Powell durar até maio de 2026, e de Trump não ter autoridade constitucional para o destituir antes desse prazo, existe o risco da Fed se tornar progressivamente mais politizada, o que poderá enfraquecer a credibilidade da política monetária e a confiança nos ativos americanos”, alertou.

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Portuguesa Tekever voa de drone para unicórnio. Qual o plano de voo para lá chegar?

A fabricante de drones Tekever quebrou 'os anos de seca' e voou para unicórnio. É o sétimo nacional e o primeiro nas deftech. Conheça o plano de voo para lá chegar.

À terceira ronda, a fabricante portuguesa de drones Tekever voou para o estatuto de unicórnio. A empresa, fundada em 2001 por estudantes do Instituto Superior Técnico (IST), tem agora uma avaliação de mil milhões de libras, cerca de 1,2 mil milhões de euros, e uma ambição clara: ser a fabricante de drones líder a nível mundial.

“A Europa tem aqui um desafio muito grande ao longo dos próximos anos para criar capacidades soberanas na área de segurança e defesa, em particular nestas áreas tecnológicas. E nós, como empresa europeia, temos um papel muito importante a cumprir”, diz Ricardo Mendes, CEO da Tekever, em entrevista ao ECO, pouco depois de ser conhecido que uma nova ronda de financiamento tinha levado ao nascimento do sétimo unicórnio nacional e o primeiro no setor deftech (tecnologias de defesa).

Depois de, em 2021, o ecossistema ter visto nascer vários unicórnios, o mercado arrefeceu e, durante vários anos, o capital levantado pelas startups e scaleups nacionais ficou longe de atingir o pico de 1,5 mil milhões de euros, valor angariado no ano em que empresas como a Anchorage Digital ou a Sword Health atingiram avaliações superiores a mil milhões de dólares. Pelo meio, viu ainda desaparecer, em 2023, a Farfetch do patamar dos ‘animais míticos’.

Investimento em deftech a subir na Europa

Agora voltam a ser sete os unicórnios com ADN português. O momento mudou, em particular, para as startups que se movimentam no setor deftech e na Inteligência Artificial (IA). Áreas onde a Tekever, conhecida por, através do governo britânico, estar a fornecer drones de vigilância e recolha de informação para as tropas ucranianas, atua.

O valor da ronda que lançou a Tekever para esse estatuto não é conhecido, mas a mesma foi “totalmente subscrita pelos atuais investidores, incluindo o líder de ronda Ventura Capital, Baillie Gifford, o NATO Innovation Fund (NIF), a portuguesa Iberis Capital e Crescent Cove”, empresa norte-americana de investimento sediada em Silicon Valley, com experiência no setor da defesa.

Em novembro, na sua segunda ronda, no valor de 70 milhões de euros, a Tekever tinha visto o fundo da NATO entrar no seu capital. Sinal dos ventos que sopram na Europa. Com uma guerra na Ucrânia e as relações com o ‘amigo americano’ — sempre um parceiro de peso quando se fala da segurança do continente —, em estado de alerta, a Europa está apostada em reforçar as suas capacidades de defesa e segurança.

E quer abrir os cordões à bolsa: 800 mil milhões de euros. É esse o valor que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propõe que se invista no plano “ReArmar a Europa”, os quais 650 mil milhões advêm dos orçamentos nacionais dos Estados-membros e 150 mil milhões de euros de uma linha de crédito.

No ano passado, o investimento europeu em startups na área de defesa subiu 24%, para 5,2 mil milhões de dólares (cerca de 4,6 mil milhões de euros), noticia o Financial Times (conteúdo em inglês, acesso reservado) citando dados do NATO Innovation Fund e da Dealroom.

E este ano o interesse dos investidores não parece dar sinais de abrandar. No mesmo dia em que a Tekever anunciava ter superado uma avaliação de mil milhões de libras, em Munique, a alemã Quantum Systems levantava 160 milhões de libras (cerca de 188 milhões de euros) numa série C liderada pelo Balderton Capital. E não faltaram investidores a querer apanhar um lugar nesse voo. A Hensoldt, Airbus Defense & Space, Bullhound Capital, HV Capital, Project A, o investidor Peter Thiel, DTCP, Omnes Capital, Porsche SE e a Notion investiram igualmente na fabricante de drones com uso dual.

Nascem assim dois unicórnios europeus num setor crucial: o de defesa e segurança. Nesse campo, a Tekever tem claros planos de crescimento. “Estamos já num processo de alargamento, de expansão muito grande — vamos chegar às 1.200 pessoas antes do final deste ano, um crescimento muito grande, mas temos vindo a crescer já há bastantes anos — e esta ronda de financiamento vem, no fundo, ajudar-nos a acelerar ainda mais essa capacidade de expansão”, disse Ricardo Mendes, em entrevista ao ECO.

No Reino Unido, pouco tempo antes, era conhecido que a empresa se prepara para a cinco anos investir 400 milhões de libras (cerca de 470 milhões de euros), criando mil postos de trabalho qualificados no país, onde estão desde 2013. Isto no mesmo dia, em que se soube de um novo contrato com a Royal Airforce para o fornecimento de drones.

Prometem fazer o mesmo em outros mercados. “Agora vamos fazer o mesmo em outros países porque, de facto, o que a Europa precisa é de empresas que possam ter uma dimensão europeia e isso significa estar em vários países, criar bases de trabalho e talent pool, desenvolver produtos, tecnologia”, promete o CEO.

Em quais não revela. “Não vou falar ainda de outros países, mas haverá bastantes outros onde pretendemos estar. Já somos a principal empresa europeia nesta área, o nosso objetivo é ser a principal empresa mundial e, portanto, passará por estar em bastantes zonas do mundo, não só aqui”, diz.

Mas, neste momento, além do Reino Unido já têm escritório em França, onde a equipa está a crescer — Macron anunciou na visita a Portugal que na sua lista de compras para a Defesa estavam drones da empresa —, mas também na Ucrânia, onde têm instalações e equipa.

Presentes, com escritório, estão também nas terras do Tio Sam. Um mercado incontornável na Defesa. “Não é possível ignorar um país que representa metade do budget mundial”, aponta. “Qualquer empresa que pretenda ser líder mundial nesta área tem que ter um plano, projetos e clientes no mercado norte-americano. Nós estamos a desenvolver o mercado norte-americano. Temos parcerias, projetos em curso, dos quais não vamos falar, não podemos, mas temos vários projetos em curso. É para um mercado que não podemos ignorar e muito importante”, diz o CEO.

A prioridade para os tempos mais próximos é, no entanto, clara. “Fruto desta condição geopolítica, a Europa tem aqui um desafio muito grande ao longo dos próximos anos para criar capacidades soberanas na área de segurança e defesa, em particular nestas áreas tecnológicas. E nós, como empresa europeia, temos um papel muito importante a cumprir. Portanto, do ponto de vista de prioridade, para nós está bastante claro que é fundamental ajudarmos a Europa e os países europeus a criarem capacidades nesta área“, diz Ricardo Mendes.

Portugal continua central

Portugal não está fora desta estratégia de crescimento. Dos cerca de mil colaboradores atuais na empresa, com 20 nacionalidades, 70% está localizado em Portugal, tendo a empresa uma fábrica em Ponte de Sor e o centro de engenharia nas Caldas da Rainha.

Temos muitas centenas de pessoas em Portugal, é a nossa maior base. Trabalhamos muito com a indústria toda em Portugal. Só o ano passado — em 2025 será mais —, comprámos em Portugal, penso que cerca de 12 milhões de euros. E nos próximos três anos — não cinco, como é o plano que estamos a apresentar para a Inglaterra —, incluindo 2025, vamos comprar em Portugal, à indústria portuguesa, cerca de 100 milhões de euros, se não for mais“, adianta Ricardo Mendes.

“A massa salarial da Tekever em Portugal este ano vai ser à volta dos 40 milhões de euros. Portanto, é uma empresa que está a fazer um investimento muito grande em Portugal. A nossa base de talento é por toda a Europa, mas uma parte muito importante está em Portugal, nascemos cá”. E não há planos de mudar a sede para outro país.

De utilities para os drones

Quando arrancou, no início dos anos 2000, a Tekever nem sonhava com drones. “Éramos na altura cinco colegas do Técnico, todos de engenharia informática, de várias áreas diferentes, uns de inteligência artificial como eu, outros de áreas mais ligadas às redes de comunicação e aos sistemas distribuídos”, conta Ricardo Mendes. “Quando criámos a Tekever, o objetivo era trabalhar na intersecção desses dois mundos. Ou seja, acreditávamos que os sistemas iam ser cada vez mais distribuídos, que o software ia correr em dispositivos menos convencionais. Na altura não era comum haver aplicações nos telemóveis”, lembra o CEO, em fevereiro em entrevista ao podcast “À Prova do Futuro” do ECO.

“Acreditávamos que esse conceito se iria chamar a Evernet, que seria a internet everywhere. Na verdade, chama-se internet [risos] e, portanto, o nome da empresa Tekever vem de Technologies for the Evernet”, revela.

Um dos nossos primeiros projetos made by Tekever foi para uma pequena empresa em Lisboa chamada Cardiotestes, mais houve para a EDP — “para permitir gerir de forma muito mais eficiente uma rede de prestadores de serviços, de funcionários de manutenção, de instalação, leituras de contadores” —, de mobile banking e até a app da Gira.

Drones: “computadores com asas”

Depois começaram a olhar para os drones, mas de um outro ângulo. “Eram setores tradicionalmente dominados por players, por empresas que vinham produzir coisas muito grandes. Nomeadamente, na área dos drones, empresas que vinham de produzir aviões. E que olhavam para este setor como ‘são aviões mais pequenos’. Nós olhamos para este setor como computadores com asas, são computadores em rede com asas”, conta.

A partir de 2019, começaram a operar para a Agência de Segurança Marítima Europeia e com o governo britânico na vigilância do Canal da Mancha. Recentemente, fecharam também com o Governo espanhol um contrato de cerca de cinco milhões para o fornecimento de drones para a vigilância da costa marítima e terrestre.

Mas fazem ainda vigilância na área industrial. Por exemplo, de pipelines na Nigéria.

Em Portugal, têm a decorrer um projeto com a GNR para vigilância costeira. “Temos uma colaboração muito estreita com as várias forças armadas e, portanto, esperamos que ao longo dos próximos anos sejam criadas as condições operacionais, financeiras, para que possam ser adotados os nossos sistemas”, afirma em entrevista ao ECO o CEO da Tekever.

“É muito bom termos em Portugal, da perspetiva das Forças de Defesa, do Ministério da Defesa e das forças de segurança, o maior fabricante europeu nesta área, uma área crucial para a adoção. Se perguntar a qualquer um dos ramos, quererão ter acesso a esta tecnologia. Se for portuguesa, tanto melhor, portanto, imagino que gostariam muito… Agora têm que ter condições para isso, têm que ter orçamento para isso, têm que ter capacidade para o fazer”, diz.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 7 Maio 2025

No dia em que gigantes portugueses apresentam resultados financeiros, debate-se o apagão no Parlamento Europeu e o INE divulga dados do desemprego. Arranca ainda o Conclave para escolher o novo Papa.

No dia em que nomes de peso da economia portuguesa apresentam os resultados dos primeiros três meses do ano, o INE divulga dados sobre o emprego e o apagão que afetou Portugal vai ser tema de debate no Parlamento Europeu. Nesta quarta-feira, arranca a assembleia que vai escolher o novo Papa. Do outro lado do atlântico, a Reserva Federal anuncia as decisões quanto à política monetária e tece considerações sobre a economia americana.

Corticeira Amorim, Jerónimo Martins e Banco Montepio apresentam resultados

Esta quarta-feira é o dia em que a Corticeira Amorim, a Jerónimo Martins e o Banco Montepio apresentam os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano. No ano passado, a corticeira registou uma queda de 21,6% dos lucros face ao ano anterior, para 69,7 milhões de euros. No mesmo sentido, os lucros da dona dos hipermercados Pingo Doce caíram 20,8%, para 599 milhões.os lucros do banco quase quadruplicaram (287%), para 109,9 milhões de euros.

Como evolui o desemprego?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar as estatísticas do emprego relativas ao primeiro trimestre do ano. No último ano, a taxa de desemprego fixou-se nos 6,4%, uma uma redução de 0,1 pontos percentuais face a 2023, “e correspondeu à segunda taxa de desemprego anual mais baixa desde 2011”, indicou o gabinete de estatísticas.

Fed decide rumo dos juros

Nesta quarta-feira, a Reserva Federal (Fed) americana vai anunciar mais uma decisão de política monetária. Os analistas preveem que as taxas de juro não vão sofrer alterações. No entanto, os investidores estão de olhos postos na análise da economia dos EUA que deverá ser feita pelo presidente da Fed, Jerome Powell, num momento de incerteza quanto às tarifas impostas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, e as respetivas respostas dos países afetados — o que tem feito aumentar a volatilidade em Wall Street.

Eurodeputados debatem apagão na Península Ibérica

Os eurodeputados vão debater com representantes do Conselho e da Comissão Europeia o apagão de eletricidade na Península Ibérica. Em cima da mesa vão estar formas de melhorar a resiliência e as as interligações da rede elétrica. A raiz da interrupção ainda está sob investigação e as autoridades estão a explorar todas as opções.

Começa o Conclave para escolher o novo Papa

A assembleia que reúne os cardeais que vão eleger o novo Papa, o Conclave, começa esta quarta-feira. Aqui vão reunir-se os cardeais aptos a participar na eleição para o novo pontífice por voto secreto. Durante o período da votação, os cardeais estão impedidos de ter contactos com pessoas externas ao Vaticano, o que também inclui não poderem usar o telemóvel ou ler jornais para evitar que a escolha seja influenciada. Os boletins são queimados e, por cada votação falhada, é libertado fumo negro da Capela Sistina. Quando o próximo Papa for eleito com sucesso, sairá fumo branco.

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Naturgy, Talgo, Caixabank e Quirónsalud, entre as empresas que participam nas feiras de emprego da Universidade Alfonso X el Sabio

  • Servimedia
  • 7 Maio 2025

No total, mais de 70 organizações líderes nos seus setores vieram ao encontro dos estudantes da UAX, ligando os futuros licenciados a oportunidades profissionais reais.

Naturgy, Talgo, Caixabank e Quirónsalud, entre outras, juntaram-se à longa lista de empresas que participam nas Feiras de Carreira da Universidade Alfonso X el Sabio (UAX).

“Estas conferências são um passo decisivo para que os nossos estudantes identifiquem oportunidades que vão ao encontro do seu propósito de dar o salto para o ambiente profissional com confiança e motivação, bem como para que as empresas identifiquem jovens talentos alinhados com os seus valores e desafios”, afirma Luís Couceiro, Diretor da Área Universitária do Grupo Educacional UAX.

O atual contexto económico, marcado pela transformação digital, a transição ecológica e a escassez de perfis qualificados com competências tecnológicas, está a comprometer o crescimento económico em Espanha, segundo a UAX.

Atualmente, mais de 120.000 vagas no setor tecnológico continuam por preencher, uma escassez que afeta organizações de vários setores que têm de se adaptar à digitalização acelerada para se manterem competitivas. Por isso, o recrutamento de jovens profissionais com competências técnicas e transversais tornou-se uma prioridade para as empresas e instituições, que procuram incorporar talentos capazes de se adaptar, inovar e acrescentar valor desde o primeiro dia, acrescentam.

Perante este cenário, a UAX reforça o seu compromisso com a empregabilidade dos seus alunos através das suas Feiras de Emprego, onde os alunos têm a oportunidade de se reunir com recrutadores de empresas líderes nos seus setores para saberem quais os perfis mais procurados no mercado e candidatarem-se.

Kharen Riveros, responsável pelo Employer Branding na Naturgy, avaliou de forma muito positiva a realização deste tipo de eventos que ajudam a estabelecer uma ligação em primeira mão com os jovens talentos. “Na Naturgy, procuramos perfis diversos, principalmente com formação ou mentalidade digital, perfis que nos ajudarão no nosso projeto de transformação”, explicou. “A ligação entre a universidade e a empresa está a ajudar-nos a compreender tanto o que podemos contribuir para o futuro dos nossos jovens como as propostas que os jovens podem trazer para melhorar a empresa”.

Além disso, durante estas jornadas, os alunos da UAX também conhecem a experiência de antigos alunos que já estão ativos e que podem inspirá-los com a sua experiência, ajudando-os a encontrar o seu propósito e a alcançar o seu objetivo.

Este é o caso de Andrés Ruiz Vargas-Machuca, CEO do Grupo Ruiz e ex-aluno da UAX, que destacou a importância de organizar este tipo de evento para garantir a futura incorporação dos alunos no mercado profissional. “Perante um primeiro emprego, é normal que haja muitas dúvidas. É uma decisão vital e muito importante porque é a base sobre a qual se constrói toda uma carreira profissional. Penso que obter o máximo de informação possível sobre as diferentes opções disponíveis é importante para tomar a decisão correta ou a que melhor se adequa a si”, afirmou.

LIGAÇÃO CONSTANTE

As Feiras de Emprego da Universidade Alfonso X el Sabio fazem parte de um programa concebido para aumentar a empregabilidade dos seus estudantes. Este programa inclui outras iniciativas inovadoras que integram as empresas na formação dos estudantes ou geram oportunidades de ligação com profissionais e organizações de referência, o que permitiu à UAX ter uma taxa de empregabilidade entre os seus licenciados de cerca de 95%.

Estas atividades incluem eventos para explorar percursos profissionais, workshops de empreendedorismo, o programa de mentoria e a participação no projeto Future’s Insights by Linkedin-UAX, um projeto pioneiro em Espanha em que os alunos da UAX tiveram um dia de trabalho com gestores e formadores da plataforma de emprego. Além disso, o modelo educativo UAXmakers inclui o desenvolvimento de projetos em que os alunos aprendem desenvolvendo soluções em conjunto com profissionais de empresas líderes em inovação, promovendo a aprendizagem experiencial e a formação para aplicar a tecnologia com propósito.

Estas ações refletem a aposta estratégica da UAX num modelo educativo ligado ao mundo empresarial, que promove a empregabilidade, o empreendedorismo e o desenvolvimento de competências fundamentais para contribuir para o desenvolvimento económico e social.

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Leiria vai ter nova residencial de estudantes

  • ECO
  • 7 Maio 2025

O grupo Mais vai avançar com a construção de uma nova residencial para estudantes, com 80 quartos, numa zona central da cidade. Abertura previsível para 2026.

A cidade de Leiria vai receber uma nova residencial para estudantes com 80 quartos, totalmente independentes, localizada numa zona privilegiada, próxima de instituições de ensino, comércio e serviços, com investimento 100% privado, promovido pelo grupo Mais.

Com um total de 80 quartos totalmente independentes, a nova residencial destaca-se pelas suas características inovadoras. As obras já tiveram início e o grupo Mais tem a expectativa de que a nova residencial abra as portas em 2026, contribuindo para o crescimento e a modernização da infraestrutura estudantil na cidade.

Cada unidade contará com uma cozinha integrada e casa de banho privativa, proporcionando aos residentes conforto e privacidade. O projeto pretende unir bem-estar e sofisticação, criando um ambiente ideal para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes.

O novo projeto que promete revolucionar a experiência de acomodação para estudantes, num momento em que a oferta é limitada face às necessidades do mercado. A construção de uma residencial de estudantes, caracterizada por uma arquitetura autêntica e localização privilegiada (Rotunda Santa Clara junto ao restaurante Frangus a dois minutos a pé da Escola Superior de Tecnologias).

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Kgsa reforça área de Imobiliário e Urbanismo com a integração de Maria Luísa Bruges

Maria Luísa Bruges traz competências em operações imobiliárias complexas, projetos de desenvolvimento turístico e, regulação, também na área da saúde.

A Kgsa, no seguimento estratégico de aposta da sua área de Imobiliário e Urbanismo, acaba de reforçar a sua equipa com a integração de Maria Luísa Bruges como advogada associada.

Com experiência numa sociedade de referência internacional, Maria Luísa Bruges traz competências em operações imobiliárias complexas, projetos de desenvolvimento turístico e, regulação, também na área da saúde. “A sua integração representa um importante reforço da capacidade técnica da Kgsa, aumentando a sua capacidade de resposta num mercado cada vez mais exigente e competitivo em matérias de imobiliário, urbanismo e ambiente”, segundo comunicado do escritório.

“A Maria Luísa é reconhecidamente uma advogada com um talento extraordinário, que encarna muito bem a visão e a ambição do que queremos para a advocacia do futuro. A sua chegada, vinda de uma sociedade de referência, é também fruto do que tem sido a nossa capacidade de atuar em áreas de prática e assuntos relevantes”, afirma José Diogo Marques, sócio da área de Imobiliário e Urbanismo”, diz o mesmo comunicado.

Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, Maria Luísa Bruges possui uma Pós-Graduação em Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente pela Universidade de Coimbra, e frequenta atualmente o Mestrado em Direito Empresarial e a Pós-Graduação em Direito Imobiliário na Universidade Católica Portuguesa, com foco na governança de veículos de investimento imobiliário.

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Índia lança “operação Sindoor” contra o Paquistão

  • ECO e Lusa
  • 6 Maio 2025

As autoridades indianas confirmaram o ataque com mísseis a nove locais na região disputada de Jamu e Caxemira. Paquistão diz que "provocação hedionda não vai ficar sem resposta".

As forças armadas indianas atacaram esta terça-feira nove zonas disputadas entre o Paquistão e Índia na região de Jamu e Caxemira. No âmbito da “Operação Sindoor”, segundo um comunicado das autoridades indianas, o objetivo era atingir infraestruturas terroristas nesta zona.

Os ataques, com mísseis, foram “focados, equilibrados, sem o objetivo de escalar” a tensão e não foram visadas quaisquer instalações militares paquistanesas. O comunicado refere que a “operação Sindoor” – pó vermelho usado pelos indianos – surge na sequência do ataque “bárbaro” em que 26 pessoas foram assassinadas em Pahalgam, na Caxemira, a 22 de abril.

Apesar de o atentado de abril não ter sido reivindicado, Nova Deli acusou Islamabad da sua autoria, que o negou categoricamente. “A justiça foi servida”, indica a conta do exército indiano na sua conta na rede social X, que acrescenta ainda “Jai Hind!” ou “vitória para a Índia”.

As autoridades militares paquistanesas adiantaram que os mísseis indianos mataram pelo menos três pessoas, feriram 12 e entre os edifícios atingidos estava uma mesquita. “Deixem-me que diga isto de forma inequívoca: o Paquistão responderá no momento e no lugar que escolher. Esta provocação hedionda não ficará sem resposta”, disse o general Ahmed Sharif Chaudhry, citado pelo Guardian.

Várias companhias aéreas suspenderam, entretanto, os voos para o Paquistão devido à “recente evolução das tensões” entre os dois países, indica a Air France. Também a alemã Lufthansa confirmou à Reuters que iria “evitar o espaço aéreo paquistanês até novo aviso”.

Os dois países estão em pé de guerra desde este atentado, o mais mortífero contra civis desde há mais de 20 anos na parte indiana daquela região de maioria muçulmana. Há mais de uma semana que se regista fogo cruzado de artilharia ligeira entre soldados indianos e paquistaneses durante a noite, ao longo da fronteira que separa os dois países.

Esta terça-feira, a Índia anunciou que ia “cortar a água” dos rios que correm do seu território para o Paquistão, em retaliação pelo atentado. “A água pertencente à Índia costumava fluir para o exterior, mas agora será cortada para servir os interesses da Índia e será utilizada para o país”, declarou Narendra Modi num discurso público.

O Paquistão já tinha acusado a Índia de alterar o caudal do rio Chenab, um dos três rios sob o controlo de Islamabad ao abrigo do tratado de 1960. “Notámos alterações no Chenab que nada têm de natural (…) o caudal do rio, que é normal, foi consideravelmente reduzido de um dia para o outro”, declarou o ministro da Irrigação do Punjab, Kazim Pirzada.

Após a decisão indiana de suspender unilateralmente o tratado, o Paquistão advertiu de que qualquer tentativa de perturbar o fluxo destes rios seria considerada “um ato de guerra”. Situada na fronteira com a Índia, a província do Punjab, que alberga quase metade dos 240 milhões de habitantes do Paquistão, é o coração agrícola do país.

O Tratado do Indo concede a Nova Deli o direito de utilizar os rios partilhados para as suas barragens ou culturas, mas proíbe-a de desviar cursos de água ou alterar o volume de água a jusante.

(atualizado às 22h21)

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Índia e Reino Unido chegam a acordo comercial em plena guerra de tarifas

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

"Este é o maior acordo comercial que o Reino Unido concluiu desde que saímos da UE", destacou o primeiro-ministro britânico. O acordo aumentará o comércio bilateral em cerca de 30 mil milhões.

Índia e Reino Unido anunciaram esta terça-feira a conclusão de um acordo de comércio livre, apresentado por Londres como o mais ambicioso desde o Brexit, após negociações reiniciadas no final de fevereiro na sequência das ameaças tarifárias de Donald Trump.

“Este é o maior acordo comercial que o Reino Unido concluiu desde que saímos da UE”, frisou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, apontando que o Reino Unido “mais uma vez se tornou um parceiro comercial atraente”.

O seu homólogo indiano, Narendra Modi, saudou na rede social X como um “marco histórico” entre os dois países. Londres, que recuperou a sua autonomia comercial graças ao Brexit, beneficiará, juntamente com a Índia, o país mais populoso do mundo, de um gigantesco mercado de 1,4 mil milhões de habitantes.

O país deverá também tornar-se “a terceira maior economia do mundo dentro de três anos”, de acordo com o comunicado de imprensa britânico. As negociações com Nova Deli foram reiniciadas no final de fevereiro, quando o Presidente norte-americano, Donald Trump começou a abalar as relações transatlânticas com ameaças de tarifas, que já executou parcialmente.

As discussões com Washington, que começaram ao mesmo tempo que com a Índia, para remover a totalidade ou parte destes impostos (10% de impostos “recíprocos”, 25% sobre a indústria automóvel, o aço e o alumínio) ainda estão em curso. Se estas negociações forem bem-sucedidas, o acordo com os Estados Unidos, o segundo maior parceiro comercial dos britânicos, será muito mais pequeno do que aquele que sonham finalizar desde que saíram da UE.

O Reino Unido já tinha concluído vários acordos comerciais pós-Brexit antes daquele com a Índia, por exemplo, com a Austrália e a Nova Zelândia, e aderiu à Parceria Transpacífica (CPTPP), que conta com 12 membros, incluindo o Japão e o Canadá. Mas, dado o baixo volume de comércio com a maioria destes países, estes acordos têm um âmbito mais estratégico e político do que comercial, e o acordo de comércio livre com a UE, que o Reino Unido pretende aprofundar ainda mais, continua a ser de longe o mais importante.

O acordo com a Índia aumentará o comércio bilateral em 25,5 mil milhões de libras (30 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), mas, no final do dia, acrescentará apenas 4,8 mil milhões de libras ao PIB nominal do Reino Unido, de cerca de 2,8 biliões de libras, de acordo com a Câmara dos Comuns.

Londres, que importa cerca de um terço mais da Índia do que exporta, manteve fortes laços económicos e culturais com a sua antiga colónia – 1,9 milhões de pessoas de origem indiana vivem no Reino Unido. O comércio entre os dois países vale mais de 40 mil milhões de libras (47 mil milhões de euros) por ano, segundo o governo britânico.

As visitas turísticas, mas também as visitas profissionais ou educativas, bem como os serviços profissionais representam uma parte predominante dos intercâmbios. Os consumidores britânicos deverão assistir a uma descida dos preços de certos produtos de vestuário, calçado e alimentos, como o camarão congelado, referiu ainda o comunicado britânico.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 110 milhões de euros

  • ECO
  • 6 Maio 2025

O jackpot desta terça-feira é de 110 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 110 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 6 de maio:

Números: 8, 23, 24, 47 e 48

Estrelas: 4 e 9

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Regulador coloca em consulta pública investimento nas redes de gás

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

A proposta prevê um montante global de investimento de 472,7 milhões de euros, entre 2026 e 2035, no desenvolvimento de projetos de investimento nas três infraestruturas em alta pressão.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou em consulta pública, até junho, o plano de investimento da REN de 472,7 milhões de euros para as redes de gás.

“A ERSE coloca hoje em consulta pública a proposta de PDIRG 2025 relativa ao plano decenal indicativo de desenvolvimento e investimento da Rede Nacional de Transporte, Infraestruturas de Armazenamento e Terminais de GNL (RNTIAT) para o período 2026-2035, elaborada pela REN Gasodutos”, lê-se num comunicado divulgado esta terça-feira.

A proposta prevê um montante global de investimento de 472,7 milhões de euros, entre 2026 e 2035, no desenvolvimento de projetos de investimento nas três infraestruturas em alta pressão – Rede Nacional de Transportes (RNTG), Terminal de GNL de Sines (TGNL) e o Armazenamento Subterrâneo do Carriço (AS).

O montante de investimentos pode ser divido em quatro blocos de projetos. O primeiro, no valor de 225,4 milhões de euros, diz respeito aos projetos base e o segundo, de 98,6 milhões de euros, a projetos complementares, como a construção de duas novas cavidades de armazenamento subterrâneo.

Por sua vez, o terceiro bloco também se refere a projetos complementares, englobando “investimentos associados a projetos que permitam o blending entre gás natural e hidrogénio, no total de 111,2 milhões de euros”. O último bloco de projetos complementares, de 38 milhões de euros, inclui investimentos relativos ao desenvolvimento da Rede Nacional de Transporte de Gás.

Os interessados devem enviar comentários a esta proposta até 20 de junho. Após terminada a consulta pública, a ERSE vai preparar, no prazo de 22 dias, o respetivo relatório, seguindo-se a emissão do parecer sobre a proposta, dentro de até 30 dias após a conclusão do relatório. Com base nos resultados da consulta, será emitido um parecer não vinculativo. A aprovação da proposta cabe ao Governo.

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Governo apela a desconvocação de greve da CP “vazia de objetivos”

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

A CP já tinha alertado para a possibilidade de "fortes perturbações na circulação" a partir de quarta-feira. Ministro Pinto Luz diz que "houve total boa fé do Governo".

O Governo apelou esta terça-feira aos sindicatos da CP para que desconvoquem a greve que considera “vazia de objetivos”, revelando ter apresentado uma proposta de aumentos salariais no valor de 5,75 milhões de euros, que não obteve resposta.

“Houve total boa fé do Governo, mas, até ao momento, não houve abertura por parte dos sindicatos”, lamentou o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que falava numa conferência de imprensa, em Lisboa.

A CP já tinha alertado para a possibilidade de “fortes perturbações na circulação” a partir de quarta-feira, e até 14 de maio, devido a greves convocadas por vários sindicatos, e por não terem sido definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico Social.

O ministro confessou que foram surpreendidos com a marcação “das maiores greves desde que tomaram posse”, principalmente numa altura em que o Governo está em gestão e há “barreiras legais” que impedem de implementar os pedidos dos sindicatos. “Independentemente da bondade ou da justiça dos aumentos exigidos, a situação de Governo de gestão, impede que se ultrapasse a barreira de 4,7% de aumento da massa salarial constante em despacho do Governo, bem como ultrapassar o valor definido no Plano de Atividades e Orçamento da CP para 2025”, explicou.

Miguel Pinto Luz foi mais longe nas críticas, defendendo que estas greves “não são ferramenta de negociação. São greves vazias de objetivos, são greves políticas”, defendeu.

Mas apesar de todas estas limitações, “o Governo não desistiu e propôs de viva-voz aos sindicatos um aumento de 5,75 milhões de euros da massa salarial com uma reestruturação extraordinária de carreiras. O máximo que nesta situação de Governo de gestão nos é permitido”, anunciou, acrescentando que, até ao momento, não houve resposta por parte dos sindicatos.

Pinto Luz lembrou que a CP garante a mobilidade de 700 mil portugueses diariamente que recorrem aos seus serviços, ou seja, a avançar, a greve vai prejudicar milhares de pessoas. “A CP existe para servir os portugueses que trabalham e estudam, […] o capital de confiança da CP não pode ser desbaratado desta forma”, referiu. “Os portugueses estão fartos das greves na CP, querem é ir trabalhar”, acrescentou.

Neste seguimento, o ministro, em nome do Governo, “apela, aos sindicatos, mas também a todos os trabalhadores da CP, para ponderarem, para fazerem um verdadeiro exame de consciência e decidirem se se justifica prejudicarem tantos Portugueses e a própria CP, numa ação que não pode ter outro efeito prático do que prejudicar milhares de concidadãos nossos”.

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ECO da campanha. Direita disputa ideias de Passos, esquerda quer tração na “estabilidade”

ECO da Campanha. Partidos aceleram e têm mais 36.972 eleitores a convencer do que há um ano. No dia em que Passos voltou com avisos, discutiram-se coligações que podem "ir além da troika".

Em carros de corrida, em autocarros apinhados ou com os ‘pés debaixo da mesa’, começa a acelerar a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 18 de maio, em que o número de eleitores recenseados ascende a 10.850.215 (dos quais quase 1,6 milhões nos dois círculos da emigração). Serão mais 36.972 votantes a convencer pelos partidos do que nas legislativas do ano passado, segundo dados oficiais.

A precisar de recuperar terreno para a AD, a acreditar nas últimas sondagens, Pedro Nuno Santos sentou-se ao cockpit de um carro de corrida desenvolvido de raiz para ser utilizado na “Fórmula Student”, durante uma visita ao Instituto Politécnico de Leiria. Já nas oficinas da CP no Entroncamento, assegurou que, se vencer, encontrará uma “solução de estabilidade política” em diálogo com os grupos parlamentares saídos das eleições, recordando que “já [deu] provas de que [consegue] fazer isso” no período da geringonça.

Quem também andou sobre rodas foi Mariana Mortágua, que logo de madrugada apanhou o autocarro 711 da Carris para acompanhar a rotina dos trabalhadores por turnos, como as empregadas domésticas Adelina e Fernanda, entre a Amadora e as Portas de Benfica.

“Para um país onde se ouve falar tanto de meritocracia, ninguém me convence que alguém tem mais mérito na sociedade portuguesa que uma mulher que se levanta às quatro e meia da manhã e apanha três autocarros para limpar três casas ou três instituições e volta à casa às nove da noite para cuidar dos seus filhos”, atirou a líder bloquista.

Mais confortável foi a viagem de Luís Montenegro entre Leiria e a sede do PSD, em Lisboa, onde almoçou com quase todos os ex-líderes do partido (ver abaixo). Após visitar o Bolhão e descer Santa Catarina, André Ventura considerou o seu partido o que melhor representa as ideias de Passos Coelho, um dos participantes no evento laranja, defendendo que os eleitores preferem o original às “cópias geralmente contrafeitas, malfeitas e farsolas”.

Noutro mercado nortenho, em Matosinhos, com Rui Tavares (Livre) a acusá-lo de fazer do Parlamento um lugar de “má fama e má reputação”, o líder do Chega foi obrigado a defender a inclusão nas listas de Cristina Rodrigues, ex-dirigente do PAN acusada pelo Ministério Público de dois crimes.

André Ventura durante uma ação de campanha eleitoral no mercado de MatosinhosLusa

E meio ano depois de recusar o desafio do ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, para comer uma “francesinha de carne barrosã” para demonstrar “tolerância e moderação”, mostrando-se disponível para provar uma opção vegan, Inês de Sousa Real (PAN) propôs que o país implemente as “segundas-feiras sem carne” – um dia por semana onde fosse promovida uma refeição vegetariana em instituições públicas, como escolas e o próprio Parlamento – e ainda apelou à criação de uma estratégia nacional de produção de leguminosas.

Tema quente

Maioria entre AD e IL é para ir além da troika?

Mesmo com o número de indecisos a disparar, já estando muito perto dos 20%, a sondagem diária da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN mostrou que as intenções de voto conjuntas na AD (35,8%) e Iniciativa Liberal (7,5%) apontam para a hipótese de uma coligação pós-eleitoral maioritária entre as duas forças políticas.

Esta terça-feira, durante uma visita à feira semanal de Viseu, Rui Rocha disse que saberá “interpretar a vontade dos portugueses e o que é necessário para o país”.

“Já disse que faremos uma coligação no dia 18 à noite, no dia 19 de manhã, com os portugueses, com os interesses dos portugueses, com a necessidade de termos um país que muda”, referiu o líder dos liberais, mesmo considerando que Montenegro “às vezes dispara da realidade” e “vê um país que não é o real”, em particular na saúde, habitação e no crescimento económico.

Mais tarde, após ter visitado uma empresa de vestuário em Mangualde, assegurou que o partido terá o “ímpeto reformista” que Passos Coelho exigiu à AD, que não trouxe “a mudança necessária” ao país.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, durante uma ação de rua em Sintra. MIGUEL A. LOPES/LUSA

Mais a sul, no final de uma visita à AICEP Global Parques em Sines, no distrito de Setúbal, naquela que foi a sua primeira ação de campanha do dia, o porta-voz do Livre defendeu que uma maioria entre o “montenegrismo” da AD e o “motosserismo” da Iniciativa Liberal seria “para ir mais longe do que a troika”.

Se uns assumem a tarefa da austeridade com “uma face mais fofinha”, os outros vão fazendo a “política da extrema-direita, do medo, do preconceito e do discurso do ódio”, completou Rui Tavares, acusou-os ainda de terem “o rei na barriga” e estarem a cantar vitória antes da ida às urnas.

“Está tudo muito a contar já com o resultado das eleições, a pôr o carro à frente dos bois e a verem-se juntos ao horizonte no poder”, censurou.

A figura

Pedro Passos Coelho

O antigo líder do PSD, acarinhado por uma parte do partido e que espera o seu regresso, marcou presença no almoço de antigos líderes do partido. Recebido por Luís Montenegro, posou ao seu lado e de Pedro Santana Lopes, antes de alertar que o partido deve “fazer pleno jus à sua tradição reformista em Portugal”, avisando o atual líder social-democrata que não basta ter estabilidade política, é preciso avançar com as reformas que o país precisa.

As duas coisas são necessárias: a estabilidade – para a qual os eleitores podem dar uma contribuição importante através das suas escolhas –, mas também reformismo, que é aquilo que os líderes dos partidos têm de fazer. As duas coisas são essenciais para os próximos anos. E é importante que o país não se alheie do que está a acontecer no mundo e se vá preparando para o que aí vem”, rematou.

Na campanha das últimas legislativas, Pedro Passos Coelho fez uma única aparição, que originou uma polémica sobre a imigração. “As pessoas sentem hoje insegurança, o que é o resultado da falta de investimento e prioridade a essas matérias”, afirmou em 2024.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, durante um almoço com antigos líderes do partido: Fernando Nogueira, Passos Coelho, Rui Rio, Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, Santana Lopes e Luis Filipe Menezes, no âmbito da campanha para as eleições legislativasMIGUEL A. LOPES/LUSA 6 maio, 2025

 

A frase

"Acho que estou a ver qual é a ementa desse almoço. Deve ser batatas fritas de Bruxelas, deve ser uma salsicha alemã e deve ser uma sopa ralinha, com muita água. E a fatura é para quem?”

Paulo Raimundo

Secretário-geral do PCP

A surpresa

Verdes sonham com o regresso ao Parlamento

Em Sesimbra, numa ação dedicada a questões ambientais, o secretário-geral do PCP apareceu ao lado de Heloísa Apolónia, ex-deputada e número três no distrito de Setúbal, apontando ao regresso ao Parlamento do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), que integra a CDU. Apesar de nas últimas duas eleições a coligação só ter conseguido eleger um deputado por Setúbal (ao contrário dos três em 2019 e dos quatro em 2015), Paulo Raimundo mostrou-se confiante nessa hipótese.

Numa visita à Lagoa de Albufeira, o líder comunista disse que essa possibilidade não é “uma fezada”, mostrando-se convencido e com “muita confiança” de que “é possível” isso acontecer no círculo de Setúbal, com a eleição de Heloísa Apolónia, que apresentou como “uma deputada com coragem para este embate” no distrito.

 

Prova dos 9

"Na realidade, o aumento das pensões apresentado por Luís Montenegro foi feito por nós na oposição. Fizemos um aumento acima do que estava previsto na lei com o voto contra da AD. Aquilo que a AD fez foi enganar os pensionistas. Primeiro, na festa do Pontal, anunciam um aumento que depois se veio a verificar que era um bónus sem repetição. O segundo engano foi terem criado a expectativa que tinha havido uma redução do IRS maior do que aquela que fizeram e chegaram agora a esta altura, habituados a receber reembolsos e perceberam que têm de pagar IRS.”

Pedro Nuno Santos

Secretário-geral do PS

A maioria das pensões aumentou 3,9% em janeiro deste ano à boleia do crescimento da economia e da inflação, mas também com a subida extraordinária proposta pelo PS e aprovada pelo Parlamento, à revelia do Governo.

Pela via regular, isto é, em resultado do crescimento da economia e da inflação, as pensões mais baixas (até 1.045 euros) tiveram aumentos de 2,6%. As pensões intermédias (entre 1.045 euros e 3.135 euros) uma subida regular de 2,1% e as pensões mais altas (acima de 3.135 euros) uma atualização de 1,85%. (acima dos 12 indexantes dos apoios sociais, continuaram congeladas).

No entanto, esses não foram os únicos aumentos a que os pensionistas tiveram direito no arranque de 2025. O PS propôs e o Parlamento aprovou (contra a vontade do Governo e do PSD, que preferiam dar um novo suplemento aos reformados, em vez desta subida extra permanente) que as reformas até três vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) tivessem um reforço extraordinário de 1,25 pontos percentuais.

Em consequência disto, as pensões mais baixas subiram 3,9% e as pensões acima de 1.045 euros, mas abaixo de 1.567 euros, subiram 3,35%. Às demais reformas, aplicaram-se apenas os referidos aumentos regulares decorrentes da inflação e do crescimento económico.

Importa notar que o PSD e o CDS-PP viram aprovada uma proposta, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025, que abria a porta a que os pensionistas tivessem mesmo direito também a um suplemento extraordinário (além dos aumentos regulares e da subida extraordinária do PS), caso as contas públicas o permitissem.

Porém, o fim antecipado da legislatura colocou essa medida em suspenso. A AD já prometeu que, caso vença, poderá atribuir um novo suplemento aos pensionistas, novamente na condição de as contas do país o permitirem.

Ainda antes destes aumentos em janeiro, os pensionistas já tinham recebido um suplemento extraordinário, que foi, como refere Pedro Nuno Santos, anunciado na Festa do Pontal. Logo nesse dia foi noticiado que o Governo tencionava atribuir um suplemento extra de 100 a 200 euros às reformas mais baixas.

“Disse que, se tivéssemos condições financeiras, iríamos ajudar mais os pensionistas e reformados com pensões mais baixas. Vamos atribuir e pagar no próximo mês de outubro um suplemento extraordinário aos pensionistas que têm mais baixas pensões”, assinalou Montenegro na rentrée do partido. Indicou que a sua vontade até seria dar um aumento permanente aos pensionistas (em vez de um suplemento), mas justificou a decisão com as condições financeiras do país.

“No próximo ano, se tivermos uma situação financeira igual ou melhor, tomaremos de acordo com essa disponibilidade”, garantiu. Pago no mês da apresentação do Orçamento do Estado para 2025, que acabou por ser viabilizado pelo PS após uma longa negociação, o apoio abrangeu 2,4 milhões de beneficiários (incluindo cerca de 280 mil pensionistas da Caixa Geral de Aposentações) e custou 422 milhões de euros aos cofres públicos.

No que toca ao IRS, no período para a entrega da declaração, que arrancou a 1 de abril e que se prolonga até 30 de junho, é verdade que muitas famílias estão a ser surpreendidas com um reembolso menor e outras até vão ter de pagar imposto pela primeira vez. Mas isto não significa um agravamento fiscal. Pelo contrário, no ano passado, o IRS desceu por duas vezes, via Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) e, depois, na sequência de uma proposta do PS aprovada pelo Parlamento.

O Fisco está a devolver menos dinheiro, não porque a tributação aumentou, mas porque os contribuintes descontaram ou adiantaram um montante inferior do imposto ao Estado, na sequência de duas descidas das tabelas de retenção na fonte, em janeiro e em setembro do ano passado. E, no acerto de contas, verificou-se uma efetiva aproximação entre a retenção mensal e o imposto final, o que dá origem a um reembolso bastante menor.

Conclusão: parcialmente correto.

Norte-Sul

A AD começou a terça-feira num contacto com a população em Sintra, de onde Luís Montenegro seguiu para o almoço com os ex-líderes do PSD, fechando o dia com o jantar do 51º aniversário do partido, em Lisboa.

O PS passou por Leiria, Marinha Grande e Entroncamento, encerrando o périplo em Santarém, num jantar comício.

Por sua vez, durante a manhã, a IL visitou a Feira Semanal de Viseu e, de tarde, uma unidade de produção têxtil em Mangualde, enquanto o Chega passou por dois mercados no Grande Porto: o de Matosinhos e o do Bolhão.

Depois de ter acompanhado de madrugada trabalhadoras domésticas no percurso da Amadora a Lisboa, Mariana Mortágua (BE) visitou o Bairro do Zambujal.

E Paulo Raimundo (CDU) dividiu-se entre Sesimbra, Covilhã e Lamego, onde fecha o dia com um jantar/comício. Finalmente, Inês de Sousa Real (PAN) começou na Maia e no Porto com visitas a associações de proteção animal e acabou o dia com uma reunião com a Associação Académica de Lisboa.

Já na quarta-feira, Luís Montenegro ‘acorda’ no Mercado do Livramento (Setúbal), almoça na União Mutualista Nossa Senhora da Conceição (Montijo) e termina o dia em Évora.

Mais a sul andará Pedro Nuno Santos da parte da manhã – visita o mercado semanal de Quarteira, almoça em Olhão e visita uma IPSS em Faro – subindo depois para comícios em Évora e Portalegre.

O PAN vai andar entre Montijo e Lisboa e o Bloco entre Alpiarça, acompanhando a greve na Sumol+Compal, e ações em Leiria.

Os restantes partidos com representação parlamentar andarão a Norte. Rui Rocha (IL) no seu círculo eleitoral, prevendo terminar em convívio com jovens estudantes de Braga. É também na cidade dos Arcebispos que Rui Tavares termina o dia, depois de visitar o Hospital de Gaia e a feira dos Carvalhos, no mesmo concelho.

O comunista Paulo Raimundo vai contactar com a população em Matosinhos, tem agendada uma sessão pública em Gondomar e comícios em Gaia e Espinho.

 

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