Cepsa marca afastamento dos combustíveis fósseis com nova identidade: agora é Moeve

A Cepsa, agora Moeve, compromete-se a que a maioria das suas receitas, até ao final da década, tenha origem em fontes sustentáveis.

A petrolífera espanhola Cepsa anunciou esta quarta-feira que passará a ter uma nova identidade: agora apresenta-se como Moeve. O objetivo é evidenciar as mudanças que estão a acontecer no negócio. A maioria das receitas da Moeve, até 2030, deverão ser obtidas através dos segmentos sustentáveis que a empresa tem desenvolvido — desde o hidrogénio verde e combustíveis renováveis até à mobilidade elétrica.

Estamos a transformar-nos noutro tipo de organização, a Moeve, em que a maior parte dos seus proveitos virá de atividades sustentáveis até ao final desta década“, anunciou Maarten Wetselaar, CEO da antiga Cepsa.

A petrolífera quer afirmar-se sobretudo nas áreas do hidrogénio verde, dos biocombustíveis 2G e da mobilidade elétrica ultrarrápida. Dos 8 mil milhões de euros que prevê investir esta década, no âmbito da estratégia lançada em 2022 “Positive Motion”, 60% vai ser distribuído por estas três áreas.

A empresa anunciou este ano a venda dos seus ativos de exploração e produção na Colômbia e no Peru, após o desinvestimento realizado em Abu Dhabi em 2023, o que representa a venda de cerca de 70% dos seus ativos de produção de petróleo face a 2022. No passado mês de agosto, a petrolífera anunciou também a venda da sua subsidiária de butano, propano e autogás (Gasib).

A companhia está a desenvolver o Vale Andaluz de Hidrogénio Verde, o qual afirma ser o maior projeto apresentado até à data na Europa, que deverá atingir uma capacidade de 2.000 megawatts em 2030. Em paralelo, está a trabalhar no desenvolvimento de novas fábricas verdes de metanol e amoníaco.

Atualmente, a Moeve já comercializa combustível de aviação sustentável (SAF) e diesel renovável em sete dos principais aeroportos espanhóis e nos mais de 60 portos que opera no país. Mas está também a desenvolver um complexo de biocombustíveis, localizado em Huelva, que deverá atingir uma capacidade de produção anual de um milhão de toneladas de combustível de aviação sustentável e diesel renovável.

No que diz respeito a gases renováveis, a energética está a avançar no desenvolvimento de cerca de 30 centrais de biometano em Espanha e em projetos de valorização de resíduos para a produção deste biogás.

Por fim, na mobilidade elétrica, a rede de estações de serviço Moeve conta já com mais de 160 pontos de carregamento ultrarrápido em funcionamento e prevê terminar o ano com 400 construídos.

O anúncio da Moeve será acompanhado pela implementação progressiva da nova marca em todas as suas estações de serviço, que terá início no mês de novembro, a um ritmo de cerca de 600 estações por ano, até atingir as mais de 1.800 que a companhia tem em Espanha e Portugal.

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Caixa Geral de Depósitos chega ao metaverso com ajuda da NTT Data

  • + M
  • 30 Outubro 2024

Os visitantes são recebidos por Paulo Macedo, o primeiro CEO de um banco com presença no metaverso, que convida depois os visitantes a acederem a outros espaços.

Procurando oferecer uma nova dimensão de interatividade e acessibilidade, através de uma experiência imersiva e sensorial, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) criou o seu primeiro espaço no metaverso, com a ajuda da NTT Data.

O espaço virtual e tridimensional representa “um passo na expansão das soluções digitais” da CGD, onde os visitantes são recebidos por Paulo Macedo, o primeiro CEO de um banco com presença no metaverso, segundo a marca.

“A partir do hall principal, e através de uma interação dinâmica com várias esferas, o CEO convida os visitantes a acederem a todos os outros espaços, com informação sobre os serviços bancários, para particulares e empresas, as iniciativas de sustentabilidade, além das oportunidades de carreira para os mais novos”, refere-se em nota de imprensa.

O mundo virtual é acessível através de computador, smartphone e óculos de realidade virtual, ligados à aplicação Spatial. No mesmo, a CGD dedica um espaço em exclusivo às empresas, empresários e empreendedores, disponibilizando uma área focada no desenvolvimento e crescimento sustentável dos seus negócios.

Esta presença digital fortalece a ligação da Caixa às novas gerações e aos profissionais do futuro, abrindo novas perspetivas no mercado de trabalho e na captação de talento, para a construção da próxima geração de colaboradores Caixa“, diz a instituição bancária em comunicado.

Através da presença da CGD no metaverso, os visitantes têm a possibilidade de conhecer a história da mais antiga instituição financeira portuguesa, criada em 1876, assim como de visitar o espaço virtual da Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos, onde estão algumas das obras contemporâneas que fazem parte do seu espólio.

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Loopack tem “prova de fogo” em arraial universitário para acabar com copos descartáveis

A Loopack nasceu após participar no Projeto Premier, da Startup Leiria, através do qual recebeu mentoria e um "pequeno financiamento para desenvolver os primeiros protótipos e o primeiro piloto".

Imagine este cenário. Uma faculdade de engenharia com milhares de estudantes, que todos os dias procuram energia no café de máquinas de vending, e centenas de copos diariamente descartados até transbordarem dos caixotes de lixo. Foi o confronto com esta realidade que levou Diogo Valente Polónia a arrancar com a Loopack, “para tornar a reutilização de copos fácil, vantajosa e, acima de tudo, sustentável, com tecnologia inteligente, conveniência e gamificação”. A solução faz a sua “prova de fogo” no Arraial de Engenharia’24, a 31 de outubro e 1 e 2 de novembro na Exponor.

“Só podemos ter verdadeira reutilização se tornarmos mais fácil e atrativo devolver do que o descartar. Por isso, criámos um sistema circular, sem barreiras e extremamente conveniente, que se adapta às necessidades dos vários tipos de implementação — desde cafés em máquinas de vending até cerveja em grandes eventos. A nossa missão é simples mas ambiciosa: livrar o planeta de toda a poluição dos descartáveis e dos pseudo-reutilizáveis de uma vez por todas”, diz Diogo Valente Polónia, cofundador da Loopack.

A União Europeia tem vindo a apertar as restrições sobre os descartáveis, tendo em março, o Conselho da UE e o Parlamento Europeu chegado a um acordo que estabelece novas restrições, metas de reutilização e implementação de esquemas de caução e devolução.

Potenciais impactos ambientais

Nos três pilotos já efetuados, a Loopack já atingiu “92% de taxa de devolução”, valor que Diogo Valente Polónia espera aumentar “à medida que vamos melhorando o sistema”. E com impactos ambientais positivos. “Os copos reutilizáveis podem ter uma pegada de carbono dez vezes inferior ao copo descartável de plástico e três vezes inferior ao de papel, desde que sejam realmente reutilizados“, destaca. Por cada copo devolvido no sistema Loopack, a pegada carbónica reduzir 47 vezes, poupando-se cerca de 425 gramas de CO2eq por copo devolvido, face aos copos que acabam esquecidos, no lixo ou no chão, refere.

“Num festival de 200 mil pessoas que usem um copo reutilizável cada uma, mesmo atingindo apenas 50% de devolução, podemos evitar a emissão de até 40 toneladas de CO2eq. O nosso objetivo é atingir acima de 90% (75 toneladas de CO2eq poupado)”, diz ainda o cofundador.

Uma solução que, diz, visa facilitar a reutilização. “Em vez de tentarmos pôr o ónus da sustentabilidade no consumidor, construímos um sistema que torna mais fácil e atrativo reutilizar copos do que descartá-los”, diz. Com a solução da Loopack, “o consumidor tem uma experiência tão simples como quando usa copo descartável: compra, bebe, deita fora. A chave é esta: garantimos que o consumidor deita o copo fora nos smart bins, que deixamos nos locais mais convenientes“, continua. “Adicionamos mecanismos de incentivo, recompensa e de caução totalmente automatizados e em tempo real para garantir o máximo de devolução possível. Depois recolhemos os copos dos smart bins, lavamos e repomos”, descreve.

O sistema circular da Loopack é baseado em tecnologia IoT (Internet of Things). Esta “conecta os copos, os consumidores, e os contentores de recolha (smart bins), através de uma aplicação que monitoriza e recompensa os utilizadores no momento em que deixam um copo num dos smart bins“, explica.

Temos também dispensadores de copos automáticos e trabalhamos com parceiros de limpeza locais para recolher e lavar os copos. Isto permite que uma grande capacidade de escalar este sistema para qualquer tipo de aplicação, incluindo grandes eventos”, reforça.

“A nossa solução circular inclui não só os copos reutilizáveis, mas também toda a infraestrutura necessária para o ciclo completo dos mesmos: smart bins, dispensadores automáticos, recolha, lavagem e reintrodução no sistema. Podemos adaptar o sistema a todo o tipo de casos de implementação”, refere.

Depois da “prova de fogo” os próximos passos

A “prova de fogo” será no Arraial de Engenharia’24, que decorre a 31 de outubro e 1 e 2 de novembro, na Exponor, onde são esperadas diariamente entre 5 a 10 mil pessoas.

“No arraial a distribuição dos copos vai ser feita pelos bares (e por uma banca nossa). Vamos ter dois bins (colocados estrategicamente) e a nossa banca como pontos de devolução. No total, estamos a falar de entre sete a oito mil copos”, explicam.

“Até ao momento, todo o sistema tem sido construído de forma manual e em ‘modo garagem’, com a ajuda e interação de diversos parceiros e fornecedores que garantem a eletrónica envolvida, a matéria-prima e os componentes mecânicos”, diz Diogo Valente Polónia.

Estamos a avaliar quais as possibilidades para industrializar o produto, uma vez que esse passo é fundamental para garantir que conseguimos chegar a mais clientes, mais rápido. Procuramos parceiros que possam ajudar-nos a atingir esta meta e que tenham flexibilidade e capacidade instalada para acomodar um crescimento substancial ao longo do próximo ano”, afirma.

O objetivo é “expandir o conceito para outros festivais e eventos que tenham o tema da sustentabilidade das suas operações como prioritário na sua agenda”.

“Em paralelo, queremos continuar a fazer a diferença no mercado de vending, onde já implementamos pilotos com sucesso no passado, pois acreditamos que esta tecnologia também pode ser muito útil nesse espaço, não só pela sustentabilidade, mas também pela eficiência operacional”, continua.

E dado que 60% da equipa — hoje são sete pessoas — está na Bélgica, Luxemburgo, Suíça, “a internacionalização é um passo que vemos também como natural”. Tudo vai depender, sobretudo, “da maturidade do produto para acomodar as necessidades de diferentes mercados e da rede de contactos certa para facilitar o lançamento.”

Modelo de negócio

Ao nível de modelo de negócio, a Loopack tem várias opções. “Podemos optar por esquemas de caução, recompensas ou por fee de utilização, em que o consumidor paga uma vez para usufruir do sistema durante todo o evento. De qualquer das formas, é possível integrar os sistemas de pagamento dos eventos, sejam cashless ou não, no sistema Loopack, e disponibilizamos também uma app com um sistema de pagamento próprio. O valor do serviço pode ser ajustado ao consumo e à taxa de devolução atingida.”

Na área de vending o “foco está em substituir os copos descartáveis sem que o consumidor pague mais por isso. Podemos disponibilizar a tecnologia como um produto ou serviço, indexado ao número de utilizações”.

Nesta fase, não existe plano relativamente a rondas de investimento. “Ainda não sabemos se queremos seguir caminho típico de startup, com capital de risco, ou um caminho de negócio tradicional. De facto, procurar investimento externo permitirá acelerar o desenvolvimento de produto e o product market fit, e poderá ser uma opção num futuro próximo. Permanecemos, também, atentos a fundos públicos para esta área”, refere.

A Loopack nasceu após participar no Projeto Premier, da Startup Leiria, através do qual receberam mentoria e um “pequeno financiamento para desenvolver os primeiros protótipos e o primeiro piloto”. Foram ainda premiados com o 2.º lugar no programa “Inspire. Explore. Compete” do EIT Food (European Institute of Innovation and Technology). “Temos uma candidatura aberta ao Startup Voucher do PRR, e foi esse o principal motivo de termos aberto empresa ainda em 2023.”

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Portuguesa Neuraspace vence prémio espacial na Noruega

  • ECO
  • 30 Outubro 2024

A Neuraspace ganhou um prémio de melhor pitch na "Tech Tour Space 2024" na Noruega. A empresa é responsável por mais de 350 satélites e conta com uma tecnologia para gerir o tráfego espacial.

A empresa portuguesa Neuraspace venceu o melhor pitch em comunicações espaciais em operações em órbita da Tech Tour Space 2024, na Noruega. A startup, fundada por Nuno Sebastião (da unicórnio Feedzai), lidera uma das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Este prémio é o corolário do trabalho de uma equipa de cerca de 30 pessoas e o apoio inequívoco dos nossos investidores e da Agenda Mobilizadora do PRR” refere Carlos Cerqueira, diretor de desenvolvimento de negócios da Neuraspace, em comunicado divulgado esta terça-feira.

O evento decorreu em Bodø na Noruega e reuniu investidores e especialistas da indústria espacial. A startup foi reconhecida pela sua tecnologia com inteligência artificial e aprendizagem automática que permite prever e gerir o tráfego espacial de forma automatizada e eficiente. O pitch da empresa portuguesa foi avaliado por um júri que é composto por investidores da área.

A Neuraspace monitoriza atualmente mais de 350 satélites e lidera uma das Agendas Mobilizadoras, financiadas pelo PRR, com um investimento total previsto de 25 milhões de euros, explica o comunicado.

Com este investimento, a empresa espacial, em parceria com a Força Aérea Portuguesa, inaugurou em setembro na base aérea de Beja um telescópio ótico.

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Economia de França cresce 0,4% no terceiro trimestre com impulso dos Jogos Olímpicos

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

Produto Interno Bruto da segunda maior economia da Zona Euro “acelerou moderadamente” entre julho e setembro devido "à dinâmica" dos Jogos Olímpicos, que decorreram em agosto.

O Produto Interno Bruto (PIB) de França cresceu 0,4% no terceiro trimestre, uma ligeira aceleração em relação aos 0,2% do segundo trimestre, graças ao impulso dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris.

O PIB “acelerou moderadamente” devido “à dinâmica” dos Jogos, declarou esta quarta-feira o instituto nacional de estatística francês (INSEE) em comunicado.

Este aumento baseou-se, sobretudo, na procura interna, graças principalmente à recuperação do consumo das famílias, que aumentou 0,5% (depois de se ter mantido nulo durante o trimestre anterior).

Em contrapartida, a formação bruta de capital registou um decréscimo de 0,8%, após ter diminuído 0,1% no segundo trimestre.

A contribuição do comércio externo para o crescimento foi mínima, situando-se em 0,1% no terceiro trimestre, contra 0,2% no trimestre anterior.

Entre julho e setembro, as importações diminuíram 0,7%, depois de terem aumentado 0,1% no trimestre anterior, uma diminuição superior à das exportações (-0,5%, contra 0,5% positivos no segundo trimestre), acrescentam os dados do INSEE.

O INSEE prevê que o PIB cresça 1,1% no conjunto de 2024, o mesmo valor que no ano anterior.

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Marcelo promulga imposto mínimo para multinacionais assinalando “amplíssimo consenso”

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

Marcelo Rebelo de Sousa considerou o decreto que transpõe a diretiva europeia complexo, mas assinalou o "amplíssimo consenso" com que foi aprovado.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta quarta-feira o decreto do parlamento que transpõe a diretiva europeia sobre um imposto mínimo para multinacionais, considerando-o complexo, mas assinalando o “amplíssimo consenso” com que foi aprovado.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “apesar da complexidade do regime jurídico proposto, condicionando a sua efetiva aplicação”, decidiu promulgar este decreto “atendendo ao propósito visado e ao amplíssimo consenso traduzido em votos a favor e abstenções“.

O decreto promulgado, com origem numa proposta do Governo PSD/CDS-PP entregue em 11 de setembro, transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva da União Europeia (UE) 2022/2523, relativa à garantia de um nível mínimo mundial de tributação para os grupos de empresas multinacionais e grandes grupos nacionais na União.

Foi aprovado na generalidade, especialidade e votação final em 18 de outubro, com votos a favor de PSD, PS, Livre, CDS-PP, PAN, abstenções de Chega, BE e PCP e votos contra da IL. Por unanimidade, foi aprovado um requerimento apresentado pelo PSD para a dispensa de redação final deste decreto, para acelerar o processo de envio para promulgação.

Em causa está a transposição para a legislação nacional a criação de um regime que garante um nível mínimo mundial de tributação para os grupos de empresas multinacionais e grandes grupos nacionais na UE – a Diretiva Pilar Dois. Os lucros de grandes multinacionais e grupos ou empresas nacionais com um volume de negócios anual combinado de pelo menos 750 milhões de euros serão tributados a uma taxa de imposto efetiva mínima que não poderá ser inferior a 15%.

Segundo a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, a primeira obrigação declarativa e de pagamento é em 2026 por referência ao ano de 2024.

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Abanca mais que duplica lucros para 988,1 milhões com ajuda do EuroBic

Crescimento de 38,7% na margem financeira impulsionou resultados do banco espanhol, que beneficiou da integração do EuroBic em julho.

O Abanca lucrou 988 milhões nos primeiros nove meses do ano, mais do dobro dos 429 milhões obtidos no mesmo período de 2023, com a integração do EuroBic a dar uma ajuda às contas. Sem o banco português o resultado líquido teria sido de 638 milhões.

A instituição financeira espanhola informa, em comunicado, que o produto bancário atingiu os 127 milhões. A margem financeira aumentou 38,7% em relação aos primeiros nove meses de 2023 e os rendimentos da prestação de serviços 9,1%. O retorno dos capitais próprios recorrente (ROTE) subiu de 13% para 16,9%.

“O Abanca consolida-se como um dos bancos mais sólidos no mercado ibérico após a aquisição do EuroBic, que aporta um negócio rentável e saudável de mais de 12.000 milhões de euros“, assinala, acrescentando que “após a conclusão da compra do EuroBic, no passado mês de julho, foram implementadas melhorias relevantes ao nível do negócio, na gestão, na imagem corporativa e no processo de integração”. Durante o terceiro trimestre captou 5.000 novos clientes e 850 milhões em recursos.

O banco galego reclama a conquista de mais de 101 mil novos clientes no último ano. “As novas formalizações de crédito a particulares e empresas cresceram 12,1% e 12,7%, respetivamente, desde setembro de 2023, os depósitos aumentaram 22,0% e as subscrições líquidas em Espanha de fundos de investimento triplicaram, atingindo uma quota de 4,5%”, detalha.

O rácio de capital (CET1) do Abanca subiu para 12,8%. Já o rácio de crédito em incumprimento passou de 2,3% no terceiro trimestre de 2023 para 2,6% no final de setembro. O rácio de cobertura de ativos duvidosos subiu de 75,3% para 78,1%.

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Desemprego não mexe em setembro. População empregada volta a crescer

Taxa de desemprego fixou-se em 6,4% em setembro, valor idêntico ao do mês anterior e abaixo do registado há um ano. Já a população empregada voltou a aumentar e ultrapassou os 5,1 milhões de pessoas.

O mercado de trabalho português continua a dar sinais de resiliência. Em setembro, e pelo segundo mês consecutivo, a taxa de desemprego situou-se em 6,4%, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Já a população empregada voltou a crescer, ultrapassando a barreira dos 5,1 milhões de trabalhadores.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,4%, valor idêntico ao do mês anterior, mas inferior ao de três meses antes (0,1 pontos percentuais) e ao de um ano antes (0,2 pontos percentuais)”, dá conta o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã, no qual indica também que, no total, havia em setembro 351,9 mil pessoas desempregadas em Portugal.

Em contraste, a taxa de emprego fixou-se em 64,3% no nono mês do ano, o que significa que aumentou em 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior e 0,4 pontos percentuais em comparação com o registado há um ano. Contas feitas, a população empregada subiu para 5,1 milhões de trabalhadores, mais 0,3% do que em agosto e mais 1,6% do que em setembro do ano passado.

Com esta dinâmica da população desempregada e empregada, a população ativa cresceu em setembro, para quase 5,5 milhões de pessoas. Em causa está uma subida em cadeia de 0,4% e um aumento homólogo de 1,4%.

Já a população inativa diminuiu (0,7% em cadeia e 0,3% em termos homólogos) para 2,5 milhões de pessoas. “A evolução da população inativa resultou, essencialmente, do decréscimo do número de outros inativos, os que não estão disponíveis nem à procura de trabalho (22,8 mil; 1,0%)”, sublinha o gabinete de estatísticas.

Quanto à subutilização do trabalho, o INE indica que se situou em 10,8%, “valor superior ao de agosto de 2024 (0,1 pontos percentuais), mas inferior ao de junho do mesmo ano (0,2 pontos percentuais) e ao de setembro de 2023 (0,9 pontos percentuais)”.

(Notícia atualizada às 11h24)

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Paulo Rangel garante que “chumbo” de juiz português para tribunal europeu é ilegal

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou que o "chumbo" do juiz Gonçalo Almeida Ribeiro para o Tribunal de Justiça da União Europeia é ilegal.

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou esta quarta-feira que o “chumbo” do juiz Gonçalo Almeida Ribeiro para o Tribunal de Justiça da União Europeia é ilegal, já que o critério apresentado não consta do tratado de funcionamento da UE.

Quem define os requisitos para [a nomeação] dos juízes são os tratados, não é o comité europeu de avaliação“, sublinhou Paulo Rangel, que está a ser ouvido na comissão parlamentar dos Assuntos Europeus sobre o assunto.

“O tratado [de funcionamento] não refere, em lado nenhum, a obrigação de o candidato ter 20 anos de experiência”, afirmou o ministro, apontando que essa condição não se aplica aos magistrados que exercem funções em altos tribunais, mas sim a jurisconsultos.

No caso do Gonçalo Almeida Ribeiro, a necessidade de ter 20 anos de experiência não é obrigatória, já que o juiz é atualmente vice-presidente do Tribunal Constitucional, avançou Paulo Rangel.

O ministro lembrou ainda os partidos presentes na comissão parlamentar que os candidatos apresentados pelo Governo foram ratificados pela Assembleia da República, pelo que “havendo uma rejeição, a Assembleia que fica também em causa e não só o Governo”.

Assegurando que defende a existência de um comité de avaliação, o ministro admitiu ter estranhado o processo usado, já que “nos casos em que o comité recusa [um candidato], normalmente avisa previamente o Estado, coisa que não fez” com Portugal. “Isto vai ter consequências”, adiantou Rangel.

Proposto pelo atual Governo, juntamente com Carla Farinhas e Sofia Oliveira Pais, Gonçalo de Almeida Ribeiro foi um dos três candidatos a juiz do TJUE ouvidos pela comissão parlamentar de Assuntos Europeus em 3 de julho passado. Logo nessa altura, foram levantadas dúvidas em relação à compatibilidade do seu currículo para o cargo, designadamente pelo PS.

Formalizada a candidatura de Almeida Ribeiro pelo Governo português, o comité europeu a quem cabe avaliar os candidatos ao TJUE deu-lhe parecer negativo, considerando que o ainda vice-presidente do Tribunal Constitucional não tem os “20 anos de experiência” exigidos nos requisitos de candidatura.

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Alemanha cresce 0,2% no terceiro trimestre e evita recessão técnica

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

Ligeira subida deveu-se, principalmente, a um aumento do consumo privado e das despesas públicas. Governo alemão está pessimista e prevê que economia registe uma contração de 0,2% no conjunto do ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no terceiro trimestre avançou 0,2% face ao trimestre anterior, evitando assim a chamada recessão técnica, que ocorre quando há uma queda da economia em dois períodos consecutivos, foi anunciado esta quarta-feira.

Contudo, o PIB alemão recuou 0,2% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2023, de acordo com os dados da agência federal de estatística alemã (Destatis) divulgados esta segunda-feira.

O resultado do segundo trimestre foi corrigido para -0,3%, depois de uma primeira estimativa de -0,1%.

A notícia surpreendeu, uma vez que a maioria dos economistas esperava que a economia se contraísse e entrasse em recessão. A ligeira subida, segundo a Destatis, deveu-se, principalmente, a um aumento do consumo privado e das despesas públicas.

O índice de clima empresarial do instituto de investigação económica IFO – um dos principais indicadores iniciais – subiu em outubro, após quatro quedas mensais consecutivas.

No entanto, mantém-se o ceticismo de que a economia alemã possa sair da atual situação crítica e o Bundesbank, o banco central alemão, acredita que a fase débil que começou em 2022 vai continuar.

No quarto trimestre, a atividade económica pode tender a estagnar. Embora não seja de esperar uma recessão no sentido de uma desaceleração generalizada e prolongada da economia, esta permanece na fase de fraqueza em que se encontra desde meados de 2022″, refere o relatório anual do Bundesbank.

O FMI também prevê a estagnação da economia alemã e aponta para problemas na indústria e no mercado imobiliário.

A Confederação Alemã das Câmaras de Indústria e Comércio (DIHK) prevê que a estagnação se mantenha em 2025, com base num inquérito aos líderes empresariais.

O Governo alemão também está pessimista e prevê que a economia registe uma contração de 0,2% no conjunto do ano.

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Secretário de Estado avisa que “há que evitar financiar situações de emprego pela via do estágio”

Adriano Rafael Moreira justifica redução dos estágios apoiados pelo IEFP, de nove para seis meses, com o sucesso desse modelo a nível europeu. Garante que novas medidas estão blindadas contra fraudes.

O secretário de Estado do Trabalho avisou esta quarta-feira que é preciso evitar estar a financiar estágios que, na realidade, são situações de emprego. Numa audição parlamentar requerida pelo PS sobre as alterações recentes aos apoios aos estágios, Adriano Rafael Moreira explicou que foram detetadas a nível europeu muitas situações de emprego “falsamente apoiadas” por essa via, daí que o Governo tenha reformulado os subsídios em questão.

Há que evitar estarmos a financiar situações de emprego pela via dos estágios“, afirmou o responsável no arranque da audição, defendendo que as alterações feitas aos apoios fazem uma “melhor ligação” entre os estágios e a contratação efetiva dos jovens.

Um estágio, um contrato. [Em] todos os estágios aos quais não se sigam um contrato, algo falhou“, insistiu o secretário de Estado, que adiantou que, neste momento, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) já está a analisar cinco mil candidaturas aos apoios reformulados. As inscrições abriram este mês e tem havido “grande adesão”, destacou ainda.

Uma das mudanças que o Governo pôs em prática (e que o PS tem criticado) foi a redução da duração dos estágios apoiados pelo IEFP, de nove para seis meses. Adriano Rafael Moreira explicou que a nível europeu esse modelo tem tido sucesso, daí que o Executivo português tenha decidido fazer essa revisão.

Um estágio, um contrato. [Em] todos os estágios aos quais não se sigam um contrato, algo falhou.

Adriano Rafael Moreira

Secretário de Estado do Trabalho

O secretário de Estado sublinhou também que as medidas que foram tomadas resultam do cenário com o qual o Governo se confrontou quando chegou ao poder: uma taxa de desemprego jovem “muito superior à média da União Europeia” e persistente, bem como 140 mil jovens que nem trabalham, nem estudam. “É um flagelo”, argumentou o mesmo, referindo a este último grupo de jovens.

“Procurámos lançar medidas novas para reagir à conjuntura“, realçou ainda Adriano Rafael Moreira, que assegurou que as mudanças em causa foram analisadas e discutidas com os parceiros com assento na Concertação Social.

Ainda assim, o secretário de Estado mostrou abertura para fazer ajustes às medidas, caso se revelem necessários. “Temos uma visão muito positiva desta medida. Não hesitaremos em alterar o que for necessário“, asseverou.

Aos deputados, o responsável garantiu igualmente que os apoios aos estágios, com as novas mexidas, estão “blindados” contra fraudes e contra o risco de precariedade. Respondeu assim ao socialista Miguel Cabrita, que nesta audição parlamentar foi o primeiro a questionar o secretário de Estado sobre estes dois pontos.

IEFP com sistema informático reforçado para combater falsos estágios

Tomada de posse dos Secretários de Estado do XXIV Governo Constitucional - 05ABR24
O secretário de Estado do Trabalho esteve a ser ouvido pelos deputados sobre os apoios aos estágios.Hugo Amaral/ECO

Durante a audição desta quarta-feira, o secretário de Estado do Trabalho foi também questionado (nomeadamente, por Alfredo Maia, do PCP) sobre as empresas que acumulam estágios, em vez de apostarem na contratação permanente. Em resposta, Adriano Rafael Moreira avançou que está a ser feito “um investimento muito grande na área informática do IEFP“, que vai permitir melhorar o cruzamento de dados e, portanto, reforçar a monitorização dos estágios.

“O estágio é um caminho para chegar a um contrato de trabalho. Tem de ter como pressuposto a elevada probabilidade de chegar a um contrato. Se não aconteceu, temos de avaliar. É isso que iremos fazer“, garantiu o responsável.

De acordo com o último balanço avançado ao ECO, Em três anos e meio, foram apoiados mais de 71 mil estágios pelo IEFP, dos quais 55% terminaram com contratos de trabalho.

Aos deputados, Adriano Rafael Moreira adiantou também esta manhã que no dia 16 de dezembro serão apresentados dois estudos sobre o fenómeno do desemprego jovem em Portugal. Um da autoria da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outro de uma universidade portuguesa, que o governante não identificou.

(Notícia atualizada às 11h54)

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Como “comprar de forma inteligente” na Black Friday, segundo a blackfriday.pt

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  • 30 Outubro 2024

Com uma tendência de consumo crescente na Black Friday, planear com antecedência, verificar a autenticidade dos descontos ou rever as políticas de devolução são alguns dos conselhos para esta fase.

Numa altura em que a Black Friday se aproxima a passos largos, e com os portugueses cada vez mais adeptos deste período de compras, a blackfriday.pt avança oito dicas para ajudar os consumidores a “comprarem de forma inteligente”.

Este ano há mais portugueses a querer aproveitar as oportunidades de compra proporcionadas pela Black Friday — que se assinala a 29 de novembro –, com 90% dos cidadãos a afirmar ter intenção de comprar na Black Friday, numa subida de dois pontos percentuais em relação ao ano passado (88%).

Por outro lado, cresce também a percentagem de pessoas (31%) que tenciona gastar mais este ano do que em 2023 (26%), sobretudo na faixa etária dos 25-34 anos, ao mesmo tempo que recua a percentagem de pessoas que preveem gastar menos nesta campanha (31%), em relação ao ano anterior (42%). Uma grande parte dos inquiridos (38%) do estudo Black Friday 2024, elaborado pela NetSonda para a Worten, diz ainda que pretende gastar o mesmo que no ano passado.

O mesmo estudo nota ainda que dois quintos dos potenciais compradores da Black Friday costumam começar a acompanhar os preços com uma antecedência de entre um a dois meses, enquanto cerca de um terço não faz qualquer tipo de preparação.

no ano passado, as vendas online a nível global cresceram 8% com a Black Friday, atingindo os 70,9 mil milhões de dólares (cerca de 65,5 mil milhões de euros), segundo a Salesforce, com a média da taxa de descontos a nível global a situar-se nos 28%.

O consumo nesta fase específica do ano tem assim vindo a aumentar, estando novamente cada vez mais próxima a avalanche de descontos e promoções, com uma miríade de marcas a prometerem grandes oportunidades de poupança e ofertas imperdíveis. No meio de tanta oferta, pode ser um desafio saber como aproveitar ao máximo este evento anual, pelo que a blackfriday.pt, uma plataforma suíça dedicada às promoções da Black Friday e da Cyber Monday, deixa algumas recomendações.

Planear com antecedência

Antes do “dia D”, é importante que cada consumidor faça uma lista dos produtos que realmente necessita ou deseja adquirir. Além disso, é importante estabelecer um orçamento para cada item, de forma a evitar gastos impulsivos e a manter o controlo financeiro, recomenda a blackfriday.pt.

Verificar a autenticidade dos descontos

“Nem todos os descontos são tão vantajosos quanto parecem”, avisa a plataforma, aconselhando os consumidores a acompanhar os preços dos produtos com antecedência e a utilizar ferramentas online que permitam verificar o histórico de preços. “Desta forma, poderá confirmar se o desconto é genuíno e se está realmente a poupar”, diz.

Estar atento às promoções antecipadas

A Black Friday decorre no dia 29 de novembro, mas são muitas as lojas que começam a oferecer descontos dias ou mesmo semanas antes desse dia. Deste modo, os consumidores devem ficar atentos às pré-promoções.

Combinar o melhor do online e do offline

“Embora o e-commerce tenha ganho destaque, as lojas físicas continuam a ter vantagens, como promoções exclusivas para quem compra presencialmente. Uma abordagem híbrida pode ajudar a maximizar as oportunidades, combinando a conveniência do online com as vantagens do offline”, refere a blackfriday.pt.

Evitar o consumo impulsivo

Esta fase de descontos e promoções pode gerar um entusiasmo que, por sua vez, pode levar a compras desnecessárias. “Antes de finalizar qualquer aquisição, pergunte a si mesmo se realmente precisa do produto e se o uso será frequente”, recomenda a plataforma.

Dar prioridade à segurança online

No caso de se optar por compras online, é importante que os consumidores utilizem websites seguros e evitem clicar em links suspeitos que possam surgir em emails ou redes sociais. Além disso, devem também verificar as políticas de privacidade e proteção de dados.

Rever as políticas de devolução

Antes de comprar, é importante consultar as políticas de devolução da loja para saber como proceder em caso de troca ou devolução, uma informação essencial para evitar complicações posteriores.

Evitar endividamento desnecessário

A Black Friday também “não deve ser uma desculpa para contrair dívidas”, avisa a blackfriday.pt. “Utilize cartões de crédito com responsabilidade e mantenha o controlo financeiro para evitar situações de endividamento”, aconselha.

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