Provável vitória de Trump nos EUA leva bitcoin a novo recorde de 75.208,82 dólares

A criptomoeda mais popular do mundo atingiu um novo máximo histórico, cerca de oito meses depois de ter registado o recorde anterior. Na ressaca das eleições nos EUA, tocou nos 75.208 dólares.

A bitcoin voltou a atingir preços nunca antes vistos. Esta quarta-feira, no rescaldo das eleições norte-americanas, a criptomoeda mais popular do mundo trocou de mãos a valer 75.208,82 dólares, batendo o recorde anterior. Este preço supera o máximo histórico anterior de 73.750,07 dólares, que foi registado no dia 14 de março deste ano, segundo dados da plataforma CoinMarketCap.

O republicano Donald Trump, que por esta altura, em plena contagem de votos, está muito próximo da vitória face à democrata Kamala Harris, é visto como mais favorável à comunidade das criptomoedas, tendo prometido numa conferência este verão que fará dos EUA a “capital cripto do planeta” e a maior “superpotência de bitcoin do mundo”, caso vença as eleições, de acordo com a NBC News.

Trump também prometeu colocar aos comandos da Securities and Exchange Commission (SEC), o regulador dos mercados de capitais, uma personalidade mais favorável ao universo das criptomoedas, que “construa o futuro” em vez de o bloquear. Ademais, a sua campanha tem estado a aceitar donativos em criptomoedas.

Mas estas declarações de Trump representaram uma mudança de perspetiva, pois, em 2021, o republicano criticou a bitcoin dizendo que a criptomoeda “parece uma fraude”. “Não gosto dela porque é outra moeda a competir com o dólar“, sublinhou também na mesma altura, citado pela BBC.

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Nuno Mangas afastado do Compete. Alexandra Vilela é a sucessora

O Governo decidiu afastar Nuno Mangas do Compete, uma exoneração que surge depois das investigações judiciais no âmbito da Operação Maestro. Alexandra Vilela deverá ser a nova presidente.

A liderança do Compete vai mudar. O Governo decidiu afastar Nuno Mangas da presidência do programa que gere os apoios comunitários para as empresas na digitalização, inovação e qualificação. O gestor deverá ser substituído por Alexandra Vilela que é, até agora, vogal da Agência Nacional de Inovação (ANI), a entidade que tem por missão potenciar as políticas públicas de inovação em Portugal, apurou o ECO junto de duas fontes conhecedoras do processo.

A possibilidade de afastamento de Nuno Mangas era há muito antecipada tendo em conta a suspeita que recaiu sobre o Compete no âmbito da Operação Maestro que está a investigar, há seis anos, Manuel Serrão e várias pessoas com quem se relaciona, pessoal e profissionalmente, por uma alegada fraude que terá lesado o Estado português em 39 milhões de euros. Em causa está a apropriação indevida de fundos europeus através de faturas falsas e despesas inflacionadas.

Foi feita uma auditoria aos serviços com responsabilidade nas fraudes em investigação no âmbito da Operação Maestro — Compete, IAPMEI e Aicep. O inquérito interno, encomendada pelo ministro da Coesão, concluiu que apenas na Aicep foram identificadas “insuficiências ao nível da aplicação dos procedimentos de gestão nas fases de análise e seleção de candidaturas, verificações de gestão (administrativas, no local e encerramento) e supervisão das funções delegadas, concluindo que a mesma não foi eficaz na prevenção, deteção e correção de erros”. Mas o facto de o Ministério Público suspeitar do “comprometimento” de Nuno Mangas fragilizou o gestor que tem a seu cargo o segundo maior programa do Portugal 2030, com 3,9 mil milhões de euros (maior só o Pessoas 2030 com 5,7 mil milhões).

Oficialmente, nem o Ministério da Coesão nem o Ministério da Economia confirmam a notícia, mas o ECO sabe que Nuno Mangas já foi informado da decisão do Governo e deverá ser substituído por Alexandra Vilela, vogal executiva da ANI, que vai protagonizar um regresso a casa da qual já foi vogal da comissão diretiva entre 2016 e 2023. Teve responsabilidades diretas na área da ciência e do sistema de incentivos ao I&DT, da transformação digital da Administração Pública, da qualificação dos trabalhadores das empresas, das infraestruturas de transporte e da auditoria. Até à publicação desta notícia, não eram conhecidos os nomes dos gestores que vão acompanhar Alexandra Vilela na liderança do Compete, organismo que tem a tutela conjunta de Manuel Castro Almeida e Pedro Reis.

Tendo em conta a forte pressão que existe para executar as avultadas verbas de fundos europeus que Portugal dispõe, seja ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) seja do PT2030, era fundamental a escolha recair sobre um gestor público com vasta experiência em fundos comunitários. Alexandra Vilela é licenciada em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa, e começou a sua experiência com fundos da União Europeia, no Ministério do Planeamento, em 1992.

No seu currículo revela que foi perita nacional destacada na Comissão Europeia – na DG Emprego e Assuntos Sociais (FSE/Portugal), gestora dos Eixos Prioritários «Qualificar para Modernizar a Administração Pública» (POEFDS/FSE), diretora da Agência Nacional para os Programas Sócrates e Leonardo da Vinci II, vogal executiva do Programa Operacional Potencial Humano QREN 2007-2013 e também vogal executiva programa subsequente Capital Humano do PT2020, entre outros cargos.

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Prémios da Mapfre Portugal cresceram 43%

  • ECO Seguros
  • 5 Novembro 2024

As operações do ramo Vida em Portugal deram nas vistas na apresentação de contas globais da Mapfre no terceiro trimestre do ano. A companhia espanhola subiu lucros e dividendos.

O lucro atribuível nos primeiros nove meses do ano da Mapfre subiu 39% em termos homólogos para 654 milhões de euros e os prémios emitidos crescem 4,6% para mais de 21,6 mil milhões de euros. Na Iberia os prémios cresceram 6,2% para 7,159 mil milhões, com destaque para Espanha com crescimento e 4,8% para 6,826 mil milhões e em Portugal os prémios sobem 43% impulsionados pelo forte crescimento em vida. Já “o resultado líquido é de 283 milhões, dos quais a Espanha e Portugal contribuíram com 273 e 10,9 milhões respetivamente”, anunciou o grupo em comunicado.

Antonio Huertas, presidente da Mapfre: “Aproveitamos para fortalecer ainda mais nosso balanço em um exercício de prudência, mantendo o crescimento da nossa base de capital”.

Os principais fatores responsáveis pela subida do lucro do grupo foram a “melhoria significativa na rentabilidade técnica de Não Vida, graças tanto às assinaturas quanto à atualização de tarifas”, a “uma contribuição relevante do resultado financeiro de Não Vida que chega a 576 milhões, (567 milhões no ano anterior) antes de deteriorações de ágio, apoiado nas rentabilidades das carteiras”, “a grande contribuição dos negócios de Vida, tanto de poupança quanto de Risco, especialmente em LATAM (América Latina) e IBÉRIA.

Melhorias na gestão técnica em todas as regiões e unidades de negócio impulsionaram o forte crescimento de lucros, afirma a companhia.

A seguradora registou ainda um aumento do ROE (Return on Equity ou rentabilidade dos capitais próprios) em 12% e dos fundos próprios em 4,5%, para 8,434 mil milhões de euros.

Estes resultados permitem à seguradora aumentar o dividendo provisório para 6,5 cêntimos brutos por ação (mais 8% face ao ano anterior).

Os dados do terceiro trimestre confirmam as tendências positivas impulsionadas pelo novo Plano Estratégico. O aumento do dividendo é o reflexo da nossa confiança no futuro e do nosso compromisso com os acionistas. Além disso, aproveitamos para fortalecer ainda mais nosso balanço em um exercício de prudência, mantendo o crescimento da nossa base de capital”, comenta Antonio Huertas, presidente da Mapfre.

O índice de Solvência II do grupo alcançou 196,6% em junho de 2024, em comparação com os 199,6% do final do ano passado e dentro da faixa prevista como objetivo.

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5ª Conferência ECOseguros: Como o seguimento anual digital atenua dificuldades do setor da saúde

  • ECO Seguros
  • 5 Novembro 2024

Ana Pina Head of Digital Health do Future Healthcare abordou ferramentas digitais que facilitam o acesso aos cuidados de saúde na 5.ª Conferência Anual Ecoseguros.

A palavra “desafios” é um dos motes que caracteriza o panorama do setor da saúde globalmente e Portugal não é exceção. Facto amplamente abordado por Ana Pina, Head of Digital Health do Grupo Future Healthcare – – Future Healthcare Virtual Clinic, na sua intervenção no Fórum Nacional do Eco seguros, onde partilhou com a audiência como é que ferramentas digitais podem facilitar a contornar os três principais obstáculos: aumento da necessidade, escassez de profissionais de saúde, aumento do custo e sustentabilidade.

Veja, ou reveja, a intervenção de Ana Pina:

A 5ª Conferência ECOseguros com o tema geral “Os seguros como parceiros do crescimento económico e da proteção social” teve lugar na passada semana em Lisboa, no Centro Cultural de Belém.

Empresas que viabilizaram a Conferência

A 5ª Conferência ECOseguros foi possível devido ao apoio recebido de importantes protagonistas do setor segurador, permitindo o acesso gratuito aos profissionais inscritos. As companhias de seguros apoiantes foram a Ageas Seguros, Allianz, Azuaga, BPI Vida e Pensões, Caravela, CA Seguros, Fidelidade, GamaLife, Generali Tranquilidade, Mgen, Mútua Saúde, Prévoir e Real Vida.

Entre as corretoras e mediadoras de seguros, apoiaram a 5ª Conferência a Innovarisk Seguros, MDS, NacionalGest e Universalis/Acrisure.

Entre as tecnológicas estiveram Cleva, lluni, MPM e RandTech Computing.

Entre protagonistas especiais na área dos seguros estiveram presentes a Broseta – Advogados, EY, Future HealthCare e NTT Data.

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Fundo de catástrofes tem 10,7 mil milhões para acudir a Valência

  • ECO Seguros
  • 5 Novembro 2024

Enquanto em Portugal ainda se espera o Fundo Sísmico, o “Consorcio” de Espanha está desde 1954 a indemnizar por eventos extraordinários e tem agora o suficiente para reconstruir a região de Valência.

O fenómeno DANA, ou “gota fria”, registado na região de Valência em 29 de outubro, não para de surpreender pela dimensão. Ao abrigo de várias fontes, entre elas a INESE, congénere espanhola de ECOseguros, as cheias provocaram mais de 217 mortes, 1.900 pessoas estarão desaparecidas, 2.600 edifícios foram afetados e 100 mil automóveis estarão inutilizados pela água e lama barrenta numa área calculada de 534 km quadrados de calamidade.

Os prejuízos não estão ainda estimados, mas a Standard & Poors apontava no segundo dia para perdas acima dos mil milhões de euros. Neste quadrado teórico e crítico de 25 km de lado, mas que fez estragos nas regiões Castilla-La Mancha, Múrcia, Andaluzia, Comunidade Valenciana, Islas Baleares e Aragão, as águas subiram até mais 4,4 metros em altura, relativamente à situação habitual.

A presidente de Unespa – associação dos seguradores em Espanha, Mirenchu del Valle, esteve numa conferência do jornal ABC na 2ª feira seguinte, 4 de novembro, e qualificou o evento com “o sinistro climático mais importante alguma vez sofrido em Espanha” e valorizou a “sorte” de o país “dispor de um sistema de colaboração público-privado como é o CCS (Consorcio de Compensación de Seguros), que deve seguir a ter essa enorme utilidade no futuro”, disse.

O ministro de Economía, Comercio y Empresa, Carlos Cuerpo, que tutela o CCS, revelou que em cinco dias a instituição recebeu 46.000 participações, “um ritmo sem precedentes”. Com a colaboração das seguradoras e mediadores, foram envolvidos mais de 400 peritos para realizar os trabalhos obrigatórios.

Como funciona o fundo catastrófico espanhol

O Consórcio de Compensação de Seguros é uma entidade pública que atua como seguradora de último recurso. Isso significa que, em situações em que as seguradoras não podem oferecer cobertura, ou ofereceriam por um prémio muito elevado dado o risco, o Consórcio assume a responsabilidade pelos danos causados.

O CCS obteve 1.100 milhões de prémios de receitas durante o ano passado, mas registou perdas técnicas, uma vez que além da sua resposta a desastres naturais foi acumulando ao longo dos anos a responsabilidade pelos prejuízos de seguros agrícolas, o fundo de garantia automóvel, a liquidação de seguradoras, os seguros de crédito do Estado e até os danos ambientais.

Mesmo assim a Reserva de Estabilização Bruta para responder a desastres no final de 2023 estava em 10.729.595.263 euros.

O CCS explica-se assim:

Danos Materiais

O CCS cobre danos materiais a propriedades, que podem incluir:

  • Imóveis: Residências, edifícios comerciais e industriais que sofrem danos devido a eventos como inundações, terremotos ou tempestades;
  • Veículos: Danos a automóveis e outros veículos causados por eventos extraordinários;
  • Bens Móveis: Equipamentos e outros bens que podem ser afetados por desastres naturais ou atos de violência.

Danos Pessoais

  • Lesões Corporais: Indivíduos que sofrem ferimentos ou incapacidades devido a eventos extraordinários têm direito a indemnizações;
  • Compensações por Morte: Em casos de fatalidades, o CCS pode indemnizar os beneficiários legais das vítimas.

Para que o CCS pague indemnizações:

  • Apólice de Seguro: Para que o CCS pague as indemnizações, os danos devem estar cobertos por uma apólice de seguro válida que inclua a sobretaxa do CCS;
  • Eventos Classificados: Os danos devem resultar de eventos classificados como extraordinários, como catástrofes naturais ou atos de terrorismo.

Sobretaxas obrigatórias para o CCS

  • Seguro de Propriedade (habitação e comércio): Cerca de 0,009% a 0,012% sobre o valor do capital segurado;
  • Seguro de Automóvel: Em média, cerca de 3,5% do prémio total:
  • Seguro de Vida e Acidentes: Em torno de 0,005% a 0,01%.

Indemnizações

As indemnizações são calculadas com base na extensão dos danos e nos limites estabelecidos nas apólices de seguro. O CCS compromete-se a processar os sinistros em 30 dias garantindo que as vítimas recebam o suporte financeiro necessário em situações de crise.

O que são eventos extraordinários

Os eventos extraordinários classificados pelo Consorcio de Compensación de Seguros (CCS) em Espanha incluem uma variedade de situações que têm potencial para causar danos significativos a propriedades, pessoas e negócios. A classificação é baseada em critérios específicos estabelecidos por regulamentações e leis. São estas as principais categorias de eventos extraordinários reconhecidos pelo CCS:

Catástrofes Naturais:

  • Inundações: Causadas por chuvas intensas, tsunamis ou transbordamento de rios;
  • Terramotos: Eventos sísmicos que podem causar danos severos em infraestruturas;
  • Tempestades: Incluindo ciclones, furacões e vendavais, que causam danos por ventos fortes e chuvas.

Atos de Violência Civil:

  • Terrorismo: Ações violentas intencionais que têm o objetivo de causar danos e intimidação;
  • Tumultos: Acontecimentos violentos e desordens públicas que resultam em danos a propriedades.

Outros eventos relevantes

  • Erupções Vulcânicas: Impactos diretos de atividade vulcânica, como cinzas e fluxo de lava;
  • Deslizamentos de Terra: Resultantes de chuvas intensas ou instabilidade geológica;
  • Acontecimentos que afetam a saúde pública: Como epidemias ou pandemias que podem resultar em danos a propriedades.

Critérios de Classificação

Para que um evento seja classificado como extraordinário, ele deve:

  • Causar danos significativos: Com um impacto financeiro considerável nas seguradoras e nos segurados.
    Ser de natureza imprevisível e fora do controle das seguradoras, que não podem assumir esses riscos nas suas apólices regulares.

Em Portugal, o projeto do Fundo Sísmico está agora a ser ultimado pela ASF, entidade supervisora do setor que foi mandatada pelo Governo anterior para terminar um processo iniciado em 2010. “Devido à complexidade técnica inerente ao processo, o prazo para apresentação do relatório preliminar decorre até ao final do corrente ano”, afirmou fonte da ASF em agosto passado.

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STE junta-se à Fesap e vai assinar acordo da função pública até 2028

  • Lusa
  • 5 Novembro 2024

"A decisão do STE é de assinatura do acordo", afirmou a presidente do sindicato. O Governo mexeu na proposta de aumentos para 2025 e 2026, propondo um aumento de, pelo menos, 56,58 euros.

A Frente Sindical, liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), vai assinar o novo acordo plurianual proposto pelo Governo, que assegura aumentos mínimos a todos os funcionários públicos até 2028, revelou Maria Helena Rodrigues à Lusa. “A decisão do STE é de assinatura do acordo”, afirmou a presidente do sindicato em declarações à agência Lusa, depois de uma reunião para discutir o assunto.

O sindicato liderado por Maria Helena Rodrigues junta-se, deste modo, à Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), que, na segunda-feira, já tinha indicado à Lusa que estava disponível para subscrever o acordo proposto pelo Governo para a valorização dos trabalhadores da Administração Pública e que contempla um horizonte temporal até 2028, dado que o atual só vigora até 2026.

À saída da reunião suplementar, na segunda-feira, estes dois sindicatos, afetos à UGT, já tinham sinalizado que o facto de haver um acordo que contemple toda a legislatura traria mais segurança aos funcionários públicos. “Sempre dissemos aos sindicatos como aos trabalhadores que representamos que é preferível um acordo que nos dê garantias de estabilidade em respeito ao futuro, do que deixarmos as coisas por aí sem saber com o que podemos contar”, sublinhou José Abraão.

De fora da assinatura deste acordo fica a Frente Comum, que justificou a decisão com o facto de não estar disposta a patrocinar uma política de empobrecimento dos trabalhadores da Administração Pública e de degradação dos serviços”. Este sindicato, afetado à CGTP, já tinha ficado de fora do acordo assinado com o anterior Governo.

Segundo os sindicatos, o Governo mexeu na proposta de aumentos para 2025 e 2026, propondo, na reunião suplementar, um aumento de, pelo menos, 56,58 euros (a proposta anterior era de 55,26 euros) para vencimentos brutos mensais de até 2.620,23 euros e um mínimo de 2,15% (a proposta anterior era de 2,10%) para ordenados superiores.

Já para 2027 e para 2028, o Governo propôs aumento de 60,52 euros ou um mínimo de 2,3% (antes a proposta previa aumentos de 57,89 euros ou um mínimo de 2,2%). Tendo por referência o valor mínimo de aumento para 2025, tanto a Fesap como o STE conta que a remuneração base da Administração Pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo do Estado) avance para 878 euros, acima dos 875 euros que o Governo já tinha sinalizado.

Segundo os sindicatos, a proposta do Governo prevê ainda um “aceleração” do calendário previsto para a revisão das carreiras não revistas, bem como um aumento de cerca de 5% nas ajudas de custo. Segundo o secretário-geral da Fesap, desta forma, estas avançam para os 49,27 euros até à posição remuneratória 9, para os 53,60 euros nas posições remuneratórias 9 a 18 e para os 65,89 euros a partir da posição remuneratória 18.

Já as ajudas de custo no estrangeiro avançam para (pela mesma ordem das posições remuneratórias) 117,47, 138,12 e 156,36 euros.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot sobe para 108 milhões de euros

  • ECO
  • 5 Novembro 2024

O jackpot desta terça-feira ronda os 108 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 108 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 05 de novembro :

Números: 1, 8, 19, 37 e 50

Estrelas: 6 e 9

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Assembleia Municipal de Lisboa aprova “suspensão imediata” de novos registos de alojamento local

  • Lusa
  • 5 Novembro 2024

A “suspensão imediata” de novas licenças de alojamento local na cidade tem "um prazo de seis meses”, passível de renovação por igual período. IL, MPT, PPM e Chega votam contra.

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a proposta da câmara para a “suspensão imediata” de novas licenças de alojamento local na cidade, “por um prazo de seis meses”, passível de renovação por igual período.

A “suspensão imediata” da autorização de novos registos aplica-se “até à entrada em vigor da alteração ao Regulamento Municipal do Alojamento Local”, decisão que foi aprovada com os votos contra de IL, MPT, PPM, Chega e deputada não inscrita Margarida Penedo (que se desfiliou do CDS-PP).

Votaram a favor os deputados municipais de BE, Livre, PEV, PCP, dois independentes dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PS, PSD, PAN, Aliança e CDS-PP. Antes da votação, os trabalhos da assembleia foram interrompidos por breves minutos para a conferência de representantes esclarecer dúvidas sobre se a proposta reunia as condições necessárias para ser votada, tendo concluído que sim.

Em causa está a proposta do PS na Câmara de Lisboa, que foi discutida e aprovada por unanimidade na quarta-feira em reunião pública do executivo municipal, descartando a iniciativa da liderança PSD/CDS-PP que sugeria a “suspensão total” de novos registos.

Agendada com urgência na Assembleia Municipal de Lisboa, a proposta determina a “suspensão imediata” da autorização de novos registos de alojamento local (AL), “por um prazo de seis meses, sem prejuízo da sua renovação por igual período, até à entrada em vigor da alteração ao Regulamento Municipal do Alojamento Local”, a aplicar nas freguesias onde se verifique um rácio entre o número de estabelecimentos de AL e o número de fogos habitacionais existentes “igual ou superior a 2,5%” ou enquanto o município, no seu todo, apresentar um rácio “igual ou superior a 5%”.

De acordo com a Câmara Municipal de Lisboa, o concelho apresenta atualmente um rácio de 7,2%, pelo que a suspensão se aplica à totalidade do território, enquanto o rácio entre alojamentos familiares clássicos e alojamentos locais não descer abaixo de 5% em todo o município ou até à entrada em vigor do novo Regulamento Municipal de Alojamento Local.

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou ainda, por unanimidade, a proposta da liderança PSD/CDS-PP para a revisão da Carta Desportiva do Município, bem como a nova designação Carta da Atividade Física e do Desporto do Município.

Por proposta do grupo municipal do PAN, a assembleia decidiu recomendar à câmara a atribuição à ponte pedonal do Parque Tejo-Trancão do nome de São Francisco de Assis, o que teve os votos contra de BE, Livre, PEV, PCP, Aliança e CDS-PP e a abstenção de PSD, IL, MPT e Chega. Neste âmbito, foi ainda recomendado à Câmara de Lisboa articular com a Câmara de Loures no sentido de que o nome para a Ponte Tejo-Trancão seja acordado entre ambos os municípios.

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Governo já tem proposta para alargar a isenção de IVA a mais PME

Pequenas e médias empresas com contabilidade organizada, que estavam excluídas, vão poder aderir ao regime. A medida também será aplicada no espaço da UE como incentivo à internacionalização.

O Governo já tem uma proposta de lei que alarga a isenção de IVA às pequenas e médias empresas (PME) com contabilizada organizada, que estão, neste momento, excluídas da medida, revelou Miguel Silva Pinto, da Autoridade Tributária (AT), durante o Congresso do IVA 2024, que decorreu esta terça-feira na Faculdade de Direito da Universidade Católica, em Lisboa.

A proposta surge na sequência de uma diretiva europeia que tem de ser transposta até ao final do ano. Falta agora aprovar o diploma, sob a forma de pedido de autorização legislativa, em Conselho de Ministros. Depois a proposta terá de passar pelo escrutínio da Assembleia da República e ser promulgada pelo Presidente da República para entrar em vigor.

Para o fiscalista da AT, esta diretiva vai permitir criar um “quadro harmonioso do regime de isenção para as PME, aumentar e melhorar a eficiência e a competitividade das PME a nível internacional”.

“A proposta de lei do Governo vai incluir alterações ao regime especial de isenção do IVA para se aproximar ao quadro comum da UE, eliminando condições que hoje existem como por exemplo não poder dispor de contabilidade organizada”, salientou Miguel Silva Pinto.

Neste momento, só as PME sem contabilidade organizada que, regra geral, são trabalhadores independentes ou recibos verdes, podem beneficiar da isenção do imposto desde que o volume de negócios não ultrapasse os 15 mil euros anuais. Com a transposição da diretiva, também as pequenas e médias empresas com contabilidade organizada vão poder aderir ao regime desde que também cumpram com aquele limite de faturação anual.

Para além disso, as PME nacionais com ou sem contabilidade organizada vão poder usufruir deste benefício noutros países da UE, “desde que o seu volume de negócios anual global não ultrapasse os 100 mil euros”, indicou o alto quadro da AT para a área do IVA.

Do mesmo modo, “PME de outros Estados-membros vão poder enquadrar-se no nosso regime especial de isenção de IVA, caso não ultrapassem os 100 mil euros de faturação global”, acrescentou o fiscalista.

Governo prefere não mexer nas taxas de IVA dos bens e serviços apesar da diretiva permitir

Uma outra diretiva europeia, aprovada em 2022 e que tem de ser transposta para o regime jurídico português até ao final deste ano, vai alargar as isenções do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) a sete categorias de produtos, designadamente medicamentos, alimentação e bebidas, exceto as que contenham álcool. Mantém-se, no entanto, o limite máximo de 24 grupos de bens ou serviços com taxas reduzidas ou zero.

Miguel Silva Pinto, da AT, revelou que a proposta do Governo, sob a forma de pedido de autorização legislativa, já está pronta, faltando apenas ser aprovada em Conselho de Ministros. Ainda que a diretiva comunitária permita um IVA mais baixo do que 5%, incluindo taxa zero, o que antes não era possível, o Executivo optou por não mudar as atuais taxas reduzidas em vigor, de 13% e 6%. “A proposta do Governo não prevê alterações ao nível das taxas”, indicou.

Com esta diretiva, os Estados-membros podem aplicar uma terceira taxa reduzida abaixo de 5%, o que antes não era permitido, além de duas acima desse limiar que, em Portugal, são de 13% e 6%. A União Europeia avançou com esta alteração em 2022 e os países puderam aplicá-la logo, mesmo antes de ser vertida na letra da lei nacional, para dar resposta à crise pandémica e inflacionista.

Em Portugal, o então Executivo de António Costa implementou temporariamente o IVA zero para um cabaz de 46 bens alimentares essenciais durante nove meses, entre abril de 2023 e 4 de janeiro de 2024.

Essa medida terminou entretanto e apenas “certos bens utilizados na produção agrícola (adubos e fertilizantes; farinhas, e outros produtos para alimentação de gado, etc.) e produtos para alimentação de animais de companhia quando acolhidos por associações de proteção animal” gozam da taxa zero, tal como o ex-subdiretor-geral do Fisco, Miguel Correia já tinha indicado ao ECO. A atual proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE) renovou estas isenções.

O tema poderá ganhar novo vigor, no âmbito da discussão na especialidade do OE para 2025, que se irá iniciar em novembro. É durante o debate e votação, artigo a artigo e alínea a alínea, da proposta orçamental que os partidos da oposição costumam propor a extensão da taxa reduzida de 6% ou até alargar as isenções a mais produtos. Neste momento, estão no Parlamento 10 projetos de lei que determinam reduções do imposto, segundo o levantamento realizado pelo ECO. Quatro são do Chega, dois do BE e quatro do PAN.

Outra das medidas que consta desta diretiva das taxas do IVA prende-se com a localização dos serviços artísticos, desportivos ou recreativos prestados de forma digital, com o IVA a passar a ser cobrado no país onde o cliente desses serviços está estabelecido. Neste momento, o IVA é liquidado no local onde está sediado o prestador ou empresa.

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Netanyahu demite Yoav Gallant e nomeia Israël Katz novo ministro da Defesa

  • Lusa
  • 5 Novembro 2024

"Em plena guerra, a confiança é mais que nunca necessária entre o primeiro-ministro e o seu ministro da Defesa", mas "nos últimos meses, essa confiança foi corroída", afirmou Netanyahu.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, demitiu esta terça-feira o ministro da Defesa, Yoav Gallant, com quem as relações se tornaram tensas durante a guerra em Gaza, e nomeou para o substituir o atual chefe da diplomacia, Israël Katz.

“Em plena guerra, a confiança é mais que nunca necessária entre o primeiro-ministro e o seu ministro da Defesa”, mas “nos últimos meses, essa confiança foi corroída”, afirmou Netanyahu numa carta dirigida a Gallant, acrescentando que decidiu “nomear o ministro Israël Katz para o substituir”.

Por seu lado, o ministro demitido reagiu, na rede social X (antigo Twitter), assegurando que “a segurança de Israel tem sido e continuará a ser a missão” da sua vida.

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KKR lança oferta potestativa sobre 2,36% do capital da Greenvolt

A oferta recai sobre a parcela do capital que o fundo norte-americano KKR, que já controla 97,64% da Greenvolt, não conseguiu comprar durante a oferta pública de aquisição voluntária.

O Gamma Lux Aggregator, veículo do fundo norte-americano Kohlberg Kravis Roberts (KKR), lançou esta terça-feira uma oferta pública de aquisição (OPA) potestativa para comprar o capital que ainda não detém na Greenvolt, num movimento que marca a fase final da OPA voluntária lançada sobre a empresa portuguesa de energias renováveis.

Em comunicado ao mercado, a KKR informa sobre a decisão de “exercer o direito de aquisição potestativa sobre 3.845.068 (…) ações, representativas de 2,36% do capital social” da Greenvolt. O anúncio preliminar, divulgado no site da Comissão do Mercado para os Valores Mobiliários (CMVM), já era esperado uma vez que faz parte da estratégia para retirar a empresa de energia de bolsa. A aquisição potestativa “implica” a “exclusão das ações do mercado regulamentado Euronext Lisbon, com efeitos imediatos”, refere a nota.

A oferta será realizada através da sociedade de direito luxemburguês, Gamma Lux Aggregator, com uma contrapartida de 8,3107 euros, mantendo-se inalterada em relação ao valor proposto durante a OPA. Esta operação surge na sequência da OPA bem-sucedida conduzida pela GVK Omega que resultou na aquisição de 97,64% dos direitos de voto da Greenvolt.

Esta aquisição potestativa, também conhecida como squeeze-out, é um mecanismo legal que permite a um acionista maioritário adquirir compulsoriamente as ações dos acionistas minoritários, desde que detenha mais de 90% do capital social da empresa visada. No caso da Greenvolt, a Gamma Lux ultrapassou significativamente esse limiar, legitimando assim o recurso a este instrumento.

A concretização desta operação está pendente da aprovação da CMVM, cuja decisão será posteriormente publicada pela Gamma Lux. Uma vez efetivada, a aquisição potestativa resultará na imediata exclusão das ações da Greenvolt da negociação no mercado regulamentado Euronext Lisboa.

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Acordo no pacote do IVA na era digital é decisão histórica, diz diretora-geral da AT

  • Lusa
  • 5 Novembro 2024

As novas regras irão tornar totalmente digitais as obrigações de declaração do IVA para as transações transfronteiriças até 2030 ou exigir que as plataformas paguem o IVA sobre os serviços de AL.

A diretora-geral da AT, Helena Borges, classificou esta terça-feira como histórica a aprovação do Ecofin do pacote do IVA na era digital, considerando que a medida vai obrigar a repensar os modelos e a procurar tirar partido da digitalização. Helena Borges falava na abertura da edição deste ano do Congresso do IVA, promovido pela Católica Tax, tendo sublinhado que se está a iniciar “um ciclo novo no IVA” com esta “decisão histórica” do Ecofin, que irá levar a várias “transformações”.

O Conselho da União Europeia (UE) deu esta terça-feira um primeiro aval às novas regras sobre o Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) nas transações eletrónicas para combater a fraude fiscal, com o acordo a abranger três atos – uma diretiva, um regulamento e um regulamento de aplicação – que, no seu conjunto, introduzem alterações em três aspetos diferentes do sistema do IVA.

Segundo um comunicado do Conselho, as novas regras irão tornar totalmente digitais as obrigações de declaração do IVA para as transações transfronteiriças até 2030, exigir que as plataformas paguem o IVA sobre os serviços de alojamento de curta duração e de transporte de passageiros – na maioria dos casos em que os prestadores de serviços individuais não cobram este imposto – e ainda melhorar e expandir os balcões únicos do IVA em linha, para que as empresas não tenham de se submeter a registos dispendiosos para efeitos de IVA em todos os Estados-membros em que exercem a sua atividade.

A decisão tomada pelo Ecofin desafia “a repensar o modelo, a recomeçar, a procurar tira partido daquilo que hoje a digitalização pode colocar ao nosso alcance na simplificação tão sentida como necessária”, disse Helena Borges.

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