BCE “sempre pronto” para atuar e estabilizar preços na zona euro

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Lagarde garante que a o BCE "está a acompanhar e está sempre pronto a utilizar os instrumentos que dispõe - para garantir a estabilidade dos preços e, claro, a estabilidade financeira".

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) disse esta sexta-feira que a instituição financeira está “sempre pronta” para, se necessário, atuar para garantir a estabilidade dos preços na zona euro face à ‘guerra’ tarifária iniciada pelos Estados Unidos.

“O BCE está a acompanhar e está sempre pronto a utilizar os instrumentos de que dispõe – e que, no passado, apresentou os instrumentos e ferramentas adequados que eram necessários – para garantir a estabilidade dos preços e, claro, a estabilidade financeira, porque uma coisa não passa sem a outra”, disse Christine Lagarde.

Falando no final da reunião informal dos ministros das Finanças do euro, em Varsóvia, a presidente do BCE escusou-se a especificar se isso implicaria continuar a flexibilizar a política monetária ou evitar o choque inflacionista que tais direitos aduaneiros podem desencadear, numa altura em que temem os impactos nas economias da área da moeda única e nos mercados pelas novas políticas protecionistas norte-americanas.

Certo é que, nos últimos meses, o banco central tem vindo a reduzir as taxas de juro pelas melhorias na inflação, que atingiu valores recorde após a crise energética acentuada pelos efeitos da guerra da Ucrânia.

Também esta sexta-feira, a Comissão Europeia estimou um impacto económico de até 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia por novos direitos aduaneiros norte-americanos permanentes, que seria cinco vezes pior nos Estados Unidos pela ‘guerra’ tarifária iniciada pelo país.

“De acordo com as nossas últimas simulações de modelos sobre o impacto dos direitos aduaneiros nos Estados Unidos, o PIB norte-americano seria reduzido entre 0,8 a 1,4% até 2027, enquanto o impacto negativo na UE seria menor, de cerca de 0,2% do PIB”, começou por dizer o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis.

Também final no final da reunião do Eurogrupo, o responsável acrescentou: “Se os direitos aduaneiros forem considerados permanentes ou se forem tomadas novas contramedidas, as consequências económicas seriam mais negativas, podendo atingir 3,1% a 3,3% para os Estados Unidos e 0,5% a 0,6% para a UE e 1,2% para o PIB mundial”.

Ao mesmo tempo, “o comércio mundial diminuiria 7,7% em três anos“, destacou ainda Valdis Dombrovskis, numa das primeiras previsões de Bruxelas sobre as atuais tensões comerciais transatlânticas, baseadas na taxa de 25%.

Os ministros das Finanças da zona euro discutiram hoje o impacto económico das novas tarifas aduaneiras dos Estados Unidos, num contexto de alívio após o anúncio norte-americano de suspensão temporária, pausa também adotada pelo bloco comunitário.

As previsões macroeconómicas estão a ser influenciadas pelas políticas protecionistas dos Estados Unidos devido à imposição de tarifas elevadas a vários blocos, incluindo à UE, o que tem desencadeado tensões comerciais e instabilidade nos mercados financeiros e receios de desaceleração económica e inflação persistente.

Realizada em Varsóvia pela presidência do Conselho da UE assumida pela Polónia, a reunião informal acontece num momento de acentuadas tensões comerciais após anúncios de Donald Trump, de taxas de 25% ao aço, alumínio e automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas entretanto suspensas por 90 dias.

A suspensão acalmou os mercados, que têm vindo a registar graves perdas, e foi saudada e secundada pela UE, que suspendeu, durante o mesmo período, as tarifas de 25% a produtos norte-americanos que havia aprovado na quarta-feira em resposta às aplicadas pelos Estados Unidos ao aço e alumínio europeus.

Estão, ainda assim, em vigor tarifas recíprocas norte-americanas de 10% à UE.

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MC Sonae promove bem-estar e apoio à saúde mental com música de Marisa Liz

  • + M
  • 11 Abril 2025

A MC, no âmbito da sua ação no campo da promoção da saúde mental, desafiou Marisa Liz a compor uma música que transmitisse empoderamento a todas as pessoas na procura de ajuda.

A MC desafiou a cantora Marisa Liz a compor uma música que alerte para a temática da saúde mental. O objetivo passa também por reforçar a promoção do bem-estar e da saúde mental dos seus colaboradores, mostrando que dar o primeiro passo na procura de ajuda é essencial.

Foi neste âmbito que nasceu a música “O Primeiro Passo”, que pretende gerar uma “ligação emocional forte para criar um sentimento de identidade, fornecendo direção e propósito, elevando o espírito coletivo”, refere-se em nota de imprensa.

A música, disponível nas plataformas de streaming e nas redes socias da MC, insere-se num conjunto mais alargado de “ações internas que estão a ser desenvolvidas e que têm como objetivo ajudar os colaboradores a identificar os primeiros sinais de alerta e apoiar no processo de superação”. A empresa conta também com o programa #PrecisamosFalar, que inclui podcasts com diferentes personalidades, webinars e workshops assim como um centro de recursos a que todos na MC têm acesso.

A par dos colaboradores, “O Primeiro Passo” pretende “contagiar a comunidade a ouvir a música e incentivar todos aqueles que enfrentam desafios de saúde mental a ultrapassar obstáculos e a procurar apoio, reforçando a responsabilidade das empresas na garantia de um ambiente de trabalho saudável para todos os colaboradores”.

“Este projeto reforça o nosso empenho contínuo no bem-estar das nossas pessoas. As empresas que investem no bem-estar e na saúde mental dos seus colaboradores, para além da responsabilidade social, assumem uma estratégia essencial para o sucesso sustentável das organizações”, diz Filipa Alves Rocha, area leader – saúde, ergonomia & segurança no trabalho – people MC, citado em comunicado.

“Acreditamos, por isso, que ao promover a sensibilização e partilhar informação sobre o tema estamos a contribuir para o combate ao estigma, a literacia em saúde, a melhorar a qualidade de vida dos nossos colaboradores e, também, a fortalecer a empresa. A mensagem é forte e poderosa: na MC podemos falar abertamente sobre o tema, cuidamos uns dos outros e estamos disponíveis para ajudar“, acrescenta.

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Empresas em Portugal assumem impacto “significativo” das tarifas de Trump no preço aos clientes

Maioria dos associados da Câmara de Comércio Americana em Portugal atesta que as taxas alfandegárias terão um grande impacto na sua atividade e conduzirão a um aumento dos preços aos clientes.

As empresas portuguesas com negócios relevantes com os EUA e as empresas americanas em Portugal consideram que as taxas alfandegárias impostas pelos EUA terão um impacto significativo na sua atividade e conduzirão a um aumento dos preços aos clientes. São algumas das conclusões de um inquérito conduzido pela Câmara de Comércio Americana em Portugal (AmCham) junto dos seus cerca de 250 associados, sendo que apenas 10% responderam.

Para 56% dos inquiridos, as novas tarifas terão “muito” impacto nas suas empresas, enquanto 32% refere que terão “algum” impacto. Para 52%, uma retaliação por parte da União Europeia teria um “impacto significativo” a “muito elevado”. Vendas, exportação e importação, e parcerias comerciais são as áreas mais afetadas.

Dois quintos das empresas que responderam são portuguesas e, face ao novo contexto, a maioria considera muito baixa (40%) ou baixa (32%) a probabilidade de expandir operações para os Estados Unidos.

A grande maioria (76%) prevê ajustar as suas estratégias comerciais, sobretudo procurando novos mercados e alterando preços e margens de lucro. Só 20% considera transferir parte da produção logística para evitar tarifas, em particular para os EUA.

As tarifas levarão a um aumento dos preços cobrados aos clientes. A maioria (58%) responde que será um “aumento significativo” e 24% que será “moderado”. Só 8% afirma que não terá qualquer impacto.

Donald Trump anunciou a 2 de abril um aumento generalizado das taxas aduaneiras aplicadas aos restantes países. No caso da União Europeia foi determinada uma tarifa de 20%. A 9 e abril foi anunciada uma pausa de 90 dias para negociações com os países que não retaliarem.

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Elas dão o tom: liderança, autenticidade e resiliência

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 11 Abril 2025

Neste Mulheres com ECO, três mulheres fora de série refletem sobre o que significa liderar com autenticidade, coragem e sem concessões, inspirando outras mulheres a seguirem o mesmo caminho.

Na linha da frente das suas indústrias, Aira de Mello (Customer Experience Director da Volvo Cars Portugal), Helena Amaral Neto (consultora de luxo na Luxulting) e Rossana Gama (Country Manager do Grupo Boticário) são o rosto — e agora também a voz — de uma nova geração de líderes que não teme desafiar convenções.

Ao longo desta conversa, as convidadas revelam o que significa ser mulher numa posição de liderança, enfrentando desafios específicos que surgem quando se busca destaque em indústrias que, muitas vezes, não estão preparadas para a presença feminina. Aira de Mello, por exemplo, fala sobre as exigências adicionais que uma mulher enfrenta na indústria automotiva, explicando como a preparação e o conhecimento profundo são essenciais para ser levada a sério. “Para nos impormos entre pares, temos que ter uma atitude de conhecimento ainda mais vincada do que os homens. Tem de se saber ainda mais sobre o que estamos a falar para sermos respeitadas.”

Já Rossana Gama faz uma reflexão sobre a desigualdade no trato de comportamentos assertivos entre homens e mulheres: “Um homem com uma comunicação assertiva é visto como um líder nato. Uma mulher, se comunicar da mesma maneira, é acusada de ser arrogante ou ter problemas pessoais.” Uma crítica, que, apesar de dura, faz parte da realidade no mundo corporativo.

Maternidade, carreira e a importância do exemplo
A maternidade é outro tema importante que surge durante a conversa. Aira de Mello optou por não ser mãe, pois acreditava que essa decisão poderia comprometer as suas ambições profissionais. Rossana Gama, mãe de dois filhos, fala sobre como consegue equilibrar a vida profissional e pessoal, sem sentir culpa, mas sim orgulho da sua capacidade de conciliar ambos os papéis. “Sou uma mãe orgulhosa dos meus filhos, porque consigo estar presente, mas com flexibilidade para adaptar a minha agenda profissional”, afirma.

Pode ouvir este episódio de Mulheres com ECO aqui:

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Helena Amaral Neto, por sua vez, valoriza a importância de dar o exemplo às futuras gerações. Como mãe de três filhas, ela deseja que as suas filhas cresçam encarando as mulheres como exemplos de profissionais exigentes, mas também capazes de equilibrar as diversas responsabilidades da vida. “O equilíbrio vem da inteligência na gestão do tempo e das energias”, afirma.

O episódio não ficaria completo sem as dicas inspiradoras de cada uma das participantes para as mulheres que desejam destacar-se nas suas áreas de atuação. Helena Amaral Neto incentiva a ambição e a coragem de errar: “Não tenham medo de errar. Não se encolham. Dêem o passo, façam-se ouvir e chegarão lá, com certeza.” Rossana Gama reforça a importância de ser autêntica e aprender a adaptar-se: “Acreditem na vossa voz. Ser autêntica e ter inteligência emocional é fundamental.” Aira de Mello, por sua vez, destaca a importância da preparação constante para enfrentar os desafios profissionais com confiança.

Assista aqui a este episódio de Mulheres com ECO, uma verdadeira aula de liderança onde três mulheres com histórias diferentes se juntam para mostrar como é possível ser bem-sucedida mantendo a integridade e a autenticidade.

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Comunicação em seis meses de Procurador-Geral da República “melhorou imagem do MP”

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O PGR visitou em seis meses 25 comarcas, tribunais e serviços do MP de todo o país, para ouvir os procuradores ali colocados, segundo a agenda oficial divulgada pela Procuradoria-Geral da República.

Representantes de procuradores e advogados defendem que os primeiros seis meses de Amadeu Guerra como procurador-geral da República (PGR) ficaram marcados por uma comunicação distinta da da antecessora, o que contribuiu para melhorar a imagem do Ministério Público.

Amadeu Guerra, de 70 anos, sucedeu a Lucília Gago, atualmente jubilada, em 12 de outubro de 2024, assinalando-se no sábado o primeiro meio ano do seu mandato enquanto líder máximo do MP.

À Lusa, o presidente do Sindicato dos Magistrados do MP, Paulo Lona, considera que “para já” o mandato do PGR “tem sido francamente positivo“, em particular quanto à comunicação interna e externa. Para o magistrado, a comunicação pública da Procuradoria-Geral da República “melhorou substancialmente e tem havido maior comunicação com a sociedade quando há necessidade de comunicar algo“.

“Há hoje em dia uma imagem muito mais positiva [do Ministério Público], fruto também […] dessa alteração na comunicação da Procuradoria-Geral da República”, afirma Paulo Lona.

O bastonário eleito da Ordem dos Advogados, João Massano, dá o exemplo da operação de 3 de abril em organismos públicos por suspeitas na aquisição de serviços informáticos, tornada pública num comunicado conjunto da Polícia Judiciária e da Procuradoria-Geral da República, para ilustrar a diferença na postura de Amadeu Guerra face à de Lucília Gago.

“Nós assistimos ao cuidado que houve na comunicação até das mais recentes buscas, dizendo que não havia, por exemplo, pessoas ligadas à política a serem buscadas. Já revelou alguma diferença em relação à questão daquele parágrafo que fez cair o Governo [de António Costa, em novembro de 2023]”, sustenta.

João Massano acrescenta que existe a “necessidade do Ministério Público de conseguir credibilizar-se e melhorar a sua imagem“, estando “no bom caminho pela forma como [Amadeu Guerra] tem vindo a conduzir a comunicação da Procuradoria-Geral da República”.

A nível interno, o PGR visitou em seis meses 25 comarcas, tribunais e serviços do MP de todo o país, para ouvir os procuradores ali colocados, segundo a agenda oficial divulgada pela Procuradoria-Geral da República.

“Sem dúvida que isso veio trazer uma maior proximidade. Os próprios magistrados [do MP] sentem essa presença do procurador-geral no terreno e sentem que também são apoiados e que há uma preocupação em saber o que é que se passa no seu trabalho”, conclui Paulo Lona.

Amadeu Guerra completa no sábado meio ano como procurador-geral da República (PGR), depois de, em 12 de outubro de 2024, ter sucedido no cargo a Lucília Gago. E há cinco pontos essenciais destes primeiros meses do mandato de Amadeu Guerra:

Combate à corrupção

Amadeu Guerra tem insistido na importância de apostar na perda de bens pelos arguidos para combater a corrupção, tendo anunciado, ao tomar posse, a criação de “uma estrutura ágil, à qual será dada a formação necessária”, para apoiar os procuradores “na inventariação dos ativos e na apresentação dos requerimentos necessários à decisão de arresto preventivo”.
Oficiais de justiça — Na abertura do ano judicial, em 13 de janeiro, o PGR considerou a carência de oficiais de justiça e a desmotivação destes profissionais “o maior constrangimento com que se depara a administração da justiça”, uma posição que expressou também à margem de visitas às comarcas de Leiria e de Viana do Castelo, durante as quais defendeu melhores salários para aqueles funcionários.

Reuniões com procuradores

Menos de um mês depois de ter assumido funções, Amadeu Guerra iniciou em 31 de outubro, em Aveiro, um périplo por comarcas, tribunais e serviços do MP de todo o país, tendo-se já reunido com procuradores colocados em 25 espaços distintos, para ouvir as suas preocupações.

Comunicação sobre processos

O PGR tem prestado com regularidade, através de declarações à Comunicação Social, esclarecimentos públicos sobre processos mediáticos, entre os quais a operação Influencer, que envolve o ex-primeiro-ministro António Costa (PS), e o caso, em fase de averiguação preventiva, da empresa da esfera familiar do atual chefe de Governo, Luís Montenegro (PSD).

Definição de estratégias

Nos últimos seis meses, a Procuradoria-Geral da República definiu e divulgou estratégias até 2026/2027 para as áreas da recuperação de ativos, da violência doméstica, do tráfico de pessoas, dos crimes ambientais e urbanísticos e do cibercrime, tendo Amadeu Guerra anunciado em 01 de abril que está a ser preparada uma outra sobre o uso de Inteligência Artificial no MP.

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Sindicato pede uma investigação criminal à gestão do INEM

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) pediu ao Ministério Público (MP) que investigue os factos apurados pela inspeção-geral da saúde quanto ao INEM.

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) pediu ao Ministério Público (MP) que investigue os factos apurados pela inspeção-geral da saúde quanto ao INEM, considerando que é matéria para uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

“É bastante mais gravoso [do que as conclusões preliminares divulgadas em dezembro]. Diria que há necessidade óbvia de o Ministério Público investigar estes factos e até de a Assembleia da República, assim que assumir funções, avançar com uma Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão do INEM”, disse à Lusa o presidente do STEPH, Rui Lázaro.

A Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) sugere a abertura de um inquérito para investigar os pagamentos adicionais aos formadores internos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), para perceber se podem implicar responsabilidade disciplinar e financeira, num relatório de quase 500 páginas a que a Lusa teve acesso.

Contactado pela Lusa, Rui Lázaro lembra que o atual Conselho Diretivo do INEM está funções há quase um ano, insistindo: “Estes dirigentes responsáveis por estas ilegalidades todas continuam em funções e a dirigir departamentos do INEM”.

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EDP conclui recompra de ações de 100 milhões

O programa foi totalmente executado a um preço médio de 3,09 euros por ação.

A EDP concluiu o programa de recompra de ações de 100 milhões de euros que lançou em fevereiro, a um preço médio de mais de 3 euros por ação.

O programa, que teve o pontapé de partida a 28 de fevereiro de 2025 e que previa a aquisição de até 100 milhões de euros, foi totalmente executado até 8 de abril, indica a empresa, em comunicado. O preço médio por ação foi de 3,09 euros.

Em fevereiro, no dia em que as empresas do grupo EDP — a casa-mãe e a subsidiária de renováveis — apresentaram os resultados financeiros relativos a 2024, a administração executiva aprovou também um programa de recompra de ações próprias no montante de 100 milhões de euros, que se destinava a vigorar durante um período máximo de três meses.

O Programa de Recompra insere-se num contexto de abrandamento do investimento expectável no período de 2025-2026, e em linha com o compromisso da EDP de otimizar a sua alocação de capital e remuneração dos seus acionistas”, lia-se no comunicado, divulgado na altura.

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Caso EDP. Relação mantém 10 anos de prisão para Pinho e seis anos para Salgado

O Tribunal da Relação decidiu manter a condenação de primeira instância do processo EDP. Pinho pode ainda recorrer para o Supremo mas Salgado não, uma vez que foi condenado a pena inferior a 8 anos.

O Tribunal da Relação decidiu manter a condenação de Manuel Pinho, antigo ministro da Economia, condenado a 10 anos de prisão por crimes como corrupção e de Ricardo Salgado, condenado a 6 anos e três meses de prisão no mesmo processo. A pena suspensa aplicada a Alexandra Pinho de quatro anos e oito meses por branqueamento e fraude fiscal mantém-se.

Manuel Pinho, que se encontra em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, vai continuar com essa medida de coação privativa da liberdade até dezembro de 2026.

Manuel Pinho mantém, assim, os 10 anos de prisão efetiva por corrupção, fraude fiscal e branqueamento. E Ricardo Salgado a pena de seis anos e três meses por corrupção e branqueamento.

O acórdão, com 1048 páginas e a que o ECO teve acesso, confirma a pena decidida em Junho de 2024. O Tribunal da Relação de Lisboa concorda com o coletivo da primeira instância que deu como provado o pacto corruptivo entre Manuel Pinho e Ricardo Salgado. Ou seja, que o antigo ministro da Economia recebia mesadas de cerca de 15 mil euros enquanto era governante para beneficiar o Grupo Espírito Santo no Governo de Sócrates. O antigo governante vai ainda poder recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça, um cenário inviável para Ricardo Salgado, uma vez que foi condenado a uma pena inferior a oito anos de prisão.

A condenação do Tribunal Central Criminal de Lisboa foi confirmada “na íntegra” e remonta a junho de 2024 e, a 25 de março de 2025, nas alegações finais do recurso interposto para o Tribunal da Relação de Lisboa, a defesa do ex-ministro tinha reiterado que este “é inocente do crime de corrupção”.

Embora as decisões executivas sob suspeita neste processo não envolvam a EDP, o caso resultou da investigação às chamadas rendas excessivas da elétrica, cuja acusação foi deduzida em outubro de 2024 pelo Ministério Público, incluindo contra o ex-governante.

Nas alegações finais do julgamento, o Ministério Público (MP) pediu uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho. Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução. Já as defesas dos três arguidos pediram a absolvição dos seus clientes.

 

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Depressão Martinho. Prejuízo das seguradoras quase atinge 50 milhões de euros

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Prejuízos sofridos pelas seguradoras na sequência da depressão Martinho, no final de março, foram revistos em alta para 50 milhões de euros, quase o dobro da estimativa inicial.

Os danos registados pelas seguradoras na sequência da depressão Martinho, no final de março, foram revistos em alta para 50 milhões de euros, quase o dobro da estimativa inicial, segundo uma atualização feita hoje pela associação setorial.

Segundo um inquérito realizado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) junto das suas associadas foram participados 22.319 sinistros cobertos por apólices de seguros, a que corresponde um valor agregado de danos de cerca de 50 milhões de euros.

Deste valor total, cerca de 5,9 milhões de euros correspondem a indemnizações que já foram pagas, estando os restantes 44,2 milhões de euros provisionados.

Dos sinistros participados, 97,9% são relativos a seguros de habitações e a seguros de atividades comerciais e industriais.

O primeiro balanço, divulgado em 31 de março e que a APS previa já que iria ser revisto em alta, apontava para danos de 28 milhões de euros e 14.681 sinistros cobertos por apólices de seguros.

A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, entre os dias 19 e 23 do passado mês de março, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.

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Taxas Euribor sobem após mínimos de mais de dois anos na quinta-feira

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Esta sexta-feira, as taxas Euribor subiram em todos os prazos: a três meses para 2,279%, a seis meses para 2,244% e a 12 meses para 2,167%.

A taxa Euribor subiu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses depois de na quinta-feira ter atingido mínimos desde janeiro de 2023 e novembro e setembro de 2022. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,279%, ficou acima da taxa a seis meses (2,244%) e da taxa a 12 meses (2,167%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu, ao ser fixada em 2,244%, mais 0,054 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, para 2,167%, mais 0,068 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, avançou, ao ser fixada em 2,279%, mais 0,014 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,52% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,50% e 25,72%, respetivamente.

Em termos mensais, a média da Euribor em março voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas menos intensamente que nos meses anteriores. A média da Euribor a três, a seis e a 12 meses em março desceu 0,083 pontos para 2,442% a três meses, 0,075 pontos para 2,385% a seis meses e 0,009 pontos para 2,398% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%. A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Meo lança nova campanha de posicionamento. “Liga-te melhor”, diz a marca

  • + M
  • 11 Abril 2025

Com música original de Carolina Deslandes, o novo posicionamento reforça a assinatura "Meo. Humaniza-te". A campanha é assinada pela Dentsu Creative, com produção da Garage e planeamento da OMD.

“Liga-te Melhor”, começa esta sexta-feira a dizer a Meo na sua nova campanha de posicionamento, reforçando o compromisso da marca em humanizar a tecnologia, para amplificar o lado humano. “Esta nova linha de comunicação visa consolidar a visão da marca como líder num mercado em constante transformação, destacando o papel essencial da tecnologia na promoção das ligações humanas“, explica a marca. O novo posicionamento reforça assim a assinatura, “Meo. Humaniza-te”.

“Com este novo posicionamento, reafirmamos o nosso compromisso em colocar a tecnologia ao serviço das relações humanas. Queremos inspirar os portugueses a refletirem sobre a qualidade das suas interações diárias, reforçando que, por mais inovadora que seja a nossa tecnologia, o nosso foco sempre foi, e continuará a ser, colocá-la ao serviço das pessoas”, diz Luiza Galindo, diretora de marca e comunicação, citada em comunicado.

O arranque da campanha multimeios é marcado por um filme institucional que destaca “a simplicidade e a profundidade das ligações humanas” A atriz Kelly Bailey junta à voz à sua imagem no final, “enriquecendo a identidade do Meo”, e Carolina Deslandes lança uma música original — “O teu toque” —, apresentada em primeira mão na campanha que assinala o início do novo posicionamento.

“O tema da música reflete de forma única e especial a relação da artista com a marca. Enquanto sua embaixadora há mais de cinco anos, esta relação permite à artista ter um conhecimento muito próximo da atuação do Meo no território ‘Humaniza-te’, resultando nesta oportunidade incrível para a marca”, destaca a operadora.

Assinada pelo Dentsu Creative, com direção criativa executiva de Ivo Purvis, com redação de Cristina Amorim e direção de arte de Orlando Gonçalves, a produção do filme é da da Garage Films, com produção executiva de Miguel Varela e realização de João Nuno Pinto. O planeamento de meios é da OMD.

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AD mantém promessa de excedente orçamental de 0,3% este ano e 0,1% em 2026. Economia cresce ligeiramente menos

Programa eleitoral da AD - Coligação PSD/AD mantém previsão de excedentes orçamentais nos próximos quatro anos. Rácio da dívida pública reduz-se mais rapidamente do que previa há um ano.

A AD – Coligação PSD/CDS-PP prevê um excedente orçamental de 0,1% no próximo ano, tal como inscrito no Orçamento do Estado para 2026 (OE2025) e no programa eleitoral apresentado no ano passado, apesar das perspetivas de défice do Conselho das Finanças Públicas (CFP) e do Banco de Portugal (BdP), sabe o ECO.

No Programa Eleitoral que será apresentado esta sexta-feira às 17 horas, Luís Montenegro mantém também a previsão de um saldo positivo de 0,3% para este ano, embora aponte para um crescimento da economia ligeiramente abaixo do que na campanha de janeiro do ano passado.

O primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, e o seu ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, voltam a comprometer-se com o mantra de ligeiros excedentes orçamentais e como vincou na quinta-feira o ministro da Economia, Pedro Reis, preveem quenão haverá défice” ao longo do horizonte da legislatura, caso sejam reeleitos.

O ECO sabe que, no cenário macroeconómico, a AD prevê um excedente de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, caindo para 0,1% em 2026, sobretudo devido ao impacto dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Para 2027 espera um saldo positivo de 0,3%, para 2028 de 0,2% e para 2029 de 0,3%.

No programa eleitoral para as legislativas de 2024, a coligação liderada por Luís Montenegro apontava para um saldo orçamental positivo de 0,2% do PIB este ano, de 0,1% em 2026, e de 0,2% nos dois anos seguintes. As previsões para 2027 e 2028 foram, contudo, revistas em alta pelo Ministério das Finanças no plano orçamental estrutural de médio prazo, entregue em Bruxelas em outubro. Nesse documento, apontava para um excedente de 1,1% e de 1,3%, respetivamente.

AD prevê excedente de 0,3% este ano e de 0,1% em 2026, sobretudo devido ao impacto dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Previsão mais otimista do que a dos socialistas.

O Governo mostra-se assim mais confiante do que o Conselho das Finanças Públicas e o Banco de Portugal, que veem o país a regressar aos défices. Depois de excedentes em 2023 (1,2%) e 2024 (0,7%), a instituição liderada por Nazaré da Costa Cabral prevê um saldo equilibrado este ano um défice de 1% do PIB em 2026. No próximo ano, o resultado é influenciado em mais de metade pelo impacto dos empréstimos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), explica. Descontando este efeito, seria ainda negativo em 0,4% devido às medidas de política, como o IRS Jovem.

Em dezembro, o Banco de Portugal (BdP) mostrou-se mais pessimista já para este ano e apontou para um défice de 0,1%, subindo para 1% em 2026 e 0,9% em 2027.

O tema das finanças públicas tem servido de arma de arremesso entre o Governo e o PS. No cenário orçamental do seu programa eleitoral, os socialistas apontam para um excedente de 0,1% este ano e um défice de 0,4% no próximo, justificado sobretudo com o impacto do PRR.

Redução mais rápida do rácio da dívida pública

No que toca ao rácio da dívida pública, a AD prevê agora que se reduza de 94,9% em 2024 para 91% em 2025, caindo para 87,2% em 2026. Para 2027 prevê 83,4% do PIB, para 2028 79,5% e para 2029 75,1%.

A previsão significa uma diminuição da dívida pública mais ambiciosa do que a inscrita no OE2025. O Terreira do Paço esperava, em outubro, chegar a 2026 com a dívida em 90,4% do PIB, caindo para 83,2% em 2028. No programa eleitoral para as legislativas de 2024, a equipa de Luís Montenegro prometia manter uma diminuição sistemática do rácio para 96% este ano, 92,2% em 2025, 88,5% em 2026, 84,4% em 2027 e para 80,2% em 2028.

Economia a crescer 3% no final da legislatura

De acordo com informações recolhidas pelo ECO, a AD prevê um crescimento da economia ligeiramente inferior ao inscrito no programa eleitoral de 2024. No final da legislatura, em 2029, a taxa de crescimento projetada fica ligeiramente acima dos 3%, abaixo dos 3,4% em 2028, inscritos no programa para as legislativas do ano passado.

Joaquim Miranda Sarmento, em ocasiões públicas, tem sinalizado que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá avançar 2,5% este ano, acima dos 2,1% inscritos no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). No documento orçamental, as Finanças apontam para um crescimento de 2,2% em 2026, de 1,7% em 2027 e de 1,8% em 2028.

A taxa de crescimento em 2029 é mais ambiciosa do que a prevista pelo PS no seu programa eleitoral. Os socialistas preveem chegar a 2029 com uma expansão do PIB mais contida: 2%.

As projeções dos partidos para a evolução da atividade económica são desenhadas numa altura de elevada incerteza e volatilidade internacional, sobretudo devido aos avanços e recuos da guerra de tarifas. Nos EUA, crescem os receios de uma recessão económica devido à política comercial da Administração Trump, enquanto na Europa instituições como o Banco Central Europeu (BCE) começam a admitir um menor crescimento dos países do euro.

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