Álvaro Beleza é o mandatário nacional do PS às legislativas

Depois de ter desistido de encabeçar a lista por Vila Real, o presidente da Sedes aceitou o convite de Pedro Nuno Santos. Programa eleitoral deverá ser apresentado a 11 de fevereiro.

Depois de ter desistido de encabeçar a lista de deputados por Vila Real, face à contestação das estruturas locais, Álvaro Beleza aceitou o convite para ser “mandatário nacional da candidatura de Pedro Nuno Santos a primeiro-ministro, nas eleições legislativas de 10 de março de 2024″, segundo fonte oficial a campanha socialista. O programa eleitoral deverá ser apresentado a 11 de fevereiro, sabe o ECO.

“Aceitei com muita honra”, afirmou ao ECO o médico e presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES). Nas legislativas de 2019 e 2022, o mandatário nacional do PS foi Carlos César, presidente do partido, que decidiu não se recandidatar a deputado logo em 2019.

Álvaro Beleza é, atualmente, diretor do serviço de sangue do Centro Hospitalar Lisboa Norte/Hospital de Santa Maria e presidente da Sedes. Licenciado em Medicina, pela faculdade Medicina Universidade do Porto, foi professor e diretor do serviço de sangue do Hospital de Évora, coordenador da rede de serviços de Imuno-Hemoterapia da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo e dos hospitais de Elvas, Beja, Litoral Alentejano e Évora, entre 1999 e 2008.

Beleza foi ainda coordenador da rede de serviços de Imuno-Hemoterapia da ARS Algarve (2008-2011) e diretor do Laboratório Regional de Saúde Publica do Algarve/ARS Algarve “Laura Ayres” (2008-2010), segundo nota da campanha do PS.

Recorde-se que Pedro Nuno Santos tinha escolhido o médico lisboeta para liderar o círculo por Vila Real. Mas a decisão caiu mal junto do presidente da concelhia, José Silva, que considerou “inaceitável” a imposição de um candidato de fora do distrito para encabeçar a lista.

Álvaro Beleza, que apoiou Pedro Nuno nas diretas, cedeu à pressão e acabou por desistir de ser cabeça de lista por Vila Real. Ainda assim, sublinhou que tinha ligações ao distrito de Vila Real através do seu avô e bisavô, que era de Chaves.

Face ao afastamento de Beleza, o líder do PS escolheu para número um daquele distrito Fátima Pinto, que é natural de Chaves.

O programa eleitoral deverá ser apresentado a 11 de fevereiro, apurou o ECO. A campanha está a pedir contributos da sociedade civil que poderá enviar propostas até 31 de janeiro, segundo o site do PS.

 

(Notícia atualizada às 15h24)

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Portugal tem 2 meses para transpor lei da UE sobre malparado e proteção dos consumidores

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2024

Em causa está a diretiva europeia relativa aos gestores e aos compradores de créditos, que cria um mercado funcional secundário da UE para os créditos não produtivos (malparado).

A Comissão Europeia notificou Portugal por não ter comunicado a transposição da diretiva relativa aos gestores de créditos e aos compradores de créditos, com salvaguardas de proteção dos consumidores, dando dois meses para que o faça.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, o executivo comunitário indica que Portugal e outros 20 Estados-membros (Bélgica, Bulgária, República Checa, Estónia, Espanha, França, Itália, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Malta, Países Baixos, Áustria, Polónia, Roménia, Eslovénia, Eslováquia e Finlândia) “não comunicaram à Comissão a transposição integral destes artigos até à data-limite de 29 de dezembro de 2023”.

Em causa está a diretiva europeia relativa aos gestores e aos compradores de créditos, que cria um mercado funcional secundário da UE para os créditos não produtivos (malparado), estabelecendo regras para a autorização e supervisão e fornecendo um conjunto de critérios harmonizados, com o intuito de criar salvaguardas para reforçar a proteção dos consumidores.

Os Estados-membros tinham de ter adotado e publicado as medidas de transposição da diretiva para o direito nacional até 29 de dezembro de 2023, mas estes 21 países não o fizeram e, por isso, Bruxelas notificou-os esta quinta-feira.

Por não ter comunicado a adaptação à lei nacional destas novas regras europeias, Portugal dispõe agora de um prazo de dois meses para responder à carta de notificação anunciada pela Comissão Europeia e cumprir tal legislação completando a sua transposição.

Caso não o faça, o executivo comunitário pode decidir emitir um parecer fundamentado, a etapa seguinte num processo de infração, e levar o país a tribunal.

No comunicado publicado, a instituição defende ainda que as novas regras comunitárias “asseguram que a transferência dos direitos do credor não altera a obrigação contratual original entre as partes e que os consumidores podem invocar contra o comprador do empréstimo qualquer defesa que poderiam ter invocado contra o credor original”.

“Mais importante ainda, a diretiva introduz medidas de tolerância significativas para proteger os consumidores, como o refinanciamento do contrato de crédito, o adiamento do pagamento das prestações da dívida, a alteração da taxa de juro ou o perdão parcial, bem como requisitos de informação para aumentar a transparência na relação com o credor”, conclui.

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PIB dos EUA cresceu 3,3% no último trimestre do ano

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Janeiro 2024

A economia norte-americana cresceu mais do que o esperado no último trimestre do ano passado. Para 2023, a estimativa do BEA aponta para um crescimento de 2,5%.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos terá crescido 3,3%, em termos homólogos, no quarto trimestre de 2023, segundo a estimativa avançada esta quinta-feira pelo US Bureau of Economic Analysis (BEA). Este número ficou acima das expectativas dos analistas, que apontavam para um crescimento de 2% entre outubro e dezembro.

O crescimento reflete os aumentos da despesa dos consumidores, das exportações, da despesa das administrações locais e estaduais, do investimento fixo não residencial, da despesa da administração federal, do investimento em existências privadas e do investimento fixo residencial”, refere o BEA em comunicado, acrescentando que as importações — que constituem uma subtração no cálculo do PIB — aumentaram.

Em comparação com o terceiro trimestre, que tinha registado um crescimento de 4,9%, a desaceleração do PIB reflete, principalmente, abrandamentos no investimento privado em existências, nas despesas do governo federal, no investimento fixo residencial e nas despesas dos consumidores, enquanto as importações abrandaram.

No que toca às despesas dos consumidores, o BEA reporta um aumento de 2,8% das despesas de consumo pessoal no trimestre, apenas ligeiramente abaixo do período anterior. As despesas dos governos estaduais e locais subiram 3,7% e os gastos do governo federal aumentaram 2,5%. O investimento interno privado bruto cresceu 2,1%, outro fator significativo para o crescimento económico entre outubro e dezembro.

Para o ano de 2023, o BEA antecipa que a economia norte-americana teve um crescimento homólogo de 2,5%, melhor do que o aumento de 1,9% registado em 2022.

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ASF multa seguradoras por falta de resposta a segurados

  • ECO Seguros
  • 25 Janeiro 2024

A AIG e a Liberty foram condenadas ao pagamento de multas por não terem cumprido prazos legais de resposta aos segurados após sinistros.

A ASF, entidade de supervisão do setor dos seguros, aplicou uma sanção de 30 mil euros à Liberty e de 25 mil euros à AIG, por incumprimento dos prazos de diligência e prontidão no âmbito da regularização de sinistros com automóveis. Os factos ocorreram em 2018.

Segundo a Supervisão por 145 vezes a Liberty “não procedeu ao primeiro contacto com o tomador do seguro, com o segurado ou com o terceiro lesado no prazo de dois dias úteis, para marcar peritagens ao sinistro. Pelo mesmo motivo 23 ocorrências da AIG foram penalizadas.

O supervisor também condenou a não disponibilização dos relatórios das peritagens no prazo dos quatro dias úteis após a conclusão destas, bem como dos relatórios de averiguação indispensáveis à sua compreensão. Por cinco vezes na AIG e por uma na Liberty.

A AIG foi ainda sancionada por não ter concluído as peritagens no prazo estipulados na lei, resultando por cúmulo jurídico, a aplicação de uma coima única no valor de 25 mil euros, pela prática, a título negligente, de 33 contraordenações. Já à Liberty foi aplicada uma coima única no valor de 30 mil euros pela prática, a título negligente, de 146 contraordenações.

A decisão, em processo sumaríssimo, já transitou em julgado e AIG e Liberty aceitaram as decisões do supervisor.

Para além da decisão quanto a estes processos, no último trimestre a ASF instaurou cinco novos processos de contraordenação em processo comum, concluiu quatro e arquivou oito processos de averiguações.

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Hotéis Amazónia comprados pelo Real Hotels Group

  • Ana Petronilho
  • 25 Janeiro 2024

Em causa estão as quatro unidades da rede Amazónia: em Lisboa, no Estoril, em Palmela e no Jamor. Negócio inclui os imóveis e a operação hoteleira.

O Real Hotels Group, dono dos hotéis Real e dos HolidayInn Express, comprou os quatro hotéis Amazónia. O negócio inclui tanto os edifícios como a operação hoteleira, com um valor que o grupo Real recusa divulgar.

Em causa estão o Amazónia Lisboa Hotel, o Amazónia Estoril – Cascais Hotel, o Amazónia Palmela Apartamentos e o Amazónia Jamor Hotel, que totalizam 712 camas. Ao ECO, o grupo Real diz que vai manter a marca Amazónia nas quatro unidades.

Com este negócio, o grupo português liderado por Henrique de Castro e Eurico Almeida, passa a contar com 20 hotéis – que totalizam três mil quartos – depois de ter comprado, em 2016, a Palminvest, empresa proprietária dos hotéis HolidayInn Express.

O grupo Amazónia foi fundado em 1990.

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Inapa deixa sede no centro de Lisboa e concentra operações em Sintra

Distribuidora de papel liderada por Frederico Lupi sai do escritório de 300 metros quadrados no edifício Heron Castilho, em Lisboa. Muda sede da holding para Sintra, onde trabalham agora 150 pessoas.

A Inapa decidiu abandonar o escritório no conhecido edifício Heron Castilho, no centro de Lisboa, onde o grupo de distribuição de papel liderado por Frederico Lupi estava sediado há uma década. Vai concentrar as operações corporativas nas instalações de Sintra, num espaço com uma área total de cerca de 15.400 metros quadrados, dos quais 2.900 de escritórios.

Depois de ter vendido no final de 2007 o edifício-sede na Rua do Salitre, que na altura permitiu um encaixe próximo de dois milhões de euros, esteve sete anos num outro edifício no centro de Lisboa até mudar em 2014 para a Rua Braancamp. Fonte oficial adiantou ao ECO que esta saída do piso arrendado com cerca de 300 metros quadrados abrange 17 pessoas.

Nas instalações de Sintra passam agora a funcionar a Inapa IPG, sociedade que controla o grupo, a Inapa Portugal, a Inapa Viscom, a Inapa Packaging e a Inapa Shared Center, a empresa que presta serviços especializados nas áreas de tecnologias de informação, finanças, recursos humanos e aprovisionamento.

É igualmente nestas instalações, que detém há quase três décadas e que concentra agora perto de 150 funcionários do grupo, que está a componente de logística. Dispõe de uma área de armazém de 12.460 metros quadrados e uma capacidade de armazenamento de 24.500 paletes.

Instalações da Inapa em Sintra.

Da equipa composta por mais de 1.500 pessoas espalhadas também pela Alemanha, França, Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Turquia e Angola, cerca de 200 trabalham a partir de Portugal. O grupo conta também com uma unidade no distrito do Porto onde tem equipas da Inapa Portugal, da Inapa Packaging e da Inapa Shared Center.

Num comunicado em que diz estar “ciente de que qualquer mudança traz consigo desafios e ajustes”, o grupo fundado em 1965 e cotado na Bolsa de Lisboa desde 1980 assinala que esta é “uma oportunidade de otimizar os processos operacionais, promovendo uma cultura empresarial coesa e integrada”.

Grupo fundado em 1965 e cotado na Bolsa de Lisboa fatura perto de 1.200 milhões de euros por ano e tem operações em oito países.

“A mudança da sede da holding para a unidade de Sintra integra-se num processo de melhoria operacional de nível internacional, que visa otimizar as operações, estimular a partilha de conhecimento e consolidar a nossa cultura empresarial”, resume Frederico Lupi, que em junho de 2023 foi cooptado para CEO da holding, após a saída de Diogo Rezende ao fim de oito anos na liderança executiva.

O antigo chief operating officer (COO) recorda que a Inapa, que fatura anualmente perto de 1.200 milhões de euros, dos quais 95% no estrangeiro, já tinha recentemente alterado o footprint da operação logística e comercial da sucursal na Alemanha. Em França, o grupo, que tem também negócios na distribuição de embalagens e comunicação visual, decidiu deslocar a sede e instalações da Inapa Packaging para uma nova infraestrutura em Dourdan.

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+M

Trabalhadores do DN e JN receberam salários esta quinta-feira

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2024

Os trabalhadores do Diário de Notícias (DN) e o Jornal de Notícias (JN) já receberam esta quinta-feira os salários de dezembro, confirmaram à Lusa vários jornalistas.

Os trabalhadores do Diário de Notícias (DN) e o Jornal de Notícias (JN) já receberam esta quinta-feira os salários de dezembro, confirmaram à Lusa vários jornalistas e mais tarde fonte oficial do grupo.

O pagamento diz respeito apenas ao vencimento do mês passado e não inclui o subsídio de Natal.

O Grupo Bel deu uma garantia à Vasp para adiantar dinheiro à Global Media com o objetivo de pagar os salários de dezembro dos trabalhadores do grupo, disse na quarta-feira à Lusa fonte ligada ao processo.

Os trabalhadores dos títulos da Global Notícias continuam, ao dia 23 de janeiro, sem receber os salários de dezembro, o subsídio de Natal, em alguns casos o subsídio de Férias e, no caso dos colaboradores (prestadores de serviços), os pagamentos de novembro“, referiam na quarta-feira os delegados sindicais da Global Media Group (GMG), em comunicado divulgado ao final da tarde.

Entretanto, depois ter de sido conhecido que a assembleia-geral da GMG, que entre os pontos da ordem de trabalhos está a destituição do atual Conselho de Administração, se realiza em 19 de fevereiro, os delegados sindicais manifestaram-se surpreendidos e indignados com a data.

De acordo com a informação da ERC, a participação efetiva da Páginas Civilizadas na GMG é de 50,25% do capital e dos direitos de voto. Esta posição é calculada a partir da soma da detenção direta de 41,51% e da indireta, através da Grandes Notícias Lda, de 8,74%.

O fundo WOF tem uma participação de 25,628% do capital social e dos direitos de voto da GMG.

Por sua vez, o Grupo Bel, de Marco Galinha, diretamente e através das suas sociedades Norma Erudita, Lda., e Palavras de Prestígio, Lda., detém uma participação efetiva de 24,623% do capital social e dos direitos de voto da dona do Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF, O Jogo, Dinheiro Vivo, Açoriano Oriental, entre outros.

A KNJ, de Kevin Ho, detém 29,350% e José Pedro Soeiro 20,400%.

Resumindo, a Global Media é detida diretamente pela Páginas Civilizadas (41,510%), KNJ (29,350%), José Pedro Soeiro (20,400%) e Grandes Notícias (8,740%).

Na semana passada, o World Opportunity Fund, que tem o controlo de gestão da GMG, informou da sua indisponibilidade em transferir dinheiro para pagar os salários em atraso até uma decisão do regulador ERC e de um alegado procedimento cautelar.

Em 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.

Em 21 de setembro, o WOF adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas.

 

 

 

(notícia atualizada às 16h00 com confirmação também da Global Media)

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Ordem dos Engenheiros defende que Portugal precisa de tomar “decisões urgentes”

O bastonário da Ordem dos Engenheiros destaca que o país tem anos de investimentos elevados, como o novo aeroporto, mas pede aos governantes que decidam de forma rápida e não percam oportunidades.

Portugal tem décadas de investimento público pela frente, mas os seus governantes têm de ser capazes de tomar “decisões urgentes” e implementá-las atempadamente, defende Fernando de Almeida Santos. Para o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Portugal poderia estar noutro patamar de desenvolvimento e apenas não o está devido a falhar na rápida aplicação de decisões.

“Portugal tem de ser um país desenvolvido, enquadrado no quadro europeu”, defende Fernando de Almeida Santos, no no XXIII congresso da Ordem dos Engenheiros, a decorrer esta quinta e sexta-feira no Porto. Para o bastonário, “Portugal carece de um muito maior rasgo político de inovação, precisamos ser mais ativos“, lembrando que o país poderia estar noutro patamar de desenvolvimento, uma vez que existem fundos disponíveis e há objetivos definidos.

Falhamos na rápida aplicação. Porquê? Falta decisão atempada“, conclui o mesmo responsável, acrescentando que “Portugal precisa de decisões urgentes”, isto sobretudo num momento em que o país tem décadas de investimento público pela frente. “Se decidirmos o nuclear, o aeroporto, o onde não é problema. Tem que se decidir“, atira.

A falar sobre os desafios que a engenharia e a sociedade têm pela frente, o bastonário destacou ainda a transição 5.0, que conjuga o digital e o green, argumentando que também aqui o país “carece de decisões fortes e imediatas“, decisões estas que têm que ser feitas em linhas com as tendências mundiais.

Em relação a este tema, o responsável adianta que gostaria “de ver uma muito melhor independência energética no que concerne a energias limpas”, propondo a criação de uma espécie de “PIB sustentável”, que incluísse indicadores digitais e energias verdes e sustentáveis.

Fernando de Almeida Santos deixou ainda uma crítica ao Governo, relativamente à aprovação dos novos estatutos das ordens profissionais. Apesar de elogiar o diálogo estabelecido com a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, lamentou que os novos estatutos aprovados na Assembleia da República tenham deixado de lado alguns pontos negociados com a tutela.

Houve um bom trabalho conjunto, mas depois deu-se uma aprovação na Assembleia da República, desvirtuando uma parte da negociação“, lamentou, adiantando que espera que parte desse trabalho possa ser recuperado na votação dos regulamentos.

Também presente no congresso, a ministra da Habitação cingiu-se a referir a importância do setor da engenharia para a construção da comunidade. “Não podemos falar dos grandes investimentos que temos para desenvolver o país sem engenharia”, desde a habitação, à mobilidade, à agua, ao tecido empresarial.

Marina Gonçalves saudou ainda “o diálogo muito construtivo, com convergências e divergências, para construir este plano de futuro para comunidade e políticas publicas”, um trabalho em constante desenvolvimento.

A governante adiantou ainda que é preciso continuar a apostar na “formação, capacidade de qualificar e ter esta resposta nacional para os desígnios nacionais que queremos implementar”. “Só assim seremos capaz de casar estes objetivos: ter capacidade instalada no país ao mesmo tempo que queremos que seja usada para promoção nacional“, concluiu.

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“O consenso entre os governadores é que é prematuro discutir cortes de taxas”

Além de ter estagnado nos últimos três meses do ano passado, Christine Lagarde refere a existência de sinais de fraqueza da economia da Zona Euro no curto prazo.

A economia da Zona Euro está longe de regozijar de boa saúde. Segundo Christine Lagarde, “a economia da Zona Euro terá estagnado no quarto trimestre de 2023” e “alguns dados sinalizam uma fraqueza no curto prazo”.

Apesar deste quadro pouco promissor, a presidente do Banco Central Europeu referiu esta quinta-feira em conferência de imprensa, após o Conselho do BCE sinalizar a manutenção dos níveis das taxas diretoras, “alguns inquéritos apontam para uma nova retoma do crescimento no futuro”.

Lagarde destaca, por exemplo, os últimos dados do índice Purchasing Managers (PMI), que mostram uma ligeira melhoria da atividade económica pelo desempenho do setor industrial e dos serviços. “O PMI é um pequeno sinal de que as condições de recuperação estão a ser criadas”, destacou a líder do BCE.

Além disso, Lagarde refere que “o mercado de trabalho é robusto” no espaço da moeda única, mas que a “procura por emprego está a abrandar” e que “as novas regras orçamentais devem ser aplicadas sem demora.”

Christine Lagarde confessou ainda que “a recuperação da inflação em dezembro foi mais fraca do que previsto” e que “as pressões internas sobre os preços são elevadas”, apesar de algumas medidas começarem a ter impacto no abrandamento dos preços.

Estas dinâmicas justificaram não só o Conselho do BCE a manter as taxas diretoras inalteradas pela terceira reunião consecutiva, mas que o “consenso em cima da mesa” entre os governadores dos bancos centrais dos países da moeda única aponte para que “seja prematuro falar de cortes nas taxas”, garantiu Christine Lagarde.

Esta mensagem não é nova por parte da presidente do BCE que, recentemente, no Fórum Económico Mundial, em Davos, atirou para o verão a possibilidade de realizar-se os primeiros cortes nas taxas de juro, muito por conta da existência de “um nível de incerteza e alguns indicadores que não estão ancorados no nível em que gostaríamos de os ver”.

A precaução do BCE em iniciar um ciclo de cortes de taxas prende-se com “as tensões geopolíticas geradas pelo conflito no Médio Oriente que constituem um risco ascendente para a inflação”, aliando a um ambiente em que também “os salários e as margens de lucro das empresas podem representar riscos de subida dos preços”, alerta mais uma vez Lagarde.

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Ex-secretário de Estado e mais 18 arguidos vão a julgamento no caso das golas antifumo

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2024

O TCIC enviou para julgamento todos os arguidos do caso das golas antifumo, ao validar na íntegra a acusação do Ministério Público. Entre os arguidos está o ex-secretário de Estado da Proteção Civil.

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) enviou para julgamento todos os arguidos do caso das golas antifumo, ao validar na íntegra a acusação do Ministério Público. O caso das golas antifumo levou em 2019 a demissões no Governo, num processo no qual estão em causa alegados crimes de fraude na obtenção de subsídio, participação económica em negócio e abuso de poder.

Entre os 19 arguidos (14 pessoas e cinco empresas) estão o ex-secretário de Estado da Proteção Civil José Artur Neves e o ex-presidente da ANEPC Mourato Nunes.

A acusação foi revelada pelo MP em julho de 2022, na sequência das suspeitas sobre a compra de golas de autoproteção no programa “Aldeia Segura — Pessoas Seguras”, lançado na sequência dos incêndios florestais de 2017.

A investigação deste processo identificou “ilegalidades com relevo criminal em vários procedimentos de contratação pública” no âmbito do programa “Aldeia Segura — Pessoas Seguras”, que foi cofinanciado pelo Fundo de Coesão, considerando que causou prejuízos para o Estado no valor de 364.980 euros, supostamente desviados a favor dos arguidos.

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Veja como Lagarde justificou a manutenção das taxas de juro pelo BCE

  • ECO
  • 25 Janeiro 2024

A presidente do BCE explicou em conferência de imprensa as razões que levaram a autoridade monetária da Zona Euro a não mexer nas taxas diretoras pela terceira reunião consecutiva.

Após o Comité de Política Monetária do Banco Central Europeu (BCE) anunciar esta quinta-feira a manutenção do nível atual das taxas diretoras pela terceira reunião consecutiva, Christine Lagarde explicou com mais detalhe as decisões do Conselho do BCE.

Reveja as declarações da presidente do BCE na íntegra

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Lidl garante “condições especiais” para formação de trabalhadores no Iscte

Colaboradores, cônjuges e filhos podem desenvolver competências e obter especialização com "condições exclusivas" no Iscte Executive Education. Retalhista alemã tem 9.000 trabalhadores em Portugal.

O Iscte Executive Education e o Lidl Portugal assinaram um protocolo com o objetivo de “possibilitar aos colaboradores da retalhista, cônjuges e filhos, a atualização de conhecimentos, especialização ou mudança de área, com acesso a condições especiais”.

“Colaborar com o Lidl é, mais uma vez e agora formalmente, importante para a complementaridade entre as culturas empresariais latina e germânica, bem como uma forma de estar no mercado e que faz parte do ADN do Iscte Executive Education: colaborar”, afirma José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education. José Crespo de Carvalho reforça que a “parceria será mais uma win-win situation, quer para o Lidl quer para nós”.

Com esta parceria, o Lidl Portugal pretende ainda estreitar a relação de proximidade com as instituições de ensino em Portugal. Para Clara Estanqueiro, diretora de formação e cultura, “a assinatura deste protocolo vem reforçar a importância que a atração e desenvolvimento de talento tem para nós. No Lidl, investimos em formação específica, adaptada às diferentes realidades da nossa empresa e trabalhamos continuamente no desenvolvimento do talento, investindo na formação e progressão das nossas pessoas”.

Foi em julho de 1995 que foram inauguradas as 13 primeiras lojas do Lidl em Portugal, em simultâneo com o primeiro entreposto em Sintra. Atualmente, a retalhista alimentar soma 270 lojas, quatro entrepostos logísticos e emprega nove mil pessoas no país.

No ano passado, a empresa anunciou um investimento de 110 milhões de euros na construção de um centro logístico em Loures, criando mais de 200 postos de trabalho. O entreposto tem abertura prevista para segundo trimestre deste ano. Paralelamente, o grupo tem em curso um processo de expansão para a Madeira.

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