Daihatsu suspende vendas devido a falsificação de testes de segurança e emissões

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2023

Investigação externa identificou informações manipuladas em 25 tipos de testes a que foram submetidos modelos de veículos da fabricante japonesa Daihatsu, uma subsidiária da gigante Toyota.

O fabricante de automóveis Daihatsu, uma subsidiária da gigante japonesa Toyota, anunciou esta quarta-feira a suspensão de todas as vendas por ter detetado resultados falsificados de testes de segurança e de emissões.

A empresa tomou esta decisão depois de receber os resultados de uma investigação externa que identificou informações manipuladas em 25 tipos de testes a que foram submetidos modelos de veículos.

As irregularidades afetam 64 modelos Daihatsu e três motores de veículos, incluindo 22 modelos e um motor comercializado com a marca Toyota, assim como outros fabricados para as marcas Mazda e Subaru, de acordo com um comunicado divulgado pela Toyota.

A Daihatsu “decidiu suspender temporariamente as vendas de todos os modelos atualmente em produção, tanto no Japão como no exterior”, enquanto a Toyota “também decidiu suspender temporariamente as vendas dos modelos afetados”, indicou a empresa.

O gigante nipónico expressou ainda “sinceras desculpas pelos transtornos e preocupações” causados pela situação. O presidente da Daihatsu e dirigentes da Toyota vão estar presentes esta tarde numa conferência de imprensa.

Em abril, a Daihatsu reconheceu a existência de irregularidades nos dados de segurança enviados aos reguladores sobre os testes de colisão em quatro modelos, relativos a um total de 88 mil veículos fabricados na Tailândia e na Malásia em 2022 e 2023.

As irregularidades levaram à suspensão da produção de dois modelos, o Rocky e o Reize, este último fabricado para a Toyota.

Além de interromper a produção e distribuição dos veículos, a Daihatsu “realizou verificações técnicas, caso a caso, a cada veículo para garantir que o nível de segurança e o desempenho ambiental cumprem os padrões legais”, acrescentou o comunicado.

A Daihatsu é uma das maiores fabricantes de pequenos veículos ligeiros, muito populares no Japão e nos países do Sudeste Asiático e, como tal, desempenha um papel fundamental na estratégia de expansão de vendas da Toyota em todo o continente asiático.

No ano fiscal de 2022, de abril do ano passado até março de 2023, a Daihatsu produziu 1,7 milhões de veículos, metade deles em fábricas japonesas.

Fundada em 1907 para fabricar motores de combustão interna, a Daihatsu, empresa sediada em Osaca (oeste do Japão), lançou o primeiro veículo, com três rodas, em 1931. Em 1967, a fabricante foi adquirida pela Toyota.

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Rummenigge, ex-presidente do Bayern de Munique: “Se existisse a Superliga, a Serie A italiana tornaria-se a Serie B e a Bundesliga a Segunda Divisão”

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2023

Outros ex-jogadores, como o jogador do Barcelona Gerard Piqué, consideram esse projeto uma "liga fechada" e acreditam que "destruiria o futebol como o conhecemos".

Diferentes presidentes de clubes espanhóis rejeitam a Superliga, como Fernando Roig, presidente do Villareal CF, que opina que “se acontecer, equipas como o Villarreal ou o próprio Girona, que atualmente está vivendo um bom momento, não poderão crescer”.

Numa entrevista concedida ao prestigioso meio de comunicação italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, o ex-jogador internacional alemão e ex-presidente do Bayern de Munique, Kalle Rummenigge, afirmou que, se existisse a Superliga, “a Serie A italiana se tornaria a Serie B e a Bundesliga a Segunda Divisão”, e acrescentou que isso faria com que os campeonatos se tornassem “pobres”.

Nesse contexto, Rummenigge enfatiza que o plano da Superliga é uma fachada, já que na verdade “seu objetivo é incluir árabes e americanos para jogar um torneio internacional. Perder suas raízes”. Além disso, destaca que todas as propostas lançadas pela A22 Sports Management foram censuradas por diferentes entidades e aposta na nova Liga dos Campeões: “Todas foram rejeitadas culturalmente, desportivamente e economicamente. A UEFA oferece o melhor torneio possível, a nova Liga dos Campeões com 36 equipas será ainda mais espetacular e aberta. Os mesmos sempre têm que vencer? No futebol, não, no futebol está o impensável, a emoção. Não as matemáticas. Ninguém na Alemanha iria para a Superliga, haveria uma revolução dos adeptos”.

Rummenigge também critica a Superliga por não premiar o mérito e valorizar as competições de futebol atuais: “Aqui prevalece o mérito. Se você é bom, vence. Lá, você compra o seu lugar na liga porque é rico e vence, mesmo sem ganhar. Isso não é para nós”.

Além disso, pede o envolvimento da política para frear projetos que quebrariam o ecossistema do futebol atual: “O futebol é um fenómeno central da vida social. Milhões de pessoas vão ao estádio nos fins de semana. Temos que proteger o futebol e a política precisa ajudar”.

PIQUÉ

Nas últimas semanas, uma das vozes mais críticas em relação à Superliga tem sido a do ex-jogador do Barcelona, Gerard Piqué, que concorda com a visão de Rummenigge. Na sua opinião, é contra a Superliga porque é “uma liga fechada e marcas como Aston Villa, West Ham, Sevilla, Betis ou Roma ficariam de fora”.

Nesse sentido, Piqué considera que “todos os clubes que não fossem capazes de entrar na Superliga, de repente, perderiam seu valor, e você perderia um grande número de torcedores dessas equipas, passando a competir apenas em ligas nacionais contra equipas menores, e, no final, essas competições deixariam de existir”. Além disso, destaca que “a Superliga se tornaria a grande competição, com esses clubes que gerariam muito mais receita e teriam muito mais valor, e é isso que esses fundos de investimento que são proprietários do Manchester United, Liverpool ou Manchester City querem, destruindo assim o futebol como o conhecemos”.

PRESIDENTES DA LALIGA

Desde o lançamento do projeto que promete romper com o ecossistema europeu do futebol, os presidentes dos clubes da LaLiga têm-se posicionado contra a Superliga. Fernando Roig, presidente do Villareal CF, declarou ontem que “se for feita (a Superliga), equipas como Villarreal ou Girona, que estão vivendo um bom momento, não poderão crescer”.

Por sua vez, em declarações anteriores, dirigentes como Ángel Haro, presidente do Real Betis, afirmou que a Superliga pretende “tirar valor agregado da LaLiga”. O presidente do Sevilla CF também afirmou que “não é o espírito do futebol, não é o espírito de superação, não é o espírito da meritocracia”.

Luis Sabalza, presidente do Osasuna, argumentou que “a Superliga europeia não é um projeto ambicioso, mas um projeto egoísta”. Por sua vez, Jokin Aperribay, presidente da Real Sociedad, questionou a contribuição da Superliga, visto que é “uma competição em que equipas são excluídas e que enfraquece os campeonatos” e, na sua opinião, para aceder a competições europeias, “o melhor é conquistá-las em campo na temporada anterior”. Outros clubes, como no caso do Athletic Club, através de seu presidente Jon Uriarte, “mostram-se contrários à sua criação”.

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Governo recua e prolonga IVA zero até 4 de janeiro

  • ECO
  • 20 Dezembro 2023

Retalhistas tinham pedido um período de adaptação para a reposição do IVA num cabaz de 46 produtos alimentares essenciais. Preços nos supermercados vão subir a partir de 5 de janeiro.

O Governo decidiu prolongar o IVA Zero, medida que isenta de IVA um cabaz de 46 produtos alimentares essenciais, de 31 de dezembro para 4 de janeiro. A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) já tinha alertado para as dificuldades operacionais da reposição.

Os retalhistas reivindicavam que a medida fosse prolongada até 10 de janeiro. Ainda assim, congratulam-se com esta extensão: “Estamos muito satisfeitos porque o Governo reconheceu a necessidade de o fazer”, disse ao Jornal de Negócios o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, ao jornal, apontando que esta extensão é “positiva”.

Quando o Governo anunciou o fim do IVA Zero em 2024, a APED apelou a um período de adaptação, que tinha sido aplicado já na entrada em vigor da medida. A reposição do IVA no cabaz de produtos essenciais, que foi suspenso devido ao aumento no preço destes alimentos no início deste ano, vai então acontecer a 5 de janeiro.

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Maxam reforça a sua cúpula diretiva com a nomeação de dois diretores gerais

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2023

O Conselho de Administração da Maxam, reunido ontem em Madrid, designou, Juan Carlos García Luján como diretor-geral de Negócios e Carlos González Elejabarrieta como diretor-geral Corporativo.

Essas nomeações ocorrem em um contexto de maior envolvimento de Vargas nas atividades da Rhone Capital, onde ele se juntará ao Comitê Executivo do fundo americano e liderará suas operações na Europa a partir do início do próximo ano, conciliando-o com a presidência da Maxam.

A Rhone continua o desenvolvimento da Empresa, focada em soluções energéticas tecnológicas para uso civil. Vargas, com García Luján e González Elejabarrieta, tem liderado a transformação da Empresa e seu significativo aumento de lucros a partir de 2020. Os novos diretores gerais possuem mais de 10 anos de experiência na Empresa, em cargos executivos.

A Maxam é líder global em materiais energéticos de referência para construção civil e mineração em todas as suas tipologias, com integração vertical desde inovação, produção e aplicação em 150 países. A Empresa inicia essa nova etapa com mais de 1 bilhão de faturação anual e 3.500 funcionários. A Empresa está sediada em Madrid e foi fundada por Alfred Nobel em 1872.

Vargas irá mudar-se para Londres para desenvolver suas novas responsabilidades na Rhone, após os sucessos da Fluidra e da Maxam na Espanha, com o objetivo de fortalecer e expandir o portfólio europeu. Atualmente, a Rhone na Europa gere os seus investimentos em ASK Chemicals, Baker & Baker, Illy, Fluidra, Maxam e RHI Magnesita, e a recentemente anunciada Orkla Foods Ingredients. Por outro lado, a venda do Fogo de Chao para a Bain Capital nos EUA é a mais recente grande operação internacional do fundo.

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Hoje nas notícias: IVA Zero, Farfetch e Via Verde

  • ECO
  • 20 Dezembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Afinal, o IVA Zero vai manter-se por mais uns dias, ficando em vigor até 4 de janeiro. Na Farfetch, após o longo processo para tentar salvar a empresa da insolvência, o fundador vem pedir desculpa aos trabalhadores. Já a Via Verde foi absolvida das acusações da ACP, devido às mudanças que aplicou aos serviços no ano passado. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Governo recua e prolonga IVA zero até 4 de janeiro

O Governo decidiu adiar o fim do IVA Zero, medida que isenta de IVA um cabaz de 46 produtos alimentares essenciais, de 31 de dezembro para 4 de janeiro. OS retalhistas reivindicavam que a medida fosse prolongada até 10 de janeiro, mas já se congratulam com esta extensão: “Estamos muito satisfeitos porque o Governo reconheceu a necessidade de o fazer”, disse o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

José Neves pediu desculpa aos trabalhadores da Farfetch

Depois de já ter sido fechado um acordo de “resgate” para evitar a falência da Farfetch, o fundador da empresa pediu desculpa aos trabalhadores por não os ter mantido a par do que se ia passando e pelas perdas que também vão suportar. “Só posso pedir desculpa por causar-vos alguma preocupação e pelo facto de não termos sido capazes de vos manter a par antes desta saída”, disse José Neves, acrescentando que “os acionistas – incluindo os trabalhadores que detêm capital – não obterão qualquer valor dos seus títulos, tenham ou não já sido adquiridos e convertidos”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Tribunal absolve Via Verde na queixa do ACP

O Automóvel Club de Portugal (ACP) tinha feito uma queixa contra a Via Verde por causa das alterações introduzidas nos serviços no ano passado, mas o Tribunal de Cascais considerou que a ação é “totalmente improcedente”. Para o Tribunal, as mudanças “não configuram qualquer ação ou omissão enganosa”, pelo que a Via Verde “cumpriu a lei nas mudanças introduzidas”. Após esta decisão ainda pode, no entanto, haver recurso.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Miranda do Douro processa Estado se IMI das barragens da EDP ficar por cobrar

O prazo limite para o fisco liquidar o IMI das barragens de Miranda e de Picote, que fazem parte das seis barragens vendidas pela EDP ao consórcio francês que ficam no rio Douro, é 31 de dezembro. Se este IMI caducar e ficar por cobrar, o município de Miranda do Douro admite avançar com uma ação contra o Estado.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso condicionado).

Recorde de carros nos acessos ao Porto e a Lisboa

O número de carros a circular está a disparar, sendo que depois de em 2022 o tráfego médio diário nas autoestradas ter sido o mais alto desde 2008, nos primeiros nove meses deste ano já ultrapassou o valor do ano passado. A circulação média diária nas autoestradas entre janeiro e setembro deste ano aumentou 10% face ao registo médio de tráfego de todo o 2022.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado).

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As vendas de Nancy crescem 30% e ela posiciona-se como uma das marcas mais vendidas do mercado de brinquedos aos seus 55 anos

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2023

Registaram um crescimento de vendas de 30% em novembro e acumulado de 12% até o momento este ano.

A Famosa está a comemorar o 55º aniversário da sua “icónica” boneca Nancy, uma efeméride que a empresa destacou que veio acompanhada por dados de vendas “históricos, demonstrando assim que o passar dos anos só reforçou essa marca, que continua sendo a mais rentável da empresa”.

Indicaram que Nancy posicionou-se como a segunda marca mais vendida do mercado de brinquedos em Espanha, registando um crescimento de 30% nas vendas no mês de novembro, segundo dados da consultoria Circana. Uma das grandes responsáveis por esse aumento é ‘Nancy, Um Dia Sendo Aitana’, uma réplica da artista que se tornou a primeira Nancy a representar uma celebridade na história da marca e que se posicionou como o produto mais vendido do mercado de brinquedos durante o último mês de novembro.

“A melhor forma de celebrar os 55 anos de Nancy é constatar como, apesar dos anos, ela continua sendo um sucesso de vendas, com seu último lançamento, ‘Nancy um dia sendo Aitana’, como o brinquedo mais vendido para o Natal. O fato de uma marca com a trajetória de Nancy registar um crescimento de 12% até o momento em 2023 é a melhor confirmação de que ela está mais atualizada do que nunca. Trata-se de uma marca que atravessou gerações, com a qual as crianças brincam hoje em dia, mas que também suas mães e avós desfrutaram. Nancy é um claro exemplo da aposta da FAMOSA pela inovação e como ao longo dos anos recriou os clássicos. Nos seus 55 anos de história, Nancy evoluiu para incorporar as mudanças sociais e ajudar as crianças a integrá-las e desenvolver sua criatividade e imaginação”, afirmou José Miguel Toledo, CEO da Famosa.

A empresa destacou que Nancy é “a marca mais icónica da Famosa e uma marca que atravessou gerações, com a qual as crianças brincam hoje em dia, mas que também suas mães e avós desfrutaram. Nancy é um claro exemplo da aposta da FAMOSA pela inovação e como ao longo dos anos recriou os clássicos. Nos seus 55 anos de história, Nancy evoluiu para incorporar as mudanças sociais e ajudar as crianças a integrá-las e desenvolver sua criatividade e imaginação. Nancy é a amiga perfeita de meninos e meninas e evoluiu para incorporar a realidade que nos rodeia no jogo”.

Entre os lançamentos mais recentes de Nancy, destacou-se ‘Nancy, um dia com a Seleção Espanhola’, lançado em junho de 2023 e se tornou a primeira boneca vestida com o uniforme oficial da Seleção Espanhola de Futebol Feminino para apoiar a equipa antes da Copa do Mundo Feminina, na qual a Seleção Espanhola acabou sendo campeã mundial. Sob o lema ‘#TodasJogamos’, a empresa buscava com esse lançamento “fomentar nas crianças os valores da igualdade de género no desporto através do jogo e contribuir para ter mais referências femininas num desporto onde as mulheres ainda não tinham o reconhecimento suficiente”.

Além disso, este ano também lançaram a Nancy ‘Um Dia Sendo Aitana’, uma nova edição especial que é a primeira a representar uma artista. Assim, a cantora Aitana é a primeira celebridade mundial com sua própria Nancy, “e que já é o produto estrela deste Natal”.

“Outros grandes sucessos da marca nesse sentido são ‘Nancy, um dia com máscara’, que ajudou as crianças durante a pandemia a incorporar essa nova realidade e normalizar a uso de máscaras, ou ‘Nancy, um dia Youtuber’, que captura o crescimento dessa rede social entre as crianças”, acrescentou.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 20 de dezembro

  • ECO
  • 20 Dezembro 2023

Ao longo desta quarta-feira, 20 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Os madrilenos esperam 45 dias para serem operados, 67 dias a menos do que no resto do país

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2023

Madrid destaca-se novamente como a região espanhola com o menor tempo de espera para cirurgias, com uma média de 45 dias, menos da metade da média nacional que é de 112 dias.

De acordo com os dados do último relatório sobre listas de espera do Ministério da Saúde, a espera média para uma cirurgia em Espanha é de 112 dias. Madrid reduz em 18 dias as suas listas de espera em comparação com o período anterior, com destaque para a Fundação Jiménez Díaz como o hospital de alta complexidade com o menor tempo de espera cirúrgico da região.

A Comunidade de Madrid destaca-se novamente como a região espanhola com o menor tempo de espera para cirurgias, com uma média de 45 dias, menos da metade da média nacional que é de 112 dias, conforme detalhado no último relatório do SISLE-SNS referente ao primeiro semestre de 2023.

Segundo o relatório do SISLE-SNS, atualmente o número de espanhóis que estão na lista de espera cirúrgica atingiu um recorde de 819.964 pacientes, o que mostra que o Sistema Nacional de Saúde ainda está se reorganizando após a crise de saúde do coronavírus que sobrecarregou os procedimentos não urgentes. No entanto, cabe ressaltar que as listas estão diminuindo e o tempo de espera para cirurgias diminuiu 8 dias em relação ao documento anterior do SISLE (de junho a dezembro de 2022), quando a média era de 120 dias.

Além da redução nos dias, também diminuiu a percentagem de pacientes que esperavam há mais de seis meses pela sua cirurgia, passando de 22% para 17,4% atualmente, de forma que os números atuais são semelhantes aos do primeiro semestre de 2022.

TEMPO DE ESPERA PARA CIRURGIAS

Com uma média de 45 dias, a Comunidade de Madrid mais uma vez se destaca como a região onde os cidadãos aguardam menos tempo para cirurgias, reduzindo em 18 dias o tempo anterior (63 dias). A região de Madrid também apresenta melhora nos números anteriores; a LEQ (lista de espera quirúrgica) diminui em 8.000 pessoas (de 72.626 para 64.628); a taxa por 1.000 habitantes diminui de 10,68% para 9,42%; e a taxa de pacientes que esperam mais de 6 meses por sua cirurgia caiu 3,7%.

Entre a ampla oferta de hospitais que compõem a rede pública madrilenha, os tempos de espera variam substancialmente dependendo do centro escolhido. A Comunidade de Madrid publica mensalmente os números sobre listas de espera dos diferentes grupos de hospitais, sendo a Fundação Jiménez Díaz a que apresenta a menor lista de espera no seu grupo de alta complexidade.

Por outro lado, as comunidades autónomas com maior número de pacientes na LEQ são Andaluzia (com 192.561 pacientes e 139 dias de espera); e Catalunha (com 172.027 pacientes e 131 dias de espera). Além disso, outras cinco comunidades ultrapassam o tempo de espera nacional para as cirurgias; são elas Canárias (153 dias); Extremadura (147), Cantábria (142), Aragão (126) e Ilhas Baleares (122). Exceto pela Catalunha e Extremadura, todas essas comunidades aumentaram suas médias em comparação com o relatório do SISLE de dezembro de 2022.

Em relação às autonomias cuja espera para cirurgias é inferior a 112 dias, além de Madrid, estão: Galiza (66), País Basco (68), Navarra (75), Comunidade Valenciana (79), Astúrias (84), Murcia (88), La Rioja (100), Castela e Leão (103), Castilla-La Mancha (108).

CIRURGIAS

Os pacientes que enfrentam maior espera para serem submetidos a uma cirurgia são aqueles que precisam de uma prótese de joelho, com 134 dias. Aqueles que sofrem de joanete esperam em média 121 dias; a cirurgia benigna de próstata tem uma média de 119 dias. No entanto, todos esses procedimentos reduziram o tempo de espera em relação ao relatório anterior do SISLE, quando as médias eram de 141 dias, 133 e 128, respetivamente.

Por outro lado, as cirurgias pelas quais os espanhóis esperam menos são a ponte de safena (a espera é de 40 dias em comparação com os 57 dias de dezembro de 2022); a cirurgia cardíaca vascular (que agora tem uma média de 57 dias, enquanto há seis meses a espera era de 80); e, finalmente, a cirurgia de catarata (com 68 dias em média em comparação com os 73 dias do ano passado). Um total de 129.787 pessoas aguarda essa cirurgia oftalmológica, a que acumula o maior número de pacientes em nível nacional.

Em relação aos atrasos por especialidades cirúrgicas, as maiores esperas são em traumatologia, oftalmologia e cirurgia geral e do aparelho digestivo, totalizando mais de meio milhão de pacientes entre as três. No entanto, é a cirurgia plástica e a neurocirurgia que apresentam os maiores atrasos, com 225 e 192 dias, respetivamente.

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5 coisas que vão marcar o dia

O INE divulga os índices de produção industrial de novembro. O Eurostat publica os dados da produção mensal na construção da Zona Euro. Já o Ecofin vai debater as regras orçamentais na UE.

Esta quarta-feira, o INE vai divulgar os índices de produção industrial referente a novembro de 2023. Já o Eurostat vai publicar os dados da produção mensal na construção da Zona Euro de outubro e os ministros das Finanças da UE vão reunir para debater as regras orçamentais. A marcar o dia está ainda a presença do ministro Manuel Pizarro na Comissão da Saúde e participação de António Costa Silva na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

INE divulga produção industrial

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta quarta-feira os índices de produção industrial referente a novembro de 2023. Em outubro, os preços na produção industrial caíram 5%, comparativamente com o mesmo período do ano anterior. Foi o sétimo mês consecutivo que os preços recuaram. O INE revela ainda os orçamentos familiares em 2022.

Eurostat divulga produção mensal na construção da Zona Euro

O gabinete de estatísticas da União Europeia vai publicar esta quarta-feira pelas 10h os dados da produção mensal na construção da Zona Euro relativos ao mês de outubro. Em setembro, a produção na construção na Zona Euro recuou 0,3% e subiu 0,1% na União Europeia, face ao período homólogo. Face a agosto, a produção na construção derrapou 1,1% na Zona Euro e 0,8% na União Europeia.

Ecofin reúne para debater governação económica na UE

Esta quarta-feira, os ministros da Economia e das Finanças da União Europeia (UE) vão reunir por videoconferência informal para debater a governação económica na UE. O Ecofin é responsável pela política da UE em três domínios principais: política económica, fiscalidade e regulamentação dos serviços financeiros.

Pizarro ouvido na Comissão da Saúde

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, vai ser ouvido na Comissão da Saúde pelas 9h. Segundo o requerimento apresentado pelo Chega, será feito um ponto de situação sobre como se encontram as negociações com os médicos e “quais são as verdadeiras intenções negociais do Governo, face ao OE2024”. O alegado favorecimento das duas bebés gémeas, que sofrem de atrofia muscular espinhal, no acesso ao tratamento com o medicamento Zolgensma também será questionado pelos deputados.

Audição de Costa Silva no Parlamento

Já pelas 10h30 será a vez de o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, ser ouvido na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação. A audição foi pedida pelo Iniciativa Liberal, PCP e PSD. Na primeira parte da audição será debatido o tema da Efacec e, na segunda, a plataforma para pagamentos PRR pelo IAPMEI e os atrasos nos reembolsos dos apoios europeus.

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A sustentabilidade e a eficiência energética estão entre as principais tendências do mercado imobiliário para 2024

  • Servimedia
  • 20 Dezembro 2023

A importância da sustentabilidade e eficiência energética demonstra que a conscientização ambiental e a preocupação com as mudanças climáticas estão a influenciar as decisões de compra e investimento.

Em 2024, espera-se uma preferência significativa por imóveis que adotem práticas sustentáveis, eficiência energética e soluções ecológicas, com certificações ambientais e tecnologias ecológicas integradas.

Esta é uma das tendências identificadas pela Engel & Völkers, que também destaca para o próximo ano a digitalização e a inovação tecnológica na experiência do cliente e a inovação no design e criação de espaços funcionais.

A digitalização e a inovação tecnológica na experiência do cliente são cada vez mais importantes no mercado imobiliário devido ao impacto crescente da tecnologia na vida quotidiana das pessoas, o que se reflete nos negócios imobiliários. Para 2024, espera-se uma maior integração de soluções digitais, como visitas virtuais, inteligência artificial e plataformas online para transações imobiliárias.

Essa evolução tem como objetivo tornar a experiência do cliente mais eficiente e personalizada, proporcionando uma jornada ágil e confortável no mercado imobiliário. Quanto à inovação no design e na criação de espaços funcionais como tendência para o próximo ano, os consumidores estão cada vez mais interessados em ambientes inovadores e versáteis. À medida que a demanda por moradias evolui, há preferência por projetos imobiliários que integrem tecnologias inteligentes, soluções energeticamente eficientes e que tenham como objetivo promover o bem-estar dos moradores.

De acordo com a Engel & Völkers, o mercado imobiliário em Portugal está a adaptar-se a uma era de transformação acelerada por meio da adoção da sustentabilidade, tecnologia e inovação como pilares essenciais para impulsionar o progresso.

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Consultora lisboeta “abrilhanta” gestão com filial e escritório na Alemanha

Detida por André Coutinho e Jorge Carvalho, ex-gestores da Capgemini e Accenture, a Brighten entra na Alemanha, que vale 20% da faturação. Desde a fusão abriu em Angola e fechou no Porto e Luxemburgo.

Três anos depois de a Procensus e a Oak Peak, consultoras de gestão especializadas em tecnologias de informação (TI), avançarem com um processo de fusão, com os respetivos sócios a dividirem em partes iguais o capital e também a gestão da nova empresa, a Brighten Consulting, como foi renomeada após esta operação, prepara-se para fechar o exercício de 2023 com um volume de negócios superior a oito milhões de euros, quase o dobro do registo conjunto quando operavam em separado.

A puxar por este crescimento de 23% face ao ano anterior – e pelas projeções de um novo aumento a rondar os 35% em 2024 – estão as operações nos mercados internacionais, que asseguram atualmente metade da faturação. Sobretudo em Angola, onde no ano passado abriu um escritório (Luanda) para “disponibilizar uma resposta mais eficaz e personalizada aos clientes” locais, e na Alemanha, onde em julho deste ano criou uma filial.

Entretanto, escolheu a cidade de Wolfsburg para instalar um novo escritório físico na Alemanha, “um mercado recente, mas que já representa 20% do volume de faturação da empresa”, salienta ao ECO o managing partner, André Coutinho. A localização foi alvo de uma “ponderação cuidadosa”, para estar “alinhada com os objetivos estratégicos e as necessidades dos colaboradores e clientes na região alemã”.

A Alemanha é um mercado recente para nós, mas que já representa 20% do volume de faturação da empresa.

André Coutinho

Fundador e managing partner da Brigthen Consulting

Este antigo gestor da Deloitte e da Capgemini , dono da Procensus nos cinco anos anteriores à fusão com a Oak Peak, que tinha sido criada em 2016 por Jorge Carvalho, ex-quadro da Accenture, descreve ao ECO que a decisão de estabelecer uma presença local na Alemanha foi motivada por fatores estratégicos e comerciais. A começar pelo facto de já ser um dos principais mercados de exportação de serviços, especialmente na área SAP e das soluções digitais em modelo nearshore.

Com o negócio a ganhar dimensão naquela região, aposta em ter ali uma “presença física mais forte”, com uma equipa de 25 profissionais, que aponta como “crucial para garantir a confiança dos clientes e demonstrar o compromisso com o mercado alemão”. Para já, serviu para diversificar a oferta de serviços, com a formalização de uma parceria com a Sage na Alemanha para implementar os produtos desta software house para o mercado empresarial.

Fecha escritórios no Porto e Luxemburgo

Presente no mercado português há mais de 20 anos e com projetos em vários países europeus e africanos de língua oficial portuguesa, a Brighten Consulting oferece serviços especializados nas áreas de Enterprise Solutions (parceiros da SAP e da SAGE), Strategy & Operations, Digital (desenvolvimentos à medida, soluções de robotização de processos, RPA e business intelligence) e Talent Solutions (outsourcing de consultores especialistas).

Distribuídos pelas várias competências do portefólio, a equipa conta atualmente com mais de 130 pessoas e tem escritórios físicos em Lisboa (sede) e em Évora. Quando a nova marca foi criada, no início de 2021, contava também com escritórios no Porto e no Luxemburgo – este último herdado da Oak Peak, que ali tinha uma estrutura dedicada a projetos com as instituições europeias.

André Coutinho, fundador e managing partner da Brigthen Consulting

Volvidos quase três anos, André Coutinho, fundador e managing partner da Brigthen Consulting, relata ao ECO que a empresa fechou os escritórios no Luxemburgo “devido a um desinvestimento nesse mercado”, e também encerrou o espaço que tinha no Porto “devido à preferência dos colaboradores por um modelo de trabalho remoto nessa região”.

Depois de a aquisição da Oak Peak ter alargado o portefólio de serviços e obrigado a uma “reorganização interna”, no ano passado, o grupo que continua a ter André Coutinho e Jorge Carvalho como acionistas reforçou a atividade de consultoria de gestão e de estratégia com o estabelecimento de uma nova empresa — a Brighten Strategy & Operations — concentrada em disponibilizar estes serviços “de forma mais especializada”.

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IAPMEI já começou a reembolsar faturas das agendas mobilizadoras do PRR

“No que respeita às Agendas Mobilizadoras, foram submetidos em julho 21 pedidos de reembolso intercalar, com um total de 219 copromotores, dos quais já se encontram decididos e pagos 18 pedidos."

IAPMEI já iniciou os pagamentos contra reembolso dos investimentos no âmbito das agendas mobilizadoras. Até ao momento já foram decididos e pagos 18 pedidos, confirmou ao ECO fonte oficial do IAPMEI.

“No que respeita às Agendas Mobilizadoras, foram submetidos em julho 21 pedidos de reembolso intercalar, com um total de 219 copromotores, dos quais já se encontram decididos e pagos 18 pedidos de pagamento”, detalhou fonte oficial.

O IAPMEI tinha estabelecido como meta iniciar os pagamentos contra reembolso dos investimentos nas agendas mobilizadoras em outubro, mas acabou por falhar essa meta. No início de novembro, em comunicado, o Ministério da Economia prometia que o faria “nas próximas semanas”. Na calha estavam 40 milhões de euros em pagamentos. O IAPMEI não especificou qual o montante que já foi pago. No entanto, o ministro da Economia revelou esta quarta-feira no Parlamento que foram pagos 25 milhões de euros.

A instituição liderada por Luís Guerreiro antecipa que o número de pagamentos continuará a ser baixo dado o reduzido número de pedidos. “Em novembro foram submetidos 43 pedidos de reembolso intercalar, com um total de 781 copromotores, os quais já se encontram em análise”, detalhou fonte oficial.

É necessária rapidez na própria análise dos pedidos de pagamento e na libertação das verbas inerentes

Pedro Dominguinhos

Presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR

O ministro da Economia vai esta quarta-feira no Parlamento, a requerimento do PSD, do PCP e da Iniciativa Liberal precisamente para falar sobre a plataforma para pagamentos PRR pelo IAPMEI e sobre os atrasos nos reembolsos de apoios europeus. Mas a primeira parte será dedicada à Efacec.

As 1.115 entidades que compõem as 53 agendas mobilizadoras até agora só podiam contar com os adiantamentos de 23% — de sublinhar que continuam por formalizar as agendas da Galp e da Volkswagen. Segundo o Ministério da Economia, até ao início de novembro foram pagos 585 milhões de euros em adiantamentos aos consórcios, mas a expectativa é terminar o ano com 700 milhões pagos.

O facto de as empresas ainda não estarem a executar os seus projetos “a todo o vapor” explica que os pagamentos ascendam apenas a 1.042 milhões de euros. É certo que são os beneficiários finais com o maior volume de pagamentos, mas quando se tem em conta a fatia total que lhes está destinada, percebe-se que receberam menos de um quarto (21,77%).

Não é por isso de estranhar que o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR defenda a necessidade de acelerar a análise das candidaturas, a validação administrativa dos documentos e da operacionalização das plataformas digitais onde os beneficiários finais podem submeter as respetivas despesas.

“Há uma dimensão que se prende com a disponibilização das plataformas informáticas onde os beneficiários finais podem submeter as respetivas despesas. Em alguns casos tem havido alguma morosidade na disponibilização de todas as funcionalidades”, disse ao ECO Pedro Dominguinhos.

“É necessária rapidez na própria análise dos pedidos de pagamento e na libertação das verbas inerentes”, destacou Pedro Dominguinhos. “Uma coisa são os adiantamentos, que não carecem de uma análise. É apenas a validação administrativa do cumprimento dos requisitos formais para que as entidades possam receber esses mesmos adiantamentos. É uma fase mais célere. Há depois uma segunda fase — onde temos, neste momento, já muitos dos investimentos, quer na parte social, da habitação e das empresas — onde isso se coloca com uma maior acuidade”, acrescentou o responsável em declarações a semana passada.

Recorde-se que o IAPMEI tinha inicialmente dito que previa iniciar os pagamentos contra reembolso dos investimentos no âmbito das agendas mobilizadoras até ao final do primeiro semestre, após o ECO ter noticiado que não existia a plataforma onde as empresas poderiam comprovar os pagamentos feitos.

Mas se há empresas cujos pedidos foram submetidos logo em julho, assim que a plataforma ficou disponível, também é verdade que, tal como o ECO apurou, muitos consórcios estão a planear entregar apenas em janeiro os primeiros pedidos de pagamento.

Além disso, “o prazo para a submissão das despesas da segunda fase foi prorrogado em 15 dias a pedido de vários consórcios, de modo a permitir que estes consigam reunir toda a informação necessária”, explicou o comunicado do Mistério da Economia do início de novembro. Mas, tal como o já tinha avançado, esse prolongamento também foi justificado por problemas técnicos na plataforma.

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