16% dos portugueses diplomados têm qualificações a mais para os empregos que exercem

Em Portugal, 16% dos diplomados têm qualificações superiores às que são exigidas pelos empregos que exercem. No conjunto da UE, o desajuste é mais grave.

Mais de um quinto dos diplomados da União Europeia tem qualificações a mais para os empregos que exercem, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. Em Portugal, esse desajuste é menos expressivo: 16% dos diplomados são sobrequalificados face aos seus postos de trabalho, sendo esta a nona taxa mais baixa do bloco comunitário.

“A sobrequalificação diz respeito a pessoas com educação terciária [nomeadamente, superior] que estão empregadas em ocupações que não requerem níveis tão elevados de educação. Em 2024, a taxa de sobrequalificação na UE foi e 21,3%“, observa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os países da União Europeia, a taxa de sobrequalificação foi mais alta em Espanha (35,0%), seguindo-se a Grécia (33,0%) e o Chipre (28,2%).

Já os países com os menores desajustes entre as qualificações dos trabalhadores e os empregos são o Luxemburgo (4,7%), a Croácia (12,6%) e a República Checa (12,8%).

E Portugal? Por cá, a taxa de sobrequalificação registada em 2024 foi de 16%, abaixo da média comunitária e a nona menos expressiva da União Europeia, conforme mostra o gráfico abaixo. Face a 2023, houve mesmo um recuo, de 16,6% para os tais 16%.

Por outro lado, o Eurostat destaca que a sobrequalificação tende a afetar mais as mulheres do que os homens. No conjunto da União Europeia, 22% das mulheres estavam nessa situação, contra 20,5% dos homens.

“Em 21 dos 27 países da UE, as mulheres registaram taxas mais altas de sobrequalificação do que os homens, tendo sido as diferenças mais elevadas verificadas em Itália (7,7 pontos percentuais), na Eslováquia (6,4 pontos percentuais) e em Malta (5,3 pontos percentuais)”, realça o gabinete de estatísticas.

Em Portugal, a taxa de sobrequalificação das diplomadas foi de 18,1%. Já dos diplomados foi de 12,8%. Ou seja, Portugal foi um dos países onde as mulheres foram mais afetadas pela sobrequalificação.

Em sentido contrário, em seis países do bloco comunitário, os homens foram mais afetados pela sobrequalificação do que as mulheres. A Lituânia, com uma diferença de 5,2 pontos percentuais entre a taxa feminina e a masculina, é o país onde tal é mais evidente, seguindo-se a Letónia (2,6 ponto percentuais) e a Estónia (2,5 pontos percentuais).

Emprego em máximos de 2009

A nota divulgada esta manhã pelo Eurostat mostra também que, em 2024, a União Europeia registou os níveis mais elevados de emprego desde 2009, ano em que se inicia a atual série estatística. Em concreto, 75,8% dos trabalhadores dos 20 aos 64 anos estavam empregados, estando em causa 197,6 milhões de pessoas.

“Entre os países da União Europeia, as taxas de emprego mais elevadas foram registadas na Holanda (83,5%), Malta (83%) e República Checa (82,3%). As taxas mais baixas foram verificadas em Itália (67,1%), Grécia (69,3%) e na Roménia (69,5%)”, nota o Eurostat.

Em Portugal, a taxa de emprego fixou-se em 78,5% em 2024, acima da média comunitária e do valor registado no mês anterior (78,0%). O mercado de trabalho português continua a dar provas de estabilidade, o que os especialistas estimam que se irá manter.

(Notícia atualizada às 11h28)

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Mais de mil candidatos às 181 vagas no próximo curso de magistrados

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

Do total de candidatos, houve 895 que manifestaram à partida a preferência por uma magistratura, havendo 663 candidatos interessados em seguir a magistratura judicial e 232 a do Ministério Público.

O Centro de Estudos Judiciários (CEJ) recebeu mais de mil candidaturas para os 181 lugares do curso de formação de magistrados que abre no final do ano, anunciou o Ministério da Justiça na segunda-feira.

Do total de candidatos, houve 895 que manifestaram à partida a preferência por uma magistratura, havendo 663 candidatos interessados em seguir a magistratura judicial e 232 candidatos com preferência pela magistratura do Ministério Público.

Os mais de mil candidatos vão agora prestar provas em Lisboa (411), Porto (526) e Coimbra (135), sendo depois seriados pelo resultado obtido para preenchimento das 181 vagas abertas para o 42.º curso de formação do CEJ, que fechou o processo de candidaturas em 10 de abril.

Por portaria, o Ministério da Justiça determinou a abertura de 75 vagas para a magistratura judicial, 52 das quais na sede do CEJ, em Lisboa e 23 no novo polo de Vila do Conde.

Para a magistratura dos tribunais administrativos e fiscais foram abertas 31 vagas, todas em Lisboa, e para a magistratura do Ministério Público abriram 75 lugares, 52 em Lisboa e 23 em Vila do Conde.

As 181 vagas abertas para o curso de formação de magistrados que se deve iniciar no último quadrimestre de 2025 representam um aumento em relação às 135 abertas no curso de 2024.

O curso deve arrancar no final do terceiro trimestre do ano ou início do quarto trimestre.

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Hermès ultrapassa LVMH e assume o trono do luxo mundial

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 15 Abril 2025

Discreta mas implacável, a Hermès sobe ao topo do luxo mundial, ultrapassando a LVMH e dando o tom a uma nova era no setor.

A supremacia no universo do luxo acaba de mudar de mãos. A Hermès, símbolo de exclusividade, savoir-faire irrepreensível e crescimento sustentado, ultrapassou a LVMH em valor de mercado, tornando-se a empresa de luxo mais valiosa do mundo. A troca de posições entre os dois gigantes — a histórica maison familiar e o conglomerado de marcas liderado por Bernard Arnault — reflete muito mais do que uma oscilação bolsista: espelha a transformação em curso num setor onde a resiliência, a desejabilidade a longo prazo e a gestão cuidadosa da imagem são, mais do que nunca, diferenciais estratégicos.

O abalo foi causado pela divulgação dos resultados trimestrais da LVMH, que reportou uma quebra de 3% nas receitas do primeiro trimestre de 2025 — uma surpresa negativa que contraria as projeções mais conservadoras dos analistas. As ações da empresa recuaram 7,8% num só dia, o pior desempenho desde março de 2020, permitindo que a Hermès ascendesse ao topo da hierarquia do luxo com uma valorização de mercado de 246,4 mil milhões de euros, ligeiramente acima dos 244,1 mil milhões da LVMH. O impacto não foi apenas corporativo: segundo a Forbes, mais de 9 mil milhões de dólares foram apagados da fortuna de Bernard Arnault na manhã deste dia 15 de abril, após a queda abrupta das ações da LVMH.

Embora continue a ser o maior grupo do setor em termos de portefólio e presença global, com marcas como Louis Vuitton, Dior, Moët & Chandon e Hennessy, a LVMH enfrenta ventos contrários inesperados. A divisão de vinhos e bebidas espirituosas — tradicionalmente sólida — caiu 9%, penalizada pela quebra de procura nos EUA e na China, mercados chave onde os cognacs de marcas como a Hennessy têm sido afetados por tensões comerciais e alterações nos hábitos de consumo.

Mais preocupante ainda para os investidores foi o declínio de 5% na divisão de moda e artigos em pele, a mais lucrativa do grupo, responsável por 78% dos lucros em 2024. A Ásia (excluindo o Japão) registou uma queda acentuada de 11%, os EUA encolheram 3% e o Japão 1%. Apenas a Europa mostrou sinais positivos, com um crescimento modesto de 2%.

A Hermès, em contraste, mantém-se numa trajetória de crescimento robusto, mesmo em tempos de incerteza. A sua abordagem centrada na produção artesanal, em quantidades limitadas e com um controlo rígido da distribuição, confere-lhe uma aura de exclusividade que se traduz em lealdade do consumidor e numa rentabilidade excecional. A valorização estável das suas ações e o desempenho sólido em períodos de retração confirmam a confiança do mercado na visão de longo prazo da maison.

A troca de lugares no topo do luxo mundial tem implicações simbólicas e estruturais. Por um lado, questiona-se se o modelo de expansão agressiva adotado pelos conglomerados — com apostas em novos mercados, categorias e influenciadores — está a perder força perante a valorização crescente da herança, da autenticidade e da contenção. Por outro, sublinha-se a vulnerabilidade do setor às dinâmicas geopolíticas e económicas, desde as tarifas comerciais à desaceleração da economia chinesa, passando pela incerteza económica nos EUA.

Analistas do Citi e do Bank of America são unânimes: apesar de os fundamentos de longo prazo se manterem sólidos — sobretudo devido ao crescimento da classe média global e da procura de luxo nos mercados emergentes —, a visibilidade a curto prazo é extremamente limitada. Com os consumidores mais cautelosos e os custos sob pressão, o setor entra num período de ajustamento, onde a estratégia e a identidade de marca serão postas à prova.

O que está em jogo não é só a liderança num ranking financeiro. É a redefinição das regras do jogo no luxo global — onde menos pode voltar a ser mais, e onde a coerência e a exclusividade poderão valer mais do que a escala. Num mundo em mutação, a Hermès parece estar a cavalgar à frente da mudança, enquanto a LVMH, com o seu império multifacetado, se vê obrigada a parar para respirar e recalibrar.

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UE instruiu Maria Luís Albuquerque a usar telemóvel descartável na visita aos EUA

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

A Comissão Europeia deu telemóveis descartáveis e computadores portáteis a alguns responsáveis que têm viagens aos EUA, incluindo a comissária europeia portuguesa, para evitar o risco de espionagem.

A Comissão Europeia forneceu telemóveis descartáveis e computadores portáteis básicos a alguns responsáveis que têm viagens aos EUA, incluindo a comissária europeia portuguesa Maria Luís Albuquerque, para evitar o risco de espionagem, noticiou o jornal Financial Times.

Os comissários e altos funcionários europeus com deslocações programadas às reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial na próxima semana receberam estas novas orientações, de acordo com quatro pessoas ligadas aos processos citadas na segunda-feira pelo jornal britânico.

Segundo estas fontes, as medidas replicam as utilizadas em viagens à Ucrânia e à China, onde os equipamentos informáticos padrão não podem ser levados para os países por medo da vigilância russa ou chinesa.

Estão preocupados com a possibilidade de os EUA entrarem nos sistemas da comissão“, frisou uma das fontes.

O Presidente norte-americano Donald Trump acusou a União Europeia (UE) de ter sido criada para “prejudicar os EUA” e anunciou tarifas recíprocas de 20% sobre as exportações do bloco, que posteriormente reduziu para metade durante um período de 90 dias.

Bruxelas e Washington estão envolvidos em negociações delicadas em diversas áreas em que seria conveniente para cada um dos lados recolher informações sobre o outro, referiu ainda o Financial Times.

Maros Sefcovic, comissário do comércio da UE, manteve na segunda-feira uma reunião com o secretário do Comércio, Howard Lutnick, em Washington, num esforço para resolver uma guerra comercial crescente.

Três comissários vão viajar para Washington para as reuniões do FMI e do Banco Mundial de 21 a 26 de abril: Valdis Dombrovskis, comissário da economia; Maria Luís Albuquerque, comissária de Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos; e Jozef Síkela, que se ocupa da assistência ao desenvolvimento.

A Comissão confirmou que atualizou recentemente o seu conselho de segurança para os EUA, mas disse que nenhuma instrução específica sobre a utilização de telefones descartáveis foi dada por escrito, ainda segundo o Financial Times.

As fontes citadas pelo jornal adiantaram ainda que a orientação para todos os responsáveis que viajam para os EUA incluía uma recomendação de que devem desligar os telemóveis pessoais na fronteira e colocá-los em capas especiais para os proteger de espionagem se deixados sem supervisão.

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FCT avalia 75% dos centros de I&D com Excelente ou Muito Bom

  • Joana Abrantes Gomes
  • 15 Abril 2025

313 centros de investigação vão receber 635 milhões de euros entre 2025 e 2029. 75% obteve classificação de Excelente ou Muito Bom.

Já são conhecidos os resultados provisórios da avaliação dos centros de investigação e desenvolvimento (I&D), que determinam a distribuição de um total de 635 milhões de euros para o período entre 2025 e 2029. De acordo com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), das 336 unidades que apresentaram candidatura, 313 obtiveram financiamento, sendo que 79 unidades melhoraram a classificação face à avaliação anterior, 46 pioraram, 167 mantiveram e foram avaliadas 43 novas unidades. Houve apenas uma desistência.

Três quartos dos centros de investigação foram avaliados com Excelente (40%) ou Muito Bom (35%), detalha o comunicado do Ministério da Educação.

Entre as que viram o financiamento aprovado, 33 estão associadas a institutos politécnicos, 203 a universidades e 77 são geridas por instituições de outra natureza. No caso dos politécnicos, oito acolhem os 16 centros avaliados com Muito Bom ou Excelente, um dos critérios que lhes permite atribuir o grau de doutor.

“Participaram nesta avaliação mais de 315 avaliadores internacionais, distribuídos por 29 painéis de avaliação disciplinares, selecionados entre peritos de elevada competência e experiência científica de mais de 35 países”, refere a tutela, sublinhando que os resultados “revelam maturidade e qualidade do sistema científico e tecnológico”.

O financiamento total de 635 milhões de euros a ser distribuído até 2029, que representa uma subida de 22% relativamente ao financiamento verificado entre 2020 e 2024, resulta da reprogramação proposta pelo Governo para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na qual foram alocados 110 milhões de euros para o reequipamento das unidades de I&D.

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Mais de dois quintos das exportações de Portugal escapam às novas tarifas dos EUA

  • ECO
  • 15 Abril 2025

Dos 5.318 milhões de euros exportados para os EUA em 2024, 2.365 milhões de euros estão a salvo das tarifas de 10%, valor onde se incluem medicamentos e produtos petrolíferos.

No ano passado, Portugal exportou bens no valor de 5.318 milhões de euros para os EUA. Desse total, 2.365 milhões (cerca de 44,5%) estão livres das tarifas de 10% aplicadas por Donald Trump, revela o Público (acesso pago), citando dados da Aicep. Entre os bens que escapam (pelo menos para já) às taxas alfandegárias estão, por exemplo, os medicamentos, que em 2024 atingiram os 1.167 milhões de euros para o mercado norte-americano, e os produtos petrolíferos da Galp, no valor de 1.030 milhões de euros.

Se se tiver em conta o universo empresarial, dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, das 4.255 empresas portuguesas que exportaram para os EUA no ano passado, 624 (15%) estavam dependentes a 100% deste mercado nas suas vendas para o exterior, que totalizam 968 milhões de euros, o que equivale a 18% do total das exportações. Outras 645 empresas dependem entre 50% e 99% dos EUA para as suas vendas ao exterior, no valor de mil milhões de euros.

De acordo com o Banco de Portugal, o grau de exposição às novas medidas dos Estados Unidos (que podem provocar descidas nas margens de lucro e/ou quebras no volume de vendas) “é próximo de 12% nos setores da fabricação de têxteis, 11,5% na fabricação de outros produtos minerais não metálicos (que incluem vidros e porcelanas) e de 10% na indústria das bebidas“. Isto faz com que estes sejam os “setores mais diretamente expostos ao aumento das tarifas”, refere o banco central.

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Desconto especial de 35%: conheça as subcategorias com inscrição promocional esta semana

  • Conteúdo Patrocinado
  • 15 Abril 2025

Aproveite esta oportunidade e inscreva o seu projeto com 35% de desconto. A transformação do poder local começa com boas ideias.

Após muitos pedidos de prolongamento do desconto nas candidaturas ao Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros, decidimos lançar uma campanha especial: todas as semanas, um conjunto de subcategorias selecionadas terá um desconto de 35% no valor da inscrição.

A medida pretende incentivar a participação em áreas que consideramos particularmente relevantes para o desenvolvimento local e para a construção de comunidades mais inclusivas, sustentáveis e inovadoras.

Na primeira semana da campanha, o desconto aplica-se às seguintes subcategorias:

Economia

  • Inovação e Tecnologia
  • ⁠Empreendedorismo e Startups

Cultura e Património

  • Música
  • Artesanato

Democracia, Igualdade e Participação Cívica

  • Orçamento Participativo
  • Combate à Discriminação de Género

Desporto e Vida Saudável

  • Atividades ao Ar Livre
  • ⁠Promoção de Estilo de Vida Saudável

Ecologia e Cuidado dos Animais

  • Combate às Alterações Climáticas
  • Bem-Estar Animal

Educação

  • Políticas de whistleblowing e prevenção de situações de abuso de poder ou assédio
  • Inclusão Escolar (apoio a estudantes com necessidades especiais)

Mobilidade

  • Ciclovias e Apoio aos Ciclistas
  • Mobilidade dos Idosos

Segurança e Proteção Civil

  • Combate e Prevenção aos Incêndios Florestais
  • Combate e Prevenção da Criminalidade

Turismo

  • Turismo Ecológico e de Aventura
  • Turismo Cultural

Saúde e Bem-estar

  • Criação de Unidades de Saúde Móvel
  • Serviços de Apoio Hospitalares

Se a sua autarquia está a desenvolver um projeto nestas áreas, esta é a altura ideal para submetê-lo e garantir o reconhecimento merecido. A campanha é válida apenas durante esta semana — novas subcategorias com desconto serão anunciadas em breve.

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Harvard recusa exigências da Administração Trump e perde financiamento de 2,2 mil milhões

  • Lusa
  • 15 Abril 2025

A Administração Trump congelou 2,2 mil milhões de dólares (1,94 mil milhões de euros) de subsídios plurianuais a Harvard por esta recusar a aceitar uma lista de exigências do Governo.

A Administração Trump cumpriu a ameaça de retirar o financiamento federal à Universidade de Harvard esta segunda-feira, horas após a mais antiga e rica universidade norte-americana se recusar a aceitar uma lista de exigências do Governo.

A Administração congelou 2,2 mil milhões de dólares (1,94 mil milhões de euros) de subsídios plurianuais a Harvard, de acordo com um grupo de trabalho conjunto para combater o antissemitismo, na sequência de uma mensagem do presidente da escola, Alan Garber, em que garantia que não iria “renunciar à sua independência ou aos seus direitos constitucionais”.

A declaração de Harvard “reforça a preocupante mentalidade de direito que é endémica nas universidades e faculdades mais prestigiadas da nossa nação — que o investimento federal não vem com a responsabilidade de defender as leis dos direitos civis”, escreveu o grupo de trabalho do Departamento de Educação na segunda-feira.

A Administração Trump disse no mês passado que estava a examinar até nove mil milhões de dólares (7,94 mil milhões de euros) em subsídios e contratos federais para Harvard como parte dos seus esforços para combater o antissemitismo nos campus universitários dos Estados Unidos.

A escola emergiu como um dos principais alvos da Casa Branca enquanto a Administração procurava obter compromissos semelhantes nas principais faculdades do país, que foram agitadas por protestos estudantis pró-palestinos após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e a resposta retaliatória do Estado judeu em Gaza.

Harvard já havia sinalizado anteriormente que trabalharia para combater o antissemitismo no seu campus e tomou medidas para restringir os procedimentos disciplinares e remover alguns professores, mas Garber deixou claro que as novas exigências do Governo eram inaceitáveis.

O presidente da prestigiada universidade revelou no sítio Web da instituição que a Administração tinha exigido, na sexta-feira, condições alargadas, que ultrapassavam os exigências anteriores em troca da manutenção do financiamento federal.

Estas novas condições incluíam a reforma da governação da instituição, o fim dos programas de diversidade, equidade e inclusão, alterações às admissões e contratações e a redução do “poder” de certos estudantes, professores e administradores devido às respetivas opiniões ideológicas.

“Isto torna claro que a intenção não é trabalhar connosco para combater o antissemitismo de uma forma cooperativa e construtiva”, escreveu Garber.

“Embora algumas das exigências delineadas pelo Governo tenham como objetivo combater o antissemitismo, a maioria representa uma regulamentação governamental direta das ‘condições intelectuais’ em Harvard”, acrescentou.

Em fevereiro, a Administração Trump criou uma task force com a inclusão de várias agências para “erradicar o antissemitismo” e anunciou que iria visitar dez campus universitários que registaram incidentes de antissemitismo, incluindo Harvard e Columbia.

As exigências feitas a Harvard foram mais severas do que as colocadas à Universidade de Columbia. Depois de anunciar o congelamento de 400 milhões de dólares em financiamento federal à universidade, Columbia concordou em proibir o uso do véu, expandir os poderes da polícia no campus e nomear um vice-reitor sénior para supervisionar o departamento de Estudos do Médio Oriente, do Sul da Ásia e de África.

“Nem Harvard nem qualquer outra universidade privada pode permitir-se ser controlada pelo Governo federal”, escreveram os advogados da escola — Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan e King & Spalding — numa carta enviada na segunda-feira às agências norte-americanas do grupo de trablaho, incluindo o Departamento de Educação.

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Inteligência artificial está a “tornar-se uma extensão de todos nós”

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  • 15 Abril 2025

Trabalhadores e empresas podem beneficiar do potencial trazido por estas tecnologias, mas é preciso saber ultrapassar os desafios e conhecer os riscos. Este foi o tema do encontro da CGI em Lisboa.

A Inteligência Artificial (IA) já não é uma visão futurista, mas uma realidade com impacto palpável nos processos, na produtividade, na competitividade e na sustentabilidade das empresas. Foi esse o ponto de partida do evento “From AI to ROI”, promovido em Lisboa pela consultora CGI, que reuniu líderes empresariais e especialistas para discutir como transformar potencial tecnológico em valor real.

Pedro Machado, Vice-President Consulting Services da CGI, acredita que “a IA está a mudar do domínio experimental para algo essencial às organizações”, ainda que a integração desta tecnologia continua a enfrentar desafios estruturais. Desde a escassez de dados de qualidade até às dificuldades de integração com sistemas legados, passando pela mudança cultural nas empresas, as preocupações associadas aos possíveis impactos de carácter ético e regulatório, tanto na obtenção dos dados como nos outputs produzidos, enumera. “O maior desafio não é se podemos utilizar IA, mas se temos a estratégia, a cultura e a infraestrutura para a utilizar de forma responsável e eficaz”, assinala.

“No futuro, vamos ter agentes a operar lado a lado no nosso dia a dia”, perspetiva Pedro Machado, referindo-se aos ‘agentic AI’ – agentes baseados em IA capazes de agir de forma autónoma para atingir objetivos definidos, num ecossistema humano-IA. Estes agentes podem, por exemplo, responder a e-mails, organizar agendas e tomar decisões, ao contrário dos sistemas tradicionais que respondem a comandos específicos. “Têm a capacidade de raciocinar no sentido de serem capazes de interpretar inputs e criar outputs, de fazer planeamento autónomo, de aprender e adaptar-se, bem como de atuar e usar ferramentas. É esta capacidade de atuarem num cenário não determinístico que os diferencia dos atuais paradigmas mais focados em tarefas”, explica.

A Inteligência Artificial (IA) já não é uma visão futurista, mas uma realidade com impacto palpável nos processos, na produtividade, na competitividade e na sustentabilidade das empresas

A CGI criou uma framework “para que tudo funcione de forma mais determinística” e usa a figura de ‘guardian agents’ – ou seja, agentes de IA supervisora que monitorizam e atuam sobre o ecossistema humano-IA para “garantir que os agentes operam dentro dos limites para os quais foram criados.

A transformação é profunda e vai além da automação, considera o Senior VP e Business Unit Leader da CGI em Portugal, Carlos Lourenço. “Estamos a passar de uma era de ferramentas autónomas para sistemas inteligentes e verdadeiramente integrados”, explica. Esta evolução justifica o investimento de mil milhões de dólares que a consultora anunciou em 2023 para expandir os serviços e soluções de IA.

Um dos principais focos é a “expansão” da plataforma PulseAI, que combina hiperautomação, IA conversacional e capacidade de decisão para “ajudar os clientes a desbloquear o valor dos dados empresariais e dos processos empresariais”. Atualmente, revela o responsável, o serviço “já integra mais de 35 modelos de IA pré-treinados com mais de 90% de precisão”.

A IA também está a emergir como um aliado estratégico na área da sustentabilidade, em particular pela capacidade de transformar relatórios fragmentados em dados úteis, em tempo real, para antecipar riscos e otimizar decisões. Para o efeito, a consultora aplica a sua metodologia “Responsible Use of AI” para ajudar os clientes a conceber e a implementar soluções de IA de uma forma responsável e ética, refere o gestor. Pedro Machado confirma: “A IA é um poderoso aliado da sustentabilidade porque ajuda as organizações a disponibilizar indicadores de sustentabilidade de forma mais eficaz, transparente e auditável”.

“A IA está a evoluir para além da automação e a tornar-se uma extensão de todos nós – não apenas a substituir tarefas, mas a amplificar a forma como raciocinamos e a melhorar como trabalhamos e criamos”, acrescenta Pedro Machado. No futuro, “será mais sobre sistemas inteligentes e verdadeiramente integrados que apoiam a tomada de decisões em tempo real, a inovação e as experiências personalizadas”, conclui.

Caminhar para “um mundo melhor”

Numa apresentação sobre os impactos da IA, Paulo Novais, professor catedrático e investigador no Centro Algoritmi, na Universidade do Minho, refletiu sobre as transformações que a tecnologia está a provocar na sociedade. “A nossa vida mudou radicalmente”, afirmou, sublinhando que, tal como já percebemos que não somos os animais que melhor ouvem, começa agora a consolidar-se a ideia de que também não somos os que melhor raciocinam.

O especialista destacou que estamos a assistir a uma transição entre sistemas de IA baseados em regras fixas para modelos orientados por dados, capazes de aprender e tomar decisões complexas de forma autónoma. “Pela primeira vez temos máquinas que aprendem a uma velocidade impressionante”, referiu. Esta mudança é aquilo a que chama “cognição reforçada”, com ferramentas que aumentam as capacidades humanas, do diagnóstico médico à eficiência industrial.

Durante a apresentação, o professor abordou também os riscos e desafios trazidos pela tecnologia, desde a criação de bolhas de opinião à utilização excessiva de sistemas por pessoas sem a formação adequada. E considera que o uso consciente e crítico das novas ferramentas é essencial.

Apesar das mudanças no trabalho e das dúvidas sobre a eficácia do reskilling, o professor mantém uma visão otimista sobre o futuro da IA e da sua convivência com os trabalhadores de carne e osso. “Estamos a viver um confronto entre o mundo velho e o mundo novo. Mas continuo convicto de que estamos a criar um mundo melhor”. Um futuro que, defende, será mais criativo, mais produtivo e com acesso mais democrático ao conhecimento.

O evento promovido pela CGI para mergulhar no potencial da IA contou ainda com um debate, que contou com a participação de Catarina Ceitil, CIO da Galp, Ricardo Leitão Gonçalves, diretor do Centro de Advanced Analytics da Fidelidade, e Pedro Machado, VP Consulting Services da CGI.

Tanto a petrolífera quanto a seguradora têm vindo a apostar no desenvolvimento de ferramentas de IA ao longo dos últimos anos e acreditam no seu potencial transformador. “Conseguimos passar de uma resolução de sinistro em 24 horas para cerca de cinco minutos”, partilhou Ricardo Leitão Gonçalves. Já a CIO da Galp lembrou as poupanças alcançadas com sistemas de manutenção preditiva em ambiente industrial. “Um dia de uma refinaria parada custa alguns milhões. Bem utilizada, a IA pode trazer ganhos reais”, afiançou.

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Hoje nas notícias: exportações, E-Redes e Novobanco

  • ECO
  • 15 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Das exportações para os EUA, há 2.365 milhões de euros que, neste momento, estão a salvo das tarifas de 10%. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) alerta que o plano de investimentos da E-Redes, para o período de 2026 a 2030, vai agravar o preço da luz. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

44% das exportações de Portugal para os EUA escapam às novas tarifas

No ano passado, Portugal exportou bens no valor de 5.318 milhões de euros para os EUA. Desse total, 2.365 milhões (cerca de 44,5%) estão livres das tarifas de 10% aplicadas por Donald Trump, segundo os dados da Aicep. Entre os bens que escapam (pelo menos para já) às taxas alfandegárias estão, por exemplo, os medicamentos, que em 2024 atingiram os 1.167 milhões de euros para o mercado norte-americano, e os produtos petrolíferos da Galp, no valor de 1.030 milhões de euros. Se se tiver em conta o universo empresarial, das 4.255 empresas portuguesas que exportaram para os EUA no ano passado, 15% estavam dependentes a 100% deste mercado nas suas vendas para o exterior.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

ERSE alerta que investimentos da E-Redes vão agravar preço da luz

No final de 2024, a E-Redes, empresa do universo EDP e operador da rede nacional de distribuição de eletricidade, apresentou uma proposta de novo Plano de Desenvolvimento e Investimento para o período entre 2026 e 2030, com um valor 50% acima daquele que está atualmente em vigor. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) avaliou o documento e considerou uma proposta “adequada” tendo em conta o investimento total de mais de 1,6 mil milhões de euros. Pelas contas da ERSE, o investimento médio anual nos próximos cinco anos será 62% superior ao do período entre 2021 e 2025 e estará 89% acima da média da década 2016-2025, o que irá provocar “um aumento dos proveitos permitidos [à E-Redes] a recuperar pela tarifa de uso da rede distribuição”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Contas do Novobanco de 2024 ignoram ação de 150 milhões do Haitong

O Haitong Group, um dos maiores bancos de investimento chineses, acusa o Novobanco de lhe ter vendido ‘gato por lebre’ quando adquiriu o antigo Banco Espírito Santo Investimento (BESI), por 379 milhões de euros, em 2014. O grupo chinês diz ter encontrado, nos documentos da venda, provas de que várias empresas clientes do BESI estavam em situação precária em outubro de 2014 e foram refinanciadas em dezembro, poucos dias antes da compra. Por isso instaurou um processo milionário. No entanto, o Novobanco, que está a falar com investidores para entrar em bolsa, não constituiu provisão para o mesmo, por entender que não há risco de perder.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Montenegro omite contas bancárias com 92.706 e 65.511 euros

Nas declarações de rendimentos que entregou ao Tribunal Constitucional como presidente da Comissão Política do PSD em setembro de 2022 e agosto de 2023, Luís Montenegro omitiu três contas bancárias à ordem. Em ambas as vezes, o somatório dos saldos das contas à ordem era superior a 50 vezes o salário mínimo nacional, pelo que, segundo a legislação em vigor, o atual primeiro-ministro tinha de declarar as contas ao Tribunal Constitucional. Nessas contas à ordem estavam depositados, em 2023, 92.706 euros (mais do dobro de 50 salários mínimos nesse ano), e, em 2022, 65.511 euros, quase o dobro de 50 salários mínimos nesse ano.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

“Se o PSD ficar em segundo com maioria de direita, tem de assumir as responsabilidades”, diz Miguel Relvas

Apesar do “não é não”, Miguel Relvas considera que Luís Montenegro “tem de saber adaptar-se às circunstâncias” e se a Aliança Democrática (AD) ficar em segundo lugar nas legislativas, com maioria de direita, deve formar Governo com o apoio do Chega. Nesse cenário, “o PSD tem de assumir as suas responsabilidades”, sublinha o antigo dirigente social-democrata, que rejeita “entregar [o poder] a uma esquerda folclórica”. O ex-ministro do Governo de Passos Coelho defende um acordo de incidência parlamentar, pois “o PSD tem de saber que não governa à direita neste momento sem o apoio da IL e sem o apoio parlamentar do Chega”.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

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Catarina Sikiniotis: “Vivemos numa sociedade que se desenvolve a um ritmo desenfreado e é preciso parar e fazer um reset”

  • ECO
  • 15 Abril 2025

O exercício físico, a nutrição e o bem-estar foram os temas centrais do último episódio do podcast Wellbeing, com Ana Gomes, Catarina Sikiniotis e Carlos Dias da Silva a partilharem as suas rotinas.

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No mais recente episódio do podcast Wellbeing do Holmes Place, a health coach Ana Gomes, a advogada e produtora de conteúdos Catarina Sikiniotis e o apresentador de televisão Carlos Dias da Silva partilharam as suas perspetivas sobre o equilíbrio entre exercício físico, bem-estar, nutrição e vida pessoal.

Ana Gomes, health coach, destacou a importância de encontrar uma abordagem individual para hábitos saudáveis, reforçando que não existe uma receita universal para o bem-estar. “Os pilares da saúde mental, da atividade física e da nutrição fazem parte do meu dia a dia, tanto a nível pessoal como profissional.” Para a health coach, o exercício físico é inegociável: “Treino diariamente às 07h00, é um compromisso comigo mesma. E recentemente comecei a praticar jiu-jitsu.” Além disso, sublinhou que a nutrição vai além da comida: “É também a nutrição dos pensamentos e daquilo que escolhemos para a nossa vida.”

"Se eu estiver três, quatro dias sem ir ao ginásio, sinto logo diferença. Mexe com o meu trabalho, com a relação com as pessoas”

Carlos Dias da Silva, apresentador de televisão

Catarina Sikiniotis, advogada e produtora de conteúdos, trouxe a reflexão sobre a exigência crescente no mundo do trabalho e o impacto na saúde mental. “Acho que vivemos numa sociedade que se desenvolve a um ritmo desenfreado e é preciso parar e fazer um reset”, explica. Para lidar com essa pressão, aposta na prática de exercício físico e no mindfulness: “o estar aqui e agora, respirar e absorver tudo o que estamos a presenciar neste preciso momento e sem pensar no depois, no amanhã”.

Carlos Dias da Silva, apresentador de televisão, reforçou o impacto direto do treino na sua vida pessoal e profissional. “Se eu estiver três, quatro dias sem ir ao ginásio, sinto logo diferença. Mexe com o meu trabalho, com a relação com as pessoas.” Treina no Holmes Place há 25 anos e, aos 60 anos, continua a priorizar o bem-estar: “Se faço uma hora de rampa, durmo oito horas seguidas sem interrupção.”

Assista à conversa completa por aqui:

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O dia em direto nos mercados e na economia – 15 de abril

  • ECO
  • 15 Abril 2025

Ao longo desta terça-feira, 15 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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