Jornalistas europeus pedem à UE melhor proteção após vitória de Trump

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

A Federação Europeia de Jornalistas vincou ainda que a UE deve considerar os gigantes tecnológicos e os criadores de IA generativa como "potenciais intervenientes de alto risco" para a democracia.

A Federação Europeia de Jornalistas (FEP) defendeu que a vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições norte-americanas deve levar a União Europeia (UE) a proteger melhor a comunicação social, lembrando que é pedra basilar da democracia.

A retórica hostil de Donald Trump para com os jornalistas e os meios de comunicação social não deve levar os governos europeus a abandonar as suas obrigações de garantir a segurança dos jornalistas e de criar um ambiente propício à liberdade de expressão, incluindo a liberdade de imprensa“, sublinhou a FEP, em comunicado.

A narrativa “anti-imprensa” de Trump já levou muitos dos seus apoiantes a retaliar contra os meios de comunicação social e, com o seu regresso à Casa Branca, sentir-se-ão “ainda mais capacitados” para assediar os media, explicou a organização.

Há uma semana, Trump disse na Pensilvânia que não se importaria que alguém disparasse sobre os media durante o seu comício.

Logo após a eleição de Trump, Elon Musk, dono da rede social X, frisou que os media tradicionais estão mortos, ao mesmo tempo que afirmou que “a maioria dos media tradicionais mentiu incansavelmente ao público”.

Para o secretário-geral da FEP, Ricardo Gutiérrez, a cumplicidade Musk-Trump é “particularmente preocupante”, lembrando que o dono da Space X e Tesla tem uma capacidade “aterrorizante” para manipular a opinião pública.

Por outro lado, a Presidente da FEP, Maja Sever, referiu-se a estas acusações como ultrajantes, sublinhando que são apenas “uma parte” do discurso de Musk e são “pura desinformação”.

A FEP alertou que nenhum jornalista deve ficar “indiferente” à eleição do magnata republicano para presidente dos Estados Unidos e que a sua relação com o jornalismo e a sua forma de exercer o poder “terão consequências globais”.

É agora urgente que a União Europeia (UE), enquanto potência regional, regule o domínio das grandes empresas tecnológicas americanas e asiáticas, através da Lei dos Mercados Digitais da UE (DMA) e da Lei dos Serviços Digitais da UE (DSA)“, sublinhou Ricardo Gutiérrez.

A DSA visa prevenir atividades online ilegais e prejudiciais e a propagação de desinformação.

Segundo a organização, a UE deve também desenvolver uma política tecnológica que vise a autonomia estratégica da Europa. “Sem um ambiente tecnológico protetor, o jornalismo europeu está condenado à marginalização e à invisibilidade“, acrescentou Gutiérrez.

A FEP vincou ainda que a UE deve considerar os gigantes tecnológicos e os criadores de IA generativa como “potenciais intervenientes de alto risco” para a democracia e “tomar as medidas necessárias” para proteger o interesse público.

A federação manifestou também preocupação com o possível impacto “devastador” que uma maior concentração no setor da inteligência artificial poderá ter no setor do jornalismo.

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Ministério da Cultura também vai para a sede da Caixa Geral de Depósitos

O processo de concentração de vários Ministérios no atual edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos vai continuar, anunciou António Leitão Amaro. O PlanAPP também já está na nova morada em Lisboa.

O processo de concentração dos vários ministério no Campus XXI, a atual sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, vai continuar. “Nos próximos dias o Ministério da Cultura muda-se para o Campus XXI, reforçando a concentração do Governo num espaço comum”, revelou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no Parlamento, na apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

“Simultaneamente, várias entidades da Administração Pública estão a mudar-se. A última que se mudou foi o PlanAPP (Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública)”, acrescentou o governante.

António Leitão Amaro voltou a sublinhar os ganhos gerados com a concentração dos serviços, tal como tinha referido há uma semana, durante o briefing do Conselho de Ministros. “As compras comuns nas últimas três semanas permitiram poupanças de 31 milhões de euros na compra de combustíveis e eletricidade”, indicou, referindo-se às novas competências da ESPAP, a entidade que vai gerir os serviços partilhados: compras, pagamento de salários, aquisição material informático. Os novos estatutos desta instituição foram aprovados no Conselho de Ministros da semana passada.

Para a realização destas compras foram aprovadas duas resoluções do Conselho de Ministros que “autorizam a assunção de encargos orçamentais e a realização das despesas inerentes ao fornecimento de gás natural e para os combustíveis rodoviários, para um conjunto de entidades da Administração Pública, para o ano de 2025”. “Esta aquisição centralizada gera uma poupança superior a seis milhões de euros no próximo ano, já realizada através da ESPAP e do Sistema Nacional de Compras Pública”, detalhou o comunicado do Conselho de Ministros.

27 edifícios serão afetos a “investimento em habitação pública”

Leitão Amaro lembrou que a racionalização dos serviços centrais vai reduzir entidades e cargos e libertar 27 edifícios que serão afetos a “investimento em habitação pública”. Questionado pela líder parlamentar da IL, Mariana Leitão, sobre o destino a dar aos imóveis que vão ser libertados com a concentração dos ministérios na sede da Caixa, o governantes afirmou que “a ideia não colocá-los no IHRU”. “Deus me livre com a eficácia que estava no passado!”, satirizou.

O ministro da Presidência esclareceu depois que “o fim a dar àqueles imóveis tem de ser sempre investimento público em habitação”. “Alguns são diretamente aplicados em habitação com investimento público na modalidade de parceria público-privada, que permita uma concessão de contratos de renda para a classe média e os que forem alienados, o produto da sua venda reverte integralmente para investimento em habitação pública”, indicou Leitão Amaro. E deu como exemplo um edifício de escritórios na Avenida da Liberdade [em Lisboa] onde era o Ministério da Economia em que não faz sentido fazer um edifício de habitação”, sendo “muito mais racional aliená-lo e investir em habitação pública”.

Uma vez implementada a reforma da Administração Pública, o Estado vai poupar 23 milhões de euros por ano, dos quais 12,6 milhões em rendas, 6,3 milhões de euros em despesas operacionais, designadamente em serviços comuns e logística, e 4,1 milhões de euros em remunerações com a redução de 79 cargos diretivos.

(Notícia atualizada às 11h13)

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Algumas coisas que não sabe sobre o chef José Avillez

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 8 Novembro 2024

O mais galardoado chef português tem 45 anos e gosta de colecionar amigos. Na hora de escolher a derradeira refeição opta pela simplicidade de um pão com manteiga.

Avillez

José Avillez é casado com Sofia e tem dois filhos, José Francisco e Martinho. Empresário proprietário de vários restaurantes como o Belcanto (Lisboa), Cantinho do Avillez (Lisboa, Cascais e Porto), Bairro do Avillez (Lisboa), Jacaré (Comporta), Tasca (Dubai) ou Mesa (Macau), entre outros, começou a carreira na Fortaleza do Guincho, tendo passado pelas cozinhas de grandes mestres da cozinha contemporânea como Alain Ducasse e Ferran Adriá.

Detentor de várias Estrelas Michelin com Belcanto (duas estrelas e 31ª posição no ranking World’s 50 Best Restaurantes), Encanto (uma estrela), Tasca by José Avillez (uma estrela), o chef “acelerado” perde-se por batatas fritas e uma noite de karaoke – e gostava de saber tocar piano.

“Um guilty pleasure? Batatas fritas”

Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?

Um bom pão acabado de fazer e uma boa manteiga.

Restaurante da vida?

Belcanto.

Um hotel onde volta sempre?

Ritz FourSeasons, em Lisboa.

Viagem dos seus sonhos?

Japão.

Lema de vida?

Anything you can imagine is real.

Como define o seu estilo?

Acelerado.

Onde se veste? Marca favorita.

+351

Faz alguma coleção?

Bons amigos.

Um guilty pleasure?

Batatas fritas.

Uma perdição a que não resiste?

Karaoke.

Um defeito imperdoável?

Em relação aos outros? Falta de pontualidade. Em relação a mim? O aceleramento permanente.

Que talento mais gostaria de ter?

Tocar piano à séria.

Bebida que o define?

Um bom vinho.

Personagem que convidava para jantar?

Personagem de um filme? Michael Corleone interpretado por Al Pacino.

O que é para si o maior luxo?

Tempo.

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Nova app 5G usa realidade aumentada para facilitar adoção animal

  • BRANDS' ECO
  • 8 Novembro 2024

A NOS lança a “Pata à Porta”, uma app que usa 5G e realidade aumentada para facilitar o processo de adoção de animais e promover a empatia à distância.

Para combater o abandono animal e promover a adoção responsável, a NOS desenvolveu a “Pata à Porta”, uma aplicação que usa o 5G e a realidade aumentada para aproximar potenciais adotantes de cães e gatos de forma inovadora. A plataforma, criada em parceria com as associações Animalife, IRA e Animais de Rua, oferece uma experiência interativa, que permite visualizar modelos 3D de cães e gatos, à espera de serem adotados, diretamente no ambiente real do utilizador, o que ajuda a criar uma ligação emocional à distância e a facilitar o processo de adoção.

Atualmente em fase beta, a app possibilita que os utilizadores vejam, durante um mês, cães e gatos “saltar” dos ecrãs dos seus dispositivos para os espaços das suas casas, ajudando a promover a adoção. “O nosso objetivo é chamar a atenção para este problema [abandono animal], facilitando o processo de adoção responsável, e fazendo com que mais animais possam ter uma vida feliz num lar com pessoas que os possam estimar e cuidar”, afirma Margarida Nápoles, Diretora de Comunicação Corporativa da NOS.

Com mais de 45 mil animais abandonados recolhidos em 2023, segundo dados da Animalife, a necessidade de promover a adoção cresce anualmente. Rodrigo Livreiro, Presidente da Animalife, destaca que, embora as adoções estejam a aumentar, ainda não são suficientes para dar um lar a todos os animais necessitados. “Esta iniciativa vem aumentar a visibilidade deste problema e facilitar a ligação entre os animais e as pessoas. É ótimo podermos contar com a tecnologia para encurtarmos o caminho entre os nossos animais e o coração das pessoas que os podem adotar”, disse.

Todos os animais disponíveis na plataforma estão temporariamente em famílias de acolhimento e aguardam por uma oportunidade de adoção permanente. Para aceder a esta ferramenta, basta visitar a página oficial da app Pata à Porta, num smartphone compatível.

Esta iniciativa integra as celebrações do terceiro aniversário do 5G em Portugal, que a NOS assinala com diversas ações durante o mês de novembro, reforçando o compromisso da operadora em usar o 5G para criar impactos positivos na sociedade.

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“Não atiro a toalha ao chão, mercados reagiram de forma exagerada” à eleição de Trump, diz CEO da EDP

Miguel Stilwell de Andrade reafirmou o plano de investimento da empresa e disse que os mercados reagiram de forma exagerada às notícias sobre as eleições nos Estados Unidos.

Os mercados financeiros reagiram de forma exagerada em relação à EDR Renováveis depois da vitória de Trump nas presidenciais dos Estados Unidos, afirmou esta sexta-feira o CEO do grupo EDP, Miguel Stilwell de Andrade.

“Vamos esperar para ver, mas não atiraria a toalha ao chão, penso que os mercados reagiram claramente de forma exagerada em baixa“, disse Miguel Stilwell de Andrade, em teleconferência com os analistas.

As ações da EDPR tombaram 11% na quarta-feira e 2,67% na quinta-feira, depois da vitória de Donald Trump e dos republicanos nas eleições na quarta-feira. Esta sexta-feira recuperam 2,56% para 11,22 euros.

 

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Regime do imposto mínimo global entra em vigor em Portugal amanhã

Tributação mínima de 15% para grandes grupos nacionais e internacionais que operem em Portugal e tenham uma faturação igual ou superior a 750 milhões de euros foi publicada em Diário da República.

A tributação mínima de 15% para grandes grupos nacionais e internacionais, que operem em Portugal e tenham uma faturação igual ou superior a 750 milhões de euros, entra em vigor no sábado. O novo regime foi publicado esta sexta-feira em Diário da República após a promulgação pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Em causa está o novo regime de imposto mínimo global, a partir da transposição obrigatória da diretiva europeia, baseada nas regras-modelo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com o objetivo de combater o planeamento fiscal agressivo e tentar proporcionar condições de concorrência equitativas para as empresas a nível global.

O regime obriga os grupos de empresas multinacionais ou grandes grupos nacionais ao cálculo da taxa efetiva de imposto sobre o rendimento pago em cada uma das jurisdições onde o grupo está presente. Quando este imposto for inferior a 15% (caso em que se considera estar em causa uma jurisdição de baixa tributação), os Estados podem liquidar um imposto complementar até este limiar, que será pago pela entidade-mãe do grupo económico.

A taxa de 15% é uma taxa mínima, pelo que nenhum Estado fica impedido de aplicar taxas de impostos superiores aos lucros obtidos nas suas jurisdições. Contudo, pode perder competitividade. Ao mesmo tempo, é também uma taxa efetiva, pelo que é calculada após a aplicação de benefícios fiscais e outras isenções ou deduções ao rendimento ou à matéria coletável.

O regime prevê também algumas regras transitórias, excluindo, por exemplo, situações em que a receita média das entidades de um grupo é inferior a 10 milhões de euros e têm um resultado líquido inferior a um milhão de euros. Estipula ainda que as grandes multinacionais vão escapar a coimas do regime de tributação mínima de 15% até aos exercícios fiscais que se iniciem até 2026 e terminem antes de 2028.

O regime deverá abranger, em Portugal, entre 2.700 a 2.800 entidades, com a maioria a ser uma empresa cuja entidade-mãe não é portuguesa, segundo informações recolhidas pelo ECO junto de uma fonte do Ministério das Finanças.

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Luís Filipe Vieira livre de dívida de 160 milhões de euros ao Novobanco

  • ECO
  • 8 Novembro 2024

Tribunal considera que dívida de duas das empresas de Luís Filipe Vieira, no valor de 160 milhões de euros de VMOC, ao Novobanco foi paga através da conversão de obrigações em ações.

Luís Filipe Vieira está livre da dívida de 160 milhões de euros, relativa a Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), após o Novobanco ter perdido a ação contra duas das empresas do ex-presidente do Benfica — a Promovalor II e a Inland –, titulares das VMOC, para recuperar o dinheiro, noticia esta sexta-feira o Correio da Manhã (acesso pago).

No entender da juíza do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte, as empresas de Vieira pagaram a dívida de 160 milhões das VMOC — um empréstimo concedido pelo BES em agosto de 2011 — através do “reembolso em espécie”, isto é, ao terem convertido as obrigações em ações, entregando-as depois ao Novobanco no início de dezembro de 2021, como previsto no contrato.

O Novobanco alegava, na ação que interpôs, que a Promovalor II e a Inland agiram com abuso do direito, pretendendo “esquivar-se ao pagamento de qualquer montante devido”. Além disso, pediu ao tribunal que declarasse inexistente a conversão das obrigações em ações, mas a magistrada considerou que, a existir desequilíbrio — que entende que “não existe, menos ainda grave” –, “será aquele que advém da normal posição de credor do Autor [Novobanco] e de devedora das Rés [Promovalor II e Inland]”.

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Apoio reforçado a empresas que se instalem no interior começa já em 2025

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

Investimento do litoral do país não vai poder ter mais do que 30% de apoios a fundo perdido em fundos europeus. O mesmo investimento feito no interior vai atingir 50% do valor do investimento.

O primeiro aviso de concurso do ano de 2025 ao Portugal 2030 já prevê que as empresas do Interior sejam mais apoiadas com fundos europeus do que as do litoral, garantiu o ministro-adjunto e da Coesão Territorial.

“Este assunto será formalmente aprovado na próxima reunião da Comissão Interministerial de Coordenação do Portugal 2030, que vai ter lugar agora no mês de dezembro, para começar a vigorar a partir do próximo ano. O primeiro concurso que abrir em 2025 já vai ser de acordo com as novas regras“, destacou Castro Almeida.

Em declarações à agência Lusa, o ministro-adjunto explicou que o Governo está decidido a lutar contra as assimetrias de desenvolvimento no país, aproximando os níveis de progresso entre Litoral e Interior.

“O Interior vai ter de crescer mais do que o Litoral: se o país crescer a 2,5%, o Litoral tem de crescer a 2% e o Interior a 3%. E o principal elemento que leva as pessoas a decidirem fixar-se no Interior é o emprego, de preferência os bons empregos”, sustentou.

A criação de emprego nos territórios de baixa densidade, disse Castro Almeida, faz-se com investimento em novas empresas ou na ampliação das que existem.

“Se houver bons empregos no Interior, as pessoas que estão no Interior não sentem a necessidade de ir para o Litoral e pode até muita gente no Litoral sentir a tentação de ir viver para o Interior”, argumentou.

Atendendo a que “a maior parte do investimento privado é apoiado por fundos europeus”, o Governo decidiu criar regras que diferenciem os investimentos que sejam feitos no Interior do país.

“A regra que vamos estabelecer no próximo mês, para vigorar a partir do início do próximo ano, é que nenhum investimento do Litoral do país vai poder ter mais do que 30% de apoios a fundo perdido em fundos europeus. O mesmo investimento feito no Interior do país, num território de baixa densidade, vai atingir 50% do valor do investimento”, indicou.

À Lusa, Castro Almeida explicou que um empresário que pretenda fazer um investimento de 10 milhões de euros no Litoral poderá aspirar a ter um máximo de três milhões de euros em fundos europeus, enquanto no Interior, com o mesmo investimento, pode obter cinco milhões de euros.

“Consideramos que é um bom incentivo para quem queira investir e encaminhar as pessoas para o Interior do país, para os territórios de baixa densidade, como forma de podermos estancar o despovoamento que está a acontecer nos territórios de baixa densidade”, alegou.

Este incentivo à criação de emprego no Interior é acompanhado por outra medida complementar do Governo, que prevê que pelo menos 40% de fundos que Portugal irá receber da União Europeia até 2030 sejam obrigatoriamente aplicados pelas empresas em territórios de baixa densidade.

“Quarenta por cento da dotação será atribuída em concursos específicos a que só concorrem empresas situadas em territórios de baixa densidade”, indicou.

Para o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, estas medidas são passos relevantes para a atração de empresas para o Interior.

“É o primeiro passo para seduzir as pessoas a permanecerem nos territórios de baixa densidade. Quem está no Interior deve ter oportunidade de escolher e é esta igualdade de oportunidades que nós queremos criar em termos de acesso ao emprego, que é a questão fundamental para as pessoas decidirem viver num local ou noutro”, concluiu.

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Comunicação de sustentabilidade não deve ser “boazinha, paternalista, catastrofista ou enganosa”

A ideia foi defendida no debate O desafio de comunicar sustentabilidade, no Estúdio ECO, com Judite Mota (CCO da VML), Marlene Gaspar (diretora da LLYC) e Susana Carvalho (partner da Earth Watchers).

“O desafio de comunicar sustentabilidade” decorreu no Estúdio ECO e juntou Judite Mota (CCO da VML), Marlene Gaspar (diretora-geral da LLYC) e Susana Carvalho (partner da Earth Watchers). Foi moderado por Carla Borges Ferreira (diretora executiva do +M) e Ana Batalha Oliveira (diretora executiva do Capital Verde).Hugo Amaral/ECO

Comunicar sustentabilidade é um “tipo de comunicação muito recente”, que exige grande educação e conhecimento por parte de todos os intervenientes – incluindo os criativos e marcas, defendeu Judite Mota, chief creative officer da VML.

Os criativos são quem tem de por o travão. Se os clientes não puserem, os criativos devem estar conscientes para pôr o travão, pois temos a responsabilidade de participar ativamente e de perceber quando se está muito perto de se dizer ‘inverdades’“, defendeu a responsável criativa da agência do grupo WPP.

Segundo Judite Mota, o risco de greenwashing e de desonestidade – às vezes involuntária – é gigantesco. “Faz mais sentido comunicar factos do que tentar encontrar um headline super criativo que pode induzir as pessoas em erro“, defendeu num encontro promovido pelo Capital Verde e reservado a parceiros fundadores da marca, acrescentando que no futuro, quando existirem mais certezas, se vai chegar a uma fase em que se poderá ser “altamente criativo”.

A chief creative officer da VML, agência que opera com este nome desde o início do ano, exemplificou com uma carrinha movida a energia elétrica que diga na lateral algo como “percorremos o mundo de forma verde”, o que “induz a uma conclusão que é completamente errónea”, pois embora possa ter um motor elétrico, continua a ter outros materiais poluentes e poucos sustentáveis.

Afirmando que “às vezes é melhor ser menos criativo e estar mais perto da verdade e honestidade”, Judite Mota defendeu que o momento certo para comunicar sustentabilidade é aquele em que se consiga ser “verdadeiro e claro, sem omissões”.

Judite Mota, CCO da VML entende que “às vezes é melhor ser menos criativo e estar mais perto da verdade e honestidade”.Hugo Amaral/ECO

Susana Carvalho, fundadora e partner da Earth Watchers, consultora na área da sustentabilidade, defendeu por seu turno que a comunicação de sustentabilidade tem de ser “normalizada”. No encontro “O desafio de comunicar sustentabilidade”, no Estúdio ECO, a responsável começou por dar a “receita” do que a comunicação de sustentabilidade não deve ser: “boazinha, paternalista, catastrofista ou enganosa”. A partir daí, deve fazer uso das diferentes ferramentas – como o humor, por exemplo -, para comunicar “de acordo com a situação e target” específicos.

Apontando desde logo que a palavra sustentabilidade “está muito gasta”, a partner da Earth Watchers argumentou que “a sustentabilidade devia estar no marketing“.

É um pouco como o digital há alguns anos, tínhamos a necessidade de dizer que tínhamos digital e que sabíamos fazer comunicação no digital, mas não, é comunicação. E a sustentabilidade é a mesma coisa. Não se tem de ter tudo produtos e serviços completamente sustentáveis – sim, há muito esforço para fazer -, mas diria que é tratar com normalidade, até termos mais produtos e serviços mais sustentáveis”, afirmou a profissional que foi CEO da J. Walter Thompson Portugal durante mais de duas décadas antes de se lançar num projeto próprio.

Susana Carvalho defendeu também que o desafio na comunicação de sustentabilidade – tal como acontece quando se comunicam dados – é conseguir fazê-lo de uma “forma interessante”. “O desafio é normalizar, no sentido de o discurso que é completamente hermético com muitos chavões ser mais simples“, disse, apontando que a “comunicação é sempre um reflexo do que é produzido”.

Segundo Susana Carvalho, fundadora e partner da Earth Watchers, a comunicação de sustentabilidade não deve ser “boazinha, paternalista, catastrofista ou enganosa”.Hugo Amaral/ECO

Já Marlene Gaspar, diretora-geral da LLYC, na opinião de quem a sustentabilidade “já está no marketing”, apontou a necessidade de se ser cada vez mais técnico em relação à sustentabilidade.

O que se exige cada vez mais é que haja mais conhecimento, até da parte legislativa“, disse, referindo que existe um antes e um depois da aprovação das diretivas europeias que visam proibir a utilização de alegações ambientais enganosas (vulgo greenwashing), estabelecendo regras claras para a forma como as empresas devem comprovar as suas alegações ambientais, o que “lança enormes desafios ao setor”.

Em relação aos criativos, existe um desafio muito grande, porque “tudo tem de ser mais rigoroso” e por ser necessário que dominem estes temas para não correrem o risco da prática de greenwashing.

Referindo que o principal é ser-se transparente, Marlene Gaspar defendeu a ideia de que não se deixa de ser criativo ou eficaz por se dizer que um produto ou marca é 30% mais sustentável e não totalmente sustentável. Temos que comunicar com clareza. A transparência é fundamental e agora a diretiva vai obrigá-lo“, defendeu.

À ideia então apontada por Judite Mota de que os jargões são também uma forma de fazer greenwashing, Susana Carvalho argumentou que “sempre houve hipérboles na publicidade” e que o que é necessário de existir agora é controlo e penalizações.

Susana Carvalho defendeu ainda que “há formas de fazer as coisas”, em termos de comunicar sustentabilidade, que não implicam a perda de negócio e com as quais se ganha a atenção do consumidor. “Não temos só que fazer campanhas, a publicidade não muda assim tanto comportamentos como eu pensava. A natureza humana é assim mesmo, não muda muito“, observou.

Judite Mota rebateu então que acredita que a publicidade consegue de facto mudar comportamentos, mas que primeiro muda perceções, sendo algo que “demora tempo”.

“Quando juntamos o earned media com o paid media chegamos muito mais rápido ao consumidor”, defendeu Marlene Gaspar, diretora-geral da LLYC.Hugo Amaral/ECO

Ambas concordaram com a ideia de que a mudança tem de começar antes, a montante, e que enquanto muitos comportamentos e ações por parte das marcas não forem alterados, a comunicação também não consegue mudar. Susana Carvalho sublinhou ainda a ideia de que a comunicação não são só campanhas e que há outros meios para dar mais informações e dados, quando se chegar a uma fase em que a mudança sustentável já esteja mais cimentada.

“Uma empresa que tenha uma linha de roupas produzida a partir de plástico retirado dos oceanos pode perfeitamente comunicá-lo com as mesmas ferramentas de outros tipos de comunicação. Tem é de dar mais números e mais dados, e para isso é que há rótulos, imprensa e outras coisas. Na imprensa podemos ter mais texto, no outdoor temos headlines… é utilizar os mesmos princípios com tudo o que for novidade e não tratar o assunto como uma coisa tão técnica”, explicou.

Por seu lado, Marlene Gaspar defendeu que a comunicação – onde está incluída a publicidade – muda comportamentos. Não são só os anúncios, argumentou, mas tudo o resto – o que vai de presenças nas escolas à imprensa e a diversos outros tipos de comunicação – que permitem esta mudança, reforçando novamente a importância fundamental da literacia em sustentabilidade em toda a hierarquia de uma empresa, para que esta possa depois também chegar ao consumidor. Quando juntamos o earned media com o paid media chegamos muito mais rápido ao consumidor“, resumiu.

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Hoje nas notícias: Vieira, Interior e ‘jet fuel’ verde

  • ECO
  • 8 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Luís Filipe Vieira está livre da dívida de 160 milhões de euros, relativa a Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), que o Novobanco reclamava a duas das suas empresas. Municípios do Interior recebem menos apoios do Fundo Ambiental para a compra de autocarros elétricos em comparação com o Litoral. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Luís Filipe Vieira livre da dívida de 160 milhões ao Novobanco

Luís Filipe Vieira está livre da dívida de 160 milhões de euros, relativa a Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC), após o Novobanco ter perdido a ação que interpôs contra duas das empresas do ex-presidente do Benfica — a Promovalor II e a Inland –, titulares do dinheiro, para recuperar o dinheiro. A juíza do processo concluiu que as empresas de Vieira, ao terem convertido as obrigações em ações e as ter entregado ao Novobanco no início de dezembro de 2021, como previsto no contrato, pagaram dessa forma a dívida em VMOC de 160 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Interior apagado do mapa de apoios do Estado para autocarros elétricos

De 112 candidaturas apresentadas por municípios e empresas do Interior do país aos mais recentes apoios do Fundo Ambiental para a aquisição de autocarros elétricos, apenas 11 conseguiram financiamento. De acordo com o Jornal de Notícias, as verbas destes apoios dinheiro têm como destino, sobretudo, os grandes centros urbanos do Litoral. Os autarcas dos concelhos que ficaram de fora dos apoios criticam os critérios escolhidos, apelando para que sejam revistos em futuras candidaturas para privilegiar também a “relação com o histórico de investimento nesta área”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Projeto de mil milhões para ‘jet fuel’ verde no Sá Carneiro

A empresa suíça Smartenergy tem um projeto de mil milhões de euros para investir na produção de combustíveis sintéticos para aviação (eSAF) para abastecer o aeroporto Sá Carneiro e outro semelhante para o aeroporto de Lisboa, com “mais ou menos o dobro da dimensão, mas não o dobro do investimento”. “Idealmente, a operar em 2028”, segundo o diretor de negócio de eSAF e H2 da companhia, Pedro Guedes de Campos.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Mais de 100 mil pessoas vivem em áreas de risco de cheias em Portugal continental

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) identificou 63 áreas — 47 de origem fluvial e 16 de origem costeira — em Portugal continental que correm o risco de enfrentar inundações semelhantes às que afetaram a cidade espanhola de Valência na semana passada, caso ocorra um fenómeno de chuvas intensas combinado com mau ordenamento do território. Nessas zonas, vivem mais de 102.905 habitantes, distribuídas por 106 municípios. Por região hidrográfica, o Tejo e Oeste tem o maior número de concelhos identificados como áreas em “risco potencial significativo” de cheias e inundações.

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Ganhos da IA não vão chegar a toda a gente, avisa economista

O economista norte-americano Kenneth Rogoff considera que os ganhos da inteligência artificial (IA) não vão ser suficientes para pagar um rendimento básico incondicional que garanta qualidade de vida a toda a gente, embora admita que traz crescimento económico. “Um rendimento básico incondicional de mil euros talvez, mas se quisermos dar 15 mil a toda a gente, estamos a falar provavelmente do PIB português. Não é fazível”, afirmou o antigo economista-chefe do FMI, numa conferência organizada pelo Jornal de Negócios.

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Astronautas vestem Prada na Lua

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 8 Novembro 2024

Artemis III, a missão que planeia voltar a levar humanos à Lua no final de 2026, vai contar com fatos espaciais desenvolvidos pela italiana Prada feitos em parceria com a especialista Axiom Space.

 

Os fatos dos astronautas desta missão, que pela primeira vez na história permitirá que uma mulher pise solo lunar, foram pensados para terem um tamanho único e serem compatíveis com as fisionomias de ambos os géneros. Denominados de AxEMU – Axiom Extravehicular Mobility Unit, os fatos permitem ainda que os cosmonautas possam passar um mínimo de 8 horas em passeios no exterior, estando equipados com materiais capazes de refletir o calor e proteger os utilizadores das poeiras lunares.

“Estamos entusiasmados com a parceria com a Prada”, revelou em 2023 Michael Suffredini, CEO da Axiom Space. “A experiência técnica da Prada com matérias-primas, técnicas de fabrico e conceitos de design inovadores trará tecnologias avançadas fundamentais para garantir não só o conforto dos astronautas na superfície lunar, mas também as tão necessárias considerações de fatores humanos ausentes dos fatos espaciais anteriores”.

Mais recentemente, ao apresentar o design dos novos fatos, Russel Ralston, vice-presidente executivo da Axiom Space, revelou que esta foi uma parceria inovadora. “Estamos a combinar engenharia, ciência e arte”, congratulou-se. Já Lorenzo Bertelli, chief marketing officer do Prada Group, considera que este fato marca uma nova era da relação dos humanos com o Espaço. “O espírito constantemente inovador da Prada alargou-se ao seu desejo de aventura e de desbravar novos horizontes: o espaço. Estamos honrados por fazer parte desta missão histórica com a Axiom Space. As nossas décadas de experimentação, tecnologia de ponta e conhecimento de design – que começaram nos anos 90 com Luna Rossa a desafiar a Copa América – serão agora aplicadas ao design de um fato espacial para a era Artemis. É uma verdadeira celebração do poder da criatividade e inovação humanas para o avanço da civilização.”

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Eduardo Pastor, reeleito presidente da Cofares com o apoio de 75,88% da Assembleia Geral

  • Servimedia
  • 8 Novembro 2024

"Continuaremos a trabalhar com lealdade para defender os interesses de todos os membros proprietários de farmácias e o modelo de Cofares como cooperativa”, afirmou Eduardo Pastor.

Eduardo Pastor foi reeleito presidente da Cofares com 75,88% dos votos, na sequência de uma Assembleia Geral Extraordinária realizada em Madrid. “Em nome do Conselho Diretivo e de mim próprio, quero agradecer a vossa confiança e apoio.

“Renovar a presidência da Cofares, que é a maior força de farmacêuticos comunitários em Espanha, é uma enorme responsabilidade e uma grande oportunidade para construir um novo roteiro que garanta a liderança, o crescimento e a estabilidade da nossa cooperativa”, acrescentou.

Pastor também se referiu à terrível situação vivida pelos membros e pelas pessoas afetadas pela DANA, “neste momento difícil, em que a vocação farmacêutica de serviço público assume um valor ainda maior, todos os nossos esforços e recursos estão com eles. Implementámos um Plano de Contingência complexo para os ajudar no que for possível, continuaremos a estar atentos à sua situação e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para contribuir para a sua recuperação”.

Em 2023, a cooperativa de distribuição farmacêutica de gama completa bateu um recorde com vendas de 4.061 milhões de euros, representando um crescimento de 3,4% e uma quota de mercado de 29,85%. A candidatura vencedora representa experiência e estabilidade para a Cofares, e uma equipa que trará novas ideias para reforçar um projeto de sucesso.

“Vamos trabalhar num novo plano estratégico adaptado à complexa situação económica, profissional e social, e que garanta o crescimento e a sustentabilidade da cooperativa. E tudo isto sem esquecer os pilares fundadores da Cofares, que representam a defesa da profissão, a cooperação e a entreajuda”, salientou Eduardo Pastor.

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