OLX entrega gestão de redes sociais à Savvy

  • + M
  • 6 Novembro 2024

Segundo a diretora da Savvy, vai ser feita uma aposta numa "comunicação alinhada com as tendências das redes sociais, para fortalecer a imagem de proximidade e confiança" do OLX.

O OLX Portugal entregou à Savvy a gestão das suas redes sociais. Com esta parceria, a Savvy pretende “consolidar” a presença da plataforma de vendas online no digital, “reforçando o seu papel como a escolha inteligente para quem procura soluções acessíveis, sustentáveis e de confiança”.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com uma marca tão próxima dos portugueses como o OLX. A nossa experiência com o Standvirtual, marca do mesmo grupo, deu-nos uma visão aprofundada das necessidades dos consumidores. Agora, com o OLX, queremos levar a economia circular, a interatividade e a criatividade ainda mais longe”, diz Xana Alves, diretora da Savvy, citada em comunicado.

Segundo explica a diretora, a estratégia da agência vai focar-se em mostrar como o OLX pode satisfazer necessidades, realizar sonhos e oferecer soluções ao alcance dos clientes. “Apostamos numa comunicação alinhada com as tendências das redes sociais, para fortalecer a imagem de proximidade e confiança que já caracteriza a marca. Queremos conversar com a comunidade“, explica.

Por parte do OLX Portugal, o brand manager Andreea Pușcoci diz que a marca está “empolgada” por ter a Savvy enquanto parceira de comunicação nas redes sociais. “Acreditamos que esta parceria irá melhorar a nossa missão e apoiar o nosso objetivo de promover uma comunidade em crescimento”, refere.

“No OLX, estamos comprometidos com os princípios de prosperidade mútua e, juntamente com a Savvy, esperamos criar campanhas impactantes que mostrem os benefícios do consumo sustentável, promovendo uma economia circular. A experiência e a abordagem da Savvy às redes sociais serão fundamentais para ampliar as nossas iniciativas e interagir com a nossa comunidade de maneiras novas e significativas“, acrescenta.

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Região de Leiria reivindica antecipação da segunda fase do TGV Lisboa-Porto

A CIM da Região de Leiria acusa o Governo de desinvestir nesta zona do país, e indica que existe insuficiências nas áreas de infraestruturas de transportes e mobilidade.

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) exige que o Governo antecipe para 2026 a segunda fase do TGV Lisboa-Porto, no troço de ligação entre Soure, Leiria e Carregado (incluindo a estação de Leiria), que está prevista arrancar depois de 2030. Os autarcas reivindicam ainda a isenção das portagens na designada Variante da Batalha – A19 e no atual troço do IC36/A8 (Variante de Leiria e Ligação à Marinha Grande Sul), que integra a subconcessão Litoral Oeste.

A ligação IC9 à A1 e a requalificação do IC 8, entre Pombal e Proença-a-Nova, também constam do pacote de exigências que a CIMRL apresentou, esta terça-feira, aos grupos parlamentares do PSD, PS e Chega, e deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Leiria na Assembleia da República, visando mais investimento na modernização da Linha do Oeste.

Os autarcas desta região querem ver um pacote de medidas abrangidas no Orçamento do Estado de 2025 (OE2025), incluindo o reforço dos serviços de saúde, de modo a “inverter o registo de desinvestimento público na região”. Entre as exigências consta ainda a expansão e descarbonização da rede de transportes públicos, e infraestruturas para mobilidade suave (bicicletas e peões).

O aumento do número de profissionais de saúde nos centros de saúde e hospitais dos municípios, com incentivos para médicos e enfermeiros que trabalhem em áreas mais remotas.

Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL)

Além da aposta na mobilidade na região, os autarcas pedem ainda “o reforço dos serviços de saúde primários e de urgência” que consideram prioritário. Nesse sentido, a CIMRL reivindica “o aumento do número de profissionais de saúde nos centros de saúde e hospitais dos municípios, com incentivos para médicos e enfermeiros que trabalhem em áreas mais remotas”.

Apontam o dedo ao Governo pelo “forte desinvestimento [na região] que se reflete na insuficiência de infraestruturas de transportes e mobilidade, na degradação dos serviços de saúde e educação, e na falta de apoio a políticas de habitação acessível e coesão social”. Exigem, por isso, a criação de um programa de reabilitação de habitação social nos municípios mais necessitados, com melhorias da eficiência energética e conforto dos edifícios existentes.

O incremento dos incentivos à construção de habitação acessível para jovens e famílias de baixos rendimentos, com reduções de impostos para promotores imobiliários que adotem práticas de construção sustentáveis, é outra das propostas.

Castelo de Leiria. FOTO PAULO CUNHA / LUSAFOTO PAULO CUNHA / LUSA

A CIMRL integra os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pombal, Pedrógão Grande e Porto de Mós.

Entre as propostas consta ainda a criação do Museu Nacional da Floresta, projetado para a Marinha Grande e criado há 25 anos. A CIMRL entende que esta deveria ser “uma aposta estratégica nacional, dada a relevância da floresta para a economia e a importância de promover ações que desenvolvam conhecimento técnico e incentivem a investigação”. Mais, explana, “esta iniciativa reforçaria a prevenção dos fogos rurais e valorizaria a floresta portuguesa do ponto de vista cultural, social e económico”.

Com o objetivo de fixar talento na região, os autarcas reclamam igualmente a criação de um programa de incentivos para jovens profissionais e recém-formados, com subsídios para a fixação em áreas do interior, além de bolsas de estudo e subsídios para estudantes universitários de áreas estratégicas, com compromisso de trabalho na região após a graduação.

Com uma economia impulsionada pela atividade industrial – principalmente nas áreas dos moldes e plásticos, cerâmica, vidro, construção e agroalimentar –, a região de Leiria também tem retorno económico no turismo.

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Diretor criativo da Milford, Nuno Duarte, vence Prémio LeYa

  • + M e Lusa
  • 6 Novembro 2024

Nuno Duarte trabalha no ramo da publicidade há cerca de 30 anos. A sua obra tem como pano de fundo a construção da primeira ponte sobre o Tejo, em Lisboa, e dá “um retrato do Portugal dos anos 1960".

Nuno Duarte, sócio, co-fundador e diretor criativo da Milford, venceu esta quarta-feira o Prémio LeYa, no valor de 50 mil euros, com o romance “Pés de Barro”.

Dos 1.123 candidatos de 15 países – que fizeram desta edição a mais concorrida de sempre -, foram selecionados oito finalistas, tendo saído vencedor “Pés de Barro”, ao qual o presidente do júri, Manuel Alegre, se referiu como “uma obra que atualiza a tradição do romance político-social”.

O romance de Nuno Duarte tem como pano de fundo a construção da primeira ponte sobre o Tejo, em Lisboa, e dá “um retrato do Portugal dos anos 1960″.

“Por um lado, a formação de um exército proletário para a construção da ponte, por outro, as primeiras partidas do exército para a guerra colonial”, disse Manuel Alegre.

“‘Pés de Barro’ polariza o seu realismo histórico no quotidiano de um pátio em Alcântara e nas razões de viver dos que nele se acolhem”, disse Manuel Alegre, realçando que o romance “encaminha-se para o anúncio metafórico do 25 de Abril”.

Nuno Miguel Silva Duarte, de 52 anos, nasceu em Sintra, no distrito de Lisboa, e trabalha no ramo da publicidade há cerca de 30 anos.

O júri do Prémio Leya foi presidido pelo escritor Manuel Alegre, tendo ainda sido constituído pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, pela jornalista e crítica literária Isabel Lucas, pelo ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo Loureço do Rosário, pela poetisa e historiadora angolana Ana Paula Tavares e pela jornalista e historiadora brasileira Josélia Aguiar.

Dos 1.123 originais recebidos, o maior número veio do Brasil (708), seguindo-se Portugal (350) e, em terceiro, Moçambique (19).

O Prémio Leya foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em português, sendo o prémio literário com o maior valor pecuniário para romances inéditos em língua portuguesa.

No ano passado, o vencedor foi o escritor brasileiro Victor Vidal, com a obra “Não há pássaros aqui”. O primeiro vencedor, em 2008, foi o brasileiro Murilo Carvalho com “O Rastro do Jaguar”.

Portugal com sete escritores distinguidos, é o país mais galardoado, seguindo-se o Brasil com quatro e Moçambique com um. Em três edições, o prémio não foi atribuído, em 2015, 2019 e 2020.

A portuguesa Gabriela Ruivo Trindade é a única mulher distinguida até à atual edição. O romance “Uma Outra Voz” valeu a Ruivo Trindade o Prémio Leya em 2019.

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Lucro da Glintt sobe 42,5% até setembro para 3,6 milhões

  • Lusa
  • 6 Novembro 2024

O volume de negócios da tecnológica Glintt fixou-se em 90,6 milhões de euros, valor que compara com os 90,1 milhões de euros apurados no período homólogo.

A Glintt totalizou 3,6 milhões de euros de lucro entre janeiro e setembro, uma subida de 42,5% face a igual período do ano passado. “Nos primeiros nove meses de 2024, os resultados líquidos da Glintt Global ascenderam a 3,6 milhões de euros, representando um crescimento de 42,5% face a igual período de 2023”, lê-se num comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Para esta evolução contribuíram as rubricas perdas por imparidade e depreciações e amortizações. No sentido inverso, verificou-se um aumento nos encargos financeiros, devido às taxas de juro. Até setembro, o volume de negócios da tecnológica Glintt fixou-se em 90,6 milhões de euros, valor que compara com os 90,1 milhões de euros apurados no período homólogo.

No mercado nacional, o volume de negócios da empresa teve um decréscimo de 2,6%, enquanto no mercado internacional avançou 7,4%. Nos primeiros nove meses do ano, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) da Glintt Global situou-se em 15,2 milhões de euros, “em linha com o período homólogo de 2023”.

Em 30 de setembro, a dívida líquida do grupo representava 30,9 milhões de euros, uma redução de cerca de 6,7 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2023. A Glintt Global espera atingir, no final de 2024, o resultado líquido mais elevado da história da empresa.

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Mercer lança ferramenta de avaliação comportamental em cibersegurança para empresas portuguesas

  • ECO Seguros
  • 6 Novembro 2024

O produto surge porque "uma elevada percentagem" dos incidentes cibernéticos ocorre devido a falhas humanas, como a má gestão de passwords ou a ausência de boas práticas em situações de risco.

A Mercer lançou em outubro uma nova solução de avaliação comportamental relacionada com a cibersegurança. Segundo comunicado pela companhia, esta “tem como objetivo apoiar as empresas a desenvolver formas eficazes de construir defesas cibernéticas robustas, apostando no desenvolvimento de uma cultura consciente de temas como a proteção de dados e boas práticas cibernéticas”.

O produto surge porque “uma elevada percentagem” dos incidentes cibernéticos ocorre devido a falhas humanas, como a má gestão de passwords ou a ausência de boas práticas em situações de risco.

Para responder a esta vulnerabilidade, a solução apresentada visa compreender e mitigar comportamentos arriscados dos colaboradores. Ao avaliar as “potenciais ameaças e uma compreensão da postura geral de segurança da força de trabalho”, a Mercer oferece um retrato claro das áreas que necessitam de reforço e permite que cada empresa implemente formações e estratégias direcionadas às suas necessidades específicas.

“Ao combinar análises avançadas com uma profunda compreensão do comportamento humano, capacitamos as empresas para enfrentarem proativamente os desafios da cibersegurança e a construir uma força de trabalho resiliente e capaz de identificar e mitigar proativamente este tipo de riscos”, indica a companhia.

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CNPR organiza webinar dedicado à IA na peritagem de seguros

  • ECO Seguros
  • 6 Novembro 2024

Abordar-se-á "a forma de desvendar as potencialidades da IA para otimizar processos na atividade desenvolvida pelos peritos reguladores no seu quotidiano"

A Câmara Nacional de Peritos Reguladores (CNPR) anunciou um webinar dedicado ao tema “Da Perícia Tradicional à Inteligência Artificial” que se realiza no próximo dia 30 de novembro das 10h00 às 11h30 com o apoio do Colégio Automóvel desta câmara e da Comissão de Formação Profissional.

Como o nome indica, abordar-se-á “a forma de desvendar as potencialidades da IA para otimizar processos na atividade desenvolvida pelos peritos reguladores no seu quotidiano”, com o objetivo de tornar a elaboração de relatórios mais eficiente e precisa.

Serão partilhadas ferramentas e técnicas de IA para melhorar a redação de relatórios para facilitar a compreensão do leitor, para organizar informações ao eliminar erros gramaticais e otimizar clareza na linguagem, assim como para aplicar a IA em diferentes áreas da perícia, economizando tempo e garantindo a qualidade dos relatórios. Também serão fornecidas dicas e truques para tirar o melhor proveito das ferramentas de IA com a análise de casos práticos.

Decorre num sábado com a participação aberta mediante a inscrição até ao dia 29 de novembro. Para mais informação e inscrição, aqui.

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5.º Conferência ECOseguros: Consultoria face a riscos cada vez mais complexos

  • ECO Seguros
  • 6 Novembro 2024

Na 5ª Conferência ECOseguros foi abordada a visão dos consumidores sobre a consultoria e partilhadas formas de a tornar mais valiosa aos olhos do cliente.

Mário Vinhas, Miguel Costa Duarte e Paula Serra debateram a moderna corretagem dos seguros e a sua preparação para o futuro.

Por vezes invisível aos olhos do consumidor, o papel da consultoria na corretagem de seguros está a tornar-se essencial à medida que os desafios do setor se intensificam. É o que acreditam os participantes do painel “A valorização da consultoria em ambiente de riscos cada vez mais complexos”. Na 5.ª Conferência Anual Ecoseguros, Paula Serra, diretora comercial da Universalis/Acrisure, Miguel Costa Duarte, Presidente da Costa Duarte – Corretor De Seguros e Mário Vinhas, COO da MDS Portugal, discursaram sobre o papel da consultoria no mercado segurador e partilharam meios para elevar a importância dos serviços aos olhos do consumidor.

Veja, ou reveja o painel:

A 5ª Conferência ECOseguros com o tema geral “Os seguros como parceiros do crescimento económico e da proteção social” teve lugar na passada semana em Lisboa, no Centro Cultural de Belém (CCB).

Empresas que viabilizaram a Conferência

A 5.ª Conferência ECOseguros foi possível devido ao apoio recebido de importantes protagonistas do setor segurador, permitindo o acesso gratuito aos profissionais inscritos. As companhias de seguros apoiantes foram a Ageas Seguros, Allianz, Azuaga, BPI Vida e Pensões, Caravela, CA Seguros, Fidelidade, GamaLife, Generali Tranquilidade, Mgen, Mútua Saúde, Prévoir e Real Vida.

Entre as corretoras e mediadoras de seguros, apoiaram a 5.ª Conferência a Innovarisk Seguros, MDS, NacionalGest e Universalis/Acrisure.

Entre as tecnológicas estiveram Cleva, lluni, MPM e RandTech Computing.

Entre protagonistas especiais na área dos seguros estiveram presentes a Broseta – Advogados, EY, Future HealthCare e NTT Data.

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APS explora o tempo do espaço na sua conferência anual

  • ECO Seguros
  • 6 Novembro 2024

O evento já tem confirmado nomes de peso como Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa e José Neves, presidente do AED Cluster.

No próximo dia 14 de novembro, entre as 14h00 e 19h00, o Planetário da Matinha em Belém, Lisboa, será o palco da Conferência Anual APS 2024, sob o tema “O Tempo do Espaço”. Este evento, organizado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS), reunirá importantes especialistas em ciência, tecnologia e inovação.

A receção dos convidados inicia-se às 14h15, seguida das boas-vindas do presidente da APS, José Galamba de Oliveira, às 14h45.

A primeira apresentação será conduzida por Miguel Gonçalves, formador e comunicador de ciência, que explorará “O Tempo dos Cosmos e o Desafio Tecnológico do Tempo Presente da Humanidade”.

Às 15h15, Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, trará uma análise de “Portugal e o Espaço: oportunidades e riscos”.

Em seguida, às 15h35, José Neves, presidente do AED Cluster, discutirá “A Cadeia de Valor Espacial”.

A inovação e o potencial económico do espaço serão explorados por André Dias, chefe da Space Unit no CEiiA, na apresentação intitulada “Inovação e a Nova Economia do Espaço”, às 15h55.

Após um intervalo para café às 16h15, a conferência retoma com uma palestra de Ricardo Gonçalves, do Centro de Inteligência Artificial da Fidelidade, sobre “Um Espaço Mais Seguro e Sustentável”. Ele discutirá a contribuição dos dados para melhorar a prevenção, preparação, resposta e recuperação na gestão de riscos de catástrofes.

A conferência continua com a intervenção de André Moreira Gonçalves, consultor de comunicações no Copernicus Emergency, às 17h00. Na sua apresentação, explicará o papel do projeto europeu Copernicus e como os satélites podem apoiar a gestão de riscos.

Em seguida, Inês D’Ávila, gestora de programas de Transporte e Segurança Espacial da Agência Espacial Portuguesa, tratará de “O Futuro e os Desafios da Segurança e do Transporte Espaciais”, às 17h20.

A conferência será encerrada por Miguel Gonçalves. Por fim, às 17h50, está ainda por confirmar uma intervenção de encerramento por Ana Paiva, Secretária de Estado da Ciência.

Para inscrições aqui.

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Faro passa a cobrar taxa turística todo o ano

  • Lusa
  • 6 Novembro 2024

Entre 1 de março e 31 de outubro, os turistas passam a pagar dois euros por pessoa e dormida. E agora na época baixa, de 1 de novembro ao fim de fevereiro, haverá lugar à cobrança de um euro.

A Câmara de Faro vai passar a cobrar taxa turística todo o ano e rever os valores para dois euros na época alta e um euro na época baixa, medida iniciada em 1 de novembro. Em comunicado, a autarquia refere que a alteração das regras visa ir “ao encontro da decisão tomada em sede” da Associação de Municípios do Algarve (AMAL), que estabelece a cobrança da taxa ao longo de todo o ano, com um valor diferenciado na época alta e baixa.

Assim, em vez de a taxa ser cobrada apenas entre 1 de março e 31 de outubro – período em que a taxa aumenta de 1,5 para dois euros por pessoa e por dormida –, o município passa também a aplicar a taxa entre 1 de novembro e o último dia de fevereiro do ano seguinte, no valor de um euro.

Relativamente às isenções, a idade mínima para a cobrança da taxa passa de 13 para 16 anos, ficando agora também isentos do seu pagamento os estudantes nacionais e estrangeiros que ingressem na Universidade do Algarve e utilizem unidades de hotelaria, alojamento local ou parques de campismo e de caravanismo, durante o ano letivo, desde que o comprovem.

O novo regulamento isenta também do pagamento da taxa a hóspedes cuja estadia seja motivada por atos médicos, estendendo-se a um acompanhante, desde que seja apresentado comprovativo da marcação ou prestação de serviços médicos. Além destes, ficam ainda isentos os hóspedes cuja estadia seja motivada por realojamentos em casos de catástrofes e intempéries declaradas e os profissionais de educação, saúde e de forças de segurança a desempenhar funções no concelho em regime de permanência e que utilizem alojamento durante o período de vigência do contrato.

Por fim, ficam igualmente isentos do pagamento da taxa municipal turística os residentes no concelho de Faro que utilizem empreendimentos turísticos, estabelecimentos de alojamento local, parques de campismo e parques de caravanismo, desde que apresentem documento comprovativo dessa condição. Segundo a autarquia, os mecanismos de registo e pagamento mantêm-se inalterados, face aos procedimentos em vigor.

O município de Faro iniciou a cobrança de uma taxa turística no valor de 1,5 euros por dormida em 1 de março de 2020, medida que, de acordo com o anterior regulamento, vigorava apenas entre essa data e o dia 31 de outubro do mesmo ano. O novo regulamento pode ser consultado em https://faro.pt/68350/taxa-municipal-turistica.

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Banco Europeu de Investimento mobiliza 900 milhões para infraestruturas após cheias em Espanha

  • Lusa
  • 6 Novembro 2024

"As recentes inundações em Espanha e há uns meses no centro e no leste da Europa confirmam a necessidade de investir mais na adaptação e na resistência", afirmou a presidente do BEI.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) vai mobilizar até 900 milhões de euros para a reconstrução de infraestruturas danificadas pelas inundações em Valência, Espanha, anunciou esta quarta-feira a instituição.

Discutimos um pacote de apoio financeiro urgente a Espanha que temos vindo a preparar em conjunto com o Governo espanhol para facilitar a reafetação e acelerar o desembolso de até 900 milhões de euros para a reconstrução de infraestruturas críticas”, disse a presidente do BEI, Nadia Calviño, numa intervenção na Comissão de Orçamentos do Parlamento Europeu, citada pela agência de notícias EFE.

Calviño, que foi ministra da Economia de Espanha até dezembro de 2023, defendeu que o BEI deve consolidar-se como “o banco climático”, que destina “mais de metade dos seus investimentos na União Europeia (UE) a apoiar a transição verde”, investindo em infraestruturas energéticas, de transporte sustentável e na descarbonização da indústria.

“As recentes inundações em Espanha e há uns meses no centro e no leste da Europa confirmam a necessidade de investir mais na adaptação e na resistência”, afirmou a presidente do BEI. Para Nadia Calviño, “não é só correto, mas também mais inteligente” essa opção, “porque cada euro investido na resiliência e na adaptação poupa entre cinco e sete euros na reparação de danos”.

O Governo de Espanha declarou na terça-feira “zona de catástrofe” a região de Valência e aprovou um primeiro pacote de 10.600 milhões de euros em ajudas às populações e empresas afetadas pelas inundações. Espanha iniciou já também os procedimentos para ativar o fundo de solidariedade da UE e pediu a aprovação urgente no Parlamento Europeu de uma alteração aos regulamentos dos fundos de coesão, para os poder reprogramar e destinar à zona afetada pelas inundações, por estarem em causa um desastre natural.

Numa conferência de imprensa em Madrid, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, realçou na terça-feira que para além da resposta imediata à emergência no terreno, serão necessários fundos para a reconstrução de casas, lojas, empresas, ruas e infraestruturas, assim como obras que adaptem os territórios às alterações climáticas numa região, a do Mediterrâneo, especialmente afetada por novos fenómenos meteorológicos extremos.

As alterações climáticas matam, como estamos a ver, por desgraça”, afirmou. As autoridades confirmaram até agora 217 mortos nas inundações do dia 29 de outubro no leste de Espanha. Também estão confirmados oficialmente 89 desaparecidos. O temporal e as cheias causaram ainda danos em habitações e empresas, assim como em infraestruturas de transporte e de abastecimento de energia, telecomunicações e de água, entre outras.

Só na província de Valência, as autoridades disseram ser necessário reconstruir 26 pontes que ficaram danificadas pelo mau tempo.

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Bolsas europeias tremem com Trump. Lisboa tomba 3,27% com pressão da família EDP

Índice português PSI teve o pior dia de perdas em mais de dois anos. Pressão vendedora instala-se nos mercados europeus, apesar da forte alta das praças norte-americanas.

As bolsas europeias caíram esta quarta-feira perante a reeleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, em forte contraste com os máximos históricos alcançados do outro lado do Atlântico. Os principais índices do Velho Continente sofreram perdas, que foram particularmente significativas na praça de Lisboa, devido às ações do grupo EDP.

O índice de referência europeu Stoxx 600 desvalorizou 0,6%, com as ações das utilities a serem as mais castigadas, seguidas dos títulos ligados ao setor imobiliário. Para o português PSI, foi o pior dia de negociações em mais de dois anos, desde setembro de 2022, com o índice nacional a ceder 3,27%, para 6.334,18 pontos.

Duas cotadas nacionais surgem mesmo entre os piores desempenhos de toda a Europa. Uma delas é a EDP Renováveis, que afundou 11,08%, para 11,24 euros. A empresa tem uma forte exposição ao mercado norte-americano, mas a pressão vendedora foi exacerbada pelo facto de ter apresentado resultados esta quarta-feira, nomeadamente uma queda de 53% nos lucros até setembro.

Os investidores não gostaram do que viram. A desvalorização da sua subsidiária e a volatilidade do mercado acabou por prejudicar também a EDP, cujas ações cederam 7,10%, para 3,321 euros. Segundo cálculos do ECO, 64% das perdas registadas pelo PSI nesta sessão foram geradas pelas quedas das ações da EDP Renováveis e da EDP.

EDP Renováveis tomba na bolsa:

Foram, de longe, as duas cotadas que mais perderam neste dia, mas não as únicas. A sessão também foi dura para a Mota-Engil, que cedeu 2,52%, assim como o BCP, que recuou 2,11%. Semapa (-1,84%), Nos (-1,62%), Galp (-1,61%) e Jerónimo Martins (-1,54%) juntam-se ao rol de fracos desempenhos.

Em sentido oposto, só dois membros do PSI escaparam a esta razia: os CTT, que subiram uns ligeiros 0,12%, e a Ibersol, que se destacou positivamente a ganhar 1,08%.

Enquanto isso, nos EUA, o cenário não podia ser mais diferente. Os principais índices de Wall Street atingiram novos recordes, com as small caps, bancos e seguradoras de saúde entre as ações mais beneficiadas, no dia em que foi confirmada a eleição de Donald Trump para a Casa Branca e a conquista do Senado pelo Partido Republicano, bem posicionado para controlar também a câmara baixa do Congresso.

No mercado de dívida, as yields das obrigações do Tesouro norte-americano estão a subir, sobretudo nos prazos mais longos, com os investidores a ajustarem as perspetivas de cortes nas taxas de juro pela Fed e a anteciparem novas pressões inflacionistas em resultado das políticas protecionistas de Trump.

Quanto ao mercado cambial, o euro está a ceder 1,9% face ao dólar, que vive o melhor dia desde 2020. Cerca das 17h25, a moeda única estava a valer 1,07 dólares.

Nas criptomoedas, a bitcoin continua a negociar perto do máximo histórico de mais de 75 mil dólares alcançado durante a madrugada, com a moeda virtual a trocar de mãos por 74.693,11 dólares, uma subida de 6,28%.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h24)

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Governo regulamenta citação online em processos judiciais

  • Lusa
  • 6 Novembro 2024

O Governo aprovou a regulamentação das soluções eletrónicas que visam a implementação da citação e notificação por via eletrónica em processos judiciais das pessoas coletivas.

O Governo aprovou a regulamentação das soluções eletrónicas que visam a implementação da citação e notificação por via eletrónica em processos judiciais das pessoas coletivas, nomeadamente no processo de insolvência, um projeto previsto no PRR.

“Concretizando um projeto previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), aprovou um decreto-lei que regulamenta as soluções tecnológicas que visam a implementação prática da citação e notificação por via eletrónica em processos judiciais das pessoas coletivas como regras, designadamente no processo de insolvência, bem como da possibilidade de as pessoas singulares aderirem também a esta via de comunicação com o sistema judicial”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O Governo adiantou que a citação e notificação serão feitas na área digital reservada, assegurando que vão ser acompanhadas de garantias de segurança.

Esta medida tem por objetivo “poupar tempo aos processos judiciais”, acelerando os tempos de citação e notificação.

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