McDonald’s promove nova coleção de copos em campanha

  • + M
  • 27 Junho 2025

Na campanha participam Rebeca Caldeira, Catarina Moreira, Cláudio de Castro, Vicky Jacobi e Leonor Filipa. A criatividade é da TBWA, a produção da Playground e o planeamento de meios da OMD.

É com uma campanha sob o mote “Coleciona. Desfila. Arrasa” que a McDonald’s promove o regresso de uma nova coleção de copos Coca-Cola. A campanha “pretende inspirar os fãs da marca a colecionarem os cinco copos da nova coleção cromática, cheios de cores diferentes e um visual atual e atrativo”.

Assinada pela TBWA/Lisboa, a campanha conta com a participação da influenciadora digital e criadora de conteúdos, Rebeca Caldeira, que desfila “cheia de atitude e estilo” no metro. “Todos os intervenientes e personagens que se apresentam no metro estão espantados com a atitude da protagonista que orgulhosamente exibe um dos copos desta nova coleção da McDonald’s”, descreve-se em nota de imprensa.

A comunicação da campanha conta ainda com a participação da comunicadora e apresentadora de rádio, Catarina Moreira, do ator e modelo, Cláudio de Castro, da criadora de conteúdos, Vicky Jacobi, da influenciadora digital, Leonor Filipa.

“Cada um dos participantes personifica uma cor — lilás, verde, laranja, vermelho e amarelo — e tem como objetivo representar cada copo colecionável. A aposta na colaboração com estes perfis autênticos e reconhecidos procura aproximar a marca dos consumidores e reforçar a sua ligação com a comunidade”, lê-se em nota de imprensa.

Com produção da Playground e planeamento de meios da OMD, a campanha marca presença em televisão, em exterior, digital (redes sociais e display) e ponto de venda.

“Os copos Coca-Cola da McDonald’s são já uma tradição muito aguardada pelos fãs da marca. Este ano, com o conceito ‘Coleciona. Desfila. Arrasa’, trazemos uma coleção audaciosa, moderna e inspiradora. O objetivo é proporcionar experiências memoráveis e reforçar a relação dos consumidores com a nossa marca, que transforma cada visita aos nossos restaurantes num momento especial. Queremos continuar a ver os icónicos copos da Coca-Cola a desfilar nas casas dos portugueses”, diz Rita Montenegro, gestora do departamento de marca e experiência do cliente da McDonald’s Portugal.

Para obter um copo da nova coleção, os consumidores devem adquirir qualquer McMenu Grande e escolher a cor, mediante disponibilidade em stock. Os copos podem ser adquiridos em todos os 213 restaurantes da marca em Portugal até 28 de julho ou mediante disponibilidade de cada restaurante.

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Petróleo em queda livre após “Guerra dos 12 Dias”

Os receios em torno do ouro negro desmoronaram-se, com o Brent a anular a subida relâmpago da semana anterior, ao registar a maior queda semanal desde 2023, num mercado refém de promessas de paz.

O barril de Brent está a protagonizar uma correção histórica nos mercados internacionais. Depois de na semana passada a cotação do ouro negro ter disparado cerca de 16%, esta semana o Brent prepara-se para fechar com uma queda semanal de 12%, que se traduzirá na correção semanal mais acentuada desde março de 2023.

Esta montanha-russa da cotação do Brent que teve como ponto de ebulição o início dos bombardeamentos israelitas sobre Teerão a 13 de junho ilustra como os fatores geopolíticos podem rapidamente inflacionar e depois esvaziar os preços do crude.

A volatilidade dominou o mercado petrolífero durante a chamada “Guerra dos 12 dias” entre Israel e Irão, apanhando investidores, consumidores e analistas de surpresa, transformando o que inicialmente parecia ser uma crise energética global numa lição sobre como os prémios de risco geopolítico podem evaporar-se quase instantaneamente quando os receios de interrupções no fornecimento revelam-se infundados.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

O ataque israelita, denominado “Operação Leão em Ascensão”, envolveu cerca de 200 aviões e teve como alvos a capital Teerão, as centrais de enriquecimento de urânio de Fordo e Natanz, o aeroporto de Mehrabad e diversas bases militares. Contudo, quando se tornou claro que nem Israel, nem o Irão, nem os EUA atacaram infraestruturas relacionadas com o petróleo, e que Teerão optou por não tentar bloquear o estratégico Estreito de Ormuz, por onde transita cerca de 20% do petróleo mundial, os mercados reagiram com uma correção implacável.

Posteriormente, a queda do preço do petróleo foi consolidada quando o fumo da guerra dissipou-se com o anúncio do cessar-fogo entre Israel e o Irão pelo presidente norte-americano Donald Trump na quarta-feira. Com este anúncio, o prémio de risco geopolítico acumulado desde o primeiro ataque israelita ao Irão, que se traduziu em cerca de 10 dólares por barril, desapareceu por completo.

A volatilidade extrema que dominou os mercados petrolíferos nas últimas duas semanas ilustra de forma crua como os fatores geopolíticos podem rapidamente inflacionar e depois esvaziar os preços do crude. Basta lembrar que há apenas uma semana, as previsões das principais casas de investimento pintavam cenários dramaticamente diferentes. O J.P. Morgan chegou a elevar a probabilidade do seu “cenário mais adverso” de 7% para 17%, estimando que os preços do crude podiam explodir até aos 130 dólares caso o Estreito de Ormuz fosse encerrado.

O Barclays estimava que, se as exportações iranianas fossem reduzidas para metade, o crude poderia escalar para os 85 dólares por barril, ultrapassando potencialmente os 100 dólares num cenário de conflito mais alargado.

Mais conservador, o Goldman Sachs mantinha a sua projeção base de queda do Brent para os 60 dólares no quarto trimestre, assumindo ausência de interrupções no fornecimento, mas reconhecia que num cenário de redução da oferta iraniana o preço podia disparar “ligeiramente acima dos 90 dólares”.

Os analistas do Goldman Sachs chegaram inclusive a estimar que o preço do Brent poderia atingir brevemente 110 dólares por barril se o fluxo através do Estreito de Ormuz fosse reduzido pela metade durante um mês.

Segundo os analistas do Goldman Sachs, os mercados incorporam atualmente uma probabilidade de 60% de que o Brent se mantenha na casa dos 60 dólares nos próximos três meses e apenas 28% de probabilidade de exceder os 70 dólares.

Durante os dias mais tensos do conflito, dois superpetroleiros, o Coswisdom Lake e o South Loyalty, chegaram mesmo a dar meia-volta no Estreito de Ormuz, ilustrando os receios reais de uma interrupção no fornecimento. Muitos investidores temiam que o Irão pudesse fechar o Estreito de Ormuz, uma via fluvial crítica para abastecimento mundial de petróleo.

Mas com a dissipação das tensões geopolíticas, os mercados de futuros e opções ajustaram rapidamente as suas expectativas. Segundo os analistas do Goldman Sachs, os mercados incorporam atualmente uma probabilidade de 60% de que o Brent se mantenha na casa dos 60 dólares nos próximos três meses e apenas 28% de probabilidade de exceder os 70 dólares.

Para dezembro, o resultado mais provável é também que os preços se mantenham nos 60 dólares, embora com apenas 35% de probabilidade, com mais de 20% de hipóteses tanto de cair para os 50 dólares como de subir para os 70 dólares.

Particularmente relevante é a redução dramática da probabilidade de uma grande disrupção que possa empurrar os preços acima dos 90 dólares por barril. Esta probabilidade recuou de um pico de cerca de 15% para níveis muito baixos de início de junho, situando-se agora abaixo dos 4%, segundo o mercado de opções.

Produtores de petróleo ganham protagonismo

Com a cotação do Brent a recuar até aos níveis que transacionava antes de 13 de junho, todas as atenções voltam-se agora para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Marcada para 6 de julho, esta reunião da OPEP tem como ponto de discussão os níveis de produção de petróleo para agosto, numa altura em que têm acelerado o regresso da oferta ao mercado mais rapidamente do que inicialmente estava planeado.

Para o tecido empresarial português, que há uma semana se preparava para o impacto de uma nova crise nos combustíveis, a correção nos preços representa um alívio importante.

A volatilidade das últimas duas semanas serve como lembrete de que os mercados energéticos permanecem vulneráveis a choques geopolíticos, mas também demonstra como rapidamente os prémios de risco podem evaporar-se quando os receios de interrupções no fornecimento revelam-se infundados.

Para já, os 67,73 dólares a que o Brent está a negociar atualmente nos mercados internacionais oferece uma folga nos orçamentos de empresas e famílias que se espelha por uma correção de 4 cêntimos por litro no diesel e de 3 cêntimos na gasolina já na próxima semana, depois de terem disparado no arranque desta semana.

No entanto, a reunião da OPEP e a evolução das tensões comerciais entre EUA e China determinarão o rumo dos preços nas próximas semanas.

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Santos Silva faz “nova reflexão” e anuncia quarta-feira se será candidato a Belém

  • Lusa
  • 27 Junho 2025

O socialista Augusto Santos Silva afirmou que a decisão de António Vitorino de não se candidatar às presidenciais faz com que tenha que fazer “uma nova reflexão” sobre a sua eventual candidatura.

O socialista Augusto Santos Silva afirmou esta sexta-feira que a decisão de António Vitorino de não se candidatar às presidenciais faz com que tenha que fazer “uma nova reflexão” sobre a sua eventual candidatura, anunciando a sua decisão na próxima quarta-feira.

Através de uma publicação nas redes sociais, o antigo presidente da Assembleia da República referiu que “as três candidaturas até agora formalmente apresentadas não esgotam nem o espaço político nem as propostas e perfis que devem estar representados” e que, “pelas suas qualidades políticas”, seria “bem-vinda uma candidatura de António Vitorino” às presidenciais, uma hipótese que foi na véspera afastada pelo próprio.

Este facto obriga-me a uma nova reflexão sobre o quadro de candidaturas presidenciais possíveis, incluindo a eventual apresentação da minha própria”, explicou, acrescentando que nos próximos dias vai consultar as pessoas cuja opinião preza.

Santos Silva remeteu para a próxima quarta-feira a comunicação pública da sua decisão de se candidatar ou não, caso tudo corra normalmente e tendo em conta os seus próprios afazeres profissionais.

O antigo comissário europeu António Vitorino anunciou na quinta-feira à noite que não vai concorrer às eleições presidenciais do próximo ano, referindo que a sua candidatura “não conseguiu reunir o consenso” para poder ser única na sua área política.

Na sequência deste anúncio, a antiga candidata presidencial Ana Gomes defendeu que o PS deve apoiar o ex-líder socialista António José Seguro nas presidenciais do próximo ano para “federar esquerda e democratas”, considerando que outra opção “será divisionista”.

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Luís Montenegro reconquista liderança da exposição televisiva em maio

  • + M
  • 27 Junho 2025

Em mês de eleições, que reconduziu Luís Montenegro ao cargo de primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos caiu para o segundo lugar. André Ventura, líder do Chega, manteve a terceira posição.

Luís Montenegro foi quem mais apareceu nas notícias televisivas nos canais generalistas durante o mês de maio. Ao protagonizar 221 notícias com um total de 11 horas e 2 minutos de duração, o primeiro-ministro, reconquistou assim a primeira posição do ranking de exposição mediática, que tinha perdido para Pedro Nuno Santos no mês anterior.

Caindo para o segundo lugar, o então secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro apareceu na primeira pessoa em 215 notícias e 9 horas e 59 minutos de duração. Já André Ventura, líder do Chega, manteve a terceira posição, com 201 notícias e um total 9 horas e 35 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da MediaMonitor (Grupo Marktest).

Rui Tavares, líder do Livre, ocupou a quarta posição, intervindo na primeira pessoa em 160 notícias com 6 horas e 30 minutos de duração, enquanto o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, manteve a quinta posição com 160 notícias de 6 horas e 17 minutos de duração.

Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda (6 horas e 10 minutos), Rui Rocha, da IL (5 horas e 52 minutos), Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República (4 horas e 1 minuto), Inês Sousa Real, porta-voz do PAN (3 horas e 41 minutos) e Rui Borges, treinador do Sporting Clube de Portugal (3 horas e 1 minuto), completam a lista dos dez nomes que mais figuraram nas notícias televisivas durante o mês de maio.

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais noticiários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do tempo refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

Também segundo a Marktest, durante o mês de maio, os três principais canais da televisão portuguesa — RTP1, SIC e TVI — emitiram 230 horas de informação regular, o que representa uma subida mensal de 2,5% e uma quebra homóloga de 0,7%.

No quinto mês do ano foram para o ar 6.464 peças, mais 7,6% que no mês anterior e menos 3,3% em relação a maio de 2024. A duração média das reportagens emitidas foi de 2 minutos e 8 segundos, menos 7 segundos que o registado em abril.

A RTP1 voltou a ser a estação que emitiu mais notícias, com 2.498 peças, bem como a que dedicou mais tempo em grelha à informação regular, com um total de 88 horas de duração (mais quatro horas que no mês anterior).

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O luxo da Comporta, a IA e refrescar com a Santini. ECO magazine nas bancas

  • ECO
  • 27 Junho 2025

O ECO magazine chega às bancas com uma grande entrevista com Miguel Guedes de Sousa, responsável do Amorim Luxury Group e do JNcQUOI, que nos abriu portas ao projeto na Comporta.

“A minha ambição é fazer da Comporta um resort que esteja entre os melhores do mundo”. A afirmação é de Miguel Guedes de Sousa, responsável do Amorim Luxury Group e do JNcQUOI, o entrevistado nesta edição do ECO magazine.

O projeto da Comporta, nas mãos do Amorim Luxury Group, está finalmente a ver a luz do dia, depois de anos de indefinição que já vinha de responsáveis anteriores. Miguel Guedes de Sousa, conhecido por Manota, partilha com a mulher, Paula Amorim, o projeto de colocar esse novo empreendimento JNcQUOI na frente do turismo em Portugal e ao nível do que melhor se faz no mundo. E admite que a marca está de olhos na expansão internacional. “Estamos a analisar mercados estratégicos onde o nosso conceito possa gerar verdadeiro impacto”, diz.

Numa altura em que já estão em comercialização as primeiras casas, o responsável do Amorim Luxury Group e do JNcQUOI abre ao ECO as portas do empreendimento na Comporta, que aposta em “menos ostentação” e mais autenticidade. Este é “o verdadeiro luxo”, diz.

Num momento em que a inteligência artificial (IA) concentra as atenções, fomos saber o estado da arte do ‘ChatGPT português’, o Amália, apresentado pelo Governo como uma ferramenta para assegurar, entre outros aspetos, a soberania nacional e cultural de Portugal face aos LLM internacionais, não tão sensíveis às idiossincrasias culturais e linguísticas de cada país. E ficamos a saber que o modelo de IA português ainda não sabe cantar, mas já reconhece a fadista que lhe dá nome. A ler em Capital: “O fado do Amália.”

Com o calor a apertar, fomos visitar a fábrica de uma das marcas de gelado artesanais mais antigas do país. Não ficamos a conhecer os segredos das receitas, mas abriram-nos as portas para ver todo o processo e ficamos a saber que este ano o objetivo é superar a produção e abrir mais gelatarias. Pode ver (e saborear) a reportagem em Chão de Fábrica:“A ‘fábrica boutique’ da Santini para os amantes do gelado artesanal.”

Na Opinião ouvimos Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, sobre “Construir um turismo com valor para todos”.

Analisamos ainda as estratégias mais certeiras para construir um complemento de reforma para os “Anos Dourados”, como poderá ler em Portefólio Perfeito, “O milagre da capitalização para salvar a sua reforma”; e falamos com angel investors para perceber o impacto que a quebra no ano passado no investimento na fase pré-seed poderá ter no ecossistema de empreendedorismo e como mudar o status quo. A ler em Saber Fazer: “Sem ‘semear’ investimento, não há novas startups a nascer.”r

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO.

Com o país a discutir a imigração e as necessidades de talento para fazer mover a economia, no Trabalho by ECO fomos falar com as empresas e saber como estão a usar o novo mecanismo criado para acelerar o processo: “Empresas de olho na ‘via verde’ para contratar imigrantes”; o fosso de género nas candidaturas às autarquias foi o tema escolhido pelo Local Online meses antes de um novo processo eleitoral no poder local: “‘Presidentas’ das autarquias são 10%. Por que não vão ‘elas’ a jogo?”.

“Operação Marquês. Uma década depois, Sócrates vai a julgamento” é o tema em análise pela Advocatus; enquanto o ECO Seguros propõe uma análise sobre os seguros no setor agrícola: “Produção agrícola depende da sorte para não ter prejuízos”.

Em Capital Verde fomos analisar o estado da arte do mercado voluntário de carbono: “Há uma ‘montra’ portuguesa para as compensações do carbono”; e em Fundos Europeus analisamos os principais beneficiários do PT2020: “Afinal, não é só no PRR. Estado é o principal beneficiário do PT2020”; e em +M mergulhamos nos festivais de verão. A ler em “Marcas dão nome aos festivais de verão. O que as move?”.

Nesta edição apresentamos ainda propostas de lazer do ECO Avenida. Fomos a Amarante e visitamos o Casa da Calçada e experimentamos as propostas do chef Francisco Quintas, que lidera o restaurante Largo do Paço, o mais jovem chef a ganhar uma estrela Michelin. A ler em “Casa da Calçada. A estrela de Amarante está de volta.” E metemo-nos à estrada com Polestar 3 “Entre o luxo nórdico e o tetris na bagageira”. Tempo ainda para dar a conhecer o novo diretor criativo da casa Dior: Jonathan Anderson, “O super-herói em quem a LVMH confia”.

Editorial

O tempo do pragmatismo

No fundamental, as últimas eleições legislativas não mudaram o cenário de (in)governabilidade do país, mas é redutor e míope considerar que ficou tudo na mesma.

Houve um meltdown do PS, inegável, uma erosão duríssima sobre o Bloco de Esquerda e mais um pauzinho caiu da jangada do PCP.

À esquerda, cresceu o Livre, enquanto à direita a Iniciativa Liberal viveu uma desilusão tão grande como a expectativa, afinal gorada, de que podia chegar a fazer parte de uma solução governativa. Depois, a AD cresceu e o Chega também. Estão aqui os vencedores, sobretudo o partido de André Ventura, que arrasou nos votos da emigração e ultrapassou o PS como segunda força política no Parlamento.

A visão mais consensual é a de que os portugueses viraram à direita e abandonaram a esquerda. Eu acho que a história e o percurso recente dos protagonistas explica mais os resultados do que necessariamente a estafada conversa dos dois lados de uma suposta barricada. Aliás, basta ver que o partido que está no poder, e lá continuará, é o que menos se socorre dessas bengalas vagamente ideológicas (que querem dizer coisas diferentes para diferentes pessoas).

O Chega não subiu por ser de direita. Defende privatizações? Cortes nos serviços públicos ou despedimento de funcionários? Tem alguma medida de reforço de uma eficiente economia de mercado? Não, nada disso. Enche a boca com a “direita” para mascarar ideias autoritárias e até racistas e para seduzir um eleitorado mais conservador nos costumes. O Chega subiu porque não é politicamente correto, porque tem um líder que é imbatível na manipulação da narrativa pública e porque grita contra problemas concretos que as pessoas sentem (e sim, algumas delas têm a ver com consequências da imigração desregulada). É claro que não tem solução para coisa nenhuma, porque está na fase cata-vento, promete tudo a todos e, assim, entra naturalmente em contradição. Mas, para já, o que lhe interessa é ganhar votos, crescer. O resto, logo se vê.

Reforçou-se, assim, a discussão sobre como se pode, politicamente, travar o Chega, a quem tudo ajuda e a quem nada faz mossa, mesmo os escândalos internos.

Eu não tenho a bala de prata, mas acho que parte da solução passa por um novo pragmatismo. Menos ideologia, menos proclamações bonitas mas redondas, mais medidas concretas que resolvam problemas, mesmo que possam, à primeira vista, parecer mal.

Acho que quem embarca em discursos muito ideológicos não percebeu bem o filme que está em exibição. Tirando o Chega, que fala dos temas mas não tem qualquer solução efetiva, os outros partidos têm agora de se situar no campeonato do pragmatismo, da resolução de problemas, de mexer em coisas que se calhar dão trabalho mas precisam de ser mudadas. A força da AD não foi a ideologia, foi a aposta em quatro ou cinco medidas que fizeram a diferença em franjas largas do eleitorado.

Pede-se bom senso e trabalho. Parece simples, não é?

Tiago Freire — Subdiretor

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Repórteres Sem Fronteiras estiveram sob vigilância estatal ilegal no Brasil de Bolsonaro

  • Lusa
  • 27 Junho 2025

A organização refere um relatório da polícia federal que evidencia que os RSF foram uma das organizações monitorizadas por uma estrutura clandestina de espionagem criada pelo Governo de Bolsonaro.

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) esteve sob vigilância ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante a presidência de Jair Bolsonaro, pelo que exige a responsabilização dos envolvidos.

Através de uma nota informativa publicada no seu site, a organização menciona um relatório da polícia federal brasileira que aponta que os RSF estiveram entre as organização monitorizadas pela chamada “ABIN paralela”, uma estrutura clandestina de espionagem criada pelo Governo do ex-Presidente Jair Bolsonaro, sem qualquer autorização judicial ou base legal.

O relatório inclui mensagens internas em que agentes discutem uma campanha de comunicação da RSF sobre Bolsonaro e solicitam a recolha de informações sobre atividades da organização”, lê-se na informação divulgada, embora a ONG refira que o objetivo exato da vigilância permanece indefinido.

Além disso, o documento refere ainda que jornalistas também foram monitorizados, o que para a organização “evidencia uma tentativa clara de espionar a imprensa”, sendo que entre os alvos estavam jornalistas da Folha de São Paulo, O Globo e outros meios de comunicação que cobriam temas políticos sensíveis.

Para o diretor dos RSF na América Latina, Artur Romeu, “não há qualquer justificação para que uma ONG que defende a liberdade de imprensa seja alvo de vigilância estatal ilegal. Os RSF exigem acesso integral aos dados recolhidos sobre a organização e a responsabilização dos envolvidos”, afirmou.

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Pleno apresenta novo posicionamento em campanha assinada pela WYcreative

  • + M
  • 27 Junho 2025

A agência WYcreative foi também responsável pela revisão estratégica do posicionamento da marca do grupo Lactogal. O planeamento de meios da campanha é da Mindshare.

A Pleno apresenta em campanha o seu novo posicionamento, que defende que o bem-estar “não tem apenas uma forma nem precisa de fórmulas” e que todas as escolhas são válidas “desde que respeitem a autenticidade, o ritmo e o equilíbrio de cada um”.

Sob a assinatura É da tua natureza”, a campanha afirma que a Pleno está “ao lado do consumidor em todas as suas escolhas, fases da vida e momentos do dia”. A criatividade é da WYcreative, agência que também foi responsável pela revisão estratégica do posicionamento da marca do grupo Lactogal, pelo desenvolvimento do novo tom de voz e da nova identidade visual “mais coerente com esta nova fase da marca”.

“Este novo posicionamento marca uma evolução importante para a Pleno. Queremos que a marca reflita uma visão mais aberta, inclusiva e realista do bem-estar. É esse Pleno que queremos trazer para a vida das pessoas“, diz citado em comunicado José Pedro Silva, coordenador de desenvolvimento de marcas e mercado beverages & food da Lactogal, grupo a que pertence a marca Pleno.

Já Tiago Varino, diretor criativo da WYcreative, aponta que o desafio passou por “traduzir o novo posicionamento estratégico de Pleno para uma linguagem simples e próxima do consumidor, onde ele se reconheça nas situações do dia a dia”. O objetivo foi também “que se perceba que a marca está diferente e que tem produtos para qualquer que seja o seu bem-estar”, acrescenta.

A campanha marca presença em televisão, outdoor, redes sociais. A estratégia de comunicação inclui ainda a presença em festivais e ponto de venda. O planeamento de meios ficou a cargo da Mindshare.

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Presidente da República promulga diploma que regula transição dos oficiais de justiça

  • Lusa
  • 27 Junho 2025

Diploma promulgado pelo Presidente da República esclarece os critérios de reposicionamento dos oficiais de justiça nas novas categorias e que as promoções antigas são contabilizadas para este efeito.

O Presidente da República promulgou esta sexta-feira o diploma que regula a transição para a carreira especial de oficial de justiça, esclarecendo que as promoções antigas dos trabalhadores são contabilizadas para efeitos de reposicionamento.

Na anterior legislatura, o Governo decidiu rever a carreira dos oficiais de justiça, transformando as sete categorias existentes em apenas duas — escrivão e técnico de justiça. Depois da criação da carreira especial dos oficiais de justiça, já durante a aplicação desta nova mudança, verificou-se que a passagem para as duas categorias poderia prejudicar os trabalhadores que tinham sido promovidos durante a existência das sete categorias.

Fonte do Ministério da Justiça explicou à Lusa que o diploma promulgado por Marcelo Rebelo de Sousa vem esclarecer os critérios de reposicionamento dos oficiais de justiça nas novas categorias e que as promoções antigas são contabilizadas para este efeito.

A revisão dos estatutos dos oficiais de justiça foi aprovada em Conselho de Ministros em março deste ano, tendo sido também criada uma nova estrutura remuneratória.

Em relação às habilitações literárias mínimas exigidas para ingresso nesta carreira, passa a ser obrigatória uma licenciatura e a posição remuneratória inicial fixa-se no nível 18 da tabela remuneratória da Administração Pública, que corresponde a cerca de 1.547 euros.

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Xiaomi lança primeiro SUV elétrico e óculos com IA que permitem pagar só com o olhar

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Junho 2025

O YU7 será mais barato do que o Model Y da Tesla. Quanto aos Xiaomi AI Glasses, a funcionalidade mais aplaudida durante o evento foi a capacidade de realizar pagamentos ao olhar para um QR Code.

O evento de apresentação de novos produtos da Xiaomi, que decorreu na quinta-feira, em Pequim, trouxe novidades nos ramos da tecnologia e da mobilidade elétrica que prometem competir, respetivamente, com a Meta e a Tesla.

Uma delas é o novo automóvel SUV elétrico YU7, que tem uma autonomia de até 835 quilómetros, o que compara com os 719 quilómetros do mais recente Modelo Y da Tesla, lançado em janeiro.

O YU7 — que é o segundo carro da Xiaomi desde que a empresa chinesa, no ano passado, entrou neste setor com o sedan elétrico desportivo SU7 –, vai ser vendido a partir de 253.500 yuan (30.186 euros), quase 4% abaixo do preço do Modelo Y da Tesla na China.

Os modelos premium, o YU7 Pro e o YU7 Max, terão um custo de 279.900 (33.314 euros) e 329.900 yuan (39.265 euros), respetivamente.

O Xiaomi YU7 é o primeiro SUV da marca chinesa de tecnologiaD.R.

O CEO e fundador da Xiaomi, Lei Jun, disse pretender que o YU7 desafie o Modelo Y e alguns analistas entendem que o carro tem potencial para ser um sucesso. “O YU7 servirá para testar se a Xiaomi consegue alargar o seu apelo para além dos primeiros utilizadores e dos entusiastas da tecnologia, para se tornar um interveniente sério no segmento dos veículos elétricos para o mercado de massas”, afirmou Rosalie Chen, analista sénior da Third Bridge.

Outra das novidades são os óculos inteligentes Xiaomi AI Glasses, um dispositivo que pretende competir diretamente com os óculos da Meta desenvolvidos em colaboração com a Ray-Ban.

A empresa já tinha apresentado o seu primeiro conceito neste mercado em 2021, a que se seguiu um protótipo de realidade aumentada em 2023 e um modelo focado em reprodução de áudio que fez sucesso na China no último ano.

A diferença para o modelo apresentado na quinta-feira é a integração de funcionalidades de inteligência artificial (IA). Equipados com um processador Snapdragon AR1, os óculos têm cinco microfones e colunas que lhes permitem realizar chamadas de voz e ouvir música. A bateria tem 263 mAh e uma autonomia que a Xiaomi diz ser de 8 horas e 36 minutos, podendo ser carregada através de uma porta USB-C.

Além disso, têm a capacidade de gravar vídeos em resolução 1440p (Quad HD) até 30 fps com uma câmara de 12 megapíxeis com HDR, que também permite realizar transmissões em direto nas redes sociais, tirar fotografias e reconhecer objetos, plantas ou animais, como se tivesse um Google Lens integrado. O sistema pode ser controlado por voz ou através de uma pequena área de controlo na haste direita.

Outro aspeto inovador é a tecnologia eletrocrómica das lentes: deslizando o dedo numa das hastes, pode-se alterar a cor ou a opacidade das lentes. A Xiaomi criou dois modelos com esta funcionalidade: um que permite escurecer a lente (monocromático) e outro que alterna entre as cores roxo, azul, rosa e cinza.

Ainda assim, a funcionalidade mais aplaudida durante o evento foi a capacidade de realizar pagamentos apenas com o olhar. Ao focar um código QR, os Xiaomi AI Glasses processam a transação, um método de pagamento extremamente comum na Ásia através de plataformas como o WeChat.

Por enquanto, os óculos estão confirmados para ser vendidos apenas no mercado chinês, mas os preços, convertidos em euros, vão desde os 238 euros na versão padrão aos 357 euros na versão eletrocrómica a cores.

A Xiaomi revelou ainda que vai estabelecer parcerias com a BYD, a GAC Toyota e a Zhengzhou Nissan para construir um ecossistema que ligue humanos, casas e carros.

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Há quem poupe 365 euros com descida do IRS. Veja as simulações

Simulações feitas pela Deloitte para o ECO mostram que nova descida do IRS vai gerar poupança anual de 62 euros, no caso de um contribuinte com um salário mensal de 1.200 euros.

Quem recebe um salário bruto de seis mil euros por mês vai poupar 365 euros no conjunto do ano, com a nova descida do IRS proposta pelo Governo ao Parlamento. O cálculo é da Deloitte, que fez para o ECO um conjunto de simulações que mostram como se vai refletir o alívio fiscal proposto na carteira dos portugueses.

O Governo apresentou no Parlamento esta semana uma proposta para a redução das taxas de IRS de 0,5 pontos percentuais entre o primeiro e o terceiro escalões, 0,6 pontos percentuais entre o quarto e o sexto, e 0,4 pontos para o sétimo e oitavo escalões.

A taxa do nono (e último) escalão fica, assim, intocada, mas também estes contribuintes deverão sentir algum alívio, uma vez que o IRS é um imposto de aplicação progressiva.

Vamos aos exemplos. De acordo com as simulações da Deloitte, um solteiro sem dependentes com um salário de 1.200 euros tem hoje assegurado um rendimento líquido anual de 13.439 euros. Com a nova descida do IRS, esse valor subirá para 13.500 euros, o que significa que haverá uma poupança anual de 62 euros.

Já no caso de um solteiro (também sem dependentes) com um salário de 2.500 euros mensais brutos, a poupança prevista é de 166 euros. Ou seja, o seu rendimento líquido anual passará de 24.582 euros para 24.748 euros.

À medida que o vencimento vai aumentando, também será mais expressiva a poupança. Por exemplo, um solteiro (sem dependentes) com um salário de seis mil euros mensais pode contar com um alívio de 365 euros no conjunto do ano, vendo o seu rendimento líquido anual passar, assim, dos atuais 49.396 euros para 49.761 euros.

No caso dos solteiros com um dependente (menor de três anos), as simulações da Deloitte mostram que a poupança deverá ser semelhante aos casos já referidos. Isto é, 62 euros anuais para um salário de 1.200 euros, 207 euros para um salário de 2.500 euros e 365 euros para um salário de seis mil euros, como mostram as tabelas abaixo (que incluem ainda outros níveis de rendimento).

No caso dos casados, o alívio também não diverge muito. Vejamos o caso de dois titulares (sem dependentes) com um salário de 1.500 euros cada. No total do ano, esse casal tem um rendimento bruto de 42 mil euros, e, desse valor, hoje leva para casa 32.505 euros. Já com a nova descida do IRS, passa a receber, em termos líquidos 32.670 euros, o que corresponde a uma poupança de 165 euros (cerca de 83 euros por titular).

Já no caso de um casal (dois titulares) com um dependente e um salário de 2.000 euros cada, a poupança estimada pela Deloitte é de 248 euros (124 euros por titular). Isto porque o rendimento líquido anual total do casal passará dos atuais 41.934 euros para 42.182 euros, com a descida do IRS proposta pelo Governo.

Por fim, vejamos o caso de um casal (dois titulares) com dois filhos e um salário de 3.000 euros cada, o rendimento líquido anual total passa de 58.267 euros para 58.681 euros. Quer isto dizer que a proposta do Executivo de Luís Montenegro será sinónima de uma poupança de 414 euros (207 euros por titular).

É de notar que as alterações ao IRS propostas pelo Governo carecem ainda de “luz verde” do Parlamento, pelo que não é certo que contornos terão efetivamente, tendo em conta que o PSD e o CDS-PP não têm maioria absoluta e a oposição (Chega e PS) têm preferido focar a redução do IRS nos rendimentos mais baixos.

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Ministro da Economia diz que bloqueio parlamentar à redução do IRS não seria bem recebido

  • Lusa
  • 27 Junho 2025

Manuel Castro Almeida admitiu esta sexta-feira que a redução do IRS proposta pelo Governo poderá avançar ainda este ano.

O ministro da Economia admitiu esta sexta-feira que a redução do IRS proposta pelo Governo poderá avançar ainda este ano, considerando que uma eventual oposição parlamentar à medida “não iria ser bem recebida pelos portugueses”.

“Seria muito estranho ver partidos travarem uma descida de impostos sobre os rendimentos dos trabalhadores”, afirmou Manuel Castro Almeida, à margem da cerimónia de inauguração do novo bloco logístico da Mercadona, em Almeirim, no distrito de Santarém.

“Os portugueses iriam estranhar imenso uma reação dessas”, acrescentou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, sublinhando que o objetivo do Governo é colocar mais rendimento disponível nas mãos dos trabalhadores, de forma a estimular o consumo.

Se há uma baixa de impostos, vai ficar mais dinheiro disponível no bolso dos trabalhadores para os trabalhadores fazerem com isso o que quiserem e poderem consumir mais”, referiu.

O governante defendeu ainda que a medida deve ser concretizada “o quanto antes”. “Se vai haver baixa de impostos, que seja o quanto antes. Quanto mais cedo, melhor. A ideia é que seja ainda este ano”, disse.

O diploma deu entrada no parlamento na quarta-feira e prevê uma redução adicional no IRS de 500 milhões de euros este ano de 0,5 pontos percentuais entre o primeiro e terceiro escalões, 0,6 pontos percentuais entre o quarto e sexto e 0,4 pontos percentuais no sétimo e oitavo.

Entretanto, o parlamento aprovou esta sexta-feira o pedido de urgência do Governo para apreciação da proposta de lei do Governo sobre IRS, apenas com a abstenção do PCP.

Durante a cerimónia de inauguração do novo bloco logístico da Mercadona, o governante destacou a relevância do investimento estrangeiro realizado na região e o seu impacto positivo na criação de postos de trabalho bem remunerados.

“É um investimento que aposta em Portugal, com inovação, aumento da competitividade e da produtividade. Isso é essencial para aumentar os salários”, frisou.

Castro Almeida realçou também que os salários praticados na Mercadona são “substancialmente superiores ao salário mínimo nacional”, o que considerou ser um “fator muito positivo”.

Apontando o lucro como motor do investimento e do crescimento económico, o ministro defendeu ainda que Portugal deve criar condições para “mais investimento e reinvestimento” e considerou que um sistema económico competitivo pode permitir pagar salários “ao nível do que se paga no estrangeiro”.

O ministro da Coesão Territorial reiterou ainda o compromisso do Governo com a desburocratização e defendeu mudanças legislativas para acelerar os processos administrativos.

“Queremos uma guerra à burocracia. Quando a lei atrapalha, a solução é alterá-la”, afirmou, adiantando que o Governo está a preparar mudanças no regime de licenciamento industrial.

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Vanguard vende ativos turísticos na Comporta

  • ECO
  • 27 Junho 2025

Promotora imobiliária do francês Claude Berda contratou a Alantra para vender os lotes turísticos e hoteleiros do Torres e Dunas, projetos que estão a ser desenvolvidos na Herdade da Comporta.

A Vanguard Properties, a imobiliária de luxo do milionário francês Claude Berda, colocou à venda ativos turísticos em projetos que está a desenvolver na Comporta, tendo contratado a Alantra para avançar com a operação, adianta o Jornal Económico (acesso pago).

A promotora imobiliária está a vender alguns lotes turísticos e hoteleiros do Torre e do Dunas para se concentrar nos lotes residenciais, primeiro no Torre, cuja infraestrutura está concluída, e mais tarde no Dunas, que inclui um campo de golfe que já foi inaugurado.

Fonte oficial da Vanguard Properties confirmou ao jornal que “se encontra a negociar a alienação de ativos considerados não estratégicos”, designadamente “projetos de natureza turística” e cuja venda assenta na estratégia centrar esforços no segmento residencial.

A Alantra já está a fazer chegar o teaser a potenciais investidores, incluindo outros promotores imobiliários.

Além dos ativos turísticos na Herdade Comporta, comprada em 2019 em parceria com a Amorim Luxury por 157,5 milhões de euros, a Vanguard Properties também vai vender o The Shore Residences, no Algarve, tendo contratado a consultora imobiliária Dils para essa transação.

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