PIB Group Iberia integra 14 das 25 corretoras que comprou em Espanha

  • ECO Seguros
  • 12 Setembro 2024

O grupo que é estrela europeia em crescimento através de aquisições optou por integrar 14 das 25 corretoras espanholas que comprou nos últimos três anos. Fala-se que a APAX quer vendê-la.

PIB Group Iberia integrou 14 das 25 corretoras que comprou em Espanha nos últimos 3 anos. Assim a Confide, Cicor, Iccuris, Grupo VG, Tractio (Tractio Risk Correduría de seguros y Tractio Risk Solutions), Campos y Rial, Engloba, Cicor Global Marine, Privat Asesoramiento, Instituto de Desarrollo Asegurador, Lansegur, Noceda y Aguirre Vila-Coro, passarão a integrar a PIB GRoup Iberia.

O PIB Group, com sede em Londres, tem acelerado aquisições em vários mercados estando presente no Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Polónia, Dinamarca, Espanha – que controla Portugal -, Itália, Israel, Países Baixos e Roménia gerindo uma carteira de 3.000 milhões de euros e contando com mais de 3.800 empregados.

O grupo poderá estar à venda pela APAX, gestora de fundos, que – em 2021 – adquiriu à Carlyle a maioria do capital, permanecendo esta e pequenos acionistas em posição minoritária. Em maio último foi falado no mercado londrino que a APAX estava vendedora da sua posição, avaliando o PIB Group em cerca de 4 mil milhões de libras face a um EBITDA previsto de 250 milhões.

O PIB Group Iberia está presente en 20 cidades espanholas e gere uma carteira superior a 450 milhões de euros.

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CGTP convoca “grande manifestação nacional” para 9 de novembro

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

A manifestação nacional é o culminar de uma ação nacional que a CGTP vai lançar entre os dias 7 de outubro e 8 de novembro sob o mote lema "Aumentar os salários e as pensões".

A CGTP-IN vai convocar uma manifestação nacional a realizar-se em Lisboa e no Porto para dia 9 de novembro, anunciou esta quinta-feira o secretário-geral em conferência de imprensa, em Lisboa.

“Foi decidido convocar para o dia 09 de novembro” uma “grande manifestação nacional em Lisboa e no Porto”, tendo em vista mobilizar “os trabalhadores e as famílias, os reformados e os pensionistas, os jovens e outras camadas da população para saírem à rua, pelo aumento dos salários e pensões, pela defesa e melhoria dos direitos, pelo direito à habitação e o direito à saúde, pela defesa e o fortalecimentos dos serviços públicos, exigindo um outro rumo para o País”, anunciou Tiago Oliveira em conferência de imprensa, onde foi apresentada a “Política Reivindicativa” da central sindical para 2025.

A manifestação nacional é o culminar de uma ação nacional que a CGTP vai lançar entre os dias 7 de outubro e 8 de novembro sob o mote lema “Aumentar os salários e as pensões | Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado | Resolver os problemas do País”. Entre as ações previstas nesta ação de mobilização está “a realização de plenários, concentrações, paralisações e greves, nos locais de trabalho de todos os setores, em todo o País”, explicou o secretário-geral da CGTP-IN.

Tiago Oliveira explicou ainda que estas decisões “prendem-se com a situação política” atual e “com os inúmeros problemas que os trabalhadores enfrentam”. “Em Portugal não podemos continuar a ter uma política de baixos salários e de perpetuação das dificuldades”, defendeu.

Entre as reivindicações que constam da Política Reivindicativa para 2025 da CGTP-IN e que foi hoje apresentada está a exigência de um aumento salarial de pelo menos 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores a partir de janeiro do próximo ano, bem como o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 820 euros para 1.000 euros. “A proposta da CGTP é esta e é por ela que nos iremos bater”, vincou.

Questionado pelos jornalistas sobre as cedências que estão dispostos a fazer nas negociações com o Governo sobre o salário mínimo nacional, o secretário-geral escusou-se a responder, referindo apenas que vai “analisar as propostas apresentadas”, mas que “nunca” compactuará com “propostas que não procurem melhorar as condições de vida de quem trabalha”.

No documento estão ainda outras reivindicações de “um conjunto alargado de matérias” que vão desde a fiscalidade, à Segurança Social, passando pela saúde, habitação e educação até à legislação laboral, entre outras, que “merecem urgentemente uma resposta”. “É urgente revogar as normas que agravam as condições de trabalho”, exemplificou.

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Autarca diz que fogo destruiu 230 hectares de mato no Seixal

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

O incêndio foi provocado por "um fogo em viatura que circulava na [autoestrada] A33 e que se propagou para uma zona de mato".

O incêndio que teve início na quarta-feira na Amora, no concelho do Seixal, destruiu cerca de 230 hectares de mato naquele concelho, disse esta quinta-feira à Lusa o presidente do município. “O incêndio destruiu cerca de 230 hectares de mato, uma zona que é o grande pulmão verde do concelho”, disse Paulo Silva à agência Lusa, adiantando que a “área ardida no concelho vizinho de Sesimbra é muito superior”.

Também em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Sesimbra, Francisco Jesus, admitiu que a situação no concelho, designadamente na Herdade da Apostiça, foi complicada, mas disse não ter ainda elementos concretos sobre a área ardida. A Câmara de Sesimbra anunciou, entretanto, em comunicado, que o incêndio, que deflagrou no Seixal e que se propagou para aquele concelho, destruiu cerca de 30% do Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, mas salientou que a destruição ocorreu maioritariamente em zona de caniçais.

No comunicado, a autarquia sesimbrense reconhece que o Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena é “uma das zonas mais sensíveis e importantes da região em termos ambientais”, que chegou a ser dada como perdida, mas sublinha que o “imenso trabalho dos bombeiros permitiu salvar aquele santuário natural”.

“Em termos de infraestruturas, foi afetado um passadiço, mantendo-se intactos os restantes equipamentos, entre os quais a nova torre e observatório, instalados recentemente pela autarquia. A grande mancha de pinheiros mansos da margem norte da Lagoa também só foi afetada pelo fogo na zona da Ribeira da Apostiça”, lê-se no comunicado.

O incêndio que teve início na quarta-feira na Amora, no concelho do Seixal, propagou-se para a Herdade da Apostiça, no concelho de Sesimbra, ambos no distrito de Setúbal, e só foi dado como dominado durante a última madrugada.

Num ponto de situação a meio da manhã, o Comando Sub-regional da Proteção Civil da Península de Setúbal confirmou que o incêndio provocou três feridos ligeiros entre os bombeiros – dois transportados ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, e outro assistido no local – e que destruiu uma casa devoluta e cinco viaturas que se encontravam numa propriedade privada.

Numa nota divulgada na quarta-feira, aquele comando indicou o incêndio foi provocado por “um fogo em viatura que circulava na [autoestrada] A33 e que se propagou para uma zona de mato”.

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Trabalhadores da STCP agendam duas novas greves, mas empresa garante serviços mínimos

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

A primeira greve, de 50 horas, realiza-se das 00:00 de segunda-feira às 02:00 de quarta-feira. A segunda, de 60 dias e às cinco primeiras horas de serviço de cada trabalhador, começa às 02:00 de 4ª.

Os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vão fazer a partir de segunda-feira duas novas greves, nomeadamente uma de 50 horas e outra de 60 dias, anunciou esta quinta-feira o Sindicato dos Transportes Rodoviários Urbanos do Norte.

Estas duas novas greves na STCP convocadas pelo Sindicato dos Transportes Rodoviários Urbanos do Norte (STRUN) acontecem depois de outras duas já realizadas nos meses de julho e agosto. Em comunicado, o STRUN especificou que a primeira greve, de 50 horas, realiza-se das 00:00 de segunda-feira às 02:00 de quarta-feira.

A segunda, de 60 dias e às cinco primeiras horas de serviço de cada trabalhador, começa às 02:00 de quarta-feira e termina às 02:00 de dia 17 de novembro, acrescentou. O sindicato saúda os trabalhadores que têm demonstrado o seu descontentamento e apela a que se unam e voltem a dar uma resposta nestas próximas greves.

“É lamentável que todos os dias fiquem dezenas de percursos por fazer por falta de motoristas suficientes, como se pode verificar nas escalas”, referiu. A STCP informou, igualmente em comunicado, que devido a esta greve de 50 horas a operação regular poderá sofrer perturbações estando, contudo, os serviços mínimos assegurados.

Os serviços mínimos definidos pelo Tribunal Arbitral envolvem, no período diurno dos dias úteis, seis viaturas na linha 205, cinco viaturas nas linhas 200 e 204 e três viaturas nas linhas 201, 207, 208 e 305. Já para o período noturno estão abrangidos pelos serviços mínimos duas viaturas nas linhas 200, 204, 205, 305, 502, 600, 602, 700, 701, 702, 801, 901/906 e 903 e uma viatura na linha 907.

No período de madrugada está previsto o funcionamento normal das linhas da rede de madrugada (1M, 2M, 3M, 4M, 5M, 7M, 8M, 9M, 10M, 11M, 12M, 13M).

A STCP recordou que, além desta greve de 50 horas, está igualmente agendada pela mesma entidade sindical uma segunda paralisação de trabalhadores, com início na quarta-feira (dia 18 de setembro) e por um período de 60 dias (até 17 de novembro), que se traduz numa greve às primeiras cinco horas de serviço. E acrescentou: “Esta paralisação vem, assim, juntar-se à greve que está em vigor desde o passado dia 08 de novembro de 2023 e que diz respeito às duas últimas horas de serviço”.

A STCP sublinhou que, desde a concretização da intermunicipalização, em janeiro de 2021, “o conselho de administração da STCP tem reunido com as diversas entidades sindicais representantes dos seus trabalhadores com a finalidade de estabelecimento de compromissos que permitiram elevar/melhorar substancialmente as condições de trabalho de todos os trabalhadores da STCP”.

Na nota de informação, a STCP recordou que o STRUN, representante de cerca de 14% dos trabalhadores da STCP, foi o único dos cinco sindicatos que não assinou nenhum acordo em 2024.

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Tribunal da Relação dá razão à Glovo e nega contrato de trabalho a 27 estafetas

Tribunal de Portimão rejeitou contrato a 27 estafetas da Glovo e Ministério Público decidiu recorrer. Tribunal da Relação de Évora vem confirmar agora que estafetas não têm mesmo direito a contrato.

O Tribunal da Relação de Évora decidiu dar razão à Glovo e negar contratos de trabalho a 27 estafetas, confirmando, assim, a sentença que tinha sido proferida na primavera pelo Tribunal do Trabalho de Portimão.

“Impõe-se concluir que não se demonstra a existência de um contrato de trabalho entre a ré e cada um dos estafetas mencionados no recurso”, lê-se no acórdão, a que o ECO teve acesso.

Para justificar essa leitura, o Tribunal da Relação explica que o estafeta pode aceitar ou não os serviços propostos, sendo que pode rejeitá-los mesmo após ter, inicialmente, dito “sim”, sem que tal afeta o estatuto da sua conta na aplicação e a apresentação de futuros serviços.

Além disso, após a aceitação do serviço, o estafeta pode permitir ou não que a plataforma tenha acesso à sua localização, sem que isso tenha impacto na realização do serviço ou leve a alguma penalização. “São eles que, após a aceitação do serviço, escolhem o meio de transporte utilizado, definem o percurso a seguir, podendo desligar a geolocalização do telemóvel”, acrescenta o Tribunal da Relação.

Outro dos argumentos utilizados é que os estafetas, uma vez por dia, podem alterar um multiplicar que permite aumentar o valor
total recebido por cada serviço, bem como escolher a hora e o dia em que pretendem ligar-se à plataforma, ou até mesmo subcontratar outro prestador de serviços de entrega. “Tal significa, em retas contas, por um lado, que os estafetas gozam de uma ampla autonomia na prestação da atividade e, por outro, que a ré não determina nem controla aspetos significativos da prestação da atividade“, salienta o Tribunal da Relação.

Em reação a esta decisão, fonte oficial da Glovo sublinha que o acórdão proferido pelo Tribunal da Relação de Évora “vem confirmar, de forma definitiva, que o modelo operacional” desta plataforma “segue os critérios estabelecidos na lei e que não deve ser reconhecida a existência de contratos de trabalho entre estafetas e a Glovo“.

“Os estafetas que o utilizam são trabalhadores independentes, com flexibilidade e autonomia para desempenhar a atividade. Este acórdão confirma a tendência dos tribunais de Norte a Sul do país, que tem sido a absolvição da Glovo”, assinala fonte oficial.

De 177 estafetas em 15 comarcas, apenas três comarcas (Viseu, Castelo Branco e Oliveira de Azeméis) deram razão aos estafetas, tendo a Glovo recorrido dessas decisões.

O Código do Trabalho foi alterado em maio do ano passado, permitindo que os estafetas possam ser reconhecidos como trabalhadores por conta de outrem, desde que haja indícios de subordinação, como a fixação da retribuição e o poder disciplinar.

Entretanto, a Autoridade para as Condições do Trabalho abriu centenas de processos para o reconhecimento de contratos de trabalho entre estafetas e as plataformas, que estão agora em curso nos tribunais portugueses. Um deles foi o julgado em abril pelo Tribunal de Portimão, relativo a 27 estafetas, que acabou com a já referida vitória da Glovo.

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CGTP exige aumento salarial de 15% para todos os trabalhadores em 2025

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

A central sindical quer "repor o poder de compra, permitir fixar no país aqueles que aqui querem viver e trabalhar e melhorar as condições de vida".

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN) exige um aumento salarial de pelo menos 15%, num mínimo de 150 euros para todos os trabalhadores a partir de janeiro de 2025.

A central sindical reivindica “um aumento dos salários para todos os trabalhadores em pelo menos 15%, não inferior a 150 euros”, com o intuito de “repor o poder de compra, permitir fixar no país aqueles que aqui querem viver e trabalhar e melhorar as condições de vida”, segundo a proposta que consta da Política Reivindicativa para 2025, aprovada esta quinta-feira pelo Conselho Nacional da CGTP.

A CGTP argumenta que “o aumento geral e significativo dos salários é essencial para a dinamização da economia” e tem também “um impacto positivo na melhoria das contas da Segurança Social e acomodaria o aumento extraordinário de pensões”, além de referir que é “necessário” para fazer face ao “brutal aumento do custo de vida” que se tem verificado nos “últimos dois anos”.

Já no que toca ao salário mínimo nacional, a CGTP defende que aumente dos atuais 820 euros para 1.000 euros a partir de janeiro de 2025, de modo a garantir “uma vida digna”. O acordo de rendimentos em vigor prevê que, em 2025, a Remuneração Mínima Mensal Garantida (RMMG) subisse para 855 euros e, em 2026, para os 900 euros. No entanto, o Governo mantém o valor em aberto e irá discuti-lo durante as próximas semanas com os parceiros sociais.

Em matéria fiscal, a central sindical pede a redução do IVA para a taxa mínima (6%) para a energia e serviços essenciais e mexidas no IRS, “seja ao nível do mínimo de existência, seja com a aplicação de mais escalões, seja, ainda ao nível das taxas aplicadas a cada escalão”, com o intuito de “reduzir a taxação dos rendimentos mais baixos e intermédios”.

Ainda ao nível do IRS pede o englobamento obrigatório de todos os rendimentos, e exige, entre outras matérias, a “exclusão, como regra, das grandes empresas dos privilégios atribuídos ao abrigo do Estatuto dos Benefícios Fiscais”, do código do IRC e “em quaisquer outros instrumentos usados para abater as obrigações fiscais do grande capital”.

No caderno reivindicativo, a CGTP lembra ainda que “Portugal é um dos cinco países da UE onde a duração do trabalho é mais elevada” pelo que defende, nomeadamente a instituição de 35 horas semanais “para todos os trabalhadores sem redução de retribuição”, o fim dos regimes de adaptabilidade e de bancos de horas, a imposição de um “limite máximo de duração do trabalho por turnos e noturno”, bem como o alargamento do regime de horário flexível de trabalhadores com responsabilidades familiares, abrangendo os que têm filhos até aos 16 anos.

No que toca à contratação coletiva, numa altura em que o número de trabalhadores abrangidos por estes contratos tem caído, a CGTP defende a “revogação definitiva do regime de sobrevigência e caducidade das convenções coletivas”, pedindo que “a convenção coletiva se mantém em vigor até ser substituída por outro IRCT”, “a plena reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador”, bem como a “promoção” e “respeito” pela negociação coletiva.

A central sindical insiste ainda na implementação de 25 dias de férias para todos os trabalhadores e na alteração do regime de compensação por despedimento por causas objetivas (despedimento coletivo, por extinção do posto de trabalho e por inadaptação), “estabelecendo o valor da compensação em 30 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano de antiguidade”.

No que concerne à Segurança Social, entre as reivindicações consta “um aumento significativo do valor de todas as pensões”, a reposição dos 65 anos como idade de acesso à pensão de velhice, a eliminação do fator de sustentabilidade e a reforma antecipada sem qualquer penalização para os desempregados de longa duração.

Já relativamente à liberdade sindical pede o “agravamento do regime contra-ordenacional” nas situações em que os representantes sindicais e outros representantes dos trabalhadores “tenham direito de consulta, informação e acesso a documentação, e cujo exercício e acesso sejam negados”, assim como, uma maior fiscalização por parte da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e uma “proteção mais eficaz em relação às situações de perseguição e discriminação”.

Quanto ao direito à greve exige “a eliminação das normas que restringe” este direito e também um “agravamento do regime contraordenacional e criminal” nos casos de violações ao direito à greve, de modo a dissuadir estas práticas.

(Notícia atualizada às 18h44 com mais informação)

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Europa central prepara-se para grandes inundações nos próximos dias

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

De acordo com os meteorologistas checos e polacos, algumas zonas dos dois países poderão enfrentar até 400 litros de água por metro quadrado durante os próximos quatro dias.

Vários países da Europa Central estão a preparar-se para grandes inundações nos próximos dias, segundo os serviços meteorológicos, devido à previsão da passagem do ciclone Boris para o fim de semana. De acordo com os meteorologistas checos e polacos, algumas zonas dos dois países poderão enfrentar até 400 litros de água por metro quadrado durante os próximos quatro dias, enquanto a Áustria e a Eslováquia se preparam para receber cerca de 200 litros.

Os eventos culturais previstos para este fim de semana foram cancelados nos quatro países antes da passagem do ciclone Boris. As instalações de retenção de água, principalmente as albufeiras junto às barragens, foram esvaziadas para poderem reter esta chuva excecional.

Na Polónia, os alertas dizem respeito ao sul do país, em particular às cidades localizadas no Oder, como Wroclaw e Opole. “Existe um risco real de inundações locais de sexta-feira a domingo”, alerta a previsão meteorológica polaca. Em Wroclaw, que tem 675 mil habitantes, o município criou uma unidade de crise. O ministro do Ambiente checo, Petr Hladik, indicou por seu lado que a situação no seu país “poderá ser semelhante à de 1997 e 2002”.

As cheias de 1997 atingiram a Morávia, no leste da República Checa, matando 50 pessoas e causando prejuízos estimados em milhares de milhões de dólares. É novamente nesta região que se prevê a precipitação mais intensa. Em 2002, as inundações atingiram o oeste do país, matando 17 pessoas e causando danos ainda maiores do que em 1997.

As cidades da Morávia ergueram barreiras contra as cheias e prepararam sacos de areia, sendo esperadas rajadas de vento até 100 km/h. Dezenas de eventos culturais foram também cancelados na região, incluindo um festival anual de vinho em Znojmo, que atrai habitualmente dezenas de milhares de visitantes. O festival romano em Carnuntum, na Áustria, também foi cancelado.

Segundo a televisão austríaca ORF, a precipitação poderá fazer com que o Danúbio suba para níveis nunca vistos em cinco ou mesmo dez anos. O ministro dos Negócios Estrangeiros austríaco, Karl Nehammer, referiu que o Exército está pronto para enviar até mil soldados, se for necessário. O Exército eslovaco e os bombeiros voluntários também estão em alerta.

A precipitação deverá ser mais intensa do que a que devastou a Europa Central em 2013, embora na altura tenha sido consideradas únicas em mil anos, de acordo com o site eslovaco de previsão meteorológica imeteo.sk.

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Espanha mais atrativa para a refinaria de lítio da Bondalti

A Bondalti confessa que Espanha parece ter condições mais atrativas para receber a refinaria de lítio que o grupo quer abrir até 2027. Já a Savannah afirma que a AMG tem Portugal no radar.

O administrador da Bondalti Luís Delgado afirma que a Liftium, a empresa criada pelo grupo para atuar na cadeia de valor do lítio, mantém o objetivo de iniciar a produção da fábrica de refinação em 2027. O que está em discussão é a localização, com Portugal e Espanha como hipóteses. No entanto, o país vizinho posiciona-se neste momento como mais atrativo em termos de licenciamento da unidade, o que pode ser mesmo o fator de desempate, e levar a fábrica para o lado de lá da fronteira.

Emanuel Proença, CEO da Savannah, Cristina Melo Antunes, Responsável de Negócio ESG e Green Finance, Santander Portugal e Luís Delgado, Membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Bondalti.Hugo Amaral/ECO

2027 mantém-se como objetivo” para o início de operação da fábrica de refinação de lítio, garantiu Luís Delgado, na conferência Energy 2024, organizada pelo ECO e que teve lugar esta quinta-feira, em Lisboa. “O tema fundamental é localização, que está a ser discutido”, continuou.

Se os custos da energia são fulcrais na decisão, “o tema absolutamente crítico é o licenciamento de unidades industriais. E aí, na comparação entre Portugal e Espanha, Espanha sai melhor na fotografia“, indicou. Na opinião deste gestor, a localização deveria mesmo ser Portugal, “por várias razões” que acabou por não elaborar, mas o assunto “tem de ser avaliado de forma fria”, conclui.

Por outro lado, Emanuel Proença, CEO da Savannah Resources em Portugal – a empresa que tem a concessão para explorar o lítio de Boticas – afirma que tem discutido com o acionista AMG Critical Material a hipótese de esta empresa erguer uma refinaria de lítio em Portugal.

Estamos em discussão com eles para uma das próximas refinarias vir para Portugal“, indicou o CEO, apesar de reconhecer que a decisão “ainda vai demorar”, pois “há muito a avaliar”. No entanto, diz-se satisfeito que “Portugal esteja a dar bons passos” no sentido de assinalar a sua presença como potencial recetor destes projetos.

A AMG vai inaugurar na próxima semana uma refinaria de lítio na Europa. Proença apontou ainda que desde o início do ano Marrocos já anunciou que irá receber seis fábricas de grande dimensão de veículos elétricos, num investimento de 10 mil milhões de euros, investimentos que Portugal “deveria conseguir atrair”. No entanto, mostra-se confiante de que o país atrairá outros projetos semelhantes.

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Nova equipa de von der Leyen bloqueada pela Eslovénia

Depois da Roménia, von der Leyen convidou a Eslovénia a trocar o candidato a comissário europeu. Pedido não agradou à oposição em Liubliana que ameaça atrasar a aprovação da nova candidata.

A futura Comissão de Ursula von der Leyen está num impasse. Depois de ter pressionado um conjunto de países a fazer alterações aos seus candidatos em nome da paridade, a presidente alemã esbarrou contra um resistente: a Eslovénia.

Após ter conseguido convencer a Roménia a trocar de candidato ao colégio de comissários, na semana passada, a líder do executivo comunitário pediu ao governo esloveno que substituísse o candidato Tomaž Vesel, antigo presidente do Tribunal de Contas daquele país, por um nome feminino. E depois de alguma firmeza, o primeiro-ministro Robert Golob cedeu à pressão da líder alemã propondo a diplomata Marta Kos para integrar o próximo executivo comunitário.

Embora a mudança tenha ido ao encontro das expectativas de von der Leyen que ambiciona ter uma Comissão tão ou mais paritária quanto a atual (neste momento, conta com 11 mulheres candidatas e 17 homens), certo é que a alteração criou uma disputa política entre o governo de esquerda e o Partido Democrático Esloveno (SDS), na oposição, liderado pelo antigo primeiro-ministro Janez Janša.

“Surpreende-me sempre a forma como a oposição tenta atrasar, com complicações processuais, mesmo as decisões do governo sobre as quais não tem qualquer influência, e não tem qualquer influência na seleção do comissário”, cita o Euronews as declarações de Golob, proferidas esta quinta-feira.

De acordo com a lei daquele país, para ser oficialmente considerada uma candidata à Comissão Europeia, Kos tem de ser ouvida numa audição da Comissão dos Assuntos Europeus da Assembleia Nacional eslovena, que estava inicialmente prevista para a próxima sexta-feira, 13 de setembro. No entanto, fontes governativas indicam à imprensa eslovena e à Euronews, que o presidente da comissão, Franc Breznik, está a ameaçar adiar a audição por mais duas semanas, enquanto avalia a situação junto do Governo e pede para aceder à correspondência trocada entre von der Leyen e Golob na qual é pedida que haja uma troca de candidatos.

A correspondência entre a presidente e os chefes de Estados é confidencial“, frisou a porta-voz da Comissão, Arianna Podesta, esta quinta-feira durante uma conferência de imprensa em Bruxelas, quando questionada se o executivo estava disponível para partilhar a carta.

Duas semanas de impasse que von der Leyen não tem ao seu dispor face ao calendário em cima da mesa. A presidente da Comissão Europeia tinha sido convidada pelo Parlamento Europeu a apresentar o seu colégio de comissários no passado dia 11 de setembro, mas perante este diferendo viu-se forçada a adiar para o próximo dia 17 de setembro. Porém, dado o braço de ferro político na Eslovénia, não é garantido que essa apresentação aconteça. Durante a conferência de imprensa desta manhã, a porta-voz da Comissão optou por não responder sobre se está a ser considerado uma segunda prorrogação do prazo, tendo a mesma optado apenas por frisar que “o processo está a decorrer”.

Certo é que os tratados preveem que a nova Comissão entre em funções idealmente a 1 de novembro. Caso este atraso de duas semanas imposto pela Eslovénia se concretize, o processo de audições no Parlamento Europeu, previsto para decorrer no início de outubro, será também ele atrasado, podendo o novo executivo dar início ao seu mandato apenas em dezembro (isto, se não houver chumbos dos candidatos nas audições).

A hipótese de von der Leyen apresentar um novo colégio com um nome a menos também não é uma hipótese, embora a porta-voz da Comissão se tenha escusado de responder. Segundo os tratados, a presidente da Comissão é obrigada a apresentar um colégio composto por um membro de cada país da UE, incluindo o Presidente (von der Leyen) e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança (Kaja Kallas, que terá ainda de ser votada). A apresentação de um colégio com um membro em falta violaria o requisito legal de representação equitativa de todos os Estados-membros.

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Inês Cardoso passa a diretora-geral editorial do grupo dono do JN e da TSF

A jornalista, que sucedeu a Domingos de Andrade na direção do JN em 2020, deixa a direção do título. Vítor Santos, até agora diretor-executivo, sobe a diretor.

Inês Cardoso, que em novembro de 2020 sucedeu a Domingos de Andrade como diretora do Jornal de Notícias, foi na tarde desta quinta-feira nomeada diretora-geral editorial da Notícias Ilimitadas, a nova dona do Jornal de Notícias, O Jogo, Jornal de Notícias História, sites NTV e Delas, Notícias Magazine, Volta ao Mundo, Evasões e também da TSF.

A jornalista deixa a direção do Jornal de Notícias, que será assumida por Vítor Santos, até agora diretor-executivo do diário.

As alterações no grupo liderado por Domingos de Andrade, e formalizadas através de um comunicado interno ao qual o +M teve acesso, alargam-se ao digital, com Artur Madeira, atual head of social media, a integrar a direção-geral digital, como adjunto de Manuel Molinos.

Com estas alterações, que se inserem no âmbito do processo de reestruturação e reforço das marcas que fazem parte do grupo Notícias Ilimitadas, o objetivo será preparar a empresa para uma estratégia de sustentabilidade futura, reforçando as componentes editorial e digital do novo grupo.

A Notícias Ilimitadas, recorde-se, fechou a compra dos títulos da Global Media no dia 30 de julho. O novo grupo absorveu cerca de 190 trabalhadores dos títulos que comprou, aos quais se juntaram os 68 funcionários da TSF. No caso da rádio, foi comprada a participação na empresa e não a marca, pelo que todos os trabalhadores transitaram para a nova entidade.

A Ilíria, do empresário Alexandre Bobone, é a maior acionista individual da nova empresa, com 35%, após ter comprado a participação de 25% da OTI investimentos, do empresário Diogo Freitas. Segue-se a Parsoc, com 30%, Domingos de Andrade (20%) e a Mesosytem (15%). O novo grupo tem também uma participação dos atuais donos da Global Media, que ficam com 30%.

A liderança da Notícias Ilimitadas é de Domingos de Andrade, que desempenha as funções de administrador executivo da empresa, como avançou o +M em junho.

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Economista Luís Cabral vai ser diretor académico do novo instituto de políticas públicas da Nova SBE

Novo instituto dedicado às políticas públicas da Nova SBE vai ser apresentado no dia 20 de setembro. Direção académica vai ficar a cargo do economista e professor Luís Cabral.

O economista Luís Cabral vai ser diretor académico do novo instituto dedicado às políticas públicas da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE), que será apresentado no dia 20 de setembro. O objetivo, explica o próprio, é contribuir para um futuro onde “as políticas públicas sejam mais eficazes, inclusivas e alinhadas com as necessidades reais da sociedade“.

Luís Cabral é economista e professor universitário.

Foi em abril do ano passado que o primeiro sinal da criação deste instituto chegou a público. Numa entrevista ao Público, o diretor da Nova SBE, Pedro Oliveira, revelou a intenção de criar um instituto “inspirado na Kennedy School, de Harvard, para complementar” o que já vinha sendo sendo nessa área.

Já em agosto desse ano, em entrevista ao ECO, o dean adiantou que a criação de institutos foi “um dos instrumentos que escolheu para desenvolveu a investigação e fomentar a ligação à sociedade“, prometendo notícias para 2024.

Um ano depois, a Nova SBE está agora pronta para apresentar o seu novo instituto, que terá na direção académica Luís Cabral, de acordo com uma nota enviada esta quinta-feira às redações.

Economista, professor convidado da Nova SBE e professor da New York University (NYU), Luís Cabral ainda em junho defendeu não fazer sentido baixar o IRC, uma posição especialmente pertinente numa altura em que o alívio desse imposto é uma das matérias centrais que está a ser negociada pelos partidos, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025.

Na visão do especialista, “seria melhor” baixar a carga fiscal sobre o trabalho, e compensá-la com mais receitas através do IRC ou do Imposto Municipal sobre Imóveis. Luís Cabral apontou também a legislação laboral como “o grande problema” do emprego, na altura.

Já em maio, o professor tinha defendido que o financiamento da Segurança Social não tem necessariamente de ser feito pelo trabalho, propondo como alternativas uma combinação de IVA, imposto sobre heranças e sobre propriedades e a tributação sobre empresas. Este é outro tema particularmente pertinente, já que a sustentabilidade da Segurança Social tem gerado preocupação, daí que o Governo anterior tenha mesmo encomendado um livro verde sobre o assunto a um conjunto de peritos.

Quanto ao instituto que agora vai nascer, Luís Cabral sublinha que pretende ser um “centro inclusivo e proativo, que conecta o conhecimento académico com a prática no terreno para que todos os intervenientes possam ter voz no desenvolvimento de políticas públicas“.

Um instituto, quatro pilares

O novo instituto dedicado às políticas públicas só será apresentado no dia 20 de setembro, pelas 14h30, no campus de Carcavelos da Nova SBE, mas já se conhecem os primeiros temas que serão analisados: finanças públicas, produtividade, habitação e utilização de inteligência artificial nas políticas públicas, com ênfase municipal.

“Com a clara missão de aumentar o conhecimento da sociedade, promover o respeito pela diversidade de opiniões e contribuir para o fortalecimento das instituições públicas, o novo instituto da Nova SBE apresenta-se como um centro de excelência que procura responder de forma inovadora – e através de abordagens diferenciadoras – às necessidades emergentes das sociedades contemporâneas, no panorama das políticas públicas em Portugal, mas também a nível global”, é explicado na nota enviada às redações.

Este instituto, que promete ser um “espaço neutro de experimentação“, com total independência, terá quatro pilares de atuação: investigação, educação (com programas para formação de líderes e capacidade das instituições públicas), ação e comunicação.

“O Nova SBE Public Policy Institute representa um esforço para aproximar a academia (e a Nova SBE especificamente) dos processos de definição, desenho e avaliação das políticas públicas“, argumenta Pedro Oliveira, que acrescenta que o objetivo “é criar impactos tangíveis na sociedade”.

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Lucros da Glintt crescem 50% no primeiro semestre

  • Lusa
  • 12 Setembro 2024

A tecnológica indicou que o volume de negócios consolidado "ascendeu a 61,1 milhões de euros, sensivelmente equivalente aos 61,0 milhões de euros verificados no período homólogo".

A Glintt registou lucros de três milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 50% em relação ao período homólogo, segundo comunicado publicado esta quinta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A tecnológica indicou que “o volume de negócios consolidado da Glintt Global no 1.º semestre de 2024 ascendeu a 61,1 milhões de euros, sensivelmente equivalente aos 61,0 milhões de euros verificados no período homólogo de 2023”. A empresa destacou que “o volume de negócios no mercado nacional registou um ligeiro decréscimo de 2,3%, tendo-se verificado no mercado internacional um crescimento de 5,2%”.

O grupo indicou que, nos primeiros seis meses do ano, obteve um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de 11,2 milhões de euros, um aumento de 6,8%, face ao período homólogo de 2023.

A empresa antecipa, em 2024, “manter um crescimento sustentado no que respeita ao volume de negócios, ao EBITDA e ao resultado líquido”, assegurando que “a sólida posição de tesouraria e um nível de endividamento moderado sustentam um equilíbrio financeiro que permitirá aproveitar oportunidades de investimento, caso surjam”.

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