Pior semana em Wall Street desde a pandemia. Investidores em choque com o “dia da Libertação”

Todos os principais índices da bolsa nova-iorquina perderam mais 5%. O Dow Jones caiu mais de 2.200 pontos e o S&P 500 tombou quase 6%, naquela que foi a sua pior semana desde março de 2020.

As consequências da imposição das tarifas impostas por Trump – que estão desencadear uma verdadeira guerra comercial – ainda estão por apurar, mas o tombo de Wall Street é por demais evidente. A praça nova-iorquina encerrou a cair com estrondo, pelo segundo dia consecutivo após o ue Trump chamou de “dia da libertação”, com os principais índices a registarem perdas de quase nos 6%.

Depois de já ter perdido 2,5 biliões de dólares de valor de mercado na quinta-feira, Wall Street continuou a afundar esta sexta-feira principalmente devido ao intensificar da guerra comercial com a China, que anunciou que vai retaliar com tarifas adicionais de 34% sobre todas as importações dos EUA.

O Nasdaq, um dos mais pressionados pela pressão vendedora das grandes tecnológicas, fechou a sessão a ceder 5,82% para 15.587,79 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recuou 5,50% para 38.314,86 pontos. O S&P 500 foi mesmo o mais castigado, ao derrapar 5,97%, para 5.074,08 pontos.

No conjunto da semana, o Nasdaq caiu 10,02%, o Dow Jones 7,86% e o S&P 500 9,08%, registando assim a sua pior semana desde março de 2020.

A contribuir para o recuo do Nasdaq esteve a queda das ações de grandes tecnológicas, nomeadamente as mais expostas às retaliações da China e de Taiwan, como a Nvidia ou a Apple, que caíram esta sexta-feira cerca de 7,36% e 7,29%, respetivamente.

Destaque também para a Tesla que tombou mais de 10%, enquanto a Microsoft e a Amazon caíram ambas 3,56% e 4,15%. A Alphabet, dona da Google, também caiu 3,2%, enquanto a Meta registou uma queda mais expressiva, resvalando acima de 5,06%.

O alerta deixado esta sexta-feira pelo presidente da Reserva Federal americana, Jerome Powell, de que as tarifas anunciadas por Trump são “significativamente maiores do que o esperado” e que irão acelerar a inflação e travar a economia – criando incerteza sobre o rumo das taxas de juro – com certeza não contribuiu para animar os investidores.

Também a JP Morgan estimou em 60% a probabilidade de a economia global entrar em recessão até o fim do ano, numa subida de 20 pontos percentuais em relação à anterior previsão.

Perante as consequências das tarifas de Trump, os novos dados do mercado de trabalho divulgados esta sexta-feira mostraram-se quase irrelevantes para o mercado: a economia criou mais emprego do que o esperado em março (228 mil empregos, acima dos 140 mil estimados pelos analistas), mas a taxa de desemprego subiu de 4,1% para 4,2%.

Mas os efeitos da guerra comercial motivada por Donald Trump não se fazem sentir apenas na bolsa norte-americana. Também os restantes mercados mundiais também estão a ser fortemente abalados.

A Bolsa de Tóquio, por exemplo, também fechou a cair 2,75%. Mas a sangria foi ainda maior junto dos índices europeus: o italiano FTSE MIB perdeu 6,53%, o espanhol IBEX 5,83% e o português PSI 4,75% registando a pior sessão desde o início da pandemia, a 18 de março de 2020. O alemão DAX caiu 5%, confirmando que está em território de correção, ou seja, mais de 10% abaixo o último pico.

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Deputada do Chega exonerada devido a tentativa de burla

  • ECO
  • 4 Abril 2025

Ana Caldeira foi afastada da bancada parlamentar do Chega, após terem vindo a público acusações de burla qualificada e falsificação de documentos.

A deputada do Chega, Ana Caldeira, foi exonerada do partido, adiantou André Ventura esta sexta-feira, em declarações aos jornalistas, transmitidas pelas televisões. No dia anterior, a jurista tinha já apresentado a demissão de vice-presidente do Conselho de Jurisdição do Chega depois de ser o alvo de acusações de burla qualificada e falsificação de documentos.

“A dr. Ana Caldeira apresentou ontem [quinta-feira] ao final do dia a sua demissão do lugar de vice-presidente do Conselho de Jurisdição Nacional e foi hoje exonerada das funções no grupo parlamentar do Chega”, confirmou o presidente do Chega. “Nós não acolhemos nem corruptos, nem bandidos, nem os protegemos. Portanto, tomamos logo decisões face a eles”, acrescentou.

Ana Caldeira, advogada de profissão, está a ser julgada por tentativa de burla a um antigo sócio através da falsificação da assinatura de uma mulher falecida. O caso, revelado pela Sic, remonta a março de 2022. O Ministério Público indica que a jurista pediu seis mil euros ao então sócio para uma cliente que passava por uma urgência financeira.

Só que a cliente, cuja assinatura terá alegadamente sido falsificada em dois documentos, tinha morrido em 2015. O antigo sócio, que não recebeu os juros prometidos, apresentou queixa e avançou para tribunal.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 29 milhões de euros

  • ECO
  • 4 Abril 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 29 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 29 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 4 de abril:

Números: 27, 39, 41, 45 e 50

Estrelas: 5 e 7

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Sondagem. Mais de 60% dos portugueses admitem votar em Gouveia e Melo

  • ECO
  • 4 Abril 2025

Em segundo lugar surge Luís Marques Mendes, com 44% das intenções, seguido de António José Seguro (33%) e António Vitorino (27%).

Henrique Gouveia e Melo, que ainda não anunciou a sua candidatura às presidenciais, é a figura que colhe mais intenções de voto, segundo uma sondagem do CESOP – Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público. 62% dos portugueses admitem votar no almirante nas eleições presidenciais de 2026.

Em segundo lugar surge Luís Marques Mendes, com 44% das intenções, seguido de António José Seguro (33%), António Vitorino (27%), André Ventura (19%), Catarina Martins (17%), Mariana Leitão (15%), Sampaio da Nóvoa (13%) e Paulo Raimundo (8%).

Questionados sobre o seu favorito, entre os vários candidatos nos quais disseram admitir votar, 37% dos inquiridos apontaram o nome de Gouveia e Melo, que voltou assim liderar a lista.

Já Luís Marques Mendes foi o favorito de 19% dos participantes, seguindo-se André Ventura (9%), António José Seguro e António Vitorino (empatados com 7%), Catarina Martins (4%), Mariana Leitão e Sampaio da Nóvoa (ambos com 3%) e Paulo Raimundo (2%).

Em relação a quem não votarão de certeza, destaca-se o nome de Paulo Raimundo, com 85% dos inquiridos a recusarem dar o seu voto ao líder do PCP. André Ventura foi o segundo nome mais apontado (79%), seguido pelo de Catarina Martins (77%), Mariana Leitão e Sampaio da Nóvoa (ambos com 76%), António Vitorino (64%), António José Seguro (57%), Luís Marques Mendes (51%) e Gouveia e Melo (30%).

O inquérito, que envolveu 1.206 respostas válidas entre 4.177 pessoas contactadas, foi realizado entre os dias 17 e 26 de março de 2025. Do universo, 43% dos inquiridos são mulheres. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1.206 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.

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Velocidade furiosa da guerra comercial faz tremer de medo os mercados globais

A resposta firme da China às tarifas de Trump e os alertas de Powell sobre a inflação abalaram as bolsas globais que já estavam em queda rápida. Índice do medo disparou para máximos de agosto.

As bolsas europeias registaram a pior sessão desde 2020, com dois dos principais índices (o Stoxx Europe 600 e o alemão Dax) a entrarem em terreno de correção. No outro lado do lado Atlântico, as bolsas prolongam as fortes quedas de quinta-feira e o dólar oscila de forma imprevisível.

O preço do petróleo afunda, enquanto os investidores fogem dos ativos de risco para portos seguros como a dívida soberana, assustados pela resposta chinesa às tarifas de Donald Trump e os avisos do presidente da Reserva Federal sobre o acelerar da inflação e o travar da economia. Tudo isto ilustrado perfeitamente pelo disparo de 45 pontos no índice do medo em Wall Street. “Caos”, resumiram os analistas do Lloyds Bank.

O anúncio por Donald Trump na quarta-feira sobre as novas tarifas aduaneiras que os Estados Unidos vão impor a dezenas de países à volta do mundo já tinham abalado os mercados mundiais na quinta-feira, causando fortes quedas nos mercados acionistas, incluindo um tombo de 6% do tecnológico Nasdaq.

Foi um início rápido e furioso para o mundo em abril, um mês que será ainda mais ofuscado do que já foi pela agenda tarifária de Trump“, referiu Hans-Jörg Naumer, diretor de global capital markets and thematic research na Allianz Global Investors.

“A incerteza está a aumentar para a economia global e para os mercados de capitais, enquanto as tarifas comerciais são uma chave de fendas no funcionamento do motor económico mundial, tornando a vida mais cara para todos”, sublinhou, num resumo apto para o atual momento de tensão.

O último dia da semana acabou por prolongar a tendência, de leste a oeste. Depois de a Bolsa de Tóquio ter fechado a cair 2,75%, a sessão acionista europeia abriu com fortes descidas, com os títulos da banca em destaque pela negativa. Em Lisboa, o BCP – único banco cotado no índice PSI – fechou a tombar 9,43% para 0,49 euros, na pior sessão desde 10 de junho de 2022 e a fechar abaixo do patamar de meio euro pela primeira vez desde 17 de janeiro deste ano. O índice do setor financeiro na Europa fechou a perder 8,43%.

Entre os índices europeus, a italiano FTSE MIB perdeu 6,53%, o espanhol IBEX 5,83% e o português PSI 4,75% registando a pior sessão desde o início da pandemia, a 18 de março de 2020. O alemão DAX caiu 5%, confirmando que está em território de correção, ou seja, mais de 10% abaixo o último pico.

Ações do BCP caem abaixo dos 50 cêntimos

“Olho por olho”

A meio da sessão chega mais uma ‘bomba’ no conflito comercial, com a China a anunciar que vai aplicar taxas adicionais de 34% sobre todas as importações provenientes dos Estados Unidos, numa resposta às tarifas recíprocas por Trump, as quais considera um “exemplo típico de intimidação unilateral“

“Esta situação é significativa e é pouco provável que termine, daí as reações negativas do mercado”, afirmou Stephane Ekolo, estratega de mercados e ações na Tradition, citado pela Reuters. “Os investidores receiam uma situação de guerra comercial do tipo ‘olho por olho’.”

Com esta novidade sombria, os três principais índices em Wall Street abriram em queda e às 19h39 de Lisboa negociavam com recuos de mais de 5%. O Nasdaq deverá entrar em território ‘urso’ (bear market), ou seja, mais de 20% abaixo do último recorde, com a Tesla e a Apple – duas empresas com larga exposição à produção na China – em destaque, com descidas de 9% e 5,7%, respetivamente.

O nervosismo nos mercados ficou ilustrado pelo disparo no Vix, o Cboe Volatility Index, um indicador baseado em opções da ansiedade dos investidores em ações sobre as perspetivas de curto prazo do mercado, que subiu 15,54 pontos para 45,56 pontos, o seu valor mais alto desde agosto. Ao final da tarde o VIX subia 10,70 pontos, ou 35%, para 40,72 pontos.

Um VIX a 40 é um sinal de medo, com certeza. Normalmente, o valor de 40 pontos é superior ao da venda habitual… algum tipo de risco de crédito, risco de margem, algo que possa causar um contágio que se estenda a outras classes de ativos.

Joe Tigay

Gestor de carteira no Rational Equity Armor Fund

“Um VIX a 40 é um sinal de medo, com certeza”, disse Joe Tigay, gestor de carteira do Rational Equity Armor Fund, à Reuters. “Normalmente, o valor de 40 pontos é superior ao da venda habitual… algum tipo de risco de crédito, risco de margem, algo que possa causar um contágio que se estenda a outras classes de ativos”, disse.

Receios de recessão

Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, expressou as razões por trás desse medo. “É demasiado cedo para dizer qual será o caminho apropriado para a política monetária”, avisou. Porém, sabe já que as tarifas anunciadas por Trump superaram largamente as expectativas e “o mesmo será verdade para os efeitos económicos, que inclui inflação mais elevada e um crescimento mais lento“.

O banco de investimento J.P. Morgan aumentou para 60% a probabilidade de a economia mundial entrar em recessão até ao final do ano, contra 40% anteriormente.

Com os receios de recessão a ganharem força e os mercados acionistas em queda livre, os investidores abraçaram o refúgio em títulos de dívida soberana. As obrigações a 10 anos dos EUA negoceiam atualmente com uma yield de 3,98%, tendo chegado a negociar nos 3,884%, 17 pontos base abaixo do fecho de quinta-feira, atingindo o nível mais baixo dos últimos seis meses.

Números fortes do emprego nos EUA, com a criação de 228 mil postos de trabalho em março, superando as estimativas dos analistas de 135 mil postos, deram apenas algum alento.

“Os números mais fortes do emprego nos EUA parecem história antiga“, disseram os analistas do banco de investimento neerlandês ING. “Mas estamos agora num ambiente totalmente novo, que parece ser um lugar muito mais sombrio, com os consumidores e as empresas cada vez mais ansiosos, as perspetivas para o mercado de trabalho estão a deteriorar-se”.

As perspetivas de uma recessão, aliadas ao aumento da produção do cartel OPEP+ pressionaram os preços do petróleo, com o barril de Brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações europeias, a cair 4,45%, para 65,67 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, recuava 4,02%, para 62,09 dólares. Ambos os benchmarks caminham para as maiores perdas semanais em termos percentuais em meio ano.

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UE avisa EUA de que tarifas “são prejudiciais e injustificadas”

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

O comissário europeu, após reunir com Washington, insistiu que as relações entre os EUA e a União Europeia "precisam de uma abordagem fresca".

A Comissão Europeia alertou esta sexta-feira os Estados Unidos da América (EUA) de que a aplicação de tarifas “é prejudicial e injustificada”, depois de várias reuniões com a administração do republicano Donald Trump.

“Tive uma franca troca de palavras de duas horas com o secretário para o Comércio [dos EUA], Howard Lutnick, e com o embaixador JamiesonGreer, e fui bastante claro: as tarifas são prejudiciais e injustificadas”, escreveu nas redes sociais o comissário europeu para o Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic.

 

O comissário europeu insistiu que as relações entre os EUA e a União Europeia “precisam de uma abordagem fresca”, insistindo na cooperação, mas com um aviso: a União Europeia “vai defender os seus interesses”.

A Comissão Europeia esteve em negociações com Washington sobre as tarifas alfandegárias que os Estados Unidos vão aplicar sobre importações de produtos da União Europeia. O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na quarta-feira novas tarifas norte-americanas de 20% a produtos importados da UE e que acrescem às de 25% sobre os setores automóvel, aço e alumínio.

As novas tarifas de Trump são uma tentativa de fazer crescer a indústria dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que pune os países por aquilo que disse serem anos de práticas comerciais desleais.

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+M

Bauer Media entra no mercado outdoor com a compra da Clear Channel Europe

  • + M
  • 4 Abril 2025

A aquisição vem acrescentar à oferta do grupo cerca de 110 mil suportes publicitários, distribuídos por 12 países europeus. O grupo conta agora, no total, com 350 milhões pontos de contacto.

O Grupo Bauer Media já é dono da Clear Channel Europe, um dos principais operadores do setor de media out of home (OOH). A compra, concluída por 625 milhões de dólares (cerca de 578 milhões de euros), permite à Bauer Media reforçar “o seu núcleo de negócios ligados aos media, abrindo novas oportunidades digitais”.

Sob o nome Bauer Media Outdoor, a empresa adiciona assim publicidade OOH à oferta do grupo Bauer Media, “complementando de forma estratégica as suas divisões de áudio e publishing“, refere a empresa. Em concreto, acrescenta à oferta do grupo cerca de 110 mil suportes publicitários, distribuídos por 12 países europeus, nomeadamente Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Irlanda, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Noruega, Polónia, Suécia e Reino Unido.

Os clientes do grupo beneficiarão “da oferta ampliada e do maior alcance proporcionado pela Bauer Media, através das suas 200 marcas de revistas, 150 marcas de áudio e 110 mil suportes OOH“. A integração da Bauer Media Outdoor permite aos anunciantes alcançarem até 350 milhões de pontos de contacto com os consumidores em 16 mercados europeus, através de áudio, publishing e outdoor, aponta a Bauer Media.

“Num ano em que celebramos o nosso 150.º aniversário, é com entusiasmo que damos início a este novo capítulo e damos as boas-vindas à talentosa equipa da Clear Channel Europe. Esta aquisição irá impulsionar a nossa estratégia de crescimento e acelerar a nossa transformação digital“, diz Yvonne Bauer, chair of the Bauer Media board, citada em comunicado.

Já Justin Cochrane, CEO da Bauer Media Outdoor, mostra entusiasmo em relação a um futuro como parte da Bauer Media. “Somos ambiciosos quanto ao crescimento do negócio através da inovação sustentável, maior alcance e criatividade. Embora, no imediato, manteremos a normalidade operacional, estamos ansiosos por trabalhar com os nossos novos colegas da Bauer Media, e também por ouvir atentamente os nossos clientes e parceiros, para oferecer soluções publicitárias e de infraestrutura de excelência no futuro”, refere.

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Passe mensal para sistema intermodal de Coimbra vai custar entre 30 e 40 euros

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

O passe mensal terá um custo de 30 euros para viagens dentro de um município, 35 euros para dois e 40 euros para mais de dois municípios da região de Coimbra.

A proposta de tarifário a ser implementado pela Agência para a Gestão do Sistema Intermodal da Região de Coimbra – AGIT prevê passes mensais que vão custar entre 30 e 40 euros.

A AGIT irá agregar num mesmo bilhete as viagens realizadas pelos Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), pelo Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e pelos transportes concessionados pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC).

A proposta de tarifário e o modelo de repartição de receitas da AGIT será discutido na reunião de segunda-feira da Câmara de Coimbra, revelou esta sexta-feira o município.

De acordo com uma nota de imprensa enviada à agência Lusa, o passe mensal terá um custo de 30 euros para viagens dentro de um município, 35 euros para dois e 40 euros para mais de dois municípios da região de Coimbra. O valor está em linha com aquele que é praticado nos sistemas metropolitanos do Porto e de Lisboa (nesses casos 30 euros para viagens dentro de um município e 40 euros para toda a zona metropolitana).

Segundo a Câmara de Coimbra, o bilhete pré-comprado da AGIT terá o custo de um a três euros (também dependendo do número de municípios na viagem). Os utilizadores vão também poder comprar bilhetes simples a bordo, bilhetes válidos para um dia, três dias e sete dias.

Os passes poderão conhecer diversas modalidades e bonificações, nomeadamente a redução tarifária para menores de 23 anos ou para ex-combatentes, entre outras situações. Tendo a Região de Coimbra 19 concelhos, estarão associadas 19 zonas internas neste sistema intermodal.

De acordo com os documentos associados ao processo consultados pela agência Lusa, a AGIT, para financiar o seu funcionamento, irá assegurar uma comissão associada à venda de quaisquer títulos.

A Câmara de Coimbra, enquanto autoridade de transportes, tem 49,9% do capital social da AGIT, e o restante (50,1%) é da CIM da Região de Coimbra. A proposta do tarifário que será votada na reunião de segunda-feira segue os valores já defendidos num estudo que serviu de apoio à definição da AGIT, apontando também para passes mensais de 30 a 40 euros.

A expectativa é a de que o tarifário e a bilhética da AGIT possam estar prontos a tempo do arranque do SMM, cuja primeira fase deverá iniciar-se no verão, entre Serpins (Lousã) e Portagem (Coimbra).

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RASI publicado pelo Governo foi o “documento trabalhado”, diz ministra

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

A ministra Margarida Blasco afirmou que o documento que está à disposição no site do Governo foi o "trabalhado", tal como tinha já afirmado o Sistema de Segurança Interna.

A ministra da Administração Interna disse esta sexta-feira que a versão do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), publicada no site do Governo, foi “o documento trabalhado” e remeteu para a resposta dada pelo Sistema de Segurança Interna (SSI).

“Como a secretaria-geral do Sistema de Segurança Interna teve ocasião de informar a imprensa, não vou fazer mais qualquer comentário”, disse Margarida Blasco, após ter sido questionada sobre o facto de ter desaparecido da versão final do RASI o capítulo dedicado a organizações extremistas.

A ministra afirmou que o documento que está à disposição no site do Governo desde terça-feira foi aquele que foi trabalhado, tal como tinha já afirmado o SSI. Após o documento ter sido enviado para a Assembleia da República e publicado no site do Governo, o Bloco de Esquerda pediu esclarecimentos ao Governo sobre o desaparecimento da versão final do RASI do capítulo dedicado a organizações extremistas.

Numa resposta enviada à Lusa, o SSI admitiu que existiu uma “versão de trabalho” do Relatório Anual de Segurança Interna que incluía informação sobre organizações extremistas, diferente da “versão oficial” apresentada na reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, realizada na segunda-feira.

“Qualquer outra versão a que a comunicação social possa ter tido acesso, respeita a uma versão de trabalho sujeita a discussão e reformulações no Gabinete Coordenador de Segurança e no Conselho Superior de Segurança Interna”, referiu o SSI, responsável pela elaboração do RASI.

O SSI esclareceu ainda que a versão publicada no site do Governo na terça-feira corresponde à versão apresentada na reunião do Conselho Superior de Segurança Interna e à versão enviada aos deputados do parlamento, não tendo esclarecido o motivo pelo qual foi retirada a informação sobre organizações extremistas da versão de trabalho.

No documento do RASI enviado esta terça-feira para o parlamento, e disponível online na página do Governo, não constam as páginas 35 a 39 que estavam na versão inicial, referentes ao capítulo “extremismos e ameaças híbridas”, e que alertavam para a existência de uma representação de uma organização extremista internacional em Portugal, classificada em vários países como organização terrorista.

De acordo com a versão preliminar, não existe em Portugal nenhuma organização de extrema-direita classificada como terrorista, apesar de existir um braço de uma organização extremista internacional que é classificada como terrorista noutros países. Sem especificar qual é a organização em questão, esta versão do RASI apontava para a existência deste ramo de uma organização extremista em Portugal, que já foi alvo de sanções financeiras em vários países por financiamento de terrorismo.

Esta organização, acrescentava o relatório preliminar, promove encontros através de eventos musicais, incluindo em território nacional, e que funcionam como método de recrutamento de militantes e como forma de financiamento para produção de material de propaganda, por exemplo.

Esta informação não está na versão final e o Bloco de Esquerda considera que a alteração “suscita dúvidas fundadas sobre a razão por detrás desta alteração, pelo que se impõe um cabal esclarecimento”. O partido quer saber “quem ordenou a eliminação” desta parte do RASI e se o Governo considera enviar ao parlamento uma nova versão em que seja incluída a informação presente no documento preliminar.

Habitualmente, o RASI é apresentado depois da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, juntamente com os ministros da Administração Interna e da Justiça, o que não aconteceu este ano. Esta segunda-feira, foi o primeiro-ministro, Luís Montenegro, quem falou durante a conferência de imprensa, sem revelar o documento final e tendo respondido apenas a uma pergunta dos jornalistas.

Questionada sobre não ter existido este ano esta apresentação, Margarida Blasco justificou com o facto de o Governo estar em gestão, mas destacou as declarações do primeiro-ministro no final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna.

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Trump dá mais 75 dias para a venda do TikTok e evitar a suspensão da rede social nos EUA

OS EUA exigem que a rede social chinesa seja vendida a uma empresa norte-americana, caso contrário ficará proibida no país. O prazo para o negócio terminaria este sábado, dia 5 de abril.

O presidente norte-americano deu mais 75 dias à chinesa ByteDance, empresa-mãe do TikTok, para encontrar um comprador antes que a popular plataforma de partilha de vídeos seja sujeita a uma proibição permanente nos EUA.

Os EUA, ainda no tempo de Joe Biden, exigiram que a ByteDance vende-se a rede social no mercado norte-americana, por razões de segurança interna, caso contrário ficaria proibida nos EUA. O prazo para o negócio terminaria este sábado, dia 5 de abril.

“O acordo [de venda] requer mais trabalho para garantir que todas as aprovações necessárias sejam assinadas, e é por isso que assinei uma ordem executiva para manter o TikTok a funcionar por mais 75 dias. Esperamos a trabalhar de boa fé com a China, que eu sei que não está muito feliz com nossas tarifas recíprocas (necessárias para um comércio justo e equilibrado entre a China e os EUA)”, escreveu Donald Trump numa publicação nas redes sociais.

O processo arrasta-se há meses estando em risco a suspensão da rede social nos Estados Unidos, onde tem 170 milhões de utilizadores, a qual foi assim adiada com esta decisão de Donald Trump.

Esta semana também se ficou a saber que o fundo de capital de risco Andreessen Horowitz, liderado pelo “todo-poderoso” das Big Tech norte-americanas Marc Andreessen, estará em negociações para investir no TikTok com outros grupos interessados em afastar a chinesa ByteDance da rede social dos vídeos.

Donald Trump também propôs esta semana um desconto nas tarifas sobre as importações chinesas caso a China desse o braço a torcer no acordo relacionado com a rede social de vídeos, o que Pequim depressa rejeitou.

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Ex-CEO da Caixa António Domingues entra na administração da Jerónimo Martins

Com percurso na banca, incluindo passagens pelo BPI e pela Caixa, António Domingues vai entrar na administração da dona do Pingo Doce. Ex-embaixador João Vale de Almeida é outra novidade.

António Domingues vai integrar o novo conselho de administração da Jerónimo Martins JMT 0,95% , dona do Pingo Doce, de acordo com a proposta que a família Soares dos Santos vai levar à assembleia geral de 24 de abril.

Com um percurso de quatro décadas no setor financeiro, António Domingues conta com passagens pelo BPI, onde foi administrador financeiro e vice-presidente, e pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), onde foi CEO durante cerca de três meses em 2016, tendo saído após a polémica relacionada com a declaração de património junto do Tribunal Constitucional.

Enquanto administrador, António Domingues será um dos vogais da comissão de auditoria, que será liderada por Elizabeth Ann Bastoni.

Outra novidade na próxima administração da Jerónimo Martins para o triénio 2025-2027 é João Vale de Almeida, antigo embaixador da União Europeia nos EUA e no Reino Unido, contando com uma experiência de quatro décadas de diplomacia a nível europeu.

Embora a liderança do conselho se mantenha com Pedro Soares dos Santos (também se manterá como administrador-delegado), a administração de 11 membros sofrerá seis alterações.

Entre os nomes que estão de saída encontra-se o do embaixador Francisco Seixas da Costa.

Em Portugal, a Jerónimo Martins opera as insígnias Pingo Doce (vendas de 5,1 mil milhões de euros em 2024) e Recheio, mas é lá fora que tem a sua maior atividade. Designadamente na Polónia com a Biedronka, cuja faturação atingiu os 23,6 mil milhões de euros, e com a cadeia especializada em saúde e beleza Hebe (583 milhões). A marca da joaninha acaba de se expandir para a Eslováquia. Também conta com operação na Colômbia através da Ara (2,7 mil milhões).

O lucro do grupo retalhista atingiu os 599 milhões de euros no ano passado, baixando mais de 20% em relação a 2023.

A Jerónimo Martins é detida pela família Soares dos Santos através da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, que detém 56,14% do capital, enquanto os restantes 43,86% estão dispersos na bolsa.

(Notícia atualizada às 19h16)

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Lucros e preço das ações da Galp pressionados pela quebra do petróleo

O impacto nos resultados da Galp e no setor de energia poderá ser "significativo", sobretudo se os preços do crude se mantiverem abaixo dos 70 dólares durante um período prolongado.

Recentemente, a Galp indicou que estava aberta a considerar novos mercados caso as respetivas exportações para os Estados Unidos – para onde viaja 60% da sua produção de gasolina – fossem afetadas com a imposição de tarifas.

Para já, o petróleo, gás e produtos refinados foram “poupados” às tarifas de Trump, mas a instabilidade criada pelas suas decisões, em conjugação com um aumento da oferta, ditado pelo cartel que controla a produção de petróleo a nível global, estão a ameaçar o preço das ações e resultados da petrolífera portuguesa.

“O impacto direto destas tarifas na empresa será limitado, uma vez que os produtos energéticos foram excluídos destas medidas”, esclarece Henrique Tomé, analista na XTB. Contudo, “já estamos a ver as ações da empresa a reagirem ao facto de o petróleo ter entrado em sell-off, após o anúncio das tarifas dos EUA e também do anúncio da OPEP [Organização de Países Produtores de Petróleo]”, ressalva, assinalando a correlação que existe entre a evolução dos preços da empresa e dos preços do barril de Brent, referência europeia no que toca esta matéria-prima.

O impacto nos resultados da Galp e no setor de energia poderá ser significativo, sobretudo, se os preços do crude se mantiverem abaixo dos 70 dólares por barril durante um prolongado período“, defende o responsável de trading do Banco Carregosa, João Queiroz.

O barril de Brent afundou 6,6% para os 65,54 dólares esta sexta-feira, colocando-se em mínimos de agosto de 2021. Do outro lado do oceano, o West Texas Intermediate WTI, negociado em Nova Iorque, segue a afundar 7,86% para os 61,69 dólares, marcando mínimos de agosto de 2021. A ação da Galp deslizou, esta sexta-feira, 5,23% para os 14,40 euros, um mínimo de fevereiro de 2024.

A favor da cotada está “o seu crescente foco em transição energética e projetos renováveis, que oferecem alguma resiliência e diversificação”, assim como a diversificação geográfica e “gestão prudente” do balanço financeiro.

Embora a Galp não exporte petróleo bruto para os Estados Unidos em larga escala, “a empresa é exposta ao mercado global de petróleo, e a queda nos preços tem impacto direto na rentabilidade das suas operações upstream (exploração e produção)”, explica o Banco Carregosa. Com pressão nos preços da matéria-prima, ditada pela imposição de tarifas assim como pela incerteza económica, “a margem da Galp tende a estreitar-se, o que poderá penalizar tanto a geração de resultados como o desempenho das suas ações em bolsa“, afirma João Queiroz.

Ao mesmo tempo, a paragem técnica de duas unidades na refinaria de Sines no final do ano poderá reduzir temporariamente a capacidade de refinação da Galp, limitando receitas na área “downstream” (refinação e distribuição).

A decisão da Organização de Países Produtores de Petróleo e Aliados (OPEP+) de aumentar a produção a partir de maio em 411.000 barris por dia, acima da estimativa do mercado de 140.000 barris por dia. Isto sinaliza uma “oferta excessiva” numa altura em que a procura já estava ameaçada por receios de abrandamento económico. “Isto poderá agravar ainda mais a pressão sobre os preços”, defende Queiroz.

Em reação, Queiroz espera que a Galp reforce a disciplina de capital, focando-se em projetos de maior retorno. “A empresa pode procurar reforçar a sua posição financeira, caso queira tranquilizar os investidores e mitigar parte do impacto”, reforça Henrique Tomé.

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