Hoje nas notícias: EDP, crédito e insolvências

  • ECO
  • 15 Abril 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A EDP vai avançar nos próximos meses com uma nova estrutura de modo a otimizar a rentabilidade e a eficiência. Já a venda de carteiras de crédito de particulares e de empresas em incumprimento continua a ser feita sem enquadramento legal específico que proteja as famílias devedoras. Conheça estas e outras notícias nas manchetes nacionais desta sexta-feira.

EDP simplifica estrutura para ter “ganhos relevantes”

A EDP vai avançar nos próximos meses com uma nova estrutura alicerçada em cinco regiões e quatro plataformas para otimizar a rentabilidade e a eficiência, gerando poupanças nos custos. Esta decisão resultou da última assembleia geral, que reconduziu Miguel Stilwell d’Andrade para um segundo mandato de três anos como CEO da elétrica. As cinco regiões são Ibéria (Portugal e Espanha), Europa, América do Norte (EUA, México e Canadá), América do Sul (Brasil, Colômbia e Chile) e Ásia-Pacífico, que correspondem às principais geografias onde a EDP opera. Já as quatro plataformas são Gestão de Ativos Renováveis, Gestão de Energia, Soluções para Clientes e ainda Redes.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Vazio legal mantém famílias desprotegidas na venda de créditos a fundos

A venda de carteiras de crédito de particulares e de empresas em incumprimento, os designados “créditos não produtivos”, continua a ser feita sem enquadramento legal específico que proteja as famílias devedoras que acabam por perder a casa. É um “vazio” que a diretiva 2021/2167 quer colmatar, mas que Portugal ainda não transpôs para o direito nacional. Esta diretiva define regras que possibilitem que as famílias possam renegociar as prestações em atraso com o banco antes da venda a fundos de investimento, mas o prazo para a transposição terminou a 29 de dezembro de 2023. A Comissão Europeia alertou Portugal e outros Estados-membros para esse atraso.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Insolvências na indústria têxtil e no calçado disparam no início deste ano

Portugal registou neste primeiro trimestre 544 empresas insolventes, mais 40 do que em 2023, o que representa um aumento de 7,9%. As falências dispararam na indústria a reboque das dificuldades do têxtil e da moda, de acordo com dados da Informa D&B que dão conta que 61% dos 174 processos de insolvência de empresas industriais no primeiro trimestre dizem respeito ao têxtil e moda, que inclui as indústrias do vestuário e do calçado. Em sentido inverso estão a construção, as atividades imobiliárias, o alojamento e restauração e a agricultura que registaram menos insolvências este ano.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso condicionado)

Justiça congela 170 mil euros a companheira de Miguel Albuquerque

Por altura das buscas da PJ na Madeira, a companheira do presidente cessante do Governo regional movimentou 170 mil euros de uma conta bancária. O que levou as autoridades a colocar a hipótese de Miguel Albuquerque estar a utilizar pessoas próximas para ocultar eventuais benefícios ilícitos enquanto responsável político na região. No âmbito da prevenção do branqueamento de capitais, o banco comunicou a operação às autoridades judiciárias e o dinheiro foi congelado. A companheira de Albuquerque gere a empresa responsável pela gestão do alojamento local na moradia de luxo que o social-democrata detém à beira-mar na freguesia de Ponta Delgada.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso livre)

Portugal sofreu 20 eventos climáticos extremos que custaram 800 milhões às seguradoras

Nos últimos 17 anos, Portugal foi assolado por duas dezenas de eventos climáticos extremos desde inundações, tempestades, incêndios florestais até tornados que custaram 800 milhões de euros às seguradoras. É o 7.º país mais afetado em perdas económicas e o 5.º em vidas humanas num conjunto de 35 países europeus. A vaga de incêndios de 2017 foi o evento mais trágico e custou 250 milhões às seguradoras. Só em quatro anos não ocorreram graves acidentes naturais em Portugal.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso condicionado)

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A grande feira tecnológica da indústria alimentar chega a Bilbao com um impacto económico de 19 milhões de euros

  • Servimedia
  • 15 Abril 2024

A organização simultânea da Food 4 Future 2024 e da Pick&Pack for Food Industry reunirá mais de 8.000 profissionais do setor alimentar no BEC, que virão em busca do seu parceiro tecnológico.

A semana tecnológica da indústria alimentar arranca em Bilbau com o Food 4 Future – Expo Foodtech 2024 e o Pick&Pack for Food Industry, os grandes eventos de inovação do setor que se realizam em simultâneo de terça-feira, 16 de abril, a quinta-feira, 18 de abril, no Centro de Exposições.

Mais de 8.000 profissionais estarão reunidos na Food 4 Future – Expo Foodtech 2024 e Pick&Pack for Food Industry, com um impacto económico de mais de 19 milhões de euros para a cidade. Um impacto que será plenamente sentido na capital da Biscaia, que a partir de hoje já registou uma taxa de ocupação hoteleira de 86% para os dias do evento, e que a coloca no mapa mundial dos eventos tecnológicos dedicados ao setor da alimentação e bebidas.

Especialistas internacionais do setor e representantes da administração local, nacional e europeia partilharão os últimos desenvolvimentos em matéria de regulamentação, segurança, novos ingredientes, soluções e tendências tecnológicas no domínio dos alimentos e bebidas. Da mesma forma, no Food 4 Future 2024, o Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação, Luis Planas, abrirá o European FoodTech Nations Summit, um fórum onde mais de 40 representantes internacionais apresentarão os principais ecossistemas de inovação na indústria alimentar. Entre eles estará uma grande delegação de empresários do setor de foodtech e bebidas do Reino Unido, o país convidado do Food 4 Future 2024, bem como do Japão, Holanda e Alemanha.

A Cimeira Mundial Food 4 Future reunirá também mais de 450 líderes de empresas de renome como a Danone, Campofrío, Lotus, Anguilas Aguinaga, General Mills, Mahou San Miguel, Pascual, Nestlé, Pepsico, Estrella Galicia, Coca-Cola Europacific Partners Iberia, Sanygram, Eroski, Alcampo e Waitrose, que revelarão as tendências atuais do setor e partilharão estratégias para que as empresas se adaptem à atual situação socioeconómica.

Ao mesmo tempo, os profissionais presentes no Food 4 Future também poderão descobrir, entre mais de 280 empresas expositoras, as propostas que surgiram recentemente em matéria de robótica e automatização, sustentabilidade e maquinaria de processamento e embalagem para os diferentes segmentos do setor, bem como em matéria de segurança e ciência alimentar. AgroBank, AZTI, Basque Culinary Center, Blendhub, Chemometric Brain, Christeyns, Basque Food Cluster, CNTA, Eurecat, IFR, Siemens, Tecnalia ou Ulma são algumas das marcas que se reunirão na cimeira.

Sergio Fabregat, diretor da Food 4 Future, sublinha que “com a nossa quarta edição, estamos a traçar o caminho para a indústria alimentar num momento turbulento marcado pela mudança de hábitos dos consumidores, pela crise climática e pelo aumento da concorrência no mercado. Por isso, este ano, mais do que nunca, é imprescindível assistir ao evento para que os empresários do setor saibam como incorporar com êxito as tecnologias nas suas fábricas, com o objetivo de serem mais eficientes e competitivos, e para conhecerem os últimos conceitos com o objetivo de se diferenciarem do resto dos atores atuais”. Fabregat acrescenta que “tudo isto será feito em conjunto com o Pick&Pack for Food Industry, que fará de Bilbau o epicentro da semana foodtech”.

Outro fórum importante que terá lugar durante o evento é o FoodTech Startup Forum, o palco onde se reunirão as start-ups tecnológicas mais avançadas que propõem soluções para a indústria alimentar. Mais de 200 start-ups selecionadas de todo o mundo terão a oportunidade de apresentar os seus projetos a mais de 40 fundos de investimento internacionais, clusters tecnológicos mundiais e executivos do setor alimentar. O Food 4 Future será assim o ponto de encontro de todos os intervenientes do setor e a corrente de inovação aberta, baseada na colaboração, será promovida com o objetivo de provocar a disrupção a todos os níveis.

LOGÍSTICA E EMBALAGEM

O Pick&Pack for Food Industry, o único evento em Espanha especializado em soluções de embalagem e logística para a indústria alimentar e de bebidas, terá lugar em simultâneo com o Food 4 Future. De 16 a 18 de abril no BEC, o evento mostrará as últimas novidades em sistemas de processamento, contentores e embalagens, robótica logística, transporte, rastreabilidade e rastreabilidade, cadeia de abastecimento, rotulagem e codificação, sistemas de embalagem e novos materiais para embalagens; bem como tecnologias como Inteligência Artificial, blockchain, IIoT ou Data Analytics, entre outras.

Por sua vez, mais de 180 especialistas de empresas como Carrefour, Delicass, Areas, Electrolux, Diageo e Biofresh participarão do Congresso Nacional de Embalagem 4.0 e da Cimeira Europeia de Logística 2024, os fóruns especializados em embalagem e distribuição, onde abordarão os desafios da embalagem para torná-la mais circular e inteligente, e da intralogística e logística com o objetivo de tornar uma cadeia de abastecimento mais descarbonizada e ágil.

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Associação Comercial lança Senado do Porto como órgão consultivo e debate a competitividade da região Norte

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  • 15 Abril 2024

O objetivo é ouvir vozes distintas da sociedade civil, provenientes de vários setores de atividade, sobre os temas e as iniciativas mais relevantes para a cidade do Porto e região.

Senado do Porto. Assim se designa o órgão consultivo da Associação Comercial do Porto – Câmara de Comércio e Indústria (ACP-CCIP), que foi recentemente reabilitado e que tem, como objetivo central, ouvir vozes distintas da sociedade civil, provenientes de vários setores de atividade, sobre os temas e as iniciativas mais relevantes para a cidade e região.

O grupo escolhido pela direção da ACP-CCIP integra 21 individualidades de reconhecido mérito nas suas áreas de trabalho e assegura, não apenas a diversidade de experiências e contextos que se impõem a um órgão consultivo, como também um ecletismo assinalável na idade e no género dos seus membros.

“Fazem parte, deste grupo, empresários, gestores, médicos, engenheiros e arquitetos, que têm, em comum, um perfil empreendedor e liderante nas respetivas profissões”, assinala Nuno Botelho, presidente da ACP-CCIP. O dirigente considera que “o capital de conhecimento e massa crítica” do Senado do Porto “irá trazer novas perspetivas para os desafios económicos da região e contribuir, ao mesmo tempo, para a evolução da própria Associação Comercial, no ano em que a instituição assinala 190 anos de história”.

O órgão será provisoriamente coordenado pelo presidente da Associação Comercial do Porto, no primeiro ano de funcionamento, após o qual será eleita uma liderança entre os pares

Na primeira reunião do Senado do Porto, esteve em destaque o tema da competitividade económica da região Norte e a sua capacidade de reter e atrair talento. “O Norte continua a ser a região mais pobre do país com um PIB per capita que corresponde a 87% da média nacional e 67% da média europeia, somando ainda quatro das cinco sub-regiões portuguesas mais pobres”, recorda Nuno Botelho, assinalando que é também um dos territórios “mais afetados pela perda de jovens qualificados para a emigração”.

Nesse sentido, a discussão colocada ao Senado do Porto permitiu, como assinala o presidente da ACP-CCIP, “somar contributos muito oportunos e úteis para a intervenção pública que é necessária fazer” sobre o tema. Fomentar programas de apoio à fusão e aquisição de empresas, investir na internacionalização da economia regional, melhorar o equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar ou oferecer melhores perspetivas de evolução na carreira foram alguns dos fatores de mudança propostos pelos consultores presentes.

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Órgão consultivo da ACP-CCIP expressou preocupações sobre o Aeroporto Francisco Sá Carneiro

 

O segundo tema que marcou a agenda de trabalhos do Senado do Porto foi o investimento na melhoria da capacidade de resposta do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. A infraestrutura, como recorda Nuno Botelho, pode vir a enfrentar “um quadro de saturação na resposta”, fruto dos 15 milhões de passageiros movimentadas em 2023, o que, assinala o presidente da ACP-CCIP, deveria colocar na agenda “a possibilidade de se construir uma nova pista de aterragem, que estava prevista no contrato de concessão, assim que fossem ultrapassados os 12 milhões de passageiros”.

Sobre o mesmo tema, o órgão consultivo da ACP-CCIP chamou a atenção para a necessidade de o Aeroporto Francisco Sá Carneiro ter um plano de desenvolvimento estratégico, fruto do impasse com o Novo Aeroporto de Lisboa e a oportunidade da infraestrutura nortenha se manter como a referência aeroportuária do noroeste peninsular, superando a concorrência dos equipamentos da Galiza.

O Conselho Consultivo da Associação Comercial do Porto – Senado do Porto é composto pelos seguintes elementos: Adrian Bridge, Ana Paula Marques, Ângelo Paupério, Aquiles de Brito, Carlos Moreira da Silva, Carlos Mota Santos, Eurico Castro Alves, Fernando da Cunha Guedes, Francisco Bernardo de Almada Lobo, Gonçalo Cruz, Jorge Queiroz Machado, Luís Menezes, Luís Onofre, Manuel Ramirez, Manuel Violas, Manuela Tavares de Sousa, Mário Jorge Machado, Nuno Barroca, Nuno Valentim, Patrícia Vasconcelos e Vasco Mourão. O órgão será provisoriamente coordenado pelo presidente da Associação Comercial do Porto, no primeiro ano de funcionamento, após o qual será eleita uma liderança entre os pares.

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Cesur e Digiltea unem forças para criar um novo centro oficial de formação profissional especializado em emergências sanitárias e proteção civil

  • Servimedia
  • 15 Abril 2024

A sinergia entre as duas instituições reafirma o compromisso com a inovação, a excelência e o desenvolvimento no setor da educação.

O centro de formação profissional Cesur associa-se à Digiltea, uma empresa especializada em inclusão digital pertencente ao grupo Hozono Global, para criar um novo centro oficial de formação profissional especializado em emergências sanitárias e proteção civil.

De acordo com a empresa, esta iniciativa promove “melhorias na qualidade da educação e do emprego em Múrcia”, uma região com elevadas taxas de empregabilidade entre os licenciados em EFP e onde a criação de emprego encerrou o ano passado com um aumento de 2,6%, de acordo com o Inquérito às Forças de Trabalho (EPA).

O novo centro dispõe de modernas instalações situadas numa das zonas mais estratégicas de Múrcia, nas quais serão oferecidos três ciclos de formação de duas famílias profissionais. No âmbito da família profissional da saúde, será ministrado o nível médio de emergências sanitárias. E dentro da família profissional de segurança e ambiente, haverá um grau intermédio em emergências e proteção civil, e um grau superior em coordenação de emergências e proteção civil.

Um dos grandes benefícios desta aliança são as novas possibilidades oferecidas aos estudantes. Os alunos do centro terão a garantia de estágios profissionais e preferência de contratação nas empresas do Grupo Hozono Global: Ambex e ORTHEM. Um benefício que demonstra o envolvimento das instituições em garantir uma educação de excelência não só na área de formação, mas também na prática, dando origem a profissionais mais bem preparados.

A Ambex tem mais de vinte anos de experiência no setor e é uma das mais importantes empresas dedicadas ao transporte médico no país. Esta empresa presta um serviço completo de transporte médico e de assistência a doentes, tanto no setor público como no privado.

A ORTHEM é a empresa do grupo dedicada ao setor dos serviços ambientais. São líderes nacionais e a sua posição de liderança não se deve apenas ao seu compromisso com a eficiência e a excelência dos seus serviços, mas também à sua firme aposta na inovação e ao seu profundo respeito pela sustentabilidade e pelo ambiente.

“Esta união entre a Cesur e a Digiltea constitui um marco na excelência do ensino, proporcionando aos alunos uma formação especializada e prática num ambiente de vanguarda, com a garantia de colocação profissional em empresas líderes do setor”, sublinharam.

 

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Escassez de talento na indústria implica novas estratégias de atração

  • Trabalho
  • 15 Abril 2024

Na talk “Dificuldades do recrutamento técnico na Indústria”, as empresas apontam possíveis caminhos para mitigar a falta de profissionais.

A escassez de talento é um desafio transversal a todos os setores de atividade, que dificulta o crescimento das empresas e obriga à adoção de estratégias para mitigar os efeitos da falta de recursos humanos disponíveis. Porém, áreas como a indústria estão a sofrer de forma particular essas consequências pela complexidade em encontrar no mercado perfis técnicos e especializados. “As maiores dificuldades neste momento têm que ver com a escassez de talento nestas áreas técnicas, de perfis como técnicos de manutenção, de eletromecânica, eletricistas ou serralheiros”, exemplifica Maria Cid, manager de recrutamento e seleção na Multipessoal.

A especialista em recursos humanos, que participou na webtalk “Dificuldades do recrutamento técnico na Indústria”, organizada pelo ECO, explica que, em parte, a escassez deve-se ao “envelhecimento destes colaboradores dentro das empresas”, mas também ao facto de “não existirem pessoas suficientes a sair das escolas de formação” que permitam suprir estas necessidades. E como há cada vez menos profissionais especializados disponíveis para contratação, a disputa entre as empresas é maior. “Mal eles saem das escolas, já estamos a tentar captá-los para estágios”, confirma Dóris Mota.

A Talent & Culture Development Leader do Grupo Socem, que atua no setor dos moldes e plásticos, explica que nem o fluxo de imigração tem sido suficiente para preencher as vagas disponíveis. Filipa Tavares, HR Business Partner da BA Glass, acrescenta que “é muito difícil” encontrar os perfis especializados adequados, mas reconhece que, no seu caso, os trabalhadores estrangeiros têm sido “um balão de ar” que ajuda a colmatar parte das necessidades.

“Aquilo que sentimos é que chega mão-de-obra menos qualificada ou então qualificada noutras áreas. Quando estamos a falar de indústrias muito específicas, como a do vidro, da injeção plástica ou de moldes, é preciso ter perfis técnicos com formação muito específica e que leva algum tempo”, detalha a especialista da Multipessoal, cuja missão é apoiar as empresas nestes processos exigentes de recrutamento.

Solução passa (também) por requalificar

Longe vão os tempos em que o salário era o principal argumento para a contratação de trabalhadores. Hoje, num cenário mais competitivo marcado pela escassez, as organizações precisam de apostar em outro tipo de complementos ao ordenado. “Cada vez mais as pessoas diferenciam as propostas por outros benefícios, seja um seguro de saúde, o subsídio de alimentação, a possibilidade de aceder a uma copa…”, aponta Maria Cid. Este tipo de ‘acrescentos’ à folha salarial não deve, defende, ser um exclusivo dos perfis corporativos.

Filipa Tavares, que adianta que a BA Glass tem um salário de entrada superior ao salário mínimo nacional, fala na oferta de seguros, protocolos com outras entidades e, sobretudo, na formação e desenvolvimento dos colaboradores como argumento para a contratação. “Temos muitos programas atualmente a pensar no upskilling e reskilling dos nossos operadores. Com a introdução de novas tecnologias, é necessário e urgente qualificar de forma diferente”, diz.

A estratégia do Grupo Socem é semelhante e inclui ainda uma grande preocupação com o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos colaboradores, assim como a flexibilização dos horários. Mas a formação é, também, um dos principais focos da empresa. “Olhamos muito para as pessoas no sentido de lhes entregar mais competências para elas depois nos poderem dar os resultados que esperamos delas”, afirma Dóris Mota.

Assista à webtalk “Dificuldades do recrutamento técnico na Indústria” e conheça caminhos e estratégias que podem ajudar a sua empresa a enfrentar a escassez de talento.

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Como descarbonizar o retalho e manter a competitividade do setor

  • Capital Verde
  • 15 Abril 2024

A 17 de abril, acontece o primeiro de quatro think tanks dedicados à inovação energética e competitividade setorial. O retalho é o primeiro setor em análise. ECO é Media Partner.

Fruto de uma iniciativa conjunta da Helexia Portugal com a Deloitte, a PLMJ e o ECO como media partner, os quatro Think Tanks têm por objetivo discutir como a inovação energética pode contribuir para a competitividade nos setores do Retalho, Turismo, Agroindústria e Indústria Cerâmica.

O primeiro realiza-se já no dia 17 de abril, no auditório da PLMJ, na Av. Fontes Pereira de Melo, 43, em Lisboa, e é dedicado ao retalho.

O retalho é um setor que tem uma presença significativa e diária nas nossas vidas, desde compras básicas de alimentos até aquisições de bens duráveis. É um setor que tem impacto direto nas nossas escolhas como consumidores e desempenha um papel importante e crescente na promoção do consumo responsável e sustentável.

Este setor também tem um peso significativo nas emissões de carbono e nas alterações climáticas devido às suas operações logísticas, cadeia de valor, consumo de energia e gestão de resíduos. Mas o retalho não se limita apenas às compras em lojas físicas. Com o crescimento do comércio eletrónico e das plataformas online, há toda uma infraestrutura digital que inclui servidores e centros de dados, que consomem grandes quantidades de energia. Além, claro, da logística envolvida.

O setor do retalho tem o potencial de impulsionar a inovação e liderar iniciativas de descarbonização. Desde a adoção de tecnologias limpas na sua operação, investimentos em energias renováveis, desenvolvimento de cadeias de valor mais sustentáveis e influência na sensibilização dos consumidores, na promoção de mudanças positivas em direção a práticas mais sustentáveis e responsáveis.

Este think tank terá por base um case study, elaborado em conjunto pela Helexia Portugal, Deloitte e PLMJ, a que pode ter acesso neste link.

A descarbonização das lojas e da cadeia de abastecimento, o recurso ao autoconsumo de energia, a economia circular e o papel da inteligência artificial serão alguns dos temas em debate.

Oradores:

Filipe Melo Sampaio, Partner Deloitte
João Marques Mendes, Partner da PLMJ
João Lavos, Head of Positive Impact na Leroy Merlin
Luis Pinho – Country Director Helexia Portugal

Moderador: André Veríssimo, subdiretor do ECO

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Portugal leva 31 start-ups à Web Summit Rio, que arranca esta segunda-feira no Brasil. Veja a lista nacional

  • Lusa
  • 15 Abril 2024

Do lado português, estão presentes 31 startups ligadas a áreas de soluções de software, metaverso, inteligência artificial e blockchain, entre outras, numa participação recorde. Veja a lista nacional.

O Rio de Janeiro é, a partir desta segunda-feira, o centro mundial para a inovação tecnológica, com mais de 1.000 startups e uma participação recorde portuguesa na 2.ª edição da Web Summit na “cidade maravilhosa”.

O Riocentro, na Barra da Tijuca, vai receber até quinta-feira mais de 30.000 participantes de uma centena de países, mais de 1.000 startups, cerca de 600 investidores e 600 oradores, numa estrutura apoiada por mais de 210 parceiros e 400 voluntários, de acordo com a organização.

Trata-se de um aumento significativo em relação à primeira edição, no ano passado, que contou com a participação de 21.000 pessoas.

A organização destacou ainda que cerca de 45% das startups presentes são fundadas por mulheres: “Esta é a maior proporção de ‘startups’ fundadas por mulheres num evento Web Summit e o maior encontro de mulheres fundadoras num evento na América do Sul”.

O foco para este ano está centrado na inteligência artificial, sublinhou ainda a organização, e “estará no topo da agenda em todos os setores e palcos, com os líderes da indústria e os inovadores a debaterem as aplicações quotidianas e o futuro da inteligência artificial”.

De acordo com o relatório “Potenciais Impactos Económicos do Web Summit Rio”, divulgado no ano passado, as seis edições que estão previstas decorrerem no Rio de Janeiro, até 2028, têm potencial para atrair mais de 800 mil pessoas, e deverão injetar na economia carioca cerca de 1,2 mil milhões de reais (cerca de 250 milhões de euros).

Do lado português, estão presentes 31 startups ligadas a áreas de soluções de software, metaverso, inteligência artificial e blockchain, entre outras, numa participação recorde.

Na edição anterior, 25 ‘startups’ portuguesas participaram no evento, sendo a segunda maior delegação estrangeira logo atrás dos Estados Unidos, disse em entrevista à Lusa, à época, o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave.

Este ano, o evento tecnológico “contará com a presença de uma delegação portuguesa de 31 startups apoiada pela Startup Portugal, em colaboração com o município de Lisboa”, refere a organização em comunicado.

Dessas, 12 participam na cimeira tecnológica no âmbito da iniciativa Business Abroad e empregam mais de 260 trabalhadores, tendo já levantado “investimento de venture capital e business angels de, no total, mais de 13 milhões de euros”, acrescenta o documento.

Como forma de arranque, decorre hoje uma reunião entre a delegação portuguesa e intervenientes locais, num encontro mediado pela Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, em colaboração com a Startup Portugal e a Lisboa Unicorn Capital, e com várias sessões sobre processos legais, fiscais e oportunidades de negócio no país.

As 31 startups’ portuguesas na Web Summit Rio são ambi.careers, Biometrid, Dizconto, Enline, Frontfiles, Health4All, Hoopers, Hortee, Greenmetrics.ai, InAppStory, Infinite Foundry, Interpretica, iTRecruiter, Keeptip, Marvin AI, Mediaprobe, Modatta, My Data Manager, Mycareforce, Naoris Protocol, Networkme, Propel, SheerMe, Splink, SpotGames, Surf Eye, Tokenwised, uBits, Vawlt, Wiseworld, Zizu.

Cabo Verde é outro dos países lusófonos representados, com três ‘startups’ (RiftOne, Health360 e Fit CV) a participarem no evento que decorre de 15 a 18 no Rio de Janeiro.

O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa registou também, além do Rio de Janeiro, uma expansão para o Médio Oriente, com a Web Summit Qatar que se realizou no início de 2024.

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LaLiga demonstra a sua solvência financeira ao aumentar as suas receitas em 15%

  • Servimedia
  • 15 Abril 2024

A LaLiga apresentou os seus resultados anuais registando um aumento de 15% das receitas na época 22/23 em relação à época passada, e somando 5.000 milhões em Receitas Recorrentes Totais.

A LaLiga, que é o único campeonato nacional europeu que apresenta dados económicos de forma tão detalhada, destaca no seu relatório “a intensidade do investimento”, “a solidez e “a solvência financeira” da associação espanhola de futebol.

Neste sentido, os números apresentados mostram um “recorde nas receitas comerciais (+28,6%) devido a melhorias na exploração comercial”, e o foco é colocado no aumento significativo do volume de negócios em dias de jogo, mais 36,9%, “graças ao recorde histórico de assistência nos estádios”, de acordo com um comunicado emitido pela LaLiga. Em números, ultrapassou “pela primeira vez os 15 milhões de espetadores e uma taxa de ocupação média de 72%” na época passada.

Do mesmo modo, em termos de receitas comerciais, a LaLiga ultrapassou “os mil milhões de euros de receitas (1.198 milhões de euros) e mantém “uma perspetiva muito positiva para a época 23-24, devido à maturidade da expansão comercial e à crescente afluência aos estádios”.

A LaLiga refere ainda “investimentos recorde para o crescimento futuro dos clubes graças, em parte, ao LaLiga Impulso/CVC”, e inclui outras “iniciativas particulares” dos clubes, enquanto em termos de dívida “se mantém estável e controlada (a níveis pré-pandémicos)”, com a previsão de que “a elevada solvência financeira da competição”, a organização prevê “que a faturação recorrente dos clubes continue a crescer de forma saudável nas próximas épocas”.

No comunicado, é ainda referido que se às Receitas Recorrentes Totais forem adicionadas “as derivadas das operações empresariais extraordinárias efetuadas na época 22/23, a magnitude das Receitas Totais atinge os 5.698 milhões (+18% em relação à época 21/22)”. Por outro lado, os números refletem que, tendo em conta o Ebitda, o Ebit e o líquido, “os resultados melhoraram, embora sejam um pouco inferiores aos da pré-pandemia devido à menor atividade de transferências”.

No domínio das transferências, os clubes “voltam a crescer com uma recuperação progressiva de +69% em relação à época 21/22, embora ainda se mantenha a níveis inferiores aos da época pré-pandémica, padrão partilhado com as restantes competições de referência”. No entanto, embora o volume de negócios e a atividade de transferências continuem a ser inferiores aos da época pré-pandémica, o futebol profissional está a conter a queda nesta área e a conseguir receitas recorrentes de outras formas, o que se repercute numa “maior estabilidade”. De igual modo, “a recuperação nesta área será lenta devido à pressão regulamentar sobre os clubes ingleses, que, com a criação do organismo de supervisão dependente do governo britânico, começa a ter efeitos sob a forma de sanções e de um menor volume de transferências”.

Os custos salariais são outro dos parâmetros que a LaLiga aponta como “estáveis” e destaca “custos salariais, incluindo amortizações de transferências, de 3.000 milhões de euros na época 22/23, e com um rácio sobre as receitas muito próximo do limiar de 70% que será exigido pelos regulamentos da UEFA a partir da época 25/26”.

A LaLiga conclui que “os clubes estão num momento histórico em termos de investimentos para o crescimento e em infra-estruturas, principalmente graças aos projetos derivados da LaLiga Impulso/CVC e à remodelação do Estádio Santiago Bernabéu. Para a época 23/24, juntar-se-ão os investimentos no Spotify Camp Nou”.

Por último, a federação espanhola de futebol considera que estes números “reforçam a correta estratégia de sustentabilidade financeira da LaLiga, e com uma forte solvência graças aos resultados positivos e ao apoio dos acionistas sob a forma de aumentos de capital, que elevam o rácio de fundos próprios para 14,3% (23,4% com a LaLiga Impulso/CVC), e tudo isto acompanhado de uma grande competitividade desportiva apoiada no êxito desportivo e com previsões positivas de resultados e solvência para as próximas épocas”.

 

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A Inetum e a Microsoft colaboram para acelerar a adoção de soluções de IA em sectores-chave como os cuidados de saúde e a gestão da informação

  • Servimedia
  • 15 Abril 2024

O CEO da Inetum Iberia Latam, Manuel García del Valle, e o presidente da Microsoft Espanha, Alberto Granados, assinaram um acordo de colaboração para acelerar a adoção de soluções de IA em Espanha.

A Inetum, especializada em soluções e serviços digitais, adoptará as soluções de IA da Microsoft nos seus sistemas e processos internos, tais como Azure OpenAI, Copilot for Microsoft 365, Github Copilot e Copilot for Security, para aumentar a sua própria produtividade, inovação e segurança.

A empresa anuncia também o seu Centro de Excelência de IA em Espanha, baseado em Azure para criar soluções e capacidades, bem como a criação de novos centros de formação – em cinco cidades de Espanha e Portugal – para capacitar a sociedade e os perfis tecnológicos nos temas de GenAI e Cibersegurança.

Manuel García del Valle explicou que “este acordo faz parte da estratégia do grupo para estabelecer relações sólidas com os líderes de mercado em soluções de GenAI. E vamos fazê-lo com cinco centros de formação em Madrid, Tarragona, Monzón, Bilbau e Lisboa, onde também estarão localizados os centros de excelência em tecnologias Microsoft”. Este esforço de capacitação centrar-se-á no Microsoft Copilot, na Cibersegurança e na plataforma Microsoft Azure.

Alberto Granados, presidente da Microsoft Espanha, afirmou que “a colaboração com a Inetum Espanha ajudará a acelerar a adoção de soluções de IA em clientes conjuntos em sectores-chave como os cuidados de saúde e a administração pública, e permitir-nos-á trabalhar em conjunto na promoção da inovação sustentável”.

Para além dos profissionais qualificados da empresa, os centros de formação da Inetum acolherão também um esquema de requalificação da Cyber Gen AI para a reconversão profissional dos trabalhadores. Estes cinco centros de formação e excelência estarão localizados em diferentes sedes da multinacional em Espanha e Portugal, concretamente em Tarragona (Tarraco Space), Huesca (Inetum Monzón), sede da Inetum em Madrid, Barcelona (22@ Business Park) e Lisboa. No caso do Inetum Tarraco Space, está também prevista a incorporação de 200 alunos de formação profissional por ano.

Para cumprir o seu objetivo de ser uma empresa que gera um impacto positivo na sociedade, a Inetum medirá o seu impacto de CO2 no âmbito desta tecnologia e realizará um acompanhamento mensal com a intenção de reduzir a pegada de carbono, para o que aproveitará a Microsoft Cloud for Sustainability.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 15 de abril

  • ECO
  • 15 Abril 2024

Ao longo desta segunda-feira, 15 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Conselhos sobre como tirar partido dos incentivos fiscais ao arrendamento na sua declaração de impostos

  • Servimedia
  • 15 Abril 2024

A Lei da Habitação, que entrou em vigor em maio de 2023, contempla uma série de incentivos fiscais destinados aos inquilinos de casas, com o objetivo de incentivar o arrendamento.

Embora os bónus mais elevados – até 90% do rendimento das rendas no caso de imóveis localizados em zonas de tensão – só se apliquem na próxima campanha, a correspondente ao exercício de 2024, existem algumas deduções a ter em conta no exercício em curso. A este respeito, a homming, a plataforma proptech líder na categoria de gestão imobiliária, destaca três aspetos cruciais que os proprietários devem ter em conta para apresentar corretamente as suas declarações de rendimentos.

O primeiro é verificar o cumprimento dos requisitos para aceder ao benefício fiscal. Os proprietários devem conhecer as condições necessárias para beneficiar dos diferentes incentivos. Por exemplo, existem bonificações relacionadas com a idade dos inquilinos ou com a duração do contrato de arrendamento, que variam em cada Comunidade Autónoma. Além disso, na próxima Campanha do Imposto sobre o Rendimento, os arrendatários de imóveis em zonas de risco poderão beneficiar de novos incentivos fiscais.

“É importante notar que os bónus de 50% e até 90% em áreas de tensão começarão a contar a partir de 1 de janeiro de 2024 para todos os contratos assinados após 26 de maio de 2023. Assim, estes bónus seriam efetivos na declaração fiscal de 2025 e não na atual”, recorda Jorge Montero, CEO e cofundador da homming.

A segunda é reunir toda a informação que justifique a aplicação dos incentivos. Encontrar toda a informação necessária para justificar o cumprimento dos critérios que dão direito à aplicação dos diferentes incentivos pode ser fastidioso. Os proprietários devem ter à mão, para fazer a sua declaração, a discriminação das despesas (taxas, manutenção, gestão, incidentes, condomínio, impostos e seguros), os rendimentos das rendas sem IVA e todas as informações sobre os inquilinos e os seus contratos. “É preciso consultar as contas bancárias, os contratos, os modelos de aluguer mensal e temporário, etc.”, explica José María Rincón, cofundador da homming.

“No entanto, com a homming, o utilizador tem à mão toda a informação necessária e, além disso, a plataforma gera um certificado com um resumo para que o cumprimento com as autoridades fiscais seja muito mais simples e rápido”, acrescenta.

Em terceiro lugar, recomendam um compromisso com a eficiência energética. A sustentabilidade pode gerar poupanças para os proprietários, uma vez que “a Lei da Habitação prevê incentivos adicionais para os proprietários que efetuem melhorias nas suas casas com o objetivo de reduzir a procura de aquecimento e arrefecimento”, lembra Montero. “Mudar as janelas, alterar o isolamento dos tectos, pavimentos, paredes ou renovar os sistemas de ar condicionado, para além de melhorar a qualidade de vida dos inquilinos, permitirá ao proprietário obter uma melhor rentabilidade do imóvel a longo prazo”, insiste.

Embora a inclusão de todos estes aspetos na declaração de impostos possa parecer complexa, o objetivo destes incentivos é incentivar um mercado de arrendamento mais justo e acessível, e podem ser muito atrativos para os proprietários, desde que mantenham uma boa gestão dos imóveis no mercado. O software da Homming ajuda os senhorios profissionais e os gestores de imóveis a gerir as rendas, gerando um grande controlo financeiro sobre o bem, que pode ser rapidamente calculado e até a rentabilidade do bem pode ser conhecida e calculada.

 

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Margem de refinação da Galp quase duplica face ao trimestre anterior, mas fica 16% abaixo na comparação homóloga

A Galp recupera na margem de refinação nos primeiros três meses deste ano, depois de no trimestre anterior ter afundado. Entre janeiro e março situou-se nos 12 dólares por barril.

A margem de refinação da Galp praticamente duplicou no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o trimestre anterior. Ainda assim, fica aquém do registado no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados publicados pela empresa esta segunda-feira.

A margem de refinação entre janeiro e março situou-se nos 12 dólares por barril, quando no trimestre anterior estava nos 6,1 dólares, representando um salto de 95% entre os trimestres. Nos primeiros três meses de 2023, contudo, a margem de refinação encontrava-se nos 14,3 dólares, pelo que no mês passado estava num patamar 16% inferior.

Estes dados servem como uma antevisão daquilo que se poderá esperar para os resultados da empresa, que serão publicados no próximo dia 30 de abril.

No trimestre anterior, a Galp explicava a descida na margem de refinação com “a diminuição dos cracks de produtos petrolíferos internacionais”, ou seja, a diferença entre os preços do crude e dos produtos derivados, “e os efeitos de uma paralisação planeada” entre outubro e novembro, na refinaria de Sines, tendo sido processadas menos matérias-primas. Já este trimestre, a petrolífera não apresenta justificação para o salto.

Em contramão com as margens de produção evoluiu a produção working interest, que caiu 4% entre trimestres e ficou 9% abaixo da registada há um ano, nos 115 mil barris de petróleo ou equivalente por dia.

Já na atividade comercial, o destaque vai para a venda de eletricidade, que disparou 82% face ao período homólogo, atingindo os 1,7 terawatts-hora. Estas vendas ficam também 23% acima do patamar de dezembro. Já as vendas de produtos petrolíferos caíram 5% e as de gás natural subiram 12%.

No segmento das renováveis, a empresa praticamente estagnou na instalação de nova capacidade, subindo 4% face ao mesmo período do ano anterior mas mantendo-se na fasquia dos 1,4 gigawatts, enquanto a geração renovável caiu 10%, para os 404 gigawatts-hora.

O preço obtido por cada megawatt-hora vendido também foi substancialmente inferior, baixando dos 108 euros para os 56 euros, numa altura em que o preço das energias renováveis mostra um alívio alargado no mercado ibérico. No caso da energia solar, a grande aposta da Galp em energia renovável na Península Ibérica, o preço de mercado caiu de 84,4 euros por megawatt-hora para os 31,4 euros por megawatt-hora entre o primeiro trimestre do ano passado e o primeiro trimestre deste ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 7h41)

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