📹 Sabe quanto se gasta em Portugal em mobilidade?

Os portugueses gastam menos do que a média europeia em mobilidade. É o quinto país com o maior gasto médio em mobilidade por pessoa.

Com uma média de 132 euros por pessoa, Portugal deixou de ser o país com maior gasto mensal em mobilidade, caindo para o 5.º lugar. Andar a pé (91%) e o carro pessoal (83%) são os meios de mobilidade mais utilizados em território nacional durante a semana. O ECO preparou um vídeo com base no segundo barómetro de mobilidade da Europ Assistance, realizado pela Ipsos, em oito mercados na Europa.

http://videos.sapo.pt/pEkA9yGsStbefiMyBGFc

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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União Europeia apela à “máxima contenção” de Israel e Irão

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

"A União Europeia continua comprometida em contribuir para a segurança da região e está em contacto próximo com todos os lados, afirmou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

A União Europeia afirmou domingo que uma nova escalada de tensão no Médio Oriente “é do interesse de ninguém” e instou as partes envolvidas no conflito, Israel e Irão, a “agirem com a máxima contenção” depois de ataque iraniano.

“Apelamos a todas as partes para agirem com a máxima contenção”, afirmou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, numa declaração escrita em nome da União Europeia.

No curto comunicado, é referido que a União Europeia condena os ataques iranianos com recurso a ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) e mísseis contra Israel, classificando-a como um escalar “sem precedentes” das tensões e uma ameaça “à segurança regional”.

A União Europeia reitera “o seu compromisso para com a segurança de Israel”, lê-se no comunicado de Josep Borrell, realçando que uma nova escalada de violência “é do interesse de ninguém”.

“A União Europeia continua comprometida em contribuir para a segurança da região e está em contacto próximo com todos os lados”, acrescentou.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de hoje um ataque contra Israel, com recurso a mais de 200 ‘drones’, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

O ataque surgiu depois de um bombardeamento ao consulado iraniano em Damasco, em 01 de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios, aumentando as tensões entre Teerão e Telavive, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

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Portugal vai manter reserva sobre diligências em relação a navio apreendido pelo Irão

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

Questionada sobre se o Governo português pondera ou não agravar as medidas diplomáticas face a este incidente, a mesma fonte disse que essa hipótese não está excluída, sem detalhar.

Portugal vai continuar a “desenvolver todas as diligências previstas e adequadas” relativamente ao navio com pavilhão português capturado pelas autoridades iranianas, mas, dada a sensibilidade da situação, irá “manter reserva”, disse hoje fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O embaixador de Portugal em Teerão reuniu-se este domingo de manhã (10h30, hora de Lisboa) com o chefe da diplomacia do Irão, para obter esclarecimentos sobre a captura do navio com pavilhão português no Estreito de Ormuz.

Na sequência desse encontro, fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse à Lusa que “o Governo continua a desenvolver todas as diligências previstas e adequadas”.

“Atendendo ao novo contexto e à sensibilidade da situação, é aconselhável manter reserva”, acrescentou, não dando mais pormenores sobre o encontro.

Questionada sobre se o Governo português pondera ou não agravar as medidas diplomáticas face a este incidente, a mesma fonte disse que essa hipótese não está excluída, tendo em conta o “constante acompanhamento e evolução” da situação.

Disse também não saber responder sobre se o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, irá chamar o embaixador iraniano em Lisboa.

O navio com pavilhão português, um porta contentores, foi apreendido no sábado pelo Irão perto do Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, com um total de 25 tripulantes a bordo.

Na altura, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou tratar-se de um navio de carga, o MSC Aries, com pavilhão português (registo na Região Autónoma da Madeira), sendo a empresa proprietária a Zodiac Maritime Limited, com sede em Londres.

No comunicado era indicado que o acompanhamento da situação está a ser feito sob coordenação direta do gabinete do primeiro-ministro, envolvendo os ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Presidência, da Defesa Nacional e da Economia.

O incidente ocorre numa altura de elevada tensão, criada pelo ataque israelita ao consulado do Irão em Damasco, a 1 deste mês, que deixou sete membros da Guarda Revolucionária mortos. O Irão prometeu retaliar, tendo os Estados Unidos alertado para a possibilidade de Teerão responder durante o fim de semana.

O navio porta-contentores capturado está ligado à empresa Zodiac Maritime, parte do Grupo Zodiac, com uma frota de mais de 180 navios e pertencente ao bilionário israelita Eyal Ofer.

O navio saiu de Khalifa, nos Emirados Árabes Unidos, com destino a Nhava Sheva, na Índia, e a última posição recebida foi sexta-feira, exatamente no mesmo local perto do Estreito de Ormuz onde foi apresado.

Desde 2019 que o Irão tem sido acusado de estar envolvido em vários assaltos e ataques a navios na zona do golfo de Omã, por onde passa cerca de um quinto de todo o petróleo comercializado no mundo.

As tensões, marcadas nos últimos seis meses pela guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, subiram recentemente com um bombardeamento a 01 de abril ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, que matou altos funcionários militares iranianos, e que foi atribuído a Telavive.

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Pedro Nuno Santos condena ataque do Irão e pede que se trave escalada

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

"O Governo português condena veementemente o ataque do Irão a Israel. Apela à contenção, em ordem a evitar uma escalada da violência", escreveu também Luís Montenegro na X.

O secretário-geral do PS condenou domingo “sem reservas” o ataque do Irão a Israel no sábado à noite e pediu que a comunidade internacional “mobilize todos os meios diplomáticos para travar a escalada do conflito”.

“Os violentos ataques desencadeados pelo Irão na passada noite, dirigidos a inúmeros alvos em Israel, merecem uma condenação sem reservas”, lê-se numa publicação na página oficial de Pedro Nuno Santos na rede social X (antigo Twitter).

O líder socialista defende que a paz no Médio Oriente “não se construirá através de escaladas desproporcionais dirigidas contra alvos civis, sendo fundamental que a comunidade internacional mobilize todos os meios diplomáticos para travar a escalada do conflito, de forma a poupar vidas inocentes e a garantir o não alastramento de hostilidade“.

O ataque do Irão contra Israel, em que, segundo Telavive, foram utilizados mais de 300 ‘drones’, mísseis balísticos e de cruzeiro, ocorreu duas semanas depois de um atentado bombista ao consulado iraniano em Damasco, no qual morreram vários membros da Guarda revolucionária iraniana, ataque que Teerão atribui a Israel.

Segundo o exército Israelita, dos cerca de 170 ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) que o Irão lançou antes da meia-noite, nenhum atingiu o território israelita e 25 dos cerca de 30 mísseis de cruzeiro e quase todos os “mais de 120” mísseis balísticos também foram intercetados.

Perante a “situação atual e possíveis desenvolvimentos” na região, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu convocar uma reunião, para terça-feira às 18:00, do Conselho Superior de Defesa Nacional.

O Governo português, através do primeiro-ministro, Luís Montenegro, já condenou o ataque do Irão a Israel, apelando à contenção nas hostilidades para “evitar uma escalada de violência”.

O Governo português condena veementemente o ataque do Irão a Israel. Apela à contenção, em ordem a evitar uma escalada da violência“, lê-se numa mensagem publicada esta noite por Luís Montenegro na rede social X.

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Fosun vende participação na Ageas ao BNP Paribas por 730 milhões

  • ECO Seguros
  • 14 Abril 2024

O grupo de Shangai realiza dinheiro e sai da posição de maior acionista no grupo belga Ageas, concorrente em Portugal da Fidelidade. O valor de venda aos franceses do BNP foi o de mercado.

A Fosun, que em Portugal controla 85% do capital da Fidelidade, vai vender a sua a sua participação de cerca de 9% no grupo segurador belga Ageas, que em Portugal controla o Grupo Ageas Portugal, por 730 milhões de euros ao BNP Paribas, adiantou a Bloomberg.

Comprador e vendedor já contavam com uma joint venture, a AG Insurance, com participação de 75% da Ageas e 25% do BNP Paribas para seguros Vida, pensões, automóvel e outros Não Vida. A divisão bancária belga do BNP também distribui produtos Ageas através da sua rede.

De imediato será a unidade de seguros, o BNP Paribas Cardif, a tomar 4,8% do capital enquanto as partes esperam aprovação das autoridades financeiras para a transação. O banco afirma que esta aquisição terá um impacto marginal na sua solidez financeira.

Com esta recomposição, o BNP Paribas torna-se o maior acionista do grupo Ageas, seguido da SFPI-FPIM, o fundo soberano da Bélgica. Outros fundos de investimento, como Blackrock, The Vanguard e Schoreder conservam participações não estratégicas.

O BNP Paribas Cardif está presente em Portugal, através de sucursais no Ramo Vida e Não Vida, sendo o 22º maior grupo com 0,4% de quota de mercado e uma produção de 43 milhões de euros em 2023.

O grupo Ageas vendeu 6,44 mil milhões de euros no ano passado, tendo o seu principal mercado na Bélgica e posições relevantes em vários mercados entre eles Portugal onde é o segundo maior grupo com cerca de 15% de quota de mercado. Com lucros líquidos de 1,22 mil milhões de euros em 2023, a sua capitalização bolsista atingiu 7,8 mil milhões de euros na última sexta-feira na Euronext Bruxelas.

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Facebook restringe conta do Chega durante 10 anos

  • + M
  • 14 Abril 2024

O partido de André Ventura diz que se trata de "ultraje" e uma "perseguição inqualificável", e garante que vai acionar todos os meios legais para travar a decisão.

A Meta restringiu a conta do Chega no Facebook por um período de 10 anos. “A tua conta está restringida durante 3649 dias. A atividade da tua conta desrespeitou os nossos Padrões de Comunidade. Portanto, não podes executar uma ou várias ações habituais”, escreveu a rede social de Mark Zuckerberg.

O partido de André Ventura diz que se trata de “ultraje” e uma “perseguição inqualificável”, e garante que vai acionar todos os meios legais para travar um ato que, diz, sem precedentes, avançou o Correio da Manhã.

O partido fica assim impedido de publicar imagens, vídeo ou diretos durante 10 anos. “Não vamos desistir até vencer a censura que quer tirar a liberdade de escolha aos portugueses. Não vamos desistir de Portugal e vamos mostrar aos donos do Facebook, dominados pelos interesses de esquerda, a nossa indignação!”, reagiu o partido ao fim da manhã na rede social.

De acordo com o título da Medialivre, a decisão da rede social terá a ver com a publicação de um vídeo no qual uma mulher, acompanhada de familiares, agrediu e rapou o cabelo da sua mãe para raptar duas filhas menores, que se encontravam à guarda da avó por decisão judicial. O atual companheiro da vítima foi igualmente agredido, tendo os dois recebido tratamento hospitalar.

Os envolvidos são de etnia cigana e, no vídeo publicado pelo Chega, as imagens surgem intercaladas com uma intervenção de Ventura no Parlamento, na qual afirma que “muitos dos episódios de violência em Portugal, em muito do terror que tem sido provocado às nossas populações, os portugueses sabem que um dos grandes problemas que temos é com a comunidade cigana“.

Ao Observador, fonte daquele que é o terceiro maior partido do país diz que também a conta oficial de André Ventura está com restrições desde dezembro, apenas possibilitando partilhas e não novas publicações, pelo que o líder do Chega partilhava as publicações do partido.

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Presidente do Irão promete medidas “mais duras” caso Israel responda ao ataque

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

O presidente do Irão deixou um recado a Israel, alertando que, caso Telavive ou os que apoiam aquele país "mostrem um comportamento imprudente, receberão uma resposta muito mais decisiva".

O presidente do Irão afirmou domingo que o ataque lançado no sábado contra Israel foi “uma lição contra o inimigo sionista”, avisando Telavive que qualquer “nova aventura” irá contar com uma resposta “ainda mais dura” de Teerão.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, classificou o ataque lançado por Teerão contra Israel na noite de sábado e madrugada de hoje como uma “medida defensiva” e de “legítima defesa”, numa resposta “às ações agressivas do regime sionista [Israel] contra os objetivos e interesses do Irão”, nomeadamente o bombardeamento recente ao consulado de Irão em Damasco, na Síria.

Num comunicado publicado na sua página de internet, Ebrahim Raisi, realçou que o ataque foi “uma ação militar decisiva”, apesar de o Exército israelita ter afirmado que a grande maioria dos ‘drones’, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos lançados por Teerão foram intercetados.

O presidente do Irão deixou ainda um recado a Israel, alertando que, caso Telavive ou os que apoiam aquele país “mostrem um comportamento imprudente, receberão uma resposta muito mais decisiva e violenta”.

Durante os últimos seis meses, e especialmente durante os últimos dez dias, o Irão usou todas as ferramentas regionais e internacionais para chamar a atenção da comunidade internacional sobre os perigos mortais face à inação do Conselho de Segurança das Nações Unidas [ONU], diante das contínuas violações do regime sionista“, referiu.

Considerando que falta capacidade ao Conselho de Segurança da ONU para cumprir “as suas obrigações”, o presidente iraniano argumentou que o Irão atuou “em defesa da sua integridade, soberania e interesses nacionais”.

Dessa forma, Raisi considerou que o ataque de sábado foi uma forma de “castigar o agressor [Israel] e gerar estabilidade na região”.

O Irão “considera a paz e a estabilidade na região como algo necessário para a sua segurança nacional” e, nesse sentido, “não poupa esforços para restaurá-la”, referiu.

“Está totalmente claro para qualquer observador justo que as ações do regime sionista são de uma entidade ocupante, terrorista e racista, que considera que não está vinculada a deveres ou normas legais ou morais”, criticou.

Para o presidente do Irão, Israel, com a sua ofensiva na Faixa de Gaza, levou a cabo “uma campanha genocida” contra os palestinianos, com “o apoio cúmplice” dos Estados Unidos.

No seu comunicado, Raisi aconselhou ainda aqueles que ajudam Israel a deixar de apoiar “cegamente” Telavive, considerando ser essa uma “das principais causas” para que aquele país intensifique “violações das leis internacionais”.

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Portugal tem “tudo preparado se for preciso evacuação”

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

Há 47 portugueses a tentar sair do Irão. Quanto a estes, não foram adiantados mais pormenores.

O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas garantiu que “está tudo preparado se for preciso” retirar portugueses expatriados de Israel, revelando ainda que há 47 portugueses a tentar sair do Irão.

Em declarações à agência Lusa a propósito do ataque iraniano a Israel, no sábado, José Cesário referiu que em Israel “há uma comunidade de cerca de 30 mil cidadãos com nacionalidade portuguesa” e “alguns portugueses expatriados em turismo ou a trabalhar”, estando neste último caso referenciadas 13 pessoas.

Segundo José Cesário, o Governo português está “atento à evolução da situação”, estando “tudo preparado se for preciso uma evacuação”, havendo os meios para o efeito. Sublinhou ainda que esse acompanhamento da situação será feito em “articulação com os parceiros da União Europeia”.

Quanto aos portugueses que estejam em Israel e precisem de apoio, o mesmo responsável lembrou que devem recorrer ao Gabinete de Emergência Consular em Lisboa, por via telefónica, podendo ainda entrar em contacto com a Embaixada de Portugal em Israel.

De momento, aconselhou ainda, os cidadãos portugueses devem abster-se de viajar para a região em conflito e “quem lá estiver deve cumprir as orientações das autoridades locais em matéria de segurança“.

Quanto aos portugueses que tentam sair do Irão não foram adiantados mais pormenores.

O espaço aéreo israelita, encerrado no sábado à noite pouco antes do ataque iraniano a Israel, reabriu às 07:30 locais (05:30 em Lisboa), anunciou a autoridade aeroportuária. O portal na Internet do aeroporto dá conta de atrasos significativos, tanto nas partidas como nas chegadas.

O Irão lançou no sábado à noite um ataque com ‘drones’ contra Israel “a partir do seu território”, confirmou o porta-voz do exército israelita num discurso transmitido pela televisão.

Numa mensagem na rede social X, a missão iraniana junto da ONU alegou que, “de acordo com o artigo 51.º da Carta das Nações Unidas sobre a legítima defesa, a ação militar do Irão foi uma resposta à agressão do regime sionista” contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco.

As tensões entre os dois países subiram nas últimas semanas, depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 01 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

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Israel: Marcelo convoca Conselho Superior de Defesa Nacional para terça-feira

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

Marcelo Rebelo de Sousa quer discutir a situação no Médio Oriente, após o Irão ter atacado Israel no sábado.

O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou este domingo uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional para terça-feira, para discutir a situação no Médio Oriente, após o Irão ter atacado Israel no sábado.

Tendo em conta a situação atual e possíveis desenvolvimentos, o Presidente da República decidiu convocar uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional para terça-feira, 16 de abril, pelas 18:00, no Palácio de Belém“, lê-se numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República.

Nos termos da Constituição, o Conselho Superior de Defesa Nacional é um órgão colegial específico, presidido pelo Presidente da República, de consulta para os assuntos relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas.

Fazem parte deste órgão o primeiro-ministro, os ministros de Estado e da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes da Armada, do Exército e da Força Aérea.

Integram ainda o Conselho Superior de Defesa Nacional os representantes da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e mais dois deputados eleitos para este órgão por maioria de dois terços

Na última reunião deste órgão, realizada em 28 de fevereiro, foi dado um parecer favorável, por unanimidade, às propostas de ajustamento às forças destacadas para 2024 e fez-se um ponto de situação do apoio que tem sido prestado por Portugal à Ucrânia.

O ataque do Irão contra Israel, em que, segundo Telavive, foram utilizados mais de 300 ‘drones’, mísseis balísticos e de cruzeiro, ocorreu duas semanas depois de um atentado bombista ao consulado iraniano em Damasco, no qual morreram vários membros da Guarda revolucionária iraniana, ataque que Teerão atribui a Israel.

Segundo o exército Israelita, dos cerca de 170 ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) que o Irão lançou antes da meia-noite, nenhum atingiu o território israelita e 25 dos cerca de 30 mísseis de cruzeiro e quase todos os “mais de 120” mísseis balísticos também foram intercetados.

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Espanha supera Reino Unido e torna-se o país favorito para investidores hoteleiros

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

As conclusões da CBRE baseiam-se uma série de grandes transações realizadas em Espanha no ano passado, que atingiram um total de 4,1 mil milhões de euros de investimento, um aumento de 30%.

A Espanha superou o Reino Unido e tornou-se o país favorito para os investidores hoteleiros, tendo em conta os negócios feitos em território espanhol, avança a EFECOM, que cita um estudo revelado pelo diário britânico Finacial Times (FT).

Segundo o estudo da empresa de serviços imobiliários CBRE, o Reino Unido caiu para segundo lugar na lista de preferências de investidores na área de hotelaria, depois de ter sido o preferido nos últimos inquéritos realizados pela empresa, em 2017 e 2018.

O inquérito deste ano, realizado junto de mais de 60 investidores, incluindo proprietários de hotéis, promotores imobiliários e fundos privados, aponta ainda a Itália, a França e a Grécia entre os cinco principais destinos para investir capital este ano.

A Espanha está a prosperar devido aos números recorde do turismo e ao desempenho operacional robusto dos operadores hoteleiros“, refere o diretor de hotéis da CBRE para a Europa, Kenneth Hatton, ao FT. O responsável acrescenta que “os investidores veem oportunidades em Espanha, tanto na costa como nas zonas urbanas”.

O estudo sublinha a boa disposição no setor hoteleiro e conclui que mais de dois terços dos investidores planeiam investir mais capital em transações neste setor, opção justificada com o bom desempenho comercial e com a expectativa de que as condições de empréstimos melhorem se as taxas de juro baixarem.

As conclusões da CBRE baseiam-se uma série de grandes transações realizadas em Espanha no ano passado, que atingiram um total de 4,1 mil milhões de euros de investimento, um aumento de 30% em relação ao ano anterior e de 70% em relação a 2019.

Estas transações incluem a compra de 17 hotéis em Espanha ao Real Estate Equity Fund por fundos soberanos de Abu Dhabi.

Os dados apontam ainda que, ao nível de cidades, Londres manteve a liderança, mas Madrid subiu para o segundo lugar, ultrapassando Paris, que vai acolher os Jogos Olímpicos este verão.

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“Lucros devem deixar de ser principal objetivo das empresas”, defende antigo reitor da escola de gestão de Oxford

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

O antigo reitor da escola de gestão de Oxford, Colin Mayer, considera que a solução não passa por “impor mais regulamentação, mas sim reexaminar como se olha para a natureza dos negócios”.

O antigo reitor da escola de gestão de Oxford Colin Mayer defendeu que as empresas devem redefinir o seu propósito, sugerindo que o lucro não deve ser o principal objetivo, mas sim a solução de problemas da sociedade.

Em entrevista à Lusa, em Lisboa, onde esteve para a apresentação, na sexta-feira passada, no ISEG, do seu livro “Capitalism and Crises: How to Fix Them” (ainda sem tradução em Portugal), o professor emérito da Blavatnik School of Government e da Saïd Business School (Universidade de Oxford), da qual é fundador, considerou que este é o momento certo para repensar a gestão corporativa.

A origem dos problemas [do capitalismo] é algo que todos podem compreender, nomeadamente que as empresas não devem lucrar às nossas custas. Às nossas custas enquanto indivíduos, sociedade ou mundo em geral. Deveriam resolver os nossos problemas e não criá-los”, argumentou.

Colin Mayer reflete sobre o que denomina “problemas do capitalismo”, mas acredita que o sistema tem salvação e que, apesar de envolver alterações em certos temas, “não implica mudanças revolucionárias”.

“Envolve a mudança de certas coisas, mas não a reestruturação fundamental do nosso sistema capitalista. A ênfase que coloco no livro está no principal motor do capitalismo, que é o lucro e a forma como as empresas geram lucro e retorno para os seus acionistas”, explica.

Para o membro da British Academy, do Centre for Economic Policy Research e do European Corporate Governance Institute, a solução é simples: as empresas “deveriam lucrar com a resolução de problemas, e não com a criação de problemas”.

Neste sentido, defende que “o lucro deve vir do avanço e do progresso”, o que, segundo diz, acontece muitas vezes, mas “também resulta da imposição de danos e prejuízos a outras pessoas”.

Essa é a razão pela qual o capitalismo tem tido um historial bastante misto ao longo dos últimos anos e que tem sido a causa de muitas crises”, advoga, considerando que existe alguma reticência em refletir sobre o tema sem que seja considerado um ataque ao sistema.

Para Colina Mayer, “as pessoas reconhecem os problemas e ficam indignadas quando acontecem episódios, como por exemplo a explosão da plataforma operada pela BP no Golfo do México pela BP em 2010, que levou ao derrame de petróleo nesta área, ou as crises financeiras, mas “não sabem o que fazer”.

“Acham que não há uma solução real para os problemas. Acham que é assim que o sistema deve ser e não há muito que possamos fazer, mas este problema, pode ser facilmente resolvido”, através “de uma mistura entre as leis, as prioridades das empresas, a liderança, a avaliação do seu desempenho e o financiamento”.

Entre estas soluções defende que as empresas devem passar a concentrar-se em atividades que não prejudiquem terceiros, depois de refletirem sobre qual é força motivadora para gerar os seus resultados.

A visão convencional está associada ao economista Milton Friedman, vencedor do Prémio Nobel, que disse que existe um e apenas um objetivo das empresas: aumentar os seus lucros. Ora, isso tem sido um impulsionador da forma como as empresas se têm comportado ao longo dos últimos 70 anos”, recorda.

O objetivo, aponta, deve ser antes “a criação de benefícios para as pessoas, como clientes, como comunidades, como funcionários, e não de infligir-lhes prejuízos”.

Nos casos em que exista interesse público em atividades que podem gerar prejuízos a terceiros deverão ser os Estados a arcar com a responsabilidade, o que, diz, já acontece.

A necessidade de os governos responderem quando as coisas correm mal é exatamente o que temos visto nos últimos anos. Para que as empresas reportem muito mais sobre o seu desempenho em sustentabilidade, os governos estão a responder introduzindo mais regulamentação para tentar lidar com os problemas”, exemplifica.

No entanto, admite que “embora essa regulamentação possa ajudar a resolver os problemas ambientais, também ameaça as atividades das empresas e pessoas à direita do espetro político preocupam-se com a possibilidade de destruir empregos, investimento e crescimento”.

Neste sentido, considera que a solução não passa por “impor mais regulamentação, mas sim reexaminar como se olha para a natureza dos negócios”.

Destaca ainda a importância das lideranças das empresas no processo de desenvolver a empresa e fazê-la crescer ao mesmo tempo que responde aos atuais desafios do século XXI, sem comprometer o ambiente que as rodeia.

“Existem líderes que tentam levar tudo isto muito a sério. Trabalho em estreita colaboração com Satya Nadella, CEO [presidente executivo] da Microsoft, e é uma pessoa muito inspiradora e que realmente entende a importância da resolução de problemas nos negócios”, exemplifica.

Ou o CEO da Novo Nordisk [empresa farmacêutica], Lars Fruergaard Jørgensen, que também é um líder muito inspirador, porque acredita que a sua empresa pode resolver alguns problemas importantes e tem procurado formas de ajudar as pessoas a tratar os diabetes. Desenvolveram o medicamento e fizeram uma verdadeira fortuna”, refere.

Para Colin Mayer, “isto é ilustrativo de como uma liderança inspiradora pode criar valor real, não apenas para as sociedades, não apenas para o ambiente, mas para as próprias empresas e para os seus investidores”.

Colin Mayer é especialista em finanças corporativas, governança de empresas, regulamentação, tributação e o papel das corporações na sociedade contemporânea. É membro do International Advisory Board do ISEG, que auxilia a presidência na definição da estratégia internacional da escola, e consultor de empresas, governos, instituições internacionais e reguladores em todo o mundo.

Entre outros cargos foi membro do Tribunal da Concorrência do Reino Unido, do regulador de mercado da Índia e membro do grupo de trabalho do Comité de Legislação dos Mercados Financeiros do Reino Unido sobre administradores de fundos de pensões.

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99% dos mais de 300 ‘drones’ e mísseis iranianos intercetados

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

Teerão disparou 170 'drones', mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos, disse o contra-almirante israelita Daniel Hagari.

Israel afirmou hoje que 99% dos mais de 300 ‘drones’ e mísseis disparados pelo Irão, no ataque de sábado à noite, foram intercetados, e que a defesa israelita foi um “êxito estratégico muito significativo”.

Teerão disparou 170 ‘drones’, mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos, disse o contra-almirante israelita Daniel Hagari.

Vários mísseis balísticos atingiram território israelita, causando pequenos danos numa base aérea, indicou ainda Hagari, notando que o resultado da defesa foi um “êxito estratégico muito significativo”

Socorristas disseram que uma menina de sete anos ficou gravemente ferida numa localidade beduína no sul de Israel, aparentemente num ataque de míssil, embora tenham referido que a polícia ainda está a investigar as circunstâncias dos ferimentos, informou a agência de notícias Associated Press.

O serviço israelita de emergência médica Magen David Adom já tinha dado conta de um outro ferido grave, um rapaz de 10 anos atingido por estilhaços depois de a defesa antiaérea ter intercetado um ‘drone’ lançado pelo Irão, perto da cidade israelita de Arad, também no sul de Israel.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, declarou no sábado à noite que as forças dos Estados Unidos ajudaram a abater “quase todos” os ‘drones’ e mísseis disparados pelo Irão contra Israel.

O Irão lançou o ataque de sábado à noite em resposta ao bombardeamento do consulado de Teerão em Damasco, Síria, a 01 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana e seis cidadãos sírios.

Trata-se do primeiro ataque direto da República Islâmica do Irão contra o território de Israel, inimigo declarado.

Biden disse ter falado entretanto ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para reafirmar “o compromisso inabalável dos Estados Unidos com a segurança de Israel”.

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