Bulgária na lista cinzenta do regulador de crimes financeiros

  • ECO Seguros
  • 11 Dezembro 2023

O Gafi, organização que avalia a eficácia dos países branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo passa a vigiar melhor a Bulgária. Coreia do Norte, Irão e Mianmar continuam na lista negra.

A Bulgária entrou na grey list (lista cinzenta) do Grupo de Ação Financeira (GAFI) por ter identificado no país deficiências estratégicas na prevenção de branqueamento de capitais e do financiamento de terrorismo. Embora esteja a desenvolver um plano de ação para superar essas deficiências, fica sujeita a um processo específico de monitorização pelo órgão fiscalizador.

Esta informação foi avançada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) que divulgou os comunicados do organismo fiscalizador de crimes financeiros quanto à sua reunião plenária de outubro de 2023.

O Gafi é um organismo intergovernamental que junta 35 países membros, com o objetivo desenvolver e promover políticas, nacionais e internacionais, de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. Portugal é membro desde 1990.

Na revisão de outubro, enquanto a Bulgária entra, a Albânia, as Ilhas Caimão, a Jordânia e o Panamá saíram da lista cinzenta. Já a África do Sul, os Barbados, a Burquina Faso, os Camarões, a República Democrática do Congo, a Croácia, os Emirados Árabes Unidos, as Filipinas, Gibraltar, o Haiti, o Iémen, a Jamaica, Mali, Moçambique, Nigéria, Senegal, República Árabe Síria, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda e Vietname permanecem na lista cinzenta após as avaliações efetuadas pelo GAFI.

Na black list (lista negra) permanece a Coreia do Norte, o Irão e o Mianmar. Os países estão aí identificados por terem jurisdições com deficiências estratégicas na prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo. Se ao Mianmar foram aplicadas medidas reforçadas de diligência, aos outros dois países na lista foram aplicadas contramedidas por terem casos graves de lacunas na prevenção de crimes financeiros.

Os últimos dados registados sobre Portugal pelo GAFI dão conta que a legislação do país no combate ao branqueamento de capitais e do financiamento de terrorismo é “forte e eficaz”, mas deverá melhorar a implementação de medidas destinadas às pessoas e organismos coletivos e ao setor sem fins lucrativos e mitigar os riscos de crimes financeiros associados.

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Paynest levanta dois milhões para dar gás à expansão europeia

Reforçar a equipa e expandir a presença no mercado europeu estão entre os objetivos com esta nova injeção de capital. Plataforma de benefícios eleva para 2,5 milhões capital levantado no último ano.

A Paynest, plataforma de benefícios que permite às empresas antecipar o salário dos colaboradores, levantou dois milhões de euros numa ronda seed. Reforçar a equipa e expandir a presença no mercado europeu estão entre os objetivos depois desta nova injeção de capital.

“Estamos muito satisfeitos com este feito, numa altura em que a angariação de capital tem sido difícil para tantas empresas em todo o mundo. Com esta ronda, queremos garantir que a Paynest continua a cumprir o seu propósito estabelecido desde o dia um: impulsionar a saúde financeira através de uma solução one-stop-shop que melhora a relação financeira entre empresas e colaboradores”, diz Nuno Pereira, cofundador e CEO da Paynest, citado em comunicado.

Com esta ronda — liderada pela Lince Capital, com a participação da BlueCrow Capital, da TechTree CTT, gerida pela Iberis Capital, e da M4 Ventures, gerida pela C2 Capital — a fintech portuguesa acumula 2,5 milhões de euros levantados em apenas um ano de operação.

Fundada em novembro de 2022, a Paynest já está presente em Portugal, Grécia e França, onde a sua solução de pagamento flexível de salários, literacia financeira e gestão de despesas é adotada por “dezenas de clientes e milhares de trabalhadores em diversos setores”, contando com uma equipa de 10 pessoas.

“O capital levantado permitirá aumentar a equipa de desenvolvimento e vendas, que consolidará a presença da fintech nos atuais mercados e preparará a entrada em novos”, informa em comunicado.

“Dado ser uma solução que pode facilmente ser implementada por empresas noutros mercados, não há entraves à sua expansão, sendo as empresas multinacionais uma das oportunidades para fazer este crescimento. O objetivo será aumentar a força de vendas focada em outros países da Europa muito em breve antes de começar a planear a entrada noutros continentes como LatAm, EUA ou Médio Oriente”, refere fonte oficial da empresa quando questionado pelo ECO sobre novos mercados.

“A Paynest vai começar o ano de 2024 já com 14 pessoas e planeia escalar a equipa até 30 pessoas até ao final de 2024. O objetivo é chegar entre as 30 e as 40 até ao final de 2025″, refere a mesma fonte sobre o crescimento da equipa.

A empresa reforçou a sua equipa de tecnologia, estando também a realizar parcerias com universidades portuguesas.

(notícia atualizada às 13h10 com mais informação)

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Ascendi entra em Espanha ao comprar empresa de manutenção de estradas com receitas de 105 milhões

Poucas semanas após ganhar o primeiro concurso em Espanha, a concessionária portuguesa detida pelo fundo francês Ardian fecha acordo com os acionistas da Elsamex para ficar com posição maioritária.

A Ascendi, que detém em Portugal participações maioritárias em seis concessões rodoviárias, numa rede de 627 quilómetros, adquiriu uma posição de controlo na empresa espanhola de manutenção e conservação de estradas Elsamex Gestión de Infraestructuras (EGI), que em 2022 obteve receitas de 104,88 milhões de euros e lucrou quase 247 mil euros.

A operação de concentração já foi notificada à Autoridade da Concorrência pela concessionária de autoestradas portuguesa. Deste lado da fronteira, a EGI atua através da subsidiária Intevial Gestão Integral Rodoviária, “principalmente na prestação de serviços de conservação, manutenção e construção de infraestruturas rodoviárias exploradas pela Infraestruturas de Portugal”.

A aquisição é concretizada através da Ascendi IGI – Inovação e Gestão de Infraestruturas. O fundo francês Ardian — em 2016 pagou 600 milhões de euros para ficar com a holding que era detida pela Mota-Engil em parceria com o Novobanco — comprou agora esta posição maioritária na Elsamex a três gestores, liderados pelo CEO Fernando Martos, que tinham assumido os comandos em outubro de 2020, três meses após ser decretada a insolvência.

A empresa espanhola era até então controlada pelo grupo indiano IL&FS, que em 2008 a comprara à família fundadora Sánchez Marcos. Com o apoio dos credores (banca, fornecedores e trabalhadores), por via de um MBO (Management Buy Out), os três executivos ficaram com o grosso do negócio: a unidade produtiva que aglutina os negócios em Espanha, Portugal e México. Respetivamente, pesavam 178 milhões, 60 milhões e 11 milhões na carteira de encomendas no final do último exercício.

Liderada por Luís Silva Santos, a Ascendi concretiza com esta compra a aposta em Espanha, onde em setembro garantiu um dos 11 lotes colocados a concurso pela comunidade autónoma de Aragão. Liderou um consórcio com a Copha e a Sumelzo (grupo MLN) que foi o único a apresentar proposta para um contrato que abrange a beneficiação de vários troços, com uma extensão total superior a 149 quilómetros e posterior exploração por um prazo de 25 anos.

Antes de Espanha, em outubro de 2021, a empresa portuguesa já tinha entrado em França ao ganhar a concessão de uma nova autoestrada de 54 quilómetros entre Toulouse e Castres (A69), que deve entrar em operação no segundo semestre de 2025. No âmbito desse consórcio, encabeçado pela construtora NGE, a Ascendi ficou responsável pela implementação e operação de um dos primeiros sistemas de cobrança de portagens exclusivamente eletrónico em França.

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Exportações descem 3,1% em outubro. É o sétimo mês consecutivo de quedas

Os combustíveis e lubrificantes foram os maiores responsáveis pela quebra das exportações. As importações também recuaram.

As exportações portuguesas de bens registaram em outubro uma descida em termos nominais de 3,1% face ao período homólogo, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE). À semelhança do que aconteceu no mês anterior, as importações também recuaram: baixaram 2% face a outubro de 2022.

A queda, a sétima consecutiva das exportações, foi justificada em ambos os fluxos pelos combustíveis e lubrificantes, com as exportações a baixarem 22,2%, enquanto as importações caíram 23%, a refletirem uma redução em termos de volume (-5,9% e -7,3%, respetivamente) e a quebra dos preços destes produtos no mercado internacional.

“Excluindo combustíveis e lubrificantes, registou-se um decréscimo de 1,7% nas exportações, enquanto as importações, após dois meses em queda, aumentaram 1,3% (-8,4% e -10,1%, respetivamente, em setembro de 2023)”, refere o INE.

O défice da balança comercial aumentou 18 milhões de euros face a outubro do ano anterior, atingindo 2.900 milhões de euros. Em relação a setembro, o aumento é de 669 milhões de euros.

De acordo com o INE, os “combustíveis e lubrificantes representaram 21,9% do défice da balança comercial em outubro (31,6% em setembro de 2023; 28,8% em outubro de 2022), pelo que o saldo da balança comercial expurgado do efeito destes produtos totalizou -2.264 milhões de euros em outubro de 2023, o que corresponde a aumentos do défice de 212 milhões de euros em termos homólogos e de 738 milhões de euros em relação ao mês anterior”.

Em termos de países, destacam-se as descidas das exportações, em outubro, com destino ao Reino Unido (-20,6%), maioritariamente de veículos e outro material de transporte, aos Países Baixos (-21,9%) e a Espanha (-2,2%). Em sentido oposto, as vendas para os Estados Unidos registaram um aumento homólogo de 20,1%, sustentado sobretudo pelas exportações de produtos Químicos (Medicamentos) que, em grande parte, tiveram por finalidade transações após trabalho por encomenda.

Nas importações, houve uma quebra das transações com Espanha (-4,1%), maioritariamente de Gás natural, e China (-12,3%), essencialmente Máquinas e outros bens de capital.

No trimestre terminado em outubro de 2023, as exportações e as importações diminuíram 6,4% e 10,1%, respetivamente, em relação ao período homólogo, tendo caído 9% e 12,1%, pela mesma ordem, no terceiro trimestre deste ano.

(Notícia atualizada com mais informação às 11:55)

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Costa “magoado” questiona se PGR e Marcelo “fariam o mesmo perante o que sabem hoje”

Primeiro-ministro confessou estar "magoado" mas não arrependido por ter pedido a demissão. Questiona se a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Presidente "fariam o mesmo" ao dia de hoje.

António Costa diz estar “magoado” com a Procuradoria-Geral da República (PGR) pela forma como levou a cabo a Operação Influencer, que culminou na sua demissão no dia 7 de novembro. Em declarações à CNN, afirmou não estar arrependido da decisão de se demitir, mas questionou se, sabendo o que sabem hoje, a PGR e o Presidente da República teriam feito “o mesmo”.

“Hoje faria exatamente o mesmo que fiz no dia 7. É uma decisão da qual não há retorno. O que pode é perguntar a quem fez o comunicado e a quem tomou a decisão de dissolver a Assembleia da República se fariam o mesmo perante o que sabem hoje“, disse.

De “consciência absolutamente tranquila”, António Costa sublinhou que “aquele” parágrafo no comunicado da PGR foi “determinante” para a sua demissão. “Perante um comunicado, onde a procuradora-geral da República entende comunicar oficialmente ao país e ao mundo que além de tudo mais, foi aberto um processo contra o primeiro-ministro, eu tenho um dever que transcende a minha dimensão pessoal. Há uma dimensão institucional na função de primeiro-ministro”, referiu.

O primeiro-ministro em gestão reforçou que desconhece as suspeitas que levou à existência deste processo e mostrou-se confiante com a justiça. “Como confio no sistema de justiça, tenho a certeza que, provavelmente mais tarde do que a minha vida gostaria, mas no tempo que a justiça entende, tudo se vai esclarecer. Não tenho dúvidas nenhumas qual é a conclusão final”, sublinhou.

Sobre a conversa com Marcelo, assume que foi tida a seu pedido e que foi muito importante para a sua decisão. “Na segunda conversa, as questões que estavam em cima da mesa na primeira conversa já não tinham razão de ser. Portanto a PGR fez um comunicado onde coloca um parágrafo final onde anunciou oficialmente que tinha sido aberto um processo a meu respeito”, explica.

“A dignidade da função e a confiança que os portugueses devem ter na função de primeiro-ministro não é compatível com a existência de um processo cujos contornos desconheço, mas era um processo onde se referia corrupção, tráfico de influências a respeito de outras pessoas”, referiu.

António Costa mostrou-se, assim, “magoado” com a posição tomada pela Procuradora-Geral da República: “Não estou zangado. Se me pergunta se estou magoado? Estou. Quem não sente não é filho de boa gente“, acrescentou.

Em gestão a partir desta segunda-feira, garante que as prioridades são seguir a atividade do Governo, apesar das limitações. “É preciso não deixar parar o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], é preciso acelerar a execução do PT2030, há um conjunto de decisões que dia a dia o Governo vai ter de tomar na sua função de gestão corrente. Há uma agenda internacional muito preenchida nos próximos tempos. Portanto, tudo isso vai continuar a desenvolver-se com toda a normalidade”, disse.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Fisco muda orientação no IVA das rendas comerciais com serviços associados

  • ECO
  • 11 Dezembro 2023

Afinal, os arrendamentos comerciais que tenham serviços associados, como limpeza e até lugares de estacionamento, não estão totalmente isentos de IVA.

Os arrendamentos comerciais que tenham serviços associados não estão totalmente isentos de IVA. A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem um novo entendimento sobre esta questão, que expressou numa recente informação vinculativa, noticia o Jornal de Negócios esta segunda-feira.

Em causa estão serviços como limpeza, segurança, fornecimento de água e aquecimento ou manutenção, ou até a cedência de lugares de estacionamento. A regra a seguir, em linhas gerais, é que “cada operação deve ser considerada distinta e independente”, apontou o Fisco em resposta a uma empresa que pretendia subarrendar uma parte de um prédio que ela própria arrendava e que incluía manutenção, despesas de luz e água, entre outras.

Ao Jornal de Negócios vários fiscalistas avisam que esta situação vem lançar a confusão sobre uma área que já era nebulosa. Afonso Arnaldo, fiscalista da Deloitte disse ao Jornal de Negócios que “a incerteza dos conceitos legais e a inconsistência das decisões da AT nesta matéria geram grande insegurança fiscal aos contribuintes”.

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COP28: Guterres pede flexibilidade e ambição nas negociações finais para cumprir objetivos de Paris

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

 "Estamos numa corrida contra o tempo", disse António Guterres, defendendo que "é tempo para ambição máxima e flexibilidade máxima".

O secretário-geral das Nações Unidas pediu flexibilidade e ambição máximas nas negociações finais da cimeira do clima, mas sem perder de vista os objetivos assumidos no Acordo de Paris.

“Estamos numa corrida contra o tempo”, disse António Guterres, defendendo que “é tempo para ambição máxima e flexibilidade máxima”.

No dia em que começam as negociações finais na 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), a decorrer no Dubai, o secretário-geral da ONU pediu aos países que não percam de vista os objetivos assumidos no Acordo de Paris e defendeu que o único caminho é o fim dos combustíveis fósseis.

Adotado em 2015, o Acordo de Paris impôs como objetivos a redução das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera e a limitação do aumento das temperaturas mundiais além de 2ºC acima dos valores da época pré-industrial, e de preferência que não aumentem além de 1,5ºC.

O primeiro balanço do acordo está a ser feito na COP28, através do Global Stocktake, cujo texto final deverá ter alguma referência ao fim dos combustíveis fósseis, um tema que não está, no entanto, a ser consensual entre as partes.

É essencial que o Global Stocktake [o principal mecanismo através do qual são avaliados os progressos efetuados no âmbito do Acordo de Paris] reconheça a necessidade de iniciar a eliminação de todos os combustíveis fósseis num período consistente com a meta de 1,5ºC e de acelerar uma transição energética justa para todos”, afirmou António Guterres, numa declaração aos jornalistas.

Neste momento, estão ainda em cima da mesa diferentes opções de formulação do que diz respeito ao tema dos combustíveis fósseis: duas, fortemente contestadas pelos produtores de petróleo, que referem a eliminação dos combustíveis fósseis, e outras duas que apontam apenas o fim dos combustíveis fósseis em que não é possível a captura de carbono, chamados ‘unabated’.

Insistindo na eliminação dos combustíveis fósseis alinhada com as metas de Paris, António Guterres ressalvou, no entanto, que “não significa que todos os países tenham de eliminar os combustíveis fósseis ao mesmo tempo, mas que, globalmente, a eliminação tem de ser compatível com a neutralidade carbónica até 2050 e a limitação do aumento da temperatura a 1,5ºC.

Outros dos aspetos fundamentais, acrescentou o secretário-geral, é a ambição em relação ao tema da adaptação às alterações climáticas, outra das matérias menos consensuais nestas negociais.

Sobretudo no que diz respeito ao apoio dos países em desenvolvimento, António Guterres defendeu um esforço acrescido pelos países entre os maiores emissores de gases com efeito de estufa, mais financiamento climático, mas também mecanismos que aliviem a “situação financeira dramática” que muitos desses países enfrentam.

“Uma das coisas essenciais é que todos os compromissos assumidos por países desenvolvidos sejam implementados de forma transparente, mas não vamos resolver os problemas de equidade em relação ao clima apenas com financiamento climático”, sublinhou.

Em concreto, António Guterres defendeu na arquitetura financeira internacional, mecanismos de alívio da dívida e o aumento de capital e mudança do modelo de negócio dos bancos internacionais multilaterais.

“Os próximos dois anos são vitais”, afirmou o responsável, que espera que os países saiam do Dubai “com uma compreensão clara daquilo que é exigido entre este momento e a COP30”, que se realiza em 2025 no Brasil.

A COP28 começou em 30 de novembro e está a decorrer até dia 12 no Dubai. Depois de vários dias com um programa temático, os dias de hoje e terça-feira serão dedicados apenas às negociações finais.

* A Lusa viajou para a COP28 a convite da Fundação Oceano Azul *

 

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Taxas Euribor sobem mas mantêm-se abaixo de 4%

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa subiram nos principais prazos, mas mantém-se abaixo de 4%.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, subiram a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, mas mantiveram-se abaixo de 4% nos três prazos.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 3,751%, mais 0,026 pontos do que na sexta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, subiu para 3,955%, mais 0,020 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou para 3,958%, mais 0,008 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se na quinta-feira.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário

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Governo afirma na COP que uso eficiente da água e transição energética são prioridades da política agrícola

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

 O setor agrícola é um dos que consome mais água e, nos últimos anos, tem vindo também a aumentar as emissões de gases com efeito de estufa.

O secretário de Estado da Agricultura disse que o elevado consumo de água no setor agrícola não é um gasto, mas uma necessidade, sublinhando que o uso eficiente é uma prioridade, a par da transição energética.

Gonçalo Rodrigues esteve hoje na 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), que decorre no Dubai, Emirados Árabes Unidos, no dia em que o programa temático foi dedicado à alimentação, agricultura e água.

O setor agrícola é um dos que consome mais água e, nos últimos anos, tem vindo também a aumentar as emissões de gases com efeito de estufa. Ainda assim, foi a primeira vez que o tema mereceu tanto destaque numa cimeira do clima.

Apesar do peso ambiental, o secretário de Estado sublinhou a importância do setor, entendendo que, numa avaliação de custo-benefício, o consumo de água não é um gasto, mas uma necessidade.

Acrescentou, no entanto, que “há um esforço muito grande, não só dos estados-membros, mas de Portugal em particular, na tentativa de adotar tecnologias que permitam a redução do consumo, tornando o uso da água cada vez mais eficiente“.

Alguns desses exemplos foram apresentados numa sessão organizada pelo Ministério da Agricultura e Alimentação, realizado no pavilhão de Portugal na COP28, sobre a produção de azeite e de frutos secos.

Do ponto de vista alimentar, não há país nenhum no mundo completamente soberano”, começou por dizer a propósito desses dois casos e da dimensão das plantações, acrescendo que o facto de Portugal aproveitar as condições endógenas que permitem potenciar a produção de determinado alimento para exportação, compensando também dessa forma as necessidades de importação de outros, não implica que o caminho não esteja a ser percorrido da melhor forma.

“Vivemos num mundo perfeitamente globalizado e também temos de dar resposta a outras necessidades, mas sempre com uma aposta muito clara na defesa do globo, apostando naquilo que se deve fazer e bem”, defendeu.

Por outro lado, e a propósito da transição energética, Gonçalo Rodrigues sublinhou que essa é igualmente uma prioridade e destacou como exemplo a seguir a projeto de instalação do maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa no Alqueva.

O lançamento do procedimento para a instalação foi anunciado hoje pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) e será o maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa, com uma produção estimada em 90 gigawatts-hora (GWh)/ano.

“A mensagem que passámos é de que estamos a percorrer o nosso caminho através da adoção de tecnologias, mudança de mentalidades, da incorporação de um desígnio nacional para tentar encontrar soluções para este problema”, disse num balanço da sua participação da cimeira.

* A Lusa viajou para a COP28 a convite da Fundação Oceano Azul *

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Produtores de petróleo rejeitam referência à eliminação dos combustíveis fósseis

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

Iraque alega que o fim aos fósseis iria perturbar a economia global e aumentar as desigualdades. Arábia Saudita defende que as suas "perspetivas e preocupações" devem ser tidas em conta.

Os países exportadores de petróleo, Arábia Saudita e Iraque, rejeitaram a inclusão nas recomendações finais da conferência sobre o clima (COP28) da redução ou eliminação gradual dos combustíveis fósseis, defendendo atenção ao seu ponto de vista.

“Incluir a redução e a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis e a eliminação progressiva dos subsídios aos combustíveis fósseis é contrário aos princípios do Acordo de Paris”, afirmou o chefe da delegação iraquiana, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), acrescentando que “isso iria perturbar a economia global e aumentar as desigualdades no mundo“.

No mesmo sentido, a Arábia Saudita defendeu que as suas “perspetivas e preocupações” e dos produtores de petróleo e gás devem ser tidas em conta nas negociações que estão a decorrer na reta final da conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), que decorre no Dubai.

Os 194 países e a União Europeia envolvidos nas negociações no Dubai devem “abordar a redução das emissões de gases com efeito de estufa, acelerar o desenvolvimento de todas as tecnologias com baixo teor de carbono, mas também ter em conta” as “perspetivas e preocupações” da Arábia Saudita, salientou o representante saudita durante um “majlis’, uma tradição muçulmana convocada pelo presidente dos Emirados Árabes Unidos da COP28, Sultan Al Jaber, que consiste em reunir os representantes dos países num círculo e em pé de igualdade.

Para a Arábia Saudita e o Iraque, dois dos maiores produtores mundiais de petróleo, existem “constantes tentativas políticas de visar determinados setores energéticos, mas de todas as vezes a ciência, o bom senso e os princípios prevaleceram”, disse com satisfação, segundo a AFP.

A dois dias do final previsto das negociações, o presidente da COP28, que é também o diretor da companhia petrolífera nacional dos Emirados Árabes Unidos, outro dos principais produtores de petróleo no mundo, esperava resolver os pontos de fricção, começando pelas discussões sobre o destino do petróleo, do carvão e do gás.

Também hoje, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disse que não se opunha a um texto que mencionasse a redução ou o fim dos combustíveis fósseis, desde que não seja estipulado um prazo, porque isso seria irrealista.

Segundo a agência de notícias espanhola, a Efe, que cita uma fonte da OPEP nas negociações, os países exportadores de petróleo, onde se incluem os lusófonos Angola e Guiné Equatorial, vincaram que “a procura continua a crescer” e acrescentaram: “Perguntem aos países que compram petróleo porquê, não somos nós que lhes dizemos para comprar, não os obrigamos, só fornecemos o que pedem”.

Na conversa com a Efe para apresentar o ponto de vista dos produtores petrolíferos, esta fonte da OPEP lembrou as hesitações da União Europeia em definir uma data para o fim dos veículos a gasóleo e gasolina, e salientou que os combustíveis fósseis não servem apenas para os veículos, mas também para alimentar a indústria petroquímica, que alimenta toda a indústria farmacêutica.

A OPEP junta os países produtores que detêm quase 80% das reservas de petróleo e inclui a Arábia Saudita, Argélia, Angola, República do Congo, Emirados Árabes Unidos, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Kuweit, Líbia, Nigéria e Venezuela, tendo bombeado, entre 1993 e 2022, mais de 40% da produção mundial total, de acordo com o site da OPEP.

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Cristiano Ronaldo foi o atleta mais pesquisado nos últimos 25 anos na Google

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

António Costa e o Papa Francisco lideram os nomes nacionais e internacionais mais pesquisados em 2023, divulgou esta segunda-feira a Google.

Cristiano Ronaldo foi o atleta mais pesquisado na Google nos últimos 25 anos, globalmente, e António Costa e o Papa Francisco lideram os nomes nacionais e internacionais mais pesquisados em 2023, divulgou hoje a tecnológica.

Neste ano, em que a Google comemora os 25 anos, não se terá uma retrospetiva apenas de 2023, mas sim do último quarto de século como forma de mostrar quais os temas, os momentos, as personalidades, e outros tópicos que foram os mais pesquisados na Google a nível mundial” e entre os atletas mais pesquisados surge uma das grandes figuras de Portugal (…) Cristiano Ronaldo”.

O jogador de futebol português “foi o atleta mais pesquisado no Google nos últimos 25 anos globalmente, o que equivale a mais um título para a sua extensa lista de conquistas“, refere a tecnológica, em comunicado.

Em Portugal, “vários acontecimentos levaram os portugueses a recorrer à pesquisa Google em busca de mais informações”, como, por exemplo: “a transferência milionária de Enzo Fernández para o Chelsea chamou a atenção e também tornou-o no jogador mais popular nas pesquisas da Google no país”.

António Costa e o Papa Francisco lideram os nomes nacionais e internacionais mais pesquisados” este ano, já que “os portugueses interessaram-se com a vinda do Papa a Portugal, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, e com a demissão do ainda primeiro-ministro que culminou com a marcação de eleições para março de 2024”.

Na categoria filmes, séries e programas mais populares na pesquisa em Portugal da Google em 2023 estão “Oppenheimer, Barbie e Rabo de Peixe“, e na música “Pedro Mafama foi o cantor português que se destacou nas pesquisas no Google e colocou Portugal a cantar ‘Olarilolé, Olariloléi‘”.

“Os portugueses também ficaram bastante interessados pela vida amorosa de Shakira, fazendo com que a cantora colombiana entrasse em uma das três primeiras colocações da categoria, liderada pela banda britânica de rock Coldplay”.

Tendo em conta a guerra em Israel e Gaza, os portugueses quiseram saber ‘O que é o Hamas?’ mais até do que saber sobre o ‘chatbot’ de inteligência artificial (IA) ChatGPT, refere a tecnológica.

“O Ano em Pesquisa da Google trata-se de um olhar anual para o ‘top’ de tendências na pesquisa do Google. Ao compilar o ano 2023 na pesquisa, analisamos a agregação de triliões de pesquisas ao longo do ano” e as tendências “geralmente identificam melhor o que chamou mais a atenção das pessoas em 2023 relativamente a 2022“, explica o Google.

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Publicado aumento das pensões entre 5% e 6% em 2024 e subida do IAS para 509,26 euros

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

O diploma que atualiza as pensões em 2024, com subidas entre 5% e 6%, já foi publicado em Diário da República, bem como o que faz subir o IAS para 509,26 euros no próximo ano.

A portaria que procede à atualização das pensões em 2024, com subidas entre 5% e 6%, foi publicada esta segunda-feira em Diário da República e entra em vigor em 1 de janeiro.

A portaria que “procede à atualização anual das pensões para o ano de 2024” estabelece:

  • Aumentos de 6% para as pensões de montante igual ou inferior a 1.018,52 euros;
  • 5,65% para as pensões de montante superior a 1.018,52 e igual ou inferior a 3.055,56 euros;
  • e 5% para as pensões de montante superior a 3.055,56 euros.
  • Já as pensões de montante superior a 6.111,12 euros não são objeto de atualização.

Também a parcela das pensões de invalidez, velhice e sobrevivência do sistema de segurança social e das pensões de aposentação, reforma, invalidez e sobrevivência do regime de proteção social convergente é atualizada pela aplicação da percentagem de 6%.

IAS sobe para 509,26 euros

O Governo confirmou, em comunicado enviado em 30 de novembro, que as pensões iam aumentar entre 5% e 6% e que o Indexante de Apoios Sociais (IAS) sobe 28,83 euros no próximo ano, para 509,26 euros.

“O Governo vai atualizar o valor das pensões e do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) a partir dos valores da inflação para 2023, divulgados […] pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), conforme previsto na legislação”, referia na ocasião o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Após a divulgação da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística de que a inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação, referente a novembro foi de 5%, o Ministério tutelado por Ana Mendes Godinho indicou ainda que o IAS irá aumentar 6%, a partir de janeiro do próximo ano, face aos 489,43 euros deste ano.

“A subida do valor do IAS irá refletir-se num aumento das prestações sociais: prestação social para a inclusão (base), complementos por dependência e prestações por morte, limites dos escalões do abono de família e limites (mínimo e máximo) do subsídio de desemprego”, referia.

Segundo o Governo, o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) e do Complemento da Prestação Social para a Inclusão (PSI) passa de 5.858,63 para 6.608,00 euros por ano e o do Rendimento Social de Inserção (RSI) de 209,11 para 237,25 euros por mês. Por sua vez, o abono de família é aumentado em 22 euros face a 2023 e “em, pelo menos, 33 euros nas famílias monoparentais, nas quais passa a ser majorado em 50% em todos os escalões”.

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