Preço do azeite não vai baixar apesar do aumento de 20% na produção de azeitona

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

"Tendo em conta que grande parte dos stocks já foram consumidos, “não parece haver condições para grandes alterações de preços, pelo menos de forma significativa”, refere a Casa do Azeite.

A produção de azeitona em Portugal deverá crescer 20% este ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), mas isso não terá impacto no preço do azeite a nível internacional, que não deverá sofrer grandes alterações, perspetiva a Casa do Azeite.

“Infelizmente, Portugal não tem qualquer capacidade para impactar o preço do azeite a nível internacional. Como somos uma economia aberta, estamos obviamente alinhados com os preços que se praticam no mercado internacional. Quando falamos de azeite, Espanha é o mercado que mais influencia os preços internacionais, tendo em conta que é o maior país produtor do mundo”, apontou à Lusa a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos.

Espanha terá, pelo segundo ano consecutivo, uma produção abaixo da sua média, mas ainda assim superior à verificada no ano passado. Assim e tendo em conta que grande parte dos stocks já foram consumidos, “não parece haver condições para grandes alterações de preços, pelo menos de forma significativa”, sublinhou.

Quando falamos de azeite, Espanha é o mercado que mais influencia os preços internacionais, tendo em conta que é o maior país produtor do mundo,

Mariana Matos

Secretária-geral da Casa do Azeite

O preço médio do azeite virgem no consumo era de 4,20 euros em 7 de novembro de 2022, passando para 7,55 euros em 9 de outubro de 2023, de acordo com os dados do Observatório de Preços. Já o preço médio do azeite virgem extra passou, no período em análise, de 5,12 euros para 8,66 euros.

Questionada sobre se os atuais preços já permitem fazer face aos custos de produção, Mariana Matos referiu que estes dependem muito do sistema utilizado. Nos olivais tradicionais, de sequeiro, os custos “são muito mais elevados”, uma vez que este sistema precisa de muita mão-de-obra e apresenta uma produtividade mais baixa.

“[…] Penso que com o nível de preços de azeite na origem que se verifica atualmente, mesmo os produtores com sistemas de produção mais tradicionais poderão fazer face aos seus custos de produção, apesar destes também terem aumentado bastante”, referiu.

Com atividade desde 1976, a Casa do Azeite é uma associação patronal de direito privado, que representa a quase totalidade das associações de azeite de marca embalado em Portugal.

Preço trava exportações, consumo interno estável

As vendas de azeite embalado em Portugal recuaram 1%, entre janeiro e outubro, face ao ano anterior, mas a subida dos preços fez as exportações quebrarem 28% até setembro, indicou a Casa do Azeite, cujas empresas associadas representam cerca de 80% das vendas totais de azeite embalado.

“Em relação aos dados das empresas nossas associadas, a variação homóloga (vendas entre janeiro e outubro de 2023) é apenas residual, com uma quebra de cerca de 1% no mercado interno”, referiu a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, falando num comportamento inesperado, tendo em conta que se perspetivavam quebras de consumo superiores.

“Uma explicação poderá ser o facto de os consumidores pensarem que o azeite ainda pode vir a subir mais e fazerem um certo stock do produto. Outra explicação poderá estar relacionada com a maior fiscalização da ASAE [Autoridade de Segurança Alimentar e Económica] sobre os circuitos de comercialização mais informais (feiras, mercados e internet) e com as notícias alertando para fraudes frequentes e, portanto, os consumidores afastam-se desses mercados e passam a comprar mais na distribuição”, apontou.

A Casa do Azeite mostrou-se satisfeita com o aumento da fiscalização, o que classificou como “muito benéfico” para o setor e para os consumidores, “que deixam de comprar gato por lebre”.

Por sua vez, nos primeiros nove meses do ano, as exportações apresentaram uma quebra de 28% em volume, relativamente ao mesmo período de 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Para a Casa do Azeite, esta descida pode ainda vir a acentuar-se “à medida que os aumentos de preço se forem repercutindo ao longo da cadeia de valor”.

Mariana Matos sublinhou que em causa estão mercados com menos tradição de consumo e, por isso, “muito mais sensíveis” aos aumentos de preço. Quando o preço sobe muito, os consumidores mais recentes acabam também por voltar a utilizar outro tipo de gorduras.

“Isso deve preocupar-nos bastante, pois quando as produções estabilizarem e os preços regressarem para valores normais, haverá todo um intenso trabalho a realizar para voltar a conquistar esse mercado perdido. Tipicamente, as quebras de consumo são bastante mais rápidas que a sua recuperação, por isso podemos enfrentar no futuro uma situação bastante desafiante, com produções normais, mas com um consumo muito abaixo do normal”, notou.

Os principais mercados de destino das exportações nacionais continuam a ser Espanha e Itália (a granel) e o Brasil (azeite embalado).

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Jornada Mundial da Juventude custou mais de 34 milhões de euros à Igreja, que conta com lucro

  • ECO
  • 5 Dezembro 2023

Fundação JMJ teve custos como alimentação, transportes e estruturas para os eventos, mas obteve também receitas com inscrições. Balanço aponta para lucro, que será aplicado em projetos para os jovens.

As contas da Fundação JMJ, organismo criado pelo Patriarcado de Lisboa, relativamente à realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estão quase fechadas, sendo que 90% das despesas já estão contabilizadas. O balanço provisório aponta para gastos de 34 milhões de euros, mas a Igreja terá tido lucro com o evento, noticia o Observador (acesso condicionado).

Entre os principais gastos, 18 milhões de euros dizem respeito a alimentação e sete milhões a transportes. Já as estruturas para os eventos centrais e secundários representaram uma despesa de 5,1 milhões de euros, enquanto 3,5 milhões de euros foram para “recursos humanos, tecnologias de informação e serviços”.

Apesar destes valores — cujo montante pode ainda mudar quando as contas estiverem fechadas — a Igreja teve também receitas com as inscrições dos peregrinos, que estão ainda por contabilizar, mas variaram entre 50 e os 235 euros. E as contas já apontam para um lucro com este evento. No entanto, a Fundação JMJ diz que não irá ficar com esse montante; será aplicado em projetos que beneficiem a juventude, em conjunto com a Câmara de Lisboa, a Câmara de Loures e o Governo.

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Ayuso, Prohens, Montero ou Redondo, entre as 20 mulheres que comandam os fios da política espanhola, de acordo com o Instituto Coordenadas

  • Servimedia
  • 5 Dezembro 2023

O Instituto Coordenadas de Governança e Economia Aplicada analisa o top 20 das mulheres espanholas "que darão o que falar em 2024 e definirão a agenda política" de um ano que estreia um novo governo.

O Instituto Coordenadas de Governança e Economia Aplicada (ICGEA) analisou o perfil de 20 políticas que tiveram um “papel destacado em 2023, prestes a terminar, ou que terão presença contínua na agenda política pelas suas ações em 2024”.

De acordo com Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente executivo do ICGEA, “2024 será um ano marcado por grandes eventos, como as eleições europeias em maio ou as eleições regionais na Galícia e no País Basco em julho, e no qual os primeiros avanços do novo governo serão conhecidos, que terá que resolver questões delicadas, como a entrada em vigor da lei da Anistia após seu trâmite de urgência, bem como acompanhar a evolução das políticas de todos aqueles presidentes regionais que venceram as eleições regionais de 2023”.

TOP 20 DO INSTITUTO COORDENADAS

Isabel Díaz Ayuso (PP) se destaca neste organismo como presidente da Comunidade de Madrid por maioria absoluta desde maio passado, e um dos desafios que ela estabeleceu para a legislatura atual é reduzir as listas de espera no sistema de saúde de Madrid.

“Algo que ela já está a conseguir, de acordo com os últimos números fornecidos pela CAM, que é a região com o menor tempo médio de espera para cirurgia, 45 dias, 67 a menos que a média nacional. A sua política baseada na liberalização em áreas-chave como saúde, economia ou educação, e uma dinâmica fiscal que está de acordo com esses valores de liberdade, está mantendo a região que ela lidera como o motor económico da Espanha, uma referência na Europa e também como um polo internacional de atração tanto de talento quanto de investimentos”, diz.

Teresa Ribera (PSOE) também está incluída, a ministra para a Transição Ecológica e a terceira vice-presidente do governo, que pretende adotar medidas para mitigar o impacto do aumento dos preços da energia nos bolsos dos cidadãos, reduzindo impostos nas contas de luz e gás, ampliando o bónus social ou dando descontos nos combustíveis.

“Ribera é especialista em políticas ambientais e de energia, ganhando peso político à medida que as questões relacionadas às mudanças climáticas ganham intensidade e importância na agenda internacional, especialmente após seus sucessos em Bruxelas em energia, e seu trabalho na Cúpula do Clima de Paris”, afirma.

Sobre Margalida Prohens (PP), é apontado que a presidente do Governo das Ilhas Baleares entrou com força na política da comunidade insular depois de tomar o cargo da socialista Francina Armengol nas últimas eleições regionais, após conseguir o apoio do Vox para ser investida sem coalizão com o executivo. “Assim como Ayuso, sua legislatura é marcada por um modelo claro de gestão, moderação e aposta na liberdade individual. Na área do turismo, sua estratégia também será direcionada para frear as proibições em lugares estratégicos das Ilhas, como Minorca, e conter o declínio turístico devido à importância de atividades relacionadas ao sol, praia e náutica nas Baleares, e seu impacto direto em setores essenciais como hotelaria e restaurantes, motores de emprego e crescimento económico sustentável”, acrescenta.

Sobre Margarita Robles (PSOE), é observado que a ministra da Defesa ganhou popularidade durante a pandemia, após ser designada como uma das responsáveis por gerenciar a crise.

“As suas próximas medidas se concentrarão em fortalecer a segurança nacional e as capacidades de defesa, em um período de crises bélicas na Europa. Isso incluirá a modernização do equipamento militar, o fortalecimento das alianças internacionais, especialmente com a OTAN, e a promoção da cooperação em defesa a nível europeu, impulsionando políticas para melhorar o bem-estar e a preparação das forças armadas, enfatizando a integração de tecnologias avançadas e ciberdefesa para enfrentar ameaças emergentes num cenário de segurança altamente tenso e em constante mudança”, relata.

Sobre M.ª José Sáenz de Buruaga (PP), é exposto que, graças à abstenção do PCR, em maio ela foi investida como a primeira mulher a liderar o governo de Cantábria depois de conquistar a maioria simples. “Um mandato que, de acordo com a presidente, será necessariamente marcado pelo diálogo” e buscará “acordos pontuais com base em coincidências programáticas”, sem “vetos, exclusões ou cordões sanitários”. “O seu governo procura um equilíbrio entre crescimento económico e responsabilidade social e ecológica, além de enfatizar a importância da igualdade de género e da inclusão social, desenvolvendo programas específicos para esses fins”.

Francina Armengol (PSOE). Após substituir Meritxell Batet como presidente do Congresso dos Deputados em agosto de 2023, foi responsável por comunicar ao Rei Felipe VI a investidura de Pedro Sánchez em 16 de novembro passado. Farmacêutica pela Universidade de Barcelona, iniciou sua carreira política em 1998, sendo notável sua capacidade de formar alianças e liderar coalizões políticas. O seu cargo anterior foi como presidente da comunidade balear, até a vitória de Marga Prohens, que se propôs a eliminar os limites estabelecidos por Armengol no turismo. “Durante seu mandato, ela implementou medidas como a lei do imposto sobre estadias turísticas, que buscava regularizar o alojamento de visitantes na região. Uma medida que gerou muita controvérsia entre os proprietários da região”.

María Guardiola (PP). Especialmente crítica com o PSOE, e em particular com a gestão de Pedro Sánchez, María Guardiola assumiu a presidência da Junta de Extremadura após seu criticado acordo com o VOX, uma vez que anteriormente afirmou que nunca faria um pacto com essa formação. “A sua investidura foi um evento especialmente notável, pois a Extremadura é uma comunidade autónoma com uma tendência histórica socialista. Guardiola possui uma sólida formação, passou duas vezes em concursos para a Junta e construiu uma carreira técnica como funcionária qualificada em várias posições, o que lhe confere uma trajetória extensa após ter trabalhado em áreas como gestão de informações, pessoal, economia e orçamento, bem como em contabilidade pública, análise e controle orçamentário”, indica.

Nadia Calviño (PSOE). Continua sendo a primeira vice-presidente e ministra dos Assuntos Económicos, enquanto a concretização da sua candidatura para presidir o Banco Europeu de Investimento (BEI) ainda está pendente. “Seja qual for seu destino, ela é uma mulher com potencial. Economista e Técnica Comercial do Estado, com grande domínio de idiomas, com uma tradição familiar de longa data no PSOE, sem construir muitas pontes com seus parceiros de coalizão e visivelmente em conflito com Pablo Iglesias ou Yolanda Díaz. Enquanto permanecer no ministério, um dos seus objetivos é garantir uma melhor utilização dos fundos europeus e o funcionamento das medidas para beneficiar os hipotecados”, afirma.

Rocío Monasterio (Vox). A presidente e porta-voz do Vox na Comunidade de Madrid é, juntamente com Ayuso, uma das políticas mais francas do panorama atual. Monasterio é conhecida pelas suas políticas conservadoras e pela defesa firme da unidade de Espanha, rejeitando qualquer movimento independentista. “Ao advogar por uma imigração controlada e segurança cidadã, e ao propor medidas mais rigorosas nessas áreas, ela ganhou muitos inimigos, principalmente na esquerda. Economicamente, ela apoia a redução de impostos e a desregulamentação para promover o empreendedorismo e a atividade empresarial”, acrescenta.

Yolanda Díaz (Sumar). Ela prometeu “ir além”. A líder do Sumar foi novamente nomeada ministra do Trabalho para os próximos quatro anos, anunciando desde o primeiro dia o reforço da proteção ao desemprego e o aumento do salário mínimo para 2024, para o qual planeia convocar em breve sindicatos e empresários. “O seu inconformismo característico levou-a a estabelecer como objetivos claros a luta contra a desigualdade, a modernização de Espanha e ser uma referência na Europa e, assim, ‘vamos continuar democratizando este país’, na sua sólida aliança com o presidente Sánchez.

Cayetana Álvarez de Toledo (PP). Membro do Congresso dos Deputados da Espanha desde 2023, ela é especialmente crítica com Sánchez na media, nas últimas semanas devido à questão da Lei de Amnistia. “Ela é conhecida pela sua posição firme liberal-conservadora, defesa da unidade de Espanha e defesa de políticas de livre mercado, redução de impostos e desregulamentação para impulsionar a economia. No âmbito social, ela promove a liberdade individual e é crítica das políticas que considera populistas. O seu enfoque na política externa é pró-europeu, destacando a importância da integração e cooperação dentro da União Europeia”.

María Jesús Montero (PSOE). A titular da Fazenda e Função Pública emergiu como uma figura-chave no círculo de confiança de Pedro Sánchez, ocupando o cargo de vice-secretária geral do PSOE, e teve um papel ativo em todas as negociações para garantir o sucesso da nova investidura. “Agora, o ministério que ela dirige enfrenta grandes desafios, como concluir a reforma fiscal, avaliar se mantém os impostos sobre os ricos, bancos e empresas de energia, ou a mudança do modelo de financiamento autonómico. Ela é vista como uma forte candidata do PSOE para a Junta de Andalucía, de onde ela é originária”.

Carmen Fúnez (PP). “Ela é uma discreta ‘sorayista’ que chega ao núcleo duro de Feijóo após ter sido nomeada por ele como vice-secretária de Políticas Sociais e Desafio Demográfico. Iniciou-se na política muito jovem, tornando-se deputada pelo PP nas Cortes de Castilla-La Mancha com apenas 25 anos. A sua trajetória mostra um forte compromisso com a promoção dos direitos das mulheres e dos grupos vulneráveis, defendendo medidas para combater a violência de género e promover a igualdade de oportunidades em todos os campos, especialmente no emprego e na educação”, diz o Instituto Coordenadas sobre ela.

Diana Morant (PSOE). Diana Morant está focada em impulsionar a inovação, a ciência e a tecnologia na Espanha a partir de sua posição como ministra da Ciência e Inovação e das Universidades, priorizando o aumento do financiamento em pesquisa e desenvolvimento, buscando posicionar a Espanha como uma referência em ciência a nível europeu e global. “Morant promove a igualdade de género no campo científico e tecnológico, implementando medidas para aumentar a presença feminina nessas áreas. Ela também enfatiza a importância da educação científica desde cedo, para promover uma sociedade mais informada e preparada para os desafios futuros”.

Ana Redondo (PSOE). Substituta de Irene Montero como ministra da Igualdade, ela conta com mais de duas décadas de trajetória política e, nos primeiros dias, manifestou seu compromisso com a implementação de leis pendentes, principalmente aquelas relacionadas à igualdade de género. “Ela é conhecida pelo seu perfil dialogante, então espera-se que ela lide com habilidade os desafios inerentes à sua nova responsabilidade, incluindo a herança da controversa lei do ‘sim é sim’ ou a Lei Trans”.

Pilar Alegría (PSOE). Entre as medidas que pretende implementar, a ministra da Educação e Desporto está a nova Lei de Educação, com foco na digitalização, inclusão e sustentabilidade nas salas de aula. “Planeja fortalecer o desporto no currículo escolar e apoiar atletas de alto desempenho; buscando a cooperação entre educação e desporto para promover estilos de vida saudáveis e acessíveis a todos. Recentemente, ela afirmou que não favorecerá a proibição do acesso a celulares por parte das crianças, mas sim tentará melhorar a relação dos jovens com essas novas tecnologias, para que seja uma relação muito mais prudente e segura”, aponta essa entidade.

Sira Rego (IU). Como ministra da Juventude e Infância, ela propõe a implementação de medidas voltadas para melhorar o bem-estar e as oportunidades para crianças e jovens na Espanha. As suas iniciativas se concentrarão em promover a educação inclusiva e de qualidade, aumentar o acesso a moradias acessíveis e promover a inserção laboral dos jovens. “Rego também dará prioridade a políticas de proteção infantil na luta contra a pobreza infantil e o abuso, e buscará expandir os programas de saúde mental – apoio psicossocial, reconhecendo os desafios específicos que os jovens enfrentam na sociedade atual”.

Mónica García (Más Madrid). Formada em Medicina, ela exerceu sua profissão no Hospital 12 de Octubre como anestesista. Entusiasta da saúde pública, ela é uma “firme defensora do sistema nacional de saúde como um dos pilares da nossa sociedade. A partir de sua nova posição como ministra da Saúde, ela continuará a linha que começou a desenhar desde a oposição na Assembleia de Madrid. Assim como Ayuso, entre seus desafios estão reduzir as listas de espera, mas adotando uma estratégia diferente; aprovar o novo plano contra o tabaco, realizar um grande pacto de Estado para a Saúde Mental, criar a Agência Estatal de Saúde Pública ou concluir a Lei de Equidade e Universalidade”.

María José Rodríguez de Millán Parro (Vox). Deputada por Madrid e porta-voz do Vox no Congresso dos Deputados na XV legislatura da Espanha, destaca-se pela sua firme defesa da unidade de Espanha, com uma clara oposição a qualquer movimento separatista. “No campo da segurança, ela advoga por políticas mais rigorosas, incluindo o reforço dos órgãos de segurança do Estado, a promoção de valores tradicionais e familiares. Ela é crítica em relação às políticas de imigração atuais, propondo uma abordagem mais restritiva. O seu discurso político destaca a importância de preservar a identidade nacional e os valores conservadores na sociedade espanhola”.

Alma Ezcurra (PP). “Esta deputada do PP na Assembleia de Madrid é uma figura política ainda emergente. Recentemente, ela se tornou viral pela sua serenidade e firmeza ao rejeitar a amnistia, qualificando-a como “uma fraude redigida por criminosos”. Com graduação em Direito, seus primeiros passos na política remontam à sua presença na Fundação Faes, como analista júnior no laboratório político de José María Aznar, no departamento de Publicações; posteriormente, ela foi diretora de assuntos públicos da consultoria Lasker, cargo que deixou para ser incluída nas listas autonómicas de Ayuso para as eleições passadas”, assinala.

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O crescimento das iniciativas de digitalização nos processos de reclamação civil impulsiona a transformação do setor jurídico

  • Servimedia
  • 5 Dezembro 2023

Em 2022, foram registrados mais de 86.000 acidentes de trânsito em Espanha, resultando em 1.100 vítimas fatais e numerosos feridos. No entanto, em 2023, as tabelas de indemnização aumentaram em 8,5%.

Para lidar com esse alto volume de casos, nos últimos anos, a tecnologia tem sido aplicada aos processos legais. A digitalização no setor jurídico está contribuindo para democratizar o acesso a consultoria jurídica, eliminando a necessidade de advogados locais para lidar com reclamações significativas e os custos envolvidos nisso. A especialização impulsionada pela tecnologia está desenvolvendo um novo quadro de confiança dos usuários em novos operadores jurídicos reconhecidos no setor, independentemente da sua localização geográfica.

Embora a transformação digital no setor jurídico esteja ocorrendo gradualmente, projetos como o Calculatuindemnización estão liderando a mudança, oferecendo uma experiência digital centrada no usuário no campo das reclamações civis.

Apesar das ferramentas tecnológicas disponíveis, a principal barreira é a perceção do usuário em relação aos operadores jurídicos digitais: “Na nossa opinião e experiência”, afirma Víctor Climent, CEO do Calculatuindemnización, “a barreira mais complicada é a visão que o usuário tem em relação ao operador jurídico digital, pois confiar um assunto pessoal, no nosso caso, traumático, como acidentes de trânsito, para um operador jurídico não referenciado, é, em muitos casos, o fator limitante para que o operador jurídico decida digitalizar sua empresa”.

Apesar desse desafio, o Calculatuindemnización, uma empresa legaltech que aposta na tramitação 100% digital de reclamações de indemnizações por acidentes de trânsito, estabeleceu-se como referência no setor graças ao seu modelo digital especializado, que revolucionou a forma como as reclamações por lesões decorrentes de acidentes de trânsito são geridas.

Através de sua própria tecnologia e foco no usuário, a empresa conseguiu gerenciar uma carteira ativa de mais de 1.800 feridos e espera dobrar esses números até 2024. Com uma participação de mercado de 4%, a empresa espera crescer para 10% através de uma estratégia de crescimento baseada em intensificação da tecnologia e otimização de processos.

Com a entrada de projetos jurídicos como o Calculatuindemnización, o foco está em agregar e concentrar o valor do relacionamento jurídico entre o operador e o usuário em particular, com a aplicação de tecnologia amigável ao usuário que ajude ambas as partes a otimizar o processo jurídico em ambas as extremidades.

Nesse sentido, a digitalização de processos que buscam a otimização de uma reclamação traumática para o usuário contribuiu para democratizar o acesso da população aos recursos jurídicos nessa área, pois “não é mais necessário ter advogados de referência no seu ambiente para delegar questões que representem um prejuízo significativo no seu dia a dia”, explica Víctor Climent.

Para o CEO do Calculatuindemnización, “o setor tende inequivocamente à especialização graças à tecnologia, por isso lideramos esse propósito com o objetivo de alcançar um contexto em que, daqui a alguns anos, o usuário que sofrer um acidente confiará mais em delegar seu assunto a um operador jurídico especializado e reconhecido no setor, com uma trajetória online, do que em atender a uma referência de um advogado ou um familiar, sem especialização ou reconhecimento”, conclui.

O desafio tecnológico também implica, como elemento-chave e diferencial em relação ao escritório de advocacia tradicional, uma forte especialização distante do conceito multidisciplinar que representa mais de 80% dos escritórios de advocacia atualmente.

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Fundação Jiménez Díaz, La Paz ou Clínic Barcelona, entre os 30 melhores hospitais de Espanha, de acordo com a Forbes

  • Servimedia
  • 5 Dezembro 2023

Estes centros, juntamente com outros espalhados pela geografia espanhola, fazem parte de uma nova lista que destaca cerca de trinta hospitais em 10 disciplinas médicas, como Pneumologia.

A Forbes acaba de publicar uma nova lista. Desta vez, a revista internacional destaca os 30 hospitais mais notáveis em um total de 10 especialidades médicas e cirúrgicas. Dessa forma, é possível conhecer quais serviços se destacam no panorama de saúde espanhol em Cardiologia, Neurologia, Dermatologia, Cirurgia Plástica, Estética e Reparadora, Pneumologia, Oncologia Médica, Medicina Interna, Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, Cirurgia Ortopédica e Traumatologia e, por último, Ginecologia e Obstetrícia.

“Para elaborar a seleção dos melhores centros por especialidade médica, a Forbes considerou diferentes fatores. Entre eles, a presença nos índices nacionais e internacionais mais importantes, os prémios recebidos ou os últimos marcos alcançados pelas equipes de saúde que atuam nesses serviços, além dos hospitais preferidos pelos residentes médicos nos últimos anos”, afirma Jimena Azinovic, diretora de Comunicação da SpainMedia, grupo editor da Forbes.

Do total de mais de 700 hospitais no nosso país, foram selecionados para a área de Cardiologia o Hospital Universitário Virgen Macarena de Sevilha, o Hospital Clínico San Carlos e o Hospital Universitário Quirónsalud Madrid; para a área de Neurologia, o Hospital Universitário e Politécnico La Fe, o Hospital Universitário Ruber Juan Bravo e a Clínica Universidade de Navarra; para a área de Dermatologia, o Hospital Universitário Virgen de las Nieves, o Hospital Clínic de Barcelona e a Clínica Dermatológica Internacional; e para a área de Cirurgia Plástica, Estética e Reparadora, o Hospital Universitário La Paz Madrid, o Hospital Vithas Valencia 9 de Octobre e o Centro Médico Teknon.

Quanto à Pneumologia, foram incluídos o Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz, o Hospital Universitário La Princesa e o Hospital Universitário 12 de Octubre de Madrid; para a Oncologia Médica, o Hospital Universitário Ramón y Cajal de Madrid, o MD Anderson Cancer Center Madrid e a Fundación Jiménez Díaz; para a Medicina Interna, estão La Paz, o Hospital Universitário Dexeus e o Hospital Clínic de Barcelona; e para a Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, o Hospital Universitari Germans Trias i Pujol, o Hospital Quirónsalud Sagrado Corazón de Sevilha e o Hospital Clinic Barcelona.

Por fim, na área de Cirurgia Ortopédica e Traumatologia foram selecionados o Hospital Universitário Marqués de Valdecilla de Santander, o Hospital Universitari Vall d’Hebrón de Barcelona e o Hospital Quirónsalud Barcelona; e na área de Ginecologia e Obstetrícia estão o Hospital Universitário Gregorio Marañón, o Hospital Ruber Internacional e o Hospital Universitário Virgen del Rocío de Sevilha.

“Os únicos hospitais que aparecem repetidamente na lista são o Hospital Clínic de Barcelona, o Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz e o Hospital Universitário La Paz. Três centros que se destacam em serviços como Dermatologia, Oncologia Médica ou Medicina Interna, respetivamente, com trajetórias que evoluíram de forma notável e que lhes permitiram fazer parte de algumas das listas nacionais e internacionais mais prestigiadas do mundo”, afirma Jimena Azinovic.

Esta seleção dos melhores centros por especialidade é adicionada a uma série de listas que a Forbes publica anualmente para valorizar alguns dos recursos mais notáveis ​​no nosso país, como a lista dos melhores médicos ou a lista de hospitais de referência na Espanha.

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Harvard acusada de travar investigação sobre Facebook após Zuckerberg doar 500 milhões

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

Investidora acusa instituição de desmantelar a equipa após começar a analisar dados sobre a rede social Facebook. Kennedy School rejeita alegações de tratamento injusto e interferência dos doadores.

Uma investigadora sobre desinformação, que deixou a Universidade de Harvard em agosto, acusou a instituição de amordaçar o seu discurso e, depois, de desmantelar a sua equipa, após começar a analisar dados sobre a rede social Facebook.

Estas ações que impactaram o trabalho de Joan Donovan coincidiram com uma doação de 500 milhões de dólares a Harvard por uma fundação dirigida pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e a sua esposa, Priscilla Chan, noticiou a agência Associated Press (AP).

Numa denúncia divulgada esta segunda-feira, Donovan pede investigações por parte do conselho geral de Harvard, do gabinete do procurador-geral de Massachusetts e do Departamento de Educação dos EUA, sobre “influência inapropriada”.

O diretor da Whisteblower Aid, uma organização sem fins lucrativos que apoia Donovan, classificou o alegado comportamento da Harvard Kennedy School e do seu reitor como uma “traição chocante” da integridade académica desta escola de elite.

Em resposta, a Kennedy School rejeitou as alegações de tratamento injusto e interferência dos doadores. “A narrativa está cheia de imprecisões e insinuações infundadas, particularmente a sugestão de que a Harvard Kennedy School permitiu que o Facebook ditasse a sua abordagem à investigação”, frisou o porta-voz da instituição, James F. Smith, em comunicado.

Mark Zuckerberg, fundador do FacebookWikimedia Commons

A declaração da Whistleblower Aid cita Donovan, que acusa Dean Douglas Elmendorf de submeter a sua equipa à “morte por mil cortes” depois de a investigadora ter começado a fazer planos robustos, em outubro de 2021, para investigar os chamados Arquivos do Facebook, que foram reunidos pela ex-funcionária Frances Haugen para destacar danos públicos.

Apesar da posição pública da empresa de que Haugen estava a exagerar, Donovan e outros investigadores independentes consideraram os documentos como uma confirmação de que o Facebook tinha radicalizado as pessoas, os seus algoritmos fomentavam a animosidade racial, encorajavam a limpeza étnica e prejudicavam a saúde mental dos adolescentes.

“Eu acreditava, honestamente, que esses eram os documentos mais importantes da história da Internet”, realçou esta segunda-feira Donovan, numa entrevista. Donovan contou que ficou impedida de contratar e de começar projetos, ao ver interrompida a sua arrecadação de fundos, e foi impedida de realizar conferências com mais de 30 participantes ou lançar um podcast.

A investigadora destacou que, depois, o seu contrato foi encurtado e que recusou uma indemnização porque sentiu que seria cúmplice “se recebesse uma recompensa pelo silêncio”.

Harvard contratou Donovan, agora professora assistente na Universidade de Boston, em 2018, onde liderou o Projeto de Investigação em Tecnologia e Mudança Social. Em maio de 2020, foi promovida a diretora de investigação do Shorenstein Center da Kennedy School, onde lecionou.

No seu comunicado, a Kennedy School negou que Donovan tenha sido demitida e aponta que esta era membro da equipa – não do corpo docente – e todos os projetos de investigação na escola devem ser liderados por membros do corpo docente.

A escola “tentou durante algum tempo identificar outro docente que tivesse tempo e interesse para liderar o projeto. Depois de esse esforço não dar certo, o projeto teve mais de um ano para ser encerrado” e a maioria dos membros da equipa de investigação permaneceu em funções, frisou.

Donovan garantiu, por sua vez, que não tinha conhecimento de qualquer procura por alguém para assumir a chefia do projeto de investigação que fundou e para o qual disse ter arrecadado 12 milhões de dólares.

A Kennedy School apontou ainda que a doação de Zuckerberg foi para a Universidade de Harvard, para uma iniciativa sobre inteligência artificial não relacionada. Quer Chan, quer Zuckerberg frequentaram Harvard, onde o Facebook foi lançado pela primeira vez.

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Embedded Everything Conference: todas as empresas serão fintechs?

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  • 5 Dezembro 2023

No início de 2024, Lisboa irá receber a primeira edição da “Embedded Everything”. A conferência junta líderes nacionais e internacionais da indústria digital para debater o futuro da Embedded Finance.

A Embedded Everything arrancará no dia 27 de Fevereiro de 2024, juntando líderes dos serviços financeiros, distribuidores e tech enablers para discutir o futuro da Embedded Finance, num evento pioneiro organizado pela Portugal Fintech com o apoio do ECO.

A “Embedded Finance” é uma tendência em crescimento acelerado que se traduz na fusão inteligente de serviços financeiros em plataformas e negócios do dia-a-dia, tornando a banca, os pagamentos e os seguros facilmente acessíveis aos utilizadores dentro desses ambientes. A conferência “Embedded Everything” visa proporcionar uma visão abrangente desse fenómeno transformador, destacando oportunidades, desafios e as tendências mais recentes no universo da tecnologia financeira.

Com programa e oradores ainda por anunciar, o evento contará com 30 oradores e 5 painéis e case studies, passando por temas como Embedded Payments, Marketplaces, Embedded Savings, Ecosystems, Digital Lending e Embedded Insurance.

"Estamos a testemunhar uma tendência em crescimento acelerado, onde a integração de serviços financeiros em soluções não financeiras se torna cada vez mais atrativa para o consumidor. A visão de que, no futuro, todas as empresas serão fintechs está mais próxima do que nunca. O propósito central da Embedded Everything é unir os agentes que irão tornar essa visão em realidade.”

João Freire de Andrade, Presidente da Associação Portugal Fintech

A Fintech House, o maior hub de fintechs em Portugal e local de colaboração e discussão, será o palco ideal para a reunião de executivos de topo na integração de serviços financeiros em soluções não financeiras.

A “Embedded Everything” promete ser um marco crucial no panorama da tecnologia financeira em Portugal, abrindo portas para a transformação de todas as empresas em fintechs. Fique atento para mais detalhes sobre oradores e programa a serem anunciados em breve.

Aceda AQUI ao site oficial da conferência.

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A America’s Cup e a CUPRA unem-se numa aliança estratégica para inspirar o mundo a partir de Barcelona

  • Servimedia
  • 5 Dezembro 2023

A marca automobilística torna-se Parceira Global do Evento e apresentará o 'CUPRA Cube', uma contagem regressiva em colaboração com a Omega, cronometrista oficial da 37ª America's Cup.

A America’s Cup e a CUPRA assinaram um acordo pelo qual a marca automobilística sediada em Martorell (Barcelona) torna-se a nova Parceira Global do troféu desportivo mais antigo do planeta, cuja 37ª edição ocorrerá em Barcelona entre os meses de agosto e outubro de 2024.

Para marcar o início dessa colaboração, a marca apresentou o ‘CUPRA Cube’ no bairro da Barceloneta. O inovador cronómetro, em colaboração com a Omega, o Cronometrista Oficial da 37ª America’s Cup, traz o lema ‘Two dreams. One countdown’ (‘Dois sonhos. Uma contagem regressiva’). Quando o cronómetro chegar a zero, não apenas dará a largada para a Copa, mas também revelará as primeiras imagens do novo CUPRA Terramar, o carro oficial da competição. O SUV elétrico desportivo da marca, que presta homenagem ao local de nascimento da CUPRA, também será apresentado integralmente no contexto da 37ª America’s Cup.

Como Parceira Global, a CUPRA terá uma presença relevante durante todo o evento, conectando-se com os fãs de vela de todo o mundo e reforçando a visibilidade global da marca. Durante a competição, a CUPRA fará parte da ‘fan zone’ da Race Village para se conectar com os seguidores, cidadãos de Barcelona e visitantes.

“No CUPRA, acreditamos que nossa cidade é o local ideal para sediar a 37ª America’s Cup e se tornar o epicentro do desporto em nível global”, explicou Wayne Griffiths, CEO da CUPRA. “Como uma marca desportiva impulsionada pela emoção, estamos orgulhosos de patrocinar eventos internacionais de grande escala que estão totalmente alinhados com nossos valores e nossa ambição de inspirar o mundo a partir de Barcelona e alcançar a vitória. Esta é também uma grande oportunidade para reviver o espírito inesquecível dos Jogos Olímpicos de 1992, com uma competição verdadeiramente internacional que mostrará o melhor dessa cidade vibrante”, acrescentou.

No próximo ano, pela primeira vez na história da competição, será realizada também a Puig Women’s America’s Cup. O objetivo dessa iniciativa é proporcionar às velejadoras uma plataforma para mostrar suas habilidades e talento numa regata de alto nível, além de oferecer um meio para que desenvolvam suas habilidades na America’s Cup. Além disso, a Youth America’s Cup, uma regata para participantes com menos de 25 anos, permitirá que os novos talentos mostrem ao mundo sua capacidade. Com o patrocínio da 37ª America’s Cup, a CUPRA pretende apoiar a inclusão no desporto e inspirar as novas gerações.

“Estamos muito orgulhosos de que a CUPRA se junte à família de patrocinadores da 37ª America’s Cup”, disse Grant Dalton, CEO da America’s Cup. “Sabemos que eles são muito orgulhosos e apaixonados por Barcelona, por desempenho e obsessão, valores que também representam a America’s Cup. A CUPRA nos ajudará a nos conectar com as pessoas de Barcelona e do mundo inteiro, por meio de ativações ousadas que contarão a história do evento, sua inovação, sua história e sua inspiração”, acrescentou.

A America’s Cup é a regata sem segundo lugar. Ou se ganha ou se perde, e assim tem sido por mais de 170 anos. Criada em 1851, a competição tem um grande impacto global e uma essência de desafio constante. O seu propósito de criar sinergias entre design, performance e inovação também está profundamente enraizado no DNA da CUPRA. A regata ocorrerá na área do Port Vell de Barcelona e ao longo da praia, até o Port Olímpic.

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Hoje nas notícias: vistos, gastos da JMJ e cadastro predial

  • ECO
  • 5 Dezembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A prorrogação dos vistos vai ocorrer de forma automática, caso a pessoa que fez o pedido não tenha registo criminal, entre outros fatores. Já o Balcão Único do Prédio contabiliza cerca de 2 milhões de registos no final deste ano. A Jornada Mundial da Juventude volta às notícias, numa altura em que a Igreja diz ter 90% das contas fechadas, apontando para um lucro. Veja estas e outras notícias que estão esta manhã nos jornais nacionais.

Prorrogação de visto será automática para quem não tem registo criminal

Os pedidos para prolongar os vistos vão ser deferidos automaticamente caso a pessoa em causa não tenha registo criminal ou outros fatores de ponderação, uma medida que surge no âmbito da remodelação do antigo SEF. O objetivo das medidas, aprovadas em Conselho de Ministros e que têm ainda de ser promulgadas, é agilizar o sistema.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Gastos da JMJ já totalizam 34 milhões. Igreja tem “mais de 90%” das contas fechadas

As contas da Fundação JMJ relativamente à realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estão quase fechadas, sendo que 90% está já contabilizado. O balanço provisório aponta para gastos de 34 milhões de euros, dos quais 18 milhões dizem respeito a alimentação e sete milhões em transportes. No entanto, a Igreja teve também receitas com as inscrições, que estão ainda por contabilizar, mas as contas já apontam para um lucro com este evento — que será aplicado em projetos de juventude.

Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado)

Balcão único do prédio fecha o ano com dois milhões de registos

O Balcão Único do Prédio, que permite saber onde começam e acabam as propriedades e os seus donos, terminará o ano com cerca de dois milhões de prédios rústicos georreferenciados, sendo que atualmente tem 1,94 milhões. Tal cobre aproximadamente 30% da área geográfica dos 153 municípios do país que não dispõem de cadastro predial, sendo que se se juntarem os restantes dados dados disponíveis, possibilita conhecer “em termos de uso, ocupação e dominialidade”, 90% da área, como explica o secretário de Estado da Justiça.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Urgências dos hospitais do SNS tiveram quebra de 20% em dois meses

Registou-se uma quebra de 20% nas urgências dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde em outubro e novembro, comparando com o mesmo período de 2022. Estes dois meses foram os primeiros completos em que os médicos cumpriram a escusa de horas extraordinárias para além das 150 anuais obrigatórias. Neste período verificaram-se então menos 236.448 episódios de urgência, o que corresponde a uma média de quase 3.900 episódios a menos por dia.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso condicionado).

Agências de viagens na Internet cobram tarifas encapotadas

Vários consumidores queixam-se da cobrança de tarifas encapotadas pelas agências de viagens low-cost. A maioria das reclamações diz respeito à subscrição prime da eDreams, que os consumidores dizem não ter consciência de subscrever e que cobra depois uma anuidade. No entanto, há também queixas de situações semelhantes em plataformas e agências como Rumbo, Opodo e Volotea. Posteriormente, o Jornal de Notícias acrescentou a posição da eDreams.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado).

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A madrugada de domingo, o momento favorito dos ladrões nos negócios espanhóis

  • Servimedia
  • 5 Dezembro 2023

A madrugada de domingo é o momento com mais roubos e invasões da semana nos negócios espanhóis, segundo o terceiro relatório do Observatório Securitas Direct, "Os pequenos negócios e sua segurança".

O novo relatório do Observatório Securitas Direct indica que, por tipologia de negócio, os roubos em escritórios concentram-se durante a tarde e madrugada do fim de semana. – Em armazéns, ocorrem em qualquer dia no horário da tarde/noite, e em bares ou restaurantes durante a madrugada, independentemente do dia.

Com o relatório “Os pequenos negócios e sua segurança”, a empresa continua a fornecer dados sobre a segurança no país, as áreas mais seguras para os estabelecimentos, bem como os padrões de uso e preocupações dos proprietários. O estudo aponta que, por tipologia de negócio, os roubos em escritórios se concentram durante a tarde e madrugada do fim de semana; no caso de armazéns, costumam ocorrer em qualquer dia da semana, mas no horário da tarde e noite; e em bares ou restaurantes, durante a madrugada, independentemente do dia.

Para a elaboração do relatório, a empresa baseou-se no número de disparos de alarme e invasões reais por área atendidas durante 2022 pela Central Recetora de Alarmes (CRA) da Securitas Direct – a maior da Europa, com sedes em Madrid e Cornellà – que recebe os sinais dos 2 milhões de alarmes conectados aos quais a empresa presta serviço na Espanha.

TÉCNICAS DE ROUBO

O relatório do Observatório Securitas Direct também aponta para o “modus operandi” dos ladrões de acordo com o tipo de negócio. Em geral, os intrusos costumam buscar roubos rápidos e fáceis de executar para objetos de menor valor, e intervenções mais violentas e preparadas para os botins de maior valor.

Em bares, restaurantes e lojas, o método mais usado é atacar a montra com um objeto. Os intrusos geralmente acedem pelo buraco que fazem e retiram a mercadoria das montras.

Em armazéns, escritórios e tabacarias, a técnica mais usada é o buraco e a invasão, geralmente ocorrendo durante a noite, fazendo furos nas paredes ou portas. Os ladrões costumam aceder através de locais vizinhos, escadas ou salas de lixo nos prédios.

Em casas de jogos e escritórios de gestão, são utilizadas lanças térmicas capazes de atingir até 5000 graus para derreter o material. O principal objetivo dos ladrões são os cofres.

Em farmácias e escritórios, os ladrões usam o “sacacorchos”, uma ferramenta para extrair o cilindro e abrir a porta. Geralmente são usados em portas de emergência ou acessos de prédios em estabelecimentos.

No caso de joalharias e lojas de eletrónica, a técnica mais usada é o “alunizaje”. Consiste em estrelar um veículo contra as lojas, normalmente com material de alto valor. Os assaltantes pegam a mercadoria e fogem rapidamente.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 5 de dezembro

  • ECO
  • 5 Dezembro 2023

Ao longo desta terça-feira, 5 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Consolidar investiu em 11 empresas. Só 5,8% do programa chegou aos beneficiários finais

Growth tem mais três investimentos em pipeline, a rondar 3,3 milhões de euros. Expectativa é que um possa ser fechado já em janeiro – uma empresa portuguesa de componentes de automóveis.

Mais de um ano depois de ter sido lançado no terreno, são 11 as empresas que integram o Programa Consolidar. Em causa estão 63 milhões de euros investidos em beneficiários finais, mas a execução do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), que foi lançado no contexto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é de apenas 5,8%.

Este programa arrancou no terreno com a escolha de 14 capitais de risco, em setembro de 2022, mas, entretanto, o leque foi reduzido para 11. Contudo, a meta continua a ser a mesma – injetar 500 milhões de euros em PME e mid caps até 31 de dezembro de 2025.

A mais recente atualização do Consolidar, divulgada a 20 de novembro, da conta de 11 empresas, mas na verdade só nove receberam verbas do FdCR, porque, duas das empresas em que a Growth Partners Capital investiu estão localizadas em Espanha e as regras do programa ditam que “fundos podem concretizar operações de investimento fora do território nacional até ao montante total dos fundos privados”.

“Há uma condição importante a ser observada: cada Fundo de Capital de Risco (FCR) deve investir, em empresas sediadas ou a operar em Portugal, um valor no mínimo igual à quantia investida pelo Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) nesse mesmo fundo”, explicou ao ECO fonte oficial do Banco Português de Fomento. Embora os investimentos internacionais sejam permitidos, “está contratualmente estabelecido que o Fundo deverá investir em empresas estabelecidas ou a operar em Portugal num montante, pelo menos, igual à dotação realizada pelo FdCR no FCR”, acrescentou a mesma fonte.

A Growth investiu 7,73 milhões de euros na Sistemas Kern e 7,49 milhões na ID Energy, ambas empresas espanholas, que não receberam qualquer verba do FdCR. Miguel Herédia explicou ao ECO a opção, com o facto de o fundo ser “assumidamente ibérico” e a sua “estratégia passar por investir em empresas em Portugal e Espanha”. “Uma estratégia definida antes mesmo de a Growth saber se seria ou não escolhida para integrar o Programa Consolidar”, garantiu.

“Integrar o Consolidar facilitou o levantamento de 35 milhões de capital privado”, explicou ainda Miguel Herédia, precisando que a maior parte foi mesmo “levantado em Espanha”. No entanto, o responsável reconhece que investir em empresas espanholas não ajuda à execução do FdCR e que, por isso, não puderam ter um reforço do capital público no verão.

Os fundos de investimento constituídos para a capitalização de empresas obedeciam a uma regra: no máximo, 70% das verbas eram garantidas pelo Fundo de Capitalização e Resiliência e, no mínimo, 30% de investimento privado.

O responsável avançou que tem mais três investimentos em pipeline, a rondar os 15 milhões de euros. A expectativa é de um deles possa ser fechado já em janeiro. Em causa está uma empresa portuguesa de componentes de automóvel, revelou.

Apesar de ser a capital de risco com maior número de investimentos (4), estes somam 21,63 milhões de euros, ficando assim atrás dos três investimentos da Crest Capital Partners que ascendem a 26,06 milhões. As restantes capitais de risco investiram apenas numa empresa, sendo que dois desses investimentos já ocorreram neste último trimestre do ano e ambos na área da saúde.

A Core Capital investiu sete milhões (dos quais 4,79 são do FdCR) na PSHC- Gest e, segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), entrou na produtora de paletes de madeira Palsystems (60%), num investimento que deverá rondar os 7,8 milhões de euros. Já a Horizon Equity Partners investiu três milhões (2,1 milhões do FdCR) na Dilectus – Residências Assistidas, uma empresa do Funchal.

A ActiveCap, Oxy Capital, 3XP Global, Inter-Risco e Hcapital ainda não têm qualquer investimento divulgado, apesar de as duas últimas terem avançado ao ECO, em setembro, que contavam fechar as primeiras operações ainda nesse mês.

Recorde-se que as capitais de risco têm de ter os investimentos concluídos até ao final de 2025, caso contrário, o montante de FdCR recebido terá de ser devolvido. Inclusivamente, se já tiver sido adiantado dinheiro, que não foi investido, esse tem de ser devolvido, conforme estabelecido no PRR. Razão pela qual, desde início, as capitais de risco criticaram a demora na seleção das candidaturas. As regras determinam ainda que depois de 2025, nos cinco anos seguintes, os fundos terão de ir retirando as posições que constituíram nas empresas.

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