PS unido em torno de Carneiro. Mariana desiste e Medina avalia

Máquina partidária não quer um confronto interno a prejudicar as autárquicas. Por isso, prefere uma lista única, encabeçada pelo candidato repetente que fará a travessia do deserto.

O pavor de que uma guerra interna no PS prejudique as autárquicas, já em finais de setembro ou inícios de outubro, está a levar a máquina partidária numa corrida a apoiar José Luís Carneiro a uma candidatura única à liderança socialista. Por isso, Mariana Vieira da Silva, que não excluía concorrer, já desistiu e Fernando Medina deverá seguir pelo mesmo caminho, mas ainda está em reflexão interna, apurou o ECO junto de várias fontes socialistas.

A solução ideal para o aparelho seria o presidente do PS assumir a direção interina até às eleições locais e só depois haver diretas e Congresso. Mas Carlos César já recusou ficar tanto tempo no cargo, ainda que de forma provisória. Por isso, a alternativa é eleger o novo secretário-geral em junho/julho e marcar o Congresso para depois das autárquicas, hipótese que já tinha sido aventada tanto por José Luís Carneiro como por Mariana Vieira da Silva.

A comissão nacional do PS, liderada pelo presidente do partido, Carlos César, reúne-se este sábado para marcar o calendário da sucessão. Pedro Nuno Santos abandona os comandos socialistas no mesmo dia, a 24 de maio, e Carlos César vai assumir temporariamente a liderança até às diretas. Entre os potenciais candidatos que se perfilam está desde logo José Luís Carneiro, que já anunciou que vai disputar novamente o trono do Rato. Alexandra Leitão, que está na corrida à Câmara de Lisboa, já afastou uma eventual candidatura, preferindo dedicar-se às eleições locais. Também Duarte Cordeiro, da ala pedronunista se colocou de fora.

No espaço de 24 horas, Mariana Vieira da Silva já deixou cair uma eventual candidatura, depois de ter admitido, em entrevista à SIC Notícias, que poderia avançar. “Nunca excluí. Estou disponível para, das mais diversas formas, ajudar o PS a encontrar um caminho que possa ser de união”, afirmou esta terça-feira à noite. E até atirou umas larachas a José Luís Carneiro: “Só porque alguém já se candidatou no último congresso do PS não tem um direito reforçado ou prioritário para ser líder do PS”.

Mas a ex-ministra da Presidência, que já foi número dois do Governo de maioria absoluta socialista de António Costa e que, nestas legislativas, foi reeleita deputada, encabeçando a lista por Lisboa, percebeu que não tinha condições para reunir o apoio do partido e acabou por recuar, sabe o ECO. Nas últimas diretas, não apoiou nem Pedro Nuno Santos, nem José Luís Carneiro.

Fernando Medina, outro dos delfins de Costa, ainda está a avaliar se arrisca ou não, mas o mais provável é que também deixe Carneiro seguir o seu caminho, comenta-se entre as estruturas partidárias. O ex-ministro das Finanças, autor do maior excedente orçamental, de 1,2% do PIB, até colhe alguma simpatia aqui e acolá, mas “não tem tração no partido”, argumentam várias tropas socialistas. De lembrar que Medina se colocou de fora das listas para as legislativas de 18 de maio e foi contra o chumbo da moção de confiança que derrubou o Governo de Luís Montenegro. Divergências à parte, apareceu na campanha do PS a dar apoio a Pedro Nuno Santos, no grande comício da Aula Magna, em Lisboa.

“Temos de ter tempo de reflexão e respeito pelo secretário-geral em funções pela campanha dura e resultado muito doloroso. Não me irei pronunciar nos próximos dias, creio que ainda não é o tempo. No dia a seguir às eleições, ainda há muita coisa a digerir, disse Fernando Medina à Rádio Renascença.

Nesta fase, as federações e concelhias já se unem em torno de José Luís Carneiro, que conta com o apoio de Augusto Santos Silva, João Soares e Eurico Brilhante Dias. É um repetente. Há um ano perdeu as diretas para Pedro Nuno Santos. Não é visto como carismático, mas alguém que dará “tranquilidade” ao partido depois do massacre eleitoral de domingo, capaz de enfrentar um deserto de eventualmente quatro anos de legislatura, papel que António José Seguro desempenhou durante a governação do social-democrata Pedro Passos Coelho, entre 2011 e 2015.

“O PS deve ser aquilo que sempre foi, um fator de estabilidade e de confiança no futuro. Temos de ter a capacidade de, em sede parlamentar, sermos capazes de assentar compromissos, PS e AD. E o PS deve ser claro na garantia de viabilização do Governo, porque é isso que os cidadãos nos pedem”, defendeu José Luís Carneiro, em entrevista à CNN Portugal. Mas rejeitou por completo uma solução de bloco central, porque “seria prejudicial aos dois partidos subsumirem-se”.

Pode ser que depois surja um novo ‘António Costa’. É a esperança do partido. Mas, agora, a grande preocupação é vencer as autárquicas e é nisso que todo o partido está focado e unido, relegando para segundo plano qualquer disputa interna.

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Spinumviva pede mais tempo para responder à Ordem dos Advogados

  • ADVOCATUS
  • 21 Maio 2025

A empresa familiar de Montenegro, a Spinumviva, tem agora até 4 de junho para fornecer as informações e a documentação solicitadas pela Ordem dos Advogados.

A Spinumviva, empresa familiar de Montenegro, pediu uma prorrogação de prazo para apresentar esclarecimentos ao Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados (OA), avança o Observador. Este pedido surge no âmbito do processo de averiguação instaurado pela OA por suspeitas de procuradoria ilícita.

Assim, a sociedade atualmente gerida por Hugo Montenegro, filho do primeiro-ministro, tem agora até 4 de junho para fornecer as informações e a documentação solicitadas pela Ordem dos Advogados. O motivo da extensão do prazo prende-se com a alteração dos corpos gerentes na Spinumviva e o facto de Hugo Montenegro não ser o sócio-gerente à data dos factos que estiveram na origem do envio do comunicado do passado dia 28 de fevereiro daquela sociedade.

A criação da empresa familiar de Luís Montenegro – a Spinumviva – ganhou contornos políticos em março, levantando questões sobre o papel que o primeiro-ministro terá nesta sociedade. Colocando de lado as dúvidas de potencial conflito de interesses entre o primeiro-ministro e a Solverde, ficam ainda no ar dúvidas relativamente aos atos praticados pela própria empresa. Se configuram, ou não, atos jurídicos que – até abril de 2024 – eram exclusivos de advogados e só poderiam ser exercidos em contexto de uma sociedade de advogados e não de uma sociedade comercial.

Desde abril de 2004 que o “Regime Jurídico dos Atos de Advogados e Solicitadores” foi alterado, definindo o alcance dos atos próprios dos advogados e dos solicitadores e tipificando ainda o crime de procuradoria ilícita. Uma alteração que surge na sequência de obrigações europeias, com a alteração da Lei das Associações Públicas Profissionais.

Os mais relevantes atos reservados aos advogados e solicitadores são no exercício de um mandato que é, no fundo, a representação legal de uma pessoa em tribunal. Mas não só.

São também atos de consulta jurídica: a elaboração de contratos e a prática dos atos preparatórios à constituição, alteração ou extinção de negócios jurídicos, designadamente os praticados junto de conservatórias e cartórios notariais, a negociação para cobrança de créditos ou o exercício do mandato para reclamação ou impugnação de atos do Estado ou do Fisco.

E que são exclusivos de advogados e solicitadores e não podem ser realizados por consultoras ou empresas comerciais, como é o caso da empresa familiar de Montenegro.

Caso aconteça, estamos perante o caso de procuradoria ilícita, punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias.

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Como o CEO Themudo Barata reorganizou a seguradora Mudum

Saiba quem são os responsáveis por funções chave após a reorganização da Mudum, seguradora portuguesa do grupo francês Crédit Agricole Assurances.

A seguradora portuguesa do Crédit Agricole Assurances (CAA) foi reorganizada após a saída do anterior CEO François Baudienville para ajudar a gerir o negócio da CAA de poupança e da reforma em França. A dimensão do cargo é fazer a gestão de 330 mil milhões de euros, mais ou menos o PIB de Portugal.

Afonso Themudo Barata, planeou uma nova organização para atingir objetivos mais ambiciosos para a Mudum.

Afonso Themudo Barata subiu a CEO nessa altura e quer expandir o negócio em Portugal para 100 milhões de euros de prémios este ano, contando com rede do Novobanco e com novas parcerias que está a estabelecer. Seguros Não Vida continua a ser a atividade única da CAA em Portugal e a Mudum é a seguradora.

A empresa foi reorganizada para permitir uma maior agilidade não só no dia a dia, para o desenvolvimento do negócio, mas também no processo de decisão. “Temos hoje uma visão estratégica assente nas multiparcerias e na inovação como forma de crescer e de nos diferenciarmos”, comenta fonte da Mudum.

A Mudum destaca que “esta reorganização foi feita na totalidade com recursos internos, o que demonstra bem a aposta nos nossos colaboradores, e a confiança de que temos internamente todas as competências necessárias para atingirmos os desafios futuros”.

O dinamizador da reorganização foi Afonso Themudo Barata, atuário de formação e com mais de 30 anos de atividade nos seguros, muitos destes já em ligação com a Crédit Agricole Assurances, tendo ocupado responsabilidades técnicas, de marketing e de gestão global de um companhia com especialização no canal bancassurance quer nos seguros de Vida quer em Não Vida.

Paulo Nogueira é diretor-geral adjunto.

Com Afonso Barata está o diretor-geral Adjunto Paulo Nogueira, economista pelo ISEG com pós-graduação pelo INGEG/ISCTE, é membro e conselheiro da Ordem dos Economista tem experiência profissional de mais de 38 anos, 33 dos quais no setor segurador.

Na nova fase a Mudum conta com quatro novas direções:

  • A Direção Comercial, anteriormente e inserida na Direção de Marketing e Comercial, foi autonomizada para ter maior foco na vertente comercial. Será liderada pela economista Delmina Teixeira com mais de 25 anos de experiência nos setores financeiro e segurador, com atividade em diversos canais de distribuição. Sendo o CEO o “primeiro comercial da Companhia” esta direção com reporta diretamente a Afonso Themudo Barata.
  • O Gabinete de Comunicação, Sustentabilidade e Consultoria, também reporta ao CEO, e “nasce da necessidade de fazer crescer a marca Mudum, algo que se mostrou imprescindível nesta nova realidade”.
  • O diretor de Atuariado, Resseguro e Advanced Analytics, será comandado por João Oliveira, até agora diretor de Atuariado e Resseguro. O grande desafio é extrair valor dos dados, “provavelmente um dos ativos mais valiosos e necessários para uma presença competitiva no futuro”. Licenciado em Matemática, com mestrado em Ciências Atuariais pelo ISEG/UL, tem 29 anos de experiência em seguros especialmente nas áreas Prudencial, de Resseguro, de Pricing e de Advanced Analytics.
  • A Direção de Marketing Estratégico, Produto e Pricing será dirigido por Sandra Barrete, gestora com especialização em marketing e com pós-graduação em bancassurance. Com mais de 23 anos de experiência em marketing e desenvolvimento de produtos no setor dos seguros. Sandra entrou na Mudum em 2002 e vai utilizar a sua experiência na exploração de novos produtos, novos segmentos e novos modelos de distribuição.

No equipa, Paulo Sousa é o diretor de Tecnologias e Sistemas de Informação, licenciado em engenharia informática pelo Instituto Superior Técnico (IST), foi sénior na Deloitte e responsável pelo departamento de desenvolvimento na Mudum Seguros desde 2022, assumindo agora a posição de CIO.

O presidente da Mudum é François Xavier Josse, também diretor de Assurances à l’international do Crédit Agricole Assurances.

Rui Correia é diretor de Inovação e Excelência Operacional. Tem formação em Gestão, pós-graduação em Gestão da Transformação Digital e formações em Design Thinking e Criatividade em Londres. Com mais de 27 anos de experiência em Consultoria de Gestão e Transformação, incluindo vários anos de trabalho em Londres.

Mantêm-se as direções de Risco, Compliance e Segurança, de Serviço Jurídicos, Financeira e Capital Humano, que muda de nome para “dar ênfase ao caráter de investimento que na Mudum temos nos nossos colaboradores”, diz fonte. Também continuam a direção de Serviço ao Cliente e o Gabinete de Auditoria.

Para agilizar o processo de tomada de decisão, ao CEO e ao deputy CEO juntaram-se três novos elementos, constituindo assim o Comex, um comité executivo constituído por cinco pessoas, que dividem entre si o reporte das 10 direções existentes.

Para além de Afonso Barata e Paulo Nogueira, pertence ao Comex Mara Ferreira – chief operational officer, experiente nas áreas de tecnologia, consultoria, negócio e estratégia em diversos setores sendo reconhecida “pela assertividade e orientação para resultados, bem como pela capacidade de mobilizar equipas para resolver desafios complexos”. O seu percurso académico inclui ISCTE, Católica, a London Business School e o INSEAD.

Também membro da Comex é António Vicente, licenciado em Gestão pela Universidade do Minho é o chief financial officer, com mais de 25 anos de experiência no setor segurador e financeiro exercendo cargos de direção e de gestão de investimentos.

A socióloga Sara Cerdeira, é a chief people officer, com experiência em setores como a certificação, transportes e logística e em multinacional de energia, também está presente no Comex.

Administração francesa com uma presença portuguesa

Sendo 100% pertencente à CAA, a Mudum conta com uma administração essencialmente francesa, tem na presença do CEO a parte portuguesa. Com prémios emitidos de 43,6 mil milhões de euros em 2024, cerca de três vezes o total do mercado português, o Crédit Agricole Assurances pertence 100% ao banco francês Crédit Agricole, cotado em bolsa mas controlado em mais de 50% pela SAS Rue La Boétie, uma sociedade composta por 39 caixas regionais que são cooperativas detidas pelos clientes-sócios.

O presidente da Mudum é François Xavier Josse, diretor de Assurances à l’international do Crédit Agricole Assurances e a administração conta ainda com a jurista Corinne Nathalie Faure Cluzel, a atuária Virginie Salaün, com Isaac Dias da Cunha, COO da CAA International, Vicente Moreira Rato, dos quadros do Novobanco, como não executivo e Hugues Marie Pierre Henin.

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Pedro Nuno Santos na liderança da exposição televisiva em abril

  • + M
  • 21 Maio 2025

Embora caindo para o segundo lugar, Luís Montenegro apresentou valores muito próximos aos conseguidos pelo secretário-geral do PS. André Ventura, líder do Chega, manteve a terceira posição.

Pedro Nuno Santos foi quem mais apareceu nas notícias televisivas nos canais generalistas durante o mês de abril. Ao protagonizar 222 notícias com um total de 13 horas e 39 minutos de duração, o secretário-geral do PS, conquistou assim a primeira posição do ranking de exposição mediática, que já tinha ocupado em fevereiro mas que perdeu em março para o primeiro-ministro Luís Montenegro.

Embora caindo para o segundo lugar, Luís Montenegro apresentou valores muito próximos aos conseguidos por Pedro Nuno Santos, com 217 notícias e 13 horas e 14 minutos de duração. Já André Ventura, líder do Chega, manteve a terceira posição, com 137 notícias e um total 6 horas e 20 minutos de duração. Os dados são do serviço Telenews, da MediaMonitor (Grupo Marktest).

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua ocupou a quarta posição, intervindo na primeira pessoa em 127 notícias, com 5 horas e 19 minutos de duração, enquanto o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, registou a quinta posição com 89 notícias de 3 horas e 51 minutos de duração.

Rui Tavares, líder do Livre (3 horas e 42 minutos), Inês Sousa Real, porta-voz do PAN (3 horas e 20 minutos), Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal (3 horas e 16 minutos), Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República (3 horas e 2 minutos) e Nuno Melo, presidente do CDS-PP (2 horas e 10 minutos), completam a lista dos dez nomes que mais figuraram nas notícias televisivas durante o mês de abril.

A análise foi feita, de acordo com dados da Telenews, aos principais noticiários dos canais generalistas e excluiu programas, debates ou entrevistas. A contabilização do tempo refere-se ao tempo total de duração da notícia em causa.

Também segundo a Marktest, durante o mês de abril, os três principais canais da televisão portuguesa — RTP1, SIC e TVI — emitiram 224 horas de informação regular, o que representa uma quebra mensal de 4,3% e homóloga de 5,6%.

No quarto mês do ano foram para o ar 6.007 peças, menos 9,1% do que no mês anterior e menos 11,9% em relação a abril de 2024. A duração média das reportagens emitidas foi de 2 minutos e 15 segundos, mais 7 segundos que o registado em março.

A RTP1 voltou a ser a estação que emitiu mais notícias, com 2.274 peças, bem como a que dedicou mais tempo em grelha à informação regular, com um total de 84 horas de duração (menos seis horas que no mês anterior).

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Moody’s sobe rating dos depósitos do BCP

  • Lusa
  • 21 Maio 2025

A melhoria "reflete o fortalecimento da credibilidade do grupo, em particular as métricas de risco de ativos significativamente aprimoradas, os níveis de capital mais elevados e a rentabilidade".

A Moody’s subiu esta quarta-feira o rating de depósitos de longo prazo do BCP para A2, com perspetiva estável, enquanto a classificação da dívida sénior não garantida do banco se manteve. A agência elevou também o rating de crédito de base (BCA, sigla inglesa de ‘Baseline Credit Assessment’), de baa3 para baa2.

A melhoria “reflete o fortalecimento da credibilidade do grupo, em particular as métricas de risco de ativos significativamente aprimoradas, os níveis de capital mais elevados e a rentabilidade do grupo”, justifica a Moody’s.

A agência de notação financeira ressalva, ainda assim, que a rentabilidade do grupo “continuará a ser pressionada ao longo do período de projeção pelas provisões legais relativamente altas, embora decrescentes, associadas à carteira de créditos em francos suíços da subsidiária polaca do BCP”.

Esta decisão “também reflete a sólida posição de financiamento e liquidez do banco”.

Por outro lado, a decisão de colocar a perspetiva estável para as classificações de depósitos de longo prazo e dívida sénior não garantida do BCP deve-se à consideração de que “o desempenho esperado dos fundamentos financeiros do banco nos próximos 12 a 18 meses já está refletido nas classificações atuais do banco”.

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Governo diz estar preocupado com movimentos extremistas

  • Lusa
  • 21 Maio 2025

O gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro, "mostra preocupação e tem estado atento" aos movimentos extremistas.

O Governo admitiu esta quarta-feira estar preocupado com os movimentos extremistas e adiantou, em resposta ao Bloco de Esquerda sobre o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que as polícias estão a usar inteligência artificial para analisar dados.

O Bloco de Esquerda fez 12 perguntas ao Governo sobre a eliminação de um capítulo dedicado a organizações extremistas na versão final do RASI e, numa das respostas dadas, o gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro, “mostra preocupação e tem estado atento” aos movimentos extremistas.

Estão a ser implementadas, por parte das polícias, técnicas avançadas, como o uso de inteligência artificial e a análise de dados em larga escala, que facilitará a identificação de padrões e a interligação de operações criminosas que se desenvolvem em múltiplos territórios”, lê-se no documento publicado no site do Parlamento.

As questões do Bloco de Esquerda centraram-se no capítulo do RASI retirado da versão final, sobre “extremismos e ameaças híbridas”, e que alertavam para a existência de uma representação de uma organização extremista internacional em Portugal, classificada em vários países como organização terrorista.

Esta organização, acrescentava o relatório preliminar, promove encontros através de eventos musicais, incluindo em território nacional, e que funcionam como método de recrutamento de militantes e como forma de financiamento para produção de material de propaganda, por exemplo.

Sobre este assunto, o gabinete de Luís Montenegro voltou a dizer o que já tinha sido explicado pelo Sistema de Segurança Interna (SSI) e pelo diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, voltando a sublinhar que “só existe uma versão do RASI, a final, que resulta do Conselho Superior de Segurança Interna” e que a informação divulgada antes da versão oficial fazia parte de versões de trabalho.

Luís Montenegro referiu ainda que “o documento a que os senhores jornalistas tiveram acesso não foi, nem nunca poderia ter sido, oficialmente divulgado à comunicação social, uma vez que se tratava de um documento de trabalho classificado, de caráter ‘reservado'”.

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Politécnico da Guarda reivindica nova Escola de Saúde e residência estudantil

  • Lusa
  • 21 Maio 2025

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) desafiou os institutos politécnicos a digitalizarem mais o seu ensino e a criarem mais unidades curriculares de ciência de dados de IA.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) reivindicou, esta quarta-feira, ao próximo Governo uma nova residência estudantil no campus do IPG e uma nova Escola Superior de Saúde, propondo ainda unidades curriculares com inteligência artificial em todas as licenciaturas.

Na cerimónia que assinalou o “Dia do IPG 2025”, Joaquim Brigas defendeu a importância de dois projetos prioritários para reforçar a capacidade de resposta e a atratividade do Politécnico da Guarda: a construção de uma nova residência estudantil e a edificação de uma nova Escola Superior de Saúde, capaz de responder à sobrecarga das atuais instalações, que já se veem forçadas a funcionar em espaços dispersos.

“Estes projetos não se limitam a responder às necessidades do IPG, mas assumem-se como desígnios estratégicos para toda a comunidade do distrito da Guarda, contribuindo para o seu dinamismo, inovação e sustentabilidade demográfica”, afirmou o presidente do Politécnico.

Joaquim Brigas aproveitou a ocasião para desafiar os institutos politécnicos a digitalizarem mais o seu ensino e a criarem mais unidades curriculares de ciência de dados e de inteligência artificial (IA) transversais a todos os cursos.

“A ciência de dados — ou seja, a forma de encontrar e comprovar dados relevantes e fiáveis — é uma ferramenta que tem de ser tão transversal a todas as áreas do conhecimento como é hoje, por exemplo, o inglês”, afirmou.

Instituto Politécnico da Guarda

O responsável defendeu o aumento das competências de todos os alunos do ensino superior politécnico em IA, uma vez que esta, com bons ‘briefings’, dá uma “excelente resposta”.

“É para capacitar para os bons ‘briefings’ que, nos dias de hoje, é tão importante o ensino superior”, apontou, acrescentando que “só com ‘know-how’ e com sentido crítico é que os estudantes, ou os profissionais das diferentes áreas, podem ir aceitando ou recusando respostas e obtendo ajustes e melhoramentos aos resultados iniciais da IA”.

O presidente do Politécnico da Guarda assinalou também que, nos últimos tempos, o Instituto duplicou o número de unidades de Investigação & Desenvolvimento com classificação positiva atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que passaram de três para seis.

“Entre estes centros, quatro obtiveram a classificação de ‘Muito Bom’, o que vai permitir a partir de agora submeter autonomamente à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) propostas de cursos de doutoramento em Biotecnologia, bem como oferecer, em parceria com outras instituições, programas doutorais em Desporto, Engenharia Eletromecatrónica e Património, Artes e Restauro”.

Para Joaquim Brigas, “este é um ponto de viragem na história do Politécnico da Guarda, que afirma de forma clara o seu papel ativo no sistema científico nacional e reforça o seu compromisso com a excelência científica, a internacionalização e o desenvolvimento do conhecimento como motor de inovação e progresso para a região e para o país”.

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BCP a caminho dos 10 mil milhões em bolsa. “Queremos ser um bom investimento para os acionistas”

BCP está perto da 'linha de vida' dos dez mil milhões de euros de capitalização bolsista. Miguel Maya agradece o reconhecimento do mercado: "Queremos ser um bom investimento para os acionistas".

O bom momento do BCP está a ter reflexos na bolsa. O banco está perto de ultrapassar a fasquia dos 10 mil milhões de euros de capitalização bolsista. Um marco que deixa Miguel Maya satisfeito. “Para nós é relevante que o banco seja um bom investimento para os acionistas”.

As ações do BCP acumulam uma valorização de 36% desde o início do ano e estão a transacionar em máximos de nove anos. A preços de mercado, o banco já vale 9,5 mil milhões de euros e está perto da ‘linha de vida’ – expressão cunhada pelo antigo CEO Jardim Gonçalves – dos 10 mil milhões.

“O que para nós é relevante não é se se são 10 ou sete [mil milhões de valor em bolsa]. Para nós é relevante que o banco seja um bom investimento para os acionistas e que os investidores particulares e institucionais tenham aqui um ativo com capacidade estável de geração de resultado e de pagamento de dividendo”, afirmou Miguel Maya aos jornalistas na conferência de resultados do primeiro trimestre.

“Obviamente vemos com apreço o reconhecimento que o mercado tem feito ao trabalho realizado pelos trabalhadores do BCP”, destacou ainda.

Miguel Maya considera que a valorização na bolsa é um “património de confiança” que o banco foi conquistando “trimestre após trimestre e plano estratégico após plano estratégico”.

“Isso leva a que haja investidores que veem no título BCP uma oportunidade relevante para o seu portefólio”, disse.

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Generali Tranquilidade lança campanha com casaco bicolor para apelar ao fair play

  • + M
  • 21 Maio 2025

A Generali Tranquilidade, que dá nome à Taça de Portugal, criou um casaco com as cores do Sporting e Benfica, finalistas da competição, numa representação visual do conceito de fair play.

Em Campo Somos Todos Rivais Iguais”, diz a Generali Tranquilidade numa campanha lançada a propósito do seu patrocínio à Taça de Portugal. Com a criação de um casaco bicolor, a seguradora desafia os adeptos a viverem a rivalidade com respeito e espírito desportivo e “reforça a importância do fair play num dos momentos mais emotivos do futebol nacional”.

A campanha está presente em digital, rádio, televisão e em mupis espalhados por várias zonas da cidade de Lisboa, sendo que alguns destes mupis são especiais, contendo uma peça simbólica no centro: o casaco da campanha.

Este casaco, com as cores dos dois clubes (Sporting e Benfica) que vão disputar a Taça de Portugal — à qual a Generali Tranquilidade dá nome — foi criado como representação visual do conceito de fair play. “Algo simples, mas impactante, que sublinha que, mesmo em lados opostos da bancada, podemos viver o desporto com respeito”, refere-se em nota de imprensa.

Com esta iniciativa, a Generali Tranquilidade “reforça o seu papel enquanto promotora de valores como a segurança, a proximidade e a empatia – dentro e fora de campo”, acrescenta-se.

Mais do que apoiar um clube, acreditamos que é possível apoiar os valores do desporto. Esta campanha é um convite ao respeito pelo outro e à empatia, mesmo no auge da rivalidade. No fim do dia, estamos todos do mesmo lado: o da segurança, do respeito e do fair play”, diz Joana Pina Pereira, chief distribution officer da Generali Tranquilidade, citada em comunicado.

Com criatividade da Sumo Portugal, a ação contou com o planeamento de meios da Dentsu, enquanto a Live Content foi a responsável pela ativação nas redes sociais.

A marca de seguros marca presença na final, disputada este domingo, dia 25 de maio, “dentro e fora das quatro linhas, com uma ativação de marca especial, focada no conceito de fair play”, onde o objetivo passará por “promover os valores de respeito, integridade e equidade”, adianta-se ainda em nota de imprensa.

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Livre pede uma frente de esquerda nas autárquicas e que Montenegro rejeite uma revisão constitucional

Tavares quer que a esquerda "desperte" e evite que o Chega conquiste câmaras. E alerta para o fim do "regime saído do 25 de abril" com uma alteração à Constituição com a direita e extrema-direita.

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, lançou um desafio a toda a esquerda, incluindo o PAN: formação de “listas progressivas” conjuntas para impedir que o Chega conquiste muitas câmaras municipais. À saída de uma reunião em Belém esta quarta-feira, convocada pelo Presidente da República para perceber se o Governo da AD tem condições para sobreviver a moções de rejeição, pediu ainda a Luís Montenegro que rejeite a revisão constitucional, proposta pela IL, sob pena de matar “o regime saído do 25 de abril”.

“A esquerda tem de partir ao encontro das populações, tem de ir aos concelhos onde a extrema-direita ficou em primeiro lugar e verificar quem está capaz de encarnar candidaturas da sociedade civil para tentar ver que consensos podemos ter”, defendeu. Tavares lembrou que o PCP já perdeu câmaras para o PS e que, agora, corre “o risco de perder bastiões diretamente para a extrema-direita”.

“O Livre vem dizer à esquerda que deve despertar para esta realidade, para que haja na maior parte das câmaras possíveis listas progressistas”, sugeriu.

Insiste que a esquerda deve fazer uma reflexão “enorme, de amplitude histórica, mas que não seja longa”, durante junho e no próximo julho, porque as listas autárquicas devem fechar nesta altura. Tavares salientou ainda que já tinha avisado para o problema do crescimento da extrema-direita, durante a campanha eleitoral, alertas que não foram escutados. Por isso, é preciso “acordar”, sublinha.

“As pessoas estão a encarar estas autárquicas como apenas mais umas”, lamenta. “O enquistamento numa base de poder faz-se através do poder autárquico, ou sindical. As legislaturas no Parlamento duram quatro anos ou menos. Quem tem 50 câmaras hoje vai ter 50 câmaras durante muito tempo”, avisa.

O dirigente do Livre não quer definir “fórmulas finais” para a frente de esquerda nas autárquicas, mas defende pragmatismo, porque por vezes a esquerda não é “pragmática de todo” e pode acordar “numa bela manhã de setembro com o mapa político” radicalmente diferente. Critica a obsessão dos “sectarismos à esquerda”, promete ter uma relação construtiva com a nova liderança do PS e insiste em falar aos eleitores de esquerda “assustados”: “Não há todo o tempo do mundo para debates académicos. É preciso entregar listas”.

Rui Tavares pediu ainda ao Presidente da República que tenha garantias por parte de Luís Montenegro de que não avança com uma revisão constitucional, como propôs a IL, sem, pelo menos, um consenso com a esquerda. “A IL disse para não estarmos com papões e hoje a IL apresentou um projeto de revisão constitucional a seguir a umas eleições extremadas. Já sabíamos que a IL gostava de motosserras, agora percebemos que gosta de mandar gasolina para o fogo com uma Assembleia da República, na qual é possível uma maioria apenas com a direita ou a extrema-direita ao contrário de outras revisões que contaram com o consenso de setores da direita e da esquerda”, argumentou.

Para além disso, acrescentou, a revisão da Constituição “não foi tema de campanha”. “Não existe legitimidade para uma revisão que constituiria uma mudança de regime. É preciso ter noção para o abismo para o qual estamos a olhar”, alertou.

Tavares defendeu aqui que o papel do Presidente da República é crucial, “é a mais alta válvula segurança do regime”. O equilíbrio do regime depende de que esta legislatura decorra com o maior equilíbrio possível e resolvendo problemas como saúde e habitação, em vez de “inventar a história de que a Constituição é que é o problema”, criticou.

“Vimos isso na troika e era irreal. Espero que haja sensatez do primeiro-ministro e que não force esse assunto perante uma Assembleia da República inusitada ou que diga que tem de reunir um consenso mais amplo, senão vamos ter o fim do regime saído do 25 de abril”, destacou.

Quanto à viabilização de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao primeiro-ministro por causa da empresa familiar Spinumviva, pedida pelo PS, o porta-voz do Livre disse que é uma reflexão que o partido não tem de fazer agora, defendendo antes outra prioridade: a apresentação de uma CPI sobre “a prontidão de Portugal perante cenários de emergência na sequência do apagão do mês passado”.

(Notícia atualizada às 18h57)

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Dazn com transmissão gratuita da final da Liga dos Campeões feminina e de torneio com o Benfica

  • + M
  • 21 Maio 2025

Os jogos são transmitidos em direto e gratuitamente, pelo que qualquer utilizador registado, sem necessidade de subscrição, pode acompanhar a transmissão no site da Dazn ou da app.

A Dazn vai transmitir, de forma gratuita, o torneio feminino internacional World Sevens Football, que decorre entre 21 a 23 de maio no Estádio do Estoril e em que participa a equipa do Benfica. Transmite ainda, também gratuitamente, a final da Liga dos Campeões, que opõe as equipas femininas do Barcelona e Arsenal, numa partida que acontece dia 24 no Estádio de Alvalade.

No caso do World Sevens Football, a competição junta oito dos principais clubes europeus — SL Benfica, Manchester City, Manchester United, FC Bayern München, Ajax, Paris Saint-Germain, AS Roma e FC Rosengård — num “torneio inovador de futebol de sete, com jogos rápidos e um formato competitivo intensivo”. As regras do torneio são explicadas neste vídeo.

A competição decorre ao longo de três dias, com a fase de grupos nos dias 21 e 22, e as meias-finais e a final no dia 23. O calendário dos jogos está disponível aqui.

Já no sábado, dia 24 de maio (17h), a Dazn transmite a final da UEFA Women’s Champions League, entre o FC Barcelona, atual bicampeão europeu, e o Arsenal.

Os jogos serão assim transmitidos em direto e gratuitamente na Dazn, pelo que qualquer utilizador registado, sem necessidade de subscrição, pode acompanhar a transmissão através do site da Dazn ou da app para smart TVs, smartphones, tablets e consolas.

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Nova rede de embaixadores quer tornar emprego no setor dos transportes mais diverso

Participação feminina no emprego no setor dos transportes ainda é baixa. Nova rede de embaixadores coordenada pela portuguesa TIS está a trabalhar para reforçar diversidade no setor.

Há uma nova rede composta por 92 embaixadores (de 23 países europeus) apostada em tornar o setor dos transportes mais inclusivo e diverso, do ponto de vista do emprego e da utilização. A TIS, consultora portuguesa especializada em mobilidade, foi contratada pela Comissão Europeia para criar esta rede, da qual deverão sair pistas para potenciais novos regulamentos europeus.

“Entre os embaixadores, temos operadores, utilizadores e membros da academia. A composição é muito diversa. Da discussão entre os embaixadores, vão sair propostas de ação, que, depois, poderão originar medidas, projetos e políticas da Comissão Europeia, que facilitem e acelerem a diversidade no setor“, explica ao ECO Daniela Carvalho, diretora de projetos internacionais da TIS.

De acordo com a responsável, o Executivo comunitário já tem um plano de ação para a diversidade nos transportes e para dar resposta à escassez de mão de obra no setor, mas este poderá vir a ser afinado, fruto do trabalho desta nova rede de embaixadores.

Dos referidos 92 embaixadores, quatro são portugueses. Além de Daniela Carvalho, fazem parte Rita Filipe, doutoranda em transportes e mobilidade, Olga Pereira, vereadora do Município de Braga, e Diogo Martins, conselheiro da CP para os clientes com necessidades especiais.

No âmbito desta rede, já foram organizadas duas conferências internacionais com o alto patrocínio da Comissão Europeia e a próxima deverá acontecer já neste trimestre, em Bruxelas.

Até lá, questionado sobre o que é preciso hoje mudar nas profissões dos transportes para as tornar mais atrativas para as mulheres, Daniela Carvalho refere, em conversa com o ECO, as condições dos veículos e das infraestruturas. “São precisos parques seguros com condições para condutoras de veículos pesados“, apela a responsável.

Importa explicar que, neste momento, apenas 22% dos trabalhadores do setor dos transportes são mulheres, e em algumas profissões, como pilotos e maquinistas, essa percentagem é ainda menor (2 a 5%).

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