Funcionários públicos com salário mínimo e sem filhos arriscam pagar IRS em 2025

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

Os funcionários públicos que ganhem a base remuneratória do Estado e não tenham dependentes arriscam pagar IRS no próximo ano. Já quem tem filhos está isento de imposto.

Os funcionários públicos com o salário mínimo de 875 euros em 2025 terão de pagar 32,73 euros de IRS, caso não tenham dependentes. Esse valor é, ainda assim, corresponde a um décimo do imposto pago atualmente por essa remuneração.

Segundo simulações realizadas para a Lusa pela consultora Ilya, os 32,73 euros de IRS para 2025 têm em conta uma dedução à coleta por via das despesas gerais familiares (de 250 euros) e considera uma dedução específica de 4.350 euros, podendo o imposto ser mais baixo em função da atualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS) que venha a ser feita em janeiro.

O salário mínimo nacional (SMN) vai avançar para os 870 euros em 2025, sendo acompanhado pelo chamado mínimo de existência (rendimento isento de IRS). Na função pública, a remuneração mais baixa sobe ligeiramente mais, tendo o Governo proposto 875 euros aos sindicatos.

As mesmas simulações mostram que este ano um mesmo salário de 875 euros desconta 328,35 euros de IRS (que compara com os 32,73 estimados para 2025).

Na prática, isto significa que um funcionário público ganhará mais 70 euros brutos no conjunto do próximo ano do que um trabalhador com o SMN, e pagará 32,73 euros de IRS em 2025, sendo esta a situação de um solteiro sem dependentes e também sem qualquer despesa além das que integram o grupo das despesas gerais familiares.

O montante do imposto poderá ser mais baixo em função daquela que venha a ser a taxa de atualização do IAS e do seu impacto da dedução específica já que esta dedução (que é atribuída de forma automática a cada trabalhador) passou a estar indexada ao valor do IAS.

Além disto, a ‘fatura’ final do IRS estará ainda dependente das faturas de saúde ou dos transportes públicos, por exemplo, a que o trabalhador associe o seu NIF, durante o ano, podendo por esta via redundar em zero euros de imposto, quando as contas forem apuradas na declaração anual.

Também se o funcionário público com aquele salário tiver um dependente, o valor do IRS será em 2025 de zero euros, ou seja, não há lugar a qualquer pagamento do imposto.

Já se se tratar de um casal em que ambos auferem 875 euros brutos, o imposto em 2025 totalizará os 65,46 euros, se não tiverem nenhum dependente — valor que compara com os 656,70 euros que pagam este ano –, não havendo lugar a imposto se tiverem pelo menos um dependente.

Estes cenários, refere o fiscalista Luís Nascimento, da consultora Ilya, vêm, assim, acentuar “a necessidade e relevância de os contribuintes utilizarem o sistema de e-fatura para aproveitarem das deduções à coleta” concedidas por várias tipologias de despesa, incluindo além das já referidas, os gastos em restauração ou cabeleireiro ou veterinário.

A Lusa questionou o Ministério das Finanças se equacionava isentar de imposto o salário correspondente à remuneração mínima da função pública, mas não obteve resposta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Nuno Santos promete que PS só fará alterações “cirúrgicas” na especialidade

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

"A nossa intervenção na especialidade será cirúrgica. Nós não vamos fazer alterações de fundo”, garante líder do PS, reiterando que o Orçamento do Estado para 2025 “não é do PS, nem nunca será”.

O secretário-geral do PS prometeu que o partido apenas vai fazer “alterações cirúrgicas” na especialidade à proposta de Orçamento do Estado apresentada pelo Governo, assegurando que não pretende transformar o documento.

Em entrevista à RTP3, esta quarta-feira à noite, Pedro Nuno Santos reiterou que o Orçamento do Estado para 2025 “não é do PS, nem nunca será” e salientou que o partido também não pretende “transformá-lo na especialidade para que passe a ser”.

“Não é essa a nossa pretensão. A nossa intervenção na especialidade será cirúrgica. Nós não vamos deixar de marcar a nossa presença na especialidade, mas nós não vamos fazer alterações de fundo”, garantiu.

Pedro Nuno Santos foi questionado porque é que não anunciou a viabilização do Orçamento do Estado antes, uma vez que as duas razões apresentadas para a justificar – os portugueses não quererem eleições e não ser claro que a situação política mudasse substancialmente se fossem realizadas – já eram conhecidas há vários meses.

Na resposta, o líder do PS afirmou que o partido optou por negociar e salientou que, caso tivesse anunciado meses antes a abstenção, isso significaria mostrar ao Governo que os socialistas iam viabilizar o Orçamento do Estado sem o ver.

Pedro Nuno Santos rejeitou ainda que tenha optado por viabilizar o Orçamento por temer um eventual resultado negativo do PS em caso de eleições, salientando que a última sondagem feita antes de anunciar a abstenção “dava o PS à frente da AD”, o que considerou ser “extraordinário, tendo em conta que este Governo deu um destino à margem orçamental que herdou do Governo do PS”.

“Por isso, aquilo que nós sabemos hoje – e sabe o Governo da AD, sabe o PSD – é que o Governo não conseguiu disparar, não conseguiu descolar, não conseguiu essa adesão popular que alguns analistas próximos do Governo e do PSD fazem crer todos os dias quando falam na televisão”, disse.

Recusando ter feito qualquer “ziguezague” ao longo do tempo, Pedro Nuno Santos salientou que o partido só “defendeu o voto uma vez” e referiu que quis auscultar o partido antes de tomar uma decisão, considerando natural que houvesse diferentes opiniões a nível interno. “Perante um tema complexo, é inteligente ter dúvidas e não é muito inteligente ter certezas”, disse.

Sobre os avisos que fez a figuras do PS que defenderam publicamente uma posição sobre o Orçamento do Estado, Pedro Nuno rejeitou ter procurado condicionar a liberdade interna do partido, mas frisou que algumas declarações estavam a condicionar as negociações orçamentais que estavam em curso.

“Há um conjunto de declarações que fragilizam a posição negocial do PS. E, por isso, ninguém pode, nenhum dirigente pode, ignorar o impacto daquilo que diz numa negociação que está em curso”, afirmou.

Interrogado sobre como explica a eleitores de esquerda que esteja a viabilizar um Orçamento do Estado de direita, Pedro Nuno Santos reiterou que é “um homem de esquerda” e recusou ter alterado o posicionamento político.

“Agora, as conclusões que nós tomamos são diferentes das conclusões e das decisões que o Bloco de Esquerda [BE] e o PCP tomam. Tenho muito respeito por aquilo que o BE e o PCP decidem e obviamente que espero também o respeito por aquilo que nós decidimos e pela interpretação que nós fazemos da realidade e daquele que é o sentimento do povo português”, afirmou.

Pedro Nuno Santos disse ter muito orgulho em ter participado na geringonça, salientando que essa experiência governativa “é património positivo de todo o PS”.

“Estamos noutro tempo. Se há uma coisa que nós aprendemos com o grande militante do PS, pai fundador deste partido, é que o PS, em todos os diferentes momentos históricos foi sempre capaz de ler a realidade nacional. Não desistir daquilo que é o nosso quadro de valores e de princípios, mas termos a capacidade de ler a realidade, sentir o povo português e fazer o que em cada momento é necessário”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMVM aplica coimas de 50 mil euros no terceiro trimestre

O regulador do mercado de capitais revela ainda que, entre julho e setembro, instaurou quatro processos de contraordenação por conta da atuação dos auditores e de organismos de investimento coletivo.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou esta quinta-feira que aplicou três coimas no valor total de 50 mil euros durante o terceiro trimestre, no âmbito das suas atividades de supervisão e regulação.

As decisões, proferidas entre julho e setembro, incluíram ainda uma admoestação e um arquivamento, refletindo o compromisso da entidade em assegurar a conformidade com as normas do mercado.

O regulador revela ainda em comunicado que, “no mesmo período, foram instaurados quatro processos de contraordenação, dois referentes à atuação dos auditores e dois relativos à atividade dos organismos de investimento coletivo.”

Estes casos sublinham a atenção contínua da CMVM sobre práticas que possam comprometer a integridade e transparência do mercado.

A entidade liderada por Luís Laginha refere também que “em setembro estavam em curso 59 processos de contraordenação na CMVM” e que a distribuição destes processos é variada: 19 estão relacionados com violações de deveres de intermediação financeira, 17 com a atuação dos auditores, oito com violações de deveres de informação ao mercado, outros oito com a atividade dos organismos de investimento coletivo, quatro com deveres de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, e três com deveres de negociação em mercado.

Sem adiantar nomes dos visados, a CMVM revela ainda que, no terceiro trimestre, foi decidido um processo em tribunal referente a violações de deveres de intermediação financeira e que no final de setembro encontravam-se dois processos pendentes de decisão nos tribunais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Descubra as empresas e os líderes com melhor reputação em Portugal, segundo o ranking Merco

  • + M
  • 24 Outubro 2024

Este ano a Merco divulgou também quais as empresas com as melhores equipas de comunicação, segundo a opinião dos jornalistas. Nos, Vodafone e Sonae lideram neste ranking.

Grupo Nabeiro, Sonae e EDP são as empresas que lideram o ranking de melhor reputação em Portugal, no ano de 2024, segundo a análise da Merco. Entre os líderes, destaca-se Rui Miguel Nabeiro (Delta Cafés) que mantém a primeira posição pelo quarto ano consecutivo, seguindo-se Cláudia Azevedo (Sonae) e Paulo Macedo (Caixa Geral de Depósitos).

No que diz respeito às empresas, o Grupo Nabeiro ocupa destacadamente a primeira posição com uma pontuação de 10, pelo que a dona da marca de café Delta é a empresa com melhor reputação em Portugal em 2024 pelo quarto ano consecutivo. Segue-se a Sonae (8,212) e EDP (8,018) no pódio.

O restante top 10 – em que todas as marcas pontuaram abaixo de 8 – é composto pela Ikea, Jerónimo Martins, Galp, Microsoft, Mercadona, Lidl e Vodafone.

Na análise por setores de atividade, lideram a Vieira de Almeida Advogados (advocacia), o Grupo Nabeiro (alimentação), a Accenture (auditoria e consultoria), a BMW (automóvel), a Caixa Geral de Depósitos (banca), o Super Bock Group (bebidas), a Ikea (disribuição e equipamento para o lar), a Worten (distribuição especializada), a Jerónimo Martins (distribuição especializada), a Inditex (distribuição moda), a Renova (drogaria e perfumaria), a Apple (eletrónica de consumo), a EDP (energia e utilities), a Bial (farmacêutico) e a Sociedade Ponto Verde (gestão, valorização e tratamento de resíduos).

Entre os seus setores lideram também a Sonae (holding empresarial), o Pestana Hotel Group (hotelaria e turismo), a Corticeira Amorim (indústria), a Microsoft (informática e software), a Brisa (infraestruturas e construção), o grupo Impresa (meios de comunicação), a CUF (saúde), a Fidelidade (seguros), a Google (serviços de internet), a Maze Impact (serviços profissionais), a Siemens (tecnológico/industrial), a Vodafone (telecomunicações), os CTT (transporte de mercadorias e logística) e a TAP (transporte de passageiros).

Rui Miguel Nabeiro volta a ser o líder com melhor reputação

Já no que diz respeito aos líderes com melhor reputação, Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro Delta Cafés volta a seguir na frente da classificação, recolhendo uma pontuação de 10. Segue-se Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, e Paulo Macedo, líder da Caixa Geral de Depósitos.

Na classificação surgem depois os nomes de Pedro Soares dos Santos (Jerónimo Martins), Paula Amorim (Galp), Miguel Stilwell d’Andrade (EDP), Francisco Pedro Balsemão (Impresa), Paulo de Azevedo (Sonae), António Horta Osório (Bial) e Rita Nabeiro (Grupo Nabeiro). Este ano há um total de 29 mulheres líderes no top 100.

A Nos lidera, por sua vez, o ranking de empresas com as melhores equipas de comunicação (segundo os jornalistas), à qual se segue a Vodafone e a Sonae, na segunda e terceira posição, respetivamente

Os restantes lugares, entre o top 10, são ocupados pela Ikea, Continente Supermercados, Galp, Coca-Cola, Super Bock Group, Altice e Bmw.

A quinta edição do estudo contou com a participação de 258 executivos de grandes empresas, 340 especialistas do mundo empresarial (37 diretores de comunicação e líderes de opinião, 35 jornalistas de negócios, 30 membros do governo, 40 professores de negócios, 47 analistas financeiros, 36 gestores de redes sociais, 37 gestores de ONG, 40 líderes sindicais e 38 dirigentes de associações de consumidores), 883 estudantes universitários (Merco Talento Universitário) e 800 cidadãos (Merco Sociedade).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil e Zagope disputam construção da linha de metro entre Loures e Odivelas

  • ECO
  • 24 Outubro 2024

Consórcios liderados pelas construtoras portuguesas submeteram propostas para o concurso da linha Violeta do metro de Lisboa, que tem previsto um investimento total de 527,3 milhões de euros.

Depois de ganharem as maiores obras da expansão da rede do metro de Lisboa, os consórcios liderados pela Mota-Engil e pela Zagope disputam agora o concurso público para a construção da linha Violeta, o metro ligeiro de superfície que vai ligar Loures a Odivelas. Uma terceira empresa, a Masterstylo – Eletricidade e Telecomunicações, com sede em Matosinhos, também submeteu documentação no âmbito deste concurso, lançado em março deste ano com um valor base de 450 milhões de euros.

Segundo o Jornal de Negócios, o processo está em análise pelo júri do concurso, que antes ainda tem de determinar se as propostas apresentadas são ou não válidas. Não são conhecidos os valores propostos pelos consórcios, sendo que o critério do preço assume um peso de 65% na decisão de adjudicação da nova linha, que terá um total de 17 estações e cerca de 11,5 quilómetros de extensão.

Entre os projetos anteriormente adjudicados à Zagope, detida pelo grupo brasileiro Andrade Gutierrez, constam o concurso para o primeiro lote da linha circular, para o troço entre Rato e Santos, por 48,6 milhões de euros, e, em consórcio com a Comsa, o lote quatro do prolongamento das linhas Amarela e Verde, para a construção dos acabamentos e sistemas por 69,9 milhões. Já a Mota-Engil, aliada à Spie Batignolles, ganhou o segundo lote desse mesmo empreendimento, entre Santos e Cais do Sodré, por 73,5 milhões, bem como o prolongamento da linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara por 321,9 milhões.

A linha que fará a ligação rápida entre o Hospital Beatriz Ângelo e o Infantado tinha um custo inicial previsto de 250 milhões de euros, assegurados integralmente pelo PRR. Mas na sequência de uma “alteração substancial, designadamente a necessidade da inclusão da construção de viadutos e de 3,3 quilómetros de via em túnel”, assim como pelo aumento dos preços da energia e dos materiais de construção, e o custo com expropriações, o custo do projeto foi elevado para 527 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: obras, Orçamento e almoços em Cascais

  • ECO
  • 24 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Mota-Engil e a Zagope disputam a construção da linha Violeta do Metropolitano de Lisboa. Eurico Brilhante Dias, deputado e ex-líder parlamentar do PS, antevê que a abstenção do PS na votação da proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) vá ser usada contra o partido. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Mota-Engil e Zagope disputam linha Violeta do metro de Lisboa

Depois de ganharem as grandes obras de expansão da rede do metro de Lisboa, os consórcios liderados pela Mota-Engil e pela Zagope disputam agora o concurso público para a construção da linha Violeta, que corresponde a um metro ligeiro de superfície entre Loures e Odivelas. Uma terceira empresa, a Masterstylo – Eletricidade e Telecomunicações, com sede em Matosinhos, também submeteu documentação no âmbito deste concurso, lançado em março deste ano com um valor base de 450 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Abstenção no OE “dará argumento fácil a adversários políticos”, diz Brilhante Dias

O deputado socialista Eurico Brilhante Dias antevê que a abstenção do PS na votação da proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) vá ser usada contra o partido. “A decisão que tomámos dará aos nossos adversários políticos argumento fácil, dizendo ‘os senhores abstiveram-se e, portanto, os senhores são parceiros'”, diz o ex-líder parlamentar do PS, que admite que “o que melhor formava a opinião [do PS] sobre o Governo e o OE2025 era votar contra”. Reiterando a ideia de que “o PS fez uma avaliação do que era o interesse nacional”, Brilhante Dias disse que “não gostaria de ter estado nas botas do secretário-geral, [Pedro Nuno Santos]”.

Leia a entrevista completa no Público (acesso pago)

Pinto Luz pagou almoços pessoais com dinheiro da Câmara de Cascais

Durante a década em que foi vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz faturou à autarquia vários almoços pessoais na altura em que era dirigente do PSD e candidato à liderança do partido. Entre as figuras com quem o agora ministro das Infraestruturas e da Habitação teve refeições pagas com o dinheiro do município constam Sebastião Bugalho, Pedro Marques Lopes, Dias Loureiro, Paulo Rangel, Luís Marques Mendes ou Joaquim Miranda Sarmento.

Leia a notícia completa na Sábado (acesso pago)

Justiça gasta mais de 100 milhões de euros com advogados oficiosos

O Ministério da Justiça prevê um aumento na despesa com advogados oficiosos no valor de sete milhões de euros, tendo em conta a subida de 4,75% na Unidade de Referência que serve de base para calcular os honorários àqueles profissionais. Só em 2023, os dados da tutela indicam que foram gastos aproximadamente 100 milhões de euros, dos quais cerca de 50 milhões corresponderam ao pagamento dos honorários de serviço e o restante valor a reembolsos de despesas decorrentes do exercício das funções, nomeadamente deslocações.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Juiz do Supremo mantém-se em funções apesar de ser arguido por abuso de poder

O juiz Orlando Nascimento, que em setembro foi promovido pelo Conselho Superior da Magistratura ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mantém-se em funções na mais alta instância judicial do país apesar de ser arguido num processo-crime. Em causa estão factos que remontam a 2019, quando dirigia o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) e cedeu gratuitamente o salão nobre a um tribunal arbitral para um julgamento presidido por Vaz das Neves, seu antecessor no cargo. Foi-lhe aplicada uma suspensão de quatro meses na sequência deste caso — em que a Justiça portuguesa ainda não concluiu se constituiu ou não um crime –, mais tarde declarada prescrita pelo STJ.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundación Jiménez Díaz, primeiro hospital da Comunidade de Madrid a dispor de dois robots Da Vinci Xi

  • Servimedia
  • 24 Outubro 2024

O Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz incorporou um segundo robô Da Vinci Xi, tornando-se o primeiro hospital da Comunidade de Madrid a ter dois destes equipamentos.

O centro de Madrid iniciou o seu “Programa de Cirurgia Robótica” em 2019, após a aquisição do primeiro robô, e desde então realizou mais de 1.300 intervenções apoiadas por esta tecnologia. Entre os benefícios proporcionados pela tecnologia Da Vinci estão a realização de intervenções minimamente invasivas de alta complexidade, oferecendo vantagens tanto para o cirurgião, uma vez que facilita a sutura, dissecção e liberdade de movimento, como para o paciente, favorecendo uma maior precisão cirúrgica e menos trauma, o que leva a melhores resultados funcionais, oncológicos e de recuperação pós-operatória.

Além disso, o modelo Xi facilita a visão 3D até dez vezes ampliada, garantindo clareza e precisão dos detalhes anatómicos, e elimina o tremor fisiológico e os movimentos involuntários do cirurgião. A sua implementação reforça o seu posicionamento para a realização de cirurgias robóticas em diferentes especialidades como a Urologia, a Cirurgia Torácica, a Cirurgia Geral e Digestiva ou a Otorrinolaringologia, entre outras, e às quais acabam de ser incorporadas a Ginecologia e a Cirurgia Pediátrica.

Na área da urologia, a cirurgia mais frequente é a remoção da próstata, seguida do tumor renal e do cancro da bexiga. Em todos os casos, a assistência robótica proporciona múltiplas vantagens para o doente, “com menos dor, menos tempo de hospitalização, menos necessidade de transfusão e de convalescença, proporcionando também benefícios na cirurgia reconstrutiva, como a pieloplastia ou a reimplantação ureteral”, afirma o Dr. Ramiro Cabello, chefe adjunto do serviço.

No Serviço de Cirurgia Geral e Digestiva, a utilização do Da Vinci abrange todas as subespecialidades. Especificamente, na área colorrectal, são realizadas cirurgias de cancro do reto e do cólon, disfunções do pavimento pélvico, cirurgia transanal e reconstruções de trânsito; na área hepatobiliar, são realizadas cirurgias do fígado, baço, vesícula biliar e pâncreas; e na área esófago-gástrica, realizam-se cirurgias de obesidade, cancro do estômago e problemas de refluxo gastro-esofágico, bem como eventrações e problemas da parede abdominal, disse o Dr. Miguel León Arellano, especialista do Serviço de Cirurgia Geral e Digestiva da Fundación Jiménez Díaz.

A cirurgia torácica é outra especialidade que beneficia desta plataforma, especialmente para a remoção de áreas do pulmão afetadas por processos como o cancro do pulmão ou outros tumores, ou em certas condições benignas com técnicas que incluem lobectomias e segmentectomias pulmonares, embora praticamente qualquer cirurgia pulmonar possa ser realizada com o robô. Outras indicações frequentes incluem a ressecção de tumores do mediastino anterior, médio e posterior e a cirurgia da glândula tímica, bem como operações no diafragma e na cavidade pleural.

“O cirurgião que opera com a ajuda desta plataforma cirúrgica vive uma experiência imersiva dentro do paciente e pode realizar a operação de forma autónoma, com a utilização de controlos nas suas mãos, bem como de diferentes pedais”, afirma o Dr. Ignacio Muguruza, chefe do Departamento de Cirurgia Torácica da Fundación Jiménez Díaz e também do Hospital Universitário Rey Juan Carlos, um centro que também irá adicionar um segundo robô Da Vinci aos seus blocos operatórios.

De facto, com este segundo robô, o centro de Mostoleño reafirma a sua posição neste campo, uma vez que o seu “Programa de Cirurgia Robótica” já tem mais de 12 anos e, neste período, foram realizadas mais de 2300 intervenções deste tipo. “Com a incorporação desta segunda plataforma, damos mais um passo em frente na promoção de um tipo de cirurgia com claros benefícios para o paciente, alargando a sua utilização a outras especialidades onde também proporciona excelentes resultados”, afirma o Dr. Juan Rey, diretor médico do hospital Mostoleño.

Um dos departamentos que mais utilizou o robot Da Vinci durante este tempo foi o de Urologia, já que, como afirma o Dr. Miguel Sánchez Encinas, responsável por este departamento, “permite uma maior liberdade de movimentos em comparação com a alternativa laparoscópica convencional, melhorando a ergonomia das operações ao proporcionar uma melhor visão do campo cirúrgico e movimentos mais precisos e controlados”.

Outra especialidade que beneficia deste robot é a Otorrinolaringologia, onde é utilizado sobretudo em doentes oncológicos e na cirurgia da orofaringe. Neste caso, “o braço do robot é introduzido pela boca através de uma única porta, pelo que não é necessário efetuar incisões no corpo do doente”, afirma o Dr. Raimundo Gutiérrez, chefe do Departamento de Otorrinolaringologia.

Além disso, outro centro da rede pública de Madrid, o Hospital Universitário Infanta Elena de Valdemoro, também deverá iniciar o seu percurso no campo da cirurgia robótica com a incorporação do seu primeiro robô Da Vinci antes do final do ano, incorporando uma primeira plataforma robótica do modelo X.

Com a chegada destes novos robôs, os quatro hospitais Quirónsalud integrados nos Sermas passarão a dispor de cirurgia robótica, uma vez que o Hospital Universitário Geral de Villalba também disporá de um Da Vinci a partir de março de 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo e autarcas reúnem-se para avaliar episódios de violência na região de Lisboa

  • Lusa
  • 24 Outubro 2024

Após mais uma madrugada agitada, com vários carros e caixotes de lixo incendiados, dois ministros encontram-se com os 18 autarcas da Área Metropolitana para avaliar problemas registados em bairros.

O Governo reúne-se esta quinta-feira com os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa para analisar os desacatos registados nos últimos dias em alguns bairros, na sequência da morte de um homem baleado pela PSP, na segunda-feira.

Na reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa, marcada para as 10:30, estarão presentes o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, e a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, além de autarcas dos 18 municípios que compõem a Área Metropolitana de Lisboa (AML).

Na quarta-feira, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu endurecer meios para conter os desacatos em algumas zonas da Grande Lisboa, recusando “pactuar com a violência” e “o desrespeito pela ordem pública”.

“As forças de segurança têm sido muito competentes em conter essa onda de violência, mas se eventualmente tivermos de endurecer essa contenção, nós teremos de o fazer”, afirmou Luís Montenegro, que falava aos jornalistas, à saída do Fórum Empresarial Luso-Espanhol, em Faro.

Também na quarta-feira, em declarações à Lusa, o presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, Basílio Horta, considerou “inadmissível” o recurso à violência na sequência da “tragédia” que foi a morte de Odair Moniz, salientando estar “inequivocamente” ao lado das forças de segurança na reposição da tranquilidade pública.

Basílio Horta, que é também presidente da Câmara de Sintra, defendeu igualmente ser necessário apurar responsabilidades sobre as circunstâncias desta morte, através de um inquérito já a decorrer, para “saber o que é que se passou, se há responsáveis, se não há, e – se há responsáveis – o que é que se vai fazer em relação a essa responsabilidade”.

“Em relação à violência, é inadmissível. E nós temos que dizer que estamos ao lado das forças de segurança, inequivocamente, repondo a paz, repondo a tranquilidade e garantindo a segurança de todos”, referiu.

A PSP também já prometeu “tolerância zero” a desacatos como os que se verificaram nas últimas noites. “Temos e teremos tolerância zero a qualquer ato de desordem e destruição praticados por grupos criminosos que, apostados em afrontar a autoridade do Estado e perturbar a segurança das comunidades, executam ou têm vindo a executar as ações que os jornalistas têm presenciado”, disse na quarta-feira o diretor nacional em suplência da PSP, Pedro Gouveia, em conferência de imprensa.

Odair Moniz, 43 anos, cidadão cabo-verdiano e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois, no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Segundo a PSP, o homem pôs-se “em fuga” de carro depois de ver uma viatura policial e “entrou em despiste” na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, “terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca”.

A associação SOS Racismo e o movimento Vida Justa contestaram a versão policial e exigiram uma investigação “séria a isenta” para apurar “todas as responsabilidades”, considerando que está em causa “uma cultura de impunidade” nas polícias.

A Inspeção-Geral da Administração Interna abriu um inquérito urgente e também a PSP anunciou um inquérito interno, enquanto o agente que baleou o homem foi constituído arguido.

Desde a noite de segunda-feira foram registados desacatos no Zambujal e noutros bairros da Área Metropolitana de Lisboa, onde foram queimados dois autocarros, automóveis e caixotes do lixo, e detidas três pessoas. Dois polícias receberam tratamento hospitalar devido ao arremesso de pedras e dois passageiros dos autocarros incendiados sofreram esfaqueamentos sem gravidade.

O Conselho Metropolitano é o órgão deliberativo da Área Metropolitana de Lisboa, constituído pelos presidentes das câmaras dos 18 municípios que a compõe: Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.

Mais carros e caixotes de lixo queimados esta madrugada

Novos focos de incêndio deflagraram na última noite em vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, com dois autocarros e vários carros incendiados na Amadora, na sequência dos desacatos ocorridos desde a morte de um homem baleado pela polícia, indicou a PSP.

De acordo com o porta-voz nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), subintendente Sérgio Soares, registaram-se focos de incêndio em caixotes de lixo nos concelhos de Lisboa, Amadora, Oeiras e Sintra, e também no Monte da Caparica, em Almada (distrito de Setúbal).

Na Amadora houve alastramento dos focos de incêndio para viaturas, confirmou à Lusa o responsável, sem precisar o total de ocorrências.

De acordo com as informações disponíveis no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, desde as 22:00 há registo de mais de uma dezena de ocorrências relativas a “detritos” nos distritos de Lisboa e Setúbal, nomeadamente em Queluz (concelho de Sintra), Alfragide (Amadora), Camarate (Loures), Carcavelos (Cascais), Carnide (Lisboa), Mina de Água (Amadora), Corroios (Seixal), Caparica (Almada) e Moita.

Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil contactada pela Lusa escusou-se a adiantar mais pormenores além das informações disponíveis na página da Internet.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Arábia Saudita mantém o seu compromisso de investimento em empresas espanholas

  • Servimedia
  • 24 Outubro 2024

Bandar Alkhorayef, Ministro da Indústria da Arábia Saudita, visitou Espanha para realizar reuniões com o Ministro espanhol da Indústria e Turismo e o Ministro espanhol da Economia, Comércio, Empresas.

O Ministro da Indústria e dos Recursos Minerais da Arábia Saudita, Bandar Alkhorayef, visitou Espanha para reforçar os laços com o país e abrir as portas a um aumento das oportunidades das empresas espanholas no mercado saudita. Foi o que disse Bandar Alkhorayef numa entrevista publicada no “El Mundo”.

Durante a visita oficial a Espanha, o Ministro Bandar Alkhorayef encontrou-se com Jordi Hereu, Ministro da Indústria e Turismo de Espanha, e Carlos Cuerpo, Ministro da Economia, Comércio e Empresas de Espanha, com quem discutiu formas de promover a cooperação económica, comercial e de investimento entre as duas partes e explorar oportunidades conjuntas na indústria e na exploração mineira.

Durante a sua visita oficial, o Ministro da Indústria também sublinhou as boas relações entre a Arábia Saudita e Espanha e a intenção do país árabe de continuar a investir em grandes empresas espanholas que demonstrem a sua experiência, conhecimento e capacidade tecnológica em setores que vão desde as energias renováveis até à alimentação, agricultura e produtos farmacêuticos, entre outros.

Alkhorayef garante que “há muito mais a fazer” e que o objetivo é ajudar as empresas espanholas a crescer no mercado saudita com mais contratos e acordos, tanto no setor público como no privado, de acordo com as suas declarações numa outra entrevista para ‘elEconomista.es’.

Um dos projetos conjuntos mais reconhecidos é o comboio de alta velocidade entre Medina e Meca, um projeto construído com fornecedores espanhóis e que representa este espírito de cooperação. Nas palavras do Ministro: “Estamos muito satisfeitos e orgulhosos deste projeto. É um ótimo exemplo de como podemos trabalhar em conjunto.

No âmbito do plano estratégico Visão 2030, a Arábia Saudita está a concentrar os seus esforços na diversificação da sua economia, até agora muito ligada ao petróleo e ao gás, para desenvolver setores alternativos que impulsionem o seu crescimento a longo prazo. Para o efeito, o governo saudita já lançou mais de 800 projetos em diferentes setores, com um investimento superior a 245 mil milhões de euros.

Estes setores incluem a indústria, as energias renováveis e o setor do turismo. O primeiro desempenha um papel fundamental na estratégia do país para atrair investidores. Por seu lado, o turismo é um dos setores com maior crescimento, com um aumento de 56% desde 2019 e que deverá duplicar até 2032. O objetivo é atrair 100 milhões de visitantes por ano e promover novos destinos e projetos como o NEOM.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugueses valorizam transparência salarial. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

Quase nove em cada dez trabalhadores portugueses gostariam de ver os salários logo nas ofertas de emprego. E metade reconhece vantagens na partilha da informação salarial no seio das empresas. A transparência remuneratória é um dos quentes do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques, em menos de cinco minutos. Falamos também do trabalho nas plataformas digitais e da necessidade de requalificação dos trabalhadores portugueses.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 24 de outubro

  • ECO
  • 24 Outubro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 24 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Peritos consideram a mutualidade profissional como um contributo para a sustentabilidade do sistema de pensões

  • Servimedia
  • 24 Outubro 2024

As mutualidades têm sido, historicamente, um pilar fundamental na proteção social dos profissionais em Espanha

Segundo alguns especialistas que explicam que estas entidades não só constituíram uma alternativa válida e eficaz ao sistema público de pensões, como também desempenharam um papel fundamental na estabilidade e no bem-estar de milhares de profissionais ao longo de décadas.

Segundo eles, nos mais de cem anos da sua existência, demonstraram a sua capacidade de adaptação, a sua solidez financeira e o seu empenho na proteção social. As mutualidades não são apenas viáveis, mas necessárias como complemento sólido do sistema público de segurança social, afirmam, acrescentando que a mutualidade profissional é um exemplo claro do sucesso da colaboração público-privada, na qual foram pioneiras, e que este tipo de colaboração também se tem revelado altamente eficaz noutras áreas, como a saúde e a educação.

Diz-se que as mútuas de seguros protegeram historicamente os seus membros onde o Estado não podia chegar, e que houve muitos anos de colaboração entre os setores público e privado sem que isso tenha representado um encargo financeiro para o Estado. Uma das primeiras foi a Mutual Médica, criada em 1920, a Mutual de los profesionales de la Arquitetura (hna) em 1944, um ano depois a Mutual de Gestores Administrativos e em 1948 foram criadas as Mutualidades de la Abogacía, los Procuradores y los Ingenieros Técnicos Industriales (MUPITI). Na década de 1950, foi fundada a Mutualitat dels Enginyers (1958). A Alter Mutua, outra mutualidade alternativa destinada aos advogados, assumiu a forma de instituição de assistência social em 1941, embora as suas raízes remontem à Asociación de Socorros Mutuos para los Abogados de Cataluña (Associação de Socorros Mútuos para os Advogados da Catalunha), criada no século XIX (1840). Atualmente, estas são as oito Sociedades Mútuas de Previdência Social autorizadas pela Direção de Regulação da Segurança Social como alternativa ao atual Regime Especial dos Trabalhadores Independentes (RETA).

As mesmas fontes sublinham que, ao funcionarem em paralelo com o sistema público, as mútuas ajudaram a reduzir a pressão sobre as finanças do Estado e a oferecer uma alternativa viável aos profissionais que representam, contribuindo para um sistema de pensões mais equilibrado. É por isso que a grande maioria dos profissionais é favorável à alternativa ao RETA que as mútuas de seguros oferecem e defendem a liberdade de escolha, segundo fontes do setor.

Segundo estas, esta aposta na alternatividade e na liberdade de escolha da maioria dos profissionais choca com a posição de um “grupo minoritário, constituído por advogados e solicitadores” que defendem a chamada porta de entrada do RETA em condições “que podem afetar negativamente todas as mutualidades”. Pelo contrário, a maioria dos profissionais exige que se mantenha a alternativa de pertença às suas mútuas de seguros e que se estabeleçam as condições de adesão ao RETA, para aqueles que o desejarem, sem prejuízo dos seus interesses”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.