CA Vida cria mascote que apela ao rastreio do cancro da mama

  • ECO Seguros
  • 22 Outubro 2024

A campanha de sensibilização da CA Vida 'Levante os Braços por uma boa causa' desafia as mulheres a levantar os braços na luta contra a doença e apela à realização do autoexame e rastreio regular.

A seguradora do Grupo Crédito Agrícola renovou o seu apoio à Corrida Sempre Mulher como Patrocinador Oficial do Boné e, desta vez, criou uma mascote para apelar ao rastreio do cancro da mama e aproximar a sua marca dos participantes.

A iniciativa solidária decorreu nesta segunda-feira na zona do Parque das Nações, em Lisboa, contou com mais de 12.000 participantes e angariou mais de 132 mil euros a favor da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama – organização sem fins lucrativos que se dedica ao diagnóstico precoce da doença e se foca em prestar cuidados de medicina preventiva, curativa e reabilitação de utentes com doença oncológica, avança a CA Vida em comunicado.

À boleia do trocadilho, a campanha de sensibilização da CA Vida ‘Levante os Braços por uma boa causa’ desafia as mulheres a levantar os braços na luta contra a doença e apela à realização do autoexame e rastreio regular – “um ato simples que poderá ajudar a identificar de forma precoce o cancro da mama, aumentando as hipóteses de um tratamento eficaz”.

O desafio foi lançado através da mascote de um telemóvel mimo que tinha nas traseiras o mote “CA Vida vai consigo para todo o lado” com um código para aceder aos novos canais digitais através de um smartphone – site CA Vida, MyVida Clientes – Área Clientes e APP. Através desta ‘estratégia de proximidade’, a CA Vida procurou apresentar-se “como uma seguradora mais ligada, humana e próxima” dos seus clientes. É a terceira vez que a marca apoia a Corrida Sempre Mulher.

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AAMTLEGAL tem três novos associados

Fernando Bergantino Sosa e João Sawaya foram promovidos a associados. Já Zuzanna Maria Sadlowska foi contratada par reforçar o departamento de laboral da AAMTLEGAL.

A AAMTLEGAL tem três novos associados: Fernando Bergantino Sosa e João Sawaya, que foram promovidos, e Zuzanna Maria Sadlowska, que integra o escritório depois de passar pela Caiado Guerreiro.

Fernando Bergantino Sosa integra o departamento de Corporate da AAMTLEGAL. Já João Sawaya encontra-se inserido no departamento de Contencioso e Resolução de Litígios da firma.

A sociedade de advogados fundada por Inês Azevedo e João Ascenso contratou ainda uma nova associada, Zuzanna Maria Sadlowska. Transitando da Caiado Guerreiro, a advogada vai reforçar o departamento de laboral da AAMTLEGAL.

“Com as novas aquisições e promoções, a AAMTLEGAL reforça o seu estatuto de sociedade focada na prestação de um serviço de excelência, aliando o conhecimento e prática profissional à história de vida dos seus recursos humanos, que são ferramentas transversais e especializadas de forma a garantir o acompanhamento personalizado de quem procura Portugal para viver, trabalhar e investir”, referem em comunicado.

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Investimento da Repsol em Portugal é “estruturante”, avalia Pedro Reis

Repsol desvia para Sines investimento de 15 milhões em hidrogénio. Questionado pelo ECO sobre eventual fim da contribuição sobre setor energético, o ministro respondeu apenas: “Não vou entrar por aí”.

“O investimento espanhol é muitíssimo bem-vindo a Portugal. É muitíssimo estruturante e já está em Portugal”. É desta forma que o ministro da Economia, Pedro Reis, reage à notícia de que a Repsol decidiu suspender todos os investimentos de hidrogénio previstos em Espanha, e vai avançar com a construção do novo eletrolisador em Sines.

Pedro Reis admite que não sabe se outras empresas espanholas vão seguir o caminho da Repsol. Mas, à margem do congresso dos gestores portugueses, esta terça-feira, sublinhou que “seja um reforço ou um novo investimento, todo o investimento externo é importante para nós e, por maioria de razão, o espanhol é particularmente próximo, interessante e complementar”.

A relocalização do eletrolisador para Portugal e a suspensão de uma carteira de investimentos de hidrogénio em Espanha foram decididas como forma de protesto contra a decisão do Governo espanhol de tornar permanente um imposto extraordinário cobrado em 2022. Isso “faz com que o ambiente regulamentar não seja propício a grandes investimentos industriais a longo prazo”, disse ao ECO fonte oficial da Repsol.

No entanto, Portugal também tem uma contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE), que é cobrada desde 2014 e que este ano deverá render aos cofres do Estado cerca de 125 milhões de euros. Apesar de ter um caráter temporário, já foi renovada pela 12.ª vez consecutiva.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 admite arrecadar 563 milhões de euros com a CESE, o Adicional ao IMI (AIMI), a Contribuição sobre o Setor Bancário (CSB) e o Adicional de Solidariedade sobre o Setor Bancário (ASSB).

Questionado pelo ECO sobre se este é um sinal de que Portugal deveria pôr fim à contribuição sobre o setor energético, Pedro Reis atirou apenas: “Não vou entrar por aí”.

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Política é o tema preferido dos portugueses nos jornais. Assuntos de sociedade lideram nas revistas

  • + M
  • 22 Outubro 2024

O tempo médio de leitura de imprensa situa-se perto dos 48 minutos, apresento algumas oscilações consoante a tipologia de jornal ou revista.

A política continua a ser o tema preferencial dos portugueses, no que toca à leitura de jornais de informação geral. Já no que diz respeito às revistas, a preferência recai sobre os temas de sociedade.

Aos temas de política, que recolhem 53% de referências por parte dos inquiridos no estudo Press Insights, do Bareme Imprensa da Marktest — contou com uma amostra anual de 5040 entrevistas –, seguem-se os de sociedade (51%) e o internacional (44,9%). O top cinco de temas destacados como mais interessantes pelos leitores de jornais fica completo com a opinião (43,7) e economia (42,7).

Já entre os leitores de revistas, a preferência vai de forma expressiva para os temas de sociedade (65%), recaindo depois sobre os espaços de opinião (57%) e os temas de ciência e tecnologia (47,5%), seguindo-se de muito perto os temas de política (47,2%). Um pouco mais distante surge o internacional (41,4%).

Já no que diz respeito ao tempo médio de leitura de imprensa, este situou-se perto dos 48 minutos, apresentando-se algumas oscilações consoante a tipologia de jornal ou revista.

O tempo dedicado à leitura de jornais generalistas, por exemplo, foi o mais alto, atingindo cerca de 52 minutos. Já na leitura de jornais desportivos verifica-se um tempo médio na ordem dos 36 minutos.

Entre as revistas, o tempo médio dedicado aos títulos mensais é de cerca de 50 minutos, contra 42 minutos dedicados às revistas semanais.

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Continente, Dentsu Media e VML lideram publicidade em setembro

No acumulado do ano, o Modelo Continente é o maior anunciante. Dentsu Media e VML lideram nas agências.

O Continente voltou a ser em setembro o maior anunciante do país, posição que não ocupava desde abril. A marca liderada por Filipa Appleton investiu a preços de tabela — ou seja, sem os descontos negociados com os meios — 58,7 milhões de euros em publicidade. Destes, e sempre a preços de tabela, 57,1 milhões foram canalizados pera televisão, 926 mil para rádio, 383 mil para internet, 215 mil para imprensa e 65 mil euros para outdoor, mostra o relatório mensal elaborado pela MediaMonitor.

No último mês, na segunda posição surge a Vodafone Portugal, com 51 milhões de euros, e na terceira a Unilever-Fima, com 38,9 milhões. Ediclube, Lidl, Renault, L’Oréal Portugal, Nos, Pingo Doce e Procter & Gamble encerram o ranking dos 10 maiores anunciantes do país.

Nas agências de meios há troca de posições, com a Dentsu Media a subir ao primeiro lugar e a Arena a passar para o segundo, ao contrário do que aconteceu em agosto. Seguem-se a Wavemaker e OMD, que também trocaram de posições, a Initiative, a Zenith, a EssenceMediacom, a Havas Media, a Mindshare e, a fechar o top 10, a Starcom MediaVest Group.

No ranking das maiores agências criativas também há trocas de posições, com a VML a subir um posto, para a primeira posição, a Fuel a subir à segunda e a O Escritório a descer à terceira.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano, os maiores anunciantes continuam a ser Modelo Continente, Unilever Fima e Ediclube. A Dentsu Media, OMD e Arena continuam a ocupar as primeiras posições do ranking das agências de meios, mas agora com a agência liderada por Samuel Godinho a subir da terceira para a primeira posição, a agência dirigida por Bernardo Rodo a descer à segunda e a maior agência do grupo Havas a passar para a terceira. Nas criativas, VML, Fuel e O Escritório mantém as primeiras posições.

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Barcelos lidera subida do preço das casas. Matosinhos e Coimbra têm as maiores descidas

Valores da habitação aceleram em metade dos maiores municípios. Preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal regista crescimento homólogo de 6,6% no segundo trimestre.

Os preços das casas voltaram a crescer no segundo trimestre do ano. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), “ocorreu uma aceleração dos preços da habitação em 12 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes“. Barcelos liderou a subida, enquanto Matosinhos e Coimbra registaram uma desaceleração homóloga.

“No 2.º trimestre de 2024, o preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal foi 1.736 €/m2, representando um acréscimo de 5,6% em relação ao 1.º trimestre de 2024 e de 6,6% relativamente ao trimestre homólogo“, refere o INE, acrescentando que a taxa homóloga ficou acima da registada no trimestre anterior, que se situou em 5%.

Entre os maiores 24 municípios, Barcelos liderou a subida de preços, tendo apresentado o maior acréscimo, de 16,6 pontos percentuais (p.p.), enquanto Matosinhos (-17,6 p.p.) e Coimbra (-15,9 p.p.) registaram as maiores descidas face a igual período do ano passado. Já o município do Porto registou um decréscimo de 4,8 p.p. e o de Lisboa um acréscimo de 0,1 p.p.

O INE destaca ainda que todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto, com exceção de Santa Maria da Feira e Gondomar, registaram preços medianos de habitação superiores ao valor nacional. “Deste conjunto de 17 municípios, nove apresentaram taxas de variação homóloga superiores à nacional (6,6%), destacando-se Odivelas com 15%”, refere o mesmo relatório.

Loures, com uma desaceleração homóloga de 2,2%, foi o único município deste grupo a apresentar um decréscimo relativamente ao trimestre homólogo.

Os municípios de Lisboa, Cascais e Oeiras continuam a apresentar os preços da habitação mais elevados, com uma avaliação média de 4.367 euros por metro quadrado, 3.994 €/m2 e 3.360 €/m2, respetivamente.

Estrangeiros puxam pelos preços

As transações com compradores estrangeiros continuam a puxar pelos preços da habitação em Portugal. No 2.º trimestre de 2024, o valor mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal envolvendo compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 2.454 €/m2 (mais 1,9% do que no trimestre homólogo) e o das transações envolvendo compradores com domicílio fiscal em território nacional foi 1.702 €/m2 (mais 7,2% do que no trimestre homólogo).

As cinco sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados – Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto – apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro).

“As sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados apresentaram também os valores mais elevados envolvendo compradores com domicílio fiscal no estrangeiro e em território nacional: Grande Lisboa (4.958 €/m2 e 2.749 €/m2, respetivamente), Algarve (3.242 €/m2 e 2.600 €/m2), Região Autónoma da Madeira (2.808 €/m2 e 2.000 €/m2), Península de Setúbal (2.333 €/m2 e 2.041 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (2.960 €/m2 e 1.930 €/m2)”, refere o INE.

Nas sub-regiões Grande Lisboa e Área Metropolitana do Porto, o preço mediano (€/m2) das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou em 80,4% e 53,4% o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional.

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Montenegro fez queixas de vídeos falsos com a sua imagem criados por IA

  • Lusa e ECO
  • 22 Outubro 2024

Primeiro-ministro denuncia que estão a circular vídeos falsos criados com inteligência artificial (IA) em que surge a fazer declarações que nunca proferiu, incluindo a promover produtos financeiros.

O primeiro-ministro revelou na segunda-feira que, desde que tomou posse, já apresentou “três ou quatro queixas” por ter sido alvo de cibercrime, com vídeos a circularem que replicavam a sua imagem e voz, designadamente para vender produtos financeiros.

Luís Montenegro fez esta revelação durante um discurso na sede nacional da Polícia Judiciária (PJ), em Lisboa, no âmbito da cerimónia do 79.º aniversário daquele órgão de polícia criminal, no qual salientou que o seu Governo assumiu como uma das suas prioridades o combate à cibercriminalidade.

O chefe do executivo salientou que a cibercriminalidade “é objetivamente uma das matérias que mais coloca em causa” a segurança e, muitas vezes, “a preservação da própria identidade”.

“Estava-me a lembrar que eu, desde que sou primeiro-ministro, já apresentei umas três ou quatro queixas – vou partilhar isto hoje convosco – porque, de repente, enviavam-me, amigos, intervenções minhas que não eram minhas, mas era a minha cara que aparecia e a minha voz”, afirmou, referindo-se a uma técnica chamada deep fake e salientando que muitas vezes ficou ele próprio a duvidar se teria dito alguma coisa de que não se lembrava.

“Uma das últimas que me enviaram — não sei em que pé esta essa investigação, também não perguntei — era o primeiro-ministro de Portugal, que está aqui a falar-vos, mais ou menos numa circunstância parecida, a vender um produto financeiro”, acrescentou.

Utilização de português do Brasil denuncia falsidade

Luís Montenegro referiu que “o que vale é que estes instrumentos de inteligência artificial ainda não são suficientemente robustos e ainda têm, no caso de quem fala português, uma tendência para usar o português do Brasil”.

“Portanto, percebe-se facilmente que não podia ser eu a dizer algumas coisas. Mas a dimensão do desafio que hoje todos nós enfrentamos – e quem está no terreno a investigar a criminalidade não pode deixar de ter em conta – é brutal”, frisou, antes de acrescentar que “adulterar a verdade com um impacto destes é uma coisa avassaladora”.

“Já não estou a falar de todos os outros crimes possíveis no ciberespaço – e que são muitos, de natureza patrimonial – mas este é mesmo de natureza identitária e qualquer um de nós pode estar sujeito a ser responsabilizado por tudo e qualquer coisa que alguém se lembre de promover”, referiu.

O que vale é que estes instrumentos de inteligência artificial ainda não são suficientemente robustos e ainda têm, no caso de quem fala português, uma tendência para usar o português do Brasil.

Luís Montenegro

Primeiro-ministro

Como noticiou o ECO esta terça-feira, dias antes, o diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança (GNS), António Gameiro Marques, alertou para os problemas que o flagelo dos deep fakes irá provocar na sociedade: “Dentro de muito pouco tempo, [para] nós, seres humanos, seres de hidrogénio e de carbono, vai-nos ser extremamente difícil distinguirmos entre a verdade e a mentira, se consumimos informação só de uma fonte.”

“Gostava que todos vós pensassem no recato das vossas casas, ou quando quiserem, no impacto que isto terá nas democracias. Nunca como hoje foi importante nós humanizarmos a tecnologia, socializarmos, aumentarmos a nossa capacidade de socialização, por oposição a recolhermo-nos nas nossas redes sociais e interagirmos com o mundo real através de algo que nos virtualiza esse mundo real”, afirmou o contra-almirante numa conferência na Fundação Champalimaud, que decorreu no último sábado à tarde.

Governo “altamente comprometido” no combate a todo o tipo de criminalidade

Neste discurso, o chefe do executivo frisou que o seu Governo está “altamente comprometido” em combater todo o tipo de criminalidade, mas assumiu como prioridade, além do cibercrime, o combate à corrupção e à criminalidade que diz respeito ao tráfico de seres humanos e aos direitos das pessoas.

Sobre este último tipo de criminalidade, Montenegro frisou que o tráfico de seres humanos é precisamente “o único ponto de contacto entre uma imigração que não tem regulação e os níveis de segurança”, voltando a rejeitar que haja qualquer correlação entre a imigração e o aumento da criminalidade.

“Não que os imigrantes não sejam como aos nossos nacionais: todos cometem crimes. Nós sabemos que as nossas prisões têm cerca de 15% a 17% de reclusos que são originários do estrangeiro. Estaremos mais ou menos, em termos de correlação, a acompanhar aquilo que é o desenho social que hoje temos em Portugal”, disse.

No entanto, no que se refere ao combate ao tráfico de seres humanos, o primeiro-ministro frisou que, “quando não há capacidade de controlar as entradas de imigração, há um aproveitamento de redes que estão estabelecidas”.

“E esse combate é mesmo um combate que nós temos de vencer para erradicar esse crime e valorizar aquilo de que verdadeiramente o país precisa, que é de mão-de-obra qualificada, pessoas que venham para Portugal ajudar o país a crescer e que venham estabelecer-se. E eu não tenho nenhum problema em dizer isto desta maneira: que venham para ser novos portugueses”, disse.

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Famílias rejeitam Certificados de Aforro há 11 meses. Estado já “perdeu” 171 milhões de euros este ano

Desde outubro do ano passado que, mês após mês, o saldo de subscrições líquidas é negativo. Só este ano, o stock de Certificados de Aforro já baixou mais de 171 milhões de euros.

As famílias continuam a chumbar os Certificados de Aforro. Há 11 meses consecutivos que as subscrições líquidas destes títulos de dívida do Estado desenhados para o retalho são negativas. Significa que, desde novembro do ano passado, o montante dos resgates de Certificados de Aforro têm sido repetitivamente superiores às subscrições.

Só em setembro, o stock de Certificados de Aforro “emagreceu” 0,1%, quase 35 milhões de euros, para 33,9 mil milhões de euros, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal. É preciso recuar sete anos, até setembro de 2017, para se assistir a uma retirada mensal absoluta tão grande do investimento nestes títulos de dívida do Estado.

Segundo dados do Banco de Portugal, este ano, as subscrições líquidas de Certificados de Aforro acumulam mais de 171 milhões de euros negativos, que se traduz numa queda de 0,5% do stock em 2024. Mais negativo que este saldo só em 2018, quando nos primeiros nove meses do ano o stock de Certificados de Aforro caiu 0,7% em quase 80 milhões de euros, depois de em 2017, no mesmo período, o saldo ter minguado 6,5% ou cerca de 835 milhões de euros.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Mas não são apenas os Certificados de Aforro a serem rejeitados pelas famílias. Também os Certificados do Tesouro continuam a não merecer a confiança dos pequenos investidores: há 35 meses consecutivos (desde novembro de 2021) que o volume dos resgates destes títulos de dívida do Estado é superior às subscrições.

Segundo dados do Banco de Portugal, só em setembro, as subscrições líquidas dos Certificados do Tesouro superaram os 69 milhões de euros negativos, levando a uma queda de 0,68% do stock para 10,1 mil milhões de euros. Este ano, o montante aplicado nestes títulos de dívida acumula uma saída de mais de 931 milhões de euros.

Somando o comportamento dos dois títulos de dívida do Estado este ano, significa que em 2024 a República viu esfumar-se mais 1,1 mil milhões de euros dos títulos de dívida do Estado desenhados para as famílias.

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Taxas Euribor caem para novos mínimos em todos os prazos

  • Lusa
  • 22 Outubro 2024

Esta terça-feira, a Euribor caiu em todos os prazos: para 3,098% a três meses, para 2,954% a seis meses e para 2,622% a 12 meses.

A Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses para novos mínimos desde abril e janeiro de 2023 e outubro de 2022, respetivamente. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 3,098%, continuou acima da taxa a seis meses (2,954%) e da taxa a 12 meses (2,622%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, baixou para 2,954%, menos 0,018 pontos e um novo mínimo desde 27 de janeiro de 2023.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também recuou esta terça-feira, para 2,622%, menos 0,008 pontos do que na segunda-feira e um novo mínimo desde 28 de outubro de 2022.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 3,098%, menos 0,040 pontos e um mínimo desde 10 de abril de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos. A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Em 17 de outubro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro. Na reunião anterior, em junho, a instituição tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Salgado era “mentiroso compulsivo” e tentou “comprar Marcelo” com trabalho jurídico do BES

"É capaz de matar o pai e a mãe. Depois, a principal característica é ser um mentiroso compulsivo", disse Pedro Queiroz Pereira em julho de 2018. Depoimento ouvido no julgamento do caso BES.

O quarto dia do julgamento do caso BES começou com a audição da gravação do depoimento do empresário Pedro Queiroz Pereira, que morreu em agosto de 2018, explicando o processo de privatização do BES e a entrega do banco aos Espírito Santo. “Quando o GES se recupera, recupera-se com muitas dificuldades financeiras“, disse. Queiroz Pereira foi ouvido em julho de 2018.

O ex-líder da Semapa sublinhou que Ricardo Salgado, arguido no processo, tinha características boas e más. “Entre as boas: é uma pessoa extraordinariamente trabalhadora; entre as más, é um ambicioso desmedido, capaz de matar o pai e a mãe, e um mentiroso compulsivo”, disse. Segundo Pedro Queiroz Pereira, o ex-líder do BES era capaz de dizer que uma folha de papel é preta, “é doentio”, acrescentou.

Pedro Queiroz Pereira explicou ainda que os outros administradores do Grupo Espírito Santo não levantavam objeções às decisões de Ricardo Salgado. “Ninguém se atrevia. Ele era o único capaz de comandar o grupo. Ninguém se atrevia a dizer o que fosse. Eu era independente e o único que dizia… Ele é capaz de chegar aqui e dizer-lhe que esta folha branca era preta e sair daqui convencido que convenceu o interlocutor. É uma coisa espantosa”, sublinhou.

Sobre António Ricciardi, o ex-líder da Semapa sublinha que a sua continuidade como chairman era “completamente conveniente para Ricardo Salgado fazer o que quisesse no BES”.

O empresário acusou ainda Ricardo Salgado de comprar Marcelo Rebelo de Sousa ao entregar trabalho jurídico do BES à antiga companheira do atual Presidente da República. “O doutor Salgado fez o seguinte: pega no Departamento Jurídico e manda entregar trabalhos de cobrança à doutora Rita Amaral Cabral, que tem um escritório de advocacia. Para quê? Para recuperar a relação com o professor Rebelo de Sousa. Se for, por exemplo, ao escritório da doutora Rita Amaral Cabral, mais de metade ou 60% do trabalho era o BES que dava. Era uma forma de comprar o professor Rebelo de Sousa”, afirmou o industrial.

Na audição de 2018, Pedro Queiroz Pereira explicou também que sabia que as coisas “estavam mal” no banco, quando participou, em dezembro de 2012, numa das reuniões do conselho superior do Grupo Espírito Santo. Nessa altura estava a concretizar-se a a compra de ações da Semapa pelo BES.

O empresário revelou ainda que só foi ao BdP com os documentos “um ou dois meses depois” por estar “sempre na expectativa” de que o BES recuasse na tentativa de controlo das suas empresas. “Não sou propriamente amigo de Ricardo Salgado, mas sou amigo de outros Espírito Santo e sei que não estão no cerne da questão… Tentei durante algum tempo não usar números e coisas que tinha”, referiu.

Sublinhou também que o que o “revoltou mais” foi quando o GES tentou discretamente comprar ações na tentativa de controlar a Cimigest. “Andavam a comprar os meus acionistas e não tinham dinheiro”, refere. O ex-líder da Semapa depôs ainda que pediu ao tribunal de Luxemburgo um inquérito judicial às contas da Espírito Santo Control em 2013.

Pedro Queiroz Pereira morreu em 2018, depois de ter entrado em conflito com Ricardo Salgado e de ter contribuído para a queda do ex-banqueiro, ao expor os problemas nas contas do Grupo Espírito Santo.

“O conflito com Pedro Queiroz Pereira saldou-se numa disputa judicial em que foi colocado em destaque uma possível viciação das contas das holdings do GES, facto que, em termos hipotéticos, foi revelado à supervisão bancária no segundo semestre de 2013”, realçou o Ministério Público na acusação do processo proferida em 2020.

A sessão desta terça-feira ficará ainda marcada pela audição da inquirição do presidente do conselho de administração do BPI Fernando Ulrich. O julgamento retoma no próximo dia 28 de outubro.

Fernando Ulrich chegou a defender publicamente que as autoridades deviam ter atuado mais cedo face aos problemas no GES. O banqueiro visou, nomeadamente, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Banco de Portugal e o Governo, acrescentando que essa ação deveria ter chegado ainda em 2012, a fim de tentar evitar o que viria a ser a ruína do grupo.

A 14 de julho de 2020 a equipa de procuradores liderada por José Ranito acusou 25 arguidos, entre os quais Ricardo Salgado, no âmbito do caso Banco Espírito Santo (BES). Passados mais de quatros anos, arrancou o julgamento do já apelidado maior processo da história da justiça portuguesa.

Dez anos depois da queda do BES, com o arguido Ricardo Salgado acusado de 62 crimes (três entretanto prescreveram), o julgamento do processo BES conta com 17 arguidos singulares, sete empresas arguidas, 733 testemunhas, 135 assistentes e mais de 300 crimes. Este megaprocesso, que já vai nos 215 volumes após uma acusação com mais de quatro mil páginas.

O ex-banqueiro está acusado de associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada e branqueamento de capitais. E estava inicialmente acusado de um total de 65 crimes, vai agora ser julgado por 62 ilícitos criminais, após terem prescrito dois crimes de falsificação de documento e um de infidelidade. O levantamento dos crimes em risco de prescrição recentemente realizado pelo MP indica ainda que Ricardo Salgado pode ver cair, em finais de novembro próximo, mais um crime de falsificação e outros dois crimes no final de dezembro.

Em janeiro de 2025 prescrevem mais três crimes de falsificação de documento, no final de fevereiro cai um de infidelidade e até 28 de março tombam outros três de infidelidade.

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Missão da UE aponta irregularidades na contagem e alterações “injustificadas” nas eleições moçambicanas

  • Lusa
  • 22 Outubro 2024

Missão da União Europeia "constatou irregularidades durante a contagem e alterações injustificadas dos resultados eleitorais a nível das assembleias de voto e a nível distrital”, diz em comunicado.

A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE) às eleições gerais moçambicanas de 9 de outubro afirmou esta terça-feira que constatou “irregularidades durante a contagem e alterações injustificadas” dos resultados eleitorais que precisam de ser esclarecidas.

Até à data, a MOE UE constatou irregularidades durante a contagem e alterações injustificadas dos resultados eleitorais a nível das assembleias de voto e a nível distrital“, lê-se num comunicado divulgado esta terça-feira.

A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia iniciou as suas atividades em Moçambique em 1 de setembro de 2024 e destacou 179 observadores para o dia das eleições, tendo emitido uma declaração preliminar em 11 de outubro, sobre o processo eleitoral.

A MOE UE continuou a observar o processo eleitoral, embora os observadores da UE tenham sido impedidos de observar os processos de apuramento em alguns distritos e províncias, bem como a nível nacional“, lê-se.

No comunicado acrescenta-se que, “como medida para contribuir para a confiança e integridade do processo eleitoral”, a MOE UE “reitera o seu apelo aos órgãos eleitorais para que conduzam o processo de apuramento de uma forma transparente e credível, assegurando a verificação dos resultados das mesas de voto“.

“A publicação dos resultados desagregados por mesa de voto não é apenas uma questão de boas práticas, mas também uma forte salvaguarda para a integridade dos resultados”, declarou a chefe da missão, Laura Ballarín, citada no comunicado.

A posição surge depois de Moçambique ter vivido momentos de tensão, na segunda-feira, com confrontos entre manifestantes e polícia, sobretudo em Maputo, após o lançamento de gás lacrimogéneo e tiros para o ar, para desmobilizar uma marcha pacífica convocada pelo candidato presidencial contra o duplo homicídio de dois apoiantes e de contestação aos resultados eleitorais no apuramento intermédio.

“Tendo em conta as tensões sociais e a violência eleitoral registadas nos últimos dias, a MOE UE reitera a sua condenação dos assassinatos de Elvino Dias e Paulo Guambe [advogado de Venâncio Mondlane e mandatário do Partido Podemos, que o apoia, respetivamente], e apela à máxima contenção de todos e ao respeito pelas liberdades fundamentais e direitos políticos”, acrescenta-se no comunicado.

A MOE UE afirma ainda “que é da responsabilidade da administração eleitoral esclarecer as irregularidades e do Conselho Constitucional resolvê-las durante o processo de validação dos resultados, no respeito pela vontade dos eleitores”.

A MOE UE permanecerá em Moçambique para acompanhar as próximas fases do processo eleitoral. Posteriormente, publicará um relatório final, incluindo a sua avaliação e recomendações para melhorar o quadro eleitoral“, conclui-se no comunicado.

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Portugal alcança quarto maior excedente da Zona Euro e pódio no recuo da dívida pública

  • ECO
  • 22 Outubro 2024

Entre abril e junho, Portugal registou o quarto maior excedente orçamental do Euro, só abaixo de Chipre, Dinamarca e Irlanda. Dívida pública recuou 8,1 pontos percentuais em termos homólogos.

O défice público na zona euro foi de 3% do PIB e de 3,1% na União Europeia no segundo trimestre, com Portugal a registar o quarto maior excedente (2,6%), divulgou esta terça-feira o Eurostat.

Entre abril e junho, o défice público na área do euro foi de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), estável face ao trimestre anterior, mas acima do de 2,4% do período homólogo.

No conjunto dos 27 Estados-membros, por outro lado, o défice aumentou para os 3,1%, quer na comparação com 2,9% do trimestre anterior, quer com o de 2,2% homólogo.

Portugal registou, entre abril e junho, o quarto maior excedente orçamental, depois de Chipre (4,6%), Dinamarca (3,3%) e Irlanda (3,1%).

A Polónia (-8,1%), a Roménia (-7,1%), a França e a Eslováquia (-5,5% cada) apresentaram os maiores défices públicos no segundo trimestre.

Portugal tem a 6º maior dívida do euro

Ainda de acordo com o serviço estatístico da UE, na área do euro, o rácio da dívida pública bruta em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) fixou-se em 88,1%, abaixo dos 88,8% homólogos e acima dos 87,8% do primeiro trimestre do ano.

No conjunto dos 27 Estados-membros, o peso da dívida no PIB recuou, entre abril e junho, face aos 81,9% do período homólogo mas avançou na comparação com os 81,3% do primeiro trimestre.

As maiores dívidas foram registadas na Grécia (163,6%), em Itália (137.0%) e em França (11,2%), com Portugal no sexto lugar (100,6%), e as menores na Bulgária (22,1%), na Estónia (23,8%) e no Luxemburgo (26,8%).

No segundo trimestre, Portugal apresentou o terceiro maior recuo homólogo da dívida pública (-8,1 pontos percentuais) e a quarta maior subida em cadeia (1,2 pontos percentuais).

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