Fogo perto de habitações na Serra de Água e estão a ser retirados moradores

  • Lusa
  • 18 Agosto 2024

O incêndio que atinge a Madeira desde quarta-feira está "próximo de habitações" na freguesia da Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, indicou o presidente da Câmara. Há zonas evacuadas.

O incêndio que atinge a Madeira desde quarta-feira está “próximo de habitações” na freguesia da Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, indicou este domingo o presidente da Câmara, referindo que algumas zonas já foram evacuadas. Em declarações à agência Lusa, Ricardo Nascimento disse que a situação mais preocupante neste momento no município é a registada na Serra de Água e que o fogo “está mesmo próximo das habitações”.

Estamos também apreensivos porque dá a sensação de que o lume se dirige para a zona da Furna, na freguesia da Ribeira Brava, a oeste da Serra de Água“, afirmou. “A ideia é mesmo evacuar, tentar resolver os incêndios e a seguir, se tiver as condições normais, as pessoas voltarem às habitações“, reforçou.

A presidente da Junta de Freguesia da Serra da Água disse que as pessoas estão a ser retiradas das casas “por precaução”. Albertina Ferreira, que tem estado no terreno e estava atarefada nesta ação, adiantou que esta tarde foram retiradas das suas habitações cerca de 20 pessoas, “sobretudo idosos e acamados” de diversos sítios da freguesia, nomeadamente do Pinheiro, Eira da Moura, Fajã dos Vinháticos.

A autarca realçou que a situação “piorou porque as montanhas estão ligadas umas às outras, o que permite a propagação do fogo” e o vento continua um fator que dificulta o combate ao incêndio. A responsável indicou, contudo, que o fogo ainda não estava a ameaçar casas”.

Até à manhã deste domingo não havia registo de habitações atingidas pelo incêndio, apenas palheiros ou “algum imóvel devoluto”, segundo o presidente da Câmara da Ribeira Brava, Ricardo Nascimento.

À Lusa, o autarca deu também conta de um outro incêndio que está ativo na zona do Lugar da Serra, na freguesia do Campanário, em área florestal, longe de habitações. Ricardo Nascimento diz que deverá tratar-se de um caso de fogo posto, independente do incêndio que lavra desde quarta-feira.

A Madeira está a ser atingida por um incêndio que deflagrou na manhã de quarta-feira na Serra de Água, numa zona de difícil acesso, e alastrou depois ao município vizinho de Câmara de Lobos.

Pelo menos 160 pessoas foram retiradas das suas habitações devido ao incêndio, nos dois concelhos, disse hoje à Lusa fonte da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira.

De acordo com o mais recente balanço divulgado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08h30, estavam ativas três frentes, nas áreas do Curral das Freiras e Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, e na Serra de Água, no município contíguo a oeste, Ribeira Brava. A Proteção Civil voltará a fazer um balanço oficial às 19h00.

As chamas estavam de manhã a ser combatidas por 120 operacionais de todos os corpos de bombeiros da região, apoiados por 43 veículos e o meio aéreo que já iniciou as operações, sendo que o arquipélago conta a partir de hoje com o apoio dos 76 elementos da força conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Filhos de nº dois do BES tentam desbloquear fundos congelados

  • ECO
  • 18 Agosto 2024

Amílcar Morais Pires doou 8,9 milhões de euros aos filhos já depois da queda do BES. Fundos foram arrestados e agora os dois filhos do braço direito de Salgado tentam libertar esses fundos.

Os dois filhos de Amílcar Morais Pires estão a tentar descongelar 8,9 milhões de euros de fundos doados pelo pai já depois da falência do BES, em agosto de 2014, revela o jornal Público (acesso pago). O juiz Carlos Alexandre mandou congelar aqueles fundos em março de 2019, no âmbito do processo principal do BES e agora está pendente no Tribunal da Relação de Lisboa um recurso par libertar os 8,9 milhões de euros.

Segundo as informações apuradas pelo Público, o arresto daqueles fundos resultou das informações obtidas pela Autoridade Tributária junto das autoridades suíças e percebeu que o antigo administrador financeiro do BES e número dois de Salgado tinha realizado um conjunto de transferências das suas contas para contas correntes, também na Suíça, em nome dos dois filhos. Foram transferências entre setembro de 2014 e maio de 2015.

Primeiro, Carlos Alexandre considerou que teria havido uma tentativa de dissipação de património por parte de Morais Pires. Depois, em junho de 2020, o Ministério Público autonomizou o caso das transferências, considerando que poderiam constituir crime, os filhos foram constituídos arguidos, mas o processo viria depois a ser arquivado. E agora, após várias intervenções judiciais, desde logo a consideração de que o arresto deveria manter-se afeto ao processo principal do BEs, os dois filhos pedem a libertação daqueles fundos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Convenção democrata vai coroar Kamala Harris

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Agosto 2024

A menos de três meses das eleições, os democratas estão em ligeira vantagem após “renovarem” os candidatos. Com Biden, a derrota era certa, agora, sabem apenas que podem ganhar uma corrida renhida.

Até há quatro semanas, a Convenção Nacional Democrata deveria terminar com a confirmação de Joe Biden como (re)candidato à Casa Branca, apesar das sondagens o apontarem como o derrotado nas urnas em 5 de novembro. Mas um mês imprevisível, em que o republicano Donald Trump foi atingido a tiro num comício e, dias depois, o Presidente em exercício dos EUA desistiu da corrida, faz com que Biden, na noite desta segunda-feira, suba ao palco do United Center de Chicago apenas para fazer o discurso de abertura da cerimónia que irá oficializar Kamala Harris e o seu running mate Tim Walz como a dupla do ticket dos democratas às presidenciais. E, agora, os democratas sabem que podem ganhar.

Pelo menos, é isso que indicam as sondagens nacionais. “Kamala Harris está a ter melhores percentagens do que Joe Biden até desistir da corrida no mês passado“, assinala James M. Lindsay, analista do Council on Foreign Relations (CFR), ao ECO. A plataforma RealClear, que calcula a média de 11 empresas de sondagens, mostra neste momento a atual vice-presidente à frente de Trump por um ponto percentual (47,9% versus 46,9%). Antes de Biden “passar a pasta” à sua número dois, o candidato republicano liderava por pouco mais de três pontos percentuais.

A candidata democrata à presidência, Kamala Harris, acena à multidão enquanto sobe ao palco durante um comício com o seu parceiro de corrida, o governador do Minnesota, Tim Walz, no Thomas and Mack Center da Universidade de Nevada Las Vegas, em 10 de agosto de 2024.EPA/BIZUAYEHU TESFAYE

A percentagem de Kamala Harris está, no entanto, muito abaixo dos números de Joe Biden há quatro anos, quando este encabeçava as sondagens contra Trump por quase sete pontos percentuais nesta fase da corrida. Apesar do momento favorável aos democratas e de a candidatura do partido estar a ter um bom desempenho nos swing states, “o facto de Harris estar atrás da posição de Biden em 2020 sugere que ainda precisa de recuperar terreno”, escreveu o também vice-presidente sénior do think tank, numa análise publicada no site do CFR na semana passada.

Com a convenção que arranca amanhã em Chicago, o ímpeto em torno de Harris e Walz nas sondagens deverá manter-se. É costume, aliás, ver uma subida nas intenções de voto no partido que acabou de realizar a sua cerimónia de “coroação” dos candidatos à Casa Branca – um cenário que se verificou após a Convenção Nacional Republicana, em meados de julho, e que beneficiava também do ataque contra Trump, ocorrido dois dias antes.

Mas, “neste momento, as sondagens não significam grande coisa“, aponta Vasco Rato. Em declarações ao ECO, o ex-presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) entre 2014 e 2020 considera que, com Joe Biden, a corrida estava perdida para os democratas – inclusive, provavelmente, no Senado e na Câmara dos Representantes. A sua desistência significa apenas que “uma derrota certa passou a ser uma possibilidade de vitória“. Ou seja, o Partido Democrata “não sabe se ganha, mas sabe que pode ganhar”.

Um partido preocupado e desmobilizado transformou-se, assim, em eleitorado tendencialmente democrata unido e entusiasmado no apoio a Kamala Harris – incluindo afro-americanos e latinos junto de quem, segundo algumas sondagens, Trump recolhia até 20% das intenções de votos. “O facto de ser mais jovem e de ser vista como mais enérgica ajuda-a junto dos democratas e dos norte-americanos que não quiseram votar em Biden ou no antigo presidente Donald Trump”, além de também beneficiar da “suposição que alguns, ou talvez muitos, eleitores democratas e independentes possam ter de que ela não fará as coisas de que não gostaram no mandato de Biden”, justifica James M. Lindsay.

O que está a acontecer agora é que o Partido Democrata não sabe se ganha, mas sabe que pode ganhar. Portanto, uma derrota certa passou a ser uma possibilidade de uma vitória.

Vasco Rato

Ex-presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD)

Isto evidencia, segundo Vasco Rato, que o aumento das intenções de voto na dupla Harris/Walz “não se deve necessariamente à conquista de novos eleitores, mas de eleitores do Partido Democrata que mais uma vez estão mobilizados e que dizem, nos inquéritos, que vão votar, enquanto antigamente diziam ‘não estou para isso'”. Acresce que o que conta são os votos dos 538 grandes eleitores do Colégio Eleitoral e não os votos a nível nacional – Donald Trump venceu Hillary Clinton em 2016 por ter conquistado a maioria dos votos no Colégio Eleitoral, embora não tenha recebido o maior número de votos da população.

As eleições norte-americanas jogam-se, essencialmente, nos seis swing states, assim chamados por serem estados que tendem a mudar de partido a cada eleição, tidos por isso como determinantes para o resultado eleitoral. São eles o Wisconsin, o Michigan e a Pensilvânia, no norte do Estados Unidos, e a Georgia, o Nevada e o Arizona, no sul do país, onde Kamala Harris e Donald Trump têm surgido empatados nas sondagens e, em alguns casos, com a democrata ligeiramente à frente do republicano, mas sempre dentro da margem de erro. No seu conjunto, os seis estados têm 77 grandes eleitores no Colégio Eleitoral.

Para Vasco Rato, que é também doutorado em Ciência Política pela Universidade de Georgetown, em Washington, só vale a pena olhar para as sondagens a partir do debate entre os dois candidatos à Casa Branca, agendado para 10 de setembro. Por agora, e mesmo no início do próximo mês, ainda se viverá “uma espécie de bolha em volta do entusiasmo” com a candidatura dos democratas. Contudo, Kamala Harris ainda não deu qualquer entrevista, pelo que “o escrutínio vai começar após o debate”, acrescenta.

Numa altura em que a campanha continua a ser dominada pelas personalidades que estão na corrida e não pelas suas propostas políticas, “Trump, obviamente, vai tentar encostar Kamala Harris à parede” no primeiro frente a frente entre ambos, antecipa o ex-presidente da FLAD ao ECO, notando também que os democratas ainda não apresentaram qualquer medida e as que estão a ser avançadas informalmente são “contraditórias” com o que a atual vice-presidente dos EUA advogou no passado.

Quer Vasco Rato, quer James M. Lindsay concordam que a única certeza, neste momento, é que as eleições de 5 de novembro serão renhidas, à semelhança do passado recente. “Quem ganhar, ganhará por pouco”, resume o professor português.

Democratas temem repetição de violência de 1968

A 7 de agosto, Kamala Harris foi interrompida por manifestantes pró-palestinianos quando falava num comício em Detroit, no estado de Michigan. Um cenário que se repetiu dias depois, desta vez num comício em Glendale, no Arizona. Agora, os democratas receiam que a convenção que arranca amanhã na cidade mais populosa do Illinois “possa ser perturbada por protestos, na rua ou no interior, sobre o apoio dos EUA” a Israel, explica o analista do CFR.

Localizada no centro do Midwest, Chicago tem sido vista como um oásis democrata numa região de zonas rurais, com população mais conservadora e menos instruída em relação ao resto do país, e que em 2016 foi crucial para a vitória de Donald Trump. Sob a Convenção Nacional Democrata que ali decorre até quinta-feira, 22 de agosto, pairam os protestos da convenção de 1968, que culminaram em dias de violência num ano marcado pelo assassinato de Martin Luther King Jr..

Vasco Rato antevê que, na “encenação” em que os democratas vão tentar transmitir a ideia de união em torno da candidatura de Kamala Harris, “a única questão que pode criar alguma perturbação é o que a ala esquerda do partido vai fazer, nomeadamente, aquelas pessoas que se têm manifestado em prol dos palestinianos”. “Teme-se o sintoma de 1968 (…), é o pior que pode acontecer“, sublinha.

Os democratas receiam que a convenção possa ser perturbada por protestos, na rua ou na sala de convenções, sobre o apoio dos EUA a Gaza.

James M. Lindsay

Analista e vice-presidente sénior do Council on Foreign Relations

Além do discurso inaugural de Joe Biden, estão programados discursar a ex-secretária de Estado e antiga candidata presidencial Hillary Clinton e os ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama. A noite de quarta-feira será dedicada à escolha do candidato a vice-presidente, o governador do Minnesota, Tim Walz. A convenção culminará com o discurso de aceitação de Harris, na quinta-feira.

A atual vice-presidente dos Estados Unidos já garantiu a nomeação oficial pelos democratas, após uma votação virtual que decorreu no início de agosto e reuniu o voto da quase totalidade dos delegados. A antecipação desta “consagração” foi por forma a garantir que Kamala Harris cumpria os requisitos necessários em todos os 50 estados norte-americanos para aparecer no boletim de voto.

Por isso, independentemente do que aconteça no exterior do United Center de Chicago, a votação nominal na Convenção Nacional Democrata será mais simbólica do que substantiva.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Ajudas de Estado e Mercado Único europeu

A regulamentação das ajudas de Estado garante que os governos nacionais não concedem subsídios indevidos às empresas. A apoio público deve ser para áreas em que o mercado não dá resposta.

Um mercado único dinâmico da União Europeia é assegurado pela política de auxílios de Estado. A regulamentação das ajudas de Estado garante que os governos nacionais não concedem subsídios indevidos a determinadas empresas, o que poderia prejudicar o Mercado Único.

As empresas concorrem, assim, com base no mérito e o dinheiro dos contribuintes é gasto apenas onde e quando é necessário. O apoio financeiro público deve ser direcionado para áreas a que o mercado não possa ou não consiga dar resposta.

Veja como funciona.

http://videos.sapo.pt/sTaeEGhs5WZUzbYpClUg

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rede social X fecha sede no Brasil

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

O juiz do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ameaçou prender os representantes da rede social X. Em resposta, o X decidiu fechar a sede no país.

A rede social X, antigo Twitter, anunciou este domingo que vai fechar o escritório no Brasil após acusar o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes de “ameaçar” prender os seus representantes legais, caso não cumpram decisões judiciais. A plataforma, propriedade do empresário Elon Musk, divulgou, em comunicado publicado na mesma rede social, que De Moraes “não respeita a lei nem o devido processo legal”, ao emitir ordens de “censura” para remover os respetivos conteúdos.

Por essa razão a rede social X disse que encerrou o escritório para “proteger” os seus funcionários, embora tenha esclarecido que a plataforma continuará a funcionar no Brasil. “As decisões dele [De Morais] são incompatíveis com um governo democrático”, disse a plataforma, que publicou parte de uma decisão judicial emitida na sexta-feira, na qual a X foi obrigada a remover vários perfis.

No documento, o magistrado diz que a empresa não aceitou as ordens judiciais emitidas anteriormente e insiste que, se não forem cumpridas, a sua representante no Brasil enfrentará uma multa diária de 20 mil reais – cerca de 3.300 euros – e prisão por desobediência.

O próprio Musk acrescentou, noutra mensagem, que o magistrado “tem de sair” do cargo, e apoiou os apelos da extrema-direita brasileira para que fosse instaurado um processo de destituição contra De Moraes.

Alexandre de Moraes está à frente de uma investigação sobre a disseminação de notícias falsas e, quando presidiu ao Tribunal Superior Eleitoral, determinou a retirada de centenas de publicações na rede social X que questionavam a solidez do sistema eleitoral brasileiro no período que antecedeu as eleições de 2022.

Além disso, o magistrado lidera outra investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022) por suposto envolvimento numa tentativa de golpe, após perder a eleição para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Estas investigações valeram-lhe a antipatia dos apoiantes do antigo presidente Bolsonaro, e o magistrado tornou-se alvo frequente de ataques durante manifestações de extrema-direita no Brasil.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais de 100 bombeiros apoiados por 37 veículos combatem fogo na Madeira

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

Mais de 100 operacionais de todas as corporações de bombeiros da Madeira, apoiados por 37 veículos, estão a combater as três frentes ativas do incêndio que deflagrou na quarta-feira.

Mais de 100 operacionais de todas as corporações de bombeiros da Madeira, apoiados por 37 veículos, estão a combater as três frentes ativas do incêndio que deflagrou na quarta-feira, indicou o secretário regional da Proteção Civil. Pedro Ramos indicou ainda que o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil foi ativado.

Em conferência de imprensa nas instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal, Pedro Ramos adiantou que estão também no terreno, além dos bombeiros, 21 elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, quatro operacionais da GNR e oito viaturas, assim como 11 agentes da PSP apoiados por oito viaturas.

Fazendo um ponto de situação do incêndio, que começou na quarta-feira de manhã no concelho da Ribeira Brava e alastrou no dia seguinte ao município vizinho de Câmara de Lobos, o governante informou que atualmente estão três frentes ativas: Jardim da Serra, Curral das Freiras e Encumeada.

O fogo está a lavrar na zona da Encumeada (Ribeira Brava), onde já foram retiradas ao final da tarde de hoje cerca de 60 moradores das suas habitações, incluindo pessoas com mobilidade reduzida e acamadas que serão acolhidas no centro de saúde daquele município, disse.

No concelho de Câmara de Lobos também foram retiradas cerca de 50 famílias das suas casas, na freguesia do Curral das Freiras, na madrugada de hoje, e numa localidade da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos cerca de 60, durante a tarde.

Albuquerque diz que combinou com Lisboa envio de meios da Proteção Civil

O presidente do Governo da Madeira disse que já tinha combinado na sexta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o envio de meios da Proteção Civil do continente para a região. “Já ontem [sexta-feira] tinha combinado com o Governo […] para mandar a força”, afirmou Miguel Albuquerque, no sábado à noite, em declarações aos jornalistas no posto de Comando da Proteção Civil da freguesia do Curral das Freiras, no concelho de Câmara de Lobos, onde se deslocou depois de ter interrompido as férias na ilha do Porto Santo.

Fonte do Governo Regional disse à Lusa, na sexta-feira à noite, que o Governo da República disponibilizou apoio para o combate ao incêndio, mas o executivo madeirense considerou não ser necessário, argumentando que lavrava sobretudo em zonas de difícil acesso.

No sábado, às 13h00, o secretário regional da Proteção Civil, Pedro Ramos, reiterava, em declarações aos jornalistas, não ser necessária a ajuda do continente, apontando que a região não tinha esgotado a capacidade operacional. Cerca de duas horas depois, a Proteção Civil Regional anunciou que a região ia receber elementos da Força Operacional Conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

No sábado, às 13h00, o secretário regional da Proteção Civil, Pedro Ramos, reiterava, em declarações aos jornalistas, não ser necessária a ajuda do continente, apontando que a região não tinha esgotado a capacidade operacional. Cerca de duas horas depois, a Proteção Civil Regional anunciou que a região ia receber elementos da Força Operacional Conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O Ministério da Administração Interna indicou que chegariam à região 76 operacionais para apoiar no combate ao incêndio. “São 76 pessoas, de diversas partes do país, é preciso logística, é preciso ter o transporte, não é feito de forma instantânea”, acrescentou Miguel Albuquerque. O governante considerou que as críticas de não ter aceitado de imediato a ajuda do continente partiram de “falhados políticos que se aproveitam desta situação”.

De acordo com o chefe do executivo insular, o incêndio, que deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava e alastrou para o município vizinho de Câmara de Lobos, continua com três frentes ativas na Serra de Água, Curral das Freiras e Encumeada.

Estão também mobilizados no combate às chamas 108 bombeiros, além de elementos da GNR, da PSP e do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza. “Nós, neste momento, temos todas as forças no terreno, temos os homens, todos os veículos e a tecnologia adequada”, assegurou Miguel Albuquerque.

O presidente do Governo Regional realçou que os focos de incêndio estão a ser acompanhados pelos ‘drones’ do Serviço Regional de Proteção Civil, notando que esta tecnologia dá “uma grande ajuda”.

Albuquerque referiu que caso o vento continue orientado para norte, poderá ser possível “ter uma noite mais calma em termos de eficácia do combate”. “Se houver variação, temos de intervir, nada está solucionado neste momento. Não há nenhuma solução, tudo depende da evolução das condições meteorológicas”, salientou. “O que posso dizer é que estamos preparados, não é o primeiro incêndio que temos, é recorrente esta situação do fogo posto, não se consegue controlar”, reforçou.

O presidente do executivo madeirense afirmou que, neste caso, o incêndio teve origem em zonas de difícil acesso e, devido às condições meteorológicas, o helicóptero do Serviço Regional de Proteção Civil nem sempre conseguiu atuar.

Relativamente à disponibilidade dos Açores de enviar entre 15 e 20 operacionais, Miguel Albuquerque indicou que essa situação está a ser combinada e que a região está disponível para os receber.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Movimento no aeroporto da Madeira condicionado devido ao vento

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

O vento está a condicionar no final da tarde deste domingo o movimento de descolagens e aterragens no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo.

O vento está a condicionar no final da tarde deste domingo o movimento de descolagens e aterragens no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo, de acordo com a página da ANA – Aeroportos de Portugal. Segundo a informação disponibilizada, às 19h50 tinham sido cancelados dois voos, um da Eurowings proveniente de Dusseldorf e outro da Ryanair oriundo do Porto.

Outros dois aviões, um da TAP com origem em Lisboa e outro da Entre Air, de Katowice (Polónia), tiveram de divergir para outros aeroportos.

O movimento no aeroporto da ilha da Madeira decorreu com normalidade até cerca das 18h30.

As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontavam para “vento fraco a moderado de nor-nordeste, soprando forte até aos 45 quilómetros horários, em especial nas terras altas e nos extremos leste e oeste na ilha da Madeira”, situação meteorológica que se manterá nos próximos dias.

O IPMA também colocou todas as regiões da ilha da Madeira sob aviso laranja, enquanto o nível amarelo vigora no Porto Santo.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alemanha prevê reduzir ajuda militar à Ucrânia para metade em 2025

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

A Alemanha prevê reduzir para metade a ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, contando que a rentabilização de ativos russos congelados possa apoiar Kiev, segundo a proposta de Orçamento para 2025.

A Alemanha prevê reduzir para metade a sua ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, contando que a rentabilização de ativos russos congelados possa apoiar Kiev, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2025.

De acordo com uma fonte parlamentar citada pela agência AFP, confirmando o que foi noticiado pela imprensa, o Governo de Olaf Scholz, que procura fazer poupanças, não prevê “qualquer ajuda suplementar” aos quatro mil milhões de euros incluídos no Orçamento do próximo ano para a ajuda militar à Ucrânia. Este ano, a ajuda de Berlim, o segundo maior contribuinte depois dos Estados Unidos da América (EUA), ascende a oito mil milhões de euros.

Para compensar a redução, a Alemanha conta com a criação, no âmbito do G7 (grupo das sete maiores economias) e da União Europeia, de “um instrumento financeiro que utilize os ativos russos congelados”, acrescentou uma fonte do Ministério das Finanças. “A ajuda bilateral alemã mantém-se ao mais alto nível, mas está a contar com a eficácia deste instrumento”, indicou a mesma fonte.

Os aliados da Ucrânia estão a trabalhar há vários meses num plano para utilizar uma parte dos 300 mil milhões de dólares em ativos russos congelados em todo o mundo para apoiar Kiev na sua guerra contra o exército russo.

Em meados de junho, foi alcançado um “acordo político” entre os países do G7 sobre uma proposta dos EUA para financiar um empréstimo de 50 mil milhões de euros à Ucrânia. Berlim “parte do princípio de que estes fundos estarão disponíveis a partir de 2025”, disse à AFP a fonte parlamentar.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reporte verde cria nova indústria e PME já sentem o peso<span class='tag--premium'>premium</span>

As exigências de reporte ESG estão a criar uma “nova indústria”, que vem responder às necessidades das empresas que reportam. Um processo pesado, sobretudo para as PME.

Este artigo integra a 7.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.A sustentabilidade está a criar desafios às empresas, que têm de lidar com muitas novas exigências, em particular no que diz respeito ao reporte. As grandes empresas já estão a braços com a regulação, e as pequenas e médias empresas (PME) seguem-se “na fila”, sendo que nestas esperam-se grandes dificuldades, sobretudo ao nível dos custos. Em paralelo, para dar resposta a este aperto, estão a multiplicar-se as soluções para apoiar as empresas. Há quem já fale numa “nova indústria”. Em 2024, as exigências de sustentabilidade que recaem sobre as empresas vêm de duas frentes. Por um lado, da diretiva que regula o reporte de sustentabilidade e impõe a divulgação de mais informação no âmbito ESG (ambiental, social e de

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pensões? Governo “está a pedalar com responsabilidade”

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

Luís Montenegro rejeita as críticas de eleitoralismo na atribuição de um apoio extraordinário os pensionistas entre 100 e 200 euros já em outubro.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou que o Governo “está a pedalar com responsabilidade” e rejeitou que os apoios anunciados visem “bonitos financeiros” ou resultados eleitorais. Presente junto ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para dar o sinal de partida no Pedala Portugal Bike Tour 2024, no mesmo dia em que a Volta à Espanha em ciclismo (La Vuelta) arranca de Lisboa, Luís Montenegro afirmou que os apoios anunciados na ‘reentré’ política do PSD não constituem eleitoralismo, ao contrário do que argumenta o maior partido da oposição, o PS.

Nós estamos a pedalar em várias frentes, mas estamos a pedalar com responsabilidade para não irmos contra nenhuma parede, para não cairmos da bicicleta, para não termos nenhuma escorregadela e faremos sempre isso com base em critérios de responsabilidade, de equilíbrio orçamental”, e “não temos uma postura de, em primeiro, castigar o povo com impostos, com contribuições, com adiamento de investimentos públicos para depois apresentar bonitos financeiros”, afirmou Luís Montenegro, comparando a gestão política com o ciclismo.

“O fim último da política é o bem-estar das pessoas. Nós queremos um país que seja um país desenvolvido, que cria muita riqueza, queremos um país onde o trabalho e a criação de riqueza não paguem tantos impostos, mas também queremos distribuir quando ela estiver na nossa esfera de disponibilidade, sem penalizar” o desenvolvimento do país, acrescentou. Segundo o primeiro-ministro, “este Governo não fala nem para as corporações, nem para os partidos políticos, fala para o país e para as pessoas”.

Salientando que, como Governo de minoria, o executivo PSD/CDS está no “debate político e público” com “toda a humildade democrática e toda a cultura democrática”, Montenegro recusou “governar o país a pensar naquilo que dizem os responsáveis por instituições, organizações ou mesmo partidos políticos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Portugal “avalia impactos” de eventual aumento de comissões no MB Way

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

O Banco de Portugal está "a acompanhar" o tema das comissões no MB Way e "a avaliar os respetivos impactos", após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço.

O Banco de Portugal (BdP) está “a acompanhar” o tema das comissões no MB Way e “a avaliar os respetivos impactos”, após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço. Em causa estão notícias recentes segundo as quais a SIBS – gestora da rede Multibanco e do serviço MB Way – pretende permitir que este último possa ser associado a contas de pagamento, além da solução que já existe de associar a cartões de pagamento, o que levou a Deco — Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor a alertar para o risco de aumento nas comissões neste novo regime de transferências entre contas.

Questionado pela agência Lusa, o BdP respondeu, por escrito, que a instituição “se encontra a acompanhar o tema e a avaliar os respetivos impactos”.

Na quinta-feira, também em resposta à Lusa, o Ministério da Economia disse igualmente estar a acompanhar “atentamente” a questão para “garantir a defesa dos interesses dos consumidores”, admitindo ajustar a legislação em vigor.

“No que diz respeito à política de defesa do consumidor, o Ministério da Economia, através da Direção-Geral do Consumidor, acompanha atentamente a temática das comissões e colaborará com o regulador, designadamente por via da participação no Fórum para os Sistemas de Pagamentos, com o objetivo de garantir a defesa dos interesses dos consumidores”, referiu. Segundo avançou, este acompanhamento inclui “a avaliação da necessidade de eventual ajustamento da legislação em vigor”.

Na quarta-feira, a Deco manifestou “preocupação” com o “risco de aumento de comissões” no serviço MB Way na sequência do novo regime de transferências entre contas de pagamentos e anunciou ter enviado uma carta aos ministérios da Economia e das Finanças “solicitando uma avaliação e intervenção urgentes para adequar a legislação e manter a proporcionalidade nas comissões aplicáveis a transferências MB Way”.

“A associação do MB Way a contas irá significar que as transferências entre utilizadores serão consideradas transferências imediatas”, pelo que “poderão estar sujeitas ao preçário aplicável a essas transferências e não sujeitas aos limites aplicáveis a transferências entre cartões, como acontece presentemente, e em caso de ultrapassar as transações gratuitas, de 0,2% em caso de cartão de débito e 0,3% em caso de cartão de crédito”, explicou a associação em comunicado.

Caso venha a ser este o valor cobrado nas transferências MB Way em regime entre contas, a Deco destaca que se tratará de “um aumento brutal para as comissões naquele que é o valor médio das transferências MB Way, de aproximadamente 40 euros, passando de perto de 10 cêntimos para 80 cêntimos ou acima de um euro”.

“Este valor será totalmente desproporcionado, contrário à legislação, e prejudicando os interesses dos consumidores no MB Way, produto bem recebido e adotado pelos portugueses, e para o qual se deve evitar a aplicação de comissões desproporcionais”, sustenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nove hospitais com 11 urgências encerradas no dia de hoje, maioria na Grande Lisboa

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

Nove hospitais têm hoje 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Nove hospitais têm este sábado 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS). De acordo com a informação publicada no Portal do SNS às 08h00, o maior impacto é sentido na Grande Lisboa, com vários serviços encerrados. A Direção Executiva do SNS apela à população para “ligar sempre para a Linha SOS Grávida [808 24 24 24] antes de se deslocar a um serviço de urgência de Ginecologia“.

Os hospitais Beatriz Ângelo (Loures) e Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) são os únicos a terem dois serviços de Urgência encerrados: Obstetrícia/Ginecologia e Pediatria.

Na região de Lisboa, os hospitais Garcia de Orta (Almada) e São Francisco Xavier (Lisboa Ocidental) têm encerradas a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia, enquanto o hospital de São Bernardo (Setúbal) encerrou a Urgência Pediátrica.

A norte, o hospital de Chaves encerrou a Urgência Pediátrica e, no centro, os hospitais de Santo André (Leiria) Dr. Manoel Constâncio (Abrantes) têm fechados os respetivos serviços de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia.

No sul, o único condicionamento registado é no hospital de Portimão, que encerrou a sua Urgência de Obstetrícia.

Ainda na capital, a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) está referenciada todo o dia e a Urgência Pediátrica da mesma unidade de saúde está condicionada entre as 00h00 e as 08h00 e entre as 20h00 e as 24h00.

O serviço de Pediatria do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) está referenciado entre as 00:00 e as 08:00 e as 20h00 e as 24h00 enquanto a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia da mesma unidade de saúde tem as mesmas limitações entre as 00h00 e as 24h00.

Mais a norte, a Urgência Pediátrica do Serviço de Atendimento Complementar de Pediatria Viseu, da Unidade Local de Saúde (ULS), está referenciada entre as 09h45 e as 23h00.

A Urgência de Obstetrícia do Hospital de Santa Maria está referenciada todo o dia para receber casos indicados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica.

Durante estes períodos os serviços classificados como referenciados estão reservados às urgências internas e aos casos referenciados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e pela linha SNS 24.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.