Proposta de venda de terreno na ilha de Tavira é “abusiva”, afirma autarca

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

A autarca considera que a reversão para o Domínio Público “já devia ter sido registada” e que os promotores “não podem vender” o terreno de 24,5 hectares.

A proposta de venda de um terreno na ilha de Tavira, anunciado por uma empresa imobiliária, é “abusiva” e a área já devia ter revertido para o Domínio Público Marítimo, considerou a presidente da Câmara, Ana Paula Martins. O anúncio, publicado no site de uma empresa imobiliária relacionada com a britânica Christie’s, mas entretanto retirado, propunha a venda de um “terreno rústico com a área total de 242.850 m2, parcialmente ocupado por um parque de campismo e algumas construções de génese ilegal”.

No entanto, a autarca do distrito de Faro garantiu à Lusa que tanto o parque, como as casas ali existentes, estão fora dessa área e o terreno em causa já deveria estar novamente sob Domínio Público Marítimo. Ana Paula Martins explicou que, em 1966, foi produzido um despacho de desafetação de uma área de 27,5 hectares da Ilha de Tavira para o município, que depois vendeu 24,5 hectares para ser feita uma urbanização no local, que carecia de uma aprovação do Ministério das Obras Públicas.

“A desafetação foram 27,5 hectares e o Município a seguir vendeu uma parte, que foi de 24,5 hectares, deixando três de fora, e nessa parte desses três hectares, eu, Ana Paula [Martins], acho que está inserido o parque de campismo e algumas das habitações”, argumentou a autarca, considerando que os promotores da venda “nem sequer têm a posse daqueles terrenos”.

A presidente da Câmara de Tavira disse que a venda dos 24,5 hectares foi feita à Sociedade Urbanizadora da Ilha de Tavira, tendo a vista o desenvolvimento do projeto de urbanização, mas “esse processo nunca chegou a ser aprovado” e o terreno deveria depois ter revertido de novo para o Domínio Público Marítimo, “como previa o despacho de desafetação”. A autarca recordou que, desde 1966, já passaram quase 60 anos e, como o projeto previsto não avançou, os terrenos já nem deveriam estar na posse do privado, e classificou a venda como “abusiva”.

A autarca recordou que, desde o início do processo houve alterações nos padrões ambientais, foi criado o Parque Natural da Ria Formosa, e isso trouxe condicionantes ao desenvolvimento imobiliário nas ilhas barreira, como a ilha de Tavira, que fizeram com que o projeto deixasse de ser viável. “Se o terreno cedido não tiver a utilização prevista no artigo 2, que diz que o terreno é para fazer uma urbanização em harmonia com os planos aprovados, a cedência ficará imediatamente anulada, revertendo para o Domínio Público Marítimo”, sustentou a autarca.

Ana Paula Martins disse que a Sociedade Urbanizadora da Ilha de Tavira chegou a fazer venda em planta de algumas parcelas, os compradores reclamaram depois os valores pagos e a empresa ainda tentou judicialmente que a autarquia a indemnizasse, “mas perdeu as ações em tribunal”.

“Nos anos de 1980 atualizam o processo e a Câmara vem dizer que já não pode ter aquela volumetria e capacidade de implantação, a sociedade vende em planta alguns apartamentos, vê-se com ações em tribunal, porque não desenvolveu projeto, e quem deu sinais quer ser ressarcido, põe a Câmara em tribunal, perdem, recorrem e voltam a perder”, explicou.

A autarca frisou que, mais tarde, o terreno da Sociedade Urbanizadora da Ilha de Tavira passou para a posse da Teixeira Duarte, que encetou contactos com a autarquia, por ocasião da presidência de Jorge Botelho, para o Município comprar o terreno por cinco milhões de euros, mas sem resultados. Há cerca de dois anos, também foi feito o anúncio para a venda do terreno, lembrou a autarca, salientando que, na ocasião, os contactos entre o Município e a promotora, assim como as queixas da população local, levaram a que a proposta fosse retirada.

Agora, o anúncio para a venda do terreno voltou a ser publicado na Internet, entretanto retirado, mas a autarca considera que a reversão para o Domínio Público “já devia ter sido registada” e que os promotores “não podem vender”, tendo pedido aos serviços jurídicos do município para fazerem uma análise de todo o processo para assegurar que o processo de venda não se consume.

Contactada pela Lusa, fonte da imobiliária Porta da Frente, em cujo site estava publicado o anúncio, diz que o mesmo foi retirado, “ou porque foi vendido ou porque o proprietário o decidiu retirar”, e referiu que o terreno não estava em exclusivo com esta imobiliária.

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Construtora Casais e IPCA lançam formação para combater escassez de talento

Programa destina-se a todos os estudantes finalistas do ensino secundário ou a quem procura fazer reconversão profissional na área. Construtora assegura propinas e estágio curricular.

O Grupo Casais lançou a segunda edição do curso de Técnico Superior Profissional em Tecnologias Avançadas de Construção em conjunto com o Instituto Politécnico do Cávado e AVE (IPCA). A construtora assegura as propinas do curso. Estão abertas 25 vagas e as inscrições decorrem até 23 de agosto.

Liderado por António Carlos Rodrigues, o grupo de Braga detalha que o curso, que tem a duração de dois anos, “funciona com a orientação do corpo docente do IPCA e de colaboradores especializados do Grupo Casais, garantindo a partilha de conhecimento e das práticas mais eficientes no setor da construção”. Esta formação decorrerá em horário diurno e durante o último semestre será realizado um estágio curricular numa das empresas do grupo.

Acreditamos que o Programa Mais Futuro Casais representa uma oportunidade para todos aqueles que pretendem ingressar no setor da construção, com a possibilidade de equilibrar a aquisição de conhecimentos de forma mais técnica durante o curso.

António Carlos Rodrigues

CEO do Grupo Casais

O programa destina-se a todos os estudantes finalistas do ensino secundário ou a quem procura fazer reconversão profissional para o setor da construção. “O programa e atividades foram pensados de forma a estarem alinhados com a cultura do grupo. Proporcionam a oportunidade de aproveitar os conhecimentos do curso em simultâneo com o contacto com ambientes reais de trabalho e a participação em atividades da organização”, afirma a construtora, num comunicado.

“Acreditamos que o Programa Mais Futuro Casais representa uma oportunidade para todos aqueles que pretendem ingressar no setor da construção, com a possibilidade de equilibrar a aquisição de conhecimentos de forma mais técnica durante o curso, com alguns conhecimentos práticos e reais, através do contacto com o Grupo e as diferentes atividades da organização“, refere António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, citado na mesma nota.

Num momento em que o setor de construção atravessa um período de escassez de talento, a construtora salienta que a formação foi desenvolvida para “mitigar estes desafios do talento no setor”.

Técnicos de condução de obra, de orçamentação e preparação ou desenhador/projetista são funções cruciais e onde a empresa tem detetado um maior desafio para encontrar profissionais. Neste momento, a construtora conta com mais de 100 vagas em aberto e 25% representam funções desta área de formação.

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“Seria uma barbaridade” anular milhares de contratos autárquicos. “Ninguém se vai atrever”

ANAM quer que o Parlamento clarifique a lei para que os presidentes das juntas possam votar acordos relacionados com o seu território, evitando que milhares de contratos sejam anulados.

O presidente da Associação Nacional das Assembleias Municipais (ANAM) diz que “ninguém se vai atrever” a contestar ou anular contratos autárquicos votados por presidentes das juntas de freguesia. “Além do desrespeito para com milhares de autarcas que não decidiram em assunto próprio, mas sim em nome do território, isso seria uma absoluta barbaridade”, contesta, apelando a que os deputados da Assembleia da República “revisitem a lei”.

Em causa estão milhares de contratos entre câmaras municipais e juntas de freguesia (interadministrativos) que foram votados por presidentes de juntas em reuniões das assembleias municipais. A Direção-Geral da Administração Local (DGAL), as comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) e a Inspeção-Geral de Finanças entendem que não o podem fazer, considerando que estão a votar numa matéria de interesse próprio, nos termos do Código do Procedimento Administrativo, avançou esta segunda-feira o Jornal de Notícias.

“Os presidentes de junta estão impedidos de votar matérias que lhes digam diretamente respeito. E nós entendemos que isso só se resolve revisitando a lei 75/2013, porque a lei está parada no tempo, tem que ser atualizada, sendo uma tarefa exclusiva da Assembleia da República, e têm que ser os seus deputados de todos os partidos a pegar nela”, defende o líder da ANAM em declarações ao ECO/Local Online.

Além do desrespeito com milhares de autarcas que não decidiram em assunto próprio, mas sim em nome do território, isso seria uma absoluta barbaridade, porque de vez em quando o país de entra nestes buracos, porque o legislador é descuidado e incompetente muitas vezes.

Albino Almeida

Presidente da Associação Nacional das Assembleias Municipais (ANAM)

Albino Almeida quer ver este “imbróglio” resolvido pelos parlamentares antes das eleições autárquicas de 2025. Garante ao ECO/Local Online que já deu conta do problema aos deputados de várias forças partidárias, mas, até à data, nada mudou. “Já falámos com todos os partidos, com o atual e o anterior secretário de Estado, os partidos da Assembleia da República e o presidente da Assembleia da República”, detalha.

O responsável diz que está na altura de “os partidos abrirem os olhos para o que estão a fazer na Assembleia da República”. “Fazem comissões umas atrás das outras e deixam para trás legislação importantíssima”, critica.

Na base desta contestação da ANAM está o Regime Jurídico das Autarquias Locais (Lei n.º 75/2013), com mais de uma década, que também “aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico”.

Perante este “buraco” na lei, que pode por em causa milhares de contratos já deliberados, Albino Almeida é perentório: “Creio que ninguém se vai atrever sequer a fazer isso. Além do desrespeito que há com milhares de autarcas que não decidiram em assunto próprio, mas sim em nome dos territórios, isso seria uma absoluta barbaridade, porque de vez em quando o país de entra nestes buracos, porque o legislador é descuidado e incompetente muitas vezes”, acusa.

Presidente da Associação Nacional das Assembleias Municipais (ANAM), Albino Almeida29 julho, 2024

Outra alteração a fazer refere-se à necessidade de as “assembleias municipais serem ouvidas no que toca ao seu próprio orçamento”. Albino Almeida explica que “o orçamento das assembleias está sempre incluído no orçamento das câmaras. Mas, na verdade, as assembleias fiscalizam os exercícios municipais e, portanto, se não têm autonomia financeira, essa fiscalização fica prejudicada, porque naturalmente a mais competências corresponde mais fiscalização e a mais fiscalização terão de corresponder mais reuniões”.

“O problema maior é que são as assembleias que votam o orçamento da Câmara Municipal e supostamente neles deve estar explícito o orçamento da Assembleia e nem sempre assim se passa”, assinala.

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Ministro da Educação promete “solução” para falhas nos concursos dos professores

Governo garante que irá encontrar solução para os professores afetados, de modo a evitar que "sofram a penalização prevista", que os impediria de serem colocados no próximo ano letivo.

O ministro da Educação compromete-se a apresentar, na reunião de quarta-feira com os sindicatos do setor, uma “solução” para colmatar as falhas no concurso de colocação de professores. Na reunião estará presente a nova diretora-geral da Administração Escolar (DGAE), depois de Fernando Alexandre ter exonerado a anterior responsável pela entidade que gere estes concursos, por “falta de prestação de informações” ou “prestação deficiente das mesmas”.

Em comunicado, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação dá conta de que vai reunir-se na próxima quarta-feira “com as estruturas sindicais que representam os professores do Ensino Básico e Secundário para uma segunda ronda negocial sobre as medidas do plano ‘+Aulas +Sucesso’“, apresentado pelo Executivo em junho, tendo em vista colmatar a falta de professores nas escolas públicas. Algumas das medidas previstas neste plano são para aplicar já no próximo ano letivo.

Neste encontro vão também ser “discutidas com os sindicatos várias questões relacionadas com os concursos interno e externo” de colação de professores. O Governo promete apresentar “uma solução para os docentes que cumprem os requisitos exigidos para vincular aos quadros, através da norma-travão ou da vinculação dinâmica, mas que não conseguiram um vínculo aos quadros neste concurso”, cuja “solução jurídica” será integrada no decreto-lei relativo ao plano para combater a falta de docentes, refere a nota.

O concurso de colocação de professores tem gerado polémica, depois de ter vindo a público que em algumas escolas foram colocados mais profissionais do que as vagas disponíveis. Em entrevista ao Público, Fernando Alexandre disse não encontrar justificação para a criação, pelo anterior Governo, de mais seis mil vagas além das necessidades identificadas pelas escolas.

O anterior ministro da tutela, João Costa, já veio esclarecer, em declarações à SIC e à Lusa, que o apuramento de vagas não seguiu os critérios tradicionais, tendo sido abertas vagas a pensar na eventual substituição de professores doentes ou daqueles que se irão aposentar.

No comunicado desta segunda-feira, o Governo garante que irá “encontrar uma situação justa e estável para estes professores”, de modo a evitar que “sofram a penalização prevista na lei em vigor, que impede que possam ser colocados numa escola pública durante o próximo ano letivo”.

Além dos vários membros da equipa ministerial, na reunião vai estar presente a nova diretora geral da DGAE, Maria Luísa Oliveira, que ocupa o cargo em regime de substituição. No sábado, a tutela anunciou que exonerou Susana Castanheira Lopes, até então na liderança da DGAE, por “falta de prestação de informações” ou “prestação deficiente das mesmas”.

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Venda de ativos abre batalha entre Cooperativa Agrícola de Vidigueira e leiloeira

Cooperativa Agrícola de Vidigueira contesta anúncio de leilão e "participa criminalmente" contra a Leilosoc, que diz ter obtido "autorização do administrador da insolvência" e já vários interessados.

Três dias depois de a Leilosoc anunciar que iria realizar um leilão dos ativos da falida Cooperativa Agrícola de Vidigueira a partir de setembro, o conselho de administração da cooperativa alentejana veio contestar a legitimidade da leiloeira para intervir na liquidação e dizer que vai agir judicialmente contra a mesma. Esta segunda-feira, em comunicado, a empresa de leilões defende-se das acusações e garante que foi “nomeada pelo administrador da insolvência para a liquidação dos ativos.

É falso que se encontre a ser programada a venda, em estabelecimento de leilão, do património no âmbito do processo de insolvência. Tal não se encontra ainda determinado no processo, sobre tal facto ainda não se reuniu ou pronunciou a comissão de credores”, afirma a cooperativa, argumentando que “qualquer processo de liquidação terá de ser antecedido de decisões ainda por tomar no processo de insolvência, designadamente, recursos e pedidos de nulidades de atos
anómalos do administrador da insolvência relativamente às entidades concessionárias
que exercem atividade nas instalações da cooperativa”.

Em resposta, a leiloeira garante que foi nomeada pelo administrador da insolvência para a liquidação dos ativos no âmbito deste processo e que foi autorizada pelo mesmo responsável a divulgar a venda dos ativos “em data a divulgar como ‘brevemente’”. Uma referência temporal que “prende-se com o facto de o processo ainda estar em tramitação, ou seja, em estádio de preparação”. Em causa está a venda de um armazém industrial, do edifício e dos equipamentos para a produção azeite.

Por outro lado, a administração da Cooperativa Agrícola de Vidigueira contesta que “nem a Leilosoc ou qualquer outra entidade leiloeira se encontra legitimada pelo Tribunal ou pela Comissão de Credores a intervir em tal liquidação”. E “ainda que tal pudesse estar já decidido”, reforça, a liquidação seria realizada com o recurso à plataforma judiciária e-leilões, de molde a não onerar a massa insolvente com comissões a leiloeiras”.

Sobre este ponto, em particular, a Leilosoc responde que “trabalha com base em success fee, ou seja, “o vendedor não tem quaisquer custos com a venda em estabelecimento de leilão, visto que a comissão é suportada única e exclusivamente pelo comprador”. E nota que isso mesmo foi comunicado ao administrador da insolvência quando lhe apresentou os serviços e honorários.

Aliás, detalha a empresa de leilões na mesma nota enviada às redações, no seguimento das ações de divulgação a que procedeu, diz ter obtido “diversos contactos de investidores interessados nos ativos em venda, o que despoletou interesse de entidades locais, regionais, nacionais e especializadas do setor olivícola”.

Explicações que não convencem a Cooperativa Agrícola da Vidigueira, que “perante estas anómalas e prejudiciais circunstâncias” e “juntamente com parte substancial dos seus credores”, vai requerer ao tribunal a notificação da Leilosoc “para se abster da prática de atos não autorizados” e “participar criminalmente” contra a leiloeira e contra os seus administradores pelos “crimes praticados e responsabilização civil pelos prejuízos causados”.

O conselho de administração da cooperativa fundada em 1957, focada na produção de azeite e que entrou em insolvência no final de 2020, anuncia ainda que vai “requerer a destituição do administrador da insolvência pela omissão das suas funções e permissão de uso do nome e processo de recuperação da cooperativa por terceiros em prejuízo da cooperativa, responsabilizando-o, ainda, civilmente, pelos danos causados à Cooperativa, aos seus agricultores e à região”.

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Redes de fibra ótica em França alvo de sabotagem durante os Jogos Olímpicos

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

Seis regiões de França foram afetadas por atos de sabotagem no domingo à noite, que visaram redes de fibra ótica de vários operadores, como a Free e a SFR.

Seis regiões de França foram afetadas por atos considerados de sabotagem e que visaram redes de fibra ótica de vários operadores, como a Free e a SFR (do grupo Altice), no domingo à noite, anunciaram fontes policiais esta segunda-feira.

A cidade de Paris, onde se realizam os Jogos Olímpicos até 11 de agosto, não foi afetada, afirmaram as mesmas fontes, acrescentando que as regiões em causa se situam no sudeste, sudoeste, leste e norte de França.

Estas ações em Bouches-du-Rhône, Aude, Oise, Hérault, Meuse e Drôme ocorrem após a sabotagem de várias linhas de caminhos-de-ferro de alta velocidade, que provocou perturbações nas estações na manhã de sexta-feira, algumas horas antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.

No domingo, um “ativista de esquerda” foi detido numa estação da SNCF (caminhos-de-ferro franceses) em Oissel (noroeste de França), revelaram fontes policiais, na sequência das investigações sobre as perturbações ferroviárias.

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Luís Almeida Brito é o novo reforço da LISBONLAW Advogados

Luís Almeida Brito transita da RFF Lawyers para a LISBONLAW ADVOGADOS para integrar a equipa de societário e M&A.

Luís Almeida Brito transita da RFF Lawyers para a LISBONLAW ADVOGADOS para integrar a equipa de societário e M&A.

O advogado, que iniciou a sua via profissional na SRS Advogados, passou ainda pelo departamento de International Tax & Transaction Services na Ernst & Young. Junta-se agora à LIBONLAW ADVOGADOS onde se vai dedicar às áreas de direito comercial, societário e fusões e aquisições.

A contratação, que representa um reforço da aposta nas principais valências do escritório, surge em linha com o crescimento sustentado do mesmo e reflete a necessidade de dar resposta às diversas solicitações dos seus clientes.

A LISBONLAW ADVOGADOS, projeto que se iniciou em 2016 com quatro sócios fundadores, vê assim crescer a sua equipa para 16 profissionais.

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Nova Expressão vai pedir AG para travar insolvência da Inapa

Um grupo de acionistas liderado pela Nova Expressão vai apresentar um conjunto de soluções para impedir o pedido de falência. Medidas incluem aumento de capital de 30 milhões de euros.

A Nova Expressão, um dos maiores acionistas da Inapa, com 10,85% do capital, vai apresentar esta segunda-feira um pedido de convocatória de uma Assembleia Geral Extraordinária para tentar impedir a insolvência da distribuidora de papel portuguesa.

Segundo apurou o ECO junto da Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), que representa um grupo de acionistas da Inapa e esteve a trabalhar ativamente com o grupo de Pedro Baltazar na elaboração de um plano com várias soluções para reverter a situação financeira da companhia, entre as propostas apresentadas para discussão em AG está uma operação harmónio, que inclui um aumento de capital até 30 milhões de euros, e a emissão de um empréstimo obrigacionista. O ECO tentou contactar a Nova Expressão, sem sucesso até à publicação da notícia.

O pedido de convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária, encaminhado ao presidente da mesa da Assembleia Geral da Inapa, inclui, no primeiro ponto, a avaliação da situação financeira atual da empresa e deliberação sobre a possível declaração de insolvência, incluindo medidas a adotar para a recuperação da empresa, de acordo com um draft a que o ECO teve acesso.

O grupo detido por Pedro Baltazar, que é, depois da Parpública, o maior acionista da Inapa, com 10,85% do capital, segundo a informação divulgada no relatório e contas de 2023, vai ainda levar a discussão a realização de uma operação harmónio e um aumento de capital social, até 30 milhões de euros, com o objetivo de reforçar a estrutura financeira da empresa e apoiar os planos de crescimento e desenvolvimento estratégico, confirmou o ECO.

O plano para reverter a situação da empresa que será apresentado nesta AG deverá ainda incluir a análise e deliberação sobre a emissão de um empréstimo obrigacionista, com condições e prazos a definir, com o propósito de financiar operações e investimentos previstos para os próximos dois anos.

O ECO sabe que foi ainda colocada a possibilidade de apresentar uma proposta para a realização de um loan bridge – empréstimo ponte – junto de instituições financeiras selecionadas, por forma a fornecer um empréstimo de curto prazo e fornecer capital até que uma solução financeira de longo prazo seja implementada, tal como aumento de capital e/ou emissão de empréstimo obrigacionista. Este empréstimo permitiria que potenciais compradores, como os japoneses da Japan Pulp & Paper (JPP), pudessem ser um dos financiadores, com vista a finalizarem no futuro a aquisição. Contudo, apesar desta medida ter sido considerada, não é ainda certo que esta hipótese esteja entre as propostas apresentadas para debater em AG.

O Código das Sociedades Comerciais prevê que o presidente da Mesa de AG da Inapa promova a convocatória de assembleia de acionistas da sociedade no prazo máximo de 15 dias seguintes à receção do requerimento, sendo que a assembleia de sócios deve reunir antes de decorridos 45 dias, a contar da publicação da convocatória.

Depois de ter apresentado a sua unidade alemã, a Inapa Deutschland, à insolvência na última segunda-feira, dia 22 de julho, a Inapa IPG previa entregar na última sexta, dia 26 de julho, o pedido de falência em Portugal, conforme tinha sido confirmado ao ECO. No entanto, as movimentações desencadeadas por um grupo de acionistas, liderado pela Nova Expressão, para tentar evitar a falência do grupo e as negociações com eventuais interessados na compra da empresa atrasaram a formalização do pedido de insolvência.

Na última sexta-feira, o Jornal de Negócios noticiou que os japoneses da JPP mostraram vontade em apresentar uma declaração vinculativa do seu interesse em comprar a Inapa, mas não concretizaram nenhuma oferta oficial.

Qualquer solução para a Inapa terá de incluir o acionista Estado, que tem cerca de 45% do capital. Até agora, a Parpública não demonstrou disponibilidade por participar num plano de recuperação da empresa, nem em qualquer injeção de fundos na companhia, justificando esta decisão com o facto de considerar que existe uma grande probabilidade de não conseguir recuperar os fundos colocados na empresa.

Em simultâneo, segundo apurou o ECO, há um grupo de cerca de 70 pequenos acionistas que estará a equacionar avançar com uma ação judicial para tentar travar o processo de insolvência nos tribunais.

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Aumento dos militares é “justo” e “não vai ficar por aqui”

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas diz que está a dialogar com o Governo para mais medidas que valorizem a condição militar.

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas considerou esta segunda-feira que o aumento dos militares é justo e antecipou que “não vai ficar por aqui”, salientando estar em diálogo com o Governo para mais medidas que valorizem a condição militar.

Em declarações aos jornalistas na Base Naval do Alfeite, em Almada, após ter assistido à cerimónia de largada da fragata D. Francisco de Almeida para participar numa missão da NATO, o general José Nunes da Fonseca saudou a decisão do Governo de aumentar o suplemento da condição militar em 300 euros.

“Estes aumentos são justos e equilibrados: chegaram. Não ficaremos por aqui, pensamos, e haverá outras oportunidades para melhorar a situação em que os nossos militares se encontram. Mas, para já, foi um passo dado“, afirmou.

Questionado que outras medidas seriam igualmente justas para os militares, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) respondeu: “Há outras componentes que estamos em diálogo perfeito com o senhor ministro das Defesa que, em devido tempo, nós estamos confiantes de que poderão ser englobadas em próximas ações neste sentido”.

Interrogado se essas componentes são igualmente salariais ou de meios, o general José Nunes da Fonseca referiu que, “obviamente, salariais não são a questão central”.

“Há questões associadas a equipamento e infraestruturas, isso também corresponde a investimento nas Forças Armadas e também corresponde a satisfação de anseios e de objetividade na procura de melhores condições de trabalho, de conforto e bem-estar no dia-a-dia de todos os nossos militares“, frisou.

Sobre os aumentos anunciados pelo Governo, o CEMGFA salientou que os chefes militares “têm estados muito interessados e muitos na promoção da atividade [militar] e retenção, sobretudo retenção”.

“Não basta atrair se não conseguirmos reter. Os militares têm de permanecer na instituição e têm de estar minimamente satisfeitos com a correspondência ao serviço que lhes é pedido”, disse, saudando os aumentos.

Já interrogado sobre as declarações de vários sindicatos das forças policiais, que criticaram este aumento nas Forças Armadas, o general José Nunes da Fonseca respondeu: “Não faço comentários a esse respeito”. “Apenas dizer que, infelizmente, o mundo está cheio de ultracrepidários”, afirmou.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou a atribuição de um aumento do suplemento da condição militar para 300 euros com efeitos imediatos, aumentando depois anualmente em 50 euros até janeiro de 2026, até atingir 400 euros.

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Duarte Zoio nomeado chief communications officer da Vanguard Properties

  • + M
  • 29 Julho 2024

A nomeação de Duarte Zoio surge alinhada com a nova estratégia do grupo, que pretende consolidar a comunicação e as iniciativas de marketing num único departamento.

Duarte Zoio é agora responsável pela estratégia de comunicação e marca da Vanguard Properties e do recém-criado grupo Vanguard Signature, ao assumir o cargo de chief communications officer (CCO). Era até agora corporate communication director.

A nomeação de Duarte Zoio para o cargo de CCOreflete a nova estratégia da direção da empresa e do grupo, que pretende consolidar a comunicação e as anteriores ações e iniciativas de marketing num único departamento – departamento de corporate communication -, potenciando uma abordagem integrada e mais eficaz”, refere-se em nota de imprensa.

“Estamos muito entusiasmados com esta decisão. Desde que entrou na Vanguard Properties, o Duarte tem demonstrado uma capacidade notável para delinear estratégias inovadoras e antecipar as necessidades de comunicação da empresa. Acreditamos que, sob a sua liderança, a nossa estratégia de comunicação e marca será ainda mais robusta e eficiente, permitindo-nos alcançar novos patamares de sucesso“, diz José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Signature e da Vanguard Properties, citado em comunicado.

“A decisão tomada e que estamos a implementar, ao extinguir o departamento de marketing e concentrar os esforços na comunicação e gestão de marca, está em linha com as melhores práticas observadas em empresas líderes a nível global. Acreditamos que esta abordagem integrada permitirá comunicar de forma mais coerente, impactante e aspiracional, fortalecendo a nossa posição no mercado“, acrescenta.

Ao longo do seu percurso profissional, e de acordo com o seu perfil no LinkedIn, Duarte Zoio foi consultor de comunicação na Worx – Knight Frank, diretor de comunicação da Saldax e chief communications officer da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Integrou a Vanguard Properties em 2021.

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Sofia Galvão Advogados junta-se à PLMJ. Equipa de Urbanismo passa a ter 15 advogados

Sofia Galvão integrará a PLMJ como senior counsel e Luís Moitinho de Almeida, junta-se ao colégio de sócios do escritório.

A PLMJ incorpora o escritório Sofia Galvão Advogados para formar a maior equipa de Urbanismo do país. Sofia Galvão integrará a PLMJ como senior counsel e Luís Moitinho de Almeida, junta-se ao colégio de sócios do escritório.

A equipa da Sofia Galvão conta com oito advogados, que se juntam à equipa de Urbanismo e Ordenamento do Território da PLMJ liderada por Andreia Candeias Mousinho e que passa agora a contar com cerca de 15 advogados.

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ sublinha que “trazer a Sofia Galvão, o Luís Moitinho de Almeida e a sua equipa para dentro de nossa casa é extraordinário para a PLMJ pela enorme qualidade técnica destes advogados e pela experiência ímpar que faz da Sofia uma referência incontornável nesta área e do Luís uma aposta segura. Tornou-se óbvio para nós que a nossa assessoria jurídica em Urbanismo tinha de ser altamente especializada e iniciámos esse caminho com a contratação da Andreia Candeias Mousinho e a formação de uma equipa dedicada que está a fazer um trabalho distintivo e altamente reconhecido pelo mercado, o qual vinha a exigir o seu alargamento. Hoje, com esta incorporação, podemos dizer sem qualquer falsa modéstia que temos a melhor e maior equipa de Urbanismo do país, com condições únicas para servir os nossos clientes.”

Sofia Galvão, fundadora da Sofia Galvão Advogados explica que regressa à PLMJ, quase 20 anos depois, “com um conjunto de advogados que fez uma escolha clara sobre a advocacia que quer e sabe fazer: rigorosa e exigente, orientada à solução e fundada numa relação de proximidade com os clientes. Somos independentes e escolhemos não fazer tudo para nos focarmos no que sabemos fazer bem feito. Esta mesma cultura, encontrei-a no projeto PLMJ, que conheço bem e foi uma parte muito importante do meu percurso, e acredito que estamos no momento certo para esta fusão que vai permitir-nos ir mais longe na visão que partilhamos e será uma nova etapa na carreira desta equipa extraordinária que se junta a um escritório que é, há mais de 50 anos, um dos líderes do setor”.

Sofia Galvão foi Sócia responsável pelos Departamentos de Urbanismo, na PLMJ, e de Imobiliário, Urbanismo e Ambiente em dois escritórios de referência em Portugal, bem como Secretária de Estado da Administração Pública e Secretária de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, no XVI Governo Constitucional.

Luís Moitinho de Almeida junta-se à PLMJ como sócio. Foi adjunto do Secretário de Estado para a Modernização Administrativa do XIX Governo Constitucional e trabalha em todos os domínios da advocacia do Território, em especial nos sectores do urbanismo, ambiente, energia e licenciamentos.

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Abreu Advogados assessora entrada de novo investidor no processo de recuperação do Vitória de Setúbal

Em maio, o Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal declarou insolvente o V. Setúbal e a sociedade anónima desportiva do emblema sadino.

A Abreu Advogados assessorou a entrada de um novo investidor, que se propõe a assumir a dívida do Vitória Futebol Clube (mais conhecido como Vitória de Setúbal) e que anunciou recentemente a inscrição da sua equipa de futebol na 2.ª divisão distrital da Associação de Futebol de Setúbal.

A equipa da Abreu Advogados que assessorou este novo investidor foi liderada pelo sócio Fernando Veiga Gomes, (Desporto) e contou com o apoio da sócia Patrícia Viana (Imobiliário), com o sócio contratado Gonçalo Delicado (Contencioso e Insolvência) e com a advogada principal Ana Luísa Ferreira, (Urbanismo).

Em maio, o Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal declarou insolvente o V. Setúbal e a sociedade anónima desportiva do emblema sadino. Nela estão os nomes de centenas de credores, entre jogadores, treinadores, outros ex-funcionários, clubes (portugueses e estrangeiros), empresas, agências de futebolistas, a Autoridade Tributária e Aduaneira, o Hospital de Setúbal e até a Cruz Vermelha Portuguesa, que reclamaram dívidas da sociedade anónima desportiva do clube sadino.

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