Regulador dos seguros promete projeto do Fundo Sísmico nas mãos do Governo ainda este ano

A entidade de supervisão dos Seguros continua sem detalhar como pensa fazer funcionar o futuro Fundo Sísmico, mas promete entregar o anteprojeto legislativo ao Governo até ao final deste ano.

O Fundo Sísmico ainda está em fase de definição pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). O regulador dos seguros “continua a desenvolver os trabalhos técnicos adicionais necessários a fundamentar as opções a submeter à apreciação do Governo e que, após a sua decisão, serão refletidas num anteprojeto legislativo”, indica fonte da ASF.

A Autoridade tinha sido mandatada, em outubro de 2023, pelos Secretários de Estado da Proteção Civil e das Finanças do anterior Governo, para criar um sistema de cobertura do risco de fenómenos sísmicos, tendo como prazo limite o primeiro trimestre de 2024.

No entanto, a ASF justificou esta segunda-feira ao ECO Seguros que “devido à complexidade técnica inerente ao processo, o prazo para apresentação do relatório preliminar decorre até ao final do corrente ano”.

A ASF explica que já procedeu a uma recolha detalhada de informação ao mercado segurador, com incidência sobre os ramos de “Incêndio e elementos da natureza” e “Outros danos em coisas”, dado serem estes os ramos de seguros Não Vida em que se insere a cobertura do risco sísmico. Estes ramos incluem os seguros designados “multirriscos” desdobrados em habitação, comercial e industrial.

A recolha efetuada abrangeu 17 empresas de seguros, das quais 14 com sede em Portugal e três sucursais com sede na União Europeia, contribuindo para uma amostra que representa cerca de 98% da quota de mercado, em função dos prémios brutos emitidos em 2022.

Com base na informação recolhida, a ASF refere que procedeu a uma análise estruturada da realidade atual da cobertura de risco sísmico pelo mercado segurador português, com enfoque na respetiva penetração no parque habitacional nacional, publicada em abril de 2024, como primeiro conjunto de resultados da recolha de informação lançada pela ASF.

O supervisor lembra ainda que “este é um tema que tem liderado ao apresentar várias soluções e propostas, como é disso exemplo o anteprojeto para a instituição de um sistema de cobertura do risco de fenómenos sísmicos e criação do Fundo Sísmico apresentado em 2010”, quando a ASF ainda se designava ISP – Instituto de Seguros de Portugal.

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Hugo Soares indignado com comparações entre Costa e Montenegro

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

N arranque da Universidade de Verão do PSD, Hugo Soares afirma que o Governo “não governa a pensar em eleições, mas governa a pensar nas novas gerações”.

O líder parlamentar do PSD manifestou-se esta segunda-feira indignado com as comparações entre Luís Montenegro a António Costa e classificou o último executivo socialista como “governo de turno” apenas apostado em resolver meia dúzia de problemas ou até escondê-los.

“Já ouvi até dizer que o Luís Montenegro até é muito parecido com António Costa e o PSD com o Partido Socialista que governou nos últimos oito anos. E eu quero ser muito honesto, isso cria-me indignação”, sublinhou Hugo Soares numa intervenção na abertura da Universidade de Verão do PSD, que decorre até domingo em Castelo de Vide, no distrito de Portalegre.

O também secretário-geral social-democrata considerou, por outro lado, que “a melhor crítica” que podem fazer é executivo de Montenegro é que é eleitoralista e que governa a pensar no dia-a-dia. “Porque um Governo eleitoralista é um Governo que está a resolver os problemas das vidas pessoas e, pelos vistos, está a criar preocupações nos outros partidos políticos”, argumentou.

Segundo Hugo Soares, se há algo que o partido quis foi “mudar de paradigma”, se há um facto que “não pode ser desmentido”, é que este é um Governo que “não governa a pensar em eleições, mas governa a pensar nas novas gerações”. Para exemplificar, Hugo Soares recordou que foi o Governo de Luís Montenegro que decidiu a localização do novo aeroporto, que está a desenvolver políticas estruturais para a juventude, a fazer uma reforma económica e na mobilidade, nas carreiras de docentes e nos serviços de segurança, entre outras áreas.

“Quando um Governo como o nosso faz tudo isto em quatro meses, eu quero mesmo dizer ao país, mas sobretudo à juventude portuguesa: podem estar absolutamente certos, este é um governo de reforma estrutural, este é um Governo que não veio para deixar tudo como estava, é um Governo que veio para transformar, é sobretudo um Governo que veio para resolver o problema da vida das pessoas hoje e deixar o país preparado para mais 10 ou 15 anos”, disse.

“Chega! chega mesmo, sem medo da palavra já agora, chega de olharmos para o país a pensar que os governos devem estar de turno para resolver meia dúzia de problemas ou então escondê-los ou empurrar com barriga os problemas para a frente, isso foi o que nos habituaram os oito anos do Partido Socialista”, sublinhou. Em relação à imigração, Hugo Soares defendeu que o país precisa de imigrantes e que os mesmos devem ser recebidos com dignidade, humanismo, mas também com regulação.

Nós sabemos que precisamos de todos eles, mas temos de os receber com dignidade, com humanismo, com regulação. Quando nós acabamos com a mera manifestação de interesse para que qualquer um pudesse vir para Portugal, não é porque nós não queiramos receber imigrantes, é porque nós queremos saber quem vem para os poder receber com dignidade e humanismo, é porque nós queremos segurança e humanismo ao mesmo tempo”, disse.

“Nós não somos daqueles que achamos que podem entrar todos sem controlo ou dos outros que acham que não pode entrar ninguém ou que só entra quem for parecidos com eles, nós somos diferentes, nós somos da moderação, somos do humanismo, isto é ser do PSD e, desculpem, isto é ser português”, acrescentou.

A Universidade de Verão do PSD, a segunda rentrée política dos sociais-democratas, arrancou esta segunda-feira, estando agendada para domingo a intervenção do presidente do partido, Luís Montenegro. Durante uma semana, o evento contará com vários convidados, como o ex-presidente social-democrata Luís Marques Mendes e o cabeça de lista da AD às eleições europeias, Sebastião Bugalho, ou ainda o vice do PSD e ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

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Macron exclui governo “unicamente” da Nova Frente Popular em França

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O Presidente francês acredita que "um governo baseado unicamente no programa e nos partidos propostos pela aliança com mais deputados, a Nova Frente Popular, seria imediatamente censurado".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, excluiu esta segunda-feira um governo “unicamente” da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), alegando a necessidade de “estabilidade institucional” do país, e anunciou novas consultas a partir de terça-feira.

“O Presidente da República constatou que um governo baseado unicamente no programa e nos partidos propostos pela aliança com mais deputados, a Nova Frente Popular, seria imediatamente censurado por todos os grupos representados na Assembleia Nacional”, anunciou o Eliseu em comunicado.

Na sequência de uma primeira série de consultas desde sexta-feira com os representantes dos partidos políticos, Macron adiantou ter decidido não optar por um governo apenas da NFP para manter a “estabilidade institucional” do país.

Macron exortou ainda os socialistas, os ecologistas e os comunistas a “cooperarem com as outras forças políticas”, sem nomear a França Insubmissa (LFI, esquerda radical), com quem formaram a aliança de esquerda NFP, elegendo o maior número de deputados nas eleições legislativas, longe de uma maioria absoluta na Assembleia Nacional.

“Os partidos políticos do governo não devem esquecer as circunstâncias excecionais da eleição dos seus deputados na segunda volta das eleições legislativas” de 7 de julho, afirmou Macron, apelando “a todos os líderes políticos para estarem à altura da ocasião, demonstrando um espírito de responsabilidade”.

O líder do LFI, Manuel Bompard, denunciou imediatamente “uma inaceitável tomada de poder antidemocrática” por parte de Macron, numa entrevista ao canal de televisão BFMTV. “Se houver outra coligação possível que tenha maioria na Assembleia Nacional, o Presidente da República que nos diga qual”, afirmou o deputado, reiterando a ameaça de um eventual processo de destituição do chefe de Estado por “usurpar os poderes que lhe pertencem”.

O LFI, enquanto maior força política no seio da NFP, tem sido contestado por todos os partidos da oposição, que consideram que o seu programa pode destabilizar o país e veem uma figura muito divisiva no seu fundador, Jean-Luc Mélenchon, que pode assumir um lugar de liderança no governo.

Os líderes da NFP anunciaram hoje, numa declaração conjunta, que só voltariam ao Eliseu para discutir um governo de coabitação com a candidata da aliança Lucie Castets como primeira-ministra. “O Presidente da República deve agora agir e nomear Lucie Castets”, afirmam os representantes dos quatro partidos da aliança, três dias após a sua reunião com Macron, referindo que o Presidente francês continua a “procrastinar” na nomeação de um primeiro-ministro.

Na terça-feira, dia 27 de agosto, Macron vai lançar “uma nova ronda de consultas” para encontrar um primeiro-ministro, com os líderes dos partidos e “personalidades que se distinguem pela sua experiência ao serviço do Estado e da República”. Apesar da primeira ronda de consultas não ter permitido encontrar um nome para substituir Gabriel Attal, primeiro-ministro ‘macronista’ demissionário, o Presidente francês garantiu que a sua “responsabilidade é fazer com que o país não fique bloqueado nem enfraquecido”.

 

(Notícia atualizada às 20h59 com mais informação)

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Segurança Social alerta para SMS fraudulento sobre liquidação de dívida

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

Na mensagem fraudulenta consta um pedido de liquidação de uma dívida para evitar uma penhora.

O Instituto da Segurança Social está a alertar para uma tentativa de fraude por SMS que está a circular sobre um suposto pedido de liquidação de uma dívida para evitar uma penhora. “Alerta-se para uma tentativa de fraude recebida por SMS com o remetente ‘seg-social’”, lê-se numa nota publicada esta segunda-feira no site do Instituto da Segurança Social.

O instituto adianta, que, na mensagem fraudulenta, consta o seguinte texto: “A Segurança Social alerta que termina hoje o prazo para evitar a penhora por ter valores em dívida, Liquide agora. Ent: 12352 Ref: 951 839 497 Valor: 454,67 Eur”.

“Estas mensagens são fraudulentas e não são provenientes da Segurança Social, permitindo aos seus autores obter ilegitimamente valores decorrentes de supostas dívidas à Segurança Social”, avisa o organismo.

O Instituto da Segurança Social lembra ainda que “a situação de dívida deverá ser sempre confirmada junto dos serviços” do instituto “através da Linha Segurança Social 210 545 400 ou 300 502 502, dias úteis, das 9:00 às 18:00”.

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Plano Regional de Emergência e Proteção Civil na Madeira desativado na terça-feira

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O plano regional de emergência tinha sido ativado em 17 de agosto. A proteção civil regional indicou que o fogo "está totalmente extinto".

O Plano Regional de Emergência e Proteção Civil da Madeira vai deixar de vigorar na terça-feira com o fim da situação de calamidade, enquanto o município da Ponta do Sol desativou esta segunda o plano municipal após a extinção do incêndio. Segundo adiantou à agência Lusa fonte oficial do Serviço Regional de Proteção Civil, o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da Região (PREPCRAM) vai ser “desativado automaticamente” na terça-feira com o fim da vigência da declaração de situação de calamidade.

O plano regional de emergência tinha sido ativado em 17 de agosto. Já o município da Ponta do Sol (o último a registar um foco de incêndio ativo), numa nota enviada às redações, informa que o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil já foi desativado, uma vez que o fogo foi controlado e a situação de alerta revogada.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. Esta segunda, a proteção civil regional indicou que o fogo “está totalmente extinto”.

Relativamente aos outros concelhos afetados pelo fogo, o presidente da autarquia de Câmara de Lobos, Leonel Silva, revelou à agência Lusa que o plano municipal de emergência vai manter-se por mais quinze dias, mas “apenas circunscrito à zona da Fajã das Galinhas”. O autarca realçou que aquela fajã continua a registar uma situação crítica devido à “perigosidade” da escarpa, insistindo na “necessidade de realojar” os habitantes da zona.

o presidente da Câmara da Ribeira Brava avançou que a autarquia vai aguardar pela desativação do PREPCRAM para revogar o plano municipal. O município de Santana não ativou o plano de emergência. Em 20 de agosto, Câmara da Ponta do Sol anunciou a ativação do Plano Municipal de Emergência devido ao incêndio rural na ilha da Madeira, seguindo a decisão que já tinha sido adotada pelas autarquias da Ribeira Brava e de Câmara de Lobos.

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.045 hectares de área ardida. Durante os dias em que o fogo lavrou, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais. A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.

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Ventura lamenta falta de proatividade do Governo para negociar OE2025

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

"Ou já há um acordo o PS e nós não sabemos, ou o Governo não está empenhado em ter um Orçamento do Estado aprovado, porque quer provocar eleições e uma crise política", disse Ventura.

O presidente do Chega, André Ventura, lamentou esta segunda-feira que não esteja a haver da parte do Governo proatividade para uma negociação do Orçamento do Estado (OE), sinalizando que começa a escassear o tempo para um entendimento. “Da parte do Governo não tem existido, francamente, nas últimas semanas, nenhuma atitude de proatividade de negociação, afirmou em declarações aos jornalistas.

Falando em Penafiel, no distrito do Porto, quando visitava a Feira Agrícola do Vale do Sousa, o dirigente do Chega acrescentou: “O tempo está começar a escassear para se chegar a um ponto de entendimento. Espero que o Governo, depois de ter sido arrogante com os seus adversários, depois de não ter olhado para economia, para quem verdadeiramente trabalha, não venha em outubro dizer que não nos deixam trabalhar”.

Reconhecendo que “o país não merece, nem precisa de uma nova crise política”, André Ventura avançou aos jornalistas uma explicação para a postura do Governo: “Ou já há um acordo o PS e nós não sabemos, ou o Governo não está empenhado em ter um Orçamento do Estado aprovado, porque quer provocar eleições e uma crise política”.

Para o líder do Chega, as duas situações são más. “Se houver um acordo com o PS significa que o Governo vai ceder à lógica fiscal e orçamental do Partido Socialista que nos trouxe até ao ponto em que estamos. Se Luís Montenegro fizer um acordo com Pedro Nuno Santos, nós já sabemos onde é que isto vai dar: mais subsídios, IRC elevado, taxas sobre o gasóleo e o carbono elevadas para pagar a subsidiação”, anotou.

André Ventura reafirmou que o seu partido já deixou claro quais são as condições para a aprovação do orçamento, recordando que não basta uma abstenção do Chega, é preciso um voto favorável. “Por isso, é preciso que haja uma negociação e que o Governo aceite essa negociação. Da nossa parte, os dados estão em cima a mesa”, disse.

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Air France planeia retomar voos para Telavive e Beirute na terça-feira

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

As ligações estavam suspensas desde 25 de agosto de 2024 com o agravamento das tensões entre Israel e o Hezbollah. A retoma dos voos também diz respeito à Transavia, subsidiária do grupo.

Os voos da Air France e da Transavia para Telavive e Beirute deverão ser retomados a partir desta terça-feira, informou a companhia aérea. “Nesta fase, e sujeita à evolução da situação de segurança no destino, a companhia prevê retomar as suas ligações entre Paris-Charles de Gaulle e Beirute (Líbano), e entre Paris-Charles de Gaulle e Telavive (Israel), suspensas desde 25 de agosto de 2024″ devido ao agravamento das tensões entre Israel e o Hezbollah libanês, “a partir de terça-feira, 27 de agosto de 2024”, indicou a companhia aérea num comunicado de imprensa enviado à AFP.

Os clientes “que possuam reserva de voos de/para Beirute ou Telavive programados antes de 01 de setembro de 2024 inclusive” podem adiar ou cancelar a sua viagem gratuitamente, segundo a Air France. A retoma dos voos na terça-feira também diz respeito à Transavia, subsidiária do grupo, indicou um dos porta-vozes à agência de notícias AFP.

A decisão de suspender os voos foi justificada com o agravamento das tensões entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah. Em resposta ao assassinato de um dos seus líderes militares num ataque israelita, em 30 de julho, o Hezbollah lançou ataques contra bases militares em Israel e nos Montes Golã sírios, ocupados por Telavive.

Esta situação levou Israel a responder, destruindo “milhares de plataformas de lançamento de foguetes do Hezbollah”, e declarando o estado de emergência militar. As primeiras companhias aéreas a cancelar os voos com escala em Telavive foram as norte-americanas Delta e United, mas rapidamente se juntaram outras, como a American Airlines, a Ryanair e a easyJet.

A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou há dias o prolongamento da suspensão dos voos para Beirute até 30 de setembro, e para Telavive e Teerão (capital do Irão) até 2 de setembro.

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EDP fornece energia solar à Microsoft em Singapura por 20 anos

A EDP vai fornecer energia solar à Microsoft durante 20 anos a partir do maior projeto de energia solar da Singapura, o SolarNova 8.

A EDP Renováveis fechou um contrato de venda de energia de longo prazo (PPA) com a Microsoft para o fornecimento de energia solar distribuída a partir do projeto SolarNova 8, em Singapura. De acordo com a nota divulgada esta segunda-feira, trata-se de um contrato de 20 anos e provém do “maior projeto solar” naquele país, que conta com uma capacidade de até 200 megawatts-pico (MWp).

O projeto governamental em causa pressupõe da instalação uma capacidade solar de até 200 MWp, distribuídos por 1.075 edifícios de habitação pública na Singapura e 101 edifícios do Estado que deverão nascer 2024 e 2027. A energia exportada para a rede vai ser totalmente comprada pela Microsoft.

“Estamos a reforçar a colaboração global da EDP com a Microsoft através deste projeto e, juntos, estamos a dar um passo no sentido de alcançar os objetivos de sustentabilidade de Singapura de alcançar pelo menos 2 GWp de energia solar até 2030. O contrato com a Microsoft é um catalisador para acelerar a transição energética e para continuar a investir na região”, cita o comunicado as declarações de Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP.

Segundo o comunicado, na região Ásia Pacífico, a EDP Renováveis tem uma presença com mais de 1,5 gigawatts-pico (GWp) de capacidade solar comprometida em maio de 2024.

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Mpox. Alemanha anuncia donativo de 100 mil vacinas para África

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

Além disso, será instalado um laboratório móvel na República Democrática do Congo (RDCongo), país mais atingido pelo surto, o mais rapidamente possível.

O Governo alemão vai doar 100 mil doses da vacina contra o mpox para os países africanos, na sequência de um compromisso semelhante da França, anunciou esta segunda-feira fonte oficial. As doses de vacina deverão estar disponíveis “a curto prazo” a partir das reservas do exército alemão, anunciou em Berlim Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler Olaf Scholz.

O objetivo é “apoiar os esforços internacionais para conter o mpox no continente africano”, acrescentou. A Alemanha vai, por conseguinte, distribuir a quase totalidade das suas reservas de vacinas contra o mpox, que totalizam 118 mil doses, segundo um porta-voz do Ministério da Defesa.

Além disso, será instalado um laboratório móvel na República Democrática do Congo (RDCongo), país mais atingido pelo surto, o mais rapidamente possível, acrescentou. A médio prazo, o objetivo é apoiar a União Africana (UA) na criação de uma produção local de vacinas.

A mpox é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas que também pode ser transmitida entre seres humanos através do contacto físico, provocando febre, dores musculares e lesões cutâneas. O ressurgimento em África está a ter um grande impacto na República do Congo, RDCongo, Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda.

Esta situação levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar uma “emergência de saúde pública” de âmbito internacional devido a nova variante do vírus, atualmente mais disseminada e mais perigosa. Em França, 232 locais de vacinação “já foram abertos” para fazer face a uma eventual epidemia de varíola, declarou na terça-feira o primeiro-ministro demissionário Gabriel Attal, prometendo também enviar 100 mil doses de vacinas para os países mais afetados.

O envio das vacinas corresponde a um pedido nesse sentido feito na passada sexta-feira pela Comissão Europeia. “Escrevi aos ministros da Saúde da UE sobre os planos de doação de vacinas e terapêuticas contra o vírus mpox. A solidariedade mundial é fundamental para enfrentar as ameaças globais à saúde”, escreveu a comissária europeia da tutela, Stella Kyriakides, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

“Contamos com os Estados-membros para apoiarem os nossos parceiros africanos na gestão do surto”, sendo que “a Comissão está pronta a coordenar” a mobilização, acrescentou a responsável.

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Kristalina Georgieva propõe Nigel Clarke como vice-diretor geral do FMI

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O ministro jamaicano assumirá esta posição a partir de 31 de outubro de 2024, sucedendo a Antoinette Sayeh, que deixará o cargo em 12 de setembro.

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI) propôs o ministro das Finanças da Jamaica, Nigel Clarke, para o cargo de vice-diretor geral da organização.

Clarke é um funcionário público e responsável político excepcional, com uma liderança demonstrada no desenvolvimento institucional e na gestão de crise económica, que levou a economia do seu país a uma posição mais sólida e sustentável”, disse Kristalina Georgieva na missiva enviada ao Conselho Executivo.

O ministro jamaicano assumirá esta posição a partir de 31 de outubro de 2024, sucedendo a Antoinette Sayeh, que deixará o cargo em 12 de setembro.

Nigel Clarke é, desde março de 2018, ministro das Finanças e Serviço Público da Jamaica, além de ser também membro do Parlamento e o principal interlocutor do FMI nos programas para a Jamaica. Antes disso, foi embaixador dos Assuntos Económicos desde 2016 e encabeçou reformas como a independência do banco central e a criação de uma comissão fiscal independente.

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Veja aqui as novas tabelas de retenção na fonte com a descida do IRS

O Governo já aprovou as novas tabelas que irão refletir a redução do imposto, aprovada pelo Parlamento, e compensar em dois meses o valor descontado a mais desde janeiro.

O Governo já aprovou as novas tabelas de retenção na fonte em sede de IRS que irão refletir a redução do imposto, aprovada pelo Parlamento, e compensar em dois meses o valor descontado a mais desde janeiro por trabalhadores dependentes e pensionistas, segundo o despacho assinado esta segunda-feira pela secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte.

Em setembro e outubro, e de forma extraordinária, salários brutos até 1.175 euros estarão livres de retenção, quando até agosto descontavam 114,68 euros por mês, uma vez que esta isenção aplicava-se até aos 934 euros, no caso de um solteiro sem filho.

Nas pensões, não haverá lugar a retenção na fonte até aos 1.202 euros para um solteiro, divorciado, viúvo ou casado (dois titulares), quando até aqui este reformado descontava a partir dos 838 euros mensais. Isto significa um ganho, em setembro e outubro, de 11,71 euros por mês.

A partir de novembro e até ao final do ano, estarão em vigor outras tabelas já sem o efeito do mecanismo da retroatividade aplicado em setembro e outubro, de acordo com as tabelas publicadas esta segunda-feira no Portal das Finanças.

Tabelas de retenção na fonte para vigorar entre 1 de setembro e 31 de
outubro de 2024

 

Tabelas de retenção na fonte para vigorar entre 1 de novembro e 31 de
dezembro de 2024

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Eleições para a Casa do Douro marcadas para 19 de dezembro

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

A direção da instituição vai ser eleita por sufrágio direto, pelo universo dos associados singulares, numa eleição que decorre em simultâneo com a do conselho regional.

As eleições para a direção da Casa do Douro, reinstituída como associação pública de inscrição obrigatória, e para o Conselho Regional de Viticultores foram marcadas para 19 de dezembro, segundo portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República (DR). O parlamento aprovou em janeiro a restauração da Casa do Douro como associação pública de inscrição obrigatória, com os votos a favor do PS, PCP, BE e do então deputado social-democrata Artur Soveral de Andrade.

O diploma que restaura a Casa do Douro determinou a entrega da sede à nova entidade e a realização de eleições 240 dias após a entrada em vigor da nova lei, cuja publicação aconteceu a 28 de fevereiro em DR. Esta segunda, o Ministério da Agricultura e Pescas informa, através da portaria n.º 190-A/2024/1, que a primeira eleição para o Conselho Regional de Viticultores e para a direção da Casa do Douro é realizada no dia 19 de dezembro de 2024.

A portaria aprova ainda o regulamento eleitoral da Casa do Douro e a constituição da comissão eleitoral que é presidida por Gilberto Igrejas, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e inclui os vogais José Miguel Pereira Gomes e Francisco Félix Ferreira. A direção da instituição vai ser eleita por sufrágio direto, pelo universo dos associados singulares, numa eleição que decorre em simultâneo com a do conselho regional, órgão perante o qual tomará, depois, posse.

O mandato dos órgãos da Casa do Douro é de três anos e a direção vai ser composta por um presidente e dois vogais. Entre as competências do conselho regional está aprovar o plano plurianual de atividades e o orçamento, aprovar o relatório de contas apresentados pela direção, deliberar sobre empréstimos a contrair, aprovar o mapa de pessoal e o regulamento interno da Casa do Douro, autorizar a alienação de bens e provar as quotas dos associados singulares e as contribuições dos associados coletivos.

O conselho vai ser composto por 51 membros eleitos por sufrágio direto dos associados singulares, que se designam por delegados municipais, um membro em representação de cada uma das adegas cooperativas e cooperativas agrícolas do setor vitícola, que se designam por delegados cooperativos, e um membro em representação de cada uma das associações de vitivinicultores ou das associações ligadas à viticultura regularmente constituídas, inscritas na Casa do Douro, que se designam por delegados associativos.

Com sede instalada no Peso da Régua, distrito de Vila Real, a Casa do Douro foi criada em 1932 para defender os viticultores e a viticultura duriense e viu alterados os seus estatutos para associação com gestão privada e inscrição facultativa em 2014, durante o Governo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho.

Em 2020, entrou em vigor a lei que a reinstitucionalizou como associação pública e inscrição obrigatória e chegaram a ser marcadas eleições, mas, em 2021, o Tribunal Constitucional apontou inconstitucionalidades à lei, nomeadamente, uma insuficiência na definição de competências de natureza pública.

O processo regressou ao parlamento em 2023 e, a nova lei, aprovada em janeiro, procede à restauração da Casa do Douro enquanto associação pública de inscrição obrigatória e determina a entrega a esta entidade do edifício sede. Até à realização de eleições e início de funções dos novos órgãos, a gestão corrente do edifício-sede da Casa do Douro mantém-se a cargo da Federação Renovação do Douro.

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