Hoje nas notícias: Montenegro, Unbabel e urgências
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
A Entidade para a Transparência revela que o primeiro-ministro fez mais pedidos de oposição para além de tentar travar o acesso público à lista de clientes da Spinumviva. Há hospitais que ainda têm escalas por preencher em julho e em agosto e o cenário que se vai viver este ano, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e no Algarve, “não será diferente do de 2024, pode até ser pior”, segundo médica especialista. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.
Transparência revela que Montenegro quis travar mais do que lista de clientes
Depois de o comunicado enviado na terça-feira pela Entidade para a Transparência (EpT) deixar no ar, sem especificar, a ideia de que Luís Montenegro apresentou outros pedidos de oposição à consulta pública de outras informações além da lista de clientes da Spinumviva, o organismo esclareceu agora que “existem efetivamente outros pedidos de oposição ao acesso” à declaração única de rendimentos e interesses do primeiro-ministro. No entanto, a EpT diz estar “legalmente impedida de prestar quaisquer esclarecimentos para além dos que constam” do comunicado divulgado na terça-feira, notando apenas que os mesmos estão em “curso de apreciação”. Este esclarecimento contradiz a informação que tinha sido, também na terça-feira, transmitida por São Bento, e que realçava que o pedido de oposição dizia somente respeito “às questões que integram o recurso interposto no Tribunal Constitucional”, ou seja, a lista de clientes da empresa familiar.
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60% dos novos portugueses vivem fora do país
Apesar de o Governo justificar as alterações propostas à Lei da Nacionalidade com o que diz ser um agravamento de “um efeito de chamada” para território nacional e a disseminação lá fora da ideia de que é fácil de obter a nacionalidade portuguesa, os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos aos cidadãos estrangeiros que adquiriram a nacionalidade mostram que, na verdade, 60% deles vivem fora de Portugal. Em 2023, houve 41.393 estrangeiros a receber passaporte português, dos quais 24.408 residiam lá fora. Os israelitas foram a nacionalidade com mais aquisições — 16.377, o que corresponde a 40% do total –, seguindo-se, a grande distância, brasileiros (23,5%), cabo-verdianos (4,3%) e ucranianos (3,5%).
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Unbabel falha apoio da Iberis ao seu processo de reestruturação
A Unbabel estava a negociar uma nova ronda de financiamento com a Iberis Capital, que detém menos de 10% da tecnológica, mas a gestora de private equity recuou e a operação que seria crítica para o processo de reestruturação em curso falhou. Os prazos para a celebração dos acordos finais expiraram e, além disso, a Iberis alega que foi informada sobre “passivos existentes inesperados que impactam negativamente as Entidades do Grupo (por exemplo, passivos fiscais e warrants existentes, entre outros)”. O processo de reestruturação anunciado pela empresa fundada e liderada por Vasco Pedro — o segundo em menos de cinco anos — incluiu a saída de 66 pessoas a nível global, o que equivale a cerca de 25% do total.
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Banco de Portugal “não pode ser político”, defende Álvaro Santos Pereira
Embora seja um dos nomes avançados para suceder a Mário Centeno, Álvaro Santos Pereira diz estar “muito feliz na OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]”, onde é economista-chefe. Em entrevista ao Expresso, à margem do Fórum do Banco Central Europeu (BCE), que decorreu esta semana em Sintra, recusa comentar se o atual governador do Banco de Portugal foi independente, após ter citado Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos EUA, para dizer que o mais importante é que o banco central seja “independente do poder político” e “técnico”. Voltar à política ativa depois de concluir o mandato na OCDE não faz parte dos planos do economista, embora ressalve que, “se vir que a situação do país não está a correr bem ou se vir que os populistas estão muito próximos do poder, é uma questão a equacionar”.
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Urgências ainda não têm escalas completas e médicos receiam verão pior que em 2024
Uma chefe de equipa nas urgências de um dos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) revelou ao Diário de Notícias que há urgências “que ainda têm escalas por preencher em julho e em agosto”, tais como nas áreas de Obstetrícia — “a mais complicada”, nas palavras desta médica especialista –, Pediatria, Medicina Interna, Cirurgia Geral e Ortopedia. Mesmo algumas que estão completas, “mais de metade dos turnos têm médicos prestadores de serviço”, acrescentou, em declarações ao DN. Perante este cenário, assegura que o verão, sobretudo em LVT e no Algarve, “não será diferente do de 2024”, temendo até que possa “ser pior”. “Vai depender muito dos médicos prestadores de serviço, que podem comparecer ou não”, afirmou.
Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).
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