Atividade empresarial na Zona Euro recupera no arranque de 2025 para máximos de cinco meses

O Índice de Gestores de Compras (PMI) composto da Zona Euro saiu de território de contração no arranque do ano, suportado pelos serviços. A indústria da Alemanha e França continuam em contração.

A atividade empresarial nos países do euro registou um crescimento em janeiro, subindo para máximos de cinco meses, mostram os inquéritos preliminares do Índice de Gestores de Compras (PMI) composto pelo Hamburg Commercial Bank (HCOB) e compilado pela S&P Global. Apesar desta melhoria, os inquéritos apontam que mantém-se um contexto de fraca procura na região. As duas maiores economias do euro — Alemanha e França — também registaram uma melhoria no arranque do ano, mas indústria continua a contrair.

Os dados preliminares do PMI para a Zona Euro superaram a marca dos 50 pontos (50,2), valor que separa o crescimento da contração, acima dos 49,6 pontos registados em dezembro. Trata-se do nível mais elevado desde o passado mês de agosto, com a procura no setor privado a revelar uma subida “marginal”.

Apesar de uma desaceleração face a dezembro, de 51,6 para 51,4 pontos, o setor dos serviços continua a ser o motor da atividade na região.

A indústria manteve-se em território de contração, mas registou um aumento da produção, com o índice a subir de 44,3 para 46,8 pontos, um nível que permanece em sólida contração, mas que abrandou para o valor mais baixo desde maio de 2024.

Sinais de esperança (ténue) na Alemanha

A melhoria foi visível também nas duas maiores economias do euro. A Alemanha registou um crescimento da atividade empresarial, com o índice PMI a subir de 48 para 50,1 pontos em janeiro, encerrando assim uma sequência de seis meses de queda.

À semelhança do que acontece na Zona Euro, o setor dos serviços e da indústria mostram, tendências distintas. Os serviços subiram para 52,5 pontos, máximos de julho, enquanto a produção na indústria aumentou para 45,2, face aos 41,7 pontos registados em dezembro, permanecendo em sólido território de contração.

Já a França continuou em contração, mas o ritmo de redução abrandou para o mais fraco desde setembro passado, com o índice PMI a subir de 47,5 para 48,3 pontos.

“O crescimento continua a ser prejudicado pela fraca procura internacional. As encomendas de exportação continuam a diminuir e com as tarifas dos EUA mais uma vez a pairarem sobre o setor industrial da Zona Euro, as perspetivas permanecem sombrias“, escreve o ING num primeiro comentário a esta leitura.

O economista-chefe Bert Colijn salienta, porém, que “curiosamente, o otimismo dos fabricantes aumentou em janeiro, o que mostra que as empresas contam com uma melhoria do crescimento ao longo do ano“. “Achamos que é justo esperar isso, mas modestamente e principalmente impulsionado por uma procura interna mais forte”, completa.

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Euribor cai a três meses para mínimo de quase um ano

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2025

Com as alterações desta sexta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,641%, continuou acima da taxa a seis meses (2,581%) e da taxa a 12 meses (2,499%).

A Euribor desceu esta sexta-feira a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, e subiu a 12 meses em relação a quinta-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,641%, continuou acima da taxa a seis meses (2,581%) e da taxa a 12 meses (2,499%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu esta sexta-feira para 2,581%, menos 0,005 pontos do que na quinta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.
  • Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou esta sexta-feira para 2,499%, mais 0,006 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,641%, menos 0,032 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 10 de fevereiro de 2023.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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França apela a “pausa regulatória” na União Europeia

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

Governo francês pretende que seja travada a adoção de nova regulação e realizado um exercício de simplificação, nomeadamente no reporte de sustentabilidade.

O Governo francês, liderado por François Bayrou, pretende que a União Europeia implemente uma “pausa regulatória” e simplifique a regulamentação ligada às práticas ambientais, sociais e de governo das empresas (ESG), que acusa de penalizar o crescimento económico.

A notícia é avançada pela Bloomberg, que cita um documento governamental de 22 páginas. O Executivo francês defende um exercício amplo de revisão e simplificação, considerando que as leis estão “mal adaptadas ao novo contexto de concorrência internacional exacerbada e às políticas não cooperantes dos nossos principais concorrentes internacionais”.

Na mira do Governo de François Bayrou está a regulamentação ESG, nomeadamente a Diretiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade, que traz exigências acrescidas às empresas na monitorização e divulgação de métricas de sustentabilidade. Para o Executivo gaulês, as regras devem ser “significativamente aligeiradas” e focadas nos “objetivos climáticos”, noticia a agência. Também o Governo alemão veio já apelar a uma simplificação das regras.

As exigências francesas chegam numa altura em que o novo Presidente dos EUA pretende avançar com uma agenda de desregulação, de forma a incentivar o crescimento económico.

A Comissão Europeia também definiu a simplificação regulatória como uma das prioridades para o novo mandato. Na próxima semana será conhecido o esboço da estratégia do Executivo comunitário para reforçar a competitividade económica do bloco. Um dos compromissos será reduzir em 25% as exigências de reporte das empresas.

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Como serão as cidades do futuro?

  • Local Online
  • 24 Janeiro 2025

Viana do Castelo prepara-se para discutir o futuro das cidades no evento promovido pelo ECO e pela Câmara Municipal.

No próximo dia 20 de fevereiro, Viana do Castelo será palco da conferência Cidade do Futuro que coloca em debate temas essenciais sobre sustentabilidade, mobilidade e inovação urbana.

Organizada pelo ECO, em colaboração com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, a sessão de abertura será conduzida por António Costa, diretor do ECO, e Luís Nobre, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo. O programa será revelado em breve.

Esta conferência terá lugar no Hotel Flôr de Sal e é aberta ao público, mediante inscrição aqui.

Conferência Cidade do Futuro Viana do Castelo

PROGRAMA (em atualização)

14h00 Receção de participantes

14h30 Sessão de Abertura

António Costa, Diretor do ECO
Luís Nobre, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

14h45 Cidade Sustentável

José António Baptista da Costa, CEO da Sextante Motriz
Hermano Rodrigues
, Principal da EY-Parthenon
Pedro Diez Gaspar
, Future Business Technology Director no CEiiA

15h30 Cidade com Mobilidade

Álvaro Oliveira Costa, Professor da FEUP
Adelino Ribeiro, Comunicação e Formação do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade
Hélder Rodrigues, Coordenador na Direção de Sustentabilidade e Mobilidade na ADENE (Agência para a Energia)
Nuno Lago de Carvalho, CCO na CaetanoBus

16h15 Coffee-break

16h30 Apresentação do projeto Viana STARTS: Ciência + Tecnologia + Artes

Luís Nobre, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo
Marta Monteiro, Chefe de Divisão de Projeto da Câmara Municipal de Viana do Castelo

17h00 Encerramento

Cristina Pinto Dias, Secretária de Estado da Mobilidade*

*em vídeo

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Limite da compensação à CP sobe 23,7 milhões devido ao passe verde

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Janeiro 2025

Executivo de Luís Montenegro aumentou a compensação máxima a atribuir pelo Estado à CP nos anos de 2024 e 2025 devido à criação do novo passe ferroviário, que entrou em vigor em outubro passado.

O Governo aumentou o valor máximo da compensação financeira anual a atribuir à CP, via contrato de serviço público com o Estado, devido à criação do passe ferroviário de 20 euros. No total, sem contar com o IVA, a compensação máxima a atribuir pelo Estado à CP aumenta em quase 23,7 milhões de euros.

De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira no Diário da República, a transportadora ferroviária pode ser compensada em até 89,1 milhões de euros relativos ao ano de 2024, e 98,3 milhões relativos a 2025, pela perda de receita com o novo título de transporte.

A decisão do Executivo de Luís Montenegro de aumentar o valor global da despesa relativa às compensações financeiras a pagar pelo Estado à CP já tinha sido anunciada na semana passada, no comunicado do Conselho de Ministros de 16 de janeiro, mas ainda não eram conhecidos os novos montantes máximos.

A Resolução agora conhecida dá conta de um aumento da compensação máxima relativa a 2024 de 84.396.072 euros para 89.128.347 euros, enquanto o valor a atribuir este ano não poderá exceder os 98.258.854 euros. A estes montantes acresce o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

No comunicado do Conselho de Ministros da semana passada, o Executivo atualizou o número de passes ferroviários vendidos para “mais de 100 mil”, sendo que o novo título de transporte, que custa 20 euros por mês, entrou em vigor em 21 de outubro do ano passado.

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Fiscalização identificou ilegalidades em 94% dos projetos urbanísticos

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

1.118 dos 1.312 projetos fiscalizados pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território eram obras clandestinas e 10% foram licenciados “em violação da lei”.

Entre 2020 e 2024, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) levou a cabo ações de fiscalização em 59 municípios, tendo identificado ilegalidades em 94% das 1.312 operações urbanísticas avaliadas, noticia o Expresso esta sexta-feira. Os resultados da fiscalização — que, segundo a IGAMAOT, visou “avaliar a atuação das entidades públicas na prossecução dos interesses nacionais” — são extrapoláveis para o resto do país, visto que a tendência foi verificada em outros anos e noutros municípios.

A grande maioria dos projetos avaliados pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (1.118) são obras clandestinas — isto é, “destituídas de controlo prévio” das autarquias — e 10% foram aceites ou licenciadas pelos municípios “em violação da lei”. Mira (100), Almeirim (81), Ferreira do Zêzere (76), Silves (75), Chaves (40), Vila do Bispo (36), Vagos (36), Sintra (35), Sines (34) e Terras de Bouro (30) são os municípios com mais operações urbanísticas ilegais detetadas nas inspeções.

Segundo os especialistas, os resultados da fiscalização da IGAMAOT evidenciam a necessidade de ter “muito cuidado” com a nova lei dos solos, cujas alterações introduzidas pelo Governo ditam que basta a vontade do Executivo autárquico e a aprovação da Assembleia Municipal (sem qualquer entidade externa a pronunciar-se ou a fiscalizar) para converter solos rústicos em urbanos para construção privada de habitação.

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Grândola quer demolir obra ilegal de Louboutin em Melides

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

Habitação em alvenaria com 80 metros quadrados estará ilegal e recebeu ordem de embargo, bem como participação ao Ministério Público, segundo o Jornal de Negócios.

A Câmara Municipal de Grândola pretende demolir uma construção alegadamente ilegal na faixa de proteção na margem direita da lagoa de Melides que pertence ao criador de moda francês Christian Louboutin, avança o Jornal de Negócios esta sexta-feira.

A referida construção, uma habitação em alvenaria com 80 metros quadrados, foi detetada em outubro do ano passado pela fiscalização municipal e recebeu ordem de embargo por parte dos serviços camarários. Os fiscais dizem que a construção avançou “sem que tivesse [sido] efetuado o controlo prévio municipal obrigatório”.

Não é o único problema identificado com a obra. A construção também terá violado o Código Penal, por se encontrar dentro da Rede Natura 2000 Comporta-Galé, pelo que foi igualmente alvo de uma participação ao Ministério Público, de acordo com o mesmo jornal.

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Empresa do grupo Semapa compra espanhola Barna e expande-se para reciclagem de peixe

A ETSA, dedicada ao negócio da reciclagem alimentar, adquiriu 100% do capital do grupo Barna, do País Basco, ao fundo de investimento Corpfin Capital.

Instalações da ETSA em Loures.

A empresa portuguesa ETSA, do grupo Semapa, anunciou esta sexta-feira a aquisição de 100% do capital do grupo espanhol Barna, que também se dedica ao negócio da reciclagem alimentar, ao fundo de investimento Corpfin Capital e a outros acionistas minoritários.

A compra visa permitir a expansão da atividade ligada à sustentabilidade ambiental e economia circular. Enquanto a ETSA se centra mais na reciclagem de óleos alimentares usados, farinhas para rações animais ou biodiesel, a Barna tem uma operação mais focada em reaproveitar excedentes da pesca (peixe) e conservas. Do plano de agregação dessas valências, adveio o acordo agora anunciado.

Sediada em Mundaka, no País Basco, a Barna produz proteínas e óleos provenientes da recolha e faz transformação de produtos de origem marinha para, sobretudo, alimentação animal. A inclusão da concorrente do país vizinho num grupo com capacidade de investimento permite a entrada em novos segmentos de mercado. O valor da aquisição não foi revelado.

A comissão executiva da ETSA, liderada por Afonso Lobato de Faria, considera que esta aquisição “vai permitir potenciar o trabalho em inovação e sustentabilidade desenvolvido até agora pela equipa Barna”. “Este é um passo muito importante no crescimento do Grupo ETSA e estamos muito motivados para trabalhar em conjunto com a equipa Barna e explorar as muitas oportunidades que a gestão integrada de ambos os grupos irá criar”, comentou a gestão da empresa, em comunicado de imprensa divulgado esta manhã.

Fundada em 1961, a Barna tem duas fábricas — uma delas para escoar os excedentes de pescas e os subprodutos gerados pela indústria pesqueira — e mais de 120 trabalhadores que trabalham no processamento de mais de 50 mil toneladas de subprodutos de peixe por ano. Apesar de ter começado pela produção de farinhas e óleos de peixe tradicionais, ampliou a oferta comercial com hidrolisados de proteína de origem marinha.

Para os novos donos, estes são “produtos com muito maior valor nutricional, algo que se integra totalmente na estratégia seguida também pelo grupo ETSA de procurar cada vez mais aumentar o valor aportado aos ingredientes por si produzidos e comercializados”.

Com mais de meio século, a ETSA tem instalações em Loures, em Coruche, em Vila Nova de Gaia, em Vila Nova de Famalicão e em Tunes. Do grupo fazem ainda parte as empresas Sebol (rações animais e do biodiesel), ITS (transformação e subprodutos de origem animal), Abapor (distribuição), ETSALog (recolha e transporte de produtos), Biological (recolha e tratamento de óleos alimentares usados), AISIB (logística) e Tribérica (produção de embalagens amigas do ambiente)

“A circularidade que define o negócio do Grupo Barna e a sua estrutura industrial, onde se destacam a vasta cobertura geográfica e a qualificação dos seus recursos humanos, foram fatores determinantes para a aposta do grupo ETSA, conglomerado industrial responsável pelo desenvolvimento dos negócios de Ambiente do Grupo Semapa, nesta importante aquisição”, adiantaram ainda as empresas.

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Hoje nas notícias: Lei dos solos, Galp e SIS

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O PS exige a revogação do conceito de “valor moderado” e a reintrodução do de “arrendamento acessível” na formulação final do diploma da nova lei dos solos, uma alteração que o Governo diz aceitar. O recuo da Shell e Chevron em projetos petrolíferos na Namíbia deixa a Galp sob pressão. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Governo aceita modelo de preços de habitação do PS na lei dos solos

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, disse que “o Governo está disponível para integrar propostas do PS” na formulação final do decreto-lei que altera a lei dos solos no sentido de facilitar a reclassificação de terrenos rurais em urbanos para promover a construção de habitação. Essas alterações — que o PS entrega esta sexta-feira no Parlamento — incluem o modelo de preços proposto pelos socialistas, que consiste na revogação do conceito do “valor moderado” e manutenção dos de “arrendamento acessível” e “habitação a custos controlados”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

94% dos projetos urbanísticos inspecionados tinham ilegalidades

Entre 2020 e 2024, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) levou a cabo ações de fiscalização em 59 municípios, tendo identificado ilegalidades em 94% das 1.312 operações urbanísticas avaliadas. Os resultados da fiscalização — que, segundo a IGAMAOT, visou “avaliar a atuação das entidades públicas na prossecução dos interesses nacionais” — evidenciam a necessidade de ter “muito cuidado” com a nova lei dos solos, cujas alterações introduzidas pelo Governo ditam que basta a vontade do Executivo autárquico e a aprovação da Assembleia Municipal (sem qualquer entidade externa a pronunciar-se ou a fiscalizar) para converter solos rústicos em urbanos para construção privada de habitação.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Galp sob pressão com recuo da Shell e da Chevron na Namíbia

Recentemente, a britânica Shell e a norte-americana Chevron recuaram em projetos na Namíbia após terem concluído que os furos não eram comercialmente viáveis. No entender do advogado Rui Amendoeira, que tem experiência no setor petrolífero no continente africano, isto “são más notícias para a Galp”, que “vai ter de perder mais tempo na exploração, e incrementá-la, para provar a comerciabilidade dos seus campos e conseguir diluir a sua participação”. Acresce que a petrolífera portuguesa “vai ter de investir mais em exploração para vender a participação com maximização económica, se não quiser vender ao desbarato”, apontou ainda o advogado.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Ministério de Galamba foi alvo de espionagem, disse o SIS ao Ministério Público

Durante uma audição no Campus da Justiça, em Lisboa, em julho do ano passado, um dirigente dos Serviços de Informações de Segurança (SIS) informou uma procuradora do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa de que, quando João Galamba era ministro das Infraestruturas, o gabinete do respetivo ministério foi espiado em duas ocasiões por países inimigos. Esta revelação serviu para o SIS justificar a recuperação do computador de trabalho retirado das instalações do Ministério por Frederico Pinheiro, então adjunto de João Galamba, temendo que informações classificadas que se encontravam no portátil caíssem em mãos erradas.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Câmara de Grândola trava obra ilegal de Louboutin

Uma habitação em alvenaria com 80 metros quadrados, que pertence ao designer de moda francês Christian Louboutin, é uma das 42 construções ilegais que a Câmara de Grândola identificou no início de dezembro passado. A construção em causa localizava-se na faixa de proteção na margem direita da lagoa de Melides, que recebeu ordem de embargo por parte do município. Este projeto urbanístico de Louboutin foi igualmente alvo de uma participação do Ministério Público pela violação das regras vigentes no âmbito da Rede Natura 2000.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

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ECO Cidade chega a Matosinhos para debater sustentabilidade e reciclagem

  • Local Online
  • 24 Janeiro 2025

Depois da estreia em Mafra, a iniciativa reforça o compromisso com o debate público sobre sustentabilidade, reciclagem e os desafios das cidades no futuro. A segunda edição será em Matosinhos.

A segunda edição do ECO Cidade, um projeto que une o ECO, o Local Online e a Sociedade Ponto Verde, terá lugar na manhã do próximo dia 21 de fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Matosinhos.

O evento terá como foco a gestão de resíduos, reunindo especialistas e decisores para debater soluções e boas práticas nesta área.

A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição aqui.

PROGRAMA (em atualização):

10h30 Abertura

António Costa, Diretor do ECO
Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde
Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos

11h00 Gestão de Resíduos: que futuro?

Ana Isabel Trigo Morais, CEO Sociedade Ponto Verde
Maria Manuela de Carvalho Álvares, Vereadora da Câmara Municipal de Matosinhos
Fernando Leite, CEO da LIPOR
Luísa Magalhães, Diretora Executiva da SmartWaste
Miguel Pinto, Vice-Presidente da Associação Empresarial de Portugal

Moderação: Ana Batalha Oliveira, Diretora do Capital Verde

12h00 Encerramento

Emídio Sousa, Secretário de Estado do Ambiente*

* em vídeo

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O dia em direto nos mercados e na economia – 24 de janeiro

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

Ao longo desta sexta-feira, 24 de janeiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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LALIGA volta a bater recordes de assistência nos estádios na primeira metade da época

  • Servimedia
  • 24 Janeiro 2025

LALIGA EA SPORTS regista um aumento de 11,6% em relação ao mesmo período da época 23/24 e LALIGA HYPERMOTION um aumento significativo de 33% em relação à primeira parte da competição da época passada.

A LALIGA entra a meio da competição e tanto a LALIGA EA SPORTS como a LALIGA HYPERMOTION registaram números de assistência nos estádios que ultrapassam largamente os valores das épocas anteriores, revelando uma tendência de interesse crescente por parte dos adeptos de futebol e uma maior participação do público mais jovem.

É particularmente notável o aumento de 33% da assistência nos estádios da LALIGA HYPERMOTION em comparação com a primeira ronda da época passada. O regresso à categoria de prata de clubes históricos como o RC Deportivo e o Málaga CF levou a mais de 3 milhões de espetadores com uma média de 13 182 adeptos por jogo, de acordo com um relatório do meio de comunicação 2Playbook.

Neste sentido, o líder em assistência nesta primeira ronda do campeonato foi o Málaga CF, com uma média de 25.178 espetadores por jogo, mais 16% do que na época anterior. Na segunda posição está o RC Deportivo, com 22.798 espetadores.

De acordo com este relatório, as equipas asturianas também contribuíram para o aumento da assistência na LALIGA HYPERMOTION. O Real Sporting terminou a primeira volta com uma média de 21 429 espetadores, o que representa um aumento de 10%, e o Real Oviedo registou 19 143 espetadores, o que representa um aumento de 7% em relação à média do ano passado no mesmo período.

Outra das equipas que aumentou exponencialmente a sua assistência devido à sua grande primeira metade da temporada é o Real Racing Club. A equipa de Santander notou o grande apoio que está a receber dos seus adeptos e conseguiu reunir uma média de 19 123 espetadores na primeira metade da época, o que coloca os Campos de Desportos de El Sardinero no top 5 dos estádios com maior assistência. O Córdoba CF, outro clube também recém-promovido, teve uma média de 15.664 espetadores no El Arcángel, um aumento de 33% em relação à temporada 23/24.

LIGA EA SPORTS EM ALTA

A LALIGA EA SPORTS não ficou atrás e aumentou o número de adeptos nos estádios em 11,67%, ou seja, mais 925.270 do que na primeira volta da época 23/24. No total, 8.854.807 adeptos assistiram a um jogo em direto da competição espanhola de regularidade por excelência, a meio da época. E tudo isto sem contar com os estádios com capacidade máxima, como o Spotify Camp Nou, que está a ser remodelado.

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