Dinamarquesa MWS compra portuguesa Endiprev para crescer na energia eólica

A empresa de Mortágua, que irá manter a sua marca atual e a sua equipa executiva, prevê obter sinergias com a operação e reforçar o seu crescimento. Negócio foi assessorado pela consultora Clearwater.

A dinamarquesa Muehlhan Wind Service (MWS) assumiu o controlo acionista da empresa de Mortágua Endiprev, unindo as duas empresas com atividade na indústria eólica para “criar um líder global na instalação e prestação de serviços” no setor eólico, uma operação assessorada pela consultora Clearwater. A empresa integrada na MWS desde dia o início deste mês vai manter a atual equipa executiva, liderada pelo português André Ribeiro.

Fundada em 2009 por quatro jovens engenheiros eletrotécnicos (André Pereira, Dário Antunes, Fernando Silva, Gil Mortágua), aos quais se juntou em 2011 André Ribeiro no grupo de acionistas, a Endiprev continuará a operar com a mesma marca e manterá a mesma equipa executiva, incluindo o CEO André Ribeiro e o COO André Pereira, a qual manterá participações acionistas, segundo revela um comunicado divulgado pela empresa dinamarquesa.

“Unir-nos à MWS fornece-nos os recursos e o apoio estratégico necessário para alcançar novos patamares”, destacou André Ribeiro, citado no comunicado. “O foco imediato após a fusão será assegurar que os clientes atuais continuam a receber o nosso alto nível de serviço habitual, ao mesmo tempo que procuramos aproveitar sinergias operacionais entre as nossas duas empresas para oferecer um apoio ainda mais forte aos nossos clientes a nível global“, reforçou.

Após a aquisição do Grupo Muehlhan pelo grupo de investidores One Equity Partner dos EUA, no final de 2022, o grupo tem vindo a realizar a aquisição de várias empresas, tendo agora comprado a companhia portuguesa especializada no fornecimento de serviços de instalação e manutenção de turbinas eólicas onshore e offshore.

A MWS prevê ter mais de 3.000 técnicos de turbinas eólicas em todo o mundo em 2024. O comunicado destaca que juntas, a Muehlhan Wind Service e a Endiprev ampliarão ainda mais o alcance geográfico, proporcionando uma oferta de serviços mais diversificada e flexível para clientes em todo o mundo.

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Supervisores europeus convidam entidades financeiras a workshop de preparação ao DORA

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2024

Entidades interessadas têm até esta quarta-feira para se inscrever no workshop que vai ter lugar dia 10 de junho.

As três Autoridades de Supervisão Europeias (ESA) convidam as entidades financeiras a participaram num workshop online onde serão apresentados modelos e ferramentas que visam facilitar a preparação e o reporte do registo de informações no âmbito do regulamento europeu Digital Operational Resilience Act (Dora), anunciou a Autoridade Supervisora de Seguros e Fundos de Pensões (ASF)

Neste exercício de preparação para a aplicação do regulamento serão apresentados os modelos para o registo de informação (em excel), um projeto para a elaboração de relatórios, uma ferramenta opcional que ajuda na conversão de modelos de excel em ficheiros csv e zip. Estas ferramentas foram lançados na semana passada pelas ESA.

O workshop está marcado para o dia 10 de junho, entre as 9h00 e 11h00 (hora de Lisboa). Os interessados têm até esta quinta-feira (5 de junho) para se inscrever.

Esta iniciativa surge para auxiliar as entidades financeiras a prepararem-se para a entrada em vigor do DORA. Com a entrada em vigor do regulamento, a 17 de janeiro de 2025, as entidades financeiras abrangidas pela lei, entre elas as seguradoras, estão obrigadas a seguir regras que visam fortalecer as suas operações, entre elas, o controlo interno eficaz para detetar rapidamente, mitigar e responder aos riscos desenvolvimento e manutenção de TIC robustos, e troca de informações e conhecimentos relacionados com ciberameaças com outras entidades abrangidas

O regulamento surgiu para dar resposta ao aumento da exposição do risco cibernético destas entidades, que estão cada vez mais dependentes das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para as suas operações. As autoridades europeias acreditam que a harmonização e uniformização de regras mínimas relativas à segurança das redes e sistemas contribuem para aumentar a segurança das entidades e do sistema económico.

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Ageas Portugal compra One Clinics para reforçar posição no setor da Saúde

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2024

Está prevista a conclusão da transação no terceiro trimestre do ano e está sujeita a aprovação prévia da Autoridade de Concorrência. Os clientes continuam a receber os mesmos serviços.

O Grupo Ageas Portugal anunciou em comunicado esta quarta-feira ter celebrado um contrato de compra e venda de ações para adquirir 100% do capital social da OneStone – Health Care Invesments.

Venda e compra: Vanda Antunes, Grupo Ageas PortugaL; Paulo Santo, do Grupo Santo; Eduardo Consiglieri Pedroso, Grupo Ageas Portugal e Américo Marques dos Santos, Grupo Santo.

Atualmente detida pelo Grupo Santo, a OneStone é titular do grupo One Clinics que centra as suas operações nos cuidados de Medicina Física e de Reabilitação e conta com uma rede de 14 clínicas, espalhadas entre o centro e sul de Portugal. Nota que em 2022 registou cerca de 1,1 milhões de euros em EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

Com este investimento a seguradora visa reforçar a posição da Médis no setor da saúde, no âmbito da sua estratégia de crescer e criar valor do grupo nesse setor.

Para Eduardo Consiglieri Pedroso, Chief Healthcare Ecosystem Officer do Grupo Ageas Portugal, “a aquisição da rede One Clinics é mais uma prova do nosso compromisso em desenvolver um ecossistema de saúde robusto, com a garantia de elevada qualidade e a personalização que merece cada um dos nossos Clientes.”, afirmou. “Estamos confiantes de que a aquisição será fundamental para evoluirmos enquanto Serviço Pessoal de Saúde e estamos muito entusiasmados por continuar a investir no futuro da saúde em Portugal”, acrescenta o responsável.

Segundo a Ageas Portugal, o processo de integração das clínicas One Clinics no grupo será “progressivo e sem interrupções”, e garantiu que: os clientes vão continuar a receber os serviços com a mesma qualidade, os trabalhadores do Grupo One Clinics vão permanecer nos seus postos, e a “operação mantém-se em curso com pacientes e parceiros comerciais”.

Está prevista que a conclusão da transação no terceiro trimestre do ano e ainda está sujeita a aprovação prévia da Autoridade de Concorrência.

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Fidelidade e NOS lançam seguro de cibersegurança para PME. Habit desenvolveu plataforma de suporte

  • ECO Seguros
  • 4 Junho 2024

Em caso de sinistro, é acionada a cobertura "que permite às empresas reaverem facilmente os dados e recuperar prejuízos de um eventual ataque". A tecnologia é da Habit.

A Fidelidade e a NOS reforçam a sua parceria com o lançamento de um novo produto de cibersegurança – o Fidelidade Cyber Empresas destinado a pequenas e médias empresas (PME), anunciaram as empresas em comunicado.

Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade: “O reforço desta parceria representa o compromisso da Fidelidade em responder a um dos grandes desafios da nossa sociedade, nomeadamente para as empresas, aliando a experiência que temos neste segmento para abordar o problema e criar respostas robustas e integradas”.Hugo Amaral/ECO

Este produto contempla uma componente de previr a ocorrência de um ciberataque, através da proteção antivírus, backup de informação, diagnóstico de vulnerabilidades e outra de resposta em caso de incidente “que permite às empresas reaverem facilmente os dados e recuperar prejuízos de um eventual ataque”.

Além disso, as empresas poderão verificar o seu nível de exposição ao cibercrime, de forma gratuita, devido à renovação do microsite nosfidelidade.pt. O novo produto integra o Fidelidade Cyber Empresas, NOS Backup Pro e NOS Antivírus Pro.

Nota que a NOS vai, numa primeira fase, comercializar exclusivamente o seguro Fidelidade Cyber Empresas.

“O reforço desta parceria representa o compromisso da Fidelidade em responder a um dos grandes desafios da nossa sociedade, nomeadamente para as empresas, aliando a experiência que temos neste segmento para abordar o problema e criar respostas robustas e integradas”, disse Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade.

A plataforma tecnológica que serve de suporte para este produto foi desenvolvida pela insurtech Habit. Com esta ferramenta, a equipa comercial da Nos consegue fazer uma simulação do seguro e facilmente apresentar o valor do prémio ao cliente, que varia consoante as condições particulares da sua empresa, e permite que se avance rapidamente para adesão.

Para Jorge Cravidão, Customer Success Director da Habit, “a parceria com a NOS continua a ser um marco significativo na história da Habit. Estamos orgulhosos com o que construímos juntos no passado e entusiasmados com o alargamento da nossa Parceria a novos produtos e segmentos, desta feita através do lançamento do produto Cyber. Este produto não apenas ajudará a proteger as empresas contra ameaças cibernéticas, mas também proporcionará tranquilidade aos clientes Empresa da NOS e da Fidelidade, permitindo-lhes focar no crescimento e no sucesso de seus negócios.”

Através da plataforma o cliente obtém informação imediata acerca dos prémios do seguro para a situação particular da sua empresa, assim como pode completar a adesão ao seguro na mesma.

Este produto contempla uma componente de prevenir a ocorrência de um ciberataque, através da proteção antivírus, backup de informação, diagnóstico de vulnerabilidades e outra de resposta em caso de incidente “que permite às empresas reaverem facilmente os dados e recuperar prejuízos de um eventual ataque”.

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Fórum para a Competitividade alerta para riscos da “explosão de reivindicações” para finanças públicas

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

O Fórum nota que algumas das atuais reivindicações de aumento de despesa foram “aprovadas por coligações de partidos que se declaram incompatíveis em geral”.

O Fórum para a Competitividade alertou esta terça-feira para os riscos para as finanças públicas da atual “explosão de reivindicações de aumento da despesa”, num contexto de execução orçamental “pouco sólida” e de medidas aprovadas “contra a vontade” do Governo.

Os dados da execução orçamental até abril revelaram um défice de 1.939 milhões de euros, quando no período homólogo tinha havido um excedente de 962 de milhões. É sobre esta posição pouco sólida que se verifica uma explosão de reivindicações de aumento da despesa e não se pode desvalorizar os riscos que isto representa para as finanças públicas”, lê-se na nota de conjuntura de maio do Fórum para a Competitividade.

Considerando que “o novo Governo parte de uma posição orçamental mais frágil do que o anunciado pelo anterior executivo”, o Fórum nota que algumas das atuais reivindicações de aumento de despesa foram “aprovadas por coligações de partidos que se declaram incompatíveis em geral”. E alerta: “Não se pode desvalorizar os riscos que isto representa para as finanças públicas, em especial pela aprovação de normas contra a vontade do executivo”.

Recordando que, no primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou em termos homólogos, de 2,1% para 1,5%, devido essencialmente a um efeito base, o Fórum nota que o consumo acelerou, mas o investimento desacelerou, e destaca como “aspeto especialmente negativo” a evolução da produtividade, que caiu 0,3% em termos homólogos, após ter crescido 0,9% nos dois trimestres precedentes.

Ainda salientado é que, no primeiro trimestre, “o PIB ainda está 2,4% (6.700 milhões de euros) abaixo do que seria se não tivesse havido pandemia”, o que evidencia que o país ainda não recuperou “completamente desta perturbação”. E, se é verdade que “na União Europeia também não houve esta recuperação”, o Fórum considera que tal significa que o referencial usado para falar de convergência “é muito pobre, pelo que crescer umas décimas acima da média comunitária é muito insatisfatório”.

Na nota de conjuntura, o Fórum para a Competitividade refere também que a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “continua muito lenta”: “Há cinco meses que não há qualquer melhoria dos marcos e metas cumpridos”, sustenta.

Segundo detalha, “nas últimas quatro semanas, o valor de projetos aprovados subiu 223 milhões de euros para 17.800 milhões de euros (80% do PRR), enquanto os pagamentos a beneficiários diretos e finais subiram apenas 116 milhões para 4.358 milhões de euros (20% do total), que contrastam com os 7.772 milhões de euros já recebidos de Bruxelas”.

O novo ministro que tutela a execução do PRR, Castro Almeida, veio apontar vários dos bloqueios encontrados, como esperar 175 dias para fazer um pagamento já validado, pelo que se espera que haja uma aceleração dos pagamentos nos próximos meses”, nota, advertindo que, “no atual contexto de taxas de juro elevadas, este aspeto é crítico”.

Para os próximos trimestres, o Fórum para a Competitividade prevê que a conjuntura externa “continue a melhorar, mas de forma gradual”. Já em Portugal, considera que “as eleições europeias deverão ter uma leitura nacional, podendo contribuir para alguma acalmia, se a AD as ganhar, ou acentuar os riscos políticos e económicos, se as perder”.

“Uma das consequências mais importantes será o orçamento para 2025, cuja aprovação permanece envolta numa incerteza muito elevada”, enfatiza, avisando que “um eventual chumbo poderia desencadear uma nova dissolução do parlamento e novas eleições, mas não necessariamente, podendo o Presidente da República recusar uma terceira interrupção dos mandatos parlamentares”.

Para o Fórum, este ambiente político “não é favorável ao crescimento económico”, já que impede a aprovação de reformas que aumentem o potencial de crescimento da economia portuguesa e retrai os agentes económicos, em especial os investidores estrangeiros.

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Temido alerta que Governo pode “desbaratar” legado das “contas certas”

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Também Augusto Santos Silva acusou o Governo de adotar medidas que aumentam a despesa pública e reduzem a receita e alertou que há um risco de se entrar "em desequilíbrio orçamental".

A cabeça de lista do PS às europeias acusou esta terça-feira o Governo de tomar decisões por razões eleitoralistas, aumentando “o risco de se desbaratar” o legado das “contas certas”. “Insisto, quando nos preocupamos em fazer avançar o país, melhorando as condições de vida dos portugueses e ao mesmo tempo manter contas certas, não foi para que se corresse o risco de se desbaratar esse legado”, defendeu Marta Temido.

No final de uma visita ao Centro de Mar de Viana do Castelo e a meio de uma arruada pelo centro, os jornalistas perguntaram à candidata a eurodeputada se se sentia mais confortável por não atacar os seus adversários nestas eleições europeias e o fazerem no seu lugar. O antigo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, acusou na segunda-feira à noite o Governo de estar a fazer uma “ocupação partidária do Estado” desde que assumiu funções.

Nesta ocasião, Augusto Santos Silva acusou o Governo de adotar medidas que aumentam a despesa pública e reduzem a receita, alertando que há um risco de se entrar “em desequilíbrio orçamental”, o que significa que não se pode confiar na AD para a Europa, mas sim no PS que foi quem “pôs as contas em Portugal em ordem”.

Na resposta aos jornalistas, Marta Temido indicou que na noite anterior não foram feitos ataques aos seus opositores, tendo-se apenas tratado de sublinhar as diferenças políticas entre o PS e o atual governo. “Quando nós nos preocupamos em alertar que há escolhas, quando são feitas por razões eleitoralistas, sem apresentar contas sem apresentar soluções concretas, apenas retirando um manto de medidas para cima de tudo, provavelmente também não estamos a querer resolver nada”, sustentou.

No seu entender, esta é apenas forma de querer “distrair as atenções” daquilo que é importante. “E é importante ser dito aquilo ao que vimos: com um projeto europeu que oferece estabilidade, garantia dos direitos, continuação de uma vida a melhorar. Outros Não vêm com o mesmo propósito”, afirmou.

Também na noite de segunda-feira, a líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, acusou o cabeça de lista da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, de ficar verdadeiramente atrapalhado quando fala de direitos das mulheres, em especial da interrupção voluntária da gravidez.

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Uma das melhores universidades do mundo vai ter novo campus em Lisboa

Geneva Business School abre campus em Lisboa em setembro. Cursos são lecionados em inglês, em modelo híbrido e incluem estágio, que é organizado pela própria universidade.

Uma das melhores universidades do mundo vai abrir um novo campus no centro de Lisboa em setembro. Em causa está a Geneva Business School, que já tem presença em Espanha. Na próxima semana, a 14 de junho, será dinamizado um dia aberto para dar a conhecer esta “nova opção universitária”.

“Com uma presença consolidada em Genebra há 25 anos e campus em Barcelona e Madrid, esta será a primeira universidade suíça” a abrir em Portugal, foi anunciado esta terça-feira, numa nota enviada às redações.

Os cursos desta escola serão lecionados inteiramente em inglês e estarão disponíveis em modelo híbrido. “As aulas serão predominantemente online, com os professores universitários a visitarem o campus mensalmente para interação pessoal com os alunos“, é explicado em comunicado.

É de referir também que os alunos poderão visitar os outros campus desta escola (além de Barcelona e Madrid, em Genebra), o que permite “vivenciar a experiência universitária em três países diferentes“.

Quanto aos cursos que estarão disponíveis, é adiantado que a Geneva Business School oferece uma licenciatura em international management, com seis especializações: international finance, international relations, sports management, entrepreneurship, entertainment industry e digital marketing. De notar também que os cursos incluem estágios relacionados com cada especialização e são organizados pela universidade.

“No final do curso, os alunos obtêm uma dupla licenciatura, reconhecida oficialmente tanto na Suíça quanto em Espanha, o que não só assegura a qualidade e a versatilidade da formação recebida, mas também a maior robustez da candidatura dos seus alunos a empregos no panorama internacional“, é assinalado.

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Catarina Isabel Gonçalves reforça equipa da AMMC Legal

Transitando da Dower Law Firm, Catarina Isabel Gonçalves vai centrar a sua prática nas áreas do direito societário, tributário e imobiliário, reabilitação urbana e urbanismo da AMMC Legal.

A AMMC Legal reforçou a equipa com a integração da nova associada Catarina Isabel Gonçalves. Transitando da Dower Law Firm, a advogada vai centrar a sua prática nas áreas do direito societário, tributário e imobiliário, reabilitação urbana e urbanismo.

No seu percurso conta uma passagem pela Dower Law Firm, onde integrou o departamento de direito penal, contraordenacional, família, sucessões, imobiliário e recuperação de créditos, e pelo Grupo BC, onde foi procuradora bancária.

Catarina Isabel Gonçalves é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pós-graduada em Direito Comercial Eletrónico pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa – III Curso de Pós-Graduação em E-commerce. Atualmente, encontra-se a frequentar o Mestrado de Direito das Empresas e do Trabalho no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

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FESAP exige aumento mínimo de 208 euros para trabalhadores

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

"A Fesap decidiu apresentar um documento de propostas urgentes, muito assentes no acordo plurianual que dura até 2026”, anunciou o secretário-geral da FESAP, José Abraão.

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) apresentou esta terça-feira um conjunto de “propostas urgentes” para a negociação coletiva, reforçando a necessidade de um aumento mínimo de 208 euros para todos os trabalhadores.

“A Fesap decidiu apresentar um documento de propostas urgentes, muito assentes no acordo plurianual que dura até 2026”, anunciou o secretário-geral da FESAP, José Abraão, em conferência de imprensa, em Lisboa. Entre estas, encontra-se um “aumento mínimo” de 208 euros para todos os trabalhadores da administração pública.

Apesar de notar “abertura do Governo” para a negociação, José Abraão vincou que a FESAP não vai desistir da “melhoria permanente” e da valorização destes trabalhadores. Este aumento já estava inscrito no acordo plurianual, em vigor até 2026. Deste acordo faz ainda parte a revisão da tabela remuneratória única e a valorização geral dos salários e das carreiras.

A FESAP lembrou que, no âmbito do acordo, foram revistas ou criadas várias carreiras como as de técnico superior, assistente técnico, assistente operacional, técnico superior de orçamento e finanças ou as carreiras de informática. Contudo, em 2023, ficaram por rever as carreiras de oficiais de justiça, vigilante da natureza, polícia municipal e investigação científica.

Para este ano está prevista a revisão das carreiras de reinserção social, técnicos superiores de saúde, bem como as carreiras não revistas das inspeções. José Abraão defendeu ainda impor-se a revisão no ingresso na carreira de técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e da carreira de informática.

Soma-se a “correção de injustiças” na carreira de fiscalização municipal, a melhoria dos salários de ingresso e topo das carreiras especiais, a valorização da carreira dos bombeiros e a criação de carreiras especiais nos setores da educação, saúde, autarquias, entre outros.

“Nós fizemos um segundo acordo com a revisão do SIADAP [Sistema Integrado de gestão e Avaliação do Desempenho na administração pública] que vai entrar em vigor no dia 01 de janeiro de 2025. O compromisso prevê uma plataforma SIADAP para todos os serviços já estes anos […] e aplica-se ao ciclo avaliativo 2023-2024”, acrescentou.

O secretário-geral da FESAP classificou ainda como uma “preocupação” chegar à data de entrada em vigor do SIADAP revisto, sem “ter os serviços todos embrulhados em problemas”. Acresce a questão do acelerador de progressões, que permite aos trabalhadores de carreiras gerais ou especiais com seis pontos mudar de posição remuneratória.

No entanto, alertou que é necessário ter 18 anos, entrada até 31 de agosto e ter os dois momentos de congelamento para que possam beneficiar da progressão com seis pontos. Assim, quem entrou a partir de 01 de setembro de 2005 “seguramente está prejudicado” e a FESAP quer que as correções sejam feitas, pedindo que todos os pontos sejam contados para efeitos das progressões.

José Abraão assegurou ter encontrado “abertura e disponibilidade” por parte do Governo, em particular do Ministério das Finanças, para a negociação e diálogo social. Porém, e apesar de ressalvar que a FESAP privilegia a negociação e compromisso, “se tudo falhar” os sindicatos podem recorrer a novas formas de luta. “Quando falha a negociação todos sabemos como fazer para fazer valer as nossas posições e reivindicações”, rematou. A FESAP volta a reunir com o Governo ainda este mês.

(Notícia atualizada às 17h36 com mais informação)

 

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Presidente do INEM diz que o seu cargo “está sempre à disposição”

Luís Meira rejeitou as criticas de eventual gestão danosa, referindo que o INEM "é auditado, inspecionado e fiscalizado" e "tem as contas devidamente certificadas por uma entidade independente". 

O presidente do conselho diretivo do INEM admite que “a degradação do serviço é inegável” e que “as dificuldades do SNS refletem-se na atividade diária” do instituto. Um dia depois de o Ministério da Saúde ter confirmado que vai avançar com uma auditoria ao INEM, Luís Meira assegura ainda que não está “agarrado ao lugar” e que o seu cargo “está sempre à disposição”.

A degradação do serviço é inegável. Não vale a pena estar a dourar uma realidade que é por todos conhecida”, afirmou Luís Meira, presidente do conselho diretivo do INEM, que foi esta terça-feira ouvido na comissão de saúde no Parlamento. “Tem havido dificuldades (…) Não somos uma ilha no SNS. As dificuldades do SNS refletem-se na atividade diária do instituto e, às vezes, de forma negativa impedindo que a performance possa ser melhor”, reconheceu.

O dirigente apontou ainda que “o aumento da pressão sobre os serviços” está relacionado com as “características sociodemográficas” da população portuguesa, que “não é só mais idosa”, como o número de anos de vida saudável dos portugueses “não acompanha” a esperança média de vida.

Luís Meira referiu ainda que já teve “uma longa conversa sobre a situação do INEM” com a nova ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em que lhe transmitiu que o seu lugar estava “sempre à disposição”, tal como o fez como todos os anteriores ministros da Saúde. “Não estou agarrado ao lugar”, indicou, sublinhando que quando achar que não tem condições para continuar no cargo, que ocupa desde outubro de 2015, não será necessário ser a ministra “a dizer que está na altura” de se ir “embora”. Mas para já, “enquanto for útil para o INEM e houver confiança da tutela” não se demite.

De recordar que desde que o novo Governo tomou posse, em início de abril, já houve mexidas nas direções de vários organismos públicos como a direção executiva do SNS, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Agência para a Modernização Administrativa, a Aicep, entre outros.

A gestão de Luís Meira, que foi reconduzido para um mandato de cinco anos em agosto de 2023, tem estado sobre os holofotes mediáticos, na sequência das críticas de trabalhadores e de denúncias de atrasos no atendimento das chamadas do centro de orientação de doentes urgentes (CODU). Na segunda-feira, fonte oficial do Ministério da Saúde confirmou ao ECO que vai avançar com um pedido de auditoria administrativa e financeira ao instituto.

Há pouco mais de duas semanas, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) apelou à Assembleia da República para que investigue a gestão “danosa” do INEM. Nesta audição, o presidente refutou as acusações, destacando que o INEM “é auditado, inspecionado e fiscalizado” e “tem as contas devidamente certificadas por uma entidade independente”.

Apesar de sublinhar que o orçamento do INEM “tem vindo a subir nos últimos anos“, Luís Meira aponta que as verbas são “insuficientes para as necessidades” e a maioria das verbas são provenientes da taxa cobrada pelas seguradoras aos seus segurados e depois entregues ao instituto. Além disso, lembrou que em 2020 o organismo “teve que transferir cerca de 90 milhões de euros para garantir a aquisição de equipamentos” de combate à Covid, pelo que a “almofada financeira que existia deixou de existir” e que em 2021 o instituto foi forçado a rever o protocolo com os bombeiros e com a Cruz Vermelha Portuguesa, o que levou a que as transferências para estas entidades disparassem.

O dirigente adiantou ainda os últimos dados indicam que a “inoperacionalidade de ambulâncias por falta de recursos humanos é de 32,38%” e realça que este valor terá tendência para subir este mês, dado que junho é um mês com vários feriados e em que os cidadãos costumam marcar férias, pelo que esta circunstância “reduz trabalho o efetivo por trabalhador”.

Nesse sentido, Luís Meira alertou ainda que o INEM precisa de contratar técnicos de emergência hospitalar, médicos e enfermeiros e sugeriu ao Governo criar um regime excecional de pagamentos de horas extraordinárias para técnicos, psicólogos e outros profissionais do instituto, tal como acontece com os médicos.

Na quarta-feira, a ministra da Saúde vai ser ouvida pelos deputados na comissão parlamentar de saúde. Além deste tema do INEM, será discutida a demissão do antigo diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, que a 22 de maio disse aos deputados que a entidade deve “estar acima de questões políticas ou agendas partidárias”, embora tenha de “merecer a confiança” do Governo. Outro dos pontos da agenda é o plano de emergência do SNS, apresentado na semana passada, e que contempla um alargamento das funções do SNS24, com uma linha para grávidas ou “vouchers telefónicos” para as cirurgias.

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Distribuição de Portugal e Espanha pede maior reconhecimento do setor na Europa

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

As associações de Portugal e de Espanha lembram, antes das Europeias, que são "o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas –, gera 10% do PIB da União Europeia".

As associações de distribuição portuguesa APED e espanholas ASEDAS e ANGED apelam, a cinco dias das eleições para o Parlamento Europeu, para a necessidade de “um maior reconhecimento social e político” do setor na Europa.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Asociación Española de Distribuidores, Autoservicios y Supermercados (ASEDAS) e a Asociación Nacional de Grandes Empresas de Distribución (ANGED) “uniram-se na produção de uma manifesto luso-espanhol que identifica as prioridades do setor da distribuição que devem ser tidas em conta pelos decisores políticos na próxima legislatura europeia”, adiantam.

Em vésperas das eleições de 9 de junho, as associações de Portugal e de Espanha “deixam um apelo direto: é necessário um maior reconhecimento social e político do setor da distribuição na Europa”.

“Constituindo um dos 14 ecossistemas estratégicos definidos pela Comissão Europeia na sua proposta de reforma da política industrial europeia, o setor da distribuição está no centro da economia europeia e do bem-estar dos cidadãos deste território”, adiantam as associações signatárias, referindo que são “o elo de ligação entre fabricantes e 450 milhões de consumidores”.

Além disso, são “o maior empregador do setor privado na Europa – 26 milhões de pessoas –, gera 10% do PIB da União Europeia, com mais de 99% das cinco milhões de empresas retalhistas e grossistas na Europa a serem Pequenas e Médias Empresas (PME)”. Apesar do seu peso económico e social, o setor da distribuição “tem vindo a enfrentar vários desafios: aumento dos preços da energia e dos combustíveis, constrangimentos no transporte internacional, impactos decorrentes de conflitos armados, escassez de matérias-primas e inflação”.

E a estes fatores “junta-se um verdadeiro tsunami regulatório, com mais de 3.000 normas regulamentares em constante evolução e alteração, que aumentou consideravelmente os custos de funcionamento das empresas”, salientam. “Neste quadro, e perante a proximidade de se iniciar um novo ciclo nas instituições europeias, a APED, a ASEDAS e a ANGED apelam a um maior diálogo dos atores políticos europeus com o setor da distribuição”, salientam.

“Este setor deve ser considerado prioritário pelos representantes portugueses e espanhóis nas instituições europeias, uma vez que as questões mais estratégicas para a distribuição dependem quase exclusivamente das regras comunitárias. A defesa dos interesses deste setor deve estar em consonância com a sua importância para as duas economias e para a vida quotidiana dos cidadãos”, argumentam as associações signatárias.

Apontam “a necessidade de serem criadas novas soluções e maior flexibilidade na regulamentação laboral para responder às novas necessidades do mundo do trabalho, bem como aos novos estilos de vida e necessidades dos consumidores”.

Além disso, “o absentismo é outro dos desafios sinalizados no manifesto, que levam as associações setoriais a sugerir o desenho de mecanismos que agilizem os procedimentos necessários para que as empresas possam ultrapassar os problemas decorrentes na constituição das equipas e na procura de substitutos, ao mesmo tempo que sejam assegurados os cuidados médicos adequados aos colaboradores”.

Em termos de competitividade, as empresas do setor da distribuição “defendem uma regulamentação que garanta segurança jurídica e um ambiente empresarial estável, que assegure condições de concorrência e acesso a um mercado que permita o desenvolvimento dos seus modelos de negócio”.

O manifesto “apela a que o quadro regulamentar garanta a segurança alimentar em todas as circunstâncias, relações comerciais estáveis na cadeia, orientadas para as necessidades dos consumidores, utilização de tecnologias, como a inteligência artificial, para reforçar a segurança dos estabelecimentos comerciais, e dar confiança aos consumidores através da garantia da qualidade dos produtos e a rotulagem adequada, aliada ao combate ao desperdício alimentar” e que “a futura revisão da diretiva que regulamenta as práticas comerciais na cadeia de abastecimento alimentar e a sua aplicação a torne mais equilibrada e atenda as relações de todas as partes na cadeia de distribuição, não prejudicando a competitividade, eficiência, agilidade e flexibilidade adequadas das operações comerciais neste setor”.

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Marco de Canaveses recupera antigas escolas para criar 39 casas a preços acessíveis

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

As casas, de várias tipologias, destinar-se-ão a famílias com rendimentos reduzidos, como se prevê num regulamento aprovado pela autarquia do distrito do Porto.

A Câmara de Marco de Canaveses vai disponibilizar 39 casas a preços acessíveis, a partir da recuperação de edifícios escolares desativados e de uma antiga sede de junta, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Segundo fonte autárquica, alguns dos trabalhos já foram realizados e outros avançarão em breve, como nos antigos jardins de infância da Légua e do Outeiro, para os quais foi lançado esta terça-feira concurso público, num investimento conjunto estimado de meio milhão de euros.

As casas, de várias tipologias, destinar-se-ão a famílias com rendimentos reduzidos, como se prevê num regulamento aprovado pela autarquia do distrito do Porto. No âmbito desta estratégia, ao todo, são intervencionados 10 antigos edifícios escolares, em várias localidades, e a antiga sede da extinta Junta de Freguesia do Torrão.

“É objetivo garantir o acesso a habitação condigna a um preço adequado à situação económica do agregado”, assinala a presidente do município, Cristina Vieira. A Estratégia Local de Habitação de Marco de Canaveses aponta para um investimento global de 16 milhões de euros, até ao final de 2026, com fundos do PRR.

Além da recuperação dos edifícios escolares, está também prevista a construção de raiz de dois blocos habitacionais, na sede do concelho, com cerca de uma centena de apartamentos, a disponibilizar no regime de renda apoiada. Está ainda contemplada a recuperação de 78 casas no atual Bairro do Morteirado.

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